l

IFE: nº 1.953 - 03 de janeiro de 2007
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Ibama libera construção de usina no rio Tocantins
2 Luz para Todos chega a 1 milhão de casas
3 Empresas privatizadas cobrem 15% dos custos do Luz para Todos
4 Luz para Todos precisa de envolvimento de empresas
5 Êxodo rural em Goiás diminui com o programa Luz para Todos
6 STJ proíbe corte de energia por atraso em contas antigas
7 MAB pede isenção de tarifa de famílias pobres
8 Aneel faz mudanças nas regras de incorporação de redes particulares
9 Aneel retifica valor da TFSEE para 2007

Empresas
1 Presidente da Eletrobrás deixa cargo
2 Petrobras instalará usina eólica em Rio Grande
3 Chesf realiza leilão de curto prazo
4 Cotações da Eletrobrás
5 Curtas

Gás e Termelétricas
1 Petrobras quer parceiros para ganhar com biocombustível
2 Embrapa estuda uso de óleo de inajá para produzir energia

Grandes Consumidores
1 Grandes consumidores ampliam aporte na geração de energia
2 Usiminas investe em energia própria
3 IP investe US$ 1,5 bi no Brasil
4 Licença ambiental de refinaria do Rio deve atrasar

Economia Brasileira
1 Projeção de crescimento do PIB em 2006 recua novamente
2 Governo projeta US$ 152 bi em vendas

3 IPC-S Regional de dezembro
4 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Milionário francês nega ter lançado oferta sobre a Suez
2 Repsol YPF descobre mais gás em bacia na Líbia

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Ibama libera construção de usina no rio Tocantins

O Ibama concedeu a licença para a instalação da hidrelétrica de Estreito, a ser construída no rio Tocantins, nos Estados de Tocantins e Maranhão. Trata-se de um dos maiores projetos de geração do País. A usina deverá ficar pronta em 2010 e terá capacidade para 1.087 MW médios. A licença dependia de dois fatores. A decisão de quem construiria a eclusa que permitirá a passagem de barcos pelo reservatório, de 555 quilômetros quadrados - o Ministério do Transporte ficará responsável pela obra. A outra pendência era o estudo etno-ambiental exigido pela Funai. O consórcio responsável pela obra - o Estreito Energia - só entregou o estudo sobre a situação dos povos indígenas indiretamente atingidos no dia 10 do mês passado, o qual foi aprovado pelo Ibama em regime de urgência. (Gazeta Mercantil - 03.01.2007)

<topo>

2 Luz para Todos chega a 1 milhão de casas

Nessa terça-feira, dia 2 de janeiro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva comemorou o atendimento de 1 milhão de casas (cinco milhões de pessoas) pelo programa Luz para Todos, coordenado pelo MME com participação da Eletrobrás e das empresas locais de distribuição. A maioria dos beneficiados vivem na região Nordeste (2,4 milhões de pessoas) e no Sudeste (1,2 milhão). O restante, 1,4 milhão, está nas regiões Norte, Sul e Centro Oeste. Segundo o MME, entre os atendidos estão 555 mil pessoas que vivem em assentamentos, 48 mil pessoas de comunidades quilombolas e 47 mil indígenas. O Ministério informa que, desde 2004, o Luz para Todos gerou 150 mil novos empregos. (Agência Brasil - 02.01.2007)

<topo>

3 Empresas privatizadas cobrem 15% dos custos do Luz para Todos

Os contratos de privatização das empresas de energia elétrica, feitos sob o Programa Nacional de Desestatização na década de 1990, previam que as empresas distribuidoras de energia elétrica deveriam fornecer energia a todas as casas do país. Mas, desde 2004, é o governo federal quem investe R$ 6,5 bilhões no programa Luz para Todos para universalizar o acesso à energia elétrica no país. No programa Luz para Todos, coordenado pelo MME, as empresas privatizadas investem 15% do valor. Quando lançado, o programa previa gastos totais de R$ 7 bilhões, sendo R$ 5,3 bilhões do governo. O governo federal argumenta que, pela lei, as empresas teriam até 2015 para universalizar a energia elétrica, o que será feito até 2008 se as metas do programa forem cumpridas. (Agência Brasil - 02.01.2007)

