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IFE: nº 1.965 - 23 de janeiro de 2007
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Medidas da área Energética previstas no PAC
2 PAC na área de geração e transmissão de energia
3 PAC e o Programa Luz para Todos
4 PAC: governo cria FIP para investimento em infra-estrutura
5 Novos empreendimentos de infra-estrutura serão isentos de PIS/Cofins
6 BNDES aprova redução de custos no crédito no âmbito do PAC
7 Rondeau: medidas devem impedir aumento de até 20% na tarifa
8 Rondeau: hidrelétricas e biocombustíveis são prioridade
9 PAC tenta harmonizar procedimentos para licenciamento ambiental
10 Reservas para a exploração de potenciais hidrelétricos ficam de fora do PAC
11 Governo disponibiliza PAC para consulta
12 Nivalde de Castro, da UFRJ: pacote do governo é "sinal" para investidores
13 Nivalde de Castro: Brasil tem condições de iniciar um novo ciclo de crescimento
14 Abdib vê possibilidade de aumento de investimento e redução de gargalos
15 Governo cria comissão para estabelecer práticas de governança corporativa em estatais
16 Governo paraguaio vai insistir na revisão do Tratado de Itaipu
17 Licença garante viabilidade ambiental de LT Serra da Mesa II-Emborcação

Empresas
1 Valter Cardeal: desejo da Eletrobrás é ampliar sua participação
2 EDP divulga planos para Brasil
3 Energias do Brasil: aumento de 3,8% no consumo em 2006
4 Bandeirante Energia: queda de 1,8% nas vendas para consumidores finais em 2006
5 Escelsa: queda de 16,7% nas vendas para consumidores em 2006
6 União Energia inclui novo produto em leilão energia
7 Cotações da Eletrobrás

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 71,9%
2 Sul: nível dos reservatórios está em 62,1%
3 NE apresenta 73,3% de capacidade armazenada

4 Norte tem 43,9% da capacidade de armazenamento

Gás e Termelétricas
1 PAC na área de Petróleo e Gás Natural
2 PAC e o biocombustível
3 Petrobras vai responder por 42% do investimento do PAC
4 Gasoduto do Sul fica de fora do PAC
5 Angra 3 fica de fora do PAC

Grandes Consumidores
1 Consumo de aço poderá crescer 6% com desonerações
2 Níquel e estanho registram alta

Economia Brasileira
1 Balança comercial acumula superávit de US$ 1,65 bi em 14 dias
2 Governo crê que país pode crescer sem gerar inflação

3 Crescimento de 5% ainda gera dúvida em heterodoxos
4 Goldfajn e Schwartsman: Impacto sobre a economia pelo PAC deve ser baixo
5 IPC-S sobe 0,82%, aponta FGV
6 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Discurso de Bush vai priorizar combustíveis alternativos na matriz
2 Irã barra inspetores
3 Bolívia ganha 60% com a nacionalização
4 Teto solar valoriza ações

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Medidas da área Energética previstas no PAC

O Programa de Aceleração do Crescimento - PAC tem por finalidade garantir as bases para propiciar o crescimento da economia aos níveis propostos pelo Governo Federal. A Infra-estrutura Energética contempla investimentos totais de R$ 274,8 bilhões, para o quadriênio 2007 - 2010, distribuídos da seguinte forma: Geração de Energia Elétrica - R$ 65,9 bilhões; Transmissão de Energia Elétrica - R$ 12,5 bilhões; Petróleo e Gás Natural - R$ 179,0 bilhões; Biocombustíveis - R$ 17,4 bilhões. As prioridades são: concluir todas as usinas já concedidas, que apresentem pendências ambientais ou societárias; projetos hidrelétricos estruturantes: licitar ainda em 2007 as hidrelétricas do Rio Madeira, no Estado de Rondônia, e acelerar os estudos de implantação de outros projetos estratégicos como é o caso da usina de Belo Monte, no Pará; colocar em operação os projetos do Proinfa, como forma de diversificar a matriz energética brasileira; incentivar a produção de bioeletricidade por meio do uso do bagaço de cana, aproveitando a expansão do setor sucroalcooleiro. (MME - 22.01.2007)

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2 PAC na área de geração e transmissão de energia

Na área de Geração de Energia Elétrica é previsto pelo PAC o início de novas usinas, que acrescentarão 12.386 MW de potência ao Sistema Interligado Nacional, de modo que os R$ 65,9 bilhões investidos garantam o atendimento dos requisitos de mercado de energia elétrica do País até 2010 e de parte da expansão prevista até 2015. Na Transmissão de Energia Elétrica serão acrescentados 13.826 km de Linhas de Transmissão e Subestações associadas, avançando na integração eletro-energética do País e reforçando os sistemas já existentes. As instalações de Linhas e as Subestações previstas e em construção totalizam de R$ 12,5 bilhões. (MME - 22.01.2007)

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3 PAC e o Programa Luz para Todos

