l IFE: nº 1.947 - 12
de dezembro de 2006 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Leilões Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Projeto do Madeira atrai autoprodutor A construção
das usinas hidrelétricas do rio Madeira, principal projeto do governo
para livrar o país de um apagão nos próximos anos, está prestes a ganhar
novos candidatos: um grupo de pesos-pesados da indústria brasileira pretende
entrar no negócio com até um terço do capital necessário. Essa participação
pode chegar a R$ 6,5 bilhões ou R$ 7 bilhões, levando em consideração
o custo total das obras, estimado em cerca de R$ 20 bilhões. Os novos
pretendentes fazem parte da Associação Brasileira dos Investidores em
Autoprodução de Energia Elétrica (Abiape), que reúne 11 empresas de grande
porte, como Votorantim, Vale do Rio Doce, CSN, Alcoa e Gerdau. A intenção
de participar da licitação do Complexo Madeira, prevista pelo governo
para o primeiro trimestre de 2007, será comunicada nos próximos dias,
em reuniões da entidade com o ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau,
e com o diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman. O porte das usinas de Santo
Antônio (3.150 megawatts) e Jirau (3.300 MW) exige uma abrangente engenharia
financeira, capitaneada até agora pelo consórcio Furnas-Odebrecht, responsável
pelos estudos de viabilidade da obra e único candidato declarado para
arrematar a concessão. Ambos buscam parceiros para ampliar o consórcio,
que deverá ter participação mista: privada (51%) e estatal (49%). (Valor
Econômico - 12.12.2006) 2 Empresas reunidas na Abiape querem aliar-se consórcio existente Preferencialmente,
a idéia das empresas reunidas na Abiape para o Projeto do Madeira é aliar-se
ao consórcio existente, afirma o diretor-presidente da entidade, Mário
Luiz Menel Cunha. Se não forem bem-vindas, entretanto, as indústrias estão
dispostas a formar um novo consórcio, desde que encontrem parceiros interessados
em financiar os dois terços restantes do investimento. Para Menel, ter
uma estatal como aliada no projeto é fundamental. "Num empreendimento
desse porte, é importante ter um parceiro público para superar eventuais
resistências políticas", avalia o executivo. (Valor Econômico - 12.12.2006)
3 Indústrias têm interesse em energia futura para consumo próprio O interesse
das indústrias reunidas na Abiape nas usinas do Madeira está na possibilidade
de usar a energia futura para consumo próprio. Os associados da Abiape
são considerados eletrointensivos. Para algumas empresas, a energia elétrica
representa até 30% dos seus custos de produção. Elas já geram mais de
4.100 MW por conta própria e querem aumentar o auto-fornecimento. No entanto,
uma pré-condição para o aporte de recursos no complexo hidrelétrico é
a mudança de algumas regras presentes nos últimos leilões de energia que,
segundo a Abiape, inviabilizam novos investimentos em autoprodução. O
principal pedido de alteração envolve o teto, no marco regulatório do
setor, de 70% para a participação dos auto-produtores em novos empreendimentos
energéticos. Os demais 30% devem ir necessariamente para o atendimento
do mercado cativo, via distribuidoras de energia. Para a Abiape, não há
problema nenhum com essa proporção, mas sim com o fato de que a parte
da geração de eletricidade destinada ao mercado cativo, no ambiente de
contratação regulada, acaba sendo subsidiada pelos auto-produtores. De
acordo com simulações da entidade, hidrelétricas licitadas no ano passado,
como Passo São João (RS), ficam inviáveis com a regra atual. (Valor Econômico
- 12.12.2006) 4
Indústrias pedem mudança nos procedimentos de formação de SPE 5 Abar: projeto de lei das agências reguladoras traz incertezas A aprovação
do projeto de lei das agências reguladoras, nos termos em que tramita
na Câmara dos Deputados, tende a diminuir a independência dessas autarquias,
na avaliação de especialistas. O presidente da Associação Brasileira de
Agências de Regulação (Abar), Álvaro Machado, acha que o contrato de gestão
diminui a autonomia das agências reguladoras e traz incertezas ao mercado.
