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IFE: nº 1.957 - 11 de janeiro de 2007
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Abrace e MME se reúnem para discutir investimentos no setor
2 Curtas

Empresas
1 Eletrobrás investiu R$ 48 mi em eficiência
2 Celpe corta luz de prefeituras
3 Standard & Poor's: rating corporativa da CPFL Piratininga em brA+
4 Novos investimentos da Atiaia Energia
5 Cotações da Eletrobrás
6 Curtas

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 61,9%
2 Sul: nível dos reservatórios está em 59,2%
3 NE apresenta 65,8% de capacidade armazenada

4 Norte tem 38,9% da capacidade de armazenamento

Gás e Termelétricas
1 Petrobras negocia quatro novos contratos com a PDVSA
2 Mais duas usinas da Petrobras obtêm licença para operar como bicombustíveis
3 SadeFem não desiste de usina a carvão

Grandes Consumidores
1 Consumidores livres têm dificuldades para renovar os contratos
2 Abraceel: preço no mercado livre é um desafio a ser trabalhado
3 Lucro trimestral da Alcoa cresce 60%
4 Energia atrai investimentos da Alcoa
5 Aneel indefere pedido de prorrogação de UBP da Hidrelétrica Porto Estrela
6 Riopol mais agressiva para crescer
7 Coteminas é autorizada a transferir térmicas Coteminas e Toalia

Economia Brasileira
1 Superávit primário fica entre 4,35% e 4,40% e supera meta de 2006
2 Brasil pode parar de pagar os custos do processo de desinflação

3 PAC vai atacar "indústria de recursos"
4 Novo fundo do Bradesco foca infra-estrutura
5 IGP-M sobe 0,32% na primeira prévia de 2007
6 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Chávez anuncia nacionalização de novas áreas
2 Venezuela dá garantia de indenização
3 Decreto de Evo Morales cria a PetroAndina
4 UE revê sua política energética e ameaça empresas
5
Crise entre Rússia e Belarús reativa debate sobre energia nuclear
6 China admite dificuldade para atingir metas

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Abrace e MME se reúnem para discutir investimentos no setor

A Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres se reúne na tarde desta quinta-feira, 11 de janeiro, com o ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau, e equipe para discutir a necessidade de investimentos no setor hídrico e a redução de encargos do setor elétrico. O presidente da Abrace, Mário Cilento, falará em nome do projeto Energia Competititva, que tem como objetivo mostrar que a indústria vem perdendo competitividade em função do aumento das tarifas do setor, da elevada carga tributária, da oneração dos investimentos na construção de usinas e de entraves ambientais. A Abrace vai sugerir ao governo uma série de medidas corretivas de curto, médio e longo prazos com o objetivo de resgatar e preservar a competitividade energética, que tem sido fator diferencial para o país. O projeto defende a antecipação seletiva dos aproveitamentos hidrelétricos competitivos, a reserva imediata das áreas hídricas com potencial e uma maior agilidade no processo de licenciamento ambiental. (Agência CanalEnergia - 11.01.2007)

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2 Curtas

A Paradigma Tecnologia promove, nos dias 19 e 20 de janeiro, em Florianópolis, o II Workshop Setorial de Energia Elétrica, reunindo profissionais do setor, como analistas, consultores e executivos das principais empresas de energia presentes no País. Informações pelo telefone (11) 3817-2131. (Gazeta Mercantil - 11.01.2007)

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Empresas

1 Eletrobrás investiu R$ 48 mi em eficiência

Como administradora de programas federais, o Grupo Eletrobrás vem colhendo resultados positivos. Nos últimos três anos, o Procel investiu cerca de R$ 110 milhões em ações voltadas para a área de eficiência energética, com economia total em torno de 6.500 GWh. Ainda em fase de conclusão, o relatório de 2006 tem uma estimativa de que o investimento foi de quase R$ 48 milhões, com redução do consumo de aproximadamente 2.500 GWh. Para 2007, a empresa terá R$ 5,6 bilhões para serem gastos, principalmente, em projetos de geração e transmissão de energia. Para os próximos dez anos, o Grupo Eletrobrás também estará pronto para participar dos US$ 56 bilhões estimados pelo Plano Decenal de Expansão do setor elétrico, elaborado pela EPE. Deste total, US$ 41 bilhões vão para a geração, para a construção de usinas, totalizando 41.800 MW; e US$ 16 bilhões para a transmissão, para a construção de 43.300 km de linhas de transmissão. (InvestNews - 10.11.2007)

