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IFE: nº 1.961 - 17 de janeiro de 2007
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ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Abrage faz restrições à atuação do Ibama
2 Abrace: custo da energia é influenciado pelos encargos crescentes
3 Anace: expectativas estão concentradas no abastecimento de energia
4 Ibama concede licença de instalação para hidroelétrica de Simplício

Empresas
1 Empresas do grupo Eletrobrás discutem inadimplência
2 Novos alvos da AES Eletropaulo são manutenção e ampliação
3 Distribuidoras investirão R$ 18,2 mi em eficiência energética
4 Energisa aprova incorporação da Multipar
5 Cesp abre vertedouro da hidrelétrica de Três Irmãos
6 Moody's estabelece rating Ba3 para notas da Cesp
7 Venda de ações da CPFL definirá futuro da Bradespar
8 Cotações da Eletrobrás

Leilões
1 Leilão de Energia Nova: resultado de pós-qualificação é divulgado

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 66,6%
2 Sul: nível dos reservatórios está em 61,3%
3 NE apresenta 69,4% de capacidade armazenada

4 Norte tem 40,3% da capacidade de armazenamento

Gás e Termelétricas
1 Gasoduto do Sul será construído em duas etapas
2 Petrobras amplia extração de gás na Bahia
3 Eletronorte busca parcerias para implantação de termelétricas
4 Campo Verde vai inaugurar planta industrial de uma usina de biodiesel

Grandes Consumidores
1 Usina de ferro tem licença concedida
2 Gerdau Açominas investe US$ 70 mi
3 VCP anuncia lucro líquido 20% superior em 2006
4 Vale fecha reajuste de 5,28% para pelotas com a Baosteel

Economia Brasileira
1 Fitch acha difícil país obter grau de investimento
2 Brasil é o 70º em ranking de liberdade econômica

3 Brasil usa estatais para fortalecer integração no Mercosul
4 LCA: BC deve baixar juro em 0,25 ponto
5 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Licitação indica volta de investimento à Bolívia
2 Justiça permite que a E.ON retome oferta pela Endesa

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Abrage faz restrições à atuação do Ibama

Para o presidente da Associação Brasileira das Geradoras de Energia Elétrica (Abrage), Flávio Neiva, o quadro positivo para o setor elétrico em 2006 teve a participação considerável da Aneel na regulamentação da legislação setorial. A Abrage credita também o trabalho da CCEE que participou no aprimoramento e na adequação das novas tarefas de contabilização e liquidação do mercado de energia elétrica mas, faz restrições à atuação do Ibama. "2006 marcou o fim das sobras de energia, que passaram a existir logo após o racionamento de 2001, fazendo com que os preços evoluíssem de R$ 60 MWh, alcançados no megaleilão de 2004, para R$ 105 MWh, atingidos em recente leilão, mais próximos do Custo Marginal de Expansão", diz criticando o ritmo de liberação das licenças ambientais de novas UHEs. "É incompatível com a velocidade necessária ao atendimento do mercado, apontada pelo planejamento decenal, forçando um programa mais acentuado para a participação das termelétricas na matriz elétrica", afirma. O executivo da Abrage espera, para 2007, uma rápida definição sobre o licenciamento ambiental das usinas do Rio Madeira e Belo Monte. "Essas usinas são absolutamente cruciais para o equilíbrio da oferta com a demanda de energia elétrica a partir de 2011", alerta. (Gazeta Mercantil - 17.01.2007)

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2 Abrace: custo da energia é influenciado pelos encargos crescentes

O presidente da Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres (Abrace), Mário Cileno, já enxerga para 2007, "apesar do otimismo", problemas pela frente, considerando preços da energia em função dos encargos e salienta a importância de novos empreendimentos. Observa que é possível que as coisas não aconteçam como estão sendo previstas. Para o aumento da oferta de energia elétrica, segundo Cileno, será preciso a utilização de novas fontes e a definição de entraves. "O custo da energia - ressalta - é influenciado pelos encargos crescentes. Resta ver que de 1999 até 2005, o custo do MW médio para uma indústria de médio porte subiu de R$ 63 para até R$ 185 e isso traz grande preocupação." O executivo da Abrace considera também que, nos últimos três anos, as indústrias brasileiras, perderam a competitividade por conta dos encargos. "A enorme explosão dos encargos e a não priorização das novas hidrelétricas, somados aos entraves ambientais, causaram a retração de vários setores", afirma. Sobre novos empreendimentos, como o Madeira, Mário Cileno, enxerga que "o que é necessário é a agilização dos processos ambientais, o que vai permitir aos investidores um retorno mais rápido dos investimentos", argumenta. (Gazeta Mercantil - 17.01.2007)

