l IFE: nº 1.954 - 04
de janeiro de 2007 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional Biblioteca
Virtual do SEE
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Kelman: é preciso avançar sobre a Amazônia Há quase
dois anos no comando da Aneel Jerson Kelman avisa em entrevista que é
preciso avançar sobre a Amazônia para garantir o abastecimento energético
brasileiro no futuro. Ele rebate a tese de que isso pode acentuar a devastação
de florestas e cobra mais responsabilidade do movimento ambientalista,
sobretudo de organizações não-governamentais. "Não se deve defender a
simples intocabilidade do meio ambiente." "Teremos que escolher entre
usar o potencial hidráulico da Amazônia ou optar maciçamente por energia
nuclear", afirma Kelman. Para ler na íntegra a entrevista clique aqui.
(Valor Econômico - 03.01.2007) 2 Kelman defende construção de Angra 3 Pela primeira
vez, o diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman, defendeu publicamente a
construção da usina nuclear de Angra 3 e diz que o assunto está "maduro"
para uma decisão na próxima reunião do Conselho Nacional de Política Energética
(CNPE), previsto para 30 de janeiro. "Com tantas incertezas para viabilizar
o programa hidrelétrico de que o país necessita, não podemos abrir mão
de nenhuma alternativa energética disponível", frisa. (Valor Econômico
- 03.01.2007) 3 Jerson Kelman rebate críticas sobre sua postura ambientalista Jerson Kelman
rebateu as declarações de Glenn Switkes, diretor do programa de América
Latina da ONG International Rivers Network, que dizia, sobre a possibilidade
de Kelman assumir o Ministério do Meio Ambiente, que "é como colocar o
lobo para proteger os porquinhos". Antigo defensor de causas ambientais
e do desenvolvimento sustentável, Kelman não é o que os agentes do setor
elétrico chamariam de xiita, nem o que os ambientalistas qualificariam
de devastador. "Eu dediquei a minha vida à preservação e ao desenvolvimento
dos rios. Sou professor de recursos hídricos há 35 anos. Vem um caboclo
desse e diz que sou contra o meio ambiente? Puxa, eu ajudei a criar a
ANA. Como vou receber essa crítica? Eu represento o meio ambiente e o
desenvolvimento sustentável", afirmou um contrariado Kelman. (Valor Econômico
- 03.01.2007) 4
Kelman: país não enfrentará um déficit de energia 5 Kelman: CMO não vai sofrer grande impacto Segundo
o diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman, "o Custo Marginal de Operação
(CMO) não vai sofrer grande impacto, dado que os reservatórios estão cheios.
O impacto não será relevante, mesmo para preço. Tudo indica que o problema
de abastecimento de gás estará resolvido até 2009. O risco era desconhecermos
o perigo". Ainda segundo Kelman, se a Petrobras "baixar o preço do óleo
combustível, pode lucrar menos, porque hoje está vendendo pelos valores
do mercado internacional, mas melhora as condições de honrar os compromissos
de fornecimento de gás às termelétricas. Esses contratos não podem ser
rasgados". (Valor Econômico - 03.01.2007) 6 Kelman: revisão periódica terá pouco impacto sobre as tarifas Segundo
Jerson Kelman, diretor-geral da Aneel, as revisões periódicas do segundo
ciclo "vão ser mais leves, com transições muito mais suaves, na percepção
do consumidor". Ele explica que "o consumidor paga três componentes na
sua conta de luz: a energia gerada e o custo da transmissão, que tendem
a aumentar, porque as novas usinas são mais caras e construídas em locais