<topo>

4 Luz para Todos precisa de envolvimento de empresas

Ao divulgar o balanço de 2006, o coordenador adjunto do Luz para Todos na região Sudeste e no estado de Goiás, Paulo Tadeu D´Acárdia, alertou que para o Luz para Todos continuar dentro do prazo previsto é preciso haver envolvimento das empresas que prestam o serviço nos governos locais. "Havia no marco regulatório anterior (que foi marca da privatização do setor elétrico) uma obrigação para que todas as distribuidoras e companhias de energia elétrica atendessem a totalidade dos brasileiros até 2015". Segundo ele, caso o investimento do governo fosse feito pelas empresas, isso acarretaria um maior impacto tarifário, o que aumentaria os reajustes nas contas de luz. (Agência Brasil - 02.01.2007)

<topo>

5 Êxodo rural em Goiás diminui com o programa Luz para Todos

O Programa Luz para Todos, do Ministério de Minas e Energia, contribuiu para reduzir a migração de famílias rurais goianas. O estado de Goiás fechou 2006 com 20 mil famílias atendidas pelo programa. Para todas as famílias do estado terem luz, seria preciso ainda que 13 mil casas fossem beneficiadas. Esse número, entretanto, pode ter aumentado, já que muitos trabalhadores rurais que foram para a cidade tentar a vida acabaram retornando ao campo com a esperança de voltar a produzir com a chegada da energia elétrica. "Pelo que a gente conversou com as pessoas, a maioria delas não tinha o que fazer na cidade, nem emprego tinha, apenas alguns conseguiam sobreviver. Algumas dessas pessoas passaram a vida inteira trabalhando no meio rural e querem viver com o que sabem", afirma o coordenador do programa em Goiás, Paulo Cerqueira. A volta para casa foi tão grande que agora 20 mil novas famílias precisam ser atendidas. (Agência Brasil - 02.01.2007)

<topo>

6 STJ proíbe corte de energia por atraso em contas antigas

As distribuidoras não poderão cortar o fornecimento de energia devido ao atraso no pagamento de contas antigas, de acordo com o julgamento pela segunda turma do Superior Tribunal de Justiça, ocorrido na semana passada, de um processo impetrado por um consumidor da CEEE. O relator do processo, ministro Humberto Martins, negou provimento ao recurso especial interposto pela distribuidora, sendo seguido de forma unânime pelos outros ministros. A decisão, segundo o STJ, respalda a do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul que não autorizou o corte. Na avaliação do tribunal da primeira instância, acatada pelo STJ, o consumidor vinha pagando as contas regularmente e o corte era decorrente de débitos antigos, conforme documentos juntados ao processo. No entendimento do ministro Humberto Martins, os débitos antigos ainda estão pendentes de julgamento e, nesses casos, a companhia deve utilizar-se de outros meios para efetuar as cobranças. A suspensão de fornecimento só é permitida para a falta de pagamento de conta regular relativa ao mês de consumo. (Agência Canal Energia - 02.01.2007)

<topo>

7 MAB pede isenção de tarifa de famílias pobres

O Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) encabeça a campanha "Isenção de preço entre indústrias e todos os consumidores familiares". A campanha pede também a isenção de tarifa de todas as famílias pobres com consumo até 100 kwh/mês". No estado do Paraná, as famílias pobres que gastam até 100kwh/mês não pagam pela energia. O benefício foi estabelecido pela justiça, que deu ganho de causa a ação movida pela Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Pro Teste) e pelo órgão de Proteção ao Consumidor (Procon). A privatização das distribuidoras de energia se iniciou em na década de 1990, durante o governo do ex-presidente Fernando Collor e continuada na gestão de Itamar Franco. Com a privatização, o MAB divulga que o investimento na área caiu de US$ 13, 9 bilhões (1980) para US$ 4, 5 bilhões (1995). (Agência Brasil - 02.01.2007)

