l IFE: nº 1.950 - 15
de dezembro de 2006 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Leilões Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Ibama autoriza a construção da Hidrelétrica de Estreito O Ibama
concedeu a licença de instalação para a Hidrelétrica de Estreito, com
capacidade para gerar 1.087 MW. Ao assinar a licença, o presidente do
Ibama, Marcus Barros, comentou: "Este foi o empreendimento do setor elétrico
mais complexo licenciado na nossa administração e só será superado em
termos de geração de energia pelas hidrelétricas de Jirau e de Santo Antônio,
no Rio Madeira - juntas produzirão 6,5 mil MW -, e a de Belo Monte, no
Rio Xingu, com seus 5,5 mil MW, que estão em processo de avaliação pelo
instituto." A Hidrelétrica de Estreito deverá ficar pronta em 2010. O
licenciamento de Estreito marca um divisor nos leilões de energia no país.
Esta hidrelétrica foi licitada sem a certeza de que era viável ambientalmente.
Hoje, só entram nos leilões do setor elétrico empreendimentos que já tenham
obtido a devida licença prévia. (Ibama - 14.12.2006) 2 Aneel reajusta valor da Tarifa Atualizada de Referência A Aneel
reajustou em 3,018% o valor da Tarifa Atualizada de Referência (TAR) que
vai vigorar em 2007. A TAR é usada no cálculo da Compensação Financeira
pelo Uso dos Recursos Hídricos (CFURH) paga pelas geradoras hidrelétricas
à União, Estados e municípios como uma espécie de compensação pelo território
inundado pelos reservatórios das usinas. Com o aumento, a TAR passará
de R$ 55,94 por MWh cobrados em 2006 para R$ 57,63 o MWh a partir do dia
1º de janeiro. Segundo a Aneel, a correção reflete a variação do IPCA
registrada entre dezembro de 2005 e novembro deste ano. A Aneel estima
que, em 2006, as geradoras pagarão mais de R$ 1 bilhão a título de compensação
financeira. A Aneel também autorizou o aumento de R$ 7,25 para R$ 7,47
por MWh da Tarifa de Energia de Otimização (TEO). Essa tarifa, paga pelos
geradores, é aplicada na cobertura de custos de operação e manutenção
das usinas hidrelétricas que participam do Mecanismo de Realocação de
Energia (MRE), que permite às geradoras realizar transferência de energia
entre elas. (Jornal do Commercio - 15.12.2006) 3 Aneel tem proposta de regulamento para Tusd de pequenas distribuidoras A minuta
de resolução que aperfeiçoa a metodologia de cálculo das Tarifas de uso
do Sistema de Distribuição (Tusd) e Tarifas de Energia (TE) específicas
para as distribuidoras de energia elétrica com mercado inferior a 500
GWh/ano está disponível para consulta na página da Aneel na internet (www.aneel.gov.br).
A matéria estará na pauta da reunião da diretoria colegiada na próxima
terça-feira (19/12) para apreciação, e a divulgação prévia da regulamentação
amplia a transparência da análise técnica feita pela Agência. (Aneel -
14.12.2006) 4
Versão 2007 das Regras de Comercialização 5 Autorizadas pequenas centrais hidrelétricas no RJ e RS A implantação
e exploração de duas PCHs no Rio de Janeiro e no Rio Grande do Sul foram
autorizadas esta semana pela Aneel. A PCH Albano Machado, de 3 MW de capacidade
instalada, será construída no rio Lajeado do Lobo, entre os municípios
gaúchos de Trindade do Sul e Nonoai. A empresa Rio Lobo Energia Ltda.
