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IFE: nº 1.958 - 12 de janeiro de 2007
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ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Grandes Consumidores pedem redução de tarifa para indústria
2 Grandes Consumidores apresentam estudo ao ministro
3 Rondeau: governo não adotará política específica para mercado livre
4 Governo e empresas formarão grupo de estudo para reduzir custos de energia
5 Rondeau endossa defesa a usinas hidrelétricas
6 Abinee prevê faturamento de R$ 10,6 bi para GTD em 2007
7 Tarifa social terá início em fevereiro
8 Tarifa Social: beneficiários têm até 28 de fevereiro para cadastro
9 MAB: tarifa social é um avanço
10 Capim Branco II inicia operação em teste na próxima semana
11 Com previsões adequadas, setor energético pode planejar ações, diz meteorologista
12 Curtas

Empresas
1 Standard & Poor's estabelece rating brA+ para RGE
2 CPFL Energia recebe classificação brA+
3 CESP abre comportas de usinas no rio Paraná
4 Celesc investe R$ 900 mil na construção de alimentador em Itapoá
5 Light e Ceron investem R$ 30 mi em eficiência
6 CPFL Paulista e AES Sul investem mais de R$ 24 mi em programas de eficiência
7 Cartilha "Por dentro da conta de luz" sobre tarifas da Light já está disponível
8 Cotações da Eletrobrás

9 Curtas

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 62,6%
2 Sul: nível dos reservatórios está em 59,3%
3 NE apresenta 66,5% de capacidade armazenada

4 Norte tem 39,3% da capacidade de armazenamento

Gás e Termelétricas
1 Sulgás quer expandir uso de gás natural em Santa Cruz
2 Gás natural será produzido na Bahia a partir do fim do mês
3 Manguinhos em atraso com biodiesel

Grandes Consumidores
1 Petroquímica União deve usar mix de insumos em expansão

Economia Brasileira
1 ONU: Brasil é penúltimo em ranking de crescimento
2 Fundo de Infra-estrutura terá R$ 5 bi do FGTS

3 INPC sobe 0,62% em dezembro e fecha 2006 com alta de 2,81%
4 IPCA encerra 2006 com inflação de 3,14%, a menor taxa desde 1998
5 IPCA de dezembro foi de 0,48%
6 Dólar ontem e hoje

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Grandes Consumidores pedem redução de tarifa para indústria

Representantes de empresas como Grupo Gerdau e Companhia Vale do Rio Doce se reuniram com o ministro Silas Rondeau e pediram a redução das tarifas de energia elétrica para a indústria. Os grandes consumidores reclamaram do aumento do preço da energia nos últimos anos, decorrente da crescente participação da energia termelétrica na matriz nacional. Os empresários propuseram cortes de impostos para geração e investimentos em energia hidrelétrica. No ano passado, a tarifa aumentou 11,5% para a indústria em relação a 2005. Os empresários reclamam que a redução da oferta e o crescimento de termelétricas nos últimos leilões estão aumentando o preço para contratos futuros. Por isso, trabalham para ampliar a oferta de energia barata. "Queremos previsibilidade. Precisamos saber quanto vai custar a energia hoje, amanhã e daqui a 10 anos", disse o presidente da Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres (Abrace), Mário Cilento. (Gazeta Mercantil - 12.01.2007)

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2 Grandes Consumidores apresentam estudo ao ministro

Os empresários das empresas participantes da reunião com Silas Rondeau apresentaram estudo mostrando que se o preço da energia subir 20,3% até 2015, como prevê o Plano Decenal de Energia Elétrica do ministério, o PIB do País pode diminuir 9 pontos percentuais, no mesmo período, caso não haja redução de tributos e estímulos a novos investimentos. "Setores como petroquímica, siderurgia e alumínio precisam de uma política energética de longo prazo para tornar as empresas competitivas", declarou Jorge Gerdau, presidente do Grupo Gerdau. (Gazeta Mercantil - 12.01.2007)

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3 Rondeau: governo não adotará política específica para mercado livre

O ministro Silas Rondeau disse concordar com as reivindicações dos grandes consumidores e marcou, para quarta-feira (17/01), reunião entre técnicos do ministério e representantes da indústria, que estudarão formas reduzir a despesa. Apesar de concordar com os pedidos dos empresários, o ministro negou que o governo adotará qualquer política especifica para o mercado livre. "Quem optou por esse mercado terá os benefícios e também as penalidades que as intempéries da vida econômica acarreta", afirmou Rondeau. O ministro informou que os executivos não reclamaram das regras do mercado livre, mas apresentaram um estudo denominado "energia competitiva", mostrando que a indústria brasileira está perdendo competitividade em razão de aumento de tarifas do setor elétrico, da elevada carga tributária e de entraves ambientais aos investimentos em novas usinas. (Gazeta Mercantil e Jornal do Commercio - 12.01.2007)