Na consecução do PAC, o MME contribui, ainda, no Eixo de Infra-estrutura Social e Urbana, com o Programa Luz para Todos, que prevê a universalização do acesso à energia elétrica, levando esse importante insumo para mais 5,2 milhões de brasileiros, que serão atendidos até 2008, cumprindo assim a meta de universalização proposta no primeiro mandato do Governo Lula. De acordo com o PAC, o Luz para Todos terá aportes de R$ 4,3 bilhões em 2007 e de R$ 4,4 bilhões entre 2008 e 2010. Do total de investimentos a serem realizados, R$ 6,4 bilhões serão oriundos de recursos federais e R$ 1,3 bilhão virão de aportes dos governos estaduais. A iniciativa privada será responsável pelo investimento de R$ 1 bilhão, ainda segundo o PAC. (MME e Agência Canal Energia - 22.01.2007)

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4 PAC: governo cria FIP para investimento em infra-estrutura

A edição extra do Diário Oficial da União desta segunda-feira, 22 de janeiro, traz publicada a medida provisória 348, que institiui o Fundo de Investimento em Participações em Infra-Estrutura, que atuará sob a forma de condomínio fechado, voltado para aplicação de recursos em infra-estrutura, no âmbito do Programa de Aceleração do Crescimento. Segundo a publicação, a medida considera a implantação de novos projetos por sociedades de propósito específico criadas para as áreas de energia, transportes e saneamento básico. De acordo com a MP 348, 95% do patrimônio do FIP-IE deverá ser aplicado em ações ou bônus de subscrição de emissão das SPEs. A FIP-IE terá prazo de duração de oito anos, no mínimo, além de ter número mínimo de dez cotistas. A MP estabelece ainda praticas de governança corporativa a serem seguidas pelas SPEs, como o estabelecimento de mandato unificado, de no máximo dois anos, para todo o conselho de administração. Outra medida provisória assinada pelo presidente envolve a criação do Fundo de Investimento do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço - FI-FGTS. Segundo a MP 349, o fundo destina-se à aplicação de recursos do FGTS para projetos de energia, transportes e saneamento. Serão aplicados inicialmente R$ 5 bilhões por parte do Fundo, segundo o ministro da Fazenda, Guido Mantega. (Agência Canal Energia - 22.01.2007)

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5 Novos empreendimentos de infra-estrutura serão isentos de PIS/Cofins

A construção de novos empreendimentos de energia elétrica, como usinas hidrelétricas e linhas de transmissão, contará com desoneração tributária a partir deste ano. Segundo o PAC, novos ativos de infra-estrutura terão isenção da cobrança de PIS/Cofins. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, destacou que a medida, entre outras previstas no plano, visa estimular o investimento privado em infra-estrutura. (Agência Canal Energia - 22.01.2007)

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6 BNDES aprova redução de custos no crédito no âmbito do PAC

Como parte do Programa de Aceleração do Crescimento - PAC, o BNDES aprovou redução de spreads básicos para os segmentos de geração, transmissão e distribuição de energia, produção e distribuição de gás, ferrovias, portos, aeroportos, rodovias, saneamento e transporte urbanos. Com essa iniciativa, os spreads básicos serão, em média, 60% inferiores aos de 2005. Trata-se da segunda queda de spreads realizada pelo BNDES nos dois últimos anos - a primeira delas no início de 2006 - com o objetivo de estimular os investimentos na economia brasileira, conforme ilustram as tabelas abaixo. O custo total dos empréstimos do BNDES é composto por TJLP mais spread básico mais spread de risco. (BNDES - 22.01.2007)

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7 Rondeau: medidas devem impedir aumento de até 20% na tarifa

O consumidor final de energia poderá ser beneficiado com algumas das medidas anunciadas pelo governo federal para acelerar o crescimento econômico. "Com a desoneração do investimento, a melhoria das condições de financiamento e a antecipação nos cronogramas de implantação de importantes usinas hidrelétricas, é claro que isso vai ser refletido no preço, feito a partir de leilões", explicou o ministro de Silas Rondeau. De acordo com o ministro, medidas como a facilitação das condições de financiamento pelo BNDES evitarão um aumento de até 20% na tarifa de energia nos próximos quatro anos. Atendendo a demandas antigas do setor privado, o BNDES aumentou de 14 para 20 anos o prazo limite de financiamentos para geração e transmissão de energia elétrica. Outra demanda antiga dos empreendedores, segundo Rondeau, era a flexibilização das garantias exigidas. A partir de agora, a exigência será de uma garantia 20% superior ao valor financiado ou ao serviço da dívida, dependendo do caso. O prazo de carência dos financiamento dobrou - de seis para 12 meses. O mínimo financiado subiu de 60% para 70% e o governo federal garantiu, ainda, isonomia de condições de financiamento para auto-produtores e produtores independentes de energia. (Agência Brasil - 22.01.2007)

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8 Rondeau: hidrelétricas e biocombustíveis são prioridade

