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IFE: nº 1.960 - 16 de janeiro de 2007
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ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Agências reguladoras podem perder 2 mil funcionários temporários
2 Preço fixo inibe projetos de geração
3 CPFL Energia: custo ambiental e da construção não são remunerados a contento
4 Brasiliana: Brasil não tem falta de projetos
5 Energias do Brasil: existem problemas para obter licenciamento ambiental
6 Tractebel reclama da insegurança jurídica
7 Proinfa deve ter 48% da sua capacidade no fim de 2007
8 Pinguelli: Proinfa está muito atrasado
9 Consumidores de 473 municípios vão avaliar distribuidoras
10 RGR para o ano de 2007 tem valores estabelecidos
11 Curtas

Empresas
1 Eletrosul quer iniciar construção de usina no Sul
2 Cesp abre comportas de usinas no rio Paraná
3 Cemig Distribuição capta R$ 200 mi com notas promissórias comerciais
4 Aneel aprova programa de P&D da Tractebel Energia
5 Cotações da Eletrobrás

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Pinguelli: chuvas abundantes evitam problemas de falta de energia
2 Tolmasquim: chuvas permitem confiança na produção de energia
3 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 65,6%

4 Sul: nível dos reservatórios está em 61%

5 NE apresenta 69,1% de capacidade armazenada

6 Norte tem 40,4% da capacidade de armazenamento

Grandes Consumidores
1 Aneel encerra disputa entre Energipe e CVRD
2 Bradespar nega venda de ações da Vale
3 Grupo alemão investe no Brasil

Economia Brasileira
1 Investimento atinge nível mais elevado desde 1995
2 Dívida externa cai e interna sobe no Brasil

3 IPC-S desacelera levemente, com ajuda de transportes
4 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Bolívia licita contratos para produção adicional
2 Protestos em obras de gasoduto são suspensos na Colômbia
3 Schneider, Areva, Alstom e Siemens acusadas de cartel
4 Ásia também diz que irá cortar emissão de gases

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Agências reguladoras podem perder 2 mil funcionários temporários

Debilitadas pelos baixos orçamentos e ingerências políticas, as agências reguladoras correm o risco de sofrer uma perda sem precedentes de recursos humanos. Cerca de 2 mil funcionários que vinham tendo seus contratos seguidamente renovados, por até nove anos, terão de ser afastados das agências até 31 de março, segundo a Confederação dos Trabalhadores do Serviço Público Federal. A contagem regressiva para as demissões não preocupa apenas os sindicatos, mas também a administração dos próprios órgãos reguladores. O diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman, adverte que a saída desses servidores pode significar a perda da sua "memória institucional". A Aneel ainda tem 121 temporários em áreas cruciais, como as superintendências que cuidam da fiscalização das companhias e da revisão tarifária das distribuidoras. Segundo a superintendente de recursos humanos da Aneel, Ester de Paiva Virzi esses funcionários "são pessoas que implantaram o instrumento de regulação no Brasil e têm um imenso capital intelectual acumulado nesses nove anos". (Valor Econômico - 16.01.2007)

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2 Preço fixo inibe projetos de geração

Mesmo longe do prejuízo no país e com um cenário de liquidez no mercado de capitais poucas vezes visto, as geradoras de energia ainda se perguntam se está na hora de investir pesado. Embora tenham aplicado R$ 3,5 bilhões em média entre 2003 e 2006, segundo dados da Associação Brasileira da Infra-Estrutura e Indústria de Base (Abdib), e dependam da existência de projetos autorizados pelas autoridades governamentais, os grupos em operação no país apontam como empecilho o peso do teto fixado pelo governo para o preço de cada MW nos leilões. O governo brasileiro estabeleceu que o limite para que cada MW seja vendido nos pregões não ultrapasse R$ 125 para energia de origem hídrica e R$ 140 para a térmica. E como os pregões são feitos pelo menor preço, o valor de fechamento de cada MW invariavelmente é inferior ao preço-teto. Face a este cenário à mão, grupos nacionais e estrangeiros e analistas de mercado responderam por que afinal as geradoras não investem mais agressivamente em geração de energia já que vivem um bom momento financeiro. O problema, disseram, não é exatamente os custos elevados, cuja principal figura é a questão ambiental, mas sim como condicioná-los a uma realidade de preço fixo, taxa de retorno baixa e segurança jurídica. (Valor Econômico - 16.01.2007)

