l IFE: nº 1.960 - 16
de janeiro de 2007 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Agências reguladoras podem perder 2 mil funcionários temporários Debilitadas
pelos baixos orçamentos e ingerências políticas, as agências reguladoras
correm o risco de sofrer uma perda sem precedentes de recursos humanos.
Cerca de 2 mil funcionários que vinham tendo seus contratos seguidamente
renovados, por até nove anos, terão de ser afastados das agências até
31 de março, segundo a Confederação dos Trabalhadores do Serviço Público
Federal. A contagem regressiva para as demissões não preocupa apenas os
sindicatos, mas também a administração dos próprios órgãos reguladores.
O diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman, adverte que a saída desses servidores
pode significar a perda da sua "memória institucional". A Aneel ainda
tem 121 temporários em áreas cruciais, como as superintendências que cuidam
da fiscalização das companhias e da revisão tarifária das distribuidoras.
Segundo a superintendente de recursos humanos da Aneel, Ester de Paiva
Virzi esses funcionários "são pessoas que implantaram o instrumento de
regulação no Brasil e têm um imenso capital intelectual acumulado nesses
nove anos". (Valor Econômico - 16.01.2007) 2 Preço fixo inibe projetos de geração Mesmo longe
do prejuízo no país e com um cenário de liquidez no mercado de capitais
poucas vezes visto, as geradoras de energia ainda se perguntam se está
na hora de investir pesado. Embora tenham aplicado R$ 3,5 bilhões em média
entre 2003 e 2006, segundo dados da Associação Brasileira da Infra-Estrutura
e Indústria de Base (Abdib), e dependam da existência de projetos autorizados
pelas autoridades governamentais, os grupos em operação no país apontam
como empecilho o peso do teto fixado pelo governo para o preço de cada
MW nos leilões. O governo brasileiro estabeleceu que o limite para que
cada MW seja vendido nos pregões não ultrapasse R$ 125 para energia de
origem hídrica e R$ 140 para a térmica. E como os pregões são feitos pelo
menor preço, o valor de fechamento de cada MW invariavelmente é inferior
ao preço-teto. Face a este cenário à mão, grupos nacionais e estrangeiros
e analistas de mercado responderam por que afinal as geradoras não investem
mais agressivamente em geração de energia já que vivem um bom momento
financeiro. O problema, disseram, não é exatamente os custos elevados,
cuja principal figura é a questão ambiental, mas sim como condicioná-los
a uma realidade de preço fixo, taxa de retorno baixa e segurança jurídica.
(Valor Econômico - 16.01.2007) 3 CPFL Energia: custo ambiental e da construção não são remunerados a contento "Hoje, questiona-se
muito as dificuldades na obtenção das licenças ambientais, mas o fato
é que o Brasil evoluiu muito nesta área e tem uma das legislações mais
desenvolvidas do mundo. O problema é que o custo ambiental ou mesmo da
construção da usina não é remunerado a contento por este preço estabelecido
pelo governo, já que ao começar a obra existe sempre o risco de nos depararmos
com entraves maiores do que havíamos planejado antes de iniciarmos a construção",
explica Wilson Ferreira Jr., presidente da CPFL Energia. À frente de uma
empresa que já lucrou mais nos nove primeiros meses de 2006 (R$ 1,059
bilhão) do que todo o ano de 2005 (R$ 1,025 bilhão), Ferreira Jr. afirma
que as seis usinas que já foram construídas pela companhia ou que estão
em construção consumiram o dobro do valor previsto durante a obra. "Só
que a tarifa está estagnada", conclui. (Valor Econômico - 16.01.2007)
4
Brasiliana: Brasil não tem falta de projetos 5 Energias do Brasil: existem problemas para obter licenciamento ambiental António
Martins da Costa, principal executivo da Energias do Brasil, controlada
do grupo português EDP, recorda que a hidrelétrica de Peixe Angical, localizada