A geração de energia elétrica a partir de recursos hídricos é prioridade do governo federal. Apesar da polêmica ambiental que envolve o licenciamento de tais projetos, o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) prevê a construção de 35 novas usinas hidrelétricas nas cinco regiões do país até 2010. Também está prevista a conclusão de 28 usinas e 54 pequenas centrais hidrelétricas que estão em fase de implantação. "Temos absoluta convicção de que a vocação energética, no que diz respeito à matriz elétrica brasileira, é hidráulica. Muitas medidas importantes que foram tomadas agirão positivamente no sentido de agregar mais energia hidráulica do que energia térmica na matriz", destacou o ministro Silas Rondeau. Além de poluente, a produção de energia por termoelétricas é mais cara que a hidráulica. Na avaliação do ministro, as medidas consolidarão o Brasil como modelo de geração de energia elétrica a partir de fontes limpas e renováveis. "Vislumbramos uma possível guinada de descarbonização da matriz elétrica", afirmou Rondeau. (Agência Brasil - 23.01.2007)


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9 PAC tenta harmonizar procedimentos para licenciamento ambiental

Uma das medidas consideradas essenciais é a regulamentação do art. 23 da Constituição Federal, proposta pelo PAC, que visa harmonizar procedimentos entre os diferentes órgãos responsáveis pelo licenciamento ambiental. "Hoje existe uma grande dúvida sobre quem licencia. A regulamentação deixa muito claras as fronteiras e fica muito mais célere eficaz o licenciamento", garante o ministro Silas Rondeau. (Agência Brasil - 23.01.2007)

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10 Reservas para a exploração de potenciais hidrelétricos ficam de fora do PAC

Um projeto importante para o setor elétrico que ficou de fora do PAC foi a criação de reservas para a exploração de potenciais hidrelétricos. Seriam áreas a serem demarcadas pelo governo, reservadas para a construção de usinas. A maior parte dessas áreas está na Amazônia, em áreas de reserva indígena ou ambiental. O projeto também enfrenta oposição da área de meio ambiente. "As discussões não foram concluídas. É preciso debater com o Meio Ambiente. A idéia é interessante e vai prosperar", disse o ministro Silas Rondeau. (Folha de São Paulo - 23.01.07)

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11 Governo disponibiliza PAC para consulta

Veja a íntegra do Programa de Aceleração do Crescimento, anunciado nesta segunda-feira, 22 de janeiro, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e detalhado pelos ministros Guido Mantega (Fazenda) e Dilma Rousseff (Casa Civil). O PAC envolve a adoção de uma série de medidas para aumentar o volume de recursos estatais e incentivar a participação privada em projetos que permitam expansão mais acentuada do Produto Interno Bruto. O programa prevê investimentos de R$ 503,9 bilhões até 2010, sendo R$ 274,8 bilhões direcionados para o setor energético. Para acessar o documento, clique aqui. (Agência Canal Energia - 22.01.2007)

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12 Nivalde de Castro, da UFRJ: pacote do governo é "sinal" para investidores

O PAC é "extremamente positivo", na avaliação do professor Nivalde de Castro, do Instituto de Economia da UFRJ, porque cria uma "sinalização" para os investidores. "Ao selecionar projetos de infra-estrutura, ele (PAC) tende a estimular novos investimentos, principalmente do setor privado que, de certa maneira, vai se apropriar dessa melhoria da infra-estrutura da economia brasileira", afirma. Até agora, diz o economista, o governo vinha apostando em uma outra linha, em virtude do momento que o país vivia em 2003. "Houve, no primeiro governo, uma preocupação muito grande no sentido de mostrar para os agentes econômicos nacionais e estrangeiros a capacidade que o governo tinha de estabilizar aqueles desequilíbrios que o Brasil vinha apresentando no comércio exterior, na inflação e na dívida externa", diz ele. "Isso foi feito com bastante competência, mas com o custo do desenvolvimento econômico." Na avaliação de Castro, o efeito colateral dessa política foi a falta de crescimento, mas, a partir do anúncio do PAC, a sinalização muda: "Fizemos o dever de casa muito bem feito, a dívida externa diminuiu, o Brasil aumentou as reservas em moeda estrangeira, o superávit da balança de pagamentos é um dos maiores da história do país. Então, dado que agora eu estou com a economia estabilizada, vou passar a priorizar o desenvolvimento econômico. O PAC sinaliza isso". (Agência Brasil - 22.01.2007)

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13 Nivalde de Castro: Brasil tem condições de iniciar um novo ciclo de crescimento

O professor Nivalde de Castro, do Instituto de Economia da UFRJ, acredita que, uma vez implementado o PAC, o Brasil tem condições de iniciar um novo ciclo de crescimento sustentado. Ele afirma que olhando principalmente para o que coube ao setor elétrico no PAC, há uma indicação clara de que o país terá ampliada sua capacidade para atender à demanda gerada por um maior crescimento da economia. Olhando os demais projetos, Castro percebe os mesmos objetivos de se criar infra-estrutura. "Sem infra-estrutura, os outros setores não conseguem crescer. Eu identificando esses projetos, identificando a fonte dos financiamentos e estabelecendo a meta de construção deles, eu sinalizo para todos os agentes econômicos que não têm capacidade de investir em infra-estrutura, porque não é a vocação deles, que podem investir porque não vai faltar energia elétrica, não vai faltar estradas, não vai faltar logística". O economista da UFRJ destaca, ainda, que o setor da construção civil tende a ter demanda crescente, o que estimula o investimento e, por sua vez, tem um efeito multiplicador de crescimento econômico. (Agência Brasil - 22.01.2007)

