l IFE: nº 1.955 - 09
de janeiro de 2007 Índice Regulação e Reestruturação do Setor Empresas Leilões Oferta e Demanda de Energia Elétrica Gás e
Termelétricas Grandes
Consumidores Economia Brasileira Internacional Biblioteca Virtual do SEE Regulação e Reestruturação do Setor 1 Merril Lynch: Brasil precisa de US$ 35 bi para atender demanda até 2015 A Merril Lynch
divulgou dia 8/01 o relatório "China, India & Brazil: Overpowering growth"
com a análise do setor elétricos dos três países. A corretora disse que
o setor elétrico brasileiro é atrativo devido à estabilidade, crescimento
e avaliação dos ativos. Para ela, os três países sofrerão pressões nas
áreas regulatória, financeira e ambiental para atender a necessidade de
crescimento da oferta de energia. Só para o Brasil, prevê-se a necessidade
de investimentos na ordem de US$ 35 bi até 2015 para uma taxa de expansão
da oferta de energia em 5% ao ano, o equivalente a adição de mais 55 mil
MW. O acréscimo deve atender o crescimento econômico de 4% anuais previstos
pela corretora no período. A empresa diz que apesar de continuar com a
forte base hídrica, o país deve investir mais em térmicas, termonucleares
e, em menor grau, em energia alternativa. (Agência Canal Energia - 08.01.2007)
2 Merril Lynch: governo terá aumentar os preços nos leilões A corretora
Merril Lynch também acredita que, para atender à demanda, o governo terá
aumentar os preços nos leilões para atrair os investidores privados. Além
disso, a Eletrobrás continuará sendo a maior investidora do setor. Para
a Merril Lynch, a falta de uma sinalização de longo prazo dos preços da
energia e as dificuldades para o licenciamento ambiental são riscos para
a expansão da oferta. A corretora acha positiva mudanças na legislação
que deixem mais claro quais órgãos ou entes federativos são responsáveis
pelo licenciamento. A Eletrobrás é vista pela corretora Merril Lynch como
um complicador, pois o seu patamar aceitável de preços para a energia
é menor que os dos investidores privados. "Como resultado, a habilidade
do governo de ser tanto regulador como investidor no setor complica o
cenário para as companhias que gostariam de investir em novos projetos".
(Agência Canal Energia - 08.01.2007) 3 Merril Lynch: prevê alta gradual no preço da energia A Merril Lynch
prevê alta gradual no preço da energia no Brasil, havendo expectativa
de que o retorno dos investimentos em novos empreendimentos deva ficar
entre 12% e 14% em 10 anos. Esta taxa é menor que os 14%-15% pedidos pelos
investidores privados. "Contudo, acreditamos que o baixo risco associado
com os preços atuais de geração de energia, podem assegurar meios para
reduzir o nível de retorno visto como aceitável", diz o relatório. A ML
afirma que o Brasil é uma das poucas potências industriais a ser praticamente
auto-suficiente em energia. Quanto ao gás, diz que a tendência é de diminuir
a dependência da Bolívia, a entrada de novos projetos como GNL e a Bacia
de Santos. O segmento de distribuição é classificado pela corretora como
estável tendo chegado "perto da cobertura universal". Com isso, o crescimento
do setor se dará mais pela expansão econômica e o aumento do uso da eletricidade
pelos atuais consumidores. As tarifas são colocadas para conceder um índice
de retorno ao capital investido. A ML antecipa que a taxa de retorno real
na próxima revisão tarifária será de 9,98% contra 11,26% na anterior.
