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IFE: nº 1.962 - 18 de janeiro de 2007
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ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Tarifa Social: 31 de janeiro é o último dia para entregar declaração
2 Aneel libera para teste terceira unidade da PCH Primavera
3 Abrace tem novo encontro com governo na luta para reduzir encargos
4 Fiesp promove seminário para debater oferta de energia

Empresas
1 Furnas abre vertedouro de hidrelétricas
2 Cemat: 14 mil clientes poderão perder o desconto
3 Filial argentina da Petrobras compra 9,19% de hidrelétrica
4 Cotações da Eletrobrás
5 Curtas

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 ONS e EPE prevêem aumento de 5,2% na demanda do SIN em 2007
2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 67,6%
3 Sul: nível dos reservatórios está em 61,3%

4 NE apresenta 70,2% de capacidade armazenada

5 Norte tem 40,8% da capacidade de armazenamento

Gás e Termelétricas
1 Gasoduto do Sul é tema de reunião
2 Cai a produção de gás natural
3 Hbio será processado em quatro refinarias este ano

Grandes Consumidores
1 Vale ganha tempo em nova mina de níquel
2 Suframa planeja pólo gasoquímico

Economia Brasileira
1 Dívida interna cresce, mas mantém-se a baixo do esperado
2 Aumenta prazo para pagamento de impostos

3 Risco-Brasil cai para 185 pontos, nova mínima histórica
4 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Investidor americano aposta na expansão do etanol e energia solar

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Tarifa Social: 31 de janeiro é o último dia para entregar declaração

Os consumidores da faixa de 80 a 220 kWh/mês que quiserem ser classificados como baixa renda têm até 31 de janeiro para entregar às distribuidoras declaração informando que se encaixam nos critérios socioeconômicos exigidos para manutenção ou concessão dos benefícios da tarifa social. Em uma segunda etapa, eles terão até 28 de fevereiro para comprovar a inscrição no programa Bolsa Família do governo federal. A Aneel estima que o país tenha 18 milhões de consumidores de baixa renda beneficiadas pela redução na tarifa, dos quais 4 milhões estão na faixa de 80 a 220 kWh. Os outros 14 milhões consomem até 80 kWh e têm o benefício automaticamente, sem necessidade de inscrição em programas de renda mínima. O prazo de inclusão dos consumidores de baixa renda na tarifa social vêm sendo prorrogado desde a edição da lei 10.438 em 2002. Mas a Aneel explica que, mesmo com o encerramento dos prazos, os consumidores poderão continuar se inscrevendo normalmente para receber o benefício. A inclusão no programa Bolsa Família permite requerer a adesão a tarifa de baixa renda. (Agência Canal Energia - 17.01.2007)

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2 Aneel libera para teste terceira unidade da PCH Primavera

A Agência Nacional de Energia Elétrica liberou para teste a terceira unidade geradora, de 4.550 kW de potência, da PCH Primavera. Segundo o despacho nº 82 do Diário Oficial da União, divulgado nesta quarta-feira, 17 de janeiro, a usina está localizada entre os municípios de Pimenta Bueno e Primavera de Rondônia, no estado de Rondônia. A unidade é de propriedade da empresa Eletro-Primavera. A concessionária terá 60 dias após a conclusão da operação em teste para enviar relatório final de testes e ensaios à Aneel. (Agência Canal Energia - 17.01.2007)

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3 Abrace tem novo encontro com governo na luta para reduzir encargos

Empresários da Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e Consumidores Livres (Abrace), que representam o projeto Energia Competitiva, se reunirão com a chefe da Casa Civil, ministra Dilma Roussef, nesta quinta-feira, 18 de janeiro. Os executivos apresentarão estudos sobre a perda da competitividade da indústria brasileira por causa do aumento das tarifas do setor elétrico, da elevada carga tributária, da oneração dos investimentos na construção de usinas e de entraves ambientais. A reunião é resultado do encontro realizado na semana passada com o ministro das Minas e Energia, Silas Rondeau, que recebeu empresários de vários segmentos industriais para discutir a necessidade de investimentos no setor hídrico e a redução de encargos no setor elétrico. Durante o encontro, foi formado um grupo de trabalho composto por técnicos do ministério e da Abrace para estudar as propostas apresentadas ao ministro. (Agência Canal Energia - 17.01.2007)