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14 Abdib vê possibilidade de aumento de investimento e redução de gargalos

A Associação Brasileira da Infra-estrutura e das Indústrias de Base (Abdib) considerou positivo o comprometimento do governo com o crescimento após o lançamento do PAC nesta segunda-feira, 22 de janeiro. Para a Abdib, o PAC, se implementado eficientemente, será importante para aumentar o nível de investimento na área de infra-estrutura e na economia e também diminuir os gargalos existentes. "O conjunto de obras listadas pode fazer uma diferença enorme ao desenvolvimento do país se ele realmente for implementado e levado adiante com eficiência. Vamos acompanhar e cobrar", disse Paulo Godoy, presidente da Abdib, em nota a imprensa. O executivo, contudo, afirma que as medidas anunciadas não tiram o foco da necessidade de implementar as reformas estruturantes, principalmente a tributária, e na melhoria do gasto público, condição necessária para diminuir os tributos. (Agência Canal Energia - 22.01.2007)

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15 Governo cria comissão para estabelecer práticas de governança corporativa em estatais

O governo federal decidiu estabelecer práticas mais efetivas de governança corporativa nas estatais federais com a assinatura, nesta segunda-feira, 22 de janeiro, do decreto 6.021/2007, que cria uma comissão para tratar do tema. Segundo o decreto, assinado no âmbito do Programa de Aceleração do Crescimento, será criada a Comissão Interministerial de Governança Corporativa e de Administração de Particicipações Societárias da União. A CGPAR será composta pelos ministros do Planejamento, da Fazenda e da Casa Civil e poderá contar com a participação de ministros responsáveis pela supervisão de empresas estatais, como o de Minas e Energia.Entre as atribuições da CGPAR está a fixação da remuneração de dirigentes, o número máximo de cargos em livre provimento, tratar da expectativa de retorno do capital dos investimentos com recursos da União, e a divulgação de informações nos relatórios da administração, além de demonstrativos contábeis e financeiros, no caso das empresas públicas e sociedades de capital fechado. (Agência Canal Energia - 22.01.2007)

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16 Governo paraguaio vai insistir na revisão do Tratado de Itaipu

O presidente do Paraguai, Nicanor Duarte, afirmou ontem que Brasil e Paraguai devem modificar algumas normas do tratado que rege a hidroelétrica de Itaipu, que ambos os países compartilham no rio Paraná, após o acordo para reduzir os juros pagos pelo Paraguai. "Temos que seguir avançando sobre a modificação das outras normas que regem Itaipu, e que achamos não serem justas", disse Duarte. O chefe de Estado paraguaio assinou um acordo preliminar com o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, para eliminar o fator com o qual vinha sendo reajustada a dívida da Itaipu com a Eletrobrás. O pré-acordo estabelece juros de 7,5% ao ano para a dívida de Itaipu com a estatal brasileira, de forma a eliminar o fator de ajuste que segue a inflação anual nos Estados Unidos. Duarte afirmou que a eliminação do fator de ajuste representará uma economia na dívida da hidroelétrica de US 10 bilhões, montante que, segundo o líder, equivale a "quatro vezes mais" que a dívida externa de seu país. No entanto, afirmou que se deve avançar em uma negociação mais justa para conseguir a modificação do tratado da binacional, vigente há 30 anos. (Gazeta Mercantil - 23.01.2007)

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17 Licença garante viabilidade ambiental de LT Serra da Mesa II-Emborcação

Na sexta-feira, dia 19, o presidente do Ibama assinou a Licença Prévia, que garante a viabilidade ambiental da Linha de Transmissão de 500 kV Serra da Mesa II - Luziânia - Samambaia/Luziânia - Paracatu IV - Emborcação, que corresponde ao Trecho 3 da interligação Norte-Sul III, com extensão total de 675 km. A linha de transmissão abrange os Estados de Goiás, Minas Gerais e o Distrito Federal, partindo da subestação de Serra da Mesa II/GO e interligando-a às subestações de Luziânia/GO, Samambaia/DF, Paracatu IV/MG e Emborcação/GO. A licença, que é válida por dois anos, possui 15 condicionantes específicas que deverão ser cumpridas pelo empreendedor - Serra da Mesa Transmissora de Energia LTDA (SMTE). Este deverá seguir, na íntegra, todas as diretrizes e recomendações técnicas, construtivas e ambientais aplicáveis, propostas nas Instruções de Controle Ambiental (ICA) e no Plano Ambiental de Construção (PAC), para que as metas propostas sejam plenamente alcançadas. (Ibama - 22.01.2007)