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3 Anace: expectativas estão concentradas no abastecimento de energia

Conforme o diretor do conselho de administração da Associação Nacional dos Consumidores de Energia Elétrica (Anace), Lindolfo Paixão, em 2006 o setor elétrico viveu uma grande expectativa por conta das discussões em torno de um novo racionamento estimulado principalmente, pela crise do gás boliviano e pelas dúvidas com relação à postura dos organismos ambientais no novo período governamental. Ele destaca algumas decisões importantes que tiveram impacto sobre o mercado livre e sobre a avaliação do órgão regulador setorial. "O episódio da RTE (Revisão Tarifária Extraordinária) e a aprovação da Resolução 247 talvez sejam as mais emblemáticas delas, sendo assim, as expectativas para 2007 estão concentradas nos esforços que o governo deverá desenvolver para assegurar de forma definitiva e cabal que o abastecimento de energia aos consumidores está garantido para cinco ou seis anos adiante, pelo menos". Ressalta que a Anace ainda espera que seja debatido o tema de conflito de interesses envolvendo distribuidoras e comercializadoras do mesmo grupo empresarial e que novas medidas regulamentares sejam tomadas para ampliação do mercado livre. (Gazeta Mercantil - 17.01.2007)

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4 Ibama concede licença de instalação para hidroelétrica de Simplício

Foi concedida licença de instalação (LI), pelo Ibama, para a hidroelétrica de Simplício. A LI da hidroelétrica de Simplício é referente à instalação do túnel que liga o reservatório de Calçado ao de Antonina, ambos localizados em Minas Gerais. O túnel terá 6.030 metros e a licença é válida por dois anos e nove meses. No entanto, ela possui 21 condicionantes, como implementar programas ambientais, encaminhando relatórios semestrais de acompanhamento, e apresentar cronograma inter-relacionado entre as obras civis e as ações ambientais trinta dias após a concessão da licença. Furnas, operadora da usina, havia pedido a licença para iniciar as obras há dois meses. O Ibama, apesar de ter seis meses para dar a concessão, se comprometeu a agilizar o processo para não atrasar o cronograma da obra. (DCI - 17.01.2007)

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Empresas

1 Empresas do grupo Eletrobrás discutem inadimplência

A inadimplência está no centro das discussões de empresas distribuidoras de energia elétrica do grupo Eletrobrás que estão reunidas em Teresina. A Eletrobrás convidou a concessionária paulista AES-Eletropaulo, a Cosern, a Celpe e a Saelpa para apresentarem algumas práticas de combate à inadimplência adotadas por essas empresas que já foram privatizadas e que estão garantindo índices de inadimplência inferiores a 5% do seu faturamento. Uma das medidas que a Cepisa já vai começar a adotar é uma nova sistemática de corte. Pelo novo contrato recentemente assinado, a Cepisa pagará melhor sempre que a empresa contratada para cortar conseguir que o consumidor efetive o pagamento do débito evitando o corte. Até o dia 18 a reunião continua para discutir outros procedimentos comerciais com o objetivo de padronizá-los em todas as empresas do grupo Eletrobrás. (Cepisa - 15.01.2007)

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2 Novos alvos da AES Eletropaulo são manutenção e ampliação

O Grupo AES Eletropaulo concentra-se este ano em manter e ampliar a rede elétrica e em inovações tecnológicas que pretendem evitar "apagões" na época do verão e melhorar a qualidade dos serviços. Serão R$ 370 milhões este ano, que incluem o subsídio de 250 mil novas linhas aéreas de subtransmissão. Na área de geração, o grupo pretende ampliar os investimentos da AES Tietê em PCHs no sul de Minas. O volume de investimentos deste ano supera os R$ 330 milhões de 2006. Este ano a empresa investirá mais a fim de estabelecer um patamar de excelência técnica e operacional e também passará por uma mudança nos processos internos, passando a operar com o sistema SAP. (DCI - 17.01.2007)