no Estado do Tocantins e cuja última turbina da potência total de 452
MW foi inaugurada recentemente, tinha uma expectativa de gastar 12% do
orçamento de R$ 1,6 bilhão com custos ambientais, mas acabou desembolsando
16%. "Para compensar essa diferença, buscamos uma maior eficiência nas
aquisições de materiais e na própria construção", explica Costa. O executivo
da Energias do Brasil conta que o gasto só não foi maior porque a empresa
adotou uma postura pró-ativa. Em outras palavras, a corporação constituiu
uma espécie de fórum, que reuniu o Ministério Público, comunidade, organizações
não-governamentais e outras partes interessadas, o que identificou pontos
de perda. Além disso, Martins da Costa é claro ao afirmar que existem
problemas para obter licenciamento ambiental e que não há projetos médios
de geração de energia à disposição. Empreendimentos de porte médio são
aqueles que geram ao redor de 500 MW. Para o executivo, ou há grandes
usinas ou há pequenas à disposição. "E o preço-teto afasta os operadores
privados e só funciona para as estatais, que não trabalham com a mesma
taxa de retorno dos grupos", afirma o executivo. (Valor Econômico - 16.01.2007)
6 Tractebel reclama da insegurança jurídica Manoel Arlindo
Zaroni Torres, presidente da franco-belga Tractebel, a maior geradora
privada no Brasil com participação de 8%, adiciona um ponto a mais na
discussão: insegurança jurídica. "Apesar da licença prévia te garantir
o direito de começar o projeto, o que tira mesmo o empreendimento do papel
é a licença de instalação", diz Torres. O presidente da Tractebel sabe
bem o que é isso. A hidrelétrica de Estreito (rio Tocantins), que recebeu
em dezembro de 2006 a licença de instalação, obteve a licença prévia em
2001. OU seja, cinco anos se passaram até que a empresa tivesse segurança
jurídica necessária para tocar o projeto. Na usina de São Salvador, outra
do grupo, a distância entre as duas licenças foi um pouco menor: quatro
anos. A de instalação saiu em 2005. (Valor Econômico - 16.01.2007) 7 Proinfa deve ter 48% da sua capacidade no fim de 2007 O Proinfa poderá terminar 2007 com 48% da sua capacidade de geração operando, ou seja, 1.598,6 MW, segundo levantamento da Aneel. Para especialistas, a meta do programa, de estar com todo o seu potencial energético (3.300 MW) em operação comercial até dezembro de 2008, pode estar comprometida. Em 2006, 760,4 MW da energia do Proinfa entraram em operação comercial, 23% do total do programa, e a previsão para 2007, segundo dados da Aneel, é de que entrem mais 838,2 MW. A projeção é baseada no andamento das obras. Hoje estão sendo construídas 37 PCHs sem restrição para início da geração de 725,2 MW de energia. Mais cinco usinas de biomassa, também em construção, com capacidade de 113 MW, completam o aumento de 838,2 MW de energia elétrica em 2007. Por enquanto não há projetos de usinas eólicas sem restrições para serem iniciados. Em 2006, segundo a Aneel, foram concluídas 15 usinas de biomassa com capacidade de geração de 419,4 MW; oito PCHs, com 132,7 MW de capacidade e cinco usinas eólicas, com 208,3 MW. (Valor Econômico - 15.01.2007) 8
Pinguelli: Proinfa está muito atrasado 9 Consumidores de 473 municípios vão avaliar distribuidoras Consumidores
de 473 municípios brasileiros vão avaliar, em pesquisa, os serviços prestados
pelas 64 distribuidoras de energia elétrica do país este ano. A avaliação
embasará a sétima edição do Índice Aneel de Satisfação do Consumidor (Iasc).
Os municípios foram sorteados na sede da Aneel, em Brasília, com o apoio
da Formar Ltda., de São Paulo (SP), empresa contratada para aplicar a
pesquisa, que começa amanhã (16/01). Até o dia 1° de março serão realizadas
19.220 entrevistas com consumidores residenciais dos municípios sorteados.
