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IFE: nº 1.948 - 13 de dezembro de 2006
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ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Ibama deve emitir hoje licença para usina de Estreito
2 MMA: liberação de Estreito significa empenho do Ibama
3 MMA: áreas para exploração de hidrelétricas não devem ser criadas
4 MMA: nova proposta para calcular as compensações ambientais
5 Foz do Chapecó tem licença de instalação renovada
6 Aneel adia norma para energia alternativa
7 TAR terá reajuste de 3,01% a partir de janeiro

Empresas
1 Itaipu tem cotas-parte para 2007 definidas
2 Funcionários da usina de Itaipu decidem suspender paralisação
3 Coelba vai investir R$ 954 mi
4 Coelba: aumento da arrecadação
5 Coelba: desequilíbrio entre custo da conta e a renda familiar
6 Sulgipe reajusta tarifas
7 Companhia Brasiliana aprova incorporação da AES Tietê
8 Guaraniana é incorporada

9 Aneel aprova programa de P&D da Companhia Energética de Petrolina

10 Celesc assina termo para melhoria de eficiência energética

11 Cotações da Eletrobrás

Leilões
1 Enertrade promoverá leilão de compra de energia

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 44,5%
2 Sul: nível dos reservatórios está em 49,5%
3 NE apresenta 54,5% de capacidade armazenada

4 Norte tem 33,7% da capacidade de armazenamento

Gás e Termelétricas
1 ONS confirma insuficiência de gás
2 UEG Araucária ficará sob responsabilidade da Petrobras
3 Cosan estuda peletizar bagaço de cana para gerar energia

Grandes Consumidores
1 Mineradoras freiam projetos por falta de infra-estrutura
2 Paranapanema exporta 60% mais

Economia Brasileira
1 Bird: Demanda menor dos EUA deve afetar Brasil em 2007
2 Indústria paulista tem o pior resultado dos últimos 12 meses

3 Setor de máquinas e equipamentos reduz investimentos à metade
4 Fiesp admite expansão de 5%, se juro cair para 6%
5 IPC da Fipe sobe 0,51%
6 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Gazprom poderá liderar consórcio na Rússia

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Ibama deve emitir hoje licença para usina de Estreito

O Ibama deve emitir hoje a licença de instalação da usina hidrelétrica de Estreito, na divisa de Maranhão com Tocantins, o que permite o início das obras. Com capacidade para produzir 1.087 MW, a usina é a maior entre as 45 hidrelétricas licitadas entre 1998 e 2002, pelo antigo modelo do setor - reformulado há dois anos pela ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff. A licença só está sendo concedida após a apresentação de estudos, pedidos pela Funai aos sócios do empreendimento, sobre os impactos etno-ecológicos nas comunidades indígenas da região. (Valor Econômico - 13.12.2006)

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2 MMA: liberação de Estreito significa empenho do Ibama

O secretário-executivo do Ministério do Meio Ambiente, Cláudio Langone, mencionou a liberação da hidrelétrica de Estreito como mais um exemplo do empenho do Ibama em destravar projetos de infra-estrutura, sem afrouxamento das exigências ambientais. Para ele, está em curso uma "tentativa de simplificação" dos problemas enfrentados pelo país, colocando o licenciamento como "bode expiatório". Langone rechaçou as críticas ao meio ambiente, feitas por empresários e pelo próprio governo. Ele lembrou que, desde 2003, o Ibama licenciou usinas que somam 5.476 MW de energia, mas 2.500 MW "continuam sem obras, embora tenham licença". (Valor Econômico - 13.12.2006)

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3 MMA: áreas para exploração de hidrelétricas não devem ser criadas