<topo>

8 Aneel faz mudanças nas regras de incorporação de redes particulares

A Aneel publicou na edição do Diário Oficial da União desta terça-feira, 2 de janeiro, a resolução normativa 244, que traz mudanças nas regras para incorporação de redes particulares ao ativo imobilizado de serviço das distribuidoras. A norma muda uma outra resolução, a 229, editada em 8 de agosto do ano passado. Pela nova regra, as empresas têm até 31 de janeiro para encaminhar o plano de incorporação, destacando as redes destinadas ao cumprimento das metas de universalização e os custos e respectivos impactos tarifários. O plano deverá conter programas anuais de incorporação, os quais deverão, inicialmente, detalhar o processo dos anos de 2007 e 2008. Esses programas passarão por auditoria externa durante os ciclos de revisão tarifária periódica de cada distribuidora. Com base no impacto tarifário total previsto, a Aneel estabelecerá o horizonte para a incorporação das redes particulares não destinadas ao cumprimento dos programas de universalizaçao, como o Luz para Todos. A nova resolução também determina o ressarcimento de consumidores que fizeram aporte de recursos próprios para viabilizar a ligação desde que atendam os requisitos específicos do atendimento sem ônus no âmbito da universalização. A norma vale para ligações feitas após a publicação da resolução 223, de 29 de abril de 2003. (Agência Canal Energia - 02.01.2007)


<topo>

9 Aneel retifica valor da TFSEE para 2007

A Aneel retificou na edição do Diário Oficial da União desta terça-feira, 2 de janeiro, o valor da Taxa de Fiscalização de Serviços de Energia Elétrica (TFSEE), relativa a 2007, para as concessionárias de geração e de transmissão, autoprodutores e produtores independentes de energia. O valor do encargo para autoprodutores e produtores independentes será de R$ 382,82 para cada kW instalado e, não R$ 289,22 como havia sido divulgado na semana passada pela Aneel no Diário Oficial. (Agência Canal Energia - 02.01.2007)

<topo>

 

Empresas

1 Presidente da Eletrobrás deixa cargo

O presidente da Eletrobrás, Aloísio Vasconcelos, deixou o cargo. A presidência da estatal será ocupada interinamente pelo diretor de Engenharia, Valter Luiz Cardeal, que acumulará as duas funções. Vasconcelos havia apresentado seu pedido de demissão ao conselho da Eletrobrás em dezembro, alegando motivos pessoais. O pedido foi aceito e ele já virou o ano afastado do comando da empresa. (O Estado de São Paulo - 03.01.2006)

<topo>

2 Petrobras instalará usina eólica em Rio Grande

A Petrobras possui licença ambiental para a implantação de uma pequena usina eólica experimental em Rio Grande (RS), com aerogeradores totalizando capacidade de 4 a 5 MW. O projeto está sendo desenvolvido desde 2003 e, deverá ser implementado neste ano. O gerente executivo de Desenvolvimento Energético da Diretoria de Gás e Energia da Petrobras, Mozart Schmitt de Queiroz informa que a Petrobras está avaliando propostas de parcerias para participar de projetos selecionados para o Proinfa em todo o Brasil. Estão sendo considerados projetos de energia eólica, PCHs e biomassa. (APMPE - 02.01.2007)

<topo>

3 Chesf realiza leilão de curto prazo

A Chesf realizará dia 03/01/2007, leilão público de curto prazo para venda de energia no Ambiente de Contratação Livre. O leilão será realizado através da plataforma Leilão Digital, da Suati. Serão negociados dois produtos, com início de entrega em 01/12/2007 e final em 31/12/2007. Um dos produtos tem modulação flat, enquanto o outro tem modulação flat no patamar de carga pesado. Clique aqui para acessar o edital do leilão e aqui para ter acesso aos preços mínimos destinados a cada produto. (Agência Canal Energia - 02.01.2007)

<topo>

4 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 02-01-2007, o IBOVESPA fechou a 45.382,61 pontos, representando uma alta de 2,04% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 2,07 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,56% fechando a 14.063,39 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 51,67 ON e R$ 48,58 PNB, alta de 1,14% e 1,42%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 03-01-2007 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 51,29 as ações ON, baixa de 0,74% em relação ao dia anterior e R$ 48,26 as ações PNB, baixa de 0,66% em relação ao dia anterior. (Investshop - 03.01.2007)