(Agência Canal Energia - 08.01.2007) 4 ANA: complexo Madeira não prejudicará ribeirinhos
5 Brasil e China assinam acordo de infra-estrutura Os governos
do Brasil e da China intensificarão a cooperação bilateral na área de
energia elétrica, recursos hídricos, petróleo e gás natural. O decreto
que promulga o acordo entre os países foi publicado na última quinta-feira
no Diário Oficial da União. O acordo - que prevê o intercâmbio de tecnologias,
informação, conhecimento e treinamento - foi celebrado em Pequim em junho
deste ano. O objetivo é fortalecer a cooperação na área de infra-estrutura
entre empresas. Na lista de obras estão previstos projetos hidrelétricos
nos Rios Madeira, Xingu, São Francisco e Paraíba; a construção de um gasoduto
para transporte de gás natural, entre outros. São responsáveis pela implementação
do acordo o Ministério de Minas e Energia do Brasil e o Ministério do
Comércio da China. (Jornal do Commercio - 05.01.2007)
6 Inquilinos agora podem ter tarifa de baixa renda Os consumidores
de baixa renda que moram de aluguel terão mais facilidade para receber
o benefício da tarifa social, que permite o desconto de até 60% na conta
de luz. A Aneel publicou nesta quinta-feira, no Diário Oficial da União,
resolução que permite ao inquilino, que mora numa residência cuja conta
de luz ainda permanece no nome do proprietário, usufruir também da tarifa
mais baixa. Para obter o benefício, o inquilino terá que apresentar uma
declaração da distribuidora de energia assegurando que é o morador da
residência e responsável pelo pagamento da conta. Desse forma, se o seu
consumo estiver dentro da faixa que permite o acesso à tarifa social,
poderá ter o desconto da tarifa, que em alguns casos chega a até 60% do
valor da conta. Pelas regras do setor elétrico, toda residência que tenha
ligação monofásica e apresente consumo médio mensal de até 80 kWh tem
direito automaticamente à tarifa social. (Jornal do Commercio - 05.01.2007)
A Paradigma Tecnologia promove, nos dias 19 e 20 de janeiro, o II Workshop Setorial de Energia Elétrica. O evento, que acontece em Florianópolis, reunirá analistas, consultores e executivos das principais empresas de energia presentes no país que abordarão temas como o cenário do setor elétrico no Brasil, novas regras na comercialização de energia, tendências na precificação e visão do consumidor livre, entre outros. (Agência Canal Energia - 08.01.2007)
Empresas 1 Falta de ativos e dívidas atrasam consolidação de elétricas A aguardada
consolidação do setor elétrico brasileiro não alcançará, em 2007, o ritmo
esperado pelos agentes do mercado. A escassez de ativos relevantes disponíveis
para aquisição e a recuperação financeira das companhias impõem dificuldades
para que um movimento mais acelerado de compras e fusões ocorra no Brasil,
a exemplo do que já se verifica na Europa e nos Estados Unidos. Ainda
assim, empresas como Cemig, CPFL, Energias do Brasil, Copel, AES e Neoenergia
se preparam para crescer. Na avaliação do diretor de Relações com Investidores
da Energias do Brasil, Vascos Barcellos, a recuperação da saúde financeira
das elétricas trouxe equilíbrio ao jogo de força entre as empresas. Na
mesma linha, o professor Nivalde de Castro, coordenador Gesel/UFRJ, afirma
que o bom momento do setor elétrico brasileiro gera maior liquidez ao
mercado. "Hoje, é mais atrativo alienar parte dos ativos do que uma companhia
inteira", comenta Castro. Segundo ele, o processo de consolidação no Brasil
será diferente do movimento verificado na Europa em um primeiro instante.
"O que ocorre lá são empresas européias de atuação nacional em tratativas
para adquirir companhias de outros países do continente, para fazer frente
ao forte processo de desregulamentação do mercado a partir do próximo
ano", explica. (Estado de São Paulo - 14.12.2006) 2 Coelce pretende investimento recorde A Coelce pretende realizar R$ 430 milhões em investimentos em 2007, um volume inédito na história da empresa. Segundo o presidente da Coelce, Cristián Fierro, os focos dos investimentos serão a universalização do fornecimento de energia e melhorias na rede elétrica e no atendimento ao cliente. Fierro afirma que o sistema da Coelce está preparado para suportar um crescimento da economia de até 6%, em 2007. (Gazeta Mercantil - 09.01.2007) 3 Cosern tem prejuízo de R$ 60 mi com furto Nem a campanha
que reduziu o número de ligações clandestinas impediu que a Cosern tivesse
prejuízo com roubo de energia elétrica. As perdas do ano passado foram
da ordem de R$ 60 milhões. Apesar de alto, o valor já é um alívio para
a empresa, pois a cifra poderia chegar a R$ 65 milhões, caso nenhuma ação
tivesse sido realizada para coibir as irregularidades que resultam neste
déficit. Ainda neste semestre, a Cosern deverá iniciar uma nova campanha
publicitária na tentativa de reduzir os índices de roubo de energia, em
especial por parte de grandes empreendimentos. Dentro dos planos deste
ano, também está o reforço na fiscalização, que já tinha sido intensificada
no ano passado. (Gazeta Mercantil - 09.01.2007) 4 Aneel aprova reengenharia da Light 5 Furnas faz sociedade com empresas para construir nova hidrelétrica As empresas
Furnas Centrais Elétricas, Alcoa, o Departamento Municipal de Eletricidade
de Poços de Caldas e o Grupo Camargo Correa formalizaram hoje (3) um acordo
de acionistas que vai viabilizar a construção da hidrelétrica de Serra
do Facão. A partir do acordo foi constituída a Sociedade de Propósito
Especifico (SPE) România, em que Furnas terá 49,5% de participação, a
Alcoa (35%), o Departamento Municipal de Eletricidade de Poços de Caldas
(105), e o Grupo Camargo Corrêa, os 5,5% restantes. Com geração prevista
para o ano 2010, Serra do Facão contará com 210 MW de capacidade instalada.
O empreendimento, orçado em R$ 800 milhões, começará a ser construído
no início de 2007. A Usina Hidrelétrica Serra do Facão será construída
no Rio São Marcos, entre os estados de Goiás e Minas Gerais, região central
do Brasil. De acordo com informações divulgadas por Furnas, a SPE será
responsável pelo gerenciamento da construção da usina e do seu sistema
de transmissão e pela implementação de todos os programas sócio-ambientais
pertinentes ao empreendimento. (APMPE - 04.01.2007) 6 Geração ganha mais peso na CPFL Wilson Ferreira
Jr., o presidente da CPFL Energia, pretende mudar a cara da companhia.