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3 Distribuidoras investirão R$ 18,2 mi em eficiência energética

Três distribuidoras vão investir R$ 18,2 milhões no ciclo 2006/2007 do programa de eficiência energética. A Elektro aplicará R$ 12 milhões nos projetos selecionados. A Cosern fará investimentos de R$ 2,1 milhões e a Coelce destinará R$ 3,9 milhões para realizar o projeto. As empresas terão que concluir os projetos até 15 de janeiro de 2008. (Agência Canal Energia - 16.01.2007)

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4 Energisa aprova incorporação da Multipar

O CA da Energisa aprovou a incorporação da Multipar S/A dentro do processo de desverticalização da Companhia de Força e Luz Cataguazes-Leopoldina. A holding ficará com os ativos de distribuição avaliados em R$ 390 milhões. Após a incorporação da Multipar S/A pela Energisa, o capital social da holding passará a estar dividido em 17.245.820 ações ordinárias normativas e sem valor nominal. (Agência Canal Energia - 16.01.2007)

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5 Cesp abre vertedouro da hidrelétrica de Três Irmãos

A Cesp abriu o vertedouro da hidrelétrica de Três Irmãos, no rio Tietê, em razão das chuvas que estão ocorrendo por toda a bacia do rio. A barragem da usina é a mais próxima do encontro dos rios Tietê e Paraná, por isso, toda a vazão da bacia acaba escoando pela hidrelétrica e desaguando no reservatório da usina de Jupiá. (Agência Canal Energia - 16.01.2007)

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6 Moody's estabelece rating Ba3 para notas da Cesp

A Moody's Investors Service afirmou em Ba3 o rating em moeda estrangeira da emissão de notas promissórias da Cesp, avaliadas em US$ 330 milhões, com vencimento em 2015. As notas serão lançadas sob o programa de notas de médio prazo de US$ 975 milhões da empresa com o mesmo rating. A perspectiva do rating é positiva. O montante arrecadado na operação será usado para o pré-pagamento de dívidas previstas para vencer em 2008 e 2011. A perspectiva positiva reflete a expectiva da Moody's de que, concluída a reestruturação da dívida, a Cesp focará na melhoria da situação do balanço, apoiada na forte geração de caixa, devido ao baixo repasse de dividendos e ao baixo nível de gastos que pode ser limitado pela corrente manutenção das usinas. (Agência Canal Energia - 16.01.2007)

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7 Venda de ações da CPFL definirá futuro da Bradespar

O primeiro passo para definir o futuro da Bradespar será dado ainda no primeiro semestre com a venda em mercado das ações da CPFL. A questão mais complexa é definir como a Bradespar irá se desfazer de seu único ativo após a alienação dos papéis da CPFL, que são as ações da Valepar. Não há interesse de se desfazer do total destes papéis, que respondem por uma participação indireta de 5,6% no capital da Vale. A Bradespar teria que oferecer metade de sua participação de 21% no capital votante e 17,4% no capital total da Valepar aos atuais acionistas. A discussão sobre o futuro da Bradespar é complexa, por isso os controladores da empresa estariam contratando a Merrill Lynch para avaliar a Bradespar e posteriormente desenhar a estratégia final para sua dissolução. Um dos focos do negócio é como transferir as ações da Vale (que não forem alienadas para os acionistas da Valepar) para a seguradora do Bradesco, a Bradesco Seguros. Outro ponto delicado é a questão dos minoritários da companhia. (Valor Econômico - 17.01.2007)

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8 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 16-01-2007, o IBOVESPA fechou a 42.624,22 pontos, representando uma baixa de 0,69% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 2,65 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 1,06% fechando a 13.430,23 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 46,90 ON e R$ 44,36 PNB, baixa de 0,64% e 2,48%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 17-01-2007 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 47,00 as ações ON, alta de 0,21% em relação ao dia anterior e R$ 44,65 as ações PNB, alta de 0,65% em relação ao dia anterior. (Investshop - 17.01.2007)

