l IFE: nº 1.957 - 11
de janeiro de 2007 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Abrace e MME se reúnem para discutir investimentos no setor A Associação
Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores
Livres se reúne na tarde desta quinta-feira, 11 de janeiro, com o ministro
de Minas e Energia, Silas Rondeau, e equipe para discutir a necessidade
de investimentos no setor hídrico e a redução de encargos do setor elétrico.
O presidente da Abrace, Mário Cilento, falará em nome do projeto Energia
Competititva, que tem como objetivo mostrar que a indústria vem perdendo
competitividade em função do aumento das tarifas do setor, da elevada
carga tributária, da oneração dos investimentos na construção de usinas
e de entraves ambientais. A Abrace vai sugerir ao governo uma série de
medidas corretivas de curto, médio e longo prazos com o objetivo de resgatar
e preservar a competitividade energética, que tem sido fator diferencial
para o país. O projeto defende a antecipação seletiva dos aproveitamentos
hidrelétricos competitivos, a reserva imediata das áreas hídricas com
potencial e uma maior agilidade no processo de licenciamento ambiental.
(Agência CanalEnergia - 11.01.2007) A Paradigma
Tecnologia promove, nos dias 19 e 20 de janeiro, em Florianópolis, o II
Workshop Setorial de Energia Elétrica, reunindo profissionais do setor,
como analistas, consultores e executivos das principais empresas de energia
presentes no País. Informações pelo telefone (11) 3817-2131. (Gazeta Mercantil
- 11.01.2007)
Empresas 1 Eletrobrás investiu R$ 48 mi em eficiência Como administradora
de programas federais, o Grupo Eletrobrás vem colhendo resultados positivos.
Nos últimos três anos, o Procel investiu cerca de R$ 110 milhões em ações
voltadas para a área de eficiência energética, com economia total em torno
de 6.500 GWh. Ainda em fase de conclusão, o relatório de 2006 tem uma
estimativa de que o investimento foi de quase R$ 48 milhões, com redução
do consumo de aproximadamente 2.500 GWh. Para 2007, a empresa terá R$
5,6 bilhões para serem gastos, principalmente, em projetos de geração
e transmissão de energia. Para os próximos dez anos, o Grupo Eletrobrás
também estará pronto para participar dos US$ 56 bilhões estimados pelo
Plano Decenal de Expansão do setor elétrico, elaborado pela EPE. Deste
total, US$ 41 bilhões vão para a geração, para a construção de usinas,
totalizando 41.800 MW; e US$ 16 bilhões para a transmissão, para a construção
de 43.300 km de linhas de transmissão. (InvestNews - 10.11.2007) 2 Celpe corta luz de prefeituras A Celpe cortou o fornecimento de energia elétrica em prédios pertencentes a 16 prefeituras do Agreste e do Sertão do Estado. Todos os municípios estavam inadimplentes e apresentavam, juntos, uma dívida de R$ 4,3 milhões. Entre as cidades que tiveram a energia cortada, o maior débito é da Prefeitura de Cupira, no Agreste. Ela está com 37 faturas vencidas e um débito de R$ 1,8 milhão, segundo informações da Celpe. (Jornal do Commercio (PE) - 11.01.2007) 3 Standard & Poor's: rating corporativa da CPFL Piratininga em brA+ A agência
de classsificação de risco Standard & Poor's estabeleceu o rating corporativo
da CPFL Piratininga em 'brA+', atribuído na escala nacional Brasil. As
debêntures subordinadas de 1ª emissão têm a classificação de risco em
'brA'. A distribuidora se beneficiou por ser parte do grupo CPFL Energia;
dos fortes indicadores financeiros, em especial, os índices de proteção
de caixa; do baixo nível de inadimplência; e da ausência de exposição
a dívidas denominadas em moeda estrangeira. A perspectiva positiva do
rating da distribuidora reflete a expectativa da agência de que a empresa
continuará trabalhando no gerenciamento de passivos com o objetivo de
estender prazos e reduzir custos. Será possível no médio prazo elevar
o rating para o nível 'brAA-'. (Agência Canal Energia - 10.01.2007) 4
Novos investimentos da Atiaia Energia No pregão
do dia 10-01-2007, o IBOVESPA fechou a 42.335,67 pontos, representando
uma alta de 0,78% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 3,19
bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,93%
fechando a 13.532,29 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte
comportamento: ficaram cotadas a R$ 48,10 ON e R$ 46,00 PNB, alta de 1,91%
e 2,00%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior.
