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IFE: nº 1.956 - 10 de janeiro de 2007
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
UFRJ: Seminário analisa evolução e cenários dos Leilões de LTs
2 BNDES liberará crédito para hidrelétrica no PR
3 BNDES desembolsa 30% menos para setor elétrico em 2006
4 Ibama bate recorde de licenças ambientais
5 Curtas

Empresas
1 Eletronorte economiza R$ 240 mi
2 Brascan negocia compra de PCH no Mato Grosso
3 ISA compra 39,28% da CTEEP
4 Merril Lynch escolhe Cemig como Top Pick
5 Serra da Mesa Transmissora de Energia tem nova estrutura societária
6 Tradener exporta ao Uruguai
7 Cotações da Eletrobrás
8 Curtas

Leilões
1 Leilão de energia: Aneel homologa contratos de energia existente
2 Leilão de LTs: Aneel homologa resultados de leilão de dezembro

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Itaipu deve manter vertedouro aberto
2 Consumo de energia elétrica em SC cresce 3,9%
3 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 58,9%

4 Sul: nível dos reservatórios está em 56%

5 NE apresenta 62,9% de capacidade armazenada

6 Norte tem 36,4% da capacidade de armazenamento

Gás e Termelétricas
1 Mercosul ampliará atuação integrando cadeia produtiva
2 Petrobras diz que mudanças não afetam seus negócios na Venezuela
3 Petrobras inicia operações de nova plataforma em Campos
4 Petrobrás participa de licitação para exportar mais gás boliviano
5 Usina no Rio têm aval para usar biocombustível
6 Agroenergia terá unidade própria e já tem projetos
7 Afubra assina projeto para produção de Biodiesel
8 Angra 1 ficará parada 39 dias a partir de sábado

Grandes Consumidores
1 Preço alto do gás pode tornar Petrobrás dona da Ceará Steel
2 Empresa de cabos elétricos cresce 21%
3 Vale mantém investimentos apesar da queda nas cotações dos metais
4 Aracruz tem alta de 65% no lucro do 4o trimestre
5 Projeto petroquímico do Rio une municípios em consórcio
6 GE pode vender divisão de plásticos por US$ 10 bi

Economia Brasileira
1 IBGE: produção da indústria avança em novembro
2 Confiança do consumidor cai em dezembro e inverte tendência

3 ONU: Brasil é o 12º destino de investimentos estrangeiros
4 Conjuntura dificulta expansão do crédito para 50% do PIB
5 IPC da Fipe cresce 1,07% na primeira medição de janeiro
6 IGP-DI termina 2006 com avanço de 3,79%
7 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 UE deve apressar a adoção de uma política energética comum
2 Chinesas investirão US$ 5,5 bi em biocombustíveis na Indonésia
3 Produção da BP recuou 5% no quarto trimestre
4 Separação centrífuga de gases poderá viabilizar 16% das reservas mundiais de gás natural

Regulação e Reestruturação do Setor

1 UFRJ: Seminário analisa evolução e cenários dos Leilões de LTs

Os altos deságios verificados nos dois últimos leilões de linhas de transmissão, realizados nos dias 24 de novembro e 15 de dezembro de 2006 pela Aneel, chamaram a atenção de especialistas do setor e contrariaram algumas das perspectivas traçadas. Em busca de respostas, o coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel), do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IE/UFRJ) e o pesquisador, Roberto Brandão, apontaram algumas hipóteses que explicam, em parte, os altos deságios. Os resultados dessa pesquisa serão apresentados no dia 18 de janeiro, quinta-feira, durante a palestra Os Leilões de Linhas de Transmissão no Brasil: Passado, Presente e Futuro. Na ocasião, os pesquisadores irão apresentar análises da evolução dos leilões de LT nos últimos 8 anos, além de traçar possíveis cenários para o segmento. A palestra faz parte de uma série de seminários sobre o setor elétrico organizados pelo Gesel desde 2005 e que já contou com a participação de inúmeros especialistas e pesquisadores do Setor Elétrico brasileiro. Mais informações sobre o evento podem ser encontradas no site do GESEL: www.nuca.ie.ufrj.br/gesel (GESEL-IE-UFRJ - 10.01.2007)

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2 BNDES liberará crédito para hidrelétrica no PR

A troca de apoios entre o presidente Lula e o governador do Paraná, Roberto Requião, durante a campanha política, rendeu os primeiros frutos. A ministra Dilma Rousseff, da Casa Civil, esteve ontem em Curitiba e em Paranaguá para resolver pendências entre o governo federal e o estadual e tratar de investimentos e financiamentos. Dilma disse que algumas reivindicações de Requião serão facilmente resolvidas, como o financiamento do BNDES para a construção da usina hidrelétrica de Mauá, que será feita em parceria pela Copel e a Eletrosul e custará cerca de R$ 1 bilhão. Outro tema, que envolve a dragagem do porto de Paranaguá, também não deverá ser problema. (Valor Econômico - 10.01.2007)