(Aneel - 15.01.2007) 10
RGR para o ano de 2007 tem valores estabelecidos A Aneel nomeou hoje (15/01) 40 novos Analistas Administrativos aprovados no concurso público realizado no ano passado. (Aneel - 15.01.2007) A Paradigma realiza, nos dias 19 e 20 de janeiro, o II Workshop Setorial de Energia Elétrica. O evento, que será gratuito, acontecerá em Florianópolis. Durante o workshop, serão abordados temas como o cenário do setor elétrico no Brasil, novas regras na comercialização de energia, tendências na precificação e visão do consumidor livre. Mais informações no site www.pta.com.br/iiworkshopsetorial/ (Agência Canal Energia - 15.01.2007)
Empresas 1 Eletrosul quer iniciar construção de usina no Sul A Eletrosul
espera começar entre março e abril a construção da usina de Passo São
João, no rio Ijuí, na região das Missões, no Rio Grande do Sul. O início
das obras depende da licença de instalação da Fundação Estadual de Proteção
Ambiental (Fepam). O investimento previsto para o empreendimento é de
R$ 260 milhões. A geradora terá potência instalada de 77 MW e deve fornecer
energia em 2010. (DCI - 16.01.2007) 2 Cesp abre comportas de usinas no rio Paraná A Cesp abriu as comportas de suas três usinas hidrelétricas no rio Paraná na última quinta-feira, dia 11. As usinas são: Ilha Solteira, Engenheiro Souza Dias (Jupiá) e Engenheiro Sergio Motta (Porto Primavera). A Cesp esclarece que a ação é fundamental para garantir o amortecimento de ondas de cheias que podem acontecer durante os meses chuvosos. No mês passado ocorreram ações de amortecimento de cheia sem abertura de comportas nas usinas da empresa. O atual período chuvoso está se mostrando mais intenso do que os de anos anteriores. (ABCE ONLINE - 16.01.2007) 3 Cemig Distribuição capta R$ 200 mi com notas promissórias comerciais A Cemig
Distribuição captou R$ 200 milhões no mercado com a emissão de 20 notas
promissórias comerciais, cada uma com valor nominal de R$ 10 milhões.
Os papéis foram adquiridos pelo Citibank, responsável pela operação. (Agência
Canal Energia - 15.01.2007) 4
Aneel aprova programa de P&D da Tractebel Energia No pregão
do dia 15-01-2007, o IBOVESPA fechou a 42.919,17 pontos, representando
uma baixa de 0,41% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$
2,75 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização
de 0,39% fechando a 13.573,46 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o
seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 47,20 ON e R$ 45,49 PNB,
baixa de 2,46% e 1,49%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão
anterior. Na abertura do pregão do dia 16-01-2007 as ações da Eletrobrás
foram cotadas a R$ 47,10 as ações ON, baixa de 0,21% em relação ao dia
anterior e R$ 45,30 as ações PNB, baixa de 0,42% em relação ao dia anterior.
(Investshop - 16.01.2007)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Pinguelli: chuvas abundantes evitam problemas de falta de energia Segundo
o professor Luiz Pinguelli Rosa, da Universidade Federal do Rio de Janeiro
(UFRJ), o país só não teve problemas de falta de energia devido às chuvas
abundantes, que praticamente recuperaram os níveis dos reservatórios.
A única região que ainda está com esse nível muito abaixo da realidade
de janeiro de 2006 é a Sul, que enfrentou problemas com seca no ano passado
e teve de contar com complementação de energia elétrica do Sudeste. Na
sexta-feira passada, o ONS registrou que os reservatórios do Sul estavam
com 59,8% da sua capacidade. No mesmo período do ano passado, eles contavam
com 76,68% da capacidade. Para o professor da UFRJ, o Brasil está entrando
numa faixa de dois anos de risco muito alto de falta de energia, o que
exige intensificação dos investimentos no setor, principalmente com a
ameaça de retirada das usinas termelétricas do cálculo de energia disponível.
(Valor Econômico - 15.01.2007) 2 Tolmasquim: chuvas permitem confiança na produção de energia Os reservatórios de água brasileiros estão, em média, 60% acima do seu volume útil, o que garante o abastecimento de energia neste ano, diz o presidente da Empresa de Pesquisa Energética do Ministério de Minas e Energia, Maurício Tolmasquim. "A chuva trouxe tranqüilidade. Durante o racionamento, em 2000, 2001, o nível de água estava em 30%." (Folha de São Paulo - 16.01.2007) 3 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 65,6% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 65,6%, apresentando
alta de 1% em relação à medição do dia 13 de janeiro. A usina de Furnas
atinge 62,9% de volume de capacidade. (ONS - 14.01.2007) 4 Sul: nível dos reservatórios está em 61% O nível
de armazenamento na região Sul apresentou alta de 0,5% no nível de armazenamento
em relação à medição do dia 13 de janeiro, com 61% de capacidade armazenada.
