l IFE: nº 1.963 - 19
de janeiro de 2007 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional Biblioteca
Virtual do SEE
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Brasil muda correção da dívida de Itaipu O governo
brasileiro concordou em atender uma reivindicação antiga do Paraguai e
mudar o indexador da dívida do país com o Brasil, contraída na época da
construção da usina hidrelétrica de Itaipu. "Será possível atender esse
pleito", assegurou o ministro da Fazenda, Guido Mantega. O Brasil apresentou
sua proposta ao Paraguai ontem, na reunião de cúpula do Mercosul, no Rio
de Janeiro. Se a resposta paraguaia for positiva, o acordo pode ser selado
nesta sexta-feira. O Brasil está disposto a retirar do indexador da dívida
o impacto da inflação americana. É uma maneira de corrigir a variação
da moeda americana, já que a dívida está em dólar. "As condições de mercado
mudaram bastante desde aquela época. As taxas de juros caíram", observou
Mantega, explicando os motivos da decisão brasileira. Para evitar que
a Eletrobrás perca recursos, já que a estatal é credora de dois terços
da dívida de Itaipu, o governo brasileiro pretende retirar esse indexador
extra da dívida da usina e transportá-lo para as contas dos consumidores.
Mas será apenas uma manobra contábil, já que na prática 98% da energia
de Itaipu, cujos preços já embutem esse custo extra, são comprados pelo
Brasil. "O efeito para o consumidor brasileiro é nulo", garantiu ao Valor
o ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau. (Valor Econômico - 19.01.2007)
2 Técnicos ainda têm dúvidas quanto à implementação do acordo bilateral Os técnicos
que acompanham a discussão sobre a dívida com o Paraguai, contraída na
época da construção de Itaipu, ainda têm dúvidas quanto à implementação
do acordo bilateral. De acordo com o Tratado de Itaipu, assinado em 1973
para permitir a construção da hidrelétrica, qualquer redução no pagamento
da dívida da empresa binacional deve ser acompanhada de uma redução também
das tarifas de energia, proporcionalmente à economia financeira feita
com os juros. O Paraguai defende que as tarifas de Itaipu sejam mantidas
tal como estão. Dessa forma, haveria um importante reforço no caixa da
binacional, com a economia gerada pela redução do serviço da dívida. Na
distribuição dos resultados, tanto o Paraguai quanto o Brasil ficariam
com mais recursos. O problema detectado pelos técnicos é que, para adotar
essa medida, o tratado precisa ser revisto. Mas isso é como "abrir uma
caixa de Pandora", nas palavras de um funcionário do governo, que teme
mudanças na gestão da usina caso haja uma revisão do acordo. Uma alternativa
apresentada pela área técnica do governo é o aumento do preço que o Brasil
paga pela energia de Itaipu - o Paraguai tem direito a 50% do total, mas
consome apenas 4%. Se essa solução for adotada, a transferência de recursos
para o país vizinho pode passar de US$ 250 milhões para US$ 350 milhões
- um reforço nada desprezível para as combalidas finanças paraguaias.
(Valor Econômico - 19.01.2007) 3 Abrace pede melhores condições de financiamento para setor elétrico Às vésperas
do anúncio do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), previsto para
segunda-feira, representantes dos maiores consumidores de energia no país
foram ao Palácio do Planalto pedir à ministra Dilma Rousseff (Casa Civil)
melhores condições de financiamento para investimentos em hidrelétricas.
Segundo estudo da Abrace (Associação Brasileira de Grandes Consumidores
Industriais de Energia e de Consumidores Livres), o custo da energia no
Brasil faz com que alguns produtos percam competitividade no mercado internacional.
Um dos representantes da associação na reunião, Erico Sommer, diretor
da Gerdau, disse que, em outras nações, principalmente nos países em desenvolvimento,
os prazos de financiamento para empreendimentos de geração de energia
chegam a 25 anos, enquanto no Brasil o prazo desses empréstimos é de 14
anos. "No fundo, esses pedidos de desoneração dos investimentos e condições
de financiamento melhores para essa parte de geração de energia afetam
todo o processo de investimento do país", disse Sommer. Segundo ele, Dilma
Rousseff concordou que a melhoria de condições para investimentos no setor
favorece o "destravamento do país". "Tomara que entre alguma coisa no
Programa de Aceleração do Crescimento", disse o presidente da Abrace,
Mário Antônio Cilento. (Folha de São Paulo - 19.01.2007) 4
Abradee entra com pedido para invalidar resolução da energia incentivada
Cerca de
90 representantes do setor elétrico (dentre funcionários de empresas como
Furnas, Eletrobrás, Coelba, Copel, Petrobras e de instituições como Cepel,
EPE e ONS) estiveram presentes ontem, dia 18, no Seminário "Os Leilões
de Linhas de Transmissão no Brasil: Passado, Presente e Futuro", promovido
pelo Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel), do Instituto de Economia
da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IE/UFRJ). O evento foi registrado
e está disponível em DVD. Interessados devem enviar e-mail para nuca@nuca.ie.ufrj.br.