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3 BNDES desembolsa 30% menos para setor elétrico em 2006

O BNDES desembolsou R$ 3,208 bilhões para o setor elétrico em 2006. Isso representa volume 30% abaixo dos R$ 4,593 bilhões registrados em 2005. O volume destinado para o setor, de janeiro a dezembro do ano passado, representou aproximadamente 6% do montante total de R$ 52,280 bilhões desembolsado pelo banco no ano passado para todos os setores. Segundo balanço divulgado pelo BNDES, o nível de aprovações para o setor em 2006, chegou a R$ 4,176 bilhões, contra os R$ 5,267 bilhões de 2005; ou seja, uma queda de 21%. O total de aprovações realizadas pelo banco no ano passado somou R$ 74,319 bilhões. (Agência Canal Energia - 09.01.2007)

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4 Ibama bate recorde de licenças ambientais

O Ibama bateu no ano passado recorde de emissão de licenças para empreendimentos de infra-estrutura. Foram 278 concessões contra 237 do ano anterior. O setor de transportes foi o que recebeu mais licenças: 143, entre rodovias, ferrovias, portos, hidrovias e aeroportos. O segundo no ranking foi o segmento de energia, para o qual houve emissão de 85 licenças para instalação e regularização de usinas hidrelétricas, termoelétricas e nucleares, além de linhas de transmissão de gasodutos. A estatística recorde do instituto soma os três tipos de licença ambiental existentes: prévia, quando o Ibama, ao avaliar o Estudo e Relatório de Impacto Ambiental, entende que o empreendimento em questão é viável; de instalação, quando está aprovado o cronograma da obra propriamente dita; e de operação, quando a construção é concluída e o empreendedor pede autorização para colocá-la em funcionamento. As licenças concedidas em maior quantidade em 2006 foram as de instalação, um indicativo, segundo o Ibama, de que os empreendimentos estão saindo do papel. Ao mesmo tempo, as licenças de operação (91) caíram em relação aos dois últimos anos, o que se deve, provavelmente, também conforme o Ibama, ao tempo de maturação das obras, que varia conforme o tipo de empreendimento. (Folha de São Paulo - 10.01.2007)

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5 Curtas

O prazo para o recebimento dos resumos dos trabalhos para a sétima edição do Simpósio de Automação de Sistemas Elétricos (VII Simpase) foi prorrogado para o dia 12 de janeiro. No dia 9 de fevereiro, serão anunciados os resumos selecionados. O evento, que acontece entre os dias 5 e 10 de agosto, tem por objetivo promover o intercâmbio de informações e experiências técnicas e gerenciais entre empresas e entidades que atuam no setor de automação de sistemas elétricos.Mais informações no site www.simpase.com.br (Agência Canal Energia - 09.01.2007)

Um equipamento portátil e de baixo custo que utiliza a luz solar para gerar eletricidade em locais isolados foi um dos destaques da 19ª edição da ExpoMecPlena. "A energia gerada pelo TermoSolar em sua capacidade total é capaz de manter ligada uma lâmpada de 25 watts por 18 horas, um televisor por seis horas ou um microcomputador por duas horas", disse Felipe Volles, um dos autores do projeto. "Por acompanhar a movimentação do Sol durante todo o dia, o aparelho sempre absorve a insolação direta, reduzindo o desperdício de energia", complementou. (Informação Tecnológica - 08.01.2007)

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Empresas

1 Eletronorte economiza R$ 240 mi

A Eletronorte deixou de gastar R$ 240 milhões no ano passado com redução de consumo de 126 milhões de litros de óleo diesel em suas operações. Cerca de R$ 202 milhões foram economizados com a compra de combustível fóssil. O resultado se deve, principalmente, ao aumento da geração de energia pela hidrelétrica Samuel (RO) e das condições favoráveis dos reservatórios da mesma Samuel e da usina de Coaracy Nunes. Todo ano, o comitê de planejamento da companhia determina as metas de geração hidráulica e térmica e define as cotas de uso de óleo. (O Globo - 10.01.2007)

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2 Brascan negocia compra de PCH no Mato Grosso

A Brascan Energética deverá manter o ritmo de investimentos no país. Concebida para atuar na implantação, construção e no gerenciamento de PCHs no Brasil, a empresa negocia a aquisição de 76,5% da Companhia Hidrelétrica Figueirópolis (CHF), que hoje pertence a Cleber Moreira Brum (95%) e Cleber Moreira Brum Filho (5%). A subsidiária da companhia canadense recebeu sinal verde da Secretaria de Acompanhamento Econômico (Seae) do Ministério da Fazenda, que declarou a operação como sem restrições. Caso o negócio seja fechado nestes termos, a Brascan terá 76,5% e a família Moreira Brum ficará com o restante. A Brascan deve adquirir a PCH Figueirópolis, cuja autorização e a construção pertence a CHF, ainda no papel. Atualmente, o empreendimento está em fase de pré-construção e há pendência em relação à outorga de licenciamento ambiental por parte do município e estado, além das autorizações da Aneel para início das obras e operação comercial. Com capacidade de 22 MW, a PCH poderia adicionar 0,02% à participação de mercado que a Brascan já possui atualmente. (Valor Econômico - 10.01.2007)

