l IFE: nº 1.962 - 18
de janeiro de 2007 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Tarifa Social: 31 de janeiro é o último dia para entregar declaração Os consumidores
da faixa de 80 a 220 kWh/mês que quiserem ser classificados como baixa
renda têm até 31 de janeiro para entregar às distribuidoras declaração
informando que se encaixam nos critérios socioeconômicos exigidos para
manutenção ou concessão dos benefícios da tarifa social. Em uma segunda
etapa, eles terão até 28 de fevereiro para comprovar a inscrição no programa
Bolsa Família do governo federal. A Aneel estima que o país tenha 18 milhões
de consumidores de baixa renda beneficiadas pela redução na tarifa, dos
quais 4 milhões estão na faixa de 80 a 220 kWh. Os outros 14 milhões consomem
até 80 kWh e têm o benefício automaticamente, sem necessidade de inscrição
em programas de renda mínima. O prazo de inclusão dos consumidores de
baixa renda na tarifa social vêm sendo prorrogado desde a edição da lei
10.438 em 2002. Mas a Aneel explica que, mesmo com o encerramento dos
prazos, os consumidores poderão continuar se inscrevendo normalmente para
receber o benefício. A inclusão no programa Bolsa Família permite requerer
a adesão a tarifa de baixa renda. (Agência Canal Energia - 17.01.2007)
2 Aneel libera para teste terceira unidade da PCH Primavera A Agência
Nacional de Energia Elétrica liberou para teste a terceira unidade geradora,
de 4.550 kW de potência, da PCH Primavera. Segundo o despacho nº 82 do
Diário Oficial da União, divulgado nesta quarta-feira, 17 de janeiro,
a usina está localizada entre os municípios de Pimenta Bueno e Primavera
de Rondônia, no estado de Rondônia. A unidade é de propriedade da empresa
Eletro-Primavera. A concessionária terá 60 dias após a conclusão da operação
em teste para enviar relatório final de testes e ensaios à Aneel. (Agência
Canal Energia - 17.01.2007) 3 Abrace tem novo encontro com governo na luta para reduzir encargos Empresários
da Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia
e Consumidores Livres (Abrace), que representam o projeto Energia Competitiva,
se reunirão com a chefe da Casa Civil, ministra Dilma Roussef, nesta quinta-feira,
18 de janeiro. Os executivos apresentarão estudos sobre a perda da competitividade
da indústria brasileira por causa do aumento das tarifas do setor elétrico,
da elevada carga tributária, da oneração dos investimentos na construção
de usinas e de entraves ambientais. A reunião é resultado do encontro
realizado na semana passada com o ministro das Minas e Energia, Silas
Rondeau, que recebeu empresários de vários segmentos industriais para
discutir a necessidade de investimentos no setor hídrico e a redução de
encargos no setor elétrico. Durante o encontro, foi formado um grupo de
trabalho composto por técnicos do ministério e da Abrace para estudar
as propostas apresentadas ao ministro. (Agência Canal Energia - 17.01.2007)
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Fiesp promove seminário para debater oferta de energia
Empresas 1 Furnas abre vertedouro de hidrelétricas Furnas abriu
o vertedouro da hidrelétrica de Porto Colômbia com uma vazão de 400 metros
cúbicos por segundo. O reservatório está com um volume útil de 81,75%.