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4 Governo e empresas formarão grupo de estudo para reduzir custos de energia

O Governo e os empresários das grandes empresas consumidoras de energia irão discutir juntos mecanismos para tentar reduzir o custo da energia elétrica. "Vamos formar um grupo de trabalho para discutir a possibilidade de reduzir encargos e tributos, de forma a fomentar a oferta de energia a um preço mais competitivo", disse o presidente da Abrace, Mário Cilento. O presidente do Conselho de Administração do Grupo Gerdau, Jorge Gerdau Johannpeter, disse que os empresários propõem fazer um trabalho conjunto para discutir a política energética do país. "Para várias empresas, a energia é praticamente definidora da competitividade", disse. (Jornal do Commercio - 12.01.2007)

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5 Rondeau endossa defesa a usinas hidrelétricas

O ministro Rondeau endossou a defesa à energia proveniente das hidrelétricas: "Eles (Abrace) estão falando que o custo da energia está se elevando por causa da introdução da matriz térmica, e que seria desejável que houvesse maior participação das hidrelétricas. Esse é a tese que nós defendemos também", disse o ministro. (Jornal do Commercio - 12.01.2007)

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6 Abinee prevê faturamento de R$ 10,6 bi para GTD em 2007

A Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica prevê um aumento de 20% no faturamento do segmento industrial de Geração, Transmissão e Distribuição, em 2007, para R$ 10,613 bilhões. A boa perspectiva dos associados da Abinee deve-se a expectativa dos lançamentos de novos projetos de geração, aumento das exportações e da implantação de empreendimentos leiloados recentemente. Segundo Nilton Duarte, diretor de GTD da Abinee, a indústria também deve se beneficiar com a implantação do programa Luz para Todos. No ano passado, o faturamento da indústria de GTD registrou crescimento de 34%, chegando a R$ 8,818 bilhões. As exportações cresceram 46% e atingiram US$ 488 milhões, com as importações indo a US$ 314 milhões, alta de 41%. "A transmissão e a distribuição tiveram um ano muito bom. Já a área de geração foi auxiliada pelas exportações, principalmente, de multinacionais", explicou Duarte. A área de geração foi prejudicada, de acordo com o executivo, pela falta de projetos novos. O segmento de GTD também sofreu a pressão da valorização do real e do aumento de 92%, em média, do preço da matéria-prima, como aço e resina isolante. Por outro lado, o segmento de transmissão teve um aumento de 35% nos negócios, dando sustentação a indústria de GTD, contou Duarte. O executivo disse que a tendência do setor deve se focar agora em projetos de tensão inferior a 500 kV, com fortalecimento da subtransmissão. Para a distribuição, o executivo acredita que o segmento continuará sob os efeitos positivos do programa de universalização Luz para Todos e da retomada dos investimentos das distribuidoras. (Agência Canal Energia - 11.01.2007)

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7 Tarifa social terá início em fevereiro

Segundo informação da secretária nacional de Renda e Cidadania do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Rosani Cunha, a partir de 28 de fevereiro, uma tarifa reduzida para quem consome pouca energia elétrica passará a valer em todo o país - é a chamada tarifa social. A medida faz parte do projeto do governo de promover integração entre diversos programas sociais. (O Diário Catarinense - 12.01.2007)

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8 Tarifa Social: beneficiários têm até 28 de fevereiro para cadastro

Os beneficiários de programas sociais que quiserem ter direito à tarifa social de energia elétrica devem comprovar, até 28 de fevereiro, a inscrição no cadastro único do governo federal. A medida faz parte do projeto de integrar esses programas, informou a secretária de Renda e Cidadania do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Rosani Cunha. "A partir de 28 de fevereiro vamos trabalhar com a Aneel em todo o país", disse Cunha. "As famílias que estão no cadastro único e que têm uma renda mensal menor que R$ 120 per capita terão direito à tarifa social de energia. Isso significa que essa tarifa vai ser voltada de maneira mais clara para todo o país para a população de baixa renda", explicou. A medida abrange residências que consomem de 80 a 220 quilowatts-hora. A comprovação é feita junto às empresas concessionárias de energia. (Agência Brasil - 11.01.2007)