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3 ISA compra 39,28% da CTEEP

A transportadora de energia elétrica colombiana ISA informou que adquiriu, em oferta pública, mais 39,28|% de participação na brasileira CTEEP por 352 milhões de dólares. Com isso, a ISA consolida sua propriedade de 89,4% das ações ordinárias da CTEEP. Com a operação, os acionistas que participaram da oferta receberão 30,74 reais por cada lote de mil ações ordinárias, segundo a ISA. (Reuters - 09.01.2007)

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4 Merril Lynch escolhe Cemig como Top Pick

A Merril Lynch escolheu a Cemig como Top Pick no relatório "China, India & Brazil: Overpowering growth". A categoria demonstra a confiança da corretora no desenvolvimento da companhia nos próximos anos. Além da brasileira, apenas uma empresa indiana, a NTPC, foi escolhida como Top Pick. Para a Merril, a Cemig, que teve um crescimento de 22% em 2006, deve continuar com forte valorização nos próximos anos. A Cemig é vista como uma das poucas empresas brasileiras da área de energia elétrica que vêem atuando como consolidadoras do setor. A área de geração deve trazer retorno maior para a Cemig com os preços da energia passando dos atuais R$ 80/MWh para R$ 110/MWh em 2008 e R$ 127/MWh em 2011, segundo a corretora. A Merril Lynch afirma que as projeções para a Cemig são conservadoras, o que indica perspectiva de resultados ainda melhores. O preço alvo das ações da empresa está em R$ 140/US$ 58. (Agência Canal Energia - 09.01.2007)

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5 Serra da Mesa Transmissora de Energia tem nova estrutura societária

A Aneel autorizou a reestruturação societária da empresa Serra da Mesa Transmissora de Energia. Os atuais sócios Grupo Isolux Corsan e Angel Javier Casaseca de Prada vão transferir as cotas do capital social para a Isolux Energia Participações, Elecnor Transmissão de Energia e Cobra Instalaciones y Servicios. (Agência Canal Energia - 09.01.2007)

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6 Tradener exporta ao Uruguai

A comercializadora de energia Tradener foi autorizada a exportar até 72 MW de potência e da energia associada ao Uruguai. O diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman, afirmou que esta ação não interfere no abastecimento do Brasil, pois se trata de energia vertida turbinável (DCI - 10.01.07)

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7 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 09-01-2007, o IBOVESPA fechou a 42.006,78 pontos, representando uma baixa de 1,92% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 4,16 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 1,39% fechando a 13.408,20 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 47,20 ON e R$ 45,10 PNB, baixa de 1,05% e 0,90%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 10-01-2007 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 46,20 as ações ON, baixa de 2,12% em relação ao dia anterior e R$ 44,49 as ações PNB, baixa de 1,35% em relação ao dia anterior. (Investshop - 10.01.2007)

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8 Curtas

O CA da Cemig aprovou a composição da nova diretoria da Empresa. Tomaram dia 09/01/2007: Djalma Bastos de Morais - Diretor-Presidente e, cumulativamente Diretor Vice-Presidente; Fernando Henrique Schüffner Neto - Diretor de Geração e Transmissão; José Carlos de Mattos - Diretor de Planejamento, Projetos e Construções; José Maria de Macedo - Diretor de Distribuição e Comercialização; Luiz Fernando Rolla - Diretor de Finanças, Participações e de Relações com Investidores; Marco Antônio Rodrigues da Cunha - Diretor de Gestão Empresarial. (Cemig - 09.01.2007)

O CA da CEB aprovou a troca do comando da companhia. O diretor-presidente interino da empresa será Haroaldo Brasil de Carvalho, que entra no lugar de Rogério Villas Boas Teixeira de Carvalho. O executivo será substituído por Brasil de Carvalho também no CA. A indicação será interina até a conclusão do mandato de Texeira de Carvalho em 18 de abril e a eleição definitiva. (InvestNews - 10.01.2007)

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Leilões

1 Leilão de energia: Aneel homologa contratos de energia existente

A Aneel homologou, nesta terça-feira (09/01), os contratos de comercialização de energia resultantes dos leilões de energia existente realizados em 2005, referentes aos editais 001 e 003. Os contratos foram fechados nos 2º, 3º e 4º leilões realizados nos dias 2 de abril e 11 de outubro daquele ano. (Agência Canal Energia - 09.01.2007)

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2 Leilão de LTs: Aneel homologa resultados de leilão de dezembro

A Aneel homologou o resultado e autorizou a emissão de aviso de adjudicação dos objetos do leilão de transmissão realizado no dia 15 de dezembro. No certame foram licitados seis lotes levados por Isolux, Abegoa (3) e Chesf (2). (Agência Canal Energia - 09.01.2007)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Itaipu deve manter vertedouro aberto