Na abertura do pregão do dia 11-01-2007 as ações da Eletrobrás foram cotadas
a R$ 47,70 as ações ON, baixa de 0,83% em relação ao dia anterior e R$
45,70 as ações PNB, baixa de 0,65% em relação ao dia anterior. (Investshop
- 11.01.2007) Os novos diretores da Celesc vão assumir seus cargos em cerimônia de posse que será realizada no próximo dia 16 de janeiro. Será empossado Eduardo Pinho Moreira como diretor-presidente e assumirão Arnaldo Venício de Souza, como Diretor Econômico-Financeiro e de Relações com Investidores, e Marcelo Gasparino da Silva, como Diretor Jurídico-Institucional. (Celesc - 10.01.2007) A Chesf assinou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o Ministério Público do Trabalho se comprometendo, nacionalmente, a fiscalizar e exigir que todas as empresas prestadoras de serviço contratadas pelo órgão mantenham seus empregados com carteira devidamente anotada e efetuem o pagamento dos salários no máximo até o quinto dia útil subseqüente ao mês trabalhado, entre outras obrigações. (O Povo (Fortaleza) - 11.01.2007)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 61,9% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 61,9%, apresentando
alta de 0,7% em relação à medição do dia 8 de janeiro. A usina de Furnas
atinge 56,6% de volume de capacidade. (ONS - 09.01.2007) 2 Sul: nível dos reservatórios está em 59,2% O nível de armazenamento na região Sul apresentou alta de 0,2% no nível de armazenamento em relação à medição do dia 8 de janeiro, com 59,2% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 59,8% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 09.01.2007) 3 NE apresenta 65,8% de capacidade armazenada Apresentando
alta de 0,4% em relação à medição do dia 8 de janeiro, o Nordeste está
com 65,8% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 60,9% de volume de capacidade. (ONS - 09.01.2007) 4 Norte tem 38,9% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 38,9% apresentando alta de 0,4%
em relação à medição do dia 8 de janeiro. A usina de Tucuruí opera com
31% do volume de armazenamento. (ONS - 09.01.2007)
Gás e Termoelétricas 1 Petrobras negocia quatro novos contratos com a PDVSA A Petrobras está negociando com a PDVSA mais quatro contratos para produção de petróleo em campos maduros na Venezuela e que devem resultar na criação de novas empresas mistas com participação das duas estatais. A Petrobras já tem quatro empresas mistas no país, nas quais a PDVSA é majoritária: Petrowayu, Petroritupano, Petroven-bras e Petrokariña. O negócio foi citado pelo diretor da área internacional da Petrobras, Nestor Cerveró, como exemplo de que as mudanças nos contratos para operação na bacia do Orinoco não alteram as negociações de projetos conjuntos. (Valor Econômico - 11.01.2007) 2 Mais duas usinas da Petrobras obtêm licença para operar como bicombustíveis Mais duas
usinas termelétricas da Petrobras receberam licenciamento ambiental da
Feema para conversão, visando a utilização de óleo diesel, além do gás
natural. A conversão em bicombustíveis das usinas Barbosa Lima Sobrinho
(ex-Eletrobolt) e Leonel Brizola (ex-TermoRio) faz parte do Plano de Negócios
da Petrobras. Técnicos da área de Gás e Energia da estatal destacaram
a importância da operação para a regularização de situações de dificuldade
no fornecimento de gás natural. Aguardam a licença as de Nova Piratininga
(SP), Ibirité (MG) e Cubatão (SP). O investimento previsto para a conversão
das sete usinas térmicas da Petrobras é de cerca de US$ 180 milhões. (Agência
Brasil - 10.01.2007) 3 SadeFem não desiste de usina a carvão A SadeFem,