A usina foi afetada pela cheia do Rio Grande provocada pelas chuvas que
atingem São Paulo e Minas Gerais. A usina de Marimbondo, também no Rio
Grande, abriu as comportas com uma vazão de mil m³/s, ao atingir 85% de
volume útil. (Agência Canal Energia - 17.01.2007) 2 Cemat: 14 mil clientes poderão perder o desconto A Cemat alertou nesta semana que cerca de 14 mil clientes que se declararam de baixa renda poderão perder o desconto na conta de luz porque ainda não apresentaram o número de inscrição no cadastro único dos programas sociais do governo federal. A distribuidora matogrossense tem 144.418 famílias, ou 22% do total, classificadas como de baixa renda. Do total, 51 mil consomem entre 80 e 220 kWh, dos quais 72% já apresentaram o número de inscrição. (Agência Canal Energia - 17.01.2007) 3 Filial argentina da Petrobras compra 9,19% de hidrelétrica A Petrobras
Energia, filial argentina da estatal brasileira, anunciou comprou 9,19%
da Hidroneuquén, que controla uma das maiores geradores de energia hidrelétrica
da Argentina, por 15 milhões de dólares. A Hidroneuquén tem 59% da usina
hidrelétrica Piedra de Aguila. A Petrobras Energia informou em comunicado
que comprou as ações de um consórcio formado por Merril Lynch, Pierce,
Fenner & Smith Inc e Sociedad Argentina de Energía. A empresa também informou
que a operação "determina uma utilidade contábil aproximada de 9,7 milhões
de dólares". A Petrobras Energia é o único ativo da Petrobras Energia
Participaciones, filial da Petrobras, e controla de Buenos Aires operações
na Argentina, Bolívia, Colômbia, Equador, Peru e Venezuela. (Reuters -
18.01.2007) 4
Cotações da Eletrobrás A direção
da Cteep passou por mudanças com a entrada de Pio Adolfo Barcena Villareal
como diretor administrativo. O executivo entra no lugar de Gérson Amauri
Fontoura da Silva Kozma. Villareal cumprirá o resto do mandato de seu
antecessor até 14 de fevereiro de 2008. O executivo colombiano assumiu
na reunião ordinária da diretoria realizada no dia 9 de janeiro. (Agência
Canal Energia - 17.01.2007)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 ONS e EPE prevêem aumento de 5,2% na demanda do SIN em 2007 O ONS e
a EPE concluíram as projeções de carga para o período de 2007-2011. As
projeções indicam para o ano de 2007, crescimentos de 5,2% no Sistema
Interligado Nacional, de 5,4% no subsistema Sudeste/Centro-Oeste, 5,0%
no Sul, 5,7% no Nordeste e 2,7% no Norte. A taxa de crescimento do PIB
para o período, considerada nos estudos que subsidiaram as projeções,
foi de 4% ao ano. Em 2006, a carga de energia elétrica do SIN apresentou
um crescimento anual de 3,9%, quando comparada com a carga média verificada
em 2005. Foram 47.473 MW médios no ano passado, contra 45.709 MW médios
no ano anterior. (Agência Canal Energia - 17.01.2007) 2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 67,6% O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 67,6%, apresentando alta de 1% em relação à medição do dia 15 de janeiro. A usina de Furnas atinge 67,3% de volume de capacidade. (ONS - 16.01.2007) 3 Sul: nível dos reservatórios está em 61,3% O nível
de armazenamento na região Sul não apresentou alteração significativa
no nível de armazenamento em relação à medição do dia 15 de janeiro, com
61,3% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 54,9%
de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 16.01.2007) 4 NE apresenta 70,2% de capacidade armazenada Apresentando
alta de 0,7% em relação à medição do dia 15 de janeiro, o Nordeste está
com 70,2% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 67,3% de volume de capacidade. (ONS - 16.01.2007) 5 Norte tem 40,8% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 40,8% apresentou alta de 0.4%
em relação à medição do dia 15 de janeiro. A usina de Tucuruí opera com
33,3% do volume de armazenamento. (ONS - 16.01.2007)