é a responsável pela usina. No Rio de Janeiro, a PCH Fazenda Santana será
instalada no rio do Braço, no município de Rio Claro, pela empresa Lídice
Eletricidade Ltda. O empreendimento terá potência de 9,6 MW. As autorizações
incluem as instalações de transmissão de interesse restrito constantes
dos projetos de ambas as usinas. (Aneel - 14.12.2006) 6 Cigré e ONS promovem encontro para debater operação do sistema O Cigré
Brasil e o Operador Nacional do Sistema Elétrico promovem em 2007 a nona
edição do Encontro para Debates de Assuntos de Operação (IX EDAO). Organizado
pela Celg (GO), o evento acontece de 25 a 29 de março e tem por objetivo
promover debates sobre temas atuais e perspectivas para a operação do
Sistema Interligado Nacional e das Instalações. Na ocasião, serão debatidos
os avanços do modelo do setor, além das ações que permitam melhoria do
SIN. As inscrições podem ser feitas pelo site www.edao.com.br, no período
de 20 de novembro de 2006 a 15 de março de 2007. Inscrições podem ser
feitas no endereço eletrônico www.edao.com.br (Agência Canal Energia -
14.12.2006)
Empresas 1 Agência aprova desverticalização da Cataguazes-Leopoldina A Aneel
informou na quinta-feira que aprovou a primeira etapa do processo de desverticalização
(separação das atividades de geração, distribuição e transmissão) das
empresas do grupo Cataguazes-Leopoldina. A agência autorizou o descruzamento
acionário das participações que a Empresa Energética de Sergipe (Energipe)
possui em duas Sociedades de Propósito Específico (Pbpart Ltda. e Pbpart
Se 2) que controlam as distribuidoras Celb e Sociedade Anônima de Eletrificação
da Paraíba (Saelpa). As três empresas pertencem ao grupo Cataguazes-Leopoldina.
Segundo a Aneel, em uma segunda etapa, ainda a ser aprovada, as duas SPEs
serão extintas, e o controle acionário das três empresas passará para
a holding Energisa. (Jornal do Commercio - 15.12.2006) 2 Reestruturação societária de distribuidoras de Sergipe e da Paraíba é aprovada A Aneel autorizou a reestruturação societária da Energipe, Celb e Sociedade Anônima de Eletrificação da Paraíba (Saelpa), como etapa inicial do processo de desverticalização das empresas do grupo Cataguazes-Leopoldina. A primeira fase consiste no descruzamento acionário das participações detidas pela Energipe nas sociedades de propósito específico Pbpart Ltda. e Pbpart Se 2 Ltda., controladoras diretas das distribuidoras Celb e Saelpa, respectivamente. O passo seguinte é a transferência do controle societário direto das concessionárias para a holding Energisa S/A. Desse modo, o processo inclui a eliminação das empresas de propósito específico, com a incorporação de ágios pela Celb e Saelpa que deverão ser amortizados no prazo remanescente da concessão. O novo modelo do setor elétrico obriga as concessionárias distribuidoras de energia elétrica a segregar as participações em empreendimentos de geração, transmissão e comercialização de energia, assim como participações acionárias em outras empresas e em atividades alheias à concessão do serviço de distribuição. (Aneel - 14.12.2006) 3 Eletronorte tem autorização para ampliar subestação Porto velho I A Agência
Nacional de Energia Elétrica autorizou a Eletronorte a ampliar a subestação
Porto Velho I, em 230 kV, com a instalação de um transformador e interligação
de barras. Segundo a Aneel, a ampliação permitirá a distribuição de energia
com maior confiabilidade, além de aumentar a oferta de energia para atendimento
da demanda do mercado consumidor em Porto Velho (RO). A conclusão das
obras está prevista para dezembro de 2008. (Agência Canal Energia - 14.12.2006)
4
Ampla investirá R$ 5 mi em iluminação pública 5 Emae inicia captação de R$ 20 mi em notas promissórias A Emae anunciou
nesta quinta-feira, 14 de dezembro, o início da distribuição de 20 notas
promissórias, com valor unitário de R$ 1 milhão. A operação, segundo a
empresa, pretende captar R$ 20 milhões no mercado. As notas terão prazo
de vencimento de 180 dias. Segundo o comunicado da geradora, os recursos
serão usados para financiamento de curto prazo com o objetivo de possibilitar
o cumprimento de compromissos financeiros correntes e ajuste do fluxo
de caixa. (Agência Canal Energia - 14.12.2006) No pregão
do dia 14-12-2006, o IBOVESPA fechou a 43.754,56 pontos, representando
uma alta de 1,09% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 3,43
bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,80%
fechando a 13.740,97 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte
comportamento: ficaram cotadas a R$ 50,41 ON e R$ 47,01 PNB, alta de 0,54%
e 1,21%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior.