Para ter acesso aos slides apresentados na palestra, clique aqui.
(GESEL-IE-UFRJ - 19.01.2007) A Stilb Consultoria e Engenharia realiza, entre os dias 26 de fevereiro e 2 de março, o Seminário de Estrutura Tarifária. O curso, que acontece em Belo Horizonte, abordará assuntos como teoria marginalista, cálculo dos custos de expansão das redes, cálculo dos custos de uso do sistema de distribuição e construção das modalidades tarifárias. (Agência Canal Energia - 18.01.2007) O programa de mestrado do Departamento de Engenharia Mecânica da PUC-Rio conta, a partir deste ano, conta com a chancela do Instituto de Energia da Universidade (Iepuc), no âmbito da área de concentração em Petróleo e Energia. Outras informações podem se adquiridas pelo telefone (21) 3527-1164 ou pelo email MScenergia@mec.puc-rio.br. (Agência Canal Energia - 18.01.2007)
Empresas 1 Tractebel conclui venda de 750 mil t de CERs O presidente
da Tractebel Energia, Manoel Zaroni Torres, efetivou contrato com o Prototype
Carbon Fund (PCF), fundo de investimento administrado pelo Banco Mundial,
para a de venda de 750 mil toneladas de créditos de carbono, ou de Redução
Certificada de Emissões (CERs). A negociação com o Prototype Carbon Fund
prevê a venda de créditos de carbono parcelada em sete anos. Serão 88
mil toneladas entregues por ano até 2013 e 134 mil toneladas no último
ano. (Gazeta Mercantil - 19.01.2007) 2 Brasil Energia aliena 6.286.000 Units de emissão da Equatorial Energia A Brasil Energia informou que alienou 6.286.000 Units de emissão da Equatorial Energia, o que representa 6,12% do capital votante e 9,59% do capital total da empresa. A acionista controladora direta passou a deter 61.032.006 ações, o que significa 55,95% do capital votante e 31,03% do capital total da Equatorial. O objetivo da operação foi diminuir a participação societária. (Agência Canal Energia - 18.01.2007) No pregão
do dia 18-01-2007, o IBOVESPA fechou a 42.477,92 pontos, representando
uma baixa de 0,60% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$
3,24 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização
de 0,63% fechando a 13.452,06 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o
seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 47,04 ON e R$ 44,55 PNB,
alta de 0,19% e baixa de 0,27%, respectivamente, em relação ao fechamento
do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 19-01-2007 as ações da
Eletrobrás foram cotadas a R$ 47,00 as ações ON, baixa de 0,09% em relação
ao dia anterior e R$ 44,50 as ações PNB, baixa de 0,11% em relação ao
dia anterior. (Investshop - 19.01.2007) 4
Curtas
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Capacidade satisfatória dos reservatórios brasileiros Os reservatórios
dos maiores subsistemas brasileiros fecharam 2006 com níveis satisfatórios,
segundo análise da Tendências Consultoria. Dados do ONS mostram que, com
exceção do Norte, as capacidades ultrapassam 60%. (Folha de São Paulo
- 19.01.2007) 2 Expansão da geração em 2006 totaliza 3.935,5 MW A capacidade instalada de geração no país, em 2006, teve um acréscimo de 3.935,5 megawatts procedentes de empreendimentos hidrelétricos, termelétricos, eólicos e PCHs que entraram em operação no decorrer do ano passado. O acréscimo na matriz energética brasileira em 2006 é proveniente de 62 empreendimentos: 11 hidrelétricas, 28 termelétricas, 18 PCHs, 5 eólicas. (Aneel - 18.01.2007)
Gás e Termoelétricas 1 Transpetro inaugura hoje um centro de reparo de oleodutos A Petrobras Transporte(Transpetro) inaugura hoje um centro especializado em reparo e manutenção dos oleodutos, polidutos e gasodutos operados pela empresa no Brasil. O Centro Nacional de Reparos de Dutos da Petrobras (Creduto) funcionará ainda como local de pesquisa e desenvolvimento de novas soluções, além de promover a capacitação de mão-de-obra e ficará dentro do Terminal de Guarulhos (SP), em uma área de 400 m². A Petrobras investiu aproximadamente de R$ 10 milhões na instalação do centro. (DCI - 19.01.07) 2 Petrobras e PDVSA anunciam novos acordos Os presidentes