mais distantes; impostos e encargos, em que a tendência histórica é de
elevação, mas há uma crescente consciência nacional de que o país não
suporta mais crescimento da carga tributária; a terceira parcela, inferior
a 30% do que o consumidor paga, vai para as distribuidoras. Essa parte
da distribuidora tende a ficar estável". (Valor Econômico - 03.01.2007)
7 Sauer critica afirmações de diretor da Aneel sobre operação de termelétricas O diretor da área de Gás e Energia da Petrobras, Ildo Sauer, afirmou que Jerson Kelman, diretor-geral da Aneel "está exorbitando das suas funções de regulador ao fazer declarações de cunho político, e ainda se propondo a dar conselhos sobre a gestão da Petrobras, o que em muito transcende suas funções como diretor-geral da Aneel, a quem cabe zelar pela implementação das leis e normas vigentes aplicáveis ao setor elétrico, e acima de tudo, cumprir a lei". A afirmação de Sauer foi uma resposta a declarações dadas por Kelman. Ele disse ter lido "com surpresa" a afirmação de Kelman de que as térmicas da Petrobras, assim como qualquer outra usina autorizada a operar, devem estar à disposição do ONS mesmo sem contratos de venda. Isso contraria a defesa da Petrobras, que alega não ter contrato de venda de gás ou energia de todo seu parque elétrico. Sauer disse que a Petrobras já entrou com recurso administrativo na Aneel para resolver o que chama de "problemas como o preço de venda da energia" de suas usinas. "É lamentável que, ao invés de responder às questões no âmbito administrativo, o diretor da Aneel venha a público se manifestar dessa maneira, atacando a Petrobras. Kelman cometeu alguns equívocos conceituais que acho preocupantes, considerando o cargo que ocupa". (Valor Econômico - 04.01.2007) 8
Sauer: Aneel tem negado à Petrobras o direito de declarar verdadeiros
custos 9 BNDES pode disponibilizar R$ 10 bi para SE As discussões
sobre megaprojetos energéticos, como as hidrelétricas do rio Madeira (RO),
ganharam força nas últimas semanas com a divulgação de recursos que poderão
ser disponibilizados em 2007 por instituições de fomento e entidades ligadas
ao setor. Conforme informou o chefe do departamento de energia elétrica
do BNDES, Nelson Siffert, o banco poderá disponibilizar em 2007, aportes
entre R$ 5 bilhões e R$ 7 bilhões. Este valor poderá ser alterado e atingir
R$ 10 bilhões, considerando o Complexo Madeira. "O BNDES não tem recursos
específicos para esse projeto, mas tem capacidade para financiar. Um empreendimento
desse porte poderá contar também com recursos do BID, com o mercado de
capitais na emissão de debêntures, por exemplo, além de bancos repassadores
e instituições unilaterais", garantiu. O executivo disse que a instituição
aguarda o ajuste que será feito na licença ambiental para a construção
das duas usinas, Santo Antonio (3.150 MW) e Jirau (3.350 MW). "Todos os
esforços estão concentrados este ano em grandes empreendimentos como Estreito
(TO), Salto Pilão (SC) e Serra do Falcão (MG)", afirmou. (Gazeta Mercantil
- 04.01.2007) 10
Abiape trabalha para remover obstáculos do autoprodutor
Empresas 1 Furnas deve captar R$ 750 mi para investimento A diretoria
de Furnas vai levar ao seu conselho de administração a proposta de captação
de R$ 750 milhões em 2007. O objetivo, segundo seu presidente, José Pedro
Rodrigues, é equacionar a necessidade de financiamento do plano de investimentos,