Cláudio Langone, secretário-executivo do Ministério do Meio Ambiente, sinalizou que o pacote de medidas para facilitar investimentos em infra-estrutura não deve incluir uma medida defendida pelo ministro Silas Rondeau: a criação de áreas destinadas exclusivamente à exploração de hidrelétricas. A idéia de Rondeau é que essas áreas fiquem reservadas para o estudo de aproveitamentos hidrelétricos e só possam ter outro destino após análise do potencial energético. "Essa proposta não tramitou dentro do governo e não chegou ao conhecimento do Ministério do Meio Ambiente", disse Langone. De acordo com ele, a criação das reservas para hidrelétricas só poderia ocorrer após uma avaliação de como se adequar à Lei Nacional de Recursos Hídricos, além de outros pontos. (Valor Econômico - 13.12.2006)

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4 MMA: nova proposta para calcular as compensações ambientais

O secretário-executivo do MMA, Cláudio Langone, informou que o Ministério enviou aos ministérios de Infra-Estrutura e a empresários do setor uma nova proposta de metodologia para calcular as compensações ambientais que incidem sobre investimentos em obras. Hoje, existe um piso de 0,5% sobre o total do investimento, mas não há valor máximo, motivo de queixa dos empresários. Esses recursos são destinados ao reforço de unidades de preservação ambiental. Uma antiga proposta do Ibama fixava um teto de 5% e estabelecia uma fórmula de cálculo que definia uma média de 2,9% para a compensação nos projetos de infra-estrutura. A nova proposta do ministério não explicita um teto percentual, mas a metodologia leva, na prática, ao valor máximo de 3% e a uma média de 1,5%, explicou Langone. Uma diferença importante é que esse percentual incidirá sobre o investimento, mas descontando os aportes feitos em medidas para atenuar o impacto ambiental. (Valor Econômico - 13.12.2006)

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5 Foz do Chapecó tem licença de instalação renovada

O Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais renovou no dia 5 de dezembro a licença de instalação do aproveitamento hidrelétrico de Foz do Chapecó (RS/SC - 855 MW). A usina receberá investimentos de R$ 2,124 bilhões dos sócios Furnas (40%), CPFL Energia (51%) e CEEE (9%). A previsão é que a operação comercial seja iniciada em 2011. (Agência Canal Energia - 12.12.2006)

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6 Aneel adia norma para energia alternativa

A diretoria da Aneel decidiu adiar para a próxima semana a definição sobre a resolução que permite a venda de energia elétrica alternativa (gerada por fontes como biomassa, vento e sol) diretamente a unidades consumidoras, sem passar pelas distribuidoras. Na prática, a resolução criaria um novo tipo de consumidor livre que pode escolher o fornecedor de sua energia. O adiamento da votação ocorreu em razão do alerta da Associação Brasileira dos Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee) de que a resolução poderia ferir a legislação do setor. A norma da Aneel permite que empreendimentos que gerem energia de fontes alternativas, como as usinas de biomassa, eólica ou solar, possam vender sua energia diretamente a unidades consumidoras cuja demanda seja igual ou superior a 500 kW. Nessa categoria de consumo estariam pequenas indústrias, shoppings centers ou hipermercados. Para o diretor técnico da Abradee, Fernando Maia, a norma criaria um desequilíbrio entre os distribuidores e os pequenos produtores de energia alternativa. A energia vendida pelos pequenos produtores teria descontos nas tarifas de uso da rede de distribuição e transmissão. (Jornal do Comercio - 13.12.2006)

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7 TAR terá reajuste de 3,01% a partir de janeiro

A Aneel fixou nesta terça-feira, 12 de dezembro, os novos valores da Tarifa Atualizada de Referência, que terá vigência a partir de 1° de janeiro de 2007. Segundo o processo analisado pela diretoria da Aneel, a TAR terá reajuste de 3,018%, passando a valer R$ 57,63 por MWh, com base no IPCA. O valor é utilizado para o cálculo da compensação financeira pela utilização de recursos hídricos. A Aneel homologou ainda os novos valores para a Tarifa de Energia de Otimização, que é aplicada sobre a energia transferida entre as usinas que integram o Mecanismo de Realocação de Energia. Também calculada com base no IPCA, a TEO terá reajuste de 3,02%, passando a valer R$ 7,47 por MWh a partir de 1° de janeiro. (Agência Canal Energia - 12.12.2006)