A usina de Itaipu deve manter o seu vertedouro aberto até o próximo dia 16 por conta do excesso de chuvas no Sudeste, cujos rios abastecem a usina. A hidrelétrica está recebendo mais água do que o necessário para gerar energia o que fez com que a divisão de hidrologia da empresa abrisse uma das calhas. Itaipu utiliza em média 10,6 mil metros cúbicos de água por segundo na sua operação, mas nos últimos dias tem recebido 12 mil metros cúbicos por segundo. A tendência é que esse volume chegue até 14,5 mil metros cúbicos por segundo até o próximo dia 16, ampliando o volume de água excedente que deve ser vertida. Apesar do maior volume de água, a usina mantém o nível de geração de energia, já que as demais usinas estão com os reservatórios também cheios por conta das chuvas e não houve aumento da demanda. (InvestNews - 09.01.2007)

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2 Consumo de energia elétrica em SC cresce 3,9%

Os dados preliminares da Celesc Distribuição, disponibilizados dia 9/10, apontam consumo de 15.537 GWh de energia elétrica, em 2006, em Santa Catarina. O total representa aumento de 3,9% em relação a 2005, quando o consumo acumulado atingiu 14.955 GWh. A classe comercial, que representa 8% dos clientes, teve consumo de 14,2% contra 13,8% no ano anterior. A classe residencial teve um ligeiro aumento, passando de 22,2% para 22,4%. (O Diário Catarinense - 10.01.2007)

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3 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 58,9%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 58,9,2%, apresentando alta de 1% em relação à medição do dia 7 de janeiro. A usina de Furnas atinge 54,8% de volume de capacidade. (ONS - 08.01.2007)

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4 Sul: nível dos reservatórios está em 56%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou alta de 0,7% no nível de armazenamento em relação à medição do dia 1º de janeiro, com 56% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 64,1% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 08.01.2007)

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5 NE apresenta 62,9% de capacidade armazenada

Apresentando alta de 0,3% em relação à medição do dia 1º de janeiro, o Nordeste está com 62,9% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 56% de volume de capacidade. (ONS - 08.01.2007)

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6 Norte tem 36,4% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 36,4% sem apresentar variação significativa em relação à medição do dia 1º de janeiro. A usina de Tucuruí opera com 28,1% do volume de armazenamento. (ONS - 08.01.2007)

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Gás e Termoelétricas

1 Mercosul ampliará atuação integrando cadeia produtiva

O Mercosul adotará medidas para ampliar a integração produtiva entre os países que integram o bloco - Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai e Venezuela. Aprovadas pelos ministros dos países em dezembro, as medidas devem sair do papel neste ano. Fazem parte do esforço do Brasil para promover maior desenvolvimento econômico e social e reduzir as assimetrias entre as economias da região. A Petrobras será a protagonista da iniciativa. Atuará como "empresa âncora". Com o apoio dos governos dos países do bloco, a estatal articulará uma rede de empresas para que estas consigam atingir os padrões de qualidade, inovação e preço exigidos de seus fornecedores. A meta é aumentar a participação das indústrias da região de bens e serviços em empreendimentos nos setores de petróleo e gás natural em todo o mundo. (Gazeta Mercantil - 10.01.2007)

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2 Petrobras diz que mudanças não afetam seus negócios na Venezuela

A Petrobras não será afetada pelas estatizações anunciadas pelo presidente Hugo Chávez, afirma o presidente da estatal, José Sérgio Gabrielli. "O presidente Chávez está anunciando que vai aumentar o controle do Estado sobre as riquezas há muito tempo. Não é surpresa para ninguém isso", disse Gabrielli. O presidente da Petrobras frisou que não há o que temer com relação à Venezuela, já que as condições para operação das companhias de petróleo naquele país já são conhecidas, e que a estatal brasileira continuará discutindo com a PDVSA projetos de interesse comum. Apesar do tom diplomático do presidente da Petrobras, a avaliação de especialistas do setor de petróleo é que o risco político da Venezuela hoje não justifica investimentos ou a entrada de novas companhias. (Valor Econômico - 10.01.2007)

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3 Petrobras inicia operações de nova plataforma em Campos

A Petrobras iniciou ontem as operações do navio-plataforma Cidade do Rio de Janeiro, no Campo de Espadarte, Bacia de Campos. A unidade tem capacidade para produzir, diariamente, até 100 mil barris de óleo e 2,5 milhões de metros cúbicos de gás, além de estocar 1,6 milhão de barris de petróleo. A FPSO Cidade do Rio de Janeiro é a primeira das cinco plataformas que entrarão em operação este ano. O presidente da Petrobras reafirmou a disposição da companhia em realizar grandes investimentos no Estado. Segundo ele, US$ 27,87 bilhões, ou 32% dos investimentos totais da Petrobras entre 2007 e 2010, que somarão US$ 87,1 bilhões, serão concentrados no Rio, inclusive o principal deles, o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), que será instalado em Itaboraí. Gabrielli disse ainda que a plataforma Piranema, que será instalada no campo de mesmo nome, na Bacia de Sergipe e Alagoas, deverá deixar Roterdã, na Holanda, em direção ao Brasil, no fim deste mês, mesmo que não tenha conseguido licença de instalação. O executivo disse esperar conseguir a autorização do Ibama durante os 45 dias previstos para que a unidade chegue ao Brasil. (Jornal do Commercio - 10.01.2007)