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2 Celpe corta luz de prefeituras

A Celpe cortou o fornecimento de energia elétrica em prédios pertencentes a 16 prefeituras do Agreste e do Sertão do Estado. Todos os municípios estavam inadimplentes e apresentavam, juntos, uma dívida de R$ 4,3 milhões. Entre as cidades que tiveram a energia cortada, o maior débito é da Prefeitura de Cupira, no Agreste. Ela está com 37 faturas vencidas e um débito de R$ 1,8 milhão, segundo informações da Celpe. (Jornal do Commercio (PE) - 11.01.2007)

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3 Standard & Poor's: rating corporativa da CPFL Piratininga em brA+

A agência de classsificação de risco Standard & Poor's estabeleceu o rating corporativo da CPFL Piratininga em 'brA+', atribuído na escala nacional Brasil. As debêntures subordinadas de 1ª emissão têm a classificação de risco em 'brA'. A distribuidora se beneficiou por ser parte do grupo CPFL Energia; dos fortes indicadores financeiros, em especial, os índices de proteção de caixa; do baixo nível de inadimplência; e da ausência de exposição a dívidas denominadas em moeda estrangeira. A perspectiva positiva do rating da distribuidora reflete a expectativa da agência de que a empresa continuará trabalhando no gerenciamento de passivos com o objetivo de estender prazos e reduzir custos. Será possível no médio prazo elevar o rating para o nível 'brAA-'. (Agência Canal Energia - 10.01.2007)

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4 Novos investimentos da Atiaia Energia

Três PCHs construídas pela Atiaia Energia S/A - holding entre Grupo Cornélio Brennand (90%) e a Koblitz (10%) - começaram a operar neste final de ano, nos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Uma quarta unidade, também em Mato Grosso, está prevista para funcionar em meados de 2007. Somados, os quatro projetos têm potência instalada de aproximadamente 120 MW. A PCH Garganta da Jararaca, localizada em Nova Maringá (MT), está operando desde novembro com potência instalada de 29,3 MW e uma subestação de 40 MVA, 13,8/138 kv. Em dezembro começou a operar a PCH Canoa Quebrada, localizada em Lucas do Rio Verde (MT), com 28 MW e subestação de 45 MVA, 13,8/69 kV. A usina de Paranatinga II, em Campinápolis (MT), funcionará também a partir do próximo ano, com potência de 29 MW e subestação de 45MVA, 13,8/138kV. As PCHs de Canoa Quebrada e Buriti fornecerão energia à Eletrobrás através do Proinfa, enquanto que as PCHs de Garganta da Jararaca e Paranatinga II abastecerão localidades pelo sistema elétrico isolado da Cemat. (Diário de Cuiabá - 10.01.2007)

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5 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 10-01-2007, o IBOVESPA fechou a 42.335,67 pontos, representando uma alta de 0,78% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 3,19 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,93% fechando a 13.532,29 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 48,10 ON e R$ 46,00 PNB, alta de 1,91% e 2,00%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 11-01-2007 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 47,70 as ações ON, baixa de 0,83% em relação ao dia anterior e R$ 45,70 as ações PNB, baixa de 0,65% em relação ao dia anterior. (Investshop - 11.01.2007)

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6 Curtas

Os novos diretores da Celesc vão assumir seus cargos em cerimônia de posse que será realizada no próximo dia 16 de janeiro. Será empossado Eduardo Pinho Moreira como diretor-presidente e assumirão Arnaldo Venício de Souza, como Diretor Econômico-Financeiro e de Relações com Investidores, e Marcelo Gasparino da Silva, como Diretor Jurídico-Institucional. (Celesc - 10.01.2007)

A Chesf assinou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o Ministério Público do Trabalho se comprometendo, nacionalmente, a fiscalizar e exigir que todas as empresas prestadoras de serviço contratadas pelo órgão mantenham seus empregados com carteira devidamente anotada e efetuem o pagamento dos salários no máximo até o quinto dia útil subseqüente ao mês trabalhado, entre outras obrigações. (O Povo (Fortaleza) - 11.01.2007)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 61,9%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 61,9%, apresentando alta de 0,7% em relação à medição do dia 8 de janeiro. A usina de Furnas atinge 56,6% de volume de capacidade. (ONS - 09.01.2007)