Na abertura do pregão do dia 15-12-2006 as ações da Eletrobrás foram cotadas
a R$ 50,78 as ações ON, alta de 0,73% em relação ao dia anterior e R$
47,40 as ações PNB, alta de 0,83% em relação ao dia anterior. (Investshop
- 15.12.2006)
Leilões 1 Tolmasquim: teste de despacho de térmicas pode ter influenciado resultado de leilão O presidente
da EPE, Mauricio Tolmasquim, considerou satisfatório o resultado do 5º
leilão de energia existente, embora considere que os preços poderiam ter
sido mais baixos. Tolmasquim acredita que os testes de despacho de 12
térmicas podem ter influenciado o certame. Além das termelétricas, a falta
de lastro para os contratos da Cien para a Copel é tida como um fator
que pode ter ajudado a manter os preços nos patamares verificados. Tolmasquim
destacou que o preço teto de R$ 105 por MWh foi estabelecido com o objetivo
de permitir a formação de preços pelo próprio mercado. "É um preço que
não representa a realidade. Esse, talvez, seja o pior momento para se
fazer o leilão. Aconteceu porque já estava marcado, mas é o momento de
teste das térmicas", disse. Para Tolmasquim, um dos reflexos dos testes
no leilão pode ter sido o comportamento de geradores, que eventualmente
preferiram aguardar a definição dos resultados dos despachos e, por conseqüência,
a formação dos preços do curto prazo. (Agência Canal Energia - 14.12.2006)
2 Leilão de energia existente atende 40% da demanda de distribuidoras O 5º leilão de energia velha, realizado nesta quinta-feira (14/12), contratou 40% da demanda das distribuidoras para 2007. Segundo o presidente da CCEE, Antônio Carlos Machado, a necessidade informada pelas concessionárias para o próximo ano foi de 512 MW médios, mas foram contratados apenas 204 MW médios, a oferta total. "É importante ressaltar que dos 512 MW médios, apenas 128 MW médios representam a necessidade de ajustar o mercado das distribuidoras", esclareceu. O leilão contratou energia por oito anos, com início de suprimento em 2007, ao preço médio de R$ 104,74/MWh. Os 128 MW médios citados dizem respeito à autorização concedida às distribuidoras no primeiro leilão de energia velha, em dezembro 2004, para contratar 1% a mais do volume de energia adquirido na licitação, para promover ajustes no mercado. Segundo cálculos da CCEE, foram contratados apenas 51 MW médios relativos a esta demanda. (Jornal do Commercio - 15.12.2006) 3 Leilão de energia existente: atraso do Proinfa influenciou resultado O atraso
do cronograma do Proinfa também impactou o resultado do leilão de energia
existente pois influenciou o número de empresas habilitadas - inicialmente,
15 empresas participariam do leilão como compradores, mas constatou-se
a presença de 25 empresas. Isso porque havia, em 2004, uma projeção de
mercado elaborada contabilizando o Proinfa, mas a expectativa não se confirmou
em razão dos atrasos na implementação dos projetos. Com isso, a Aneel
teve de redistribuir as cotas do Proinfa para 2007, motivando uma nova
declaração de necessidade por parte das concessionárias para o leilão.
O MME esclareceu que os agentes não seriam penalizados e poderiam contratar
o volume complementar no mercado curto prazo. Em função disso, dos 25
compradores habilitados para a licitação, quatro decidiram não adquirir
energia. (Jornal do Commercio - 15.12.2006) 4 Leilão de LTs: Aneel realiza novo leilão A Aneel
realiza nesta sexta-feira (15/12) mais um leilão de linhas de transmissão.
Serão oferecidos a 32 empresas pré-qualificadas seis lotes com dez LTs
e seis subestações. Os empreendimentos serão construídos em nove Estados:
Bahia, Ceará, Minas Gerais, Paraná, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande
do Sul, Santa Catarina e São Paulo. A extensão total é de aproximadamente
1.033 km, com investimentos totais estimados em R$ 680 milhões. A construção
deverá ser concluída em prazos que variam de 18 a 22 meses, a partir da
data de assinatura dos contratos. (O Estado de São Paulo - 15.12.2006)
5 Leilão de LTs: 27 empresas são habilitadas para O leilão
de concessões de 10 novas linhas de transmissão e três subestações terá
a participação de 27 empresas do Brasil, Espanha, Colômbia e Portugal.