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9 MAB: tarifa social é um avanço

Segundo Marco Antônio Trierveiler, da direção nacional do Movimento dos Atingidos por Barragem (MAB), "A tarifa social de energia elétrica é um avanço para o país e uma conquista da luta popular para baixar o preço da energia". Mesmo assim, Trierveiler considera a tarifa insuficiente. Ele criticou ainda decisão do governo de reduzir o valor da tarifa da energia elétrica para quem consome pouca energia e recebe ajuda do Bolsa Família. Segundo ele, esse projeto vai beneficiar apenas uma parte da população pobre do país. (Agência Brasil - 11.01.2007)

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10 Capim Branco II inicia operação em teste na próxima semana

A primeira unidade geradora da hidrelétrica Capim Branco II, de 70 MW de potência, tem previsão de início da operação em teste a partir da próxima segunda-feira (15/01), segundo informações do consórcio Capim Branco Energia, responsável pelo empreendimento. A entrada em operação comercial da usina, prevista para fevereiro, depende da conclusão dos testes e de solicitação da empresa. O consórcio Capim Branco Energia terá que apresentar o relatório final após a conclusão dos testes, os quais normalmente duram em torno de 30 dias. A usina está em construção no rio Araguari entre os municípios mineiros de Uberlândia e Araguari e integra o Complexo Energético Capim Branco, formado também pela hidrelétrica Capim Branco I. A hidrelétrica terá três unidades geradoras que totalizam 210 MW de capacidade instalada. (Aneel - 11.01.2007)

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11 Com previsões adequadas, setor energético pode planejar ações, diz meteorologista

Os estudos meteorológicos, que representam importante aspecto no planejamento e utilização da produção energética, vêm adquirindo maior relevância no país. Ainda assim, especialistas brasileiros acham que a atenção aos impactos climáticos sobre o setor tende a aumentar à medida que o país diversificar a matriz energética, recorrendo a outras fontes de energia além da hidrelétrica. Segundo eles, a previsão de ventos, do volume de chuvas e das condições de radiação solar, entre outros, contribuem para o aproveitamento e gerenciamento de recursos naturais. "Previsões meteorológicas adequadas podem proporcionar ao setor energético a possibilidade de fazer um planejamento de suas ações a curto ou longo prazo", garante o gerente do Departamento de Meteorologia da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), Alexandre de Araújo Costa. Segundo ele, há um conjunto de aplicações possíveis da meteorologia em relação ao setor energético. (Agência Brasil - 12.01.2007)

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12 Curtas

A Aneel vai realizar na próxima segunda-feira, dia 15, sessão de sorteio público dos municípios onde serão aplicados os questionários da pesquisa destinada a avaliar a satisfação do consumidor de energia elétrica com os serviços prestados pelas distribuidoras. Esta será a sétima edição da pesquisa anual que apura o Índice Aneel de Satisfação do Consumidor (Iasc). (Aneel - 11.01.2007)

Na primeira quinzena de março de 2007, o MAB pretende fazer mobilizações para protestar contra o alto custo da energia elétrica. As manifestações vão contar com o apoio de outros movimentos. A meta é atingir capitais e médias cidades. (Agência Brasil - 11.01.2007)

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Empresas

1 Standard & Poor's estabelece rating brA+ para RGE

A agência de risco Standard & Poor's estabeleceu o rating da RGE em 'brA+' na escala nacional Brasil, com perspectiva positiva, assim como, das debêntures de segunda emissão. O nível de geração de caixa, que tem se mantido estável nos últimos anos, bem como os índices financeiros foram fatores de influência para a fixação do rating. A perspectiva positiva reflete a expectativa de que a empresa continuará trabalhando no gerenciamento de passivos com o objetivo de estender prazos e reduzir custos. A perspectiva do rating poderá ser alterada para estável, caso haja alguma reversão da tendência na consolidação dos indicadores financeiros, tanto por distribuição de dividendo baseada em mais dívida como por riscos do setor que afetem a geração de caixa. (Agência Canal Energia - 12.01.2007)

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2 CPFL Energia recebe classificação brA+