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3 CPFL Energia: custo ambiental e da construção não são remunerados a contento

"Hoje, questiona-se muito as dificuldades na obtenção das licenças ambientais, mas o fato é que o Brasil evoluiu muito nesta área e tem uma das legislações mais desenvolvidas do mundo. O problema é que o custo ambiental ou mesmo da construção da usina não é remunerado a contento por este preço estabelecido pelo governo, já que ao começar a obra existe sempre o risco de nos depararmos com entraves maiores do que havíamos planejado antes de iniciarmos a construção", explica Wilson Ferreira Jr., presidente da CPFL Energia. À frente de uma empresa que já lucrou mais nos nove primeiros meses de 2006 (R$ 1,059 bilhão) do que todo o ano de 2005 (R$ 1,025 bilhão), Ferreira Jr. afirma que as seis usinas que já foram construídas pela companhia ou que estão em construção consumiram o dobro do valor previsto durante a obra. "Só que a tarifa está estagnada", conclui. (Valor Econômico - 16.01.2007)

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4 Brasiliana: Brasil não tem falta de projetos

Eduardo José Bernini, presidente da holding Brasiliana, que controla as geradoras AES Tietê e AES Uruguaiana, explica que seria plenamente possível arcar com os custos ambientais, das obras civis e dos equipamentos se houvesse remuneração. E avalia que não existe falta de projetos no Brasil e sim há uma mudança na filosofia ambiental. "Antigamente, media-se os impactos que as usinas gerariam. Já hoje a lógica do licenciamento busca enquadrar o impacto sobre a bacia hidrográfica", conta Bernini. Nas suas contas, completa o executivo, o Brasil não tem falta de projetos, porque há 150 terawatts por hora a serem explorados, o que equivale a 1 milhão de MW. "O rio Araguaia, que corta o Estado do Tocantins, por exemplo, não tem nenhuma usina, mas poderia ter", diz. O presidente da holding Brasiliana, contudo, não é contra a nova filosofia dos órgãos de meio ambiente. Apenas lembra que muitas vezes há compensações ambientais que não aparecem no projeto original, mas que surgem com o andar da obra e cujo valor não é passível de compensação, porque o preço está fixo. (Valor Econômico - 16.01.2007)

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5 Energias do Brasil: existem problemas para obter licenciamento ambiental

António Martins da Costa, principal executivo da Energias do Brasil, controlada do grupo português EDP, recorda que a hidrelétrica de Peixe Angical, localizada no Estado do Tocantins e cuja última turbina da potência total de 452 MW foi inaugurada recentemente, tinha uma expectativa de gastar 12% do orçamento de R$ 1,6 bilhão com custos ambientais, mas acabou desembolsando 16%. "Para compensar essa diferença, buscamos uma maior eficiência nas aquisições de materiais e na própria construção", explica Costa. O executivo da Energias do Brasil conta que o gasto só não foi maior porque a empresa adotou uma postura pró-ativa. Em outras palavras, a corporação constituiu uma espécie de fórum, que reuniu o Ministério Público, comunidade, organizações não-governamentais e outras partes interessadas, o que identificou pontos de perda. Além disso, Martins da Costa é claro ao afirmar que existem problemas para obter licenciamento ambiental e que não há projetos médios de geração de energia à disposição. Empreendimentos de porte médio são aqueles que geram ao redor de 500 MW. Para o executivo, ou há grandes usinas ou há pequenas à disposição. "E o preço-teto afasta os operadores privados e só funciona para as estatais, que não trabalham com a mesma taxa de retorno dos grupos", afirma o executivo. (Valor Econômico - 16.01.2007)