<topo>

5 Curtas

O CA da Celesc aprovou os nomes dos novos membros para os cargos de diretor-presidente, diretor de Relações com Investidores e de diretor Jurídico-Institucional da holding e das subsidiárias de geração e transmissão. Eduardo Pinho Moreira, Arnaldo Venício de Souza e Marcelo Gasparino são os que vão ocupar os respectivos cargos. Os três novos diretores assumiram hoje os respectivos cargos. (Agência Canal Energia - 02.01.2007)

A Efficientia recebeu recomendação pela BVQI para receber a certificação ISO 9001. A empresa será a primeira do Grupo Cemig a receber a certificação. A Efficientia atua como uma Esco, nas áreas de em consultoria e gestão, com foco em soluções energéticas para grandes consumidores, além de ministrar treinamentos e realizar comissionamento de projetos, entre outras atividades. (Agência Canal Energia - 02.01.2007)

<topo>

 

Gás e Termoelétricas

1 Petrobras quer parceiros para ganhar com biocombustível

A Petrobras está abrindo uma nova frente de pesquisa na área de biocombustíveis. Em abril deste ano será inaugurada a primeira planta piloto da companhia para produção de álcool a partir do bagaço de cana. A planta terá capacidade de processar 20 kg de bagaço de cana. Se os testes forem bem-sucedidos, uma nova planta, de maior capacidade, está prevista para 2009/2010. A estatal, porém, não pretende ingressar na produção do combustível. A idéia é desenvolver a tecnologia, ainda sem aplicação comercial no mundo, para promover parcerias com investidores da área sucroalcooleira. É possível que a estatal negocie a transferência de tecnologia aos parceiros, elevando a produção de álcool e, conseqüentemente, o mercado de exportação do combustível. A Petrobras entende que o domínio sobre a tecnologia para produção de biocombustíveis a partir de resíduos será um diferencial competitivo no futuro. (DCI - 03.01.2007)

<topo>

2 Embrapa estuda uso de óleo de inajá para produzir energia

De olho no potencial do mercado de biocombustíveis, pesquisadores da unidade de Roraima da Embrapa e do instituto Militar de Engenharia (IME) avaliam a viabilidade do uso do inajá, um tipo de palmeira de porte elevado, nativa da região amazônica, para produção de energia elétrica que seria distribuída inicialmente para comunidades isoladas da Amazônia. As palmeiras inajá se desenvolvem em florestas primárias e secundárias, além de áreas que passaram por processo de queimada. A planta é considerada praga por alguns agricultores. Testes feitos com as sementes do inajá mostraram que o percentual é de 60% de óleo, o que foi considerado bastante expressivo por especialistas. (DCI - 03.01.2007)

<topo>

 

Grandes Consumidores

1 Grandes consumidores ampliam aporte na geração de energia

Empresas de setores eletrointensivos, como as papeleiras Klabin e Suzano e a produtora de alumínio CBA elevam os investimentos na geração própria de energia, para reduzir custos e evitar o risco de escassez do insumo. A Klabin, por exemplo, aumenta a participação da biomassa em sua matriz energética de 75% para 80% e também contabiliza a venda de créditos de carbono, prevista para acontecer a partir deste ano. "O governo garante que não haverá falta, mas nossas contas apontam que corremos este risco a partir de 2009", diz Horácio Lafer Piva, presidente da Associação Brasileira de Celulose e Papel (Bracelpa). Líder na produção de papéis para embalagens, a Klabin está aumentanto a participação da biomassa em sua matriz energética e melhorando o aproveitamento de resíduos florestais, segundo informações do presidente da empresa, Miguel Sampol Pou. "Alteramos as práticas de colheita, para aproveitar galhos finos e cascas de árvores, que às vezes são deixados de lado", diz. (DCI - 03.01.2007)