"Como podemos estabelecer regras claras se existe o contrato de gestão
e, acima dele, o contingenciamento de recursos?", questionou o executivo.
Machado disse que podem ser introduzidas cláusulas específicas no projeto
de lei impedindo o contingenciamento de verbas das agências. Na visão
do presidente da Abar, o contingenciamento é inconstitucional, porque
os recursos contingenciados são oriundos de taxas de fiscalização pagas
por concessionárias e não saem do caixa do Tesouro Nacional. Ele disse
esperar que se possa aprofundar a discussão sobre o substitutivo ao projeto
de lei no início do próximo governo envolvendo diversas entidades empresariais,
incluindo a Fiesp e a CNI. (Valor Econômico - 12.12.2006) 6 Energia impulsiona a venda de equipamentos O setor
de equipamentos para geração, transmissão e distribuição de energia (GTD)
está tão aquecido que atrai a atenção do grupo japonês Mitsubshi ao Brasil
e alavanca as receitas de fornecedores tradicionais como ABB, Siemens,
Koblitz, Areva e Alstom. No mercado interno, a grande necessidade de modernização
da indústria eletrointensiva, os projetos de pequenas centrais hidroelétricas
e o setor sucoalcoleiro sustentam os negócios, ainda que grandes projetos
de geração hidroelétrica demorem a sair do papel. As exportações do setor
cresceram 46% este ano, segundo a Associação Brasileira da Indústria Elétrica
e Eletrônica. (DCI - 12.12.2006) 7 Siderúrgica argentina fornece equipamentos para hidrelétricas no Brasil A siderúrgica argentina Impsa fechou contratos no valor de US$ 130 milhões para prover equipamentos a duas centrais hidrelétricas no Brasil, que adicionarão 341 MW ao sistema elétrico do País. A Impsa detalhou que fornecerá à Furnas todos os equipamentos eletromecânicos para as centrais hidrelétricas de Simplício e Anta. As centrais serão construídas em Minas Gerais e Rio de Janeiro e contarão com cinco unidades geradoras. "As cinco turbinas e geradores serão desenhados e fabricados no complexo industrial da Impsa em Mendoza, que dispõe de um laboratório hidráulico único do gênero na América do Sul". (Gazeta Mercantil - 12.12.2006) 8
Curtas O Ibama renovou no dia 5 de dezembro a licença de instalação do aproveitamento hidrelétrico de Foz do Chapecó (RS/SC - 855 MW). A usina receberá investimentos de R$ 2,124 bilhões dos sócios Furnas (40%), CPFL Energia (51%) e CEEE (9%). A previsão é que a operação comercial seja iniciada em 2011. (Agência Canal Energia - 11.12.2006)
Empresas 1 Coelce prevê investir R$ 1,6 bi em 5 anos A Coelce
vai reforçar seu plano de investimentos, com financiamento do BNB. O empréstimo
no valor de R$ 130 milhões, com desembolsos em 18 meses, contempla recursos
do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) e vai permitir
a companhia fôlego para levar adiante o programa de expansão e melhoria
dos serviços que prevê aporte de R$ 1,6 bilhão nos próximos cinco anos,
volume superior a R$ 1,3 bilhão na soma dos últimos 8 exercícios. Apenas
entre este ano e o próximo, a Coelce projeta investir algo em torno de
R$ 781 milhões. O presidente da empresa, Cristián Eduardo Fierro Montes,
adianta que os recursos programados para 2007 devem alcançar cerca de
R$ 430 milhões. Desse total, algo em torno de 46% serão destinados a universalização
de energia elétrica nas áreas rural e urbana. Esse item contempla também
a parceria com os governos do estado e federal, para o programa Luz Para
Todos. (Gazeta Mercantil - 12.12.2006) 2 Moody's eleva rating corporativo da Copel A agência de classificação de risco Moody's América Latina elevou o rating corporativo da Copel para Ba2 de Ba3 na escala global, e para Aa2.br de A3.br na escala nacional brasileira. A perspectiva do rating é estável. A Moody's informou que a elevação reflete a visão de melhora do perfil de risco de crédito da Copel, baseada em indicadores de fluxo de caixa sustentáveis. A Copel apresentou melhoras consistentes nos índices de cobertura da dívida e de liquidez. A perspectiva estável reflete a expectativa da Moody's de que a companhia continuará a se beneficiar do aumento da demanda por eletricidade, e também gerenciar prudentemente os investimentos, de modo a manter indicadores de cobertura de dívida adequados a categoria de rating. (Agência Canal Energia - 11.12.2006) 3 Cesp atinge 40 mil GWh produzidos em um ano A Cesp anunciou
que atingiu, dia 06/12/2006, a marca anual histórica de 40 mil GWh produzidos.