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Empresas

1 Itaipu tem cotas-parte para 2007 definidas

A Aneel aprovou nesta terça-feira, 12 de dezembro, os valores das cotas-parte referentes aos montantes de potência e energia associadas de Itaipu Binacional que serão comercializadas pelas distribuidoras no ano que vem. Segundo o processo analisado pela diretoria da Aneel, os valores estabelecidos para 2007 serão aplicados com base nas cotas-parte anuais. A revisão das cotas serão válidas a partir de 2008 - valendo para o período 2008-2011. Os montantes de potência contratada e energia vinculada, destaca o processo, são preliminares, uma vez que os dados podem ser atualizados pela Eletrobrás, em função da entrada em operação das duas últimas unidades geradoras, de 700 MW cada, prevista para 2007. O tema foi analisado em audiência pública no início do ano, após constatação de mudanças ocorridas no mercado - como o surgimento da figura do consumidor livre - e o término dos contratos iniciais. (Agência Canal Energia - 12.12.2006)

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2 Funcionários da usina de Itaipu decidem suspender paralisação

Em assembléia realizada ontem cedo em Foz do Iguaçu (PR), em frente ao portão principal da usina Itaipu Binacional, os funcionários da hidrelétrica decidiram suspender a paralisação de 24 horas e retornar ao trabalho. Os trabalhadores, porém, ameaçam com nova manifestação e greve por tempo indeterminado porque nenhuma das três reivindicações foi atendida pela usina - um aumento de 1,5% no salário já reajustado em 2,71%; estabelecimento de critérios para a promoção por mérito; e cálculo da indenização por dispensa sem justa causa igual ao Paraguai, o que representa um aumento entre 20% e 30%. (Gazeta Mercantil - 13.12.2006)

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3 Coelba vai investir R$ 954 mi

A Coelba planeja realizar investimentos de R$ 954 milhões no ano que vem. Os recursos serão aplicados em obras de expansão e renovação de redes e subestações, sistemas de automação e novas ligações. O anúncio foi feito ontem pelo presidente da empresa, Moisés Sales. No Programa Luz para Todos, do qual participa como executora de uma parceria em que o governo federal colabora com 60% dos recursos e o estadual com 20%, a Coelba vai investir R$ 572,4 milhões do total projetado para 2007, que é superior em 47,6% do volume de investimentos deste ano. (Gazeta Mercantil - 13.12.2006)

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4 Coelba: aumento da arrecadação

O aumento da arrecadação da Coelba, de acordo com o presidente Moisés Sales, é resultado de diversas campanhas de recuperação de créditos e medidas de adequação das contas à capacidade de pagamento do usuário, que, em sua maioria, é de residencial de baixa renda. Na distribuição dos clientes por classe, o residencial baixa renda representa 56%, residencial normal 29,6%, o comercial 7,1%, o industrial 0,5% , o rural 7,4%, e outros 19,1%. Já na participação do consumo por classe, o residencial normal corresponde a 21,7%, o baixa renda 13%, o comercial 20,5%, o industrial 18,2%, o rural 7,4% e outros 1,5%. As classes residencial e rural vêm apresentando os maiores índices de crescimentos em termos absolutos no número de consumidores. Esse desempenho justifica-se pelo crescimento vegetativo normal do mercado, aliado à execução do Programa Luz para Todos, que já realizou mais de 126 mil ligações desde o início do programa até o final de novembro. O número de consumidores residenciais corresponde a 85,6% do total de clientes, sendo que 65,4% deles se enquadram na categoria baixa renda. (Gazeta Mercantil - 13.12.2006)

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5 Coelba: desequilíbrio entre custo da conta e a renda familiar