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6 Tractebel reclama da insegurança jurídica

Manoel Arlindo Zaroni Torres, presidente da franco-belga Tractebel, a maior geradora privada no Brasil com participação de 8%, adiciona um ponto a mais na discussão: insegurança jurídica. "Apesar da licença prévia te garantir o direito de começar o projeto, o que tira mesmo o empreendimento do papel é a licença de instalação", diz Torres. O presidente da Tractebel sabe bem o que é isso. A hidrelétrica de Estreito (rio Tocantins), que recebeu em dezembro de 2006 a licença de instalação, obteve a licença prévia em 2001. OU seja, cinco anos se passaram até que a empresa tivesse segurança jurídica necessária para tocar o projeto. Na usina de São Salvador, outra do grupo, a distância entre as duas licenças foi um pouco menor: quatro anos. A de instalação saiu em 2005. (Valor Econômico - 16.01.2007)

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7 Proinfa deve ter 48% da sua capacidade no fim de 2007

O Proinfa poderá terminar 2007 com 48% da sua capacidade de geração operando, ou seja, 1.598,6 MW, segundo levantamento da Aneel. Para especialistas, a meta do programa, de estar com todo o seu potencial energético (3.300 MW) em operação comercial até dezembro de 2008, pode estar comprometida. Em 2006, 760,4 MW da energia do Proinfa entraram em operação comercial, 23% do total do programa, e a previsão para 2007, segundo dados da Aneel, é de que entrem mais 838,2 MW. A projeção é baseada no andamento das obras. Hoje estão sendo construídas 37 PCHs sem restrição para início da geração de 725,2 MW de energia. Mais cinco usinas de biomassa, também em construção, com capacidade de 113 MW, completam o aumento de 838,2 MW de energia elétrica em 2007. Por enquanto não há projetos de usinas eólicas sem restrições para serem iniciados. Em 2006, segundo a Aneel, foram concluídas 15 usinas de biomassa com capacidade de geração de 419,4 MW; oito PCHs, com 132,7 MW de capacidade e cinco usinas eólicas, com 208,3 MW. (Valor Econômico - 15.01.2007)

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8 Pinguelli: Proinfa está muito atrasado

Na avaliação do professor Luiz Pinguelli Rosa, da UFRJ, o Proinfa está muito atrasado. "Já era para estar com as primeiras unidades operando." Ele considera que parte dos atrasos ocorreu porque empresários não respeitaram os prazos para o início das obras. Entre as dificuldades encontradas pelo governo, ele destaca o fato da divisão planejada entre as fontes de biomassa, PCHs e eólica (1.100 MW para cada) não ter sido obtida. "A oferta de bagaço de cana (biomassa) foi menor do que o esperado", diz Pinguelli Rosa. Os projetos para energia eólica somaram 3.681,58 MW; os de pequenas centrais hidrelétricas, 1.921,17 mil MW; e os de biomassa 995,25 MW. Apesar do atraso, Pinguelli Rosa elogia o programa pelo pioneirismo e por contar com recursos do BNDES. Mas diz que por enquanto o Proinfa não contribui com a matriz energética do país. Hoje, cerca de 1% da energia elétrica brasileira é gerada por meio de fontes alternativas. (Valor Econômico - 15.01.2007)


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9 Consumidores de 473 municípios vão avaliar distribuidoras

Consumidores de 473 municípios brasileiros vão avaliar, em pesquisa, os serviços prestados pelas 64 distribuidoras de energia elétrica do país este ano. A avaliação embasará a sétima edição do Índice Aneel de Satisfação do Consumidor (Iasc). Os municípios foram sorteados na sede da Aneel, em Brasília, com o apoio da Formar Ltda., de São Paulo (SP), empresa contratada para aplicar a pesquisa, que começa amanhã (16/01). Até o dia 1° de março serão realizadas 19.220 entrevistas com consumidores residenciais dos municípios sorteados. (Aneel - 15.01.2007)

