l IFE: nº 1.959 - 15
de janeiro de 2007 Índice Regulação e Reestruturação do Setor Empresas Oferta e Demanda de Energia Elétrica Gás e
Termelétricas Grandes
Consumidores Economia Brasileira Internacional Biblioteca Virtual do SEE Regulação e Reestruturação do Setor 1 Artigo do Gesel: "O Destravamento Ambiental do Setor Elétrico Brasileiro" No artigo "O
Destravamento Ambiental do Setor Elétrico Brasileiro", o professor e coordenador
do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel), do Instituto da Economia
da UFRJ (IE/UFRJ) faz severas críticas ao Sistema Nacional de Gestão Ambiental
e sua "legislação difusa". Segundo ele, a área ambiental do próprio governo
é a principal causa para a insuficiência de capacidade geradora instalada.
"De certa forma, este posicionamento do Ministério do Meio Ambiente indica
a falta de percepção e conhecimento em relação à importância da energia
elétrica para o desenvolvimento econômico e social do Brasil e do impacto
da crise mundial de energia sobre a matriz energética", afirma. Para ler
o artigo na íntegra, clique aqui.
(GESEL-IE-UFRJ - 15.01.2007) 2 UFRJ: Seminário analisa evolução e cenários dos Leilões de LTs Os altos deságios
verificados nos dois últimos leilões de linhas de transmissão, realizados
nos dias 24 de novembro e 15 de dezembro de 2006 pela Aneel, chamaram
a atenção de especialistas do setor e contrariaram algumas das perspectivas
traçadas. Em busca de respostas, o coordenador do Grupo de Estudos do
Setor Elétrico (Gesel), do Instituto de Economia da Universidade Federal
do Rio de Janeiro (IE/UFRJ) e o pesquisador, Roberto Brandão, apontaram
algumas hipóteses que explicam, em parte, os altos deságios. Os resultados
dessa pesquisa serão apresentados no dia 18 de janeiro, quinta-feira,
durante a palestra Os Leilões de Linhas de Transmissão no Brasil: Passado,
Presente e Futuro. Mais informações sobre o evento podem ser encontradas
no site do GESEL: www.nuca.ie.ufrj.br/gesel
(GESEL-IE-UFRJ - 10.01.2007) 3 Sauer rebate as críticas direcionadas à participação da Petrobras no SE Em artigo publicado
no Estado de SP, o diretor de gás e energia da Petrobras, Ildo Sauer,
rebate as críticas direcionadas à participação da estatal no setor elétrico
e explica a atuação da mesma como fornecedora de gás natural e controladora
de usinas termelétricas. O diretor da Petrobras ressalta ainda a expectativa
de que os consumidores do mercado livre passem a praticar contratos firmes
e de longo prazo, criando condições de sustentabilidade para os investimentos
no setor energético. Para acessar a íntegra do artigo, clique aqui.
(GESEL-IE-UFRJ - 15.01.2007) 4 Lindolfo Paixão discute expansão do mercado livre
de energia 5 Rondeau analisa conseqüências do novo marco regulatório Em artigo
publicado no Diário Catarinense, o presidente do Ministério de Minas e
Energia, Silas Rondeau, ressalta que as grandes mudanças realizadas no
setor de energia elétrica nos últimos quatro anos foram responsáveis pelos
resultados apresentados pelas empresas de geração e distribuição que reverteram
os prejuízos registrados em seus resultados financeiros do período anterior
(1999-2002), alcançando lucros no período a partir do ano de 2003. O ministro
destaca que este quadro é resultado, principalmente, da adoção de um novo
marco regulatório, que garantiu a estabilidade necessária ao setor. Para
acessar a íntegra do artigo, clique aqui.
(GESEL-IE-UFRJ - 15.01.2007) 6 Erber comenta sugestões ao Plano Nacional de Energia O diretor do
INEE (Instituto Nacional de Eficiência Energética), Pietro Erber, comenta
e explicita algumas sugestões ao Plano Nacional de Energia 2030, elaborado
pela Empresa de Pesquisa Energética. Segundo Erber, o documento será de
fundamental importância para as discussões acerca do planejamento de longo
prazo do setor elétrico, além de constituir uma referência para discussões
sobre oportunidades e desafios pelo qual o setor de energia poderá enfrentar.
Para acessar a íntegra do artigo, clique aqui.