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2 Sul: nível dos reservatórios está em 59,2%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou alta de 0,2% no nível de armazenamento em relação à medição do dia 8 de janeiro, com 59,2% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 59,8% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 09.01.2007)

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3 NE apresenta 65,8% de capacidade armazenada

Apresentando alta de 0,4% em relação à medição do dia 8 de janeiro, o Nordeste está com 65,8% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 60,9% de volume de capacidade. (ONS - 09.01.2007)

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4 Norte tem 38,9% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 38,9% apresentando alta de 0,4% em relação à medição do dia 8 de janeiro. A usina de Tucuruí opera com 31% do volume de armazenamento. (ONS - 09.01.2007)

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Gás e Termoelétricas

1 Petrobras negocia quatro novos contratos com a PDVSA

A Petrobras está negociando com a PDVSA mais quatro contratos para produção de petróleo em campos maduros na Venezuela e que devem resultar na criação de novas empresas mistas com participação das duas estatais. A Petrobras já tem quatro empresas mistas no país, nas quais a PDVSA é majoritária: Petrowayu, Petroritupano, Petroven-bras e Petrokariña. O negócio foi citado pelo diretor da área internacional da Petrobras, Nestor Cerveró, como exemplo de que as mudanças nos contratos para operação na bacia do Orinoco não alteram as negociações de projetos conjuntos. (Valor Econômico - 11.01.2007)

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2 Mais duas usinas da Petrobras obtêm licença para operar como bicombustíveis

Mais duas usinas termelétricas da Petrobras receberam licenciamento ambiental da Feema para conversão, visando a utilização de óleo diesel, além do gás natural. A conversão em bicombustíveis das usinas Barbosa Lima Sobrinho (ex-Eletrobolt) e Leonel Brizola (ex-TermoRio) faz parte do Plano de Negócios da Petrobras. Técnicos da área de Gás e Energia da estatal destacaram a importância da operação para a regularização de situações de dificuldade no fornecimento de gás natural. Aguardam a licença as de Nova Piratininga (SP), Ibirité (MG) e Cubatão (SP). O investimento previsto para a conversão das sete usinas térmicas da Petrobras é de cerca de US$ 180 milhões. (Agência Brasil - 10.01.2007)

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3 SadeFem não desiste de usina a carvão

A SadeFem, empresa pertencente ao grupo Inepar, não está disposta a desistir do seu projeto da termelétrica a carvão em Sepetiba, com investimento estimado de US$ 1 bilhão. Na última semana, os secretários de Desenvolvimento Econômico, Júlio Bueno, e de Meio Ambiente, Carlos Minc, afirmaram que o governo local não concederá licença para a instalação de usinas a carvão em qualquer ponto do Estado. Apesar da negativa, o diretor de Desenvolvimento de Projetos da empresa, Sérgio Colotto, afirmou que a tecnologia a ser utilizada na unidade está dentro dos padrões nacionais e internacionais mais exigentes de emissão de poluentes e resíduos. A usina teria capacidade para gerar 1.260 MW e levaria de três a quatro anos para ser construída. Colotto conta que a usina faz parte do planejamento energético da Eletrobrás e sempre foi entendida como estratégica. (Jornal do Commercio - 11.01.2007)

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Grandes Consumidores

1 Consumidores livres têm dificuldades para renovar os contratos

Beneficiados pela sobra de energia após o racionamento de 2001, os consumidores livres de energia começam a encontrar dificuldades para renovar os contratos de suprimento para os próximos anos. O fracasso de um leilão da Associação Brasileira dos Grandes Consumidores de Energia (Abrace), que conseguiu comprar apenas 24 MW médios em uma encomenda total de 850 MW no início deste mês, antecipa uma queda-de-braço entre indústria e geradores de energia, que deve esquentar em 2007. Para Adjamar Azevedo, um dos vice-presidentes da Abrace, o problema terá impacto no desempenho da indústria nos próximos anos. (O Estado de São Paulo - 11.01.2007)