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4 Petrobrás participa de licitação para exportar mais gás boliviano

O presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, confirmou ontem que a companhia participa da concorrência do governo boliviano para exportar gás à Argentina. O negócio pode marcar o retorno dos investimentos da estatal brasileira ao país vizinho, suspensos desde a nacionalização do setor de petróleo, em 2006. Os envelopes com as propostas deveriam ter sido abertos ontem, mas a estatal boliviana Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB) adiou o processo para o dia 16. Gabrielli evitou detalhar a proposta da empresa, mas é consenso no mercado que novos investimentos serão necessários no país para cumprir o contrato assinado com a Argentina em outubro. O governo da Bolívia se comprometeu a entregar até 27,7 milhões de metros cúbicos por dia ao mercado argentino durante os próximos 20 anos. Gabrielli não quis informar de que campo virá o gás da Petrobras para o contrato com a argentina. (Jornal do Commercio - 10.01.2007)

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5 Usina no Rio têm aval para usar biocombustível

Após a dois anos de tentativas, a Termo Rio - usina termelétrica em Duque de Caxias, hoje chamada de Governador Leonel Brizola, com capacidade para abastecer 22% (1.036 megawatts) da energia consumida no Estado Rio -- conseguiu, finalmente, obter da Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente (Feema) uma licença para usar biocombustível como insumo na geração, fugindo assim da dependência do gás natural. A solução foi possível devido a uma negociação na transição entre os governos de Garotinho e Sergio Cabral. No pacote, também foi liberado o licenciamento, pelo mesmo motivo, da Eletrobolt (hoje chamada de Barbosa Lima Sobrinho). (O Globo - 10.01.2007)

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6 Agroenergia terá unidade própria e já tem projetos

Ainda este mês a chefia da recém-criada unidade de Agroenergia da Embrapa estará instalada na sede da instituição, em Brasília. Uma das pesquisas prioritárias na nova unidade é sobre o aproveitamento de resíduos de gordura animal e vegetal para produção de bioenergia. O projeto, que foi iniciado pela unidade de Suínos e Aves, também está sendo discutido no Laboratório Virtual da Embrapa nos Estados Unidos. A Embrapa pretende, no futuro, usar a energia gerada através desse programa no sistema destinado ao aquecimento dos sistemas de avicultura e suinocultura da própria empresa. Para o diretor presidente em exercício da empresa, Kepler Filho, essa linha de pesquisa, além de criar nova fonte energética, contribui para a sustentabilidade das cadeias produtivas. A nova unidade pretende atuar em rede, através de parcerias com a iniciativa privada, universidades e organismos internacionais e promete integrar o que há de mais moderno na busca de novas matrizes energéticas. (DCI- 10.01.07)

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7 Afubra assina projeto para produção de Biodiesel

A Afubra e o Ministério do Desenvolvimento Agrário assinaram hoje à tarde convênio para o financiamento do projeto de diversificação. Os recursos serão usados para a capacitação, treinamento e produção de biodiesel com o uso do girasol. O vice-presidente da Afubra, Heitor Petry, acredita que a disponibilização dos recursos é a garantia para a diversificação. O convênio abrange os Vales do Rio Pardo e Taquari. Já a região Centro Serra será beneficiada com o projeto de Fomento à Assitência Técnica para Agricultores Familiares. A atividade conta com o apoio da Unisc. Os recursos serão repassados através da Caixa Econômica Federal. (Gazeta do Sul - 09.01.2007)

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8 Angra 1 ficará parada 39 dias a partir de sábado

A usina nuclear Angra 1 entrará em parada de manutenção preventiva no próximo sábado, com previsão de retorno ao sistema para o dia 20 de fevereiro. Segundo nota da Eletronuclear, estatal que administra a usina, a parada é para manutenção dos tubos dos geradores de vapor e faz parte do programa de controle e conservação dos equipamentos. Ainda segundo a nota, esses geradores serão substituídos em 2008. Uma nova parada na usina será feita em julho. (DCI - 10.01.07)