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Leilões

1 Leilão de Energia Nova: resultado de pós-qualificação é divulgado

O resultado da pós-qualificação ao leilão de energia nova, classificado de A - 5, foi publicado nesta terça-feira (16/01) no Diário Oficial. O leilão foi realizado pela Aneel em 10 de outubro do ano passado com a contratação de 1.104 MW médios de energia de fontes hidrelétrica e térmica para entrega a partir de 2011. Foram pós-qualificadas pela Comissão Especial de Licitação as 43 empresas, que individualmente ou agrupadas em consórcios, negociaram energia no leilão. Das 43 empresas pós-qualificadas, 19 participaram do leilão como vendedoras e 24 como compradoras. A Aneel divulgou o documento após decisão do Tribunal Regional Federal (TRF) da 1a Região que autorizou a continuidade das demais etapas do leilão. Em outubro de 2006, o TRF suspendeu parcialmente liminar da Justiça Federal do Mato Grosso contra a participação da hidrelétrica Dardanelos. (Aneel - 16.01.2007)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 66,6%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 66,6%, apresentando alta de 1% em relação à medição do dia 14 de janeiro. A usina de Furnas atinge 65,1% de volume de capacidade. (ONS - 15.01.2007)

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2 Sul: nível dos reservatórios está em 61,3%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou alta de 0,3% no nível de armazenamento em relação à medição do dia 14 de janeiro, com 61,3% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 55,6% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 15.01.2007)

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3 NE apresenta 69,4% de capacidade armazenada

Apresentando alta de 0,3% em relação à medição do dia 14 de janeiro, o Nordeste está com 69,4% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 66,4% de volume de capacidade. (ONS - 15.01.2007)

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4 Norte tem 40,3% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 40,4% sem variação significativa em relação à medição do dia 14 de janeiro. A usina de Tucuruí opera com 32,8% do volume de armazenamento. (ONS - 15.01.2007)

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Gás e Termoelétricas

1 Gasoduto do Sul será construído em duas etapas

O ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau, disse ontem que o Gasoduto do Sul - entre Venezuela, Brasil e Argentina - deverá ser construído em duas etapas. A primeira ligaria Santa Helena, divisa de Roraima com a Venezuela, ao Nordeste brasileiro. Mas, segundo Rondeau, ainda não está definido em qual capital nordestina terminaria. O projeto é uma das obras de integração energética que serão discutidas na Cúpula do Mercosul, que começa amanhã no Rio. Em um segundo momento, depois de chegar ao Nordeste, o gasoduto seria estendido até chegar à Argentina, provavelmente em 2016. (O Estado de S. Paulo - 17.01.2007)

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2 Petrobras amplia extração de gás na Bahia

A Petrobras começou a extrair gás natural dos dois primeiros poços do campo de Manati, localizado na Bacia de Camamu, no baixo sul da Bahia. A extração de Manati 1 e Manati 2, os primeiro poços, inaugurou a fase de produção do campo. De cada um foram extraídos, no primeiro dia, 1,7 milhão e 1,5 milhão de metros cúbicos, respectivamente, mas os volumes ainda vão variar bastante ao longo da fase pré-operacional do projeto. No total, o campo terá sete poços e mais três já foram perfurados. O acerto prévio da Petrobras com a Bahiagás, empresa do governo estadual responsável pela distribuição do produto, prevê que a concessionária receberá 1 milhão de metros cúbicos de gás a mais em 2007. A Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados da Petrobras (Fafen) receberá 1,7 milhão de metros cúbicos por dia. A termelétrica Fafen Energia terá 200 mil metros cúbicos e a Landulpho Alves, 300 mil. (Valor Econômico - 17.01.2007)

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3 Eletronorte busca parcerias para implantação de termelétricas

A Eletronorte abriu chamada pública para formação de parcerias a fim de viabilizar a implantação de termelétricas em sua área de atuação. A estatal vai formar sociedades de propósito específico com os agentes privados. Um grupo de trabalho interno irá analisar as propostas à medida que elas cheguem. O prazo para preenchimento do formulário de cadastramento termina no dia 14 de setembro. As térmicas serão tanto para atender o sistema isolado como o sistema interligado. A empresa também pode entrar em projetos de ampliação de usinas existentes desde que respeitado o nível de participação no projeto imposto pela lei. A estatal só pode ter participação minoritária. Os interessados em enviar projetos termelétricos para a Eletronorte devem preencher o formulário de cadastramento, clicando aqui. Os contatos podem ser feito pelo telefone (61) 3429-6120 ou pelo email: empretermo@eln.gov.br. (Agência Canal Energia - 16.01.2007)