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10 RGR para o ano de 2007 tem valores estabelecidos

A Aneel fixou o valor da cota anual da Reserva Global de Reversão para 2007. Os valores estão expressos em despacho publicado no Diário Oficial da União desta segunda-feira, 15 de janeiro. O encargo deverá ser pago até o dia 10 de cada mês, entre janeiro e dezembro deste ano. Com R$ 155 milhões, Furnas pagará o maior valor, seguida por Chesf, com R$ 103,995 milhões; Eletronorte, co R$ 83,315 milhões; e Cemig GT, com R$ 73,816 milhões. A Aneel também fez os ajustes da RGR da competência de 2005. Os valores serão pagos ou devolvidos às concessionárias. A Cesp será cobrada em R$ 22,901 milhões pela agência. Já a Cemig GT receberá de volta de R$ 7,973 milhões. O encargo será acertado, em parcelas mensais, a partir de 15 de fevereiro. (Agência Canal Energia - 15.01.2007)

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11 Curtas

A Aneel nomeou hoje (15/01) 40 novos Analistas Administrativos aprovados no concurso público realizado no ano passado. (Aneel - 15.01.2007)

A Paradigma realiza, nos dias 19 e 20 de janeiro, o II Workshop Setorial de Energia Elétrica. O evento, que será gratuito, acontecerá em Florianópolis. Durante o workshop, serão abordados temas como o cenário do setor elétrico no Brasil, novas regras na comercialização de energia, tendências na precificação e visão do consumidor livre. Mais informações no site www.pta.com.br/iiworkshopsetorial/ (Agência Canal Energia - 15.01.2007)

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Empresas

1 Eletrosul quer iniciar construção de usina no Sul

A Eletrosul espera começar entre março e abril a construção da usina de Passo São João, no rio Ijuí, na região das Missões, no Rio Grande do Sul. O início das obras depende da licença de instalação da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam). O investimento previsto para o empreendimento é de R$ 260 milhões. A geradora terá potência instalada de 77 MW e deve fornecer energia em 2010. (DCI - 16.01.2007)

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2 Cesp abre comportas de usinas no rio Paraná

A Cesp abriu as comportas de suas três usinas hidrelétricas no rio Paraná na última quinta-feira, dia 11. As usinas são: Ilha Solteira, Engenheiro Souza Dias (Jupiá) e Engenheiro Sergio Motta (Porto Primavera). A Cesp esclarece que a ação é fundamental para garantir o amortecimento de ondas de cheias que podem acontecer durante os meses chuvosos. No mês passado ocorreram ações de amortecimento de cheia sem abertura de comportas nas usinas da empresa. O atual período chuvoso está se mostrando mais intenso do que os de anos anteriores. (ABCE ONLINE - 16.01.2007)

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3 Cemig Distribuição capta R$ 200 mi com notas promissórias comerciais

A Cemig Distribuição captou R$ 200 milhões no mercado com a emissão de 20 notas promissórias comerciais, cada uma com valor nominal de R$ 10 milhões. Os papéis foram adquiridos pelo Citibank, responsável pela operação. (Agência Canal Energia - 15.01.2007)

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4 Aneel aprova programa de P&D da Tractebel Energia

A Aneel aprovou o programa de P&D Tractebel Energia para o ciclo de 2005/2006. A empresa deverá investir R$ 2.3 milhões no ciclo, o que representa 0,104% da receita operacional líquida. As metas físicas devem ser atingidas até 28 de fevereiro de 2008. A Aneel aprovou também os programas de P&D das empresas Força e Luz João Cesar e Força e Luz Urussanga para o ciclo 2005/2006. As empresas deverão aplicar recursos no valor de R$ 6 mil e R$ 22 mil, respectivamente, o que equivale a 0,20% e 0,2007% da ROL de cada empresa. Ambas deverão atingir as metas até o dia 31 de outubro de 2007. (Agência Canal Energia - 15.01.2007)