(GESEL-IE-UFRJ - 15.01.2007) 7 Brasil e Paraguai acertam reajuste de usina de Itaipu O Brasil e o Paraguai chegaram a um acordo para o reajuste de preço da energia de Itaipu. Pelo tratado entre os dois países, metade da energia produzida pela hidroelétrica pertence ao Brasil e a outra metade, ao Paraguai. Como o país vizinho não utiliza toda a sua energia, vende parte dela para o Brasil. É sobre essa parcela que será aplicado o reajuste. O aumento daria, no final do ano, mais US$ 100 milhões para o Paraguai. O acordo teria sido fechado sem mexer em nenhuma cláusula do Tratado de Itaipu. O Tratado foi respeitado, e o Paraguai vai continuar utilizando apenas a energia de duas turbinas da hidroelétrica, com 700 MW cada uma. Todas as demais turbinas - 18, no total - cedem energia diretamente para o consumo brasileiro. (DCI - 15.01.2007) 8 Raios causam prejuízos de R$ 1,2 bi
9 Aneel esclarece direito à tarifa social para consumidores de baixa renda Em razão de
notícias equivocadas veiculadas pela imprensa nos dias 11 e 12 de janeiro,
a Aneel esclarece que o direito à tarifa social, instituído pela Lei nº
10.438/2002 beneficia as famílias de unidades consumidoras residenciais
com ligação monofásica em duas faixas de consumo médio mensal: de 0 (zero)
a 80 kWh e de 80 a 220 kWh. As unidades consumidoras com consumo mensal
médio entre 0 (zero) e 80 kWh não precisam se cadastrar porque são automaticamente
classificados nessa categoria. Para a faixa de consumo médio entre 80
a 220 kWh por mês, os critérios estão fixados na Resolução Aneel nº 485/2002.
Portanto, todos os consumidores residenciais têm direito a descontos da
tarifa social seja pelo consumo médio de 0 a 80 kWh mensais ou pelo consumo
médio na faixa de 80 a 220 kWh mensais. No próximo dia 28 de fevereiro
termina o prazo para a comprovação de cadastramento de unidades consumidoras
residenciais, com ligação monofásica e consumo médio entre 80 e 220 kWh
mensais, no Cadastro Único dos Programas Sociais do Governo Federal. O
universo estimado de consumidores de baixa renda é de 18 milhões de residências
beneficiadas pela redução na tarifa de energia, das quais 14 milhões com
consumo mensal médio inferior a 80 kWh, e 4 milhões na faixa de consumo
entre 80 e 220 kWh/mês. Os descontos da Subclasse Residencial Baixa Renda
são de 65% para consumo de 0 a 30 kWh mensais; de 40% para consumo de
31 a 100 kWh /mês; e de 10%, para consumo de 101 a 220 kWh/mês. Os recursos
para o subsidio provêm da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) que
é cobrada de todos os consumidores como encargo setorial. (Aneel - 12.01.2007)
10 Curtas
Empresas 1 Tractebel: Fitch afirma ratings A Fitch Ratings
afirmou os Ratings Nacionais de Longo Prazo 'AA(bra)' da Tractebel Energia
e da sua primeira emissão de debêntures. A Perspectiva do rating corporativo
é Estável. Os Rating afirmados refletem sua posição de maior empresa privada
de geração de energia elétrica no mercado brasileiro de energia. Os ratings
também refletem o elevado fluxo de caixa livre advindo de suas operações,
sua reduzida alavancagem e a forte posição de liquidez. A empresa se beneficia
da sua forte geração de caixa, do perfil alongado da dívida e da sua expressiva
posição de liquidez para reduzir o risco de refinanciamento. (Fitch Ratings
- 12.01.2007) 2 Brasiliana encerra distribuição de R$ 800 mi em debêntures A Companhia Brasiliana de Energia anunciou o encerramento de distribuição pública de debêntures da 3ª emissão. A empresa arrecadou R$ 800 milhões com a operação. Foram distribuídas 80 mil debêntures simples, da forma nominativa e escritural, não conversíveis em ações, em série única, com valor unitário de R$ 10 mil. Os coordenadores, ItaúBBA e Banco Votorantim, ficaram com 76 mil debêntures. (Agência Canal Energia - 12.01.2007) 3 Koblitz pretende investir em 5 centrais hidroelétricas Além dos R$
520 milhões de investimentos que realizou em PHCs nos Estados de Mato
Grosso do Sul, Mato Grosso e Bahia, a empresa Koblitz pretende participar
da construção de mais cinco usinas em 2007. Já estão confirmadas e licenciadas
as obras de Buriti, Paranatinga II e Capadão do Sul, com obras previstas
para o primeiro semestre. Haverá também a parceria da Koblitz com a baiana
Arrara na construção do complexo Siri Nhaém, que abriga oito PCHs, com
capacidade instalada de 29 MW, duas delas já com início de obras previsto
para este ano. A Aneel prevê, para 2007, a construção de 54 novas PCHs
subsidiadas pelo Proinfa e outras 14 usinas construídas com recursos privados.