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4 Campo Verde vai inaugurar planta industrial de uma usina de biodiesel

Depois de receber a primeira usina, inaugurada em novembro último no município de Barra do Bugres (168 Km a Médio-Norte da Capital), o Estado de Mato Grosso ganha mais uma indústria de biodiesel. Com previsão de inaugurar sua planta industrial no próximo mês de março no município de Campo Verde (131 Km ao Sul de Cuiabá), a empresa Biocamp pretende investir R$ 20 milhões no empreendimento e inicialmente produzir cerca de 50 milhões de litros de biodiesel, a partir de óleos vegetais e gordura animal, com perspectivas de atingir 100 milhões de litros em um ano de atividade. (Investnews - 17.01.2007)

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Grandes Consumidores

1 Usina de ferro tem licença concedida

Foi concedida licença de instalação (LI), expedida pelo Instituto do Meio Ambiente Pantanal (IMAP/MS), para a usina de semi-acabados da MMX metálicos. A licença da MMX autoriza a ampliação de sua usina de produção de ferro-gusa. Nos termos da LI, a empresa pode iniciar as obras de sinterização, aciaria e laminação. A chamada usina de semi-acabados será instalada em Corumbá (MS) e é parte integrante do sistema MMX Corumbá, que compreende uma mina de minério de ferro, já em operação, e esta usina de ferro-gusa em fase de construção. (DCI - 17.01.2007)

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2 Gerdau Açominas investe US$ 70 mi

A Gerdau Açominas (MG) irá investir US$ 70 milhões para duplicar a capacidade de produção de perfis estruturais, de 450 mil toneladas para 900 mil toneladas anuais, com foco no mercado externo. (Folha de São Paulo - 17.01.2007)

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3 VCP anuncia lucro líquido 20% superior em 2006

O lucro líquido da Votorantim Celulose e Papel cresceu 20% em 2006. Enquanto no ano passado, a companhia obteve um resultado de R$ 658 milhões, em 2005 a última linha do balanço alcançou R$ 549 milhões. Segundo o balanço da corporação, a melhora do lucro reflete o bom desempenho das vendas de celulose e papel. Apesar de ao longo de 2006, a VCP ter trabalhado com um preço médio 3% menor, fruto da forte competição no mercado brasileiro de papéis e também das oscilações do câmbio, a companhia ainda conseguiu registrar um faturamento livre de impostos e tributos ano passado, 4% superior aos obtidos em 2005. Mas a companhia também fez investimentos. Aplicou R$ 542 milhões e, além disso, reduziu a dívida líquida de R$ 1,874 bilhão em 2005 para R$ 1,647 bilhão em 2006.(Valor Econômico - 17.01.2007)

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4 Vale fecha reajuste de 5,28% para pelotas com a Baosteel

A CVRD anunciou ontem mais um acordo para reajuste em 5,28% no preço de pelotas de alto-forno relativo ao ano de 2007, desta vez com a Baosteel Group Corporation. Por meio de comunicado, a empresa brasileira afirmou que "reitera seu compromisso com os clientes, investindo montante substancial de recursos para aumentar a capacidade de produção de pelotas de alta qualidade para o atendimento a suas necessidades futuras". (DCI - 17.01.2007)

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Economia Brasileira

1 Fitch acha difícil país obter grau de investimento

É pouco provável que o Brasil consiga o "investment grade" (grau de investimento, para países que representam baixo risco de calote) devido ao "pesado fardo do endividamento", afirmou ontem a agência de classificação de risco "Fitch Ratings", em relatório. Segundo o documento, com déficits fiscais de 3% do Produto Interno Bruto (PIB) e um crescimento entre 3% e 4%, "a dinâmica não aponta para uma redução significativa do endividamento governamental". (Jornal do Commercio - 15.01.2007)

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2 Brasil é o 70º em ranking de liberdade econômica

Em um ranking que avalia o grau de liberdade econômica de 157 países, o Brasil ficou com a 70ª posição, segundo a pesquisa Index of Economic Freedom 2007 elaborada pelo instituto americano Heritage Foundation em parceria com o diário The Wall Street Journal e divulgada ontem. O Brasil tem 60,9% de liberdade em sua economia, segundo a pesquisa (uma diferença de 0,8 ponto percentual em relação ao índice de 2006). Segundo a pesquisa, o Brasil tem taxas moderadas de impostos e a participação dos impostos na receita do país não é tão grande, em termos de proporção do Produto Interno Bruto (PIB), como no caso dos países vizinhos. No entanto, o país sofre com uma burocracia "altamente ineficiente e corrupta", que reduz as liberdades para negócios e investimentos. (Jornal do Commercio - 15.01.2007)