empresa pertencente ao grupo Inepar, não está disposta a desistir do seu
projeto da termelétrica a carvão em Sepetiba, com investimento estimado
de US$ 1 bilhão. Na última semana, os secretários de Desenvolvimento Econômico,
Júlio Bueno, e de Meio Ambiente, Carlos Minc, afirmaram que o governo
local não concederá licença para a instalação de usinas a carvão em qualquer
ponto do Estado. Apesar da negativa, o diretor de Desenvolvimento de Projetos
da empresa, Sérgio Colotto, afirmou que a tecnologia a ser utilizada na
unidade está dentro dos padrões nacionais e internacionais mais exigentes
de emissão de poluentes e resíduos. A usina teria capacidade para gerar
1.260 MW e levaria de três a quatro anos para ser construída. Colotto
conta que a usina faz parte do planejamento energético da Eletrobrás e
sempre foi entendida como estratégica. (Jornal do Commercio - 11.01.2007)
Grandes Consumidores 1 Consumidores livres têm dificuldades para renovar os contratos Beneficiados
pela sobra de energia após o racionamento de 2001, os consumidores livres
de energia começam a encontrar dificuldades para renovar os contratos
de suprimento para os próximos anos. O fracasso de um leilão da Associação
Brasileira dos Grandes Consumidores de Energia (Abrace), que conseguiu
comprar apenas 24 MW médios em uma encomenda total de 850 MW no início
deste mês, antecipa uma queda-de-braço entre indústria e geradores de
energia, que deve esquentar em 2007. Para Adjamar Azevedo, um dos vice-presidentes
da Abrace, o problema terá impacto no desempenho da indústria nos próximos
anos. (O Estado de São Paulo - 11.01.2007) 2 Abraceel: preço no mercado livre é um desafio a ser trabalhado Segundo
o presidente da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia
Elétrica (Abraceel), Paulo Pedrosa, "o preço no mercado livre é um desafio
a ser trabalhado no próximo ano. A retirada das térmicas projeta uma alta
considerável nesses próximos dois anos". Para Azevedo, o novo cenário
pode provocar a suspensão de planos de expansão de algumas empresas ou
repasses ao produto final, no caso, principalmente, de segmentos industriais
voltados ao mercado interno. "O momento atual é educativo, pois um mercado
em que só se ganha não é mercado. Os grandes consumidores terão de se
habituar com essa oscilação de preços', pondera Pedrosa, da Abraceel.
De fato, a figura do consumidor livre é recente no Brasil e só começou
a ganhar espaço depois do racionamento, quando a combinação entre fortes
chuvas e consumo retraído gerou um ambiente de sobreoferta no mercado
brasileiro de energia. Azevedo rebate as acusações de lobby e sugere uma
campanha do governo para desestimular o mercado livre de energia no Brasil.
(O Estado de São Paulo - 11.01.2007) 3 Lucro trimestral da Alcoa cresce 60% As ações
da Alcoa Inc., a maior produtora mundial de alumínio, subiram após a empresa
ter dito que seus lucros do quarto trimestre de 2006 deram salto de 60%,
o que sinaliza o fortalecimento da demanda pelo metal, empregado, por
exemplo, em latas de bebidas e na fuselagem de aviões. O lucro líquido
da Alcoa subiu para US$ 359 milhões, ou US$ 0,41 por ação, a partir dos
US$ 224 milhões, ou US$ 0,26 por ação, do mesmo período de 2005, disse
ontem a Alcoa em comunicado. As vendas cresceram 20%, para US$ 7,84 bilhões.
A demanda mundial por alumínio deverá aumentar 6,3% este ano, alimentada
pela China, o maior consumidor mundial do metal, segundo o Prudential
Equity Group Inc., com sede em Nova York. Os preços do alumínio dobraram
nos últimos cinco anos, fazendo com que a Alcoa, sediada em Nova York,
expandisse sua produção no mundo inteiro, desde a Islândia até o Brasil.