que somente este ano prevê R$ 1,45 bilhão. A estatal deve recorrer ainda
ao BNDES. Na carteira de projetos de geração - a empresa também está construindo
duas linhas de transmissão - constam seis hidrelétricas nas quais Furnas
tem controle ou participação minoritária, e onde serão necessários aportes,
sem contar os sócios, de R$ 3,015 bilhões nos próximos anos. A maior delas
é Foz do Chapecó, com 855 MW instalados e que terá capacidade para gerar
432 MW médios. A estatal tem 40% do projeto e as obras começaram ontem.
As outras são Simplício (100%), Serra do Facão (49,5%), Retiro Baixo (49%),
Baguari (15%) e Batalha (100%). Juntas, elas exigirão aportes de R$ 5,2
bilhões. Furnas fechou 2006 com captação de R$ 242 milhões em duas operações,
dentro do limite autorizado pelo governo. (Valor Econômico - 04.01.2007)
2 Furnas tenta achar solução para imbróglio com a Cien Questões polêmicas que vêm afetando o resultado da de Furnas. Um deles é o "imbróglio" envolvendo a compra de 700 MW de energia da espanhola Cien, que tinha contrato para importação de 2.000 MW da Argentina. O contrato foi cancelado por um decreto do governo argentino e a energia deixou de ser entregue no Brasil. Além de Furnas, os outros clientes da Cien são a Copel e o grupo Suez. Sem receber essa energia, que havia sido revendida para distribuidoras, Furnas teve que comprar o insumo no mercado atacadista para honrar seus compromissos, pagando o Preço de Liquidação de Diferenças (PLD), que é bem mais caro. Sobre esse assunto, Rodrigues diz que as empresas estão conversando com o governo para achar uma solução. (Valor Econômico - 04.01.2007) 3 CPFL Brasil realiza leilão simultâneo amanhã A CPFL Brasil
realiza nesta quinta-feira, 4 de janeiro, leilão simultâneo de energia
com quatro produtos de curto prazo e um, de longo prazo. Os produtos de
curto prazo são para fornecimento em dezembro de 2006. O lote será de
0,5 MW médio com centro de gravidade nas regiões Norte, Nordeste, Sul
e Sudeste. O produto voltado para o ano de 2007 tem lote de 1 MW médio
e centro de gravidade no submercado Sudeste. (APMPE - 04.01.2006) 4
Cotações da Eletrobrás O engenheiro Aloísio Vasconcelos, que deixou o comando da Eletrobrás, praticamente acertou a sua ida para a presidência da subsidiária brasileira da Alstom, líder mundial na produção de equipamentos para usinas de geração de energia e para transporte ferroviário. Ele deverá assumir o cargo em abril, depois de cumprir período de quarentena. (Valor Econômico - 04.01.2007) A Elektro doou, em 2006, R$ 750 mil para Fundos Municipais de Direitos da Criança e do Adolescente (FMDCA) de municípios de sua área de concessão. Foram contemplados com as doações 164 municípios atendidos pela concessionária e Campinas, onde localiza-se a Sede da empresa, que utilizarão os recursos para a viabilização de políticas de atendimento à criança e ao adolescente. O recurso é proveniente de 1% do Imposto de Renda devido pela empresa. (Elektro - 04.01.2007)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Consumo de energia sobe 3,86% e é recorde O consumo
de energia elétrica no País somou 415.865 GW/h no ano passado (416 Terawatt/h),
com expansão de 3,86% sobre o registrado em 2005. Esse patamar é recorde
no País, que está entre os maiores mercados do mundo no setor. Em 2005,
conforme levantamento da empresa britânica BP, o Brasil estava na nona
posição mundial. À exceção de 2001, quando houve racionamento, o consumo
brasileiro tem registrado crescimento constante, enquanto nos países desenvolvidos
o ritmo é lento. Na Europa, em 2005 a expansão foi de 0,4% em relação
ao ano anterior e na China, de 12,3%. (Estado de São Paulo - 04.01.2007)
2 Consumo de energia elétrica no País cresceu 5,25% em dezembro Em dezembro, o consumo de energia elétrica no País cresceu 5,25% em relação ao mesmo mês de 2005, oscilando em torno de 48.398 MW médios. Em termos absolutos, o consumo de dezembro ficou 2.409 MW médios acima do registrado um ano antes, o que está dentro da projeção do governo. Segundo o Operador Nacional do Sistema (ONS), o maior aumento na carga nos últimos dois meses ocorreu no Sudeste, cujo consumo cresceu 5,55% em dezembro ante o mesmo mês de 2005. A expansão no Norte, onde o consumo está vinculado às atividades das mineradoras de alumínio, perdeu a força no fim do ano. O Sul continua abaixo da média (aumento de 3,34% em dezembro, sobre dezembro de 2005), refletindo o baixo ritmo econômico da região. No Nordeste, a expansão foi de 5,86% sobre dezembro de 2005. (Estado de São Paulo - 04.01.2007) 3 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 54,8% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 54,8%, apresentando
alta de 0,8% em relação à medição do dia 1º de janeiro. A usina de Furnas
atinge 48,6% de volume de capacidade. (ONS - 2.01.2007) 4 Sul: nível dos reservatórios está em 56% O nível
de armazenamento na região Sul apresentou alta de 0,7% no nível de armazenamento
em relação à medição do dia 1º de janeiro, com 56% de capacidade armazenada.