Individualmente ou agrupadas em consórcio, as empresas garantiram o direito
de disputar as concessões ao depositarem, nesta quinta-feira (14/12),
as garantias de proposta na Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia
(CBLC). No grupo de 27 empresas habilitadas para o leilão, 18 são nacionais
e nove estrangeiras. Das 32 pré-qualificadas, cinco não depositaram as
garantias e, portanto, não estão habilitadas para a disputa: Construtora
Camargo Correa S/A, Empresa de Energia de Bogotá S/A E.S.P. (Colômbia),
o Consórcio Brasil (Cotesa Engenharia Ltda (Brasil) - 15%; Conenge- SC
Construções e Engenharia Ltda (Brasil) - 15%; Santa Rita Comércio e Instalações
Ltda (Brasil) - 70% - líder). (Aneel - 14.12.2006) 6 Abrace: resultado de leilão de energia velha demonstra foco de geradoras no mercado cativo A Abrace
avalia que o resultado do 5º leilão de energia existente A-1 demonstrou
que as geradoras estatais, em especial as federais, priorizaram a negociação
junto ao ambiente cativo em relação ao mercado livre. A avaliação, segundo
a diretora executiva da Abrace, Patrícia Arce, é baseada nos preços do
leilão A-1, que foram inferiores aos fixados para o leilão realizado dia
11 de dezembro pela associação. Com demanda de 850 MW médios e preço inicial
de R$ 105,47 por MWh, o certame da Abrace negociou 24 MW médios, enquanto
o A-1 teve atendidos 204 MW médios, a um preço médio de R$ 104,74 por
MWh. A executiva avalia que as geradoras preferiram guardar a energia
ainda disponível para ofertar no mercado cativo. Além disso, observou,
a instabilidade regulatória, motivada pelo impasse surgido com a real
disponibilidade de térmicas a gás natural, fez com que os geradores ficassem
mais cautelosos. A Abrace pretende questionar o governo sobre a expansão
da oferta para o mercado livre. "Na nossa visão, o modelo se preocupou
demais com o ambiente cativo e deixou o mercado livre à deriva", comentou
Patrícia. (Agência Canal Energia - 14.12.2006) 7 Tolmasquim: MME trabalha para realizar 3 leilões de energia em 2007 O presidente
da EPE, Mauricio Tolmasquim, informou, após a realização do 5º leilão
de energia existente, que o MME está trabalhando com a possibilidade de
realizar os leilões de energia nova A-5 e A-3 em maio, além de um outro
leilão A-1, que seria realizado no final de 2007. Além destes leilões,
o governo ainda trabalha com a possibilidade de licitar as usinas do Complexo
do Rio Madeira em maio. "Ainda dependemos de algumas avaliações do Ministério
de Minas e Energia", destacou. Segundo Tolmasquim, ainda não estão definidas
quais outorgas serão oferecidas no leilão A-5, nem se as usinas do complexo
- Santo Antônio e Jirau - serão ofertadas juntas ou separadamente, ou
ainda se serão incluídas no certame A-5. (Agência Canal Energia - 14.12.2006)
8 CCEE: estudos para realização de três leilões de ajuste O presidente
do Conselho de Administração da CCEE, Antônio Carlos Fraga Machado, informou
que estão em estudos a realização de três leilões de ajuste no ano que
vem, em função de problemas conjunturais verificados este ano, como os
contratos de importação da Cien. Segundo Machado, os dois primeiros leilões
serão realizados para ajustar o mercado em 2007, conforme previsto no
marco regulatório. O terceiro leilão, previsto para outubro, terá como
novidade a oferta de um produto com dois anos de duração, com início de
fornecimento em janeiro de 2008 e término em dezembro de 2009. Segundo
ele, o leilão permitiria a participação de empresas como a Copel Distribuição
e a Ampla, que apresentam entraves relativos ao suprimento de energia
Cien. (Agência Canal Energia - 14.12.2006) 9 Geração térmica: Aneel descarta risco de reflexos em preços de leilões futuros O diretor-geral
da Aneel, Jerson Kelman, afirmou nesta quinta-feira, 14 de dezembro, após
o quinto leilão de energia existente, que o resultado dos testes de disponibilidade
de 12 termelétricas não influirá nos futuros leilões de energia nova,
caso os valores a serem apurados ao final da avaliação sejam mantidos
em níveis atuais. "A questão dos despachos é circunstancial. Quando se
fala em A-5, estamos olhando para 2011", destacou. Kelman reiterou que
o reflexo do resultado dos testes será mais perceptível no mercado spot,