<topo>

2 Usiminas investe em energia própria

A Usiminas está construindo a sua segunda termelétrica e, com essa obra, que será inaugurada no primeiro semestre do ano, a sua produção própria de eletricidade chegará a 60 MW, volume corresponde a cerca de 50% do seu consumo de energia elétrica. Essa nova usina terá baixo custo de produção, pois utilizará como matéria-prima os gases que emanam dos altos fornos e que, atualmente, desaparecem na atmosfera. Além da nova termelétrica, a Usiminas está, desde o fim de 2006, reformando a sua subestação de energia. Com essa iniciativa, a Usiminas pretende ingressar no mercado livre de eletricidade, o que diminuirá ainda mais a sua dependência pela energia entregue pela Cemig. A obra de reforma da subestação é de responsabilidade da Siemens e deverá será entregue nos primeiros meses de 2007. No caso da segunda termelétrica, a Usiminas informa que a obra tem investimento total de US$ 100 milhões, sendo 60% financiados pelo Japan Bank for International Cooperation e 40% pelo Mizuho Corporation Bank e pelo Banco de Tokyo. Com prazo de 26 meses para ser implantado e com capacidade para gerar 60 MW, o empreendimento vai ampliar a capacidade de geração própria de energia da Usiminas dos atuais 60 MW para 120 MW, correspondentes a 53% de toda a energia demandada pela siderúrgica. (Gazeta Mercantil - 03.01.2007)

<topo>

3 IP investe US$ 1,5 bi no Brasil

A International Paper informou que investirá este ano US$ 1,5 bilhão no Brasil. Os recursos serão aplicados "nas fábricas de papel e celulose, conforme acordo de permuta de ativos entre a IP e a Votorantim Celulose e Papel". O aporte que a empresa fará no Brasil equivale a quase 10% do total das projeções de investimentos estrangeiros no Brasil em 2006, de aproximadamente US$ 18 bilhões. A empresa informou também que o início das operações da fábrica de papel em Três Lagoas está previsto para o primeiro trimestre de 2009 e que planeja a instalação de uma segunda máquina, que operaria a partir de 2011. (Gazeta Mercantil - 03.01.2007)

<topo>

4 Licença ambiental de refinaria do Rio deve atrasar

O licenciamento ambiental do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), projeto da Petrobras em sociedade com o grupo Ultra, deverá ser concedido só em setembro deste ano, prevê o novo secretário de Meio Ambiente do Estado, Carlos Minc. A Petrobras pretendia obter a licença prévia do projeto até junho ou julho, mas a Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente (Feema), responsável pelo licenciamento, não tem técnicos suficientes para cumprir um processo da complexidade do Comperj neste prazo. A Petrobras e seus parceiros no projeto (o Ultra e o BNDES) prevê o início das operações em 2012. No total, o Comperj prevê investimentos de US$ 8,4 bilhões na primeira e na segunda geração de produtos petroquímicos. Rodrigo Pio Borges, coordenador de licenciamento ambiental do Comperj, diz que a expectativa é conseguir todas as autorizações para começar as obras de terraplanagem da área principal do projeto em janeiro de 2008, o que requer a licença de instalação. (Valor Econômico - 03.01.2007)

<topo>

 

Economia Brasileira

1 Projeção de crescimento do PIB em 2006 recua novamente

Conforme o boletim Focus divulgado dia 29/12/06, o mercado financeiro projeta que crescimento do PIB de 2006 tenha sido de 2,74%, e não 2,76 como na projeção anterior.. Para 2007, manteve-se a expectativa em 3,50%. Conforme o relatório, o setor industrial deve continuar liderando a expansão da economia brasileira. Para 2006, espera-se crescimento de 3,08%, enquanto para 2007 estimas-se que o PIB industrial expanda-se 4%. Os analistas acreditam que o IPCA acumulará alta de 4% durante 2007 Para os demais indicadores, espera-se acúmulo de 4,30% no IGP-DI, 4,39% no IGP-M, 3,99 no IPC da Fipe, e 4% nos preços administrados.Para a balança comercial, a expectativa do mercado financeiro é de saldo de US$ 38 bi. A média das expectativas para a taxa Selic ao fim do ano é de 11,75% anuais e uma média de 12,31% ao longo do ano. (Gazeta Mercantil - 03.01.2007)