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2 Abraceel: preço no mercado livre é um desafio a ser trabalhado

Segundo o presidente da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia Elétrica (Abraceel), Paulo Pedrosa, "o preço no mercado livre é um desafio a ser trabalhado no próximo ano. A retirada das térmicas projeta uma alta considerável nesses próximos dois anos". Para Azevedo, o novo cenário pode provocar a suspensão de planos de expansão de algumas empresas ou repasses ao produto final, no caso, principalmente, de segmentos industriais voltados ao mercado interno. "O momento atual é educativo, pois um mercado em que só se ganha não é mercado. Os grandes consumidores terão de se habituar com essa oscilação de preços', pondera Pedrosa, da Abraceel. De fato, a figura do consumidor livre é recente no Brasil e só começou a ganhar espaço depois do racionamento, quando a combinação entre fortes chuvas e consumo retraído gerou um ambiente de sobreoferta no mercado brasileiro de energia. Azevedo rebate as acusações de lobby e sugere uma campanha do governo para desestimular o mercado livre de energia no Brasil. (O Estado de São Paulo - 11.01.2007)

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3 Lucro trimestral da Alcoa cresce 60%

As ações da Alcoa Inc., a maior produtora mundial de alumínio, subiram após a empresa ter dito que seus lucros do quarto trimestre de 2006 deram salto de 60%, o que sinaliza o fortalecimento da demanda pelo metal, empregado, por exemplo, em latas de bebidas e na fuselagem de aviões. O lucro líquido da Alcoa subiu para US$ 359 milhões, ou US$ 0,41 por ação, a partir dos US$ 224 milhões, ou US$ 0,26 por ação, do mesmo período de 2005, disse ontem a Alcoa em comunicado. As vendas cresceram 20%, para US$ 7,84 bilhões. A demanda mundial por alumínio deverá aumentar 6,3% este ano, alimentada pela China, o maior consumidor mundial do metal, segundo o Prudential Equity Group Inc., com sede em Nova York. Os preços do alumínio dobraram nos últimos cinco anos, fazendo com que a Alcoa, sediada em Nova York, expandisse sua produção no mundo inteiro, desde a Islândia até o Brasil. (Jornal do Commercio - 11.01.2007)

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4 Energia atrai investimentos da Alcoa

A Alcoa deu ontem um passo na direção que está sendo seguida cada vez mais por grandes consumidores de energia do país de ampliarem os investimentos em projetos de geração de energia. Ela anunciou a participação de 35% na construção da hidrelétrica de Serra do Facão (GO), que também contará com investimentos de Furnas (49,5%), da Secretaria de Energia de Poços de Caldas (10%) e da construtora Camargo Corrêa (5,5%), totalizando investimentos de R$ 800 milhões. Mario Menel, diretor presidente da Associação Brasileira dos Investidores em Autoprodução de Energia Elétrica, atribui boa parte do aquecimento dos investimentos ao fato de essas empresas contarem com a possibilidade de, em um futuro próximo, poderem utilizar a energia gerada nos grandes projetos para consumo próprio. Ele explica que as empresas aguardam decisão do governo sobre a mudança dos procedimentos de formação de sociedades de propósito específico (SPE). Pelas regras atuais, a entrada de auto-produtores em novas usinas gera inscrição comercial e CGC diferentes, impedindo o consumo próprio. Isso caracteriza relação comercial, com pagamento de tributos e encargos, e, portanto, perdem a vantagem de investimento na condição de autoprodutoras. (DCI - 11.01.07)

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5 Aneel indefere pedido de prorrogação de UBP da Hidrelétrica Porto Estrela

A Aneel analisou na última terça-feira, 9 de janeiro, a situação da hidrelétrica Porto Estrela (MG-112 MW), controlada por Cemig, Vale do Rio Doce e Companhia de Tecidos Norte de Minas (Coteminas). A diretoria autorizou a transferência da cota-parte da Coteminas na usina para a Coteminas S.A. A Aneel, porém, indeferiu o pedido de postergação do prazo de pagamento da Utilização do Bem Público pedida pela consórcio, baseado em ofício emitido por diretor do órgão em 1999, que concordava com a prorrogação do prazo de concessão da usina. O consórcio havia interpretado o documento como uma autorização para a prorrogação. Mas a procuradoria da Aneel esclareceu que o órgão não tem competência para tanto, por isso, o ofício era nulo. Com isso, o pedido para devolução do UBP já pago e postergação do prazo foi indeferido pelos diretores da Aneel. (Agência Canal Energia - 10.01.2007)