A empresa atribuiu recorde à eficiência na gestão da manutenção, o que
possibilita maior disponibilidade de unidades geradoras para a produção
de energia. (Agência Canal Energia - 11.12.2006) 4
Greve em Itaipu não interrompe geração 5 Brasiliana Energia: novos projetos após reestruturação Eduardo
José Bernini, o presidente da Companhia Brasiliana de Energia, assegura
que o próximo ano será marcado por uma criteriosa análise de projetos
que poderão fazer com que o grupo americano AES volte a investir no país.
"Qualquer decisão será tomada a partir de 2008", diz o executivo. A companhia
poderá investir algo como US$ 60 milhões para arrematar um conjunto de
PCHs, que tenham capacidade de 60 MW fora do Estado de São Paulo. Ele
adianta que a meta é empreendimentos de médias hidrelétricas, cuja potência
varie entre 250 MW e 500 MW. (Valor Econômico - 12.12.2006) 6 Light avalia experiência com aquecimento solar A Light
instalou, de 2002 a 2005, 3.240 aquecedores solares. Como resultado de
um investimento de R$ 6,4 milhões nestes projetos da área de eficiência
energética, a empresa conseguiu economizar 3.330,20 MW por ano, superando
a meta de 2.501,47 MW por ano, e os usuários uma redução de até 30% na
conta de energia elétrica. A distribuidora não está executando novos projetos
de eficiência energética baseados nesta alternativa. Segundo a gerente
de Atendimento da Light, Márcia Coutinho, o alto custo dos aquecedores
limita o uso da solução numa maior escala. Enquanto o preço dos equipamentos
não cai, a distribuidora busca saídas para tocar novos projetos. Mesmo
com as vantagens da redução do consumo de energia elétrica, os coletores
solares ainda encontram resistência de aceitação no mercado devido ao
desconhecimento da tecnologia por parte da população. (Agência Canal Energia
- 11.12.2006) No pregão
do dia 11-12-2006, o IBOVESPA fechou a 43.297,06 pontos, representando
uma alta de 0,74% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 2,28
bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,95%
fechando a 13.523,08 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte
comportamento: ficaram cotadas a R$ 52,01 ON e R$ 48,10 PNB, baixa de
0,74% e alta de 0,90%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão
anterior. Na abertura do pregão do dia 12-12-2006 as ações da Eletrobrás
foram cotadas a R$ 51,70 as ações ON, baixa de 0,60% em relação ao dia
anterior e R$ 47,97 as ações PNB, baixa de 0,27% em relação ao dia anterior.