(Jornal do Commercio - 11.01.2007) 4 Energia atrai investimentos da Alcoa A Alcoa
deu ontem um passo na direção que está sendo seguida cada vez mais por
grandes consumidores de energia do país de ampliarem os investimentos
em projetos de geração de energia. Ela anunciou a participação de 35%
na construção da hidrelétrica de Serra do Facão (GO), que também contará
com investimentos de Furnas (49,5%), da Secretaria de Energia de Poços
de Caldas (10%) e da construtora Camargo Corrêa (5,5%), totalizando investimentos
de R$ 800 milhões. Mario Menel, diretor presidente da Associação Brasileira
dos Investidores em Autoprodução de Energia Elétrica, atribui boa parte
do aquecimento dos investimentos ao fato de essas empresas contarem com
a possibilidade de, em um futuro próximo, poderem utilizar a energia gerada
nos grandes projetos para consumo próprio. Ele explica que as empresas
aguardam decisão do governo sobre a mudança dos procedimentos de formação
de sociedades de propósito específico (SPE). Pelas regras atuais, a entrada
de auto-produtores em novas usinas gera inscrição comercial e CGC diferentes,
impedindo o consumo próprio. Isso caracteriza relação comercial, com pagamento
de tributos e encargos, e, portanto, perdem a vantagem de investimento
na condição de autoprodutoras. (DCI - 11.01.07) 5 Aneel indefere pedido de prorrogação de UBP da Hidrelétrica Porto Estrela A Aneel
analisou na última terça-feira, 9 de janeiro, a situação da hidrelétrica
Porto Estrela (MG-112 MW), controlada por Cemig, Vale do Rio Doce e Companhia
de Tecidos Norte de Minas (Coteminas). A diretoria autorizou a transferência
da cota-parte da Coteminas na usina para a Coteminas S.A. A Aneel, porém,
indeferiu o pedido de postergação do prazo de pagamento da Utilização
do Bem Público pedida pela consórcio, baseado em ofício emitido por diretor
do órgão em 1999, que concordava com a prorrogação do prazo de concessão
da usina. O consórcio havia interpretado o documento como uma autorização
para a prorrogação. Mas a procuradoria da Aneel esclareceu que o órgão
não tem competência para tanto, por isso, o ofício era nulo. Com isso,
o pedido para devolução do UBP já pago e postergação do prazo foi indeferido
pelos diretores da Aneel. (Agência Canal Energia - 10.01.2007) 6 Riopol mais agressiva para crescer Muito mais
do que uma simples troca de cargos, a ida de Eduardo Karrer no próximo
dia 22 para o comando da Rio Polímeros (Riopol), oficializada esta semana,
representa um importante movimento da holding controladora do Pólo Gás-químico
do Rio em busca de um posicionamento de mercado mais agressivo. Dispostos
a compensar o atraso de um ano na implantação do empreendimento, que custou
US$ 100 milhões a mais do que o previsto originalmente, os sócios do projeto
(Petrobras, BNDESpar, Unipar e Suzano Petroquímica) decidiram iniciar
este ano a reestruturação administrativa,, com um executivo mais acostumado
a ambientes de acirrada competição. Apesar de a safra de balanços ruins
resultar muito mais da conjuntura nacional de pífio crescimento, o fraco
desempenho da RioPol não ajuda a necessidade de retorno de quem investiu
US$ 1,1 bilhão no Pólo. O presidente da Petroquisa - braço petroquímico
da Petrobras -, José Lima de Andrade Neto, confirmou que a substituição
já estava prevista desde que Brandão assumiu o comando da RioPol. "A missão
de Brandão, até pelo perfil dele, era implantar o projeto da complexidade
do Pólo do Rio, processo no qual foi muito bem sucedido", justificou Andrade
Neto. "Agora, o desafio é outro. É (Gazeta Mercantil - 11.01.2007) 7 Coteminas é autorizada a transferir térmicas Coteminas e Toalia A Coteminas
foi autorizada a transferir as térmicas Coteminas e Toalia, ambas atualmente
no Rio Grande do Norte, para a holding Coteminas SA. A usina Toalia, que
havia sido instalada na Paraíba, foi transferida por causa da falta de
gás. A térmica Coteminas ainda não entrou em operação, prevista inicialmente
para 2002, pelo mesmo motivo. Segundo a Aneel, o empreendedor está procurando
junto ao governo do estado potiguar fontes do combustível. A Coteminas
teria assumido o compromisso de abandonar o projeto caso o gás não fosse
viabilizado até o final deste ano. (Agência Canal Energia - 10.01.2007)