A agência de classificação de risco Standard & Poor's concedeu rating de crédito corporativo 'brA+', atribuído na escala nacional Brasil, à CPFL Energia. A sinergia do grupo, os indicadores de eficiência acima da média das três distribuidoras, a forte e crescente geração interna de caixa e o forte acesso a linhas de crédito nos mercados bancário e de capitais contribuíram para o rating e a perspectiva positiva. A perspectiva positiva da Standard & Poor's reflete a expectativa de que o grupo continuará trabalhando no gerenciamento de passivos com o objetivo de estender prazos e reduzir custos, e que continuará também apresentando melhora nos indicadores financeiros, mesmo considerando-se a política de dividendos. (Agência Canal Energia - 12.01.2007)

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3 CESP abre comportas de usinas no rio Paraná

A CESP abrirá comportas de suas três usinas hidrelétricas no rio Paraná a partir do dia 11/01/2007. As usinas são Ilha Solteira, Engenheiro Souza Dias (Jupiá) e Engenheiro Sergio Motta (Porto Primavera). A abertura das comportas é uma ação preventiva, normal para essa época de controle de cheias, e ocorre em razão das chuvas características desse período, que vai de novembro a março. A CESP esclarece que essa ação é fundamental para garantir o amortecimento de ondas de cheias que podem acontecer durante os meses chuvosos. A CESP mantém vários serviços gratuitos de informação à população. Um deles é o Telecheia, que funciona 24 horas por dia pelo telefone 0800-647-9001. Há também um email especial, o comitedegestaodecheias@cesp.com.br. (Cesp - 11.01.2007)

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4 Celesc investe R$ 900 mil na construção de alimentador em Itapoá

A Agência Regional Joinville da Celesc Distribuição investiu aproximadamente R$ 900 mil na construção de um novo alimentador em Itapoá. A obra, que foi realizada em oito meses, implantou 211 postes de concreto e 33 mil metros de condutores elétricos. O investimento teve um impacto em 13 mil unidades consumidoras na região e assegura o fornecimento de energia elétrica para o município de Itapoá e parte do município de São Francisco do Sul. O novo alimentador foi construído a partir da subestação Itapoá com uma extensão de aproximadamente 11 Km. (Agência Canal Energia - 12.01.2007)

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5 Light e Ceron investem R$ 30 mi em eficiência

A Aneel aprovou programas de eficiência energética para o ciclo 2005/2006 da Light. A empresa investirá R$ 28.7 milhões no programa. O montante corresponde a 0,59% de receita operacional líquida. A Aneel aprovou também alteração do programa de eficiência energética para o ciclo 2004/2005 da Ceron. O novo programa prevê investimento de R$ 3.1 milhões, correspendente a 0,97% da receita operacional líquida. De acordo com os despachos, o relatório final dos programas das duas empresas devem ser apresentados até 31 de janeiro de 2008. (Agência Canal Energia - 12.01.2007)

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6 CPFL Paulista e AES Sul investem mais de R$ 24 mi em programas de eficiência

A Aneel aprovou programas de eficiência energética para o ciclo 2006/2007 de duas empresas. A CPFL Paulista investirá R$ 19.5 milhões em programa de eficiência. O montante corresponde a 0,41% de receita operacional líquida. A AES Sul aplicará recursos no valor de R$ 5.2 milhões, correspondentes a 0,44% de receita operacional líquida da empresa. De acordo com os despachos, a CPFL e a AES Sul têm até 31 de dezembro de 2007 e 10 de janeiro de 2008, respectivamente, para concluir os programas. (Agência Canal Energia - 12.01.2007)

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7 Cartilha "Por dentro da conta de luz" sobre tarifas da Light já está disponível

A Aneel lançou a cartilha "Por dentro da conta de luz" que traz informações didáticas sobre as tarifas da concessionária Light. A publicação está disponível nos links Educação e Tarifa - Consumidores Finais/Por Dentro da Conta de Luz(Cartilha), no endereço eletrônico da Agência (www.aneel.gov.br). Com a Light, são sete distribuidoras de energia a ter cartilhas sobre tarifas preparadas pela Aneel para esclarecer os consumidores quanto à composição tarifária e tornar mais transparentes os processos de reajuste e revisão. Neste primeiro trimestre, exemplares impressos das cartilhas serão distribuídos para instituições públicas e privadas; entidades de classe e de defesa do consumidor e agências reguladoras estaduais. Técnicos da Aneel irão elaborar publicações também para as demais 57 distribuidoras. (Aneel - 11.01.2007)