A Brascan Energética também confirmou a participação na construção de
cinco PCHs com obras previstas para 2007 e 2008. O Grupo norte-americano
AES tem planos de implantar seis novos projetos de PCHs no Estado do Rio
de Janeiro e em Minas Gerais, além da reativação de outros quatro empreendimentos
em São Paulo. Eles pretendem comercializar a energia no mercado livre,
em contratos diretos. (DCI - 15.01.2007) 4 Cesp planeja lançar bônus 5 Cemat alerta consumidores sobre Tarifa Social de Energia Os consumidores
que recebem o benefício da Tarifa Social de Energia Elétrica em Mato Grosso
devem comprovar a inscrição no Cadastro Único do Governo Federal até 28
de fevereiro de 2007. A partir dessa data, quem fez a auto-declaração
de Baixa Renda e ainda não comprovou a inscrição no Programa Social Bolsa
Família perderá o direito ao benefício. Cerca de 14 mil consumidores,
que se declararam como clientes Baixa Renda à Cemat, poderão ficar sem
o desconto na conta de luz porque ainda não apresentaram número de inscrição
no Cadastro Único. Para evitar que isso aconteça, a Concessionária de
energia enviou cartas para esses clientes solicitando que eles apresentem
o número do Cartão Bolsa Família até fevereiro para manter o benefício.
(Cemat - 15.01.2007) No pregão do
dia 12-01-2007, o IBOVESPA fechou a 43.094,97 pontos, representando uma
alta de 1,00% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 2,88
bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de
0,06% fechando a 13.626,46 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte
comportamento: ficaram cotadas a R$ 48,39 ON e R$ 46,18 PNB, alta de 0,60%
e 0,39%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior.
Na abertura do pregão do dia 15-01-2007 as ações da Eletrobrás foram cotadas
a R$ 48,90 as ações ON, alta de 1,05% em relação ao dia anterior e R$
46,50 as ações PNB, alta de 0,69% em relação ao dia anterior. (Investshop
- 15.01.2007) O CA da Ceam
elegeu a nova diretoria executiva para o triênio 2007-2010. O diretor-presidente
da empresa é Willamy Moreira Frota. Os outros diretores da Ceam são Anselmo
de Santana Brasil, diretor Administrativo; Luiz Henrique Hamann, diretor
Financeiro; Wenceslau Abtibol, diretor de Distribuição; e Camilo Gil Cabral,
diretor Técnico. Os mesmos executivos compõem a diretoria da Manaus Energia.
(Agência Canal Energia - 12.01.2007)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Hidrelétricas geraram mais 2,3 mil MW em 2006 no País A geração
de energia por usinas hidrelétricas no Brasil expandiu-se em 2.367,3 MW
em 2006, segundo balanço divulgado pela Aneel. A geração hidrelétrica
agregada ao sistema em 2006 foi a maior, em um único ano, desde o início
do primeiro mandato do presidente Lula. Em 2003, as hidrelétricas acrescentaram
2.215 MW ao sistema. Em 2004 a contribuição delas recuou para 1.140 MW
novos, subindo ligeiramente para 1.732 MW agregados em 2005. (O Estado
de São Paulo - 13.01.2007) De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 13/01/2007 a 19/01/2007. Tabela
Fonte: www.ccee.org.br
Gás e Termoelétricas 1 Prorrogado prazo de entrega de metodologia para térmicas A Aneel aprovou na última sexta-feira a prorrogação do prazo para entrega da metodologia para apuração da geração das usinas termoelétricas fora da ordem de mérito de custo. O ONS e a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) tem até 28 de fevereiro para entregar o resultado dos estudos para avaliação da Aneel. Os agentes haviam pedido que o prazo inicial de 28 de dezembro passado fosse estendido até 30 de março deste ano. A medida veio depois que o ONS não conseguiu despachar térmicas nas Regiões Sul e Sudeste por falta de gás natural. (DCI - 15.01.2007) 2 Petrobras fecha 2006 com 15 bi de barris em reservas de óleo e gás A Petrobras
informou na sexta-feira que fechou o ano de 2006 com reservas provadas
de 15 bilhões de barris de óleo equivalente, somado ao gás, no Brasil
e no exterior, o que representa um acréscimo de 0,74% sobre 2005. Somente
no País, as reservas da empresa ficaram em 13,7 bilhões de barris de óleo
equivalente, um aumento de 3,9% ante o mesmo período do ano anterior.