(Investshop - 12.12.2006)
Leilões 1 Leilão da Abrace tem resultado abaixo do esperado Segundo
Patrícia Arce, diretora-executiva da Abrace, o resultado do primeiro leilão
de energia da Abrace realizado nesta segunda-feira (11/12), ficou abaixo
do esperado. A demanda dos 24 consumidores livres de cerca de 800 MW não
foi atendida devido aos altos preços e pouca oferta disponibilizada pelos
10 geradores participantes. Foram comercializados apenas 24 MW a um preço
médio de R$ 105,47 por MWh, referentes aos dois produtos de curto prazo
para 2007 e 2008 para um período de um ano. Nesses produtos, houve uma
demanda de 160 MW. Os outros produtos de três e cinco anos e os a partir
de 2009 não foram comercializados. A executiva salienta que o problema
não foi causado pela proximidade com o leilão A-1, a ser realizado no
dia 14 de dezembro, porque os geradores, a exceção da Chesf, não estão
inscritos nesse leilão. "O leilão evidenciou a falta de energia para o
mercado livre", observa. "Houve um gap muito grande em MW. Os preços não
convergiram", diz. (Agência Canal Energia - 11.12.2006) 2 Abrace pretende realizar novo leilão em 2007 A Abrace planeja realizar pelo menos mais um leilão de energia em 2007. De acordo com Patrícia Arce, diretora-executiva da Abrace, a entidade vai aguardar a definição sobre a situação das termelétricas ser resolvidas para ter uma indicação dos patamares de preço mais estável. "Essa situação gera uma instabilidade regulatória que afeta os preços", comenta. (Agência Canal Energia - 11.12.2006)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 44,3% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 44,3%, apresentando
alta de 0,4% em relação à medição do dia 9 de dezembro. A usina de Furnas
atinge 39,8% de volume de capacidade. (ONS - 10.12.2006) 2 Sul: nível dos reservatórios está em 49,6% O nível de armazenamento na região Sul apresentou alta de 0,3% no nível de armazenamento em relação à medição do dia 9 de dezembro, com 49,6% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 78,1% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 10.12.2006) 3 NE apresenta 54% de capacidade armazenada Apresentando
alta de 0,6% em relação à medição do dia 9 de dezembro, o Nordeste está
com 54% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 47,6% de volume de capacidade. (ONS - 10.12.2006) 4 Norte tem 33,6% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 33,6% apresentando queda de 0,1%
em relação à medição do dia 9 de dezembro. A usina de Tucuruí opera com
24,6% do volume de armazenamento. (ONS - 10.12.2006)
Gás e Termoelétricas 1 ONS testa capacidade de usinas térmicas O ONS iniciou ontem os testes para avaliar a real capacidade de geração das usinas térmicas brasileiras. O teste levará 13 dias e vai definir o custo de expansão do parque elétrico brasileiro, além do risco efetivo de racionamento nos próximos anos. A Petrobras se antecipou e informou ao ONS que só tem disponibilidade de gás para 1,3 mil MW próprios e 800 MW de térmicas de terceiros. (Jornal do Commercio - 12.12.2006) 2 Petrobras quer mais gás da Bolívia O diretor
de Gás e Energia da Petrobras, Ildo Sauer, confirmou ontem que a empresa
estuda a ampliação das importações de gás da Bolívia. Segundo ele, ainda
não há volumes nem investimentos definidos, mas a avaliação da estatal
é que a situação no país vizinho é estável e permite a retomada dos investimentos.
Sauer informou que a Petrobras e a estatal boliviana YPFB formarão grupos
de trabalho para avaliar os novos investimentos. Os grupos terão 120 dias
para elaborar propostas para discussão pelas diretorias das empresas.
Enquanto isso, as discussões sobre o preço do gás boliviano estão congeladas.
No mercado, comenta-se que a opção mais factível é a expansão do Gasbol
dos atuais 30 para 34 milhões de m3/dia, que poderia ser feita apenas
com investimentos em compressão, estimados em torno dos US$ 200 milhões.
Há a opção de ampliar o poder calorífico do gás, que poderia garantir
mais energia com o mesmo volume. Uma terceira e mais audaciosa opção seria
construir uma nova tubulação para trazer volumes maiores de gás boliviano.
(Jornal do Commercio - 12.12.2006) 3 Impasse com licitações preocupa a Petrobras O presidente
da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, destacou que a suspensão da oitava
rodada de licitações da ANP pode trazer impactos negativos à produção
da estatal no futuro e causar dúvidas aos investidores estrangeiros quanto
à política para a oferta de novas áreas exploratórias. Gabrielli disse
esperar que a situação de oferta seja definida na próxima rodada da ANP.