Pesquisas e estudos realizados pela Coelba indicaram também que o desequilíbrio entre o custo da conta e a renda familiar é causado por fatores, como instalações elétricas precárias, ausência de iluminação natural, uso inadequado dos equipamentos elétricos e, principalmente, a presença de geladeiras em péssimo estado de conservação, o que pode representar até 70% do consumo residencial da população de baixa renda. Para reverter essa situação, a empresa está doando uma média de 50 geladeiras diariamente, mediante a troca do equipamento usado. O projeto também prevê a doação de quase 100 mil lâmpadas eficientes contribuindo, assim, para a redução na conta de energia das pessoas atendidas. As doações integram o Programa Anual de Eficiência Energética da Coelba, aprovado pela Aneel. A meta é trocar 12 mil geladeiras eficientes por outras em mau estado de conservação até junho do ano que vem. O investimento é de R$ 8,5 milhões. A iniciativa conta com a parceria do governo do estado, que concede a isenção de ICMS das geladeiras novas. (Gazeta Mercantil - 13.12.2006)

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6 Sulgipe reajusta tarifas

A Aneel autorizou o reajuste das tarifas da Companhia Sul Sergipana de Eletricidade (Sulgipe). As novas tarifas passam a vigorar a partir de quinta-feira (14/12). A Sulgipe atende 98 mil unidades consumidoras em 12 municípios no sul do estado de Sergipe e em Jandaíra e Rio Real, cidades da região nordeste da Bahia. Os percentuais serão diferenciados por classe de consumo. Os consumidores da baixa tensão terão reajuste de 5,40%, enquanto a alta tensão terá reajuste de 10,60%. (Aneel - 12.12.2006)

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7 Companhia Brasiliana aprova incorporação da AES Tietê

A Companhia Brasiliana de Energia comunicou que foi aprovada ontem, pelo Conselho de Administração, a proposta de incorporação de sua controlada AES Tietê. A decisão precisa ser aprovada pelas assembléias gerais de acionistas das empresas. (Gazeta Mercantil - 13.12.2006)

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8 Guaraniana é incorporada

A companhia baiana Itapebi Geração de Energia vai incorporar a sua controladora a Guaraniana Participações, conforme comunicado enviado ontem à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). A proposta será submetida à apreciação da Assembléia Geral de Acionistas da companhia, a ser convocada para o próximo dia 27 de dezembro. A incorporação da controladora será pelo valor contábil apurado. (Gazeta Mercantil - 13.12.2006)

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9 Aneel aprova programa de P&D da Companhia Energética de Petrolina

A Companhia Energética de Petrolina teve o seu programa de pesquisa e desenvolvimento para o ciclo 2005/2006 aprovado pela Agência Nacional de Energia Elétrica. Segundo despacho 2.925 publicado no Diário Oficial da União desta segunda-feira, 11 de dezembro, a empresa investirá R$ 234 mil, o equivalente a 0,40% da receita operacional líquida. As metas físicas deverão ser cumpridas até 31 de dezembro de 2007. (Agência Canal Energia - 12.12.2006)

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10 Celesc assina termo para melhoria de eficiência energética

A Celesc assina nesta terça-feira, 12 de dezembro, termo de cooperação que irá proporcionar a melhoria da eficiência energética do sistema de iluminação pública em 61 municípios catarinenses. O projeto, com investimento de R$ 3,4 milhões, prevê a substituição de 27.648 pontos de iluminação com lâmpadas de vapor de mercúrio por lâmpadas de vapor de sódio. Segundo a Celesc, essas medidas irão proporcionar uma economia de 2.678,99 MWh por ano e a redução de 611,64 kW de demanda no horário de ponta. (Agência Canal Energia - 12.12.2006)

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11 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 12-12-2006, o IBOVESPA fechou a 43.018,45 pontos, representando uma baixa de 0,64% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 2,5 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 0,54% fechando a 13.450,63 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 50,88 ON e R$ 47,00 PNB, baixa de 2,17% e 2,29%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 13-12-2006 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 51,19 as ações ON, alta de 0,61% em relação ao dia anterior e R$ 47,13 as ações PNB, alta de 0,28% em relação ao dia anterior. (Investshop - 13.12.2006)