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6 Riopol mais agressiva para crescer

Muito mais do que uma simples troca de cargos, a ida de Eduardo Karrer no próximo dia 22 para o comando da Rio Polímeros (Riopol), oficializada esta semana, representa um importante movimento da holding controladora do Pólo Gás-químico do Rio em busca de um posicionamento de mercado mais agressivo. Dispostos a compensar o atraso de um ano na implantação do empreendimento, que custou US$ 100 milhões a mais do que o previsto originalmente, os sócios do projeto (Petrobras, BNDESpar, Unipar e Suzano Petroquímica) decidiram iniciar este ano a reestruturação administrativa,, com um executivo mais acostumado a ambientes de acirrada competição. Apesar de a safra de balanços ruins resultar muito mais da conjuntura nacional de pífio crescimento, o fraco desempenho da RioPol não ajuda a necessidade de retorno de quem investiu US$ 1,1 bilhão no Pólo. O presidente da Petroquisa - braço petroquímico da Petrobras -, José Lima de Andrade Neto, confirmou que a substituição já estava prevista desde que Brandão assumiu o comando da RioPol. "A missão de Brandão, até pelo perfil dele, era implantar o projeto da complexidade do Pólo do Rio, processo no qual foi muito bem sucedido", justificou Andrade Neto. "Agora, o desafio é outro. É (Gazeta Mercantil - 11.01.2007)

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7 Coteminas é autorizada a transferir térmicas Coteminas e Toalia

A Coteminas foi autorizada a transferir as térmicas Coteminas e Toalia, ambas atualmente no Rio Grande do Norte, para a holding Coteminas SA. A usina Toalia, que havia sido instalada na Paraíba, foi transferida por causa da falta de gás. A térmica Coteminas ainda não entrou em operação, prevista inicialmente para 2002, pelo mesmo motivo. Segundo a Aneel, o empreendedor está procurando junto ao governo do estado potiguar fontes do combustível. A Coteminas teria assumido o compromisso de abandonar o projeto caso o gás não fosse viabilizado até o final deste ano. (Agência Canal Energia - 10.01.2007)

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Economia Brasileira

1 Superávit primário fica entre 4,35% e 4,40% e supera meta de 2006

O governo conseguiu alcançar em 2006 um superávit primário entre 4,35% e 4,40% do PIB, considerando a União, Estados e municípios. Com isso, obteve um resultado mais de R$ 2 bilhões acima da meta do ano passado de 4,25% do PIB. O ministro desenvolvimentista Guido Mantega (Fazenda) comemorou o resultado, pois acredita que o resultado acima da meta em 2006 contribuirá para desfazer parte da imagem de gastador. A redução para cerca de 4,35% em dezembro é explicada pela alta concentração de gastos no mês. O desempenho das contas públicas em 2006, no entanto, foi bastante inflado pelos dividendos pagos pelas empresas estatais, especialmente os bancos. Até novembro, elas transferiram R$ 9,6 bilhões ao Tesouro Nacional. (Folha de São Paulo - 11.01.2007)

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2 Brasil pode parar de pagar os custos do processo de desinflação

O Brasil não precisa continuar pagando os custos do processo de desinflação e seguir amargando baixo crescimento econômico. Um dos fatores é a relação entre taxa básica de juros - hoje em 13,25% ao ano - e inflação apurada inferior ao centro da meta, que acaba levando a uma expansão do PIB aquém de seu potencial. "Em 2006, teremos inflação em torno de 3%, abaixo do centro da meta, o que é aceitável porque vínhamos de um processo de desinflação, com inércia e um horizonte com pressões inflacionárias. Aí, o esforço adicional era aceitável", avalia o economista-chefe da Fator Corretora, Vladimir Caramaschi, ressaltando o crescimento medíocre do PIB. Para ele, há consenso no País de que inexiste um modelo econômico de crescimento que proporcione uma expansão mais forte e contínua. "Não temos a certeza de que se o País crescer 5% conseguirá sustentar isso", disse. (Gazeta Mercantil - 11.01.2007)