da Petrobras, José Sérgio Gabrielli de Azevedo, e da PDVSA, Rafael Ramirez,
assinaram ontem uma Carta de Intenções consolidando os pontos acordados
em reuniões anteriores. O documento assinado se refere a projetos que
vêm sendo desenvolvidos pela Petrobras e PDVSA. A Petrobras estuda investimentos
em projetos para a produção de gás em águas territoriais venezuelanas,
e em petróleo em cinco campos maduros operados pela PDVSA. (DCI - 19.01.07)
3 Petrobras e PDVSA anunciam parceria para construção do Gasoduto do Sul A Petrobras
e a PDVSA anunciaram detalhes de quatro parcerias entre as duas estatais,
incluindo estudos para construção de um gigantesco Grande Gasoduto do
Sul, com 5 mil Km de extensão e que trará gás do campo de Mariscal Sucre
desde Güiria, no norte da Venezuela, até o Brasil. O primeiro trecho do
duto levará 50 milhões de m3 de gás venezuelano até o porto de Suape,
em Pernambuco, tendo ainda ramificações para algumas capitais do Nordeste
e do Norte do Brasil, atravessando a Amazônia. Segundo o presidente da
Petrobras até dezembro de 2007 será realizado o estudo conceitual do projeto
do gasoduto, que inclui o traçado, o mercado e o modelo de negócios. O
projeto inicial foi orçado preliminarmente em US$ 23 bilhões pela Petrobras.
O Grande Gasoduto do Sul foi objeto de uma declaração conjunta assinada
pelos presidentes do Brasil, Luís Inácio Lula da Silva, e da Venezuela,
Hugo Chávez, dia 18, no primeiro dia da Cúpula de Chefes de Estado do
Mercosul. Na declaração, os dois presidentes disseram que a obra "constitui
um compromisso estratégico entre Venezuela e Brasil". (Valor Econômico
- 19.01.2007) 4 Etanol será o destaque no comércio bilateral A Fiesp
reafirmou ontem a estratégia de dar prioridade às relações bilaterais
com os Estados Unidos, com destaque especial ao etanol. "Há uma grande
convergência entre Brasil e Estados Unidos em assuntos fundamentais para
a região e até mesmo para o mundo, como por exemplo o biocombustível",
disse o futuro embaixador do Brasil, Antônio Aguiar Patriota, cuja percepção
é a de que o biocombustível seja hoje um tema mais atualizado entre os
dois países do que a Alca. O diretor do Departamento de Relações Internacionais
da Fiesp, Roberto da Fonseca, complementou: "Não há dúvida de que o etanol
ocupa um lugar de destaque no pedestal, talvez até o primeiro lugar como
assunto setorial. Tanto que se houver um acordo estratégico entre o Brasil
e os Estados Unidos no nível governamental e também do setor privado,
será sobre bioenergia". Giannetti disse que em breve será anunciado o
Plano da Fiesp para os EUA em 2007. (Gazeta Mercantil - 19.01.2007) 5 Petrobras deverá investir US$ 2 bi na Venezuela A Petrobras estuda a possibilidade de investir perto de US$ 2 bilhões em uma joint venture para perfurar as jazidas marinhas de gás natural Mariscal Sucre, da Venezuela, disse Nestor Cervero, diretor de operações internacionais da estatal. A empresa, segundo ele, está negociando a compra de uma participação de 35% no projeto com PDVSA. As jazidas têm reservas de cerca de 1.32 bilhão de metros cúbicos, suficientes para abastecer o Brasil por 22 anos. O projeto, que compreende uma usina de liquefação de gás para exportação, pode ajudar a Petrobras a reduzir sua dependência da Bolívia, fonte da metade do abastecimento de gás do país. A Venezuela necessita da tecnologia da estatal brasileira para perfurar as reservas em águas profundas e compensar o declínio da produção em terra. (Gazeta Mercantil - 19.01.2007) 6 Aneel libera para teste segunda unidade da termelétrica Bunge Araxá A Aneel liberou para teste a segunda unidade geradora, de 11,5 MW de potência, da termelétrica Bunge Araxá, totalizando 23 MW de capacidade instalada final. Segundo o despacho nº 82 publicado no Diário Oficial da União desta quinta-feira, 18 de