Economia Brasileira 1 Superávit primário fica entre 4,35% e 4,40% e supera meta de 2006 O governo conseguiu alcançar em 2006 um superávit primário entre 4,35% e 4,40% do PIB, considerando a União, Estados e municípios. Com isso, obteve um resultado mais de R$ 2 bilhões acima da meta do ano passado de 4,25% do PIB. O ministro desenvolvimentista Guido Mantega (Fazenda) comemorou o resultado, pois acredita que o resultado acima da meta em 2006 contribuirá para desfazer parte da imagem de gastador. A redução para cerca de 4,35% em dezembro é explicada pela alta concentração de gastos no mês. O desempenho das contas públicas em 2006, no entanto, foi bastante inflado pelos dividendos pagos pelas empresas estatais, especialmente os bancos. Até novembro, elas transferiram R$ 9,6 bilhões ao Tesouro Nacional. (Folha de São Paulo - 11.01.2007) 2 Brasil pode parar de pagar os custos do processo de desinflação O Brasil não precisa continuar pagando os custos do processo de desinflação e seguir amargando baixo crescimento econômico. Um dos fatores é a relação entre taxa básica de juros - hoje em 13,25% ao ano - e inflação apurada inferior ao centro da meta, que acaba levando a uma expansão do PIB aquém de seu potencial. "Em 2006, teremos inflação em torno de 3%, abaixo do centro da meta, o que é aceitável porque vínhamos de um processo de desinflação, com inércia e um horizonte com pressões inflacionárias. Aí, o esforço adicional era aceitável", avalia o economista-chefe da Fator Corretora, Vladimir Caramaschi, ressaltando o crescimento medíocre do PIB. Para ele, há consenso no País de que inexiste um modelo econômico de crescimento que proporcione uma expansão mais forte e contínua. "Não temos a certeza de que se o País crescer 5% conseguirá sustentar isso", disse. (Gazeta Mercantil - 11.01.2007) 3
PAC vai atacar "indústria de recursos" 4 Novo fundo do Bradesco foca infra-estrutura De olho
nas perspectivas de crescimento do Brasil em 2007, o Bradesco lança o
primeiro fundo de investimento do mercado com foco em ações de empresas
ligadas ao setor de infra-estrutura. "Apostamos que o País vai crescer",
afirma o superintendente executivo de investimentos do Bradesco, Marcos
Villanova. "Crescimento passa por infra-estrutura", completa o diretor
de renda variável da Bradesco Asset Management (Bram) e responsável pela
gestão do novo fundo, Herculano Aníbal. Para os executivos, esse é um
momento bastante oportuno para apostar nas companhias ligadas à infra-estrutura.
O novo fundo de ações, batizado de Bradesco Infra-estrutura, terá 67%
de seu patrimônio aplicado em papéis de empresas ligadas direta ou indiretamente
ao setor de infra-estrutura. Segundo Aníbal, o espectro é amplo; as opções
vão desde companhias dos segmentos de portos, transporte ferroviário e
rodovias aos setores de saneameno e energia, passando por metalurgia,
siderurgia e bens de capital. Hoje, na carteira do fundo, que reúne patrimônio
de R$ 3 milhões, há ações de 11 empresas, mas esse é um número que pode
chegar a 20 e até 30 companhias. "Novas empresas estão chegando ao mercado,
inclusive do setor de construção pesada", diz. (Gazeta Mercantil - 11.01.2007)
5 IGP-M sobe 0,32% na primeira prévia de 2007 O IGP-M
teve alta de 0,32% na primeira prévia de janeiro (21 a 31 de dezembro),
ante variação de 0,18% no mesmo período do mês anterior. O IPA subiu 0,22%,
no período, ante alta de 0,23% em dezembro. Matérias-Primas Brutas apresentou
deflação de 0,24%, ante alta de 1,33% anteriormente. O IPC acelerou de
0,03%, na primeira prévia de dezembro, para 0,55% agora e o INCC apresentou,
no período, taxa de 0,37%, ante 0,26%, no mês anterior. O índice que representa
o custo da Mão-de-Obra registrou variação de 0,55% em janeiro. (Folha
de São Paulo - 11.01.2007) O dólar comercial abriu em baixa em relação ao fechamento de ontem, a R$ 2,1480. Às 9h44, a moeda recuava 0,04%, negociada a R$ 2,1470 na compra e a R$ 2,1490 na venda. Na jornada passada, o dólar comercial saiu a R$ 2,1480 na compra e a R$ 2,15 na venda, com aumento de 0,04%. (Valor Online - 11.01.2007)
Internacional 1 Chávez anuncia nacionalização de novas áreas O presidente
venezuelano, Hugo Chávez, fez ontem o juramento de posse de seu terceiro
mandato e acentuou o discurso da nacionalização, recomendando que o Estado
tome o controle também dos projetos de gás natural. A nacionalização do
setor de gás pode afetar companhias como Chevron e Statoil, que possuem
atividades na Venezuela. A Petrobras também quer desenvolver o projeto
de gás marítimo Mariscal Sucre. O governo venezuelano está estudando duas
opções para assumir o controle dos empreendimentos estrangeiros do setor
petrolífero localizados no Cinturão do Orinoco por meio da compra de suas
participações nos projetos, e não através da expropriação dos ativos.