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8 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 11-01-2007, o IBOVESPA fechou a 42.670,32 pontos, representando uma alta de 0,79% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 3,05 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,76% fechando a 13.634,71 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 48,00 ON e R$ 46,00 PNB, baixa de 0,21% e estável, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 12-01-2007 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 48,30 as ações ON, alta de 0,62% em relação ao dia anterior e R$ 45,60 as ações PNB, baixa de 0,87% em relação ao dia anterior. (Investshop - 12.01.2007)

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9 Curtas

O CA da Boa Vista Energia reelegeu para novo mandato toda a diretoria da distribuidora para o período de 23 de dezembro de 2006 a 23 de dezembro de 2009. O diretor-presidente da empresa é Aniceto Campanha Wanderley Neto. A diretoria é composta ainda por Rui Antonio do Carmo Baraúna, diretor Administrativo; Carlos Augusto Andrade Silva, diretor Econômico-Financeiro; e Antônio Carlos Faria Paiva, diretor Técnico. (Agência Canal Energia - 12.01.2007)

A Aneel lançou nessa quinta-feira, dia 11, a cartilha "Por dentro da conta de luz" que traz informações didáticas sobre as tarifas da concessionária Light Serviços de Eletricidade S/A, fornecedora de energia elétrica para 3,8 milhões de unidades consumidoras em 29 municípios do estado do Rio de Janeiro, inclusive a capital. (Aneel - 11.01.2007)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 62,6%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 62,6%, apresentando alta de 0,5% em relação à medição do dia 9 de janeiro. A usina de Furnas atinge 57,6% de volume de capacidade. (ONS - 10.01.2007)

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2 Sul: nível dos reservatórios está em 59,3%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou alta de 0,1% no nível de armazenamento em relação à medição do dia 9 de janeiro, com 59,3% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 58,7% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 10.01.2007)

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3 NE apresenta 66,5% de capacidade armazenada

Apresentando alta de 0,7% em relação à medição do dia 9 de janeiro, o Nordeste está com 66,5% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 62,2% de volume de capacidade. (ONS - 10.01.2007)

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4 Norte tem 39,3% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 39,3% apresentando alta de 0,3% em relação à medição do dia 9 de janeiro. A usina de Tucuruí opera com 31,5% do volume de armazenamento. (ONS - 10.01.2007)

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Gás e Termoelétricas

1 Sulgás quer expandir uso de gás natural em Santa Cruz

A Sulgás continua levando o gás natural ao interior do Estado. Agora, conforme anuncia o presidente da companhia, o gás chega ao município de Santa Cruz do Sul. Edivilson Brum explica que na primeira fase o município será atendido através da tecnologia do Gás Natural Comprimido. De acordo com o presidente da Sulgás, Edivilson Brum, o governo do Estado vai adotar políticas que levem à expansão da frota de veículos movidos à gás natural. (Gazeta do Sul - 11.01.2007)

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2 Gás natural será produzido na Bahia a partir do fim do mês

A Petrobrás deve iniciar até o fim do mês as operações no campo de Manati, na Bahia, principal projeto produtor de gás natural previsto para este ano. Com capacidade para produzir 6 milhões de metros cúbicos por dia, o campo vai contribuir para o fim das restrições de fornecimento do combustível na Região Nordeste. Não haverá impacto, porém, nos mercados do Sul e do Sudeste, por causa da falta de interligação entre as malhas de gasodutos. O projeto, parceria entre a estatal, a Queiroz Galvão e a norueguesa Norse Energy, recebeu anteontem licença de operação e, segundo a Petrobrás, as providências para o início da operação da plataforma já foram iniciadas. O campo será interligado a uma estação de tratamento de gás em São Francisco do Conde, região metropolitana de Salvador, por meio de um gasoduto de 125 quilômetros. (O Estado de São Paulo - 12.01.2007)

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3 Manguinhos em atraso com biodiesel

Com início das operações previsto para a primeira quinzena de dezembro, a Refinaria de Manguinhos ainda não deu partida à produção de biodiesel. A empresa não comenta o assunto, mas informações dão conta de que o atraso estaria relacionado à emissão de alvará pela Prefeitura do Rio de Janeiro. A refinaria está sem atividade de refino desde agosto de 2005, por conta da escalada do preço do petróleo no mercado internacional, e está operando apenas como distribuidora de combustíveis. A Prefeitura afirma que a emissão de alvará é procedimento de trâmite rápido, que não ultrapassa 30 dias. Os atrasos ocorrem, normalmente, por falha na entrega dos documentos exigidos. Fontes ligadas ao assunto dizem que a empresa tenta atender às exigências da Prefeitura e que estima o início das operações na próxima semana. (Jornal do Comercio - 12.01.2007)