Com 70% de sua receita atual atrelada ao segmento de distribuição, o executivo
tem como meta de longo prazo promover o equilíbrio entre as diversas áreas
de negócio. A tarefa se resume em reduzir a fatia da distribuição para
50% e deixar a outra metade com as divisões de geração, comercialização
do insumo no mercado livre e possivelmente transmissão. Hoje, a geração
detém 28% e a comercialização fica com inexpressivos 2% da receita. A
empresa não atua por ora em transmissão. Ao que tudo indica, a meta de
Ferreira Jr. poderá ser concretizada. Até porque, em 2010, a CPFL terá
uma capacidade de geração de 2,087 mil MW, quase o dobro dos atuais 1,072
mil MW de capacidade. E o primeiro passo desse direcionamento o mercado
já poderá ver neste ano. Entre 2007 e 2010, a CPFL anunciou investimentos
de R$ 3,3 bilhões, sendo que desse montante o setor de geração receberá
41,2%. O restante terá como destino a distribuição. O fato é que apesar
de a CPFL ter reservado quase 60% dos R$ 3,3 bilhões para investir na
sua divisão de distribuição até 2010, não há qualquer centavo previamente
separado para futuras aquisições na área. Os recursos já disponíveis,
portanto, têm como destino a expansão da rede de consumidores dessas quatro
distribuidoras, que tem 250 mil novas ligações a cada ano, e a manutenção
do parque. (Valor Econômico - 08.01.2007) 7 CPFL contrata McKinsey para avaliar transmissão A CPFL Energia
resolveu se perguntar se vale ou não a pena injetar dinheiro no segmento
de linhas de transmissão. E, a julgar pelos movimentos recentes, a resposta
estaria mais perto do sim do que do não. Wilson Ferreira Jr., presidente
da companhia, contou que contratou recentemente a consultoria McKinsey.
O objetivo do trabalho, que deverá ficar pronto em 60 dias, é entender
se vale a pena comprar um lote de linha de transmissão nos leilões promovidos
pelo governo ou se o melhor é adquirir projetos que já estejam nas mãos
de companhias. (Valor Econômico - 08.01.2007) 8 Celesc: novos comandos na empresa A Celesc entra 2007 com uma grande mudança na sua estrutura. Para o segundo mandato do governador Luiz Henrique da Silveira (PMDB), a empresa estatal terá novo presidente, novos nomes na sua diretoria e vai ampliar as áreas de atividades, passando também a atuar na área de gás, depois da compra do controle da SCGás. O novo presidente, Eduardo Pinho Moreira (ligado ao PMDB), assume a empresa nos próximos dias, substituindo Miguel Ximenes (também do PMDB). O desafio para os novos nomes que assumem a empresa em 2007 será torná-la mais competitiva. A estatal vem perdendo grandes clientes industriais para o mercado de energia livre. A nova equipe da Celesc chega em um momento delicado no mercado financeiro. Embora nos últimos anos a empresa tenha ampliado seu relacionamento com os investidores, as ações começaram a cair desde que circularam informações de que a empresa incorporaria a SCGás. (Valor Econômico - 05.01.2007) 9 Copel repactua contratos com a Cien Aditivos envolvem redução do total de fornecimento de 400 MW médios para 175 MW médios, até 31 de dezembro deste ano. O ajuste contratual foi necessário em razão da recomposição do montante da energia contratada com a Cien. Entre os mecanismos de compra de energia utilizados pela Copel está a contratação de 160 MW médios no leilão de energia existente A-1, realizado em dezembro passado. Ainda de acordo com a Copel, por força da revisão contratual, a estatal reverterá cerca de R$ 100 milhões no primeiro trimestre de 2007, no âmbito da provisão escriturada para pagamento das pendências dos contratos aditados. (Agência Canal Energia - 05.01.2007) A elétrica Cemig
planeja emissão de debêntures no valor total de R$ 993 milhões. A operação,
liderada pelo Unibanco, será realizada em duas tranches, a primeira de
R$ 489 milhões e a outra de R$ 504 milhões (Gazeta Mercantil - 09.01.2007)
11 CPFL Energia passa a integrar o IBrX 50 da Bovespa A CPFL Energia anunciou que suas ações passaram a ser cotadas no Índice Brasil 50 da Bovespa. Segundo a CPFL, a inclusão da ação é resultado do aumento da liquidez no mercado, demonstrado pelo aumento do volume médio diário de negociação, que passou de R$ 7,2 milhões no primeiro semestre de 2006 para R$ 11,1 milhões no segundo semestre, e pelo aumento do número médio diário de negócios, que passou de 244 para 445 no período. (Agência Canal Energia - 08.01.2007) 12 Equatorial Energia entra para o IBrX da Bovespa A Equatorial
Energia comunicou que entrou para a carteira teórica do IBrX da Bovespa,
que vai vigorar no período de janeiro a abril deste ano. As Units da holding
vão ter participação de 0,11% no índice da Bovespa. Para marcar presença
no IBrX, a empresa tem que estar entre as 100 ações com maior índice de