A usina de Machadinho apresenta 64,1% de capacidade em seus reservatórios.
(ONS - 2.01.2007) 5 NE apresenta 62,9% de capacidade armazenada Apresentando
alta de 0,3% em relação à medição do dia 1º de janeiro, o Nordeste está
com 62,9% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 56% de volume de capacidade. (ONS - 2.01.2007) 6 Norte tem 36,4% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 36,4% sem apresentar variação
significativa em relação à medição do dia 1º de janeiro. A usina de Tucuruí
opera com 28,1% do volume de armazenamento. (ONS - 2.01.2007)
Gás e Termoelétricas 1 Copel fatura alto com aluguel da Usina de Araucária A Petrobras vai pagar R$ 4,1 milhões mensais pelo aluguel da Usina de Araucária (UEGA). A estatal também vai arcar com uma parcela variável proporcional à quantidade de energia efetivamente gerada, que pode chegar a R$ 10,4 milhões caso a central produza à plena força durante todo um mês. O acordo de locação, fechado em 28 de dezembro com a UEGA, que é controlada (80%) pela Copel, vai vigorar até 31 de dezembro de 2007, podendo ser prorrogado por um período de até 12 meses. Pelo contrato, a potência da usina de Araucária - de 484,5 MW - permanecerá à disposição da Petrobras. Araucária será a terceira maior usina do parque térmico operado 100% pela estatal. A Petrobras também vai ficar responsável pelo suprimento de gás natural usado na termelétrica. Em decorrência de um segundo contrato, com duração idêntica ao de locação, a usina continuará sendo operada e mantida pela Copel, que vai ser remunerada pelos serviços prestados. Segundo comunicado divulgado ontem pela Copel, os valores de contrato são de R$ 13,14 por MWh vezes a energia assegurada do empreendimento (428,35 MW) na parcela fixa e de R$ 33,23 na parcela variável, vezes o montante efetivado. Além dos valores pagos à UEGA, a Petrobras vai desembolsar ainda para a Copel R$ 1,8 milhão por mês referente à prestação dos serviços de operação e manutenção da usina. (Gazeta Mercantil - 04.01.2006) 2 Copel arrenda usina de gás Araucária para a Petrobras por um ano A Copel
mantém seu plano de transformar a Usina de Gás de Araucária (UEG) em um
sistema tricombustível, com adaptações para funcionar à base de gás natural,
óleo diesel e biodiesel. Mas a decisão só deve ser colocada em prática
por volta de 2010, após o término do contrato firmado com a Petrobras,
que arrendou a usina por um ano, contando a partir deste mês, com possibilidade
de prorrogação por mais um ano. A intenção é colocar a energia produzida
pela usina à venda no mercado livre, o que não deve ocorrer enquanto a
produção for destinada só ao mercado cativo, como atualmente. (DCI - 04.01.2007)
3 Cegás negocia novo contrato com Petrobras A Companhia
de Gás do Ceará (Cegás) quer um novo contrato de fornecimento de gás natural
que tenha, entre as cláusulas, a previsão de aumento da demanda. A afirmação
é do presidente da empresa, José Rêgo Filho, que formalizou o pedido no
mês passado para a Petrobras. A mudança, segundo ele, é necessária porque
há uma expectativa de aumento de 15% no consumo do combustível até dezembro.