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5 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 15-01-2007, o IBOVESPA fechou a 42.919,17 pontos, representando uma baixa de 0,41% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 2,75 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 0,39% fechando a 13.573,46 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 47,20 ON e R$ 45,49 PNB, baixa de 2,46% e 1,49%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 16-01-2007 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 47,10 as ações ON, baixa de 0,21% em relação ao dia anterior e R$ 45,30 as ações PNB, baixa de 0,42% em relação ao dia anterior. (Investshop - 16.01.2007)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Pinguelli: chuvas abundantes evitam problemas de falta de energia

Segundo o professor Luiz Pinguelli Rosa, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o país só não teve problemas de falta de energia devido às chuvas abundantes, que praticamente recuperaram os níveis dos reservatórios. A única região que ainda está com esse nível muito abaixo da realidade de janeiro de 2006 é a Sul, que enfrentou problemas com seca no ano passado e teve de contar com complementação de energia elétrica do Sudeste. Na sexta-feira passada, o ONS registrou que os reservatórios do Sul estavam com 59,8% da sua capacidade. No mesmo período do ano passado, eles contavam com 76,68% da capacidade. Para o professor da UFRJ, o Brasil está entrando numa faixa de dois anos de risco muito alto de falta de energia, o que exige intensificação dos investimentos no setor, principalmente com a ameaça de retirada das usinas termelétricas do cálculo de energia disponível. (Valor Econômico - 15.01.2007)

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2 Tolmasquim: chuvas permitem confiança na produção de energia

Os reservatórios de água brasileiros estão, em média, 60% acima do seu volume útil, o que garante o abastecimento de energia neste ano, diz o presidente da Empresa de Pesquisa Energética do Ministério de Minas e Energia, Maurício Tolmasquim. "A chuva trouxe tranqüilidade. Durante o racionamento, em 2000, 2001, o nível de água estava em 30%." (Folha de São Paulo - 16.01.2007)

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3 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 65,6%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 65,6%, apresentando alta de 1% em relação à medição do dia 13 de janeiro. A usina de Furnas atinge 62,9% de volume de capacidade. (ONS - 14.01.2007)

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4 Sul: nível dos reservatórios está em 61%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou alta de 0,5% no nível de armazenamento em relação à medição do dia 13 de janeiro, com 61% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 56,4% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 14.01.2007)

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5 NE apresenta 69,1% de capacidade armazenada

Apresentando alta de 0,5% em relação à medição do dia 13 de janeiro, o Nordeste está com 69,1% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 66% de volume de capacidade. (ONS - 14.01.2007)

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6 Norte tem 40,4% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 40,4% com variação de 1,7% em relação à medição do dia 13 de janeiro. A usina de Tucuruí opera com 28,1% do volume de armazenamento. (ONS - 14.01.2007)

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Grandes Consumidores

1 Aneel encerra disputa entre Energipe e CVRD

A Aneel encerrou uma disputa entre a Energipe e a Vale do Rio Doce. A mineradora havia pedido autorização à Aneel para se conectar diretamente à rede básica, sem utilizar a estrutura da distribuidora. A diretoria da agência deu permissão a Vale para conectar a unidade produtora do município de Rosário do Catete, em Sergipe, à rede. A Aneel estabeleceu como condicionante o envio de uma carta pela mineradora, em um prazo de 30 dias, comprometendo-se a não desligar uma linha de transmissão usada pela Petrobras. A distribuidora sergipana alegava que terá perdas de R$ 11 milhões por ano. A saída da mineradora resultará em impacto que deverá ser analisado na próxima revisão tarifária da Energipe. (Agência Canal Energia - 15.01.2007)

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2 Bradespar nega venda de ações da Vale