Pelos critérios da Securities and Exchange Commission (SEC), órgão regulador
do mercado de capitais norte-americano, as reservas, porém, são menores.
São 11,458 bilhões de barris de óleo equivalente no Brasil e no exterior.
A empresa explica que, segundo este critério, só pode contabilizar os
volumes de gás já com contratos e, na Bolívia, por exemplo, há descobertas
ainda não contratadas. Além disso, parte dos campos descobertos na Nigéria
ainda não podem ser contabilizados segundo os critérios da SEC. (DCI -
15.01.2007) 3 Petrolífera indiana oferece à Petrobras parceria em blocos A petrolífera
indiana Oil and Natural Gas Corp (ONGC) ofereceu parceria em blocos em
águas profundas e ultra-profundas da costa leste da Índia à Petrobras.
A ONGC também entregará fatias nos blocos à italiana ENI, à norueguesa
Norsk Hydro e à malaia Petronas . Em dezembro, a ONGC informou que as
reservas de gás que encontrou na Bacia de Krishna Godavari, na costa leste,
podem exceder as expectativas do mercado de 21 trilhões a 22 trilhões
de pés cúbicos, embora os números finais dependam de novas explorações.
A companhia encontrou área de gás de 28 a 30 metros à profundidade de
cerca de 5,4 mil metros em um dos blocos da bacia e atingiu grande campo
na Bacia de Mahanadi. (Jornal do Commércio - 15.01.2007) 4 BR consolida o biodiesel neste ano Depois de levar
biodiesel a 3.822 postos da rede em pouco mais de oito meses, comercializando
volume que chega a 475 milhões de litros/mês, a Petrobras Distribuidora
(BR) consolida definitivamente o combustível, neste ano, como produto
rentável na carteira da empresa, ainda que a mistura de 2% do biodiesel
ao diesel comum só seja obrigatória a partir de 2008. A subsidiária da
Petrobras planeja oferecer biodiesel em toda a rede já em julho. Uma das
principais estratégias da BR para este ano, visando o futuro do mercado
de biodiesel, é fidelizar os produtores junto à companhia, já que a partir
do ano que vem as vendas serão feitas de forma direta entre distribuidoras
e produtores, sem leilões. Atualmente, 43,5% de todo o volume de diesel
comercializado pela BR contém a mistura de 2% de biodiesel. Nos postos,
pesquisas qualitativas feitas pela distribuidora indicam que há grande
aceitação do produto junto aos consumidores. (Jornal do Commercio - 15.01.2007)
5 Multinacional investe em biodiesel no país A Infinity Bio-Energy, do setor sucroalcooleiro, acaba de anunciar investimentos de US$ 100 milhões na compra e construção de usinas de biodiesel pelo Brasil. Os investimentos se concentram em Goiás, São Paulo, Paraná, Mato Grosso do Sul e Estados do Nordeste. Para Sérgio Thompson-Flores, presidente da empresa, "a meta é que ela seja, em dois anos, a maior produtora e exportadora do combustível no país". O projeto inicial prevê a produção de mais de 400 milhões de litros do combustível ao ano. A empresa opera três usinas sucroalcooleiras no país. (Folha de São Paulo - 15.01.2007) 6 Eletrosul: dejeto de suíno será usado para energia A Eletrosul e a Universidade Comunitária Regional de Chapecó (Unochapecó) assinaram convênio de R$ 172 mil para o diagnóstico econômico e sócio ambiental em 10 municípios gaúchos e 19 municípios catarinenses. O objetivo é identificar locais de instalação de 40 biodigestores, que transformarão dejeto suíno em energia. De acordo com o presidente da Eletrosul, Ronaldo Custódio, o projeto total prevê investimento de 3,7 milhões, em dois anos. A iniciativa possibilita resolver um problema crônico da região, que é a contaminação dos mananciais por dejetos suínos. O financiamento dos biodigestores se encaixa no projeto Alto Uruguai de Energia, Cidadania e Meio Ambiente, desenvolvido pela universidade em parceria com movimentos sociais e prefeituras, nos 29 municípios. O diagnóstico também vai elaborar um balanço energético de cada município, para sugerir medidas de redução do desperdício de energia. Cada metro cúbico de dejeto suíno gera um quilowatt de energia. (O Diário Catarinense - 13.01.2007)
Grandes Consumidores 1 Bradespar pode vender ações da Vale A Bradespar,
que integra o bloco de controle da Vale estuda vender pelo menos metade
das ações que possui da mineradora. O potencial comprador é a japonesa
Mitsui. A outra metade dos papéis detidos pela Bradespar seriam repassados
para a Bradesco Seguros. A Bradespar detém 21% do capital votante da Valepar,
a controladora da Vale. Se a operação for adiante, os japoneses a expandirão
sua fatia no controle da Valepar de 18% para cerca de 28%, o que lhes
daria direito de veto sobre as decisões estratégicas da mineradora brasileira.