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Grandes Consumidores

1 Petroquímica União deve usar mix de insumos em expansão

A indefinição sobre a disponibilidade da matéria-prima que permitirá à Unipar ampliar a capacidade de produção de sua controlada Petroquímica União em 2010 poderá ser resolvida com a formação de um mix de insumos, de acordo com Roberto Garcia, presidente da Unipar. Para viabilizar tal ampliação, a empresa analisa com a Petrobras a possibilidade de utilizar gás natural, gás de refinarias e uma carga líquida, composta de nafta e condensados. "O mais importante é haver uma equação de matéria-prima que seja viável em 2010", ressalta Garcia. As empresas têm estudado a possibilidade de utilizar correntes gasosas da Refinaria Presidente Bernardes de Cubatão como insumo da Petroquímica União. A partir de 2008, com o início do projeto de ampliação da Petroquímica União, hoje com capacidade de cerca de 500 mil toneladas de eteno. Outra frente de discussão é a importação de nafta através do porto de Santos. (DCI - 12.01.2007)

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Economia Brasileira

1 ONU: Brasil é penúltimo em ranking de crescimento

O Brasil será o penúltimo colocado no ranking de crescimento das 25 maiores economias emergentes do mundo. A avaliação é da ONU, que publicou seu relatório sobre crescimento em 2007 e prevê aumento do PIB brasileiro de 3,5% para este ano. Só o México, com estimativa de 3%, terá desempenho pior. A Organização alerta para os riscos de que emergentes sofram com uma maior volatilidade dos mercados neste ano. (Diário de Cuiabá - 12.01.2007)

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2 Fundo de Infra-estrutura terá R$ 5 bi do FGTS

O Fundo de Investimentos em Infra-estrutura, que deve ser criado pelo governo federal na próxima semana por medida provisória, terá inicialmente R$ 5 bilhões do FGTS. (DCI - 12.01.2007)

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3 INPC sobe 0,62% em dezembro e fecha 2006 com alta de 2,81%v

O INPC verificou aumento de 0,62% em dezembro, superior à alta de 0,42% no mês anterior. No acumulado do ano, o índice subiu 2,81%, bem menor que os 5,05% apurados em 2005. Em dezembro, os produtos não-alimentícios avançaram 0,71%. Os alimentos cresceram 0,37%. O maior índice regional foi o de São Paulo (1,48%) e o menor, o de Salvador (0,10%). No ano, o maior índice regional ocorreu em Brasília (4,75%) e o menor, em Curitiba (1,74%). Os alimentos tiveram acréscimo de 0,94%, enquanto os itens não-alimentícios expandiram-se 3,59%. (Valor Econômico - 12.01.2007)

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4 IPCA encerra 2006 com inflação de 3,14%, a menor taxa desde 1998

O IPCA acumulado no ano de 2006 foi de 3,14%, o menor resultado desde 1998 (1,65%). Em 2005,a inflação fora de 5,69%. A meta fixada para ano passado era de 4,5%, com tolerâncai de 2,5p.p para mais ou para menos. Segundo o último boletim Focus, o mercado financeiro esperava, em média, uma inflação de 3,11% no ano. (Valor Econômico - 12.01.2007)

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5 IPCA de dezembro foi de 0,48%

Em dezembro de 2006, a inflação medida pelo IPCA foi de 0,48%, acima do 0,31% do mês anterior e das expectativas do mercado Financeiro (segundo o BC), de 0,45%. A principal pressão sobre os preços veio do grupo Transportes (2,91%) devido ao reajuste das tarifas na região metropolitana de São Paulo. Por outro lado, a alta dos alimentos foi bem menor que em novembro. O grupo subiu 0,39%, contra 0,50% no mês anterior. (Folha de São Paulo - 12.01.2007)

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6 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial abriu valorizado em relação ao fechamento de ontem, a R$ 2,1480. Às 9h50, a moeda subia 0,04%, negociada a R$ 2,1440 na compra e a R$ 2,1460 na venda. No dia anterior, o dólar comercial recuou 0,23%, a R$ 2,1430 na compra e R$ 2,1450 na venda. (Valor Online - 12.01.2007)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Jornalista: Juliana Lanzarini
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Bianca Reich, Guilherme Branquinho, Larissa Barbosa, Igor Briguiet e Rodrigo Fonseca.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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