negociabilidade e ter sido negociada em pelo menos 70% dos pregões ocorridos
nos 12 meses anteriores à formação da carteira teórica. (Agência CanalEnergia
- 05.01.2007) No pregão do
dia 08-01-2007, o IBOVESPA fechou a 42.829,93 pontos, representando uma
alta de 1,38% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 3,23
bilhões. As empresas que compõem o IEE fecharam a 13.596,95 pontos. As
ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas
a R$ 47,70 ON e R$ 45,51 PNB. Na abertura do pregão do dia 09-01-2007
as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 47,99 as ações ON, alta de 0,61%
em relação ao dia anterior e R$ 46,00 as ações PNB, alta de 1,08% em relação
ao dia anterior. (Investshop - 09.01.2007) A assembléia geral extraordinária da Cesp realizada na última segunda-feira, dia 08, aprovou os nomes dos integrantes do CA. O conselho será presidido por Dilma Seli Pena e terá como vice-presidente, Aloysio Nunes Ferreira Filho. Os acionistas também ratificaram os nomes dos atuais componentes do conselho fiscal até a próxima assembléia geral ordinária. Além disso, definiram os honorários para a diretoria executiva e integrantes dos dois conselhos. (Agência Canal Energia - 08.01.2007) O CA da Manaus Energia aprovou a composição da diretoria da empresa para o período de 2006-2009, em reunião realizada em 14/12/2006. Willamy Moreira Horta será o diretor-presidente da Manaus Energia; Anselmo de Santana Brasil, diretor administrativo; Henrique Hamann, diretor financeiro; Wenceslau Abtibol, diretor de distribuição; e Camilo Gil Cabral, diretor técnico. (Agência CanalEnergia - 05.01.2007) A CEEE pediu à CVM, registro de empresa aberta para a Companhia Estadual de Distribuição de Energia Elétrica. A CEEE Distribuição será criada dentro do processo de desverticalização da empresa. (Agência Canal Energia - 08.01.2007)
Leilões 1 EPE estuda adoção de leilões voltados para eficiência energética A EPE estuda
realizar, a partir de 2008, leilões voltados especificamente para eficiência
energética. O consumidor que economizasse energia por meio de projetos
de eficiência poderia negociar os MW conservados. O objetivo é incentivar
o uso eficiente de energia entre os consumidores industriais e comerciais.
Uma alternativa prevê a competição entre os melhores projetos e outra
promoveria uma disputa entre estes projetos e as usinas hidrelétricas.
O prazo dos contratos seria fechado nos leilões e o preço estipulado para
os MW conservados. (APMPE - 04.01.2007) 2 Diretoria da Aneel discute homologação de contratos de leilões A Aneel colocou na pauta da primeira reunião pública do ano, nesta terça-feira (09/01), a homologação dos contratos de energia firmados em dois leilões de energia existentes, realizados em abril e outubro de 2005. Segundo o processo, a CCEE informou em maio de 2006 a respeito de concessionárias que não apresentaram as respectivas garantias financeiras exigidas nos editais dos respectivos certames. As pendências foram solucionadas no final de setembro, de acordo com a CCEE. (Agência Canal Energia - 05.01.2007) 3 Leilão de LTs: Aneel vota homologação de resultado de leilão de dezembro A primeira reunião
pública da Aneel também vai votar a proposta de homologação do resultado
do leilão de transmissão realizado em 15 de dezembro. (Agência Canal Energia
- 05.01.2007) 4 Leilões de Energia: EPE disponibiliza ficha de inscrição A EPE disponibilizou
ficha de inscrição para os empreendimentos visando os leilões de energia
A-3 e A-5, previstos para maio deste ano. Os empreendedores deverão preencher
um formulário eletrônico para cada projeto previsto. A inscrição online
é disponibilizada para térmicas, hidrelétricas e PCHs. Outros empreendimentos
geradores terão que fazer a inscrição diretamente na sede da EPE. Os investidores
têm até 1º de fevereiro para fazer a inscrição e habilitação. (Agência
Canal Energia - 08.01.2007)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Chuvas trazem alívio para estoque de energia no País Os reservatórios
das hidrelétricas das regiões Sudeste e Centro-Oeste ultrapassaram, no
último domingo, a marca de 60% de sua capacidade, devido às fortes chuvas
que vêm caindo nas últimas semanas, principalmente em Minas Gerais. O
volume de energia armazenada ainda é inferior aos 70% registrados no mesmo
período do ano anterior, mas já indica uma recuperação do estoque brasileiro
de energia, que ficou debilitado no período de seca, quando o País não
pôde contar com todas as térmicas a gás. "As primeiras chuvas deram um
alívio e, se o ritmo for mantido em fevereiro e março, a tendência é que
precisemos menos do gás natural em 2007", avalia o professor Nivalde de
Castro, do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel) do Instituto de
Economia da UFRJ. Segundo seus cálculos, se as chuvas continuarem a cair