quando os valores finais terão reflexos nos preços de liquidação de diferenças,
até mesmo em função de eventuais estratégias de geradores que poderão
"segurar" energia para negociar no curto prazo. Segundo ele, ainda é cedo
para avaliar o resultado dos testes, que hoje entra no quarto dia. Nos
dois primeiros dias, contou, a média de despacho alcançou cerca de 1,7
mil MW médios, bem abaixo dos 4,7 mil MW médios aproximados que estão
convocados para o teste. (Agência Canal Energia - 14.12.2006)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 45,4% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 45,4%, apresentando
alta de 0,6% em relação à medição do dia 12 de dezembro. A usina de Furnas
atinge 39,3% de volume de capacidade. (ONS - 13.12.2006) 2 Sul: nível dos reservatórios está em 49% O nível de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,2% na capacidade armazenada em relação à medição do dia 12 de dezembro, com 49% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 76,2% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 13.12.2006) 3 NE apresenta 55,7% de capacidade armazenada Apresentando
alta de 0,5% em relação à medição do dia 12 de dezembro, o Nordeste está
com 55,7% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 47,8% de volume de capacidade. (ONS - 13.12.2006) 4 Norte tem 33,8% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 33,8%, apresentando alta de 0,1%
em relação ao dia 12 de dezembro. A usina de Tucuruí opera com 24,9% do
volume de armazenamento. (ONS - 13.12.2006)
Gás e Termoelétricas 1 Petrobras pode retomar novos negócios na Bolívia A Petrobras já está avaliando a retomada de investimentos na Bolívia, informou o diretor da área Internacional da companhia, Nestor Cerveró. Ele explicou que a Petrobras avalia no momento apenas a possibilidade de ampliar a produção nos campos de San Antonio e San Alberto, e investir em novas áreas de produção. Ele reiterou que a promulgação da lei de hidrocarbonetos boliviana dá mais segurança à Petrobras perante sua atuação local. O presidente da estatal, José Sergio Gabrielli, disse que o contrato firmado com a YFPB a respeito da produção de gás na Bolívia dá rentabilidade aos negócios da companhia no país governado por Evo Morales. Segundo o executivo, a Bolívia é um bom negócio para a Petrobras. Sobre a perspectiva de se retomar outros negócios que não sejam relativos à produção de gás na Bolívia, Cerveró afirmou que ainda é muito cedo para tais definições. Uma dessas possibilidades seria a construção de uma unidade petroquímica em parceria com a Braskem, na fronteira com o Mato Grosso, mas o diretor descartou, por ora, tais planos. "O que está decidido, por enquanto, é relativo à produção de gás. Outros projetos ainda serão avaliados", ressaltou. (Jornal do Commercio - 15.12.2006) 2 BNDES aprova financiamento para gasoduto Sudeste-Nordeste A Petrobras
fechou com o BNDES duas operações de financiamento para o Projeto do Gasoduto
de Interligação Sudeste Nordeste (Gasene). Orçado inicialmente em US$
1,2 bilhão pela estatal, o projeto tem custo de US$ 2,15 bilhões. O banco
aprovou duas operações de financiamento, no total de R$ 1,36 bilhão. O
primeiro aporte, de R$ 1,05 bilhão, irá para o trecho denominado Gascac,
que ligará Cacimbas (ES) a Catu (BA). Os outros R$ 312 milhões destinam-se
à construção do gasoduto Cabiúnas (RJ)-Vitória (ES) - Gascav. Além deles,
o Gasene prevê ainda o gasoduto Vitória-Cacimbas. O total de R$ 1,05 bilhão
será aplicado na aquisição de tubos para o Gascac. O investimento total
nesta obra, que terá cerca de 940 quilômetros de extensão, está estimado
em R$ 3,5 bilhões. O Projeto Gasene, que vai interligar a rede de gasodutos
do Nordeste com a do Sudeste, é estratégico para garantir o suprimento
de gás natural para a malha de gasodutos da região Sudeste e assegurar
o escoamento da produção de gás natural, proveniente dos campos da Bacia
do Espírito Santo. (Jornal do Commercio - 15.12.2006)
Grandes Consumidores 1 CSN poderia elevar oferta por Corus A Companhia
Siderúrgica Nacional (CSN), que no momento trava uma guerra de ofertas
com a indiana Tata Steel pelo controle da anglo-holandesa Corus, poderia
elevar seu lance novamente, de acordo com o diário indiano Business Standard.