Gás e Termoelétricas 1 Gasoduto do Sul é tema de reunião O ministro de Energia e Petróleo da Venezuela, Rafael Ramírez, chegou ao Rio para uma reunião na Petrobrás, na qual tratou das operações entre a estatal brasileira e a PDVSA. Dia 18, os responsáveis pelo setor de energia dos países do Mercosul discutem a integração energética. Ramírez se reuniu com o presidente da estatal, José Sérgio Gabrielli, e técnicos da empresa. As companhias negociam parceria de exploração e produção de petróleo e gás na Venezuela, principalmente na Bacia do Orinoco e no projeto chamado Mariscal Sucre, e em Pernambuco. O ministro venezuelano discute de forma mais ampla a integração energética da América do Sul com os ministros dos Hidrocarbonetos da Bolívia, Carlos Villegas, e do Planejamento da Argentina, Julio De Vido. (O Estado de São Paulo - 18.01.2007) 2 Cai a produção de gás natural A produção
de gás natural no país teve queda de 4,92% em novembro do ano passado,
em comparação com o mês anterior, aponta levantamento da ANP. Segundo
a autarquia, a produção em campos nacionais no penúltimo mês de 2006 teve
média diária de 48,248 milhões de m3, enquanto que em outubro chegou a
50,743 milhões de m3/dia. Em comparação com mês correspondente em 2005,
quando a média foi de 49,888 milhões de m3, nota-se que a produção de
gás natural em novembro de 2006 apresentou declínio de 3,2% . Na média
de janeiro a novembro de 2006, a produção diária de gás natural apresentou-se
estável em relação ao ano anterior. Ainda de acordo com a ANP, o volume
queimado de gás natural em novembro ficou em 4,242 milhões de m3/dia,
redução de 18,8% em relação aos 5,23 milhões verificados em outubro. No
comparativo ao mês de novembro de 2005, a queima de gás natural apresentou
redução significativa. No penúltimo mês de 2005, a queima de gás chegou
a 7,312 milhões de metros cúbicos, 42% acima do volume verificado em novembro
do ano seguinte. A expectativa é de que a produção doméstica de gás natural
seja ampliada com a entrada em produção do Campo de Manati. (Jornal do
Commercio - 18.01.2007) 3 Hbio será processado em quatro refinarias este ano - A Petrobras
iniciará a produção comercial de diesel por meio do processo Hbio em pelo
menos quatro de suas refinarias até o fim do ano. A tecnologia prevê a
introdução de óleo vegetal durante o refino do diesel e resulta num produto
com teor "bem menor" de enxofre, segundo Nilo Carvalho Vieira Filho, gerente-executivo
da estatal. A Petrobras espera usar por ano de 200 milhões a 225 milhões
de litros de óleos vegetais, principalmente de soja, para produzir o diesel
por meio do processo Hbio. O conteúdo mais reduzido de enxofre representa
um benefício ambiental, mas a produção será vendida como diesel regular,
disse Carvalho, acrescentando que a companhia não espera preços mais altos
pelo produto. Por sua vez, é possível, segundo ele, que a tecnologia venha
a possibilitar redução de custos em futuras refinarias. Atualmente, o
óleo de soja é o único usado como matéria-prima no processo devido à ampla
disponibilidade, mas outros óleos estão sendo analisados. (Gazeta Mercantil
- 18.01.2007)
Grandes Consumidores 1 Vale ganha tempo em nova mina de níquel O bom andamento
das obras para a implementação da mina de Onça Puma poderá levar a Vale
a antecipar em até dois meses o início das operações do projeto. A mineradora
já deu início à contratação de empresas nacionais para o Projeto Onça
Puma.. O investimento total será de US$ 1,437 bilhão e vai gerar 4.455
empregos diretos na fase inicial. Nesta primeira fase do projeto a empresa
desembolsará R$ 464,4 milhões por serviços que serão prestados por cinco
companhias. "O projeto tem importante diferencial, que é a produção de
ferro-níquel. Essa matéria-prima que não é produzida pela Inco", disse
Lancaster, diretor executivo da Área de Não-ferrosos da Vale. "A tecnologia
que será utilizada em Onça Puma já é aplicada aqui no Brasil e, portanto,
não teremos problemas quanto a isto", disse ele, acrescentando que não
teve início o intercâmbio de expertise com os canadenses da Inco. A produção
de Onça Puma será exportada principalmente para a Ásia, mas parte será
absorvida pelo mercado local. (Jornal do Commercio - 18.01.2007) 2 Suframa planeja pólo gasoquímico A Suframa
planeja um pólo gasoquímico para a região que vai receber investimentos
de US$ 1,1 bilhão e gerar receita de US$ 2 bilhões, com cerca de 40 mil
vagas indiretas abertas. A idéia é aproveitar o gás produzido pela Petrobras
em Urucu, que chegará à capital com a conclusão do gasoduto Coari-Manaus.