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Empresas

1 Valter Cardeal: desejo da Eletrobrás é ampliar sua participação

O novo presidente da Eletrobrás, Valter Cardeal, disse que o desejo da empresa é ampliar sua participação nos projetos de energia. A média anual de investimento da Eletrobrás nos últimos anos é de R$ 5 bilhões. Segundo Rondeau, se permanecer a regra atual, a expectativa é de que nos próximos quatro anos a empresa invista pelo menos R$ 11,5 bilhões em geração e transmissão de energia. (DCI- 23.01.07)

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2 EDP divulga planos para Brasil

Disposta a aplicar 7,6 bilhões de euros nas regiões em que já atua e em alguns novos projetos na Europa, a EDP reservou inicialmente 1,2 bilhão de euros ao Brasil, que fará a operação do país praticamente manter sua participação na geração do energia, já que subirá dos atuais 8,4% para 8,81% em 2010. Hoje, a companhia portuguesa gera 12,5 mil MW e ao fim de 2010 espera-se alcançar 17,5 mil MW. O grosso dos recursos anunciados pela EDP, 6,4 bilhões de euros, seguirá para empreendimentos de gás, de fontes renováveis na Espanha, Portugal, França e Bélgica, além da distribuição de energia. "Em fontes renováveis, vamos sair da capacidade bruta de 973 MW, segundo dados de 2005, para 4,4 mil MW em 2010, o que significará investimentos de 2,91 bilhões de euros neste período", afirmou António Mexia, presidente do grupo. Na geração no Brasil, o alvo será a construção de PCHs, cujo número vai subir de 12 para 20 empreendimentos até 2010, além de incrementar marginalmente a capacidade instalada de PCHs já existentes. O investimento também contemplará a construção de uma usina térmica. Para financiar os 1,2 bilhão de euros, a empresa usará linhas de crédito, principalmente do BNDES, e recursos próprios, na proporção de 70% de linhas de recursos terceiros e 30% de capital próprio. (Valor Econômico - 23.01.2007)

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3 Energias do Brasil: aumento de 3,8% no consumo em 2006

A Energias do Brasil registrou um crescimento de 3,8% no consumo de energia em 2006 nas áreas de concessão das três distribuidoras do grupo: Bandeirante, Enersul e Escelsa . A expansão ficou em 4,5% de outubro a dezembro do ano passado. A EDB afirma que o desempenho se deve ao crescimento do volume nas classes residencial e comercial. O volume de distribuição na classe residencial aumentou 6,2%, em 2006, e 6,8% no quatro trimestre. Em 2006, o consumo da classe comercial aumentou 7,2% em relação a 2005 e 9,5%, no quarto trimestre. O volume de energia vendido pelo grupo registrou crescimento de 102% no ano passado, assim como de 91% no quarto trimestre. Já a Enertrade registrou expansão de 5,1% no volume de energia comercializada em 2006, mas no quarto trimestre teve queda de 7,1%, na comparação com os mesmos períodos de 2005. (Agência Canal Energia - 22.01.2007)

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4 Bandeirante Energia: queda de 1,8% nas vendas para consumidores finais em 2006

O segmento industrial levou a Bandeirante Energia a registrar uma queda de 1,8% nas vendas de energia para os consumidores finais em 2006. A classe teve uma redução de 15,1% sobre o ano anterior. O segmento residencial registrou aumento de 9,9%; o comercial, de 9,1%; e o rural, de 4,8%. A empresa terminou o ano passado com aumento de 3,6% no total de energia distribuída. (Agência Canal Energia - 22.01.2007)

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5 Escelsa: queda de 16,7% nas vendas para consumidores em 2006

As vendas da Escelsa despencaram 50,3%, caindo de 2,095 milhões de MWh para 1,041 milhão de MWh. A empresa registrou queda de 16,7% no total de energia vendida aos consumidores finais. A classe rural expandiu o consumo em 17,7%. As vendas para classe residencial subiram 3,9% no ano passado. A classe comercial registrou aumento de 7,5% no consumo em 2006. (Agência Canal Energia - 22.01.2007)

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6 União Energia inclui novo produto em leilão energia

A União Energia anunciou a inclusão de mais um produto no leilão de venda de energia previsto para 24 de janeiro. A comercializadora disponibilizou 30 MW médios para os consumidores da região Nordeste. A União deu também um dia a mais para os interessados enviarem o termo de adesão e proposta. O leilão tem ainda produto para o centro de gravidade no submercado Sudeste/Centro-Oeste, também com volume de 30 MW médios. A energia é para o período de 1º janeiro a 31 de dezembro deste ano. O preço mínimo da energia está fixado em R$ 90 por MWh. O edital está disponível no site: www.uniaoenergia.com.br. (Agência Canal Energia - 22.01.2007)