A informação é atribuída a um executivo da CSN. Na segunda-feira, a siderúrgica
brasileira superou a Tata Steel com uma proposta de US$ 9,6 bilhões, em
face de US$ 9,18 bilhões propostos pela concorrente. A CSN tem opções
de crédito de mais de US$ 12 bilhões para financiar a compra. (Jornal
do Commercio - 15.12.2006)
Economia Brasileira 1 Cepal: A. Latina cresce 5,3% no ano Os países da América Latina e do Caribe cresceram 5,3% em 2006, superando as expectativas iniciais e completando um ciclo virtuoso de quatro anos, indicou nesta quinta-feira a Comissão Econômica para América Latina e o Caribe (Cepal). Esta tendência deve se manter em 2007, porém a um ritmo menor do que em outras regiões em desenvolvimento, acrescentou. O crescimento deste ano supera a previsão feita no início do ano, de 5%, e também o crescimento de 2005, que foi de 4,5%. Para 2007, a Cepal prevê um avanço de 4,7%. "Em 2006 a atividade econômica da América Latina e o Caribe, superando as estimativas do início do ano, registrou um crescimento de 5,3%", destaca o relatório da Cepal, que tem sede em Santiago. A região em seu conjunto será afetada também pelo baixo crescimento que, de acordo com as expectativas, devem registrar suas duas maiores economias, México e Brasil, responsáveis por 60% do PIB regional. A Cepal acredita que o Brasil deve ter uma pequena recuperação (3,5%), após o fraco desempenho de 2,8% observado em 2006. (Jornal do Commercio - 15.12.2006) 2 LDO é aprovada e libera a votação do Orçamento O Congresso Nacional aprovou, ontem à noite, com cinco meses de atraso, o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2007, sem o qual não seria possível votar o Orçamento da União para o próximo ano. Diferente do que queria o relator e líder do governo no Senado, senador Romero Jucá (PMDB-RR), por exigência das oposições, o texto final manteve a obrigatoridade de redução das despesas primárias correntes como proporção do PIB, em 0,1 ponto percentual, em relação a 2006. Mas livrou o Parlamento do ônus político de fazer esse ajuste, empurrando-o para o Executivo. Com isso, o Orçamento de 2007, que será votado na próxima semana, já nascerá contingenciado. Se, de um lado, teve que ceder na questão das despesas correntes, de outro, a liderança governista conseguiu incluir na LDO, a pedido do governo, um parágrafo que permite elevar os gastos com o Projeto Piloto de Investimentos, orçados em R$ 4,59 bilhões ou 0,2% do PIB em 2007. Eles poderão ser elevados em montante equivalente à parcela do superávit primário do governo central e suas estatais que exceder à meta de 3,15% do PIB na apuração dos números de 2006. (Valor Econômico - 15.12.2006) 3
Risco Brasil marca 203 pontos, em queda O dólar
comercial abriu as operações estável perante o fechamento de ontem, cotado
a R$ 2,1480. Às 9h27, porém, a moeda era transacionada a R$ 2,1450 na
compra e a R$ 2,1470 na venda, com baixa de 0,04%. Ontem, o dólar comercial
fechou a R$ 2,1460 na compra e R$ 2,1480 na venda, estável. (Valor Online
- 15.12.2006)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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