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3 PAC vai atacar "indústria de recursos"

Como parte do PAC, o governo proporá ao Congresso mudanças na Lei das Licitações, de 1993 para tornar mais ágeis as compras governamentais e a contratação de obras. O objetivo é diminuir a burocracia durante o segundo mandato do presidente Lula, que já manifestou insatisfação com a "indústria de recursos" que amarra investimentos. Espera-se também retomar em breve a tentativa de unificação das 27 legislações estaduais do ICMS e a redução das mais de 40 alíquotas, o que não saiu no primeiro mandato do presidente. (Gazeta Mercantil - 11.01.2007)

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4 Novo fundo do Bradesco foca infra-estrutura

De olho nas perspectivas de crescimento do Brasil em 2007, o Bradesco lança o primeiro fundo de investimento do mercado com foco em ações de empresas ligadas ao setor de infra-estrutura. "Apostamos que o País vai crescer", afirma o superintendente executivo de investimentos do Bradesco, Marcos Villanova. "Crescimento passa por infra-estrutura", completa o diretor de renda variável da Bradesco Asset Management (Bram) e responsável pela gestão do novo fundo, Herculano Aníbal. Para os executivos, esse é um momento bastante oportuno para apostar nas companhias ligadas à infra-estrutura. O novo fundo de ações, batizado de Bradesco Infra-estrutura, terá 67% de seu patrimônio aplicado em papéis de empresas ligadas direta ou indiretamente ao setor de infra-estrutura. Segundo Aníbal, o espectro é amplo; as opções vão desde companhias dos segmentos de portos, transporte ferroviário e rodovias aos setores de saneameno e energia, passando por metalurgia, siderurgia e bens de capital. Hoje, na carteira do fundo, que reúne patrimônio de R$ 3 milhões, há ações de 11 empresas, mas esse é um número que pode chegar a 20 e até 30 companhias. "Novas empresas estão chegando ao mercado, inclusive do setor de construção pesada", diz. (Gazeta Mercantil - 11.01.2007)

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5 IGP-M sobe 0,32% na primeira prévia de 2007

O IGP-M teve alta de 0,32% na primeira prévia de janeiro (21 a 31 de dezembro), ante variação de 0,18% no mesmo período do mês anterior. O IPA subiu 0,22%, no período, ante alta de 0,23% em dezembro. Matérias-Primas Brutas apresentou deflação de 0,24%, ante alta de 1,33% anteriormente. O IPC acelerou de 0,03%, na primeira prévia de dezembro, para 0,55% agora e o INCC apresentou, no período, taxa de 0,37%, ante 0,26%, no mês anterior. O índice que representa o custo da Mão-de-Obra registrou variação de 0,55% em janeiro. (Folha de São Paulo - 11.01.2007)

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6 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial abriu em baixa em relação ao fechamento de ontem, a R$ 2,1480. Às 9h44, a moeda recuava 0,04%, negociada a R$ 2,1470 na compra e a R$ 2,1490 na venda. Na jornada passada, o dólar comercial saiu a R$ 2,1480 na compra e a R$ 2,15 na venda, com aumento de 0,04%. (Valor Online - 11.01.2007)

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Internacional

1 Chávez anuncia nacionalização de novas áreas

O presidente venezuelano, Hugo Chávez, fez ontem o juramento de posse de seu terceiro mandato e acentuou o discurso da nacionalização, recomendando que o Estado tome o controle também dos projetos de gás natural. A nacionalização do setor de gás pode afetar companhias como Chevron e Statoil, que possuem atividades na Venezuela. A Petrobras também quer desenvolver o projeto de gás marítimo Mariscal Sucre. O governo venezuelano está estudando duas opções para assumir o controle dos empreendimentos estrangeiros do setor petrolífero localizados no Cinturão do Orinoco por meio da compra de suas participações nos projetos, e não através da expropriação dos ativos. A região de Orinoco já atraiu US$ 17 bilhões de investimentos estrangeiros. (DCI - 11.01.07)

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2 Venezuela dá garantia de indenização