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Grandes Consumidores

1 Preço alto do gás pode tornar Petrobrás dona da Ceará Steel

A Petrobrás pode ficar com parte da produção da usina siderúrgica Ceará Steel, como pagamento pela venda de gás natural ao projeto. A proposta está incluída nas negociações entre a estatal e os controladores da usina - a italiana Danieli, a coreana Dongkuk e a CVRD -, que reclamam dos novos preços impostos pela estatal ao combustível. O objetivo de ambas as partes é manter a viabilidade do projeto, que, segundo os controladores, pode se tornar inviável por causa do aumento do gás. "Se é para dar prejuízo, não assinamos contrato (com a Ceará Steel)", afirmou ao Estado o diretor de Gás e Energia da Petrobrás, Ildo Sauer. "Por isso, estamos trabalhando em uma solução que viabilize o projeto, mantendo uma remuneração adequada pelo nosso gás." (O Estado de São Paulo - 10.01.2007)

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2 Empresa de cabos elétricos cresce 21%

A fabricante de cabos e chicotes Gatsby do Brasil injetará recursos próprios de R$ 1,5 milhão este ano, entre maquinário e ampliação de infra-estrutura. A empresa cresceu 21%, ante 2005.Para o diretor da empresa, Américo Gracitelli Júnior, 2006 foi um ano "excepcional". "Intensificamos o nosso trabalho de vendas, diversificando nossa produção e indo para outros Estados", assinalou o empresário. Com isso a empresa obteve elevação em seu faturamento de 50% ano passado, em relação a 2005. De acordo com o empresário, a organização é a única processadora de todo o material que consume. "Alguns concorrentes até o adquirem de nós", informou. Para o ano corrente, Gracitelli estima crescimento de 20%. (Jornal do Commercio (AM) - 10.01.2007)

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3 Vale mantém investimentos apesar da queda nas cotações dos metais

A queda livre nos preços dos metais não vai interferir nos planos de investimento da CVRD no setor. Segundo o diretor de Assuntos Corporativos da mineradora, Tito Martins "O que está acontecendo é mais um ajuste nos mercados futuros do que no mundo real". Logo, não deve se traduzir em perda de rentabilidade para as empresas do ramo. Nos últimos anos, a Vale vem ampliando a participação dos metais na geração de caixa da mineradora. A compra da segunda maior produtora mundial de níquel no final do ano passado, a canadense Inco, seguiu essa premissa. Já o cenário para os negócios com minério de ferro é mais favorável. Segundo Martins, o aumento refletiu o aquecimento da demanda mundial, mas admitiu que o mercado asiático vem impulsionando o crescimento do setor nos últimos anos. (DCI - 10.01.07)

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4 Aracruz tem alta de 65% no lucro do 4o trimestre

A Aracruz divulgou que teve lucro líquido de R$ 291,9 milhões no quarto trimestre, aumento de 65% em relação ao mesmo período de 2005. O resultado foi beneficiado pelo alto preço da celulose no mercado internacional e por volume recorde de vendas registrado pela empresa. "Apesar da leve desaceleração da economia global no quarto trimestre, o ambiente se manteve positivo para a indústria de celulose e papel", informou a Aracruz no demonstrativo de resultado. A receita líquida totalizou R$ 984,5 milhões no quarto trimestre e R$ 3,66 bilhões nos 12 meses de 2006, avanços de 9% e de 12% na comparação anual, respectivamente. O Ebitda foi de R$ 468,7 milhões no quarto trimestre e de R$ 1,75 bilhão no ano, incluindo a participação na Veracel, joint-venture na qual a Aracruz detém 50% de participação. A produção de celulose em 2006 ficou em 3,1 milhões de toneladas. A Veracel produziu um volume 8% acima da sua capacidade nominal, totalizando 975 mil toneladas em 2006 -50% pertencentes à Aracruz. A unidade apresentou o menor custo caixa de produção do mundo, segundo o vice-presidente financeiro da Aracruz, Isac Zagury. (Reuters - 10.01.2007)

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5 Projeto petroquímico do Rio une municípios em consórcio

Os 11 municípios fluminenses que serão impactados pelo Comperj, formalizam amanhã a criação de um consórcio público para gerenciar projetos na área ambiental e social com o objetivo de minimizar seu impacto sobre as cidades do entorno. Batizado de Conleste, o consórcio representa uma inovação em gestão pública. O consórcio funcionará como uma empresa pública, responsável pela gestão das 11 cidades integrantes. Os recursos serão aportados pelas prefeituras envolvidas, pelo Estado e pela União. A presidência será ocupada pelos prefeitos em sistema de rodízio, com mandatos de dois anos. (DCI - 10.01.07)

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6 GE pode vender divisão de plásticos por US$ 10 bi

A General Electric Co. está interessada em receber ofertas de até US$ 10 bilhões pela compra de sua divisão de plásticos. Devido aos custos crescentes dos produtos químicos derivados do petróleo. Russell Wilkerson, porta-voz da GE, preferiu não comentar os possíveis planos para a divisão. O principal executivo da empresa, Jeffrey Immelt, disse no mês passado que a divisão de plásticos está "em situação difícil" e que ele não estaria necessariamente comprometido em esperar pela melhoria dos destinos da unidade. "É bom ver a empresa se afastar de divisões de baixas margens de lucro como esta", disse Mike McGarr, analista da Becker Capital Management de Portland "Boa parte do grande esforço empreendido pela GE está começando a dar alguns frutos, e estamos satisfeitos com o que Immelt fez em conduzir a empresa rumo aos setores de serviços e infra-estrutura", avaliou. ( DCI - 10.01.07)