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Leilões

1 Enertrade promoverá leilão de compra de energia

A Enertrade, comercializadora do Grupo Energias do Brasil, promoverá nesta quinta-feira (14/12), leilão eletrônico de compra de energia para abastecer consumidores do mercado livre no período de 2007 a 2014. A ficha de cadastro e o termo de aceitação estão disponíveis no site www.enertrade.com.br. (Agência Canal Energia - 12.12.2006)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 44,5%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 44,5%, apresentando alta de 0,2% em relação à medição do dia 10 de dezembro. A usina de Furnas atinge 39,7% de volume de capacidade. (ONS - 11.12.2006)

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2 Sul: nível dos reservatórios está em 49,5%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,1% na capacidade armazenada em relação à medição do dia 10 de dezembro, com 49,5% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 77,6% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 11.12.2006)

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3 NE apresenta 54,5% de capacidade armazenada

Apresentando alta de 0,5% em relação à medição do dia 10 de dezembro, o Nordeste está com 54,5% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 47,2% de volume de capacidade. (ONS - 11.12.2006)

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4 Norte tem 33,7% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 33,7%, apresentando alta de 0,1% em relação ao dia 10 de dezembro. A usina de Tucuruí opera com 24,9% do volume de armazenamento. (ONS - 11.12.2006)

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Gás e Termoelétricas

1 ONS confirma insuficiência de gás

O gás natural disponível no país só conseguiu suprir 36% da demanda total das usinas térmicas, no primeiro dos 12 dias de testes iniciados pelo. Em vez de produzir 4.846 MW médios, as termelétricas testadas geraram apenas 1.756 MW. O teste foi feito da 0h às 23h59 de segunda-feira e seus resultados foram divulgados pela Aneel. A usina de Canoas (RS), por exemplo, não gerou um único megawatt, dos 160 MW programados, "devido à indisponibilidade de gás", segundo relatório da agência reguladora. O diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman, relativizou os resultados e afirmou que prefere esperar o fim do período de testes para chegar a uma conclusão. "Isso foi só o primeiro dia, não vamos ser pessimistas", comentou. (Valor Econômico - 13.12.2006)

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2 UEG Araucária ficará sob responsabilidade da Petrobras

A Copel já concluiu o acordo com a Petrobras para o arrendamento da termelétrica a gás UEG Araucária, instalada na região metropolitana de Curitiba, com 484 MW de potência. A partir de janeiro de 2007, segundo expectativa da Petrobras, a usina paranaense já estará sob controle da estatal petrolífera - no entanto, a Copel deve continuar responsável pelos serviços de operação e manutenção da planta. Pelo contrato - com vigência de um ano, podendo ser prorrogado pelo mesmo período -, a Petrobras passará a ser detentora temporária dos direitos de comercialização da energia gerada pela usina, enquanto a Copel receberá, além de um valor fixo pelo aluguel do ativo, um percentual sobre a energia gerada pela termelétrica. Os valores do negócio, entretanto, não foram revelados pelas companhias. A energia gerada em Araucária - a partir de eventual determinação do ONS - deverá ser utilizada pela Petrobras em substituição à geração oriunda de outras térmicas da empresa, consideradas menos eficientes. (Gazeta Mercantil - 13.12.2006)

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3 Cosan estuda peletizar bagaço de cana para gerar energia

O vice-presidente industrial do Grupo Cosan, Armando Viotti, disse ontem que a empresa tem planos para implementar em suas usinas a tecnologia de peletização da biomassa, processo que consiste na transformação do bagaço ou da palha em pequenas cápsulas, denominadas pellets. A Cosan estima que o retorno do investimento em uma fábrica de 80 mil toneladas de pellets ocorra em três anos, para uma taxa interna de retorno da ordem de 50%. O custo do pellet por tonelada foi estimado em R$ 185, enquanto a tonelada do bagaço sai por R$ 25. De acordo com Viotti, a elevada densidade do pellet, quatro vezes superior a do bagaço, viabiliza o transporte para longas distâncias e reduz os custos de armazenamento. Em função disso, o mercado europeu representa uma boa oportunidade para o recebimento do produto. "Devido às restrições ambientais, há uma demanda muito forte pelo pellet na Europa", disse o executivo. (Jornal do Comercio - 13.12.2006)