A Venezuela pagará indenizações às empresas dos setores de telecomunicações, petróleo e energia elétrica que possam vir a fazer parte do plano de nacionalização do presidente Hugo Chávez, disse ontem o parlamentar Ricardo Sanguino, presidente da Comissão de Finanças da Assembléia Nacional. O plano de Chávez envolve a tomada de controle dos empreendimentos estrangeiros do setor petrolífero localizados no Cinturão do Orinoco por meio da compra de suas participações nos projetos - e não através da expropriação dos ativos, disse Sanguino. Outra opção seria pagar às empresas o valor de suas participações após a dedução de impostos devidos ou de direitos de licenciamento não-quitados. (Gazeta Mercantil - 11.01.2007)

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3 Decreto de Evo Morales cria a PetroAndina

O governo boliviano deu início à criação da PetroAndina, parceria entre a YPFB e a PDVSA, com a publicação de um decreto que institui legalmente a nova companhia. A sociedade começou a ser negociada em meados de 2006, como alternativa para o desenvolvimento do setor de petróleo e gás da Bolívia, até então controlado por petroleiras privadas. A empresa terá atuação em toda a cadeia do petróleo e gás, notadamente em projetos de 'industrialização' dos hidrocarbonetos bolivianos, principal bandeira da campanha política que levou Evo Morales à presidência do país. Bolívia e Venezuela já anunciaram uma instalação para transformar gás natural em gás de cozinha, que está sendo construída na cidade de Yacuíba, na fronteira com a Argentina. (O Estado de São Paulo - 11.01.2007)

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4 UE revê sua política energética e ameaça empresas

A União Européia anunciou ontem uma ampla reforma de suas diretrizes energéticas para reduzir a dependência de combustíveis fósseis importados e reduzir as emissões de gases que provocam o aquecimento global. Entre as medidas está a divisão de grandes empresas de energia. O bloco quer assumir a dianteira na construção de economia a energia limpa. Pelo plano, 10% dos veículos na região terão de usar biocombustíveis até 2020, quase o dobro da meta prevista para 2010, de 5,8%. Além disso, 20% da energia elétrica dos 27 países-membros da UE terá de vir de fontes renováveis. A Comissão Européia (CE), disse ainda que vai pressionar pela redução de 20% nas emissões de gás carbônico, em relação ao nível de 1990, um corte bem superior aos 5% previstos pelo Acordo de Kyoto para 2012. Se outros países seguirem, a UE estaria disposta a cortar até 30%. A UE, região que está mais próxima de cumprir suas metas de Kyoto, vem pressionando outros países a reduzir suas emissões, mas encontra resistência nos EUA, maior emissor do mundo, e nos países em desenvolvimento. (Valor Econômico - 11.01.2007)

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5 Crise entre Rússia e Belarús reativa debate sobre energia nuclear

O ministro alemão da Economia, Michael Glos, considera "necessário e urgente" refletir sobre a revisão do acordo para abandonar a energia nuclear de uso civil no país, diante da nova crise energética com a Rússia. A Alemanha, que conta com 17 centrais atômicas, decidiu fechá-las até 2020. Mas, o abandono dessa fonte energética é freqüentemente questionado no país. O último argumento favorável à energia atômica é o fechamento do oleoduto Drujba, que abastece a Alemanha de petróleo russo, e que colocou em evidência a dependência energética deste país, bem como a necessidade de distribuir de forma mais equilibrada possível diferentes fontes de energia. (Gazeta Mercantil - 11.01.2007)

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6 China admite dificuldade para atingir metas

Os objetivos ambientais chineses de 2006 de redução do consumo de energia e de emissão de gases poluentes não foram atingidos, segundo reconheceu a Comissão Nacional de Reforma e Desenvolvimento, principal órgão econômico do país. A Comissão tinha assumido o objetivo de reduzir o consumo de energia em 4% por cada unidade de Produto Interno Bruto (PIB) e as emissões de gases poluentes em 2%. Mas só Pequim e outras cinco áreas cumpriram a meta. A China sofre um déficit de energia devido a seu rápido crescimento, e boa parte de sua indústria é obsoleta. Assim, seus índices de poluição estão entre os mais altos do mundo. (Gazeta Mercantil - 11.01.2007)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Jornalista: Juliana Lanzarini
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Bianca Reich, Guilherme Branquinho, Larissa Barbosa, Igor Briguiet e Rodrigo Fonseca.

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