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7 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 22-01-2007, o IBOVESPA fechou a 43.553,30 pontos, representando uma alta de 0,29% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 2,45 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,94% fechando a 13.810,37 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 48,85 ON e R$ 46,03 PNB, alta de 0,72% e 0,28%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 23-01-2007 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 48,50 as ações ON, baixa de 0,72% em relação ao dia anterior e R$ 45,81 as ações PNB, baixa de 0,48% em relação ao dia anterior. (Investshop - 23.01.2007)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 71,9%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 71,9%, apresentando alta de 0,7% em relação à medição do dia 20 de janeiro. A usina de Furnas atinge 76,1% de volume de capacidade. (ONS - 21.01.2007)

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2 Sul: nível dos reservatórios está em 62,1%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou alta de 0,6% no nível de armazenamento em relação à medição do dia 20 de janeiro, com 62,1% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 50,6% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 21.01.2007)

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3 NE apresenta 73,3% de capacidade armazenada

Apresentando alta de 0,7% em relação à medição do dia 20 de janeiro, o Nordeste está com 73,3% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 71,2% de volume de capacidade. (ONS - 21.01.2007)

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4 Norte tem 43,9% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 43,9% com variação de 0,8% em relação à medição do dia 20 de janeiro. A usina de Tucuruí opera com 37,1% do volume de armazenamento. (ONS - 21.01.2007)

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Gás e Termoelétricas

1 PAC na área de Petróleo e Gás Natural

Os investimentos em Petróleo e Gás Natural no PAC têm por objetivos: manter a auto-suficiência sustentada da produção de petróleo; a redução da dependência externa no atendimento à demanda interna de gás natural; e a adaptação do parque de refino para produzir derivados de melhor qualidade, minimizando as emissões de poluentes na atmosfera, bem como processando preponderantemente petróleo de produção nacional. Visando à manutenção da auto-suficiência de Petróleo, o país deverá alcançar, em 2010, a produção de 2,6 milhões de barris/dia. Serão necessários investimentos de R$ 69,9 bilhões na produção de petróleo. Nesse período, serão investidos na exploração R$ 23,5 bilhões. Na área de gás natural, as ações estarão concentradas na ampliação da oferta doméstica. Os investimentos no Plano de Antecipação na Produção de Gás Natural - PLANGÁS (R$ 25 bilhões), em projetos de produção de gás associado e na construção de 4.526 quilômetros de novos dutos de transporte (R$ 12,5 bilhões) permitirão adicionar mais 55 milhões de m3/dia à oferta atual de gás natural. Adicionalmente, a implantação de duas estações de regaseificação de GNL, no Ceará (6 milhões m3/dia), e no Rio de Janeiro (14 milhões de m3/dia) dará mais segurança ao suprimento do mercado brasileiro. No parque de refino serão investimentos R$ 22,6 bilhões em 10 refinarias existentes permitirão melhorar a qualidade, com conseqüentes ganhos ambientais, e elevar a parcela de participação do processamento de petróleo nacional pesado, em substituição ao importado. (MME - 22.01.2007)

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2 PAC e o biocombustível

O desenvolvimento e o incremento da produção de biocombustíveis (álcool e biodiesel) pelo PAC reafirmará a posição de vanguarda do país no cenário mundial. A produção de álcool deve alcançar 23,3 bilhões de litros e a de biodiesel 3,34 bilhões de litros, exigindo investimentos de mais de R$ 13,3 bilhões, no referido quadriênio. A construção de alcoolduto/poliduto, com um investimento de R$ 4,1 bilhões, partindo, de Goiás, percorrendo Minas Gerais e São Paulo, alcançando a região portuária paulista, permitindo o transporte do combustível a custo reduzido e melhorando as condições para exportação. (MME - 22.01.2007)

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3 Petrobras vai responder por 42% do investimento do PAC

Dos R$ 503,3 bilhões previstos no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), a Petrobras fará investimentos de R$ 171,7 bilhões em projetos de petróleo, gás e combustíveis renováveis - 42% do total. Em 2007, a estatal aportou mais R$ 7,5 bilhões no orçamento anual, que saltou de US$ 47,5 bilhões para US$ 55 bilhões. A estatal informou que alocará mais recursos no Plangás , especialmente na construção de duas unidades de tratamento de gás, e na construção de novos gasodutos. (Folha de São Paulo - 23.01.07)

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4 Gasoduto do Sul fica de fora do PAC

O gasoduto do Sul -projeto que envolve o governo da Venezuela e que foi tratado no último encontro do Mercosul, no Rio- também ficou de fora. Na avaliação do governo, o projeto ainda está em fase de estudos. O gasoduto ligaria os países do Sul do continente a Venezuela, com cerca de 6.000 km.Também ficou de fora a pulverização de ações da Eletrobrás, nos moldes do que foi feito com a Petrobras e a Vale do Rio Doce. Na avaliação do governo, essa idéia continua nos planos, mas terá que ser tocada em um ritmo diferente do PAC. (Folha de São Paulo - 23.01.07)

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5 Angra 3 fica de fora do PAC