janeiro, a usina está localizada no município de Araxá, no estado de Minas Gerais. A térmica é de propriedade da empresa Bunge Fertilizantes. A concessionária terá 60 dias após a conclusão da operação em teste para enviar relatório final de testes e ensaios à Aneel. (Agência Canal Energia - 18.01.2007) 7 Tractebel Energia firma segundo contrato de venda de créditos de carbono A Tractebel Energia firmou o segundo contrato de venda de créditos de carbono. A negociação foi feita com o Prototype Carbon Fund (PCF), fundo de investimento administrado pelo Banco Mundial, e envolve a venda de mais de 750 mil toneladas de Redução Certificada de Emissões (CERs). O valor do contrato é de US$ 7,5 milhões. Serão 88 mil toneladas entregues por ano até 2013 e 134 mil em 2014. (Agência Canal Energia - 18.01.2007)
Grandes Consumidores 1 Química prevê vendas maiores com queda do petróleo A queda
do preço do petróleo pode voltar a impulsionar os negócios da Deten Química,
empresa que fabrica o alquibenzeno linear (LAB). "O mercado de detergentes
cresce 6% ao ano, mas o consumo de LAB não tem variação nos últimos anos",
diz o diretor-geral da companhia, Irundi Edelweiss. A companhia, que tem
fábrica no pólo petroquímico de Camaçari (BA) é a maior fabricante do
insumo na América Latina. Antes da elevação do preço da matéria-prima
básica (petróleo), afirma Edelweiss, a composição dos melhores detergentes
chegou a ter 20% de LAB, fatia que atualmente ronda os 16%. Cotação do
petróleo mais barata pode tornar as vendas mais fortes, mas não necessariamente
elevar a receita. "A projeção é de que o faturamento deste ano seja semelhante
ao de 2006", diz Edelweiss. (Valor Econômico - 19.01.2007) 2 Gerdau Açominas tem plano para dobrar produção de perfil estrutural A Gerdau
Açominas planeja investir US$ 70 milhões na duplicação da capacidade do
laminador de perfis estruturais instalado no complexo industrial de Ouro
Branco (MG). A unidade é a única no grupo Gerdau que produz perfis - a
capacidade atual é de 450 mil toneladas anuais. Parte da nova produção
será destinada ao mercado externo, afirmou ao Valor Luiz André Rico Vicente,
vice-presidente executivo do grupo. A Açominas deverá encerrar neste ano
um processo de expansão que elevará sua capacidade de produção de 3 milhões
para 4,5 milhões de toneladas. A empresa também está estudando uma nova
fase de ampliação, que elevará sua capacidade produtiva para 6,5 milhões
de toneladas. (Valor Econômico - 19.01.2007)
Economia Brasileira 1 Bancos prevêem redução de 0,5 ponto na taxa básico Opinião difere da pesquisa semanal do BC, que aponta redução menor do juro básico. A opinião predominante dos economistas, apontando para um corte de 0,5 ponto da taxa básica, tem suporte no movimento recente e declinante dos contratos de juros futuros, inclusive dos vencimentos mais curtos, o que voltou a acontecer ontem na Bolsa de Mercadorias & Futuros. (Gazeta Mercantil- 19.01.2007) 2 Programa prevê R$ 10,4 bi para urbanização O PAC vai prever a aplicação de R$ 10,4 bilhões, nos próximos quatro anos, para a urbanização de favelas. A meta é melhorar as condições de moradia de 861 mil famílias moradoras, sobretudo, na periferia das capitais e outras cidades de regiões metropolitanas. (Gazeta Mercantil - 19.01.2007) 3
Receita fiscal bate novo recorde: R$ 392,5 bi 4 Dividendos da Petrobrás influenciam no IR O IR retido
na fonte nas remessas ao exterior também cresceu em 2006 por causa de
remessas de alto valor feitas em setembro e pelo pagamento que a Petrobrás
fez a seus acionistas fora do país em outubro. A empresa também influenciou
no crescimento de 12% no pagamento de royalties, que somou R$ 20,556 bilhões
no ano passado. (Folha de São Paulo - 19.01.2007) O dólar
comercial iniciou as operações valorizado perante o encerramento de ontem,
a R$ 2,1380. Às 10h01, porém, a moeda recuava 0,04%, saindo a R$ 2,1330
na compra e a R$ 2,1350 na venda. Na última jornada, o dólar comercial