A usina de Machadinho apresenta 56,4% de capacidade em seus reservatórios.
(ONS - 14.01.2007) 5 NE apresenta 69,1% de capacidade armazenada Apresentando
alta de 0,5% em relação à medição do dia 13 de janeiro, o Nordeste está
com 69,1% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 66% de volume de capacidade. (ONS - 14.01.2007) 6 Norte tem 40,4% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 40,4% com variação de 1,7% em
relação à medição do dia 13 de janeiro. A usina de Tucuruí opera com 28,1%
do volume de armazenamento. (ONS - 14.01.2007)
Grandes Consumidores 1 Aneel encerra disputa entre Energipe e CVRD A Aneel
encerrou uma disputa entre a Energipe e a Vale do Rio Doce. A mineradora
havia pedido autorização à Aneel para se conectar diretamente à rede básica,
sem utilizar a estrutura da distribuidora. A diretoria da agência deu
permissão a Vale para conectar a unidade produtora do município de Rosário
do Catete, em Sergipe, à rede. A Aneel estabeleceu como condicionante
o envio de uma carta pela mineradora, em um prazo de 30 dias, comprometendo-se
a não desligar uma linha de transmissão usada pela Petrobras. A distribuidora
sergipana alegava que terá perdas de R$ 11 milhões por ano. A saída da
mineradora resultará em impacto que deverá ser analisado na próxima revisão
tarifária da Energipe. (Agência Canal Energia - 15.01.2007) 2 Bradespar nega venda de ações da Vale A Bradespar
nega a intenção de vender suas ações da Vale, mas admite estudar a venda
dos papéis da CPFL. "Não procede a informação de que a Bradespar estuda
a venda das ações da Companhia Vale do Rio Doce nem tampouco o repasse
de metade dessas ações à Bradesco Seguros", informa o comunicado da Bradespar.
A companhia também não admitiu que tenha contratado o banco Merrill Lynch
com o objetivo de se desfazer dos seus ativos e encerrar suas atividades.
As ações preferenciais da Bradespar tiveram ontem a segunda maior alta
do Ibovespa, de 2,4%, fechando a R$ 52,50, a maior cotação de sua história,
desde que foi criada há quase oito anos atrás. Por outro lado, as ações
preferenciais da Vale tiveram ligeira queda de 0,43%, enquanto os papéis
ordinários da companhia apresentaram estabilidade ontem na Bovespa. (Valor
Econômico - 16.01.2007) 3 Grupo alemão investe no Brasil A Lanxess,
empresa alemã especializada em produtos químicos, plásticos e borrachas,
está investindo cerca de US$ 4 milhões, para aumentar a produção de pigmentos
inorgânicos à base de óxido de ferro na unidade que mantém no Brasil.
"Em dez anos triplicamos a capacidade, produzindo atualmente cerca de
30 mil toneladas por ano. Estamos confiantes em aumentar ainda mais a
nossa produção", diz o executivo.Na construção civil o óxido de ferro
garante a fixação de cores no concreto, uma tendência que vem crescendo
nos projetos brasileiros. "Em 1996 tínhamos uma participação de menos
de 5% nas vendas do produto para o setor de construção, hoje temos cerca
de 50%", afirmou o gerente. (Jornal do Commercio - 16.01.2007)
Economia Brasileira 1 Investimento atinge nível mais elevado desde 1995 O investimento fixo no país cresceu em 2006, pelo terceiro ano consecutivo, entre 6% a 6,2%, na projeção de economistas de institutos de pesquisa, universidades, consultorias e bancos, o que indica que, em relação ao PIB, a taxa ficou entre 20,4% e 20,8%, nível mais elevado do indicador desde 1995. Em 2007, este comportamento será reforçado por uma nova onda de projetos dos setores de insumos básicos (siderurgia, mineração, papel e celulose e petroquímica) e infra-estrutura, que já foram aprovados no BNDES. O total desses projetos soma R$ 74 bilhões. Caio Prates, economista do Instituto de Economia (IE) da UFRJ, avalia que o aumento em curso do investimento é extremamente positivo para a economia, pois reduz o risco de pressões inflacionárias ao ampliar a oferta de produtos para atender uma demanda aquecida, garante a manutenção