Pelo contrato atual, estabelecido há 10 anos e que foi renovado automaticamente
este mês por mais dez anos, a Petrobras tem o compromisso de fornecer
até 550 mil metros cúbicos diários de gás para a Cegás, que repassa o
produto para o consumo de residências, indústrias e veículos. Com o aumento
progressivo da demanda, a expectativa de José Rêgo é que esse patamar
seja alcançado até o fim do primeiro semestre de 2007. "Podemos chegar
a um valor entre 600 mil e 750 mil metros cúbicos de consumo diário até
o fim do ano", diz. (O Povo - 03.01.2007)
Grandes Consumidores 1 Acionistas da Inco formalizam venda da empresa para a Vale Os acionistas
da produtora de níquel Inco votaram nesta quarta-feira pela formalização
da venda da empresa para a Companhia Vale do Rio Doce, tirando de mãos
canadenses uma das mais tradicionais empresas do setor de mineração. A
Vale, maior produtora de minério de ferro do mundo, já assumiu o controle
da Inco, tendo em seu poder atualmente cerca de 87,8 por cento das ações
da empresa. A Inco convocou a reunião nesta quarta-feira para que os acionistas
que analisassem um procedimento legal que está sendo proposto visando
o obtenção pela Vale de 100 por cento das ações da Inco. (Reuters - 04.01.2007)
2 Villares Metals projeta crescer 5% neste ano A expectativa
de aumento na demanda dos setores de petróleo, gás, energia e aeronáutica,
faz a fabricante de aços especiais Villares Metals projetar para o ano
de 2007 um crescimento de 5% sobre os resultados de 2006, tanto em volume
de produção quanto em faturamento. "Fechamos o ano com a receita líquida
em torno de R$ 800 milhões e com a produção próxima de 81 mil toneladas",
afirma Franz Strulz, presidente da companhia. O volume de vendas da empresa
em 2006 ficou praticamente no mesmo nível do ano anterior. As exportações
correspondem a aproximadamente 45% do faturamento total da Villares Metals.
Os principais destinos são Argentina, Estados Unidos e União Européia.
Mas os volumes exportados sofreram uma pequena redução. "Não conseguimos
manter em 2006 o mesmo nível de embarques em relação ao ano anterior",
afirma Strulz, atribuindo a queda à valorização cambial. Entretanto, a
proporção das vendas externas na receita da companhia se igualou à dos
anos anteriores. (DCI - 04.01.2007) 3 Villares Metals planeja investimentos O presidente
da Villares Metals conta que neste ano a empresa irá investir em uma prensa
de 4 mil toneladas, além do aumento da capacidade de produção, principalmente
da aciaria. "Queremos aumentar a produção de ligas especiais, com o terceiro
forno de refusão e o segundo forno de fusão de indução a vácuo", diz,
sem revelar valores. Os investimentos em 2006 corresponderam a aproximadamente
R$ 150 milhões, sendo que dois terços desse valor foram destinados somente
à construção de um novo laminador. (DCI - 04.01.2007)
Economia Brasileira 1 Investimentos em infra-estrutura cresceram 13% em 2006 Os investimentos em infra-estrutura cresceram 13% em 2006 puxados pelos setores de petróleo e gás e de telecomunicações, segundo levantamento prévio da Abdib. Saneamento e transportes amargaram baixos números em relação às suas necessidades e energia elétrica contou com 71% do esperado. Devido ao desempenho ruim desses últimos setores, o aumento de recursos - R$ 65,7 bilhões - representou apenas 75% do necessário para o setor. O cálculo da associação é feito com base nos planos de governos e em dados de entidades setoriais. Petróleo e gás receberam 95% das suas necessidades de investimento, com aumento de R$ 30 bilhões. Segundo Godoy, isso foi reflexo da altas de preço do insumo e neste ano o gás deverá contribuir mais para o avanço do setor. Em energia elétrica, o empresário diz que a geração foi o principal problema. "Estavam previstas para entrar em operação bem mais usinas do que entraram, a diferença de geração