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4 Fiesp promove seminário para debater oferta de energia

A Fiesp promove, no dia 30 de janeiro, o seminário Balanço de Oferta de Energia e Regulamentação do Setor Energético Brasileiro. O objetivo é discutir o risco de o mercado enfrentar uma nova crise no abastecimento de energia. O evento terá duas mesas redondas. Na primeira, sobre balanço de oferta e demanda, o presidente da Empresa de Pesquisa Energética, Maurício Tolmasquim, o presidente da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica, Luiz Carlos Guimarães, e José Ayres Campos, da Fiesp, debaterão os diferentes pontos de vista sobre o problema. Com o tema Lacunas Regulatórias, a segunda mesa redonda contará com a participação dos especialistas Pedro Krepel, da Fiesp, e Jerson Kelman, diretor-geral da Aneel, que abordarão o problema conceitual da inserção do gás natural na matriz energética brasileira. (Agência Canal Energia - 17.01.2007)

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Empresas

1 Furnas abre vertedouro de hidrelétricas

Furnas abriu o vertedouro da hidrelétrica de Porto Colômbia com uma vazão de 400 metros cúbicos por segundo. O reservatório está com um volume útil de 81,75%. A usina foi afetada pela cheia do Rio Grande provocada pelas chuvas que atingem São Paulo e Minas Gerais. A usina de Marimbondo, também no Rio Grande, abriu as comportas com uma vazão de mil m³/s, ao atingir 85% de volume útil. (Agência Canal Energia - 17.01.2007)

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2 Cemat: 14 mil clientes poderão perder o desconto

A Cemat alertou nesta semana que cerca de 14 mil clientes que se declararam de baixa renda poderão perder o desconto na conta de luz porque ainda não apresentaram o número de inscrição no cadastro único dos programas sociais do governo federal. A distribuidora matogrossense tem 144.418 famílias, ou 22% do total, classificadas como de baixa renda. Do total, 51 mil consomem entre 80 e 220 kWh, dos quais 72% já apresentaram o número de inscrição. (Agência Canal Energia - 17.01.2007)

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3 Filial argentina da Petrobras compra 9,19% de hidrelétrica

A Petrobras Energia, filial argentina da estatal brasileira, anunciou comprou 9,19% da Hidroneuquén, que controla uma das maiores geradores de energia hidrelétrica da Argentina, por 15 milhões de dólares. A Hidroneuquén tem 59% da usina hidrelétrica Piedra de Aguila. A Petrobras Energia informou em comunicado que comprou as ações de um consórcio formado por Merril Lynch, Pierce, Fenner & Smith Inc e Sociedad Argentina de Energía. A empresa também informou que a operação "determina uma utilidade contábil aproximada de 9,7 milhões de dólares". A Petrobras Energia é o único ativo da Petrobras Energia Participaciones, filial da Petrobras, e controla de Buenos Aires operações na Argentina, Bolívia, Colômbia, Equador, Peru e Venezuela. (Reuters - 18.01.2007)

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4 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 17-01-2007, o IBOVESPA fechou a 42.735,48 pontos, representando uma alta de 0,26% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 2,98 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,80% fechando a 13.537,51 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 46,95 ON e R$ 44,67 PNB, alta de 0,11% e 0,70%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 18-01-2007 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 47,40 as ações ON, alta de 0,96% em relação ao dia anterior e R$ 44,82 as ações PNB, alta de 0,80% em relação ao dia anterior. (Investshop - 18.01.2007)