A região de Orinoco já atraiu US$ 17 bilhões de investimentos estrangeiros.
(DCI - 11.01.07) 2 Venezuela dá garantia de indenização A Venezuela
pagará indenizações às empresas dos setores de telecomunicações, petróleo
e energia elétrica que possam vir a fazer parte do plano de nacionalização
do presidente Hugo Chávez, disse ontem o parlamentar Ricardo Sanguino,
presidente da Comissão de Finanças da Assembléia Nacional. O plano de
Chávez envolve a tomada de controle dos empreendimentos estrangeiros do
setor petrolífero localizados no Cinturão do Orinoco por meio da compra
de suas participações nos projetos - e não através da expropriação dos
ativos, disse Sanguino. Outra opção seria pagar às empresas o valor de
suas participações após a dedução de impostos devidos ou de direitos de
licenciamento não-quitados. (Gazeta Mercantil - 11.01.2007) 3 Decreto de Evo Morales cria a PetroAndina O governo boliviano deu início à criação da PetroAndina, parceria entre a YPFB e a PDVSA, com a publicação de um decreto que institui legalmente a nova companhia. A sociedade começou a ser negociada em meados de 2006, como alternativa para o desenvolvimento do setor de petróleo e gás da Bolívia, até então controlado por petroleiras privadas. A empresa terá atuação em toda a cadeia do petróleo e gás, notadamente em projetos de 'industrialização' dos hidrocarbonetos bolivianos, principal bandeira da campanha política que levou Evo Morales à presidência do país. Bolívia e Venezuela já anunciaram uma instalação para transformar gás natural em gás de cozinha, que está sendo construída na cidade de Yacuíba, na fronteira com a Argentina. (O Estado de São Paulo - 11.01.2007) 4
UE revê sua política energética e ameaça empresas 5 Crise entre Rússia e Belarús reativa debate sobre energia nuclear O ministro
alemão da Economia, Michael Glos, considera "necessário e urgente" refletir
sobre a revisão do acordo para abandonar a energia nuclear de uso civil
no país, diante da nova crise energética com a Rússia. A Alemanha, que
conta com 17 centrais atômicas, decidiu fechá-las até 2020. Mas, o abandono
dessa fonte energética é freqüentemente questionado no país. O último
argumento favorável à energia atômica é o fechamento do oleoduto Drujba,
que abastece a Alemanha de petróleo russo, e que colocou em evidência
a dependência energética deste país, bem como a necessidade de distribuir
de forma mais equilibrada possível diferentes fontes de energia. (Gazeta
Mercantil - 11.01.2007) 6 China admite dificuldade para atingir metas Os objetivos
ambientais chineses de 2006 de redução do consumo de energia e de emissão
de gases poluentes não foram atingidos, segundo reconheceu a Comissão
Nacional de Reforma e Desenvolvimento, principal órgão econômico do país.
A Comissão tinha assumido o objetivo de reduzir o consumo de energia em
4% por cada unidade de Produto Interno Bruto (PIB) e as emissões de gases
poluentes em 2%. Mas só Pequim e outras cinco áreas cumpriram a meta.
A China sofre um déficit de energia devido a seu rápido crescimento, e
boa parte de sua indústria é obsoleta. Assim, seus índices de poluição
estão entre os mais altos do mundo. (Gazeta Mercantil - 11.01.2007)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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