de uma trajetória de queda do juro básico e, conseqüentemente, fortalece o PIB. (Valor Econômico - 16.01.2006) 2 Dívida externa cai e interna sobe no Brasil Favorecido pelo crescimento da economia mundial, o fluxo de dólares para o Brasil tem batido recordes nos últimos anos, e o governo vem aproveitando esses recursos para antecipar o pagamento da dívida. No setor público, a dívida externa corresponde a 9,7% do PIB ,segundo os últimos dados do Banco Central. Fechou novembro de 2006 em US$ 88,8 bilhões. Em dezembro de 2002, a dívida externa total do Brasil estava em US$ 210,7 bilhões, valor equivalente a 45,9% do PIB. Em 2006, esse número caiu para US$ 176,5 bilhões, ou 19,2% do PIB. Do ponto de vista fiscal, a maior fragilidade do governo hoje está na dívida interna. Em dezembro de 2002, ela representava 42% do PIB. Em novembro passado, essa proporção estava em 52%. Esse aumento se deve, em boa parte, aos altos juros praticados no Brasil , hoje em 13,25% ao ano. O governo também recorreu a empréstimos no mercado interno para financiar a compra dos dólares usados nos pagamentos da dívida externa. (Folha de São Paulo - 16.01.2007) 3
IPC-S desacelera levemente, com ajuda de transportes O dólar
comercial abriu as operações valorizado perante o fechamento de ontem,
a R$ 2,1440. Em pouco mais de 30 minutos de atividades, a moeda aumentava
0,04%, transacionada a R$ 2,1420 na compra e a R$ 2,1440 na venda. Na
jornada passada, o dólar comercial subiu 0,04%, a R$ 2,1410 na compra
e R$ 2,1430 na venda. (Valor Online - 16.01.2007)
Internacional 1 Bolívia licita contratos para produção adicional A YPFB abre
as propostas das empresas de petróleo interessadas em participar do processo
de produção adicional de gás na Bolívia para cumprir contrato de exportação
firmado com a Energía Argentina Sociedad Anónima (Enarsa). A YPFB estima
que o contrato de 20 anos vai gerar US$ 50 bilhões em receitas. A Petrobras
já informou que vai participar, como também outras empresas que assinaram
os novos contratos na Bolívia. Entre elas estão a britânica BG, a espanhola
Repsol e a francesa Total. Para as petroleiras, esse é apenas o primeiro
passo no novo relacionamento com a Bolívia, ainda sujeito a várias condicionantes
futuras. (Valor Econômico - 16.01.2007) 2 Protestos em obras de gasoduto são suspensos na Colômbia Indígenas
Wayúu suspenderam ontem um protesto que há cinco dias impedia as obras
do gasoduto colombiano-venezuelano no norte do país. O gerente do gasoduto,
o venezuelano Eddy Rincón, informou que na tarde de ontem foi assinado
um documento no qual a empresa se compromete a cumprir uma série de compromissos.
Adicionalmente foi feita a entrega formal da licença ambiental que permitirá
que uma comissão de acompanhamento constate que todas as consultas prévias
e o trabalho executado estão dentro da legalidade. Entretanto os representantes
da comunidade Wayúu criticaram a falta de acompanhamento do governo colombiano
durante o período no qual durou o enfrentamento com a PDVSA. John Jairo
Iguarán, porta-voz dos indígenas, disse que o governo não se importa em
defender os interesses das comunidades nativas. (Gazeta Mercantil - 16.01.2007)
3 Schneider, Areva, Alstom e Siemens acusadas de cartel As autoridades reguladoras da União Européia (UE) multarão a Siemens, a Areva, a Alstom, a Schneider Electric e pelo menos outras três concorrentes devido ao fato de essas empresas terem acordado a fixação dos preços de equipamentos para transmissão de energia elétrica. A Comissão Européia, braço antitruste da UE, também penalizará a japonesas Hitachi e Mitsubishi Electric e a austríaca VA Technologie, que foi comprada pela Siemens em 2005. As multas devem ser anunciadas no dia 24 de janeiro. (Valor Econômico - 15.01.2007) 4
Ásia também diz que irá cortar emissão de gases
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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