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Grandes Consumidores

1 Mineradoras freiam projetos por falta de infra-estrutura

Representantes do setor de mineração, um dos principais motores da economia este ano, estiveram reunidos ontem no Seminário Indústria da Mineração, do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), para avaliar as perspectivas para 2007 e foram unânimes nas críticas contra o governo. Falta de infra-estrutura, burocracia, legislação ultrapassada, falta de investimentos públicos, escassez de energia, excesso de tributação, falta de mão-de-obra qualificada e até as altas taxas de juros e o déficit público foram citados pelos diretores e presidentes das principais mineradoras brasileiras durante do evento. O diretor superintendente da Votorantim Metais, João Bosco Silva, destacou que os investimentos públicos em pesquisas são quase inexistentes. "Se o governo não vai investir, o que esperamos é que, pelo menos, as regras sejam estáveis para atrair a iniciativa privada e os investidores estrangeiros. Isso é extremamente importante em pesquisa na área de minérios, cujos resultados demoram a maturar", disse. (DCI -13.12.2006)

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2 Paranapanema exporta 60% mais

As exportações da Paranapanema, holding de mineração e metalurgia que controla as empresas Caraíba Metais, Mineração Taboca, Eluma e Cibrafértil, devem alcançar US$ 1 bilhão neste ano, um aumento de cerca de 60% ante o apurado em 2005. As vendas externas vão representar quase 50% do total de cerca de US$ 2 bilhões de faturamento que o grupo deve registrar. "Não fosse o cambio atual, teríamos exportado mais", disse o presidente da Paranapanema, Geraldo Haenel. Em 2005, as exportações também responderam por cerca de 50% do faturamento, de US$ 1,4 bilhões. O crescimento da receita com exportações está relacionado com o aumento do preço dos metais no mercado internacional. A cotação do estanho na Bolsa de Metais de Londres (LME) tem registrado alta histórica este ano e atingiu novo recorde de US$ 11.050 a tonelada, na última sexta-feira. Já os preços do cobre para entrega em três meses foi comercializado ontem a US$ 6.841 a tonelada na LME. No ano, acumula valorização de mais de 50%. (Gazeta Mercantil - 13.12.2006)

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Economia Brasileira

1 Bird: Demanda menor dos EUA deve afetar Brasil em 2007

Uma desaceleração maior que a esperada da economia estadunidense deve afetar todas as economias da América Latina em 2007, disse o Banco Mundial em relatório. Os países da região poderiam sofrer com uma queda brusca nos preços no mercado de ações americano, reduzindo a demanda por importações e, consequentemente, o preço, disse o banco.A alta taxa real de juros e o real valorizado são apontados pelo Banco como fatores limitantes para um crescimento mais robusto do Brasil. (Reuters - 13.12.2006)

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2 Indústria paulista tem o pior resultado dos últimos 12 meses

O índice de emprego na indústria de transformação paulista recuou 1,64% em novembro na comparação com o m~es anterior, acumulando alta de 2,27% (47 mil vagas) no ano. No mesmo período em 2005, registrava-se queda de 0,87%. A queda representa uma redução de 35 mil postos de trabalho, de acordo com dados da Fiesp, que projeta a geração de 10 mil a 20 mil postos de trabalho em 2006. De acordo com Paulo Francini, pesquisador da insituição, o resultado no mês foi pior do que o esperado. "Os dois últimos meses do ano são sazonalmente ruins. Mas o dado de novembro reforçou a expectativa negativa para o ano", afirmou Francini. "Após o resultado de novembro, achamos que o ano pode terminar com menos de 1%. Para encerrar o ano com 0,5% basta que a taxa de emprego de dezembro seja de -1,8%", disse Francini. (Gazeta Mercantil - 13.12.2006)

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3 Setor de máquinas e equipamentos reduz investimentos à metade