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5 Curtas

A direção da Cteep passou por mudanças com a entrada de Pio Adolfo Barcena Villareal como diretor administrativo. O executivo entra no lugar de Gérson Amauri Fontoura da Silva Kozma. Villareal cumprirá o resto do mandato de seu antecessor até 14 de fevereiro de 2008. O executivo colombiano assumiu na reunião ordinária da diretoria realizada no dia 9 de janeiro. (Agência Canal Energia - 17.01.2007)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 ONS e EPE prevêem aumento de 5,2% na demanda do SIN em 2007

O ONS e a EPE concluíram as projeções de carga para o período de 2007-2011. As projeções indicam para o ano de 2007, crescimentos de 5,2% no Sistema Interligado Nacional, de 5,4% no subsistema Sudeste/Centro-Oeste, 5,0% no Sul, 5,7% no Nordeste e 2,7% no Norte. A taxa de crescimento do PIB para o período, considerada nos estudos que subsidiaram as projeções, foi de 4% ao ano. Em 2006, a carga de energia elétrica do SIN apresentou um crescimento anual de 3,9%, quando comparada com a carga média verificada em 2005. Foram 47.473 MW médios no ano passado, contra 45.709 MW médios no ano anterior. (Agência Canal Energia - 17.01.2007)

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2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 67,6%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 67,6%, apresentando alta de 1% em relação à medição do dia 15 de janeiro. A usina de Furnas atinge 67,3% de volume de capacidade. (ONS - 16.01.2007)

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3 Sul: nível dos reservatórios está em 61,3%

O nível de armazenamento na região Sul não apresentou alteração significativa no nível de armazenamento em relação à medição do dia 15 de janeiro, com 61,3% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 54,9% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 16.01.2007)

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4 NE apresenta 70,2% de capacidade armazenada

Apresentando alta de 0,7% em relação à medição do dia 15 de janeiro, o Nordeste está com 70,2% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 67,3% de volume de capacidade. (ONS - 16.01.2007)

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5 Norte tem 40,8% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 40,8% apresentou alta de 0.4% em relação à medição do dia 15 de janeiro. A usina de Tucuruí opera com 33,3% do volume de armazenamento. (ONS - 16.01.2007)

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Gás e Termoelétricas

1 Gasoduto do Sul é tema de reunião

O ministro de Energia e Petróleo da Venezuela, Rafael Ramírez, chegou ao Rio para uma reunião na Petrobrás, na qual tratou das operações entre a estatal brasileira e a PDVSA. Dia 18, os responsáveis pelo setor de energia dos países do Mercosul discutem a integração energética. Ramírez se reuniu com o presidente da estatal, José Sérgio Gabrielli, e técnicos da empresa. As companhias negociam parceria de exploração e produção de petróleo e gás na Venezuela, principalmente na Bacia do Orinoco e no projeto chamado Mariscal Sucre, e em Pernambuco. O ministro venezuelano discute de forma mais ampla a integração energética da América do Sul com os ministros dos Hidrocarbonetos da Bolívia, Carlos Villegas, e do Planejamento da Argentina, Julio De Vido. (O Estado de São Paulo - 18.01.2007)

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2 Cai a produção de gás natural

A produção de gás natural no país teve queda de 4,92% em novembro do ano passado, em comparação com o mês anterior, aponta levantamento da ANP. Segundo a autarquia, a produção em campos nacionais no penúltimo mês de 2006 teve média diária de 48,248 milhões de m3, enquanto que em outubro chegou a 50,743 milhões de m3/dia. Em comparação com mês correspondente em 2005, quando a média foi de 49,888 milhões de m3, nota-se que a produção de gás natural em novembro de 2006 apresentou declínio de 3,2% . Na média de janeiro a novembro de 2006, a produção diária de gás natural apresentou-se estável em relação ao ano anterior. Ainda de acordo com a ANP, o volume queimado de gás natural em novembro ficou em 4,242 milhões de m3/dia, redução de 18,8% em relação aos 5,23 milhões verificados em outubro. No comparativo ao mês de novembro de 2005, a queima de gás natural apresentou redução significativa. No penúltimo mês de 2005, a queima de gás chegou a 7,312 milhões de metros cúbicos, 42% acima do volume verificado em novembro do ano seguinte. A expectativa é de que a produção doméstica de gás natural seja ampliada com a entrada em produção do Campo de Manati. (Jornal do Commercio - 18.01.2007)

