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IFE: nº 1.946 - 11 de dezembro de 2006
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Governo pretende investir R$ 140 bi em plano de energia
2 MME: R$ 76,4 bi em financiamentos
3 Governo estuda excluir do resultado fiscal estatais de energia e saneamento
4 Mauá poderá ter troca de empreiteiras
5 Usina no Oeste tem a licença renovada
6 Abinee projeta expansão de 34% na receita do setor de GTD
7 Abradee avalia que critério único de depreciação vai uniformizar cálculos
8 Copom reduz projeção de reajuste de tarifas de energia
9 Curtas

Empresas
1 Justiça retém dividendo da SEB na Cemig para o BNDES
2 Repasses de royalties de Itaipu atingem US$ 70,66 mi
3 Light e Judiciário se unem para agilizar julgamento de ações
4 Tradener realiza leilão de compra de energia para clientes livres
5 Cotações da Eletrobrás
6 Curtas

Leilões
1 Leilão de LTs: EPE acredita que negócio terá um bom nível de deságio

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Preço Spot - CCEE

Gás e Termelétricas
1 Brasil e Bolívia dão impulso político ao gás
2 Amorim: Petrobras e YPFB voltaram a falar sobre novos projetos
3 Petrobras bate recorde em campo na Bolívia
4 Governo vai intervir em disputa por gás
5 Comissão promoverá debate sobre uso do gás natural no país
6 White Martins duplicará planta de GNL em Paulínia

Grandes Consumidores
1 Siderurgia, petroquímica, papel e celulose serão desonerados
2 Vale aprova emissão de debêntures
3 Cobre manterá alta em 2007

Economia Brasileira
1 IBGE: Indústria cresce em apenas 6 de 14 regiões pesquisadas
2 Focus: Analistas esperam crescimento de 2,80% este ano

3 Focus : IPCA esperado em 2006 é de 3,11% em 2006
4 Empresas e governos de países emergentes voltam a captar
5 IGP-M desacelera para 0,18% na primeira medição de dezembro
6 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Bolívia e Venezuela viram sócias
2 Energia nuclear no Golfo

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Governo pretende investir R$ 140 bi em plano de energia

O programa do MME para tentar destravar o crescimento do país, encomendado pelo presidente Lula, prevê investimentos de R$ 140 bilhões até 2016. Para agilizar a aplicação de parte desses recursos, ele incluirá a proposta de um projeto de lei criando as Reservas Estratégicas dos Potenciais de Energia Hidráulica. Terras situadas nessas áreas seriam destinadas preferencialmente à exploração de energia elétrica, acelerando a liberação de licenças ambientais para início de obras. Facilitaria ainda a implantação de linhas de transmissão, já que, em alguns casos, projetos de usinas hidrelétricas encontram dificuldades para escoar energia porque suas linhas precisam contornar áreas de proteção (reservas ambientais ou indígenas). O próprio projeto de lei definiria as ações ambientais a serem adotadas para compensar a exploração das terras para geração de energia. (Folha de São Paulo - 11.12.2006)

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2 MME: R$ 76,4 bi em financiamentos

Pelos cálculos do MME, cerca de R$ 76,4 bilhões dos R$ 140 bilhões do programa de investimento em energia elétrica viria de financiamentos, principalmente do BNDES. No caso dos projetos de linhas de transmissão, os recursos previstos, R$ 14 bilhões, seriam totalmente do setor privado. Está prevista no programa a implantação de 66 linhas. Em seu cronograma, o ministério também fez a previsão de investimentos da ordem de R$ 16,6 bilhões no Plangás (plano para antecipar o aumento da oferta de gás). Em gasodutos e terminais de gás liquefeito, o investimento seria R$ 11 bilhões. Para refinarias e petroquímicas seriam destinados R$ 24,4 bilhões. Entre os projetos listados pelo ministério estará, segundo a Folha apurou, a usina nuclear de Angra 3. (Folha de São Paulo - 11.12.2006)

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3 Governo estuda excluir do resultado fiscal estatais de energia e saneamento

Uma nova frente de discussão abriu-se, no governo, na busca de soluções para aumentar os investimentos em infra-estrutura e, com isso, também a taxa de crescimento da economia brasileira. Por sugestão da Associação das Empresas de Saneamento Básico Estaduais (Aesbe), o Ministério da Fazenda estuda a possibilidade de excluir da apuração do resultado fiscal e da dívida líquida do setor público sociedades de economia mista que vivam exclusivamente de receitas próprias, tenham capital aberto e sigam regras de boa governança societária. Concebida para ser aplicada no âmbito federal, estadual ou municipal, a idéia é livrar essas empresas de restrições ao endividamento público. Na hipótese de o governo federal encampar a proposta, parte das empresas de água e esgoto e também de energia passaria a receber o mesmo tratamento que hoje é dado aos bancos estatais. O plano em discussão com o Tesouro envolve a apresentação de um projeto de lei institucionalizando, regulamentando e tornando mais rígido o conceito de empresa estatal não-dependente (EEND) que, embora exista na prática, não está previsto em nenhuma norma atualmente. (Valor Econômico - 11.12.2006)

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4 Mauá poderá ter troca de empreiteiras