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Economia Brasileira

1 IBGE: produção da indústria avança em novembro

A produção industrial subiu em novembro em 9 dos 14 locais pesquisados pelo IBGE, na comparação com outubro, sem influências sazonais. No acumulado dos 11 meses de 2006, comparado a igual período de 2005, viu-se expansão em quase todas as regiões analisadas, menos no Paraná (-1,9%), no Rio Grande do Sul (-2,2%) e no Amazonas (-2,3%). Em novembro ante outubro, os destaques couberam ao Pará (3,8%), ao Paraná (3,1%), a Minas (2,7%) e ao Amazonas (2,2%). Ainda com crescimento acima da média nacional (0,8%), aparecem as indústrias de Goiás (1,7%), do Rio Grande do Sul (1,6%), do Espírito Santo (1,4%) e da Bahia (0,9%). Em contrapartida, em queda, vale chamar a atenção para o comportamento da produção industrial em São Paulo, que, depois de avançar 1,6% em outubro, teve retração de 1% no mês seguinte. (Valor Econômico - 10.01.2007)

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2 Confiança do consumidor cai em dezembro e inverte tendência

O INC caiu de 145 pontos em novembro para 141 pontos em dezembro, segundo a Associação Comercial de São Paulo. Apesar da queda, o indicador ainda é o quarto maior da série histórica, iniciada em abril de 2005. Além disso, mantém-se acima do patamar verificado em igual mês de 2005, quando marcava 125 pontos. Com a diminuição verificada em dezembro, houve a interrupção de oito meses seguidos de estabilidade ou elevação do INC. O recuo do índice foi verificado em quatro das cinco regiões analisadas. Apenas no Sudeste houve melhora no índice. "Esta variação está dentro da margem de erro da pesquisa anterior e ocorreu principalmente por conta da expectativa dos consumidores com os novos governos, que até então não tinham as suas prioridades definidas", disse o presidente da ACSP, Guilherme Afif Domingos. (Jornal do Commercio - 10.01.2007)

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3 ONU: Brasil é o 12º destino de investimentos estrangeiros

Os investimentos estrangeiros diretos no Brasil cresceram 5,9% em 2006, ante aumento médio mundial de 34,3%. Ainda assim, o aumento no país ficou bem acima da média latino-americana, que registrou queda de 4,5% no fluxo de investimentos. A avaliação é da ONU, que publicou estimativa sobre o fluxo de investimentos estrangeiros e coloca o Brasil na 12º colocação como destino de investimentos no mundo. Países como Venezuela, Bolívia e Equador já vêm sofrendo o impacto direto de suas políticas e registraram queda de investimentos diante da falta de segurança jurídica oferecida pelos governos às empresas estrangeiras. Os economistas da ONU alertam que medidas de nacionalização como as que vêm sendo anunciadas nesses países podem afetar diretamente o fluxo de investimentos para a América Latina nos próximos anos. (Jornal do Commercio - 10.01.2007)

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4 Conjuntura dificulta expansão do crédito para 50% do PIB

A necessidade de expansão do crédito para 50% do PIB até 2010, explicitada pelo presidente Lula em seu discurso de posse, deverá ser uma meta difícil. Para Fernando Boarato Meneguin, consultor do Senado, essa expansão não acontecerá mantida a atual conjuntura. De acordo com ele, o Brasil não atingiu nem 33% do PIB em concessão de crédito, "Portanto, entendemos que uma nova expansão do crédito só acontecerá se houver uma trajetória de redução da relação dívida pública/PIB, liberando assim recursos financeiros para o aumento do investimento privado", disse. Ainda de acordo com ele, o recente crescimento do crédito no País foi, em grande parte, devido à queda nas taxas de juros e pelo crédito consignado. Daí a razão de afirmar que, no atual cenário macroeconômico, a expansão do crédito praticamente está esgotada se não vier nova conjuntura. (Gazeta Mercantil - 10.01.2007)

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5 IPC da Fipe cresce 1,07% na primeira medição de janeiro

O IPC da Fipe subiu 1,07% na primeira quadrissemana de janeiro, ligeiramente acima da dos 1,04% apurados no mês anterior. O grupo transporte teve inflação de 3,81%, ante 4,73% verificados em dezembro. Despesas Pessoais aparecem logo em seguida, com incremento de 1,54%, depois de avançar 1,53% no levantamento anterior. Educação aumentou 0,72%, Vestuário expandiu-se 0,61% e Saúde teve acréscimo de 0,60%. Em dezembro, esses ramos verificaram crescimento de 0,05%, 0,70% e 0,46%, respectivamente. Alimentação avançou 0,41%, após deflação de 0,07% em dezembro e habitação acelerou, de uma inflação de 0,17% em dezembro para uma de 0,24% agora.(Valor Econômico - 10.01.2007)