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3 Hbio será processado em quatro refinarias este ano

- A Petrobras iniciará a produção comercial de diesel por meio do processo Hbio em pelo menos quatro de suas refinarias até o fim do ano. A tecnologia prevê a introdução de óleo vegetal durante o refino do diesel e resulta num produto com teor "bem menor" de enxofre, segundo Nilo Carvalho Vieira Filho, gerente-executivo da estatal. A Petrobras espera usar por ano de 200 milhões a 225 milhões de litros de óleos vegetais, principalmente de soja, para produzir o diesel por meio do processo Hbio. O conteúdo mais reduzido de enxofre representa um benefício ambiental, mas a produção será vendida como diesel regular, disse Carvalho, acrescentando que a companhia não espera preços mais altos pelo produto. Por sua vez, é possível, segundo ele, que a tecnologia venha a possibilitar redução de custos em futuras refinarias. Atualmente, o óleo de soja é o único usado como matéria-prima no processo devido à ampla disponibilidade, mas outros óleos estão sendo analisados. (Gazeta Mercantil - 18.01.2007)

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Grandes Consumidores

1 Vale ganha tempo em nova mina de níquel

O bom andamento das obras para a implementação da mina de Onça Puma poderá levar a Vale a antecipar em até dois meses o início das operações do projeto. A mineradora já deu início à contratação de empresas nacionais para o Projeto Onça Puma.. O investimento total será de US$ 1,437 bilhão e vai gerar 4.455 empregos diretos na fase inicial. Nesta primeira fase do projeto a empresa desembolsará R$ 464,4 milhões por serviços que serão prestados por cinco companhias. "O projeto tem importante diferencial, que é a produção de ferro-níquel. Essa matéria-prima que não é produzida pela Inco", disse Lancaster, diretor executivo da Área de Não-ferrosos da Vale. "A tecnologia que será utilizada em Onça Puma já é aplicada aqui no Brasil e, portanto, não teremos problemas quanto a isto", disse ele, acrescentando que não teve início o intercâmbio de expertise com os canadenses da Inco. A produção de Onça Puma será exportada principalmente para a Ásia, mas parte será absorvida pelo mercado local. (Jornal do Commercio - 18.01.2007)

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2 Suframa planeja pólo gasoquímico

A Suframa planeja um pólo gasoquímico para a região que vai receber investimentos de US$ 1,1 bilhão e gerar receita de US$ 2 bilhões, com cerca de 40 mil vagas indiretas abertas. A idéia é aproveitar o gás produzido pela Petrobras em Urucu, que chegará à capital com a conclusão do gasoduto Coari-Manaus. Segundo o coordenador de estudos econômicos da Suframa, José Machado, o pólo pode gerar até oito mil empregos diretos. (DCI - 18.01.07)

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Economia Brasileira

1 Dívida interna cresce, mas mantém-se a baixo do esperado

No ano passado, a dívida interna do Brasil cresceu 11,64% e deixou a casa do bilhão de reais, fechando em R$ 1,093 trilhão. Mesmo com a expansão nominal, o resultado ficou abaixo do intervalo fixado no Plano Anual de Financiamento (PAF) de 2006: entre R$ 1,13 trilhão e R$ 1,20 trilhão. Na composição da dívida, a parcela que acompanha a taxa básica da economia, a Selic, também terminou abaixo do piso previsto. Já o prazo médio de vencimento dos títulos subiu pela primeira vez desde 2001. O governo comemora os resultados como indicadores da melhora do perfil da dívida brasileira. No primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o débito aumentou R$ 470 bilhões. O crescimento nominal de 75% foi minimizado pelo coordenador-geral da dívida, Ronnie Tavares. Ele disse que o dado mais adequado para avaliar a gestão é a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB. Tal indicador caiu cinco pontos percentuais em quatro anos, passando de 55,5% em dezembro de 2002 para cerca de 50% em dezembro de 2006. (Gazeta Mercantil - 18.01.2007)