. Atualmente, apenas a Litel possui dois direitos de veto na Valepar.
O diretor da Bradespar, Renato Gomes, afirmou "Não há qualquer perspectiva
de acabar a Bradespar, a diretriz do grupo de controle da empresa é de
longo prazo, porque não se tem interesse de vender hoje as ações da Vale."
(Valor Econômico - 15.01.2007) 2 Vale acerta alta de 5,28% com Lucchini e quer retomar projeto de níquel A CVRD anunciou
na última sexta-feira um novo acordo para reajuste em 5,28% no preço de
pelotas relativo ao ano de 2007, desta vez com a empresa italiana Lucchini
S.p.A. De acordo com a mineradora brasileira, os novos valores de referência,
em tonelada métrica (mt), são de US$ 1,1796 por unidade de ferro para
as pelotas de Tubarão e de US$ 1,2108 por unidade de ferro para as pelotas
de São Luis, FOB Ponta da Madeira. Por meio de um comunicado a Vale afirmou
que "apesar da considerável alta de custos de investimento, a companhia
continua investindo para adicionar nova capacidade de produção de pelotas
de alta qualidade para atender às necessidades dos nossos clientes no
futuro próximo", reafirmando seu compromisso de longo prazo. (DCI -15.01.2007)
Economia Brasileira 1 Balança comercial tem superávit de US$ 360 Na segunda semana de janeiro (dias 8 a 14) houve superávit comercial de US$ 360 milhões, resultado de US$ 2,529 bi em exportações contra US$ 2,169 bi em importações. Por enquanto, o acumulado do ano é de US$ 977 milhões, sendo que as vendas externas somaram US$ 4,552 bi e as compras, US$ 3,575 bi. (Valor Econômico - 15.01.2007) 2 Infra-estrutura terá US$ 11,2 bi de investimento em 2007 Até o fim de 2007 o setor de infra-estrutura no Brasil deverá receber investimentos de US$ 11,2 bilhões. O levantamento foi feito pela empresa de consultoria e auditoria Deloitte e agrega anúncios realizados por empresas públicas e privadas entre janeiro e junho de 2006. Ao todo, os 89 projetos - nas áreas de energia, petróleo e gás, saneamento, telecomunicações, logística, navegação e transportes - vão movimentar US$ 53 bilhões até a conclusão de suas obras. "São intenções firmes de investimento no Brasil, mas a manutenção desses patamares nos próximos anos é muito difícil", afirmou Robson Calil, sócio da área de gestão de risco da Deloitte. (Valor Econômico - 15.01.2007) 3 Para IBGE, IPCA de 2006 reforça estabilidade 4 Economia brasileira deve recuar, indica estudo internacional da OCDE O Índice de
Indicadores Antecedentes (CLI, na sigla em inglês), divulgado hoje pela
OCDE, sinaliza "uma perspectiva em enfraquecimento" para a economia brasileira
nos próximos meses. Em novembro passado, o CLI para o Brasil subiu em
0,1 p.p., atingindo 132,3 pontos. Porém, a OCDE observou que sua taxa
de variação de seis meses declinou pelo terceiro mês consecutivo - 8,4%
em setembro, 7,5% em outubro e 6% registrados em novembro. Mesmo sendo
negativos para o Brasil e também para a Rússia, os CLIs divulgados ontem
apontam um forte crescimento na China e Índia e também um desempenho mais
fraco nos Estados Unidos e na zona do euro, contrabalançada por uma aceleração
no Canadá e Japão. (DCI - 15.01.2007) 5 Mercado espera que juros voltem a cair na próxima semana O mercado financeiro
espera que o Copom volte e reduzir a taxa básica de juros na próxima semana.