nas próximas semanas, é possível que as regiões Sudeste e Centro-Oeste
iniciem o período seco (de abril a outubro) com o estoque de energia em
um nível maior do que o do mesmo período de 2005. (Estado de São Paulo-
09.01.2007) 2 Consumo industrial teve alta de 3,7% em 2006, estima EPE A EPE espera que o crescimento da demanda no consumo de energia elétrica tenha aumentado 3,9% em 2006. A revisão aponta para expansão de 3,9% para o consumo residencial, enquanto o consumo da indústria deverá fechar em 3,7%. Todas as classes e segmentos aumentaram a demanda. A liderança coube ao comércio e ao conjunto "outros consumos" (que agrega iluminação e serviço públicos, além do consumo próprio das empresas de distribuição), cujo crescimento acumulado chegou a 4%. As projeções de crescimento em 2006 têm como base, segundo a EPE, "as perspectivas para o desempenho da economia para o final de ano, as tendências sazonais e outros parâmetros de mercado". (Valor Econômico - 08.01.2007) 3 Usina de Itaipu atinge a sua segunda maior produção anual A hidrelétrica
atendeu 20% da demanda brasileira e 95% da paraguaia em 2006. A usina
de Itaipu atingiu, em 2006, a segunda maior produção de energia de sua
história, com 92.689.936 MWh, 5,4% a mais do que o montante produzido
em 2005. A usina atendeu 20% da demanda brasileira e 95% da paraguaia
no ano passado. O incremento na produção de energia supriu a demanda do
Sul, afetada pela seca, explica o diretor técnico e executivo da usina,
Antonio Otelo Cardoso. No período de estiagem, Itaipu repassou parte da
produção para o Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, a pedido do
ONS. Em março de 2007, Itaipu colocará em operação sua 20ª turbina, completando
o projeto original. Assim, a capacidade instalada será de 14 mil MW. A
instalação das duas últimas turbinas absorveu investimentos de US$ 200
milhões, segundo Cardoso. Itaipu também inicia nesse ano um projeto de
atualização tecnológica das demais unidades geradoras, o que deve consumir
US$ 300 milhões num período de oito a dez anos. "A primeira unidade geradora
já tem 22 anos", disse o diretor. Somente em 2007, US$ 30 milhões devem
ser destinados ao programa de modernização. (Gazeta Mercantil - 08.01.2007)
4 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 60,1% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 60,1%, apresentando
alta de 1,2% em relação à medição do dia 6 de janeiro. A usina de Furnas
atinge 54,8% de volume de capacidade. (ONS - 07.01.2007) 5 Sul: nível dos reservatórios está em 61,5% O nível
de armazenamento na região Sul apresentou alta de 0,6% no nível de armazenamento
em relação à medição do dia 6 de janeiro, com 61,5% de capacidade armazenada.
A usina de Machadinho apresenta 61,5% de capacidade em seus reservatórios.
(ONS - 07.01.2007) 6 NE apresenta 66,4% de capacidade armazenada Apresentando
alta de 0,5% em relação à medição do dia 6 de janeiro, o Nordeste está
com 66,4% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 59,8% de volume de capacidade. (ONS - 07.01.2007) 7 Norte tem 38,3% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 38,3% apresentando alta de 0,5%
em relação à medição do dia 6 de janeiro. A usina de Tucuruí opera com
30,1% do volume de armazenamento. (ONS - 07.01.2007) De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 06/01/2007 a 12/01/2007. Tabela
Fonte: www.ccee.org.br
Gás e Termoelétricas 1 Kelman fala sobre dificuldades no suprimento de gás natural Em artigo publicado nesta segunda-feira, dia 8, no Estado de São Paulo, o diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman, e o diretor da agência reguladora, Edvaldo Santana, remontam as questões que envolvem a dificuldade no suprimento de gás natural para as usinas termelétricas no Brasil. Os autores apontam que a decisão da Petrobras de utilizar o gás natural, em períodos nos quais as térmicas não eram despachadas, para uso na indústria ou em veículos através de contratos firmes, ou seja, garantidos, culminou na escassez do combustível quando houve a necessidade de acionar as térmicas para atender a demanda do sistema integrado. Os autores destacam o fato do problema ter sido identificado a tempo de serem tomadas ações preventivas e a disposição da estatal em solucionar o problema. Segundo o artigo, os problemas com o suprimento de gás devem acarretar aumentos nos preços da energia no mercado spot, afetando os grandes consumidores, prejudicados por suas próprias escolhas, de acordo com os autores, de preferiram tomar partido dos baixos preços do mercado spot ao invés de celebrar contratos de longa duração. Para ter acesso à íntegra do artigo, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 09.01.2007) 2 Petrobras e Estado do Rio discutem fornecimento de gás A escassez de