ficou em 2 mil megawats". Ele cita a usina hidrelétrica de Estreito, situada entre Tocantins e Maranhão (no Rio Tocantins) como exemplo de obra prevista para entrar em operação em 2006 e que atrasou por conta de problemas com o licenciamento ambiental. (Valor Econômico - -04.01.2007) 2 Corte de impostos ficará entre 6 e 8 bi A desoneração de impostos, no âmbito do PAC, será bem menor do que os cerca de R$ 12 bilhões que o governo prometeu em novembro. O pacote de medidas já está praticamente pronto e o alívio tributário para os investimentos deverá se situar entre R$ 6 bilhões a R$ 8 bilhões, distribuído em dois anos. Soma-se ao incentivo fiscal para os investimentos privados, os 50 projetos que o governo selecionou para aumentar a oferta em transportes e energia. Há uma grande preocupação no meio empresarial de que qualquer aumento do crescimento econômico esbarre na baixa oferta de energia e antecipe o apagão prognosticado para 2009/2010, caso nada seja feito. (Valor Econômico - 04.01.2007) 3
IPC da Fipe fecha 2006 em 2,55% O dólar
comercial abriu as operações em alta perante o fechamento de ontem, a
R$ 2,1490. Em pouco mais de 30 minutos de operações, a moeda era transacionada
a R$ 2,1420 na compra e a R$ 2,1440 na venda, com elevação de 0,18%. Na
jornada passada, o dólar comercial aumentou 0,37%, a R$ 2,1380 na compra
e R$ 2,14 na venda. (Valor Online - 04.01.2007)
Internacional 1 Merkel reafirma que não apóia energia nuclear A chanceler
alemã, Angela Merkel, dirigiu uma mensagem definitiva aos partidários
da energia nuclear expressando claramente que não reverá o abandono da
energia nuclear decidido há nove anos. Para a chanceler, "os objetivos
do protocolo de Kyoto não dependem diretamente da energia nuclear, nem
fracassariam automaticamente reduzindo a energia nuclear". O Partido Social-Democrata
Alemão (SPD) opõe-se firmemente a uma mudança de rumo na questão. Merkel
disse ainda que deixa ampla margem de ação a seu ministro do Meio Ambiente,
Sigmar Gabriel (SPD) em sua decisão de permitir ou não que algumas das
17 centrais nucleares alemãs atualmente em atividade funcionem por mais
tempo do que estava previsto. Os grupos RWE e EnBW, respectivamente o
segundo e o terceiro da energia na Alemanha, pediram que seja permitido
que uma central nuclear para cada um deles continue funcionando por mais
tempo do que foi previsto. (Gazeta Mercantil - 04.01.2007) 2 E.ON prevê mais fusões e aquisições na energia européia O presidente
da eléctrica alemã E.ON, Wulf Bernorat, acredita que o setor europeu da
energia ainda vai atravessar mais concentrações. O mesmo considera que
o tamanho e o caráter internacional das empresas têm importância no negócio
energético. Numa entrevista ao diário alemão "Süddeutsche Zeitung", refere
que a concorrência internacional no fornecimento aumenta e que os grandes
compradores podem negociar melhor que os pequenos com empresas como a
Gazprom ou a Statoil. (Agência Financeira [Portugal] - 03.01.2007) 3 Índia poderá aumentar cooperação com a Rússia Índia e Rússia manterão amplas discussões sobre o estreitamento dos laços bilaterais no setor de energia. Espera-se que as discussões se centralizem na possível participação da Índia no projeto de exploração de petróleo e gás Sakhalin-3. O presidente da Rússia, Vladimir Putin, visitará Nova Delhi na última semana de janeiro. O governo indiano expressou interesse no petróleo da Rússia como um meio para aliviar a pesada dependência do petróleo bruto importado do Oriente Médio. (Gazeta Mercantil - 04.01.2007)
Biblioteca Virtual do SEE 1 RITTNER, Daniel. Para garantir energia, será preciso avançar na Amazônia. Valor Econômico. São Paulo, 3 de janeiro de 2007. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui.
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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