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3 Brasil usa estatais para fortalecer integração no Mercosul

Empresas da área de infra-estrutura estão pegando carona na plataforma política do governo Lula de fortalecer o Mercosul. Com orientação da presidência da República, o BNDES e a Petrobrás vêm buscando, cada um a seu modo, ampliar as exportações de bens e serviços de companhias nacionais para os países vizinhos e, assim, promover a integração econômica entre as nações. No caso do BNDES, o apoio se dá por meio de concessão de crédito a empresas vencedoras de licitações em países sul-americanos. Já a Petrobrás está procurando maximizar as compras de fornecedores brasileiros para suas atividades no exterior, um mercado potencial de US$ 1,5 bilhão por ano apenas na América Latina. (DCI - 17.01.2007)

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4 LCA: BC deve baixar juro em 0,25 ponto

Apesar de os dados macroeconômicos indicarem que há base técnica suficiente para nova redução de 0,5 p.p. da Selic, o Copom, na reunião da semana que vem, deverá baixar o juro em 0,25 p.p.. A Selic deverá cair de 13,25% para 13%. A aposta, da LCA Consultores, do economista Luciano Coutinho, foi feita muito mais pelas sinalizações do Banco Central emitidas por meio de seus comunicados e da votação dividida na reunião de novembro do Copom do que pela evolução dos indicadores. A LCA assinala que pesou nessa avaliação a impressão de que as possíveis mudanças que vêm sendo cogitadas no campo da política fiscal poderão ser utilizadas como argumento pela parcela mais conservadora do Copom. (Folha de São Paulo - 17.01.2007)

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5 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial iniciou as operações em queda em relação ao fechamento de ontem, a R$ 2,1390. Em pouco mais de 30 minutos de atividades, a moeda mantinha-se em baixa, saindo a R$ 2,1370 na compra e a R$ 2,1390 na venda, com decréscimo de 0,09%. Na sessão anterior, o dólar comercial cedeu 0,09%, a R$ 2,1390 na compra e R$ 2,1410 na venda. (Valor Online - 17.01.2007)

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Internacional

1 Licitação indica volta de investimento à Bolívia

A licitação da YPFB para elevar a produção de gás na Bolívia com destino à Argentina pode representar a volta dos investimentos da indústria petrolífera no país governado por Evo Morales. Oito empresas apresentaram ontem suas propostas de aumento da produção de gás. Como esperado, as ofertas foram feitas pela Petrobras Bolívia, Repsol, BG Bolívia, Chaco, a Vintage, a coreana Dong Won, a Canadian Energy e a argentina Pluspetrol. Apesar da participação maciça das petroleiras, a oferta total foi insuficiente para atender o volume previsto no contrato assinado pela YPFB e a Argentina em outubro do passado, que prevê a exportação de 27,7 milhões de metros cúbicos por dia entre 2010 e 2026. (Valor Econômico - 17.01.2007)

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2 Justiça permite que a E.ON retome oferta pela Endesa

A E.ON AG está autorizada a dar andamento à batalha pela tomada do controle, por US$ 47,3 bilhões, da Endesa SA, após um tribunal espanhol ter encerrado o período de suspensão para a apresentação de ofertas de compra. A E.ON e a espanhola Gas Natural SDG SA estão disputando o controle da Endesa. As duas companhias concorrentes querem obter o controle de unidades de geração de energia elétrica e de clientes da Endesa antes da abertura dos mercados europeus à ampliação da competição. A decisão do tribunal é um passo na direção do encerramento da batalha pela tomada do controle da Endesa, que já dura 16 meses e se arrasta com ações judiciais movidas em tribunais europeus e norte-americanos. Investidores especulam que a E.ON vá agora elevar seu lance para ganhar o endosso do conselho da Endesa. (DCI - 17.01.2007)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Jornalista: Juliana Lanzarini
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Bianca Reich, Guilherme Branquinho, Larissa Barbosa, Igor Briguiet e Rodrigo Fonseca.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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