gás natural no país já preocupa a Petrobras e o governo do Estado do Rio
de Janeiro. Com uma previsão de que o Estado receberá a médio e longo
prazos investimentos de grande envergadura e intensivos em energia elétrica,
as duas partes decidiram em reunião realizada nesta quinta-feira na sede
da empresa, no Rio, dar prioridade ao fornecimento de gás ao projeto da
Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA) parceria entre a Companhia Vale
do Rio Doce a alemã ThyssenKrupp e não construir térmicas a carvão na
região. Em contrapartida, projetos hidrelétricos e de geração de gás terão
prioridade no licenciamento. "Acertamos que seremos seletivos, tanto a
Petrobras quanto o Estado. Vamos fazer uma avaliação judiciosa do portfólio,
porque existe um problema que é evidente do país, o de fornecimento de
gás. Vamos selecionar os projetos que terão fornecimento a partir de sua
importância econômica e da sua relevância na utilização de gás. A CSA
é hoje o maior investimento privado do Brasil e precisará de gás. Teremos
que ter gás para a CSA. Serão US$ 3,6 bilhões em investimento", defendeu
o secretário de Desenvolvimento do Rio de Janeiro, Júlio Bueno. (Jornal
do Commercio - 05.01.2007) 3 Município de Roraima terá usina de biocombustível A Serra da Prata,
no município de Mucajaí (RR), será sede de uma usina de biocombustível
que vai produzir energia elétrica, a partir da palmeira de inajá. A planta
produz um óleo que será utilizado como matéria-prima para geração de energia.
As operações devem começar em março. A iniciativa faz parte de projeto
do Instituto de Engenharia Militar (IME), que desenvolve tecnologias para
levar energia a comunidades isoladas. O programa conta com a parceria
da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). (Gazeta Mercantil
- 05.01.2007)
Grandes Consumidores 1 Complexo da Petrobras pode trazer economia de US$ 2 bi para o Brasil O Brasil poderá
economizar cerca de US$ 2 bilhões por ano com a construção do Complexo
Petroquímico Integrado do Rio de Janeiro (Comperj), investimento de US$
8,4 bilhões que a Petrobras fará no estado, e que integrará as atividades
de refino e petroquímica. Esta é uma das conclusões do estudo realizado
por pesquisadores do Programa de Planejamento Energético da Coordenação
dos Programas de Pós-graduação de Engenharia da Universidade Federal do
Rio de Janeiro (COPPE/UFRJ). O estudo demonstra que, com a integração,
a Petrobras deixará de perder, no mínimo, entre US$ 10 e US$ 20 por barril,
que equivale ao desconto do óleo brasileiro no mercado internacional,
devido principalmente à menor qualidade relativa do produto. Segundo o
professor Alexandre Szklo, um dos autores do trabalho, a integração aumentará
a produção dos produtos não energéticos derivados de petróleo, propiciando
ao Brasil agregar valor ao seu óleo bruto e substituir as importações
deste produto. A previsão dos pesquisadores é de que o retorno dos U$
8 bilhões que serão investidos na implantação seja obtido num prazo máximo
de cinco a dez anos. O professor estima que a Petrobras terá uma receita
adicional de US$ 4,2 milhões por mês, pelo fornecimento de insumos para
a produção de bens de consumo final. (DCI - 09.01.2007) 2 Produquímica compra a Adesol O grupo paulista
Produquímica investiu R$ 11 milhões na aquisição da marca e transferência
de tecnologia e maquinário da indústria química Adesol. Com o negócio
a Produquímica entra em um mercado de maior valor agregado com produtos
específicos facilitar os processos de refino de petróleo, produção de
celulose, fabricação de petroquímicos e resinas plásticas e, principalmente,
especialidades para as usinas de açúcar e álcool. Esse novo filão fará
o grupo Produquímica ampliar seu faturamento em R$ 15 milhões este ano,
R$ 30 milhões em 2008 e deve atingir R$ 80 milhões em 2011, o equivalente
então a 10% da receita global do grupo. (Gazeta Mercantil - 09.01.2007)
3 Cargill e MMX acertam acordo A MMX Mineração
e Metálicos assinou com a Cargill Incorporated acordo de longo prazo para
o fornecimento de produção de ferro gusa do Sistema MMX Corumbá, com garantia
firme de retirada e entrega. O contrato, que terá a duração de cinco anos
com possibilidade de renovação, dará à empresa americana exclusividade,
exceto para a América do Sul, na comercialização da produção de ferro
gusa proveniente do Sistema MMX Corumbá. O diretor comercial e de logística
da MMX, Ricardo Antunes, explica que a comercialização feita pela Cargill
se dará a nível mundial. disse que do total a ser produzido na unidade
de Corumbá, cerca de 400 mil toneladas por ano, a maior parte será embarcada
para destinos fora da América do Sul. "A expectativa é de que a fábrica
de tarugos entre em operação em 2008, produzindo 500 mil toneladas/ano.