<topo>

2 Governo projeta US$ 152 bi em vendas

Após o resultado acima do esperado na balança comercial em 2006, a projeção oficial para exportações anunciada ontem foi de US$ 152 bi durante 2007, valor 10,5% maior que os embarques de 2006. Não há projeções oficiais para as importações e saldo. Quanto ao aumento das importações, o governo não tem medo. Segundo o secretário MDIC Ivan Ramalho, esse aumento está ligado às compras de itens para a modernização do parque industrial brasileiro ou de matérias-primas para a produção local, destacando como positiva a participação desses produtos de 70% na pauta de importações (Gazeta Mercantil - 03.01.2006)

<topo>

3 IPC-S Regional de dezembro

De acordo com dados da FGV, o IPC-S teve elevação de 1,02% em São Paulo, maior do que o 0,79% de incremento verificado na terceira medição de dezembro. No Rio, viu-se alta de 0,63%, após avanço de 0,37% no levantamento da terceira semana de dezembro. Em Brasília e na capital mineira, o IPC-S subiu 0,26% e 0,25%, respectivamente, sucedendo elevação de 0,22% em ambas localidades na terceira prévia do mês. Em Porto Alegre e Salvador, desaceleração na alta dos preços ao consumidor - na primeira cidade, viu-se crescimento de 0,11%, menos expressivo do que o 0,20% registrado anteriormente; na segunda, o IPC-S aumentou 0,17% - 0,02 p.p. inferior à marca antecedente. Recife foi a única capital com taxa negativa em dezembro, de 0,11%, menos significativa, contudo, do que a apresentada na terceira pesquisa do período, quando a baixa foi de 0,19%. O IPC-S divulgado ontem foi de uma expansão de 0,63% no último mês de 2006, superando o nível visto na terceira leitura, de 0,47% de alta. (FGV - 03.01.2007)

<topo>

4 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial abriu as operações desta quarta-feira com valorização, a R$ 2,1350. Em quase 30 minutos de atividades, a moeda via alta de 0,18%, negociada a R$ 2,1340 na compra e a R$ 2,1360 na venda. Ontem, o dólar comercial declinou 0,28%, transacionado a R$ 2,13 na compra e a R$ 2,1320 na venda. (Valor Online - 03.01.2007)

<topo>

 

Internacional

1 Milionário francês nega ter lançado oferta sobre a Suez

O empresário francês François Pinault ainda "não tomou nenhuma decisão" sobre a possibilidade de lançar uma Oferta Pública de Compra (OPA) do grupo energético Suez, uma possibilidade que elevou os títulos do grupo na Bolsa de Paris. "Em resposta ao comunicado da Autoridade dos Mercados Financeiros (AMF), a Artemis (holding de propriedade de Pinault) confirma que até o momento não foi tomada nenhuma decisão sobre uma oferta a respeito das ações da Suez, e todas as opções estão abertas", informou a Artemis em um comunicado. Na publicação econômica mensal on-line Capital, na sexta-feira, foi informado que Pinault iria lançar uma OPA hostil de € 70 bilhões pela Suez, com o beneplácito da presidência da França. (Gazeta Mercantil - 03.01.2007)

<topo>

2 Repsol YPF descobre mais gás em bacia na Líbia

A Repsol YPF fez uma nova descoberta de gás no bloco NC210, na Bacia de Murzuq, na Líbia. A presença de uma coluna de gás, com um fluido de 969 barris equivalentes de petróleo por dia, foi confirmada através do poço de exploração C1-NC210. O total estimado da descoberta é de 1.819 de barris diários. A Repsol participa do bloco com 35% das ações. Também fazem parte do consórcio a Hellenic Petroleum, com 20%, e a operadora Woodside Energy, com 45% das ações. A Repsol operou em 2006 uma produção equivalente a 250 mil barris de petróleo por dia na Líbia, onde opera 16 blocos, sendo 15 de exploração e um de desenvolvimento. (DCI - 03.01.2007)

<topo>

 


Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Jornalista: Juliana Lanzarini
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Bianca Reich, Guilherme Branquinho, Larissa Barbosa, Igor Briguiet e Rodrigo Fonseca.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

Copyright UFRJ e Eletrobrás