A Bradespar nega a intenção de vender suas ações da Vale, mas admite estudar a venda dos papéis da CPFL. "Não procede a informação de que a Bradespar estuda a venda das ações da Companhia Vale do Rio Doce nem tampouco o repasse de metade dessas ações à Bradesco Seguros", informa o comunicado da Bradespar. A companhia também não admitiu que tenha contratado o banco Merrill Lynch com o objetivo de se desfazer dos seus ativos e encerrar suas atividades. As ações preferenciais da Bradespar tiveram ontem a segunda maior alta do Ibovespa, de 2,4%, fechando a R$ 52,50, a maior cotação de sua história, desde que foi criada há quase oito anos atrás. Por outro lado, as ações preferenciais da Vale tiveram ligeira queda de 0,43%, enquanto os papéis ordinários da companhia apresentaram estabilidade ontem na Bovespa. (Valor Econômico - 16.01.2007)

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3 Grupo alemão investe no Brasil

A Lanxess, empresa alemã especializada em produtos químicos, plásticos e borrachas, está investindo cerca de US$ 4 milhões, para aumentar a produção de pigmentos inorgânicos à base de óxido de ferro na unidade que mantém no Brasil. "Em dez anos triplicamos a capacidade, produzindo atualmente cerca de 30 mil toneladas por ano. Estamos confiantes em aumentar ainda mais a nossa produção", diz o executivo.Na construção civil o óxido de ferro garante a fixação de cores no concreto, uma tendência que vem crescendo nos projetos brasileiros. "Em 1996 tínhamos uma participação de menos de 5% nas vendas do produto para o setor de construção, hoje temos cerca de 50%", afirmou o gerente. (Jornal do Commercio - 16.01.2007)

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Economia Brasileira

1 Investimento atinge nível mais elevado desde 1995

O investimento fixo no país cresceu em 2006, pelo terceiro ano consecutivo, entre 6% a 6,2%, na projeção de economistas de institutos de pesquisa, universidades, consultorias e bancos, o que indica que, em relação ao PIB, a taxa ficou entre 20,4% e 20,8%, nível mais elevado do indicador desde 1995. Em 2007, este comportamento será reforçado por uma nova onda de projetos dos setores de insumos básicos (siderurgia, mineração, papel e celulose e petroquímica) e infra-estrutura, que já foram aprovados no BNDES. O total desses projetos soma R$ 74 bilhões. Caio Prates, economista do Instituto de Economia (IE) da UFRJ, avalia que o aumento em curso do investimento é extremamente positivo para a economia, pois reduz o risco de pressões inflacionárias ao ampliar a oferta de produtos para atender uma demanda aquecida, garante a manutenção de uma trajetória de queda do juro básico e, conseqüentemente, fortalece o PIB. (Valor Econômico - 16.01.2006)

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2 Dívida externa cai e interna sobe no Brasil

Favorecido pelo crescimento da economia mundial, o fluxo de dólares para o Brasil tem batido recordes nos últimos anos, e o governo vem aproveitando esses recursos para antecipar o pagamento da dívida. No setor público, a dívida externa corresponde a 9,7% do PIB ,segundo os últimos dados do Banco Central. Fechou novembro de 2006 em US$ 88,8 bilhões. Em dezembro de 2002, a dívida externa total do Brasil estava em US$ 210,7 bilhões, valor equivalente a 45,9% do PIB. Em 2006, esse número caiu para US$ 176,5 bilhões, ou 19,2% do PIB. Do ponto de vista fiscal, a maior fragilidade do governo hoje está na dívida interna. Em dezembro de 2002, ela representava 42% do PIB. Em novembro passado, essa proporção estava em 52%. Esse aumento se deve, em boa parte, aos altos juros praticados no Brasil , hoje em 13,25% ao ano. O governo também recorreu a empréstimos no mercado interno para financiar a compra dos dólares usados nos pagamentos da dívida externa. (Folha de São Paulo - 16.01.2007)

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3 IPC-S desacelera levemente, com ajuda de transportes