O investimento da área de metálicos do Sistema Corumbá está estimado em
US$ 148 milhões". Para atender ao contrato da Cargill, a MMX também poderá
lançar mão da produção proveniente do Complexo MMX Amapá. Ali, serão produzidos,
em 2010, cerca de 2 milhões de toneladas de ferro gusa/ano, parte destinada
à produção de 500 mil toneladas/ano de tarugos. (Jornal do Commercio -
09.01.2007)
Economia Brasileira 1 Balança comercial começa 2007 com superávit de US$ 617mi A balança comercial iniciou 2007 com superávit de US$ 617milhões, resultado de US$ 2,023 bi em exportações e US$ 1,406 bi em importações, segundo dados do Mdic. A projeção de crescimento das exportações brasileiras, de cerca de 11%, está dentro do esperado para o aumento do comércio mundial neste ano, que é de um incremento de 10%. Para este ano, o Desenvolvimento prevê que o crescimento das importações será novamente superior ao das exportações e, por essa razão, o superávit comercial deverá ser menor que o recorde de 2006. (Superávit - 08.01.2007) 2 Captação da poupança chega a R$ 6,471 bi De acordo com números divulgados pelo BC, 2006 terminou com reforço de R$ 6,471 bilhões na poupança. Com o valor, o total depositado somou R$ 187,952 bilhões no último dia útil de dezembro. De janeiro a novembro, o resultado estava negativo em R$ 960 milhões. Esse bom desempenho pode ser explicado pelos recursos extras gerados pelo 13º. Diante da queda da taxa Selic e as altas taxas de administração dos fundos de investimento do varejo (que chegam a 5%), a poupança passou a ser encarada de outra forma, pagando juros às vezes maiores que fundos DI. A competitividade da poupança é explicada com a rentabilidade atrelada à Taxa de Referência, que nada sofre com a queda da taxa Selic. (Gazeta Mercantil - 08.01.2007) 3 Reação de insumos e bens de capital animam a indústria para 2007
4 Exportação teve US$ 6,37 bi em créditos do BNDES em 2006 O BNDES liberou
U$ 6,37 bi em financiamentos à exportação em 2006, montante 9% maior dos
que os US$ 5,86 bilhões de 2005. O resultado foi motivado pelo crescimento
da demanda por crédito em segmentos de bens de capital e mudanças operacionais
na linha de pré-embarque. O crédito nesta modalidade ficou mais ágil,
fazendo o custo empréstimo cair. Para 2007, o Banco quer no mínimo repetir
o feito. O Banco do Brasil prevê elevar em 10% este ano os repasses das
linhas do BNDES-Exim, o braço de exportações do BNDES.Ano passado, o BB
repassou R$ 1,26 bi como agente financeiro do BNDES-Exim, montante 30,7%
maior do que os R$ 964 milhões em 2005. Em 2006, os desembolsos do BNDES
para exportação de bens de capital totalizaram US$ 607,2 milhões, 8% maior
que em 2005. Já os desembolsos para os equipamentos de transporte caíram
7%, para US$ 2,94 bilhões. As liberações para obras de infra-estrutura
na América do Sul somaram US$ 390 milhões, para 2007, espera-se um montante
de US$ 400 milhões em 2007. (Valor Econômico - 08.01.2007) 5 Banco Mundial projeta crescimento de 3,5% para o Brasil em 2007 A economia brasileira
deve se expandir 3,5% em 2007, segundo Ethan Weisman, economista do Banco
Mundial. O executivo prevê que a expansão do Brasil se acelerará neste
ano na comparação a 2006 à medida que a inflação permaneça sob controle
e o governo adote medidas expansionistas. "O BC tem sido muito prudente
no gerenciamento da política monetária e certamente terá mais liberdade
para cortar as taxas de juros em 2007", disse Weisman. "Também estamos
otimistas em relação às medidas que o governo federal deve anunciar para
estimular o crescimento." O Banco Mundial estima que a taxa Selic recuará
para 12,25% ao ano até o final de 2007, a partir dos atuais 13,25% a.a.