(DCI - 12.12.2006) 4 BG estuda venda direta de gás no Brasil A British
Gas Group estuda a possibilidade de comercializar diretamente sua produção
de gás em território brasileiro, afirmou ontem o diretor de assuntos corporativos
da empresa, José Renato Rodrigues Ponte. A BG - que controla a Comgás-
detém a concessão de 14 blocos exploratórios no País, dos quais oito estão
na Bacia de Santos e seis na Bacia do São Francisco. Todos estão em fase
de desenvolvimento exploratório. Rodrigues não detalhou como a BG poderia
operar diretamente na venda de gás no Brasil. Ele afirmou também que a
empresa vem trabalhando com a possibilidade de fazer novos investimentos
na Bolívia. O executivo disse haver interesse em participar de uma possível
ampliação do gasoduto Brasil-Bolívia (Gasbol). "O interesse no projeto
existe, mas se houver condições de executá-lo. A ampliação da capacidade
do transporte depende do aumento da produção de gás na Bolívia. Para os
novos investimentos em exploração e produção, ainda não foi definido qual
será o modelo de remuneração, ponto que será fruto de novas negociações",
disse o executivo. Segundo Rodrigues, apenas parte do mercado da Comgás
- que atua no estado de São Paulo - justifica a ampliação de oferta do
insumo para o País. (Jornal do Commercio - 12.12.2006) 5 Japão pode usar álcool brasileiro após 2010 Algumas centrais termoelétricas do Japão começarão a utilizar álcool produzido pela Petrobrás a partir de 2010, informou ontem a imprensa japonesa. O Japão produz dois terços da eletricidade que consome em estações térmicas operadas com combustíveis fósseis, e, embora o álcool seja mais caro a curto prazo, seu uso é necessário para reduzir a poluição. A Petrobrás vai trabalhar com a importadora japonesa Mitsui para enviar 3 bilhões de litros por ano ao Japão, segundo o jornal, que menciona a Tokyo Electric Power como uma das empresas interessadas em usar o combustível. O anúncio do uso de álcool no Japão não animou a União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), principal entidade do setor sucroalcooleiro do Brasil. 'As negociações para a venda de álcool para o Japão são frustrantes e as perspectivas que tínhamos não se concretizaram', disse o assessor técnico na entidade, Alfred Szwarc. (O Estado de São Paulo - 12.12.2006)
Grandes Consumidores 1 Indústria de ferro-gusa busca alternativas ao uso do carvão Duas fábricas
de briquetes deverão abastecer empresas instaladas na região de Carajás.
A indústria de ferro-gusa no Maranhão e no Pará busca alternativas ao
uso do carvão vegetal. O briquete, um composto de resíduos de minério
de ferro e de carvão vegetal, é o mais novo insumo a ser utilizado nos
altos fornos das guseiras. O projeto de produção do insumo, estimado em
R$ 20 milhões, foi lançado na semana passada, em São Luís e Belém, pela
Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) e pela Associação das Siderúrgicas de
Carajás (Asica). O briquete nada mais é do que o reaproveitamento dos
resíduos do carvão vegetal e do minério granulados. A tecnologia foi desenvolvida
há cinco anos por uma siderúrgica de Minas Gerais e teve seus estudos
ampliados pela CVRD, que ficará responsável pela produção e comercialização
do produto para atender as demandas das guseiras do Maranhão e do Pará,
inicialmente, instaladas ao longo da Estrada de Ferro Carajás (EFC). As
fábricas de briquetes serão instaladas nos pólos de Açailândia (PA) e
Marabá (PA). A operação está prevista para janeiro de 2008. (Gazeta Mercantil
- 12.12.2006) 2 BNDES libera R$ 566 mi para Petroquímica Paulínia A Petroquisa
e a Brasken receberam sinal verde do BNDES ao seu pedido de financiamento
para a Petroquímica Paulínia (SP), para um projeto que as empresas desenvolverão
em forma de joint-venture. O financiamento, no valor de R$ 566,2 milhões,
destina-se à construção de uma fábrica de polipropileno, com capacidade
de produção de até 350 mil toneladas, e tem o início das operações previsto
para 2008. O projeto total está orçado em cerca de R$ 900 milhões. A fábrica
será instalada em uma região estratégica para os negócios da Petrobrás.