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) mostrou ligeira desaceleração na segunda prévia do mês, para 0,83%, informou nesta terça-feira a FGV. Na primeira prévia de janeiro, o IPC-S teve alta de 0,86%. "Das sete classes de despesa componentes do índice, cinco apresentaram decréscimos em suas taxas de variação", afirmou a FGV em comunicado. "O principal destaque foi o grupo Transportes." (Reuters - 16.01.2007)

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4 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial abriu as operações valorizado perante o fechamento de ontem, a R$ 2,1440. Em pouco mais de 30 minutos de atividades, a moeda aumentava 0,04%, transacionada a R$ 2,1420 na compra e a R$ 2,1440 na venda. Na jornada passada, o dólar comercial subiu 0,04%, a R$ 2,1410 na compra e R$ 2,1430 na venda. (Valor Online - 16.01.2007)

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Internacional

1 Bolívia licita contratos para produção adicional

A YPFB abre as propostas das empresas de petróleo interessadas em participar do processo de produção adicional de gás na Bolívia para cumprir contrato de exportação firmado com a Energía Argentina Sociedad Anónima (Enarsa). A YPFB estima que o contrato de 20 anos vai gerar US$ 50 bilhões em receitas. A Petrobras já informou que vai participar, como também outras empresas que assinaram os novos contratos na Bolívia. Entre elas estão a britânica BG, a espanhola Repsol e a francesa Total. Para as petroleiras, esse é apenas o primeiro passo no novo relacionamento com a Bolívia, ainda sujeito a várias condicionantes futuras. (Valor Econômico - 16.01.2007)

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2 Protestos em obras de gasoduto são suspensos na Colômbia

Indígenas Wayúu suspenderam ontem um protesto que há cinco dias impedia as obras do gasoduto colombiano-venezuelano no norte do país. O gerente do gasoduto, o venezuelano Eddy Rincón, informou que na tarde de ontem foi assinado um documento no qual a empresa se compromete a cumprir uma série de compromissos. Adicionalmente foi feita a entrega formal da licença ambiental que permitirá que uma comissão de acompanhamento constate que todas as consultas prévias e o trabalho executado estão dentro da legalidade. Entretanto os representantes da comunidade Wayúu criticaram a falta de acompanhamento do governo colombiano durante o período no qual durou o enfrentamento com a PDVSA. John Jairo Iguarán, porta-voz dos indígenas, disse que o governo não se importa em defender os interesses das comunidades nativas. (Gazeta Mercantil - 16.01.2007)

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3 Schneider, Areva, Alstom e Siemens acusadas de cartel

As autoridades reguladoras da União Européia (UE) multarão a Siemens, a Areva, a Alstom, a Schneider Electric e pelo menos outras três concorrentes devido ao fato de essas empresas terem acordado a fixação dos preços de equipamentos para transmissão de energia elétrica. A Comissão Européia, braço antitruste da UE, também penalizará a japonesas Hitachi e Mitsubishi Electric e a austríaca VA Technologie, que foi comprada pela Siemens em 2005. As multas devem ser anunciadas no dia 24 de janeiro. (Valor Econômico - 15.01.2007)

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4 Ásia também diz que irá cortar emissão de gases

Líderes de 16 países asiáticos prometeram ontem desenvolver fontes alternativas de energia e reduzir as emissões de gases do efeito estufa. O principal item da agenda da reunião, patrocinada pela Asean (Associação das Nações do Sudeste Asiático), foi um pacto de segurança energética, que busca reduzir a dependência regional do petróleo importado e conter a mudança climática. A cúpula deu ênfase aos biocombustíveis. Mesmo assim, as emissões de gases-estufa devem triplicar na região até 2030. (Folha de São Paulo - 16.01.2007)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Jornalista: Juliana Lanzarini
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Bianca Reich, Guilherme Branquinho, Larissa Barbosa, Igor Briguiet e Rodrigo Fonseca.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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