É provável que a economia brasileira tenha se expandido 2,8% em 2006,
segundo a estimativa do banco. (Gazeta Mercantil - 09.01.2007) 6 Focus: Mercado mantém previsão para crescimento de 3,5% em 2007 Segundo o boletim Focus divulgado dia 8/01, o mercado financeiro manteve em 3,5% a previsão para o crescimento da economia em 2007. Para a taxa Selic, espera-se que ela caia 0,25 p.p. na reunião de janeiro, indo para 13%. Os analistas consultados pelo BC mantiveram em 4% a previsão para o IPCA de 2007, abaixo do centro da meta do governo (4,5%). Os analistas acham que o IPCA de 2006, que será divulgado dia 12/01 pelo IBGE, foi de 3,11%. Ainda de acordo com o levantamento, as projeções do IGP-DI e do IGP-M foram mantidas em 4,30% e 4,29%, respectivamente. Para o IPC da Fipe, a mediana das expectativas é de 3,97% de elevação, menor do que os 3,99% previstos antes. (Valor Econômico - 08.01.2007) 7 IPC-S dispara 0,86% na primeira semana de 2007 O dólar comercial
abriu em queda em relação ao último fechamento, a R$ 2,1450. Às 9h53,
a moeda era negociada a R$ 2,1450 na compra e R$ 2,1470 na venda, com
recuo de 0,18%. Ontem, o dólar comercial terminou a R$ 2,1490 na compra
e R$ 2,1510 na venda, com decréscimo de 0,09%. (Valor Online - 05.01.2007)
Internacional 1 Kirchner descongela tarifa de energia elétrica após 5 anos Pela primeira
vez em cinco anos, as distribuidoras de energia elétrica poderão aumentar
suas tarifas na Argentina. A permissão para implementar reajustes de até
15% vai valer apenas para os consumidores industriais e comerciais. Os
consumidores residenciais - segundo analistas, por questões eleitorais
- serão poupados. Em troca da liberação, as empresas se comprometem a
uma série de investimentos no setor nos próximos cinco anos. O acordo
estipula que os consumidores residenciais não sofrerão qualquer tipo de
aumento de tarifas em 2007. Kirchner também negociou com as empresas o
compromisso de desistir de processos na Justiça contra o Estado por causa
de eventuais perdas decorrentes do congelamento nesses cinco anos. (O
Estado de São Paulo - 09.01.2007) 2 Bolívia planeja exportação de eletricidade A exportação
de eletricidade para países vizinhos será um dos pilares fundamentais
da nova Empresa Nacional de Eletricidade (Ende), que logo será reorganizada
para ingressar em todos os segmentos dos mercados de eletricidade, geração
e distribuição, adiantou, na quarta-feira, o vice-ministro de Eletricidade,
Jerjes Mercado. "Temos contato de alto nível com o Brasil e com o Peru
e algumas conversações com o Chile. A idéia é que seja a Ende a encarregada
da exportação de eletricidade e já se trabalha nos respectivos estudos",
ressaltou a autoridade e indicou que há uma equipe trabalhando arduamente
na estratégia de reorganização da estatal elétrica, com o intuito de fazer
o Estado voltar a desempenhar um papel fundamental no setor elétrico boliviano,
por ser estratégico dentro da economia mundial. (Gazeta Mercantil - 05.01.2007)
3 Bolívia negocia reajuste de 285% com a Shell Depois de negociar exclusivamente com a Petrobras por mais de um ano o aumento do preço do gás, a Bolívia agora quer elevar o preço do insumo que é vendido para a Shell e a Prisma/Ashmore. As duas empresas controlam a Pantanal Energia, dona da térmica de Cuiabá e de um gasoduto que traz gás boliviano diretamente para a usina, onde foram investidos US$ 700 milhões, e é o único no país que não é controlado pela Petrobras. Pelo atual contrato, os donos da usina de Cuiabá compram gás por US$ 1,09/milhão de BTU , mas a Bolívia quer equiparar esse preço ao que é pago atualmente pela Petrobras, que é de US$ 4,20 na média, antes do transporte interno. Um aumento de 285%. A decisão de aumentar os preços do gás exportado para o Brasil, que antes só traria impacto sobre as distribuidoras de gás, agora pode afetar também o preço da energia elétrica. A capacidade de geração da térmica de Cuiabá é comercializada por Furnas Centrais Elétricas em contrato com validade até 2017. O executivo da Shell Gás admite que a situação atual é complicada, mas acha que a discussão com Furnas são "querelas circunstanciais" diante do problema que se apresenta na Bolívia. "A Andina não é mais a fornecedora do gás e o comprador da energia não aceita aumentar o preço porque avalia que o contrato não prevê isso. Essa é uma questão estrutural do projeto que pode inviabilizar a usina", afirma o executivo. (Valor Econômico - 09.01.2007) 4 Chávez anuncia nacionalização do setor elétrico O projeto de
fusão entre os grupos Suez e Gaz de France (GDF) é "estratégico para a
França e a Europa", afirmou ontem o presidente Jacques Chirac, no momento
em que crescem os rumores sobre uma oferta de aquisição hostil por parte
do milionário francês François Pinault pela Suez. O chefe de Estado ressaltou
que "faz falta um ator de grande estatura no setor de gás". "E é por isso
que o projeto de fusão entre a Gaz de France e a Suez é estratégico para
a França e a Europa", acrescentou Chirac. A Autoridade dos Mercados Financeiros
(AMF), uma espécie de gendarme da Bolsa, estimou que a holding Artemis,
que pertence à Pinault, tem um projeto de aquisição hostil pela Suez e
dará um prazo para o empresário comunicar claramente suas intenções. (Gazeta
Mercantil - 05.01.2007)
Biblioteca Virtual do SEE 1 Kelman, Jerson; Santana, Edvaldo. Energia elétrica e suprimento de gás natural. Estado de São Paulo, São Paulo, janeiro de 2007. Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados
sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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