subiu 0,04%, a R$ 2,1340 na compra e R$ 2,1360 na venda. (Valor Online
- 19.01.2007)
Internacional 1 PDVSA e Enarsa irão operar a argentina Rhasa As companhias
estatais da Venezuela, PDVSA, e da Argentina, Enarsa, assinaram um acordo
para operar, conjuntamente, a petrolífera argentina Rhasa, com uma opção
de comprá-la no futuro. As duas petrolíferas latino-americanas vão pagar
um aluguel mensal de US$ 1,3 milhão até janeiro do ano próximo ano, quando
terão a possibilidade de comprar os ativos de Rhasa, avaliados atualmente
em US$ 31,3 milhões. O acordo foi assinado na última quarta-feira pelos
ministros de Planejamento da Argentina, Julio De Vido, e de Energia da
Venezuela, Rafael Ramírez. "A intenção é que esta sinergia sirva para
fazer crescer a companhia, melhorando seus lucros e criando novos pontos
de venda", afirmou à Telam, logo pós a assinatura da parceria, o ministro
argentino. (DCI- 19.01.2007) 2 UE e China podem agir em conjunto contra as mudanças climáticas A comissária
européia de Relações Exteriores, Benita Ferrero-Waldner, concluiu ontem
uma visita à China na qual o gigante asiático e a União Européia (UE)
abriram o caminho de uma cooperação mais profunda, incluindo o compromisso
de Pequim para combater a mudança climática. "Ambos somos grandes consumidores
de energia e temos muito a ganhar em eficiência energética. Por isso,
a mudança climática será um dos setores mais importantes que devemos abordar
juntos", disse a comissária. Quando forem encerradas as negociações, os
tradicionais parceiros comerciais se tornarão parceiros estratégicos,
categoria que Pequim já concede em suas relações com alguns países. Segundo
disse na quarta-feira o ministro dos Assuntos Exteriores da China, Li
Zhaoxing, a nova cooperação China-UE "deve promover o conhecimento mútuo
e obter resultados positivos para ambos". (Gazeta Mercantil - 19.01.2007)
3 Índia confirma viabilidade de novos campos A estatal indiana Oil and Natural Gas Corp. (ONGC) informou que o gás natural encontrado na costa ao leste da Índia é comercialmente viável. "Vamos esperar para anunciar (a descoberta do gás) porque nós temos que cumprir as normas de governança corporativa", informou o presidente da petrolífera. Segundo o presidente, a ONGC ofereceu participações nos campos de águas profundas situados na bacia de Krishna Gofovari para a Petrobras, a italiana ENI, a norueguesa Norsk Hydro e a malaia Petronas . "Empresas ocidentais não estão aqui apenas por caridade, vamos oferecer a elas ativos". No último mês, a ONGC informou que suas reservas de gás na bacia de Krishna Gogavari podem exceder as expectativas de 21 a 22 trilhões de pés cúbicos, mas o números finais dependem de novas perfurações. A estatal encontrou uma zona de gás de 28 a 30 metros a uma profundidade de 5.400 metros. (Reuters - 19.01.2007) 4
Chilenos tiram gravata para poupar energia 5 Deten Exxon poderá considerar produção de etanol A gigante
petrolífera Exxon Mobil Corp., apesar de duvidar da viabilidade econômica
do etanol, anunciou que poderá considerar a produção do biocombustível
sob condições adequadas. A maior empresa do mundo do setor expressou dúvidas
quanto à viabilidade econômica do etanol. McGill, vice-presidente sênior,
disse que uma mudança como esta a favor do etanol como combustível talvez
sequer seja, neste momento, possível. "Atualmente não existe tecnologia
ou terra para chegar a este ponto. (Mas) 2030 é longo caminho a ser percorrido"
"Minha expectativa é de que estaremos envolvidos. E, se não estivermos,
será devido à necessidade de intervenções suficientes para tornar o combustível
viável", ele disse. (Jornal Commercio - 19.01.2007)
Biblioteca Virtual do SEE 1 SARNEY, José. "Um segredo energético". Folha de São Paulo. São Paulo, 19 de janeiro de 2007. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui.
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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