De acordo com o boletim Focus do dia 15/01, espera-se que a Selic caia
0,25 p.p. , para 13% ao ano. A projeção para o PIB em 2007 está em 3,5%.
Já a estimativa para o ano do superávit da balança comercial subiu de
US$ 38,6 bilhões para US$ 39 bilhões. O mercado espera que o dólar termine
o mês cotado a R$ 2,15 e, o ano, a R$ 2,19. (Diário do Grande ABC - 15.01.2007)
6 Mercado eleva estimativa de inflação de 2007 para 4,07% De acordo com levantamento feito pelo Banco Central, divulgado nesta segunda-feira, o mercado financeiro projeta uma alta de 4,07% para o IPCA neste ano. A projeção para a taxa de juro em dezembro continua em 11,75 por cento. Os analistas também não alteraram as estimativas para a taxa de expansão da economia brasileira em 2006 e 2007, que ficaram em 2,73% e 3,50%, respectivamente. (Reuters - 15.01.2007) 7 Dólar ontem e hoje
Internacional 1 UE tentará encontrar mais fornecedores para minimizar dependência A União Européia
(UE) reexaminou, na semana passada, seus vínculos com a Rússia em matéria
de energia. Dada a ansiedade quanto à confiabilidade do país como fornecedor
fundamental de energia, a suspensão dos fornecimentos durante três dias
fez com que encontrar fontes alternativas se tornasse uma das prioridades
da agenda dos governos da UE. O comissário para a Energia, Andris Piebalgs,
teria dito a Moscou que as interrupções da semana passada "nunca mais
deverão se repetir" ou a Rússia correrá o risco de perder seus contratos
de fornecimento. As preocupações européias voltam-se para a possibilidade
de a Rússia abusar de seu poder energético para alcançar seus objetivos
na política externa. (Gazeta Mercantil - 15.01.2007) 2 Irã diz que mantém plano de instalar 3.000 centrífugas nucleares O Irã disse
que está levando adiante seu plano de instalar 3.000 centrífugas nucleares
para produzir combustível atômico em escala industrial. Como reação imediata
às sanções aprovadas em 23 de dezembro pelo Conselho de Segurança ONU,
o Irã anunciou o início da instalação das 3.000 centrífugas, que segundo
especialistas poderiam produzir urânio suficiente para alimentar uma usina
nuclear, ou para produzir uma bomba, dentro de um ano. O Irã já opera
duas redes de 164 centrífugas, que giram em velocidades supersônicas para
tratar o urânio. O país diz que pretende construir 20 usinas nucleares
para a geração de energia civil, e que pretende produzir também o combustível
necessário para os reatores. A primeira usina ainda está em construção.
Ele afirmou que as atividades nucleares do Irã estão sob supervisão da
AIEA, mas repetiu a ameaça, já feita por outras autoridades, de que o
país pode rever a cooperação nuclear se for pressionado. (Reuters - 15.01.2007)
Biblioteca Virtual do SEE 1 CASTRO, Nivalde J. de. O Destravamento Ambiental do Setor Elétrico Brasileiro. IFE no 1959. Rio de Janeiro, 15 de janeiro de 2007. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. 2 SAUER, Ildo Luis. Gás natural e termoeletricidade. O Estado de São Paulo, São Paulo. 15 de janeiro de 2007. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. 3 PAIXÃO, Lindolfo Ernesto. Liberdade para a contratação de energia. O Estado de São Paulo, São Paulo. 14 de janeiro de 2007. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. 4 RONDEAU, Silas. Setor elétrico. O Diário Catarinense, Santa Catarina. 14 de janeiro de 2007. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. 5 ERBER, Pietro. PNE 2030 - comentários e sugestões. Agência Canal Energia. 12 de janeiro de 2007. Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados
sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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