A indústria brasileira de máquinas e equipamentos deve encerrar 2006 com um volume de investimento em torno de 4 a 5 bilhões de reais, ante os aproximados R$ 6 bi de 2005, conforme estimativa da Abimaq. Para 2007, a previsão da associação é de redução ainda maior, para perto de R$ 3 bi, valor que, historicamente, o setor investe por ano apenas em manutenção. Segundo Newton de Mello, presidente da instituição, os investimentos em expansão devem ficar de fora da lista de prioridades. (Gazeta Mercantil - 13.12.2006)

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4 Fiesp admite expansão de 5%, se juro cair para 6%

O Brasil pode crescer a taxas de 4,5% a 5,0% ao ano já em 2007, mas será necessário realizar reformas e reduzir a taxa de juros para um patamar médio de 6% a partir de 2007. Essa é síntese do estudo "Brasil em Busca do Crescimento Econômico", feiro pela Fiesp. "Para crescer é preciso reduzir os juros, com isso trazer o câmbio para um patamar melhor, realizar reformas e apertar o cinto para dar mais espaço para o investimento público. Isso tudo pode ser feito ao mesmo tempo." Para Paulo Skaf, presidente da instituição, é preciso "coragem" para encaminhar as mudanças necessárias ao crescimento da economia. O ex-ministro da Fazenda, Luiz Carlos Bresse, defendeu a redução rápida da taxa de juros, combinada com a criação de um mecanismo de administração do câmbio. "Tem o problema do ajuste fiscal, mas isso não impede que se traga a taxa de juros para baixo. É possível fazer ambas as coisas sem causar problemas", disse. (Gazeta Mercantil - 13.12.2006)

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5 IPC da Fipe sobe 0,51%

O IPC da Fipe começou dezembro com alta de 0,51%. As maiores altas aconteceram no grupo Transportes (+1,41%) e Despesas Pessoais (+1,14%). Alimentação desacelerou, indo de 1,08% para 0,41% entre o fechamento de novembro e a abertura deste mês. Saúde aumentou 0,19%, Vestuário, 0,18% e Educação 0,09%. Paulo Picchetti, coordenador da pesquisa de preços da Fipe, espera uma taxa em torno de 1,3% para dezembro. (Valor Econômico - 13.12.2006)

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6 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial abriu as operações em baixa perante o fechamento de ontem, a R$ 2,1470. Em pouco mais de 45 minutos de atividades, a moeda era transacionada a R$ 2,1470 na compra e a R$ 2,1490 na venda, com recuo de 0,13%. Ontem, o dólar comercial avançou 0,65%, para R$ 2,15 na compra e R$ 2,1520 na venda. (Valor Online - 13.12.2006)

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Internacional

1 Gazprom poderá liderar consórcio na Rússia

A empresa anglo-holandesa Shell aceitou ceder à gigante russa Gazprom o controle do enorme projeto dos setores de petróleo e gás Sajalín-2, que desenvolvia no extremo leste da Rússia, e que era destinado a fornecer aos mercados asiáticos, em especial ao Japão. O presidente da Shell, Jeroen van der Veer, ofereceu 50% do controle do projeto. A proposta prevê um pagamento em efetivos da Gazprom para a Shell e suas parceiras japonesas no projeto, Mitsui e Mitsubishi. A Shell, que possui atualmente cerca de 55% do consórcio que desenvolve o Sajalín-2, aceitou reduzir sua participação para 25%, enquanto que a Mitsui e Mitsubishi, que detêm respectivamente 25% e 20% , estão dispostas cada uma a ceder cerca de 10%. O projeto gera numerosas pressões das autoridades russas, baseadas, entre outras coisas, em argumentos sobre o meio ambiente. Mas os especialistas suspeitam que Moscou exerce tais pressões para obter um controle parcial do Sajalín-2, por meio da Gazprom (Gazeta Mercantil - 13.12.2006)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Jornalista: Juliana Lanzarini
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Bianca Reich, Guilherme Branquinho, Larissa Barbosa, Igor Briguiet e Rodrigo Fonseca.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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