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6 IGP-DI termina 2006 com avanço de 3,79%

O IGP-DI fechou 2006 com crescimento de 3,79% abaixo dos 3,88% esperados pela média dos analistas consultados pelo BC. A elevação mais significativa foi apurada pelo INCC, de 5,04%, seguido pelo IPA, que avançou 4,29%. O IPC ampliou-se em 2,05%. No IPA, a maior alta ocorreu nas Matérias-Primas Brutas (10,07%), acompanhadas pelos Bens Intermediários (3,49%) e pelos Bens Finais (1,22%). No INCC, influenciaram o comportamento do ramo mão-de-obra, com expansão de 6,02%, e materiais e serviços, que subiram 4,18%. (FGV - 10.01.2007)

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7 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial abriu valorizado perante o fechamento de ontem, a R$ 2,1550. Às 9h44, a moeda subia 0,32%, negociada a R$ 2,1540 na compra e a R$ 2,1560 na venda. Na sessão anterior, o dólar comercial caiu 0,09%, a R$ 2,1470 na compra e R$ 2,1490 na venda. (Valor Online - 10.01.2007)


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Internacional

1 UE deve apressar a adoção de uma política energética comum

A chanceler alemã, Angela Merkel, e o presidente da Comissão Européia, José Manuel Durão Barroso, mostraram-se ontem mais convencidos do que nunca da necessidade de que a União Européia (UE) adote o mais rápido possível uma política energética comum. Em meio a uma nova crise no abastecimento de hidrocarbonetos procedentes da Rússia, os dois dirigentes pediram que Moscou não volte a tomar medidas drásticas em sua disputa energética com Belarus sem consultar os europeus. A CE divulgará um pacote de propostas, o mais ambicioso elaborado até agora, onde estabelecerá a estratégia para alcançar o objetivo de um mercado interno da energia e uma política energética comum frente ao exterior. O pacote será a base das deliberações dos governantes europeus na cúpula econômica que realizarão em Bruxelas ainda no primeiro semestre, confirmou Merkel. A chanceler alemã lembrou que a energia esteve na base da construção européia, e que é preciso voltar a ser assim. A CE convocou uma reunião do grupo de fornecimento de petróleo, no qual estão representados os 27 países-membros para analisar o efeito da interrupção do abastecimento de petróleo russo e considerar possíveis medidas em caso de escassez. (Gazeta Mercantil - 10.01.2007)

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2 Chinesas investirão US$ 5,5 bi em biocombustíveis na Indonésia

A China National Offshore Oil Corp. (Cnooc), a terceira maior empresa petrolífera chinesa, pretende se associar à PT Sinar Mas Agro Resources & Technology para investir US$ 5,5 bilhões em projetos de biocombustíveis na Indonésia.As duas empresas, juntamente com a Hong Kong Energy Ltd., vão investir no plantio de palmeira do dendê, mandioca e produtos agrícolas passíveis de serem empregados na produção de biocombustíveis em Papua e Bornéu. A China National Offshore deverá desenvolver combustíveis alternativos para atender à demanda crescente, declarou seu presidente, Fu Chengyu, em março do ano passado. A empresa agroindustrial indonésia Sinar Mas vai começar a liberar áreas de cultivo em Bornéu no mês que vem para o empreendimento, disse Gandi Sulistianto, diretor executivo da empresa. "Assim que as plantações estiverem prontas, pretendemos construir usinas para processar os produtos agrícolas para a produção de biocombustíveis", disse ele. ( DCI - 10.01.07)

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3 Produção da BP recuou 5% no quarto trimestre

A petrolífera britânica BP anunciou que sua produção de petróleo e gás caiu 5% no quarto trimestre de 2006 em comparação com o ano anterior, na contramão das previsões de analistas. O anúncio alimenta temores dos investidores sobre a capacidade de crescimento da companhia. A companhia informou, em comunicado, que espera uma nova queda na produção do quarto trimestre, devido à menor extração no Alasca, às temperaturas amenas no inverno do hemisfério norte e aos cortes de produção acordados pelos membros da Opep. (InvestNews - 10.01.2007)

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4 Separação centrífuga de gases poderá viabilizar 16% das reservas mundiais de gás natural

Um engenheiro da Universidade Eindhoven, Holanda, desenvolveu uma nova técnica de limpeza que poderá permitir o aproveitamento de cerca de 16% das reservas mundiais de gás natural. Esse é o percentual das reservas que produzem um gás que não pode ser aproveitado por ser muito contaminado. O novo processo funciona por meio da separação centrífuga de gases. A empresa Shell irá financiar a construção de uma planta-piloto com a nova tecnologia. (Informação Tecnológica - 10.01.2007)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Jornalista: Juliana Lanzarini
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Bianca Reich, Guilherme Branquinho, Larissa Barbosa, Igor Briguiet e Rodrigo Fonseca.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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