A usina nuclear de Angra 3 ficou de fora do PAC. Questionado sobre por que Angra 3 não consta do plano, o ministro Silas Rondeau (Minas e Energia), respondeu: "Porque o plano só inclui o que nós vamos fazer". Depois, o ministro complementou. "É uma discussão que precisa ser feita com vários órgãos, que envolve a retomada do projeto nuclear, e essa discussão não está madura e deve ser retomada esse ano, para decidir se faz ou não faz." O investimento para construir Angra 3 é estimado em US$ 1,7 bilhão. Pelo planejamento da estatal EPE, Angra 3 começaria a gerar 1.309 MW a partir do fim de 2012. (Folha de São Paulo - 23.01.07)

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Grandes Consumidores

1 Consumo de aço poderá crescer 6% com desonerações

O consumo de aço no País poderá crescer além da estimativa inicial de 6%, por causa das desonerações e previsões de investimento do PAC. A avaliação é do vice-presidente executivo do IBS, Marco Polo Lopes.De acordo com Lopes "O consumo per capita de aço no País se mantém em 100 quilos por ano há 26 anos. Com um crescimento anual do PIB na casa dos 3%, precisaríamos de 39 anos para igualar o consumo de países como a Espanha", afirma. A redução da alíquota do IPI dos perfis de aço foi bem-vinda na opinião Lopes. (DCI - 23.01.07)

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2 Níquel e estanho registram alta

As cotações do níquel e do estanho saltaram ontem na Bolsa de Metais de Londres em virtude das preocupações com o abastecimento e os baixos estoques. O níquel rompeu o nível de US$ 37 mil a tonelada e fechou em US$ 37,295 a tonelada. Os estoques de níquel da LME caíram 126 toneladas para 5,052 tonelada ontem, baixa perto de 85% em relação aos níveis de um ano atrás. O contrato a futuros do estanho de três meses subiu cerca de 3% para perto de US$ 11,775 a tonelada em relação a sexta-feira passada, enquanto o chumbo para entrega em três meses subiu quase 4% para perto de US$ 1,645 a tonelada. Os investidores são atraídos tanto para o estanho quanto para o chumbo da LME porque oferta e demanda estão fortes, disse Bhar, com os dois metais em déficit e com chances de continuarem assim no curto prazo. Enquanto isso, os preços do alumínio subiram 1%. (Gazeta Mercantil - 23.01.2007)

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Economia Brasileira

1 Balança comercial acumula superávit de US$ 1,65 bi em 14 dias

Na terceira semana de janeiro, do dia 15 a 21, as exportações superaram as importações em US$ 678 milhões, segundo números divulgados ontem pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Nos primeiros 14 dias úteis do ano, a balança comercial brasileira já apresenta saldo de US$ 1,655 bilhão, com exportações de US$ 7,257 bilhões e importações de US$ 5,602 bilhões. O crescimento das exportações foi verificado nas três categorias de produtos, com destaque para as vendas de semimanufaturados, com alta de 45,3% (principalmente catodos de cobre, ouro em formas semimanufaturadas, açúcar em bruto e ligas de alumínio). (Gazeta Mercantil - 23.01.2007)

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2 Governo crê que país pode crescer sem gerar inflação

O Ministério da Fazenda espera que o PAC aumente em um ponto percentual a taxa de investimento, que subiria para perto de 22% do PIB neste ano. O ritmo de expansão dos investimentos seria mantido nos três anos seguintes, alcançando 25% do PIB em 2010, último ano do governo Lula. O aumento dos investimentos, crêem representantes da Fazenda, permitiria que a economia crescesse 5% ao ano já a partir de 2008 sem gerar pressões inflacionárias, em vez dos 3,5% ditados pelo atual PIB potencial. Em 2007, haveria uma transição, em que a economia se expandiria 4,5%, percentual superior à capacidade estimada pelo Banco Central (3,8%). Mas, na visão da Fazenda, não haveria pressões inflacionárias graças ao uso de capacidade que ficou ociosa nos dois últimos anos, em que o PIB cresceu abaixo do potencial. (Valor Econômico - 23.01.2007)

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3 Crescimento de 5% ainda gera dúvida em heterodoxos

O aumento da parcela do PIB destinada ao investimento público e as renúncias fiscais anunciadas por meio do PAC foram elogiados por economistas heterodoxos. No entanto, são cautelosos quanto ao crescimento na casa dos 5%. Para eles, o programa sozinho não é capaz de destravar a economia e alertam que é preciso que a taxa básica de juros, a Selic, siga em trajetória de queda. Caso contrário, será difícil crescer a taxas robustas. "Esse plano não é genérico, tem detalhamento e metas físicas e financeiras. O governo está dando a cara para bater e a sociedade poderá cobrar os compromissos assumidos no PAC", afirma Amir Khair, especialista em contas públicas. Para ele, que, assim como o governo, conta com a queda da Selic nos próximos anos, a folga orçamentária criada pelo menor gasto com juros sustentará parte das desonerações. (Valor Econômico - 23.01.2007)

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4 Goldfajn e Schwartsman: Impacto sobre a economia pelo PAC deve ser baixo