A produção será destinada tanto ao mercado interno, sobretudo para atender
a região Sudeste, consumidora de 60% da resina, quanto ao externo. A estrutura
societária da nova empresa define participação de 60% para a Braskem e
de 40% para a Petroquisa. A gestão será conduzida de forma compartilhada
pelas duas empresas. A tecnologia de processo para produção de polipropileno
será fornecida pela Braskem. (Jornal do Commercio - 12.12.2006) 3 Vale busca financiamento de US$ 5 bi A CVRD está
buscando levantar mais recursos por meio da antecipação de exportações
para financiar parte da compra da produtora canadense de níquel Inco.
Segundo analistas, os créditos podem chegar a US$ 5 bilhões, por cinco
anos, em duas tranches. O empréstimo pode ser o último de uma série de
medidas tomadas pela Vale para refinanciar o empréstimo-ponte de US$ 17,6
bilhões obtido junto a bancos para pagar a Inco. (Gazeta Mercantil - 12.12.2006)
4 Vale negocia venda de jazida de zinco A CVRD está
negociando a venda de sua mina de zinco localizada nos municípios de Porteirinha
e Riacho dos Machados, no Norte de Minas. A provável compradora é a Votorantim
Metais. A mina de zinco no norte de Minas, com reservas estimadas em 5
milhões de toneladas, é considerada pequena para o porte da empresa e
está à venda desde 2003. A compra da Inco, um negócio de US$ 17 bilhões
fechado em outubro, reforça a lógica da venda da mina: a Vale precisa
fazer caixa para pagar o investimento e já sinalizou que pretende se desfazer
de alguns ativos considerados não-estratégicos. (Superávit - 12.12.2006)
5 CSN cobre oferta da Tata pela Corus A CSN anunciou
uma nova proposta de 515 pence (centavos de libra) por ação da Corus,
o que dá à empresa um valor total de US$ 9,6 bilhões (R$ 20,5 bilhões).
A oferta revisada da Tata era de 500 pence por ação, ou US$ 9,2 bilhões.
A primeira oferta da Tata, pela Corus, anunciada no final de outubro,
era de 455 pence por ação. A CSN contou com o apoio de bancos internacionais.
O diretor-financeiro da CSN, Otávio Lascano, disse que, para garantir
o negócio, a companhia já assegurou uma linha de financiamento de US$
8 bilhões com os bancos Barclays, Goldman Sachs e ING. Além disso, a empresa
firmou uma linha de crédito de cerca de US$ 2,5 bilhões com o UBS e o
Citibank. Em adição, a Corus teria US$ 650 milhões para fazer frente às
necessidades de capital de giro. O prazo médio das linhas de crédito é
de sete anos. (O Estado de São Paulo - 12.12.2006)
Economia Brasileira 1 Saldo acumulado já é de US$ 42,5 bi A balança comercial brasileira registrou, de janeiro até a segunda semana de dezembro, superávit de US$ 42,51 bi, 1,95% maior do que o registrado no mesmo período de 2005. O saldo é resultado de US$ 128,97 bi em exportações contra US$ 86,46 bi em importações. Na segunda semana deste mês, as exportações somaram US$ 2,92 bi e as importações US$ 1,92 bi, gerando superávit de US$ 1 bi. No acumulado do mês, houve US$ 3,73 bi em exportações e US$ 2,29 bi em importações, com superávit de US$ 1,44 bi. (Gazeta Mercantil - 12.12.2006) 2 Desembolsos do BNDES crescem 5% até novembro, para R$ 42 bi Os desembolsos do BNDES somaram R$ 42 bi no acumulado de janeiro a novembro, aumento de 5% em relação a igual período de 2005. Com o resultado, os desembolsos no ano deverão ficar longe dos R$ 60 bi projetados pela instituição no início de 2006. As aprovações no período somaram R$ 61,3 bi, com aumento de 23% em relação a igual período de 2005, enquanto as consultas ao banco alcançaram R$ 89,8 bi (14% a mais). (Gazeta Mercantil - 12.12.2006) 3
Dólar ontem e hoje
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
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do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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