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2 Aumenta prazo para pagamento de impostos

Para atender a uma antiga demanda do setor produtivo, o governo deverá ampliar em 15 dias o prazo para que as empresas recolham impostos. O setor produtivo alega que o pagamento dos impostos coincide com o de pessoal. As empresas acabam tendo que comprometer o capital de giro para acertas as contas com o leão da Receita Federal. A medida fará parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) a ser anunciado na próxima segunda-feira. Além disso, as empreiteiras que investirem em projetos prioritários terão a devolução do PIS e da Cofins. O consumidor final também será beneficiado com o pacote de desoneração de impostos que pode chegar a R$ 8 bilhões. No caso da compra de computadores, por exemplo, o governo deverá ampliar de R$ 2,4 mil para R$ 4 mil o limite para a desoneração de impostos. Dessa forma, os computadores deverão chegar mais baratos ao consumidor final. Na reta final do anúncio do PAC, a área técnica do governo corre contra o tempo para finalizar as medidas provisórias e projetos de lei que serão enviados ao Congresso. (Gazeta Mercantil - 18.01.2007)

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3 Risco-Brasil cai para 185 pontos, nova mínima histórica

As taxas de risco dos países emergentes caíram ontem para novas mínimas históricas. A do Brasil cedeu 3,65%, para 185 pontos-básicos. A taxa média das nações em desenvolvimento em relação aos Treasuries (títulos do Tesouro norte-americano com vencimento em 10 anos) caiu para 166 pontos, também novo piso. Analistas procuraram explicações consistentes para este movimento, já que os indicadores da economia dos EUA divulgados ontem não apontou direção clara. (Gazeta Mercantil - 18.01.2007)

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4 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial iniciou as operações com estabilidade frente ao encerramento da última jornada, a R$ 2,1350. Perto das 10 horas, a moeda estava inalterada, saindo a R$ 2,1330 na compra e a R$ 2,1350 na venda. Na sessão passada, o dólar comercial caiu 0,28%, a R$ 2,1330 na compra e R$ 2,1350 na venda. (Valor Online - 18.01.2007)

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Internacional

1 Investidor americano aposta na expansão do etanol e energia solar

Vinod Khosla, maior investidor do Vale do Silício em energias alternativas, prevê um rápido crescimento da produção de etanol de celulose e da geração de energia solar, enquanto o carvão perderia espaço como matriz energética. O lendário investidor por trás de empresas de alta tecnologia como Sun Microsystems e Juniper Networks disse que as energias renováveis oferecem o mesmo horizonte de investimentos, de quatro a seis anos, normalmente dado a novas empresas do setor de informática. "Eu diria que o risco técnico nos biocombustíveis não é diferente do dos semicondutores, e o risco do mercado é algo similar", disse Khosla. Na frente política, ele diz que o governo Bush compartilha com a oposição democrata o desejo de ampliar o uso de energias renováveis para reduzir a dependência em relação ao petróleo. Além disso, a Suprema Corte pode classificar o dióxido de carbono como substância poluente, o que deve provocar mudanças no marco regulador de modo a incentivar o uso do álcool. (Gazeta Mercantil - 18.01.2007)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Jornalista: Juliana Lanzarini
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Bianca Reich, Guilherme Branquinho, Larissa Barbosa, Igor Briguiet e Rodrigo Fonseca.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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