Segundo o coordenador de estudos econômicos da Suframa, José Machado,
o pólo pode gerar até oito mil empregos diretos. (DCI - 18.01.07)
Economia Brasileira 1 Dívida interna cresce, mas mantém-se a baixo do esperado No ano passado, a dívida interna do Brasil cresceu 11,64% e deixou a casa do bilhão de reais, fechando em R$ 1,093 trilhão. Mesmo com a expansão nominal, o resultado ficou abaixo do intervalo fixado no Plano Anual de Financiamento (PAF) de 2006: entre R$ 1,13 trilhão e R$ 1,20 trilhão. Na composição da dívida, a parcela que acompanha a taxa básica da economia, a Selic, também terminou abaixo do piso previsto. Já o prazo médio de vencimento dos títulos subiu pela primeira vez desde 2001. O governo comemora os resultados como indicadores da melhora do perfil da dívida brasileira. No primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o débito aumentou R$ 470 bilhões. O crescimento nominal de 75% foi minimizado pelo coordenador-geral da dívida, Ronnie Tavares. Ele disse que o dado mais adequado para avaliar a gestão é a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB. Tal indicador caiu cinco pontos percentuais em quatro anos, passando de 55,5% em dezembro de 2002 para cerca de 50% em dezembro de 2006. (Gazeta Mercantil - 18.01.2007) 2 Aumenta prazo para pagamento de impostos Para atender a uma antiga demanda do setor produtivo, o governo deverá ampliar em 15 dias o prazo para que as empresas recolham impostos. O setor produtivo alega que o pagamento dos impostos coincide com o de pessoal. As empresas acabam tendo que comprometer o capital de giro para acertas as contas com o leão da Receita Federal. A medida fará parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) a ser anunciado na próxima segunda-feira. Além disso, as empreiteiras que investirem em projetos prioritários terão a devolução do PIS e da Cofins. O consumidor final também será beneficiado com o pacote de desoneração de impostos que pode chegar a R$ 8 bilhões. No caso da compra de computadores, por exemplo, o governo deverá ampliar de R$ 2,4 mil para R$ 4 mil o limite para a desoneração de impostos. Dessa forma, os computadores deverão chegar mais baratos ao consumidor final. Na reta final do anúncio do PAC, a área técnica do governo corre contra o tempo para finalizar as medidas provisórias e projetos de lei que serão enviados ao Congresso. (Gazeta Mercantil - 18.01.2007) 3
Risco-Brasil cai para 185 pontos, nova mínima histórica O dólar
comercial iniciou as operações com estabilidade frente ao encerramento
da última jornada, a R$ 2,1350. Perto das 10 horas, a moeda estava inalterada,
saindo a R$ 2,1330 na compra e a R$ 2,1350 na venda. Na sessão passada,
o dólar comercial caiu 0,28%, a R$ 2,1330 na compra e R$ 2,1350 na venda.
(Valor Online - 18.01.2007)
Internacional 1 Investidor americano aposta na expansão do etanol e energia solar Vinod Khosla,
maior investidor do Vale do Silício em energias alternativas, prevê um
rápido crescimento da produção de etanol de celulose e da geração de energia
solar, enquanto o carvão perderia espaço como matriz energética. O lendário
investidor por trás de empresas de alta tecnologia como Sun Microsystems
e Juniper Networks disse que as energias renováveis oferecem o mesmo horizonte
de investimentos, de quatro a seis anos, normalmente dado a novas empresas
do setor de informática. "Eu diria que o risco técnico nos biocombustíveis
não é diferente do dos semicondutores, e o risco do mercado é algo similar",
disse Khosla. Na frente política, ele diz que o governo Bush compartilha
com a oposição democrata o desejo de ampliar o uso de energias renováveis
para reduzir a dependência em relação ao petróleo. Além disso, a Suprema
Corte pode classificar o dióxido de carbono como substância poluente,
o que deve provocar mudanças no marco regulador de modo a incentivar o
uso do álcool. (Gazeta Mercantil - 18.01.2007)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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