O PAC foi recebido com ceticismo por economistas ortodoxos, por não atacar o que consideram o grande entrave à expansão mais forte da economia: o aumento dos gastos públicos correntes. Sem enfrentar esse problema, avaliam, a carga tributária seguirá elevada, inibindo o investimento privado. O resultado é que o PAC não deve cumprir seu objetivo primordial - o de fazer o país a crescer a taxas mais robustas. Os 4,5% previstos pelo PAC para este ano e os 5% esperados a partir de 2008 são tidos como muito otimistas por analistas como os ex-diretores do Banco Central Ilan Goldfajn e Alexandre Schwartsman. (Valor Econômico - 23.01.2007)

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5 IPC-S sobe 0,82%, aponta FGV

O IPC-S registrou variação de 0,82%, taxa 0,01 p.p. abaixo da registrada na última divulgação, segundo dados divulgados pela FGV. Nesta apuração, a principal contribuição para o pequeno recuo registrado pelo IPC-S partiu do grupo Transportes. Entre as sete classes de despesa componentes do índice, quatro registraram decréscimos em suas taxas de variação. (InvestNews - 23.01.2007)

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6 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial abriu as operações com ligeira queda perante o fechamento de ontem, cotado a R$ 2,1360. Nas primeiras operações, a moeda oscila em torno da estabilidade e, às 9h30, avançava 0,04%, cotada a R$ 2,1360 na compra e a R$ 2,1380 na venda. Ontem, o dólar comercial terminou com alta de 0,23%, a R$ 2,1350 na compra e R$ 2,1370 na venda, na máxima do dia. O giro interbancário (D+2) somou aproximadamente US$ 1,8 bilhão, segundo informações de operadores. (Valor Online - 23.01.2007)

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Internacional

1 Discurso de Bush vai priorizar combustíveis alternativos na matriz

A Casa Branca refutou ontem a proposta de 10 das maiores empresas norte-americanas de estabelecer metas obrigatórias para a redução nas emissões de gás carbônico nos Estados Unidos, mas o porta-voz da presidência Tony Snow garantiu que em seu discurso "Estado da União", programado para a noite de hoje, o presidente George W. Bush dirá que vai promover combustíveis alternativos aos de origem fóssil. General Electric, Lehman Brothers Holdings e Duke Energy estão entre as empresas que cobraram ontem de Bush o controle nas emissões de dióxido de carbono em 30% em 15 anos. A aliança dessas companhias visa o estabelecimento de um sistema de metas e comércio para barrar o crescimento das emissões. (DCI- 23.01.07)

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2 Irã barra inspetores

Em um desafio à comunidade internacional, o Irã proibiu ontem o acesso de 38 inspetores da AIEA a suas instalações nucleares. A medida é uma resposta às sanções impostas pelo Conselho de Segurança da Organização da ONU ao país. Elas proíbem a venda de materiais que possam ser usados no programa nuclear e de mísseis, além de congelar bens de 10 empresas e cidadãos iranianos no Exterior. O parlamento iraniano aprovou uma lei que exigia a revisão da cooperação do governo com a AIEA depois que a ONU impôs as sanções ao país, por sua recusa em suspender o enriquecimento de urânio. (Zero Hora - 23.01.2007)

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3 Bolívia ganha 60% com a nacionalização

A receita do governo boliviano com o setor de hidrocarbonetos teve um aumento de 60% desde a nacionalização. O valor arrecadado pelo governo com royalties e impostos aumentou de US$ 630 milhões em 2005, o equivalente a 6,7% do PIB, para US$ 1,042 bilhão em 2006 ou 10,1% do PIB do país. "A renegociação com as empresas foi muito bem sucedida" diz o economista Mark Weisbrot, co-diretor do Centro para Pesquisa Política e Econômica, em Washington. Embora os indicadores sociais ainda não estejam disponíveis, ele diz que já dá para ver que os orçamentos desses programas aumentaram. Há pouco menos de um ano, Weisbrot já previa que as mudanças na legislação boliviana iriam aumentar a receita do governo e teriam potencial para reduzir a pobreza no país. (Diário Catarinense - 23.01.2007)

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4 Teto solar valoriza ações

As ações da Solar Integrated Technologies Inc. dispararam até 65% após a empresa ter obtido uma encomenda para construir o maior sistema de geração de energia solar de teto, num momento em que empresas como a Tesco tentam se tornar mais ambientalmente corretas. Os painéis solares cobrirão cerca de 46.400 m2 do teto do depósito do Tesco na Califórnia e produzirão 20% da energia utilizada pelas instalações. O Tesco disse que pagaria mais de 500 milhões de libras esterlinas durante o período de quatro anos para reduzir sua utilização de energia e suas emissões de gás carbônico. O Marks & Spencer Group investirá 200 milhões de libras em seu plano ambiental. (Gazeta Mercantil - 23.01.2007)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Jornalista: Juliana Lanzarini
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Bianca Reich, Guilherme Branquinho, Larissa Barbosa, Igor Briguiet e Rodrigo Fonseca.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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