Alegando que o processo de contratação administrativa não obedeceu exigências constitucionais de qualificação técnica e econômica, o secretário-geral do PMDB e deputado estadual eleito, Luiz Cláudio Romanelli, requereu à Copel a nulidade de todos os pré-contratos assinados entre a estatal de energia do Paraná e a Eletrosul para a construção da Usina Hidrelétrica de Mauá, no Rio Tibagi, entre os municípios de Curiuva e Ortigueira. Os pré-contratos são com a construtora J. Malucelli (obras civis), VLB (projetos) e Sadefem (equipamentos). Romanelli quer a abertura de licitação para o projeto, cujos investimentos estão orçados em R$ 950 milhões e é a maior obra do setor no estado paranaense nos próximos quatro anos. A realização de uma licitação, além de atrasar o projeto, pode trazer prejuízos para a Copel, aumentando o preço da obra cujo preço de energia já está contratado. (Gazeta Mercantil - 11.12.2006)

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5 Usina no Oeste tem a licença renovada

A licença ambiental para instalação da usina hidrelétrica Foz do Chapecó, situada entre Águas de Chapecó e Alpestre-RS, foi renovada segundo declaração do secretário-executivo do Ministério do Meio Ambiente, Cláudio Langone. A usina de Foz do Chapecó fica situada no Rio Uruguai e terá capacidade para gerar 855 MW, o que representa 25% da demanda de Santa Catarina. O investimento previsto é de R$ 2,5 milhões. (O Diário Catarinense - 11.12.2006)

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6 Abinee projeta expansão de 34% na receita do setor de GTD

A Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee) estima que o setor feche 2006 com crescimento de 14% em relação ao ano passado. Segundo os dados da Abinee, o faturamento deve fechar o ano em R$ 106 bilhões, o que corresponde a 5,1% do Produto Interno Bruto nacional. Entre as áreas avaliadas, o setor de Geração, Transmissão e Distribuição obteve a taxa de crescimento mais expressivo. Projeções da Abinee indicam que o segmento de GTD terá faturamento de R$ 8,818 bilhões em 2006, contra R$ 6,557 bilhões no ano passado - expansão de 34%. (Agência Canal Energia - 08.12.2006)

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7 Abradee avalia que critério único de depreciação vai uniformizar cálculos

A Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee) avaliou a decisão da Aneel que adota critério único de depreciação para ativos semelhantes de distribuição e transmissão como uma forma de uniformizar os procedimentos para o cálculo do valor. Segundo o diretor técnico-regulatório da Abradee, Fernando Maia, algumas distribuidoras tinham problemas na hora do cálculo da depreciação desses ativos, o que será eliminado com a resolução, principalmente em casos de linhas de 138 kV e 69 kV. "A medida não trará impactos para os distribuidores", analisou. No entanto, Maia destacou que a Aneel já anunciou a proposta de realizar um estudo para reavaliar as taxas de depreciação dos ativos de distribuição. A expectativa é que o estudo seja iniciado em 2007, sem previsão para conclusão. A Aneel aprovou nesta semana resolução que adota os mesmos critérios de depreciação de ativos de distribuição e transmissão que tenham características semelhantes. (Agência Canal Energia - 08.12.2006)

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8 Copom reduz projeção de reajuste de tarifas de energia

O Comitê de Política Monetária do Banco Central do Brasil alterou as projeções de reajuste para o preço da eletricidade para o ano de 2006. Segundo a ata do Copom, divulgada na última quinta-feira, 7 de dezembro, em comparação com as projeções feitas na reunião ocorrida em outubro, o comitê reduziu a expectativa de reajuste médio de 2,5% para 0,3%. O Copom reuniu-se nos dias 28 e 29 de novembro, quando decidiu reduzir em meio ponto percentual a taxa básica de juros da economia, reduzindo de 13,75% para 13,25%. (Agência Canal Energia - 08.12.2006)


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9 Curtas

O presidente da Empresa de Pesquisa Energética, Mauricio Tolmasquim, disse nesta sexta-feira, dia 8 de dezembro, que a preparação do Plano Nacional de Energia 2030 já está na etapa de finalizar a documentação complementar. "Vamos divulgar o plano até o final do mês", contou o executivo. (Agência Canal Energia - 08.12.2006)

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Empresas

1 Justiça retém dividendo da SEB na Cemig para o BNDES

O BNDES ganhou definitivamente no STJ, em Brasília, o processo que lhe dá direito de bloquear integralmente os dividendos das ações da Cemig pertencentes à Southern Electric do Brasil (SEB), um consórcio de empresas controlado pelo grupo americano AES, inadimplente com o banco desde abril de 2003. Os dividendos já retidos por força da ação que tramita na Justiça desde janeiro de 2004 somam até agora R$ 450 milhões. A decisão do STJ, tomada por unanimidade no início do mês, derrubou uma liminar da SEB contra o bloqueio. O arresto dos dividendos, que estão em depósito judicial, decorre de uma ação coordenada com outra mais ampla impetrada pelo BNDES na 15ª Vara Federal do Rio de Janeiro, pedindo a execução judicial da dívida da SEB, que hoje soma R$ 2,9 bilhões (valor do principal mais correções). (Valor Econômico - 11.12.2006)

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2 Repasses de royalties de Itaipu atingem US$ 70,66 mi

Com o repasse na sexta-feira da parcela do mês de outubro, a Hidroelétrica Binacional de Itaipu completou, no acumulado do ano, a distribuição de US$ 70,66 milhões referentes ao pagamento de royalties aos municípios e estados atingidos pelas obras de construção da barragem. Em outubro, foram repassados US$ 9,85 milhões em royalties, que ficarão na sua maior parte no Paraná - US$ 3,74 milhões para o governo do Estado e US$ 3,71 milhões para os 15 municípios paranaenses diretamente atingidos pela construção da usina. Desde que entrou em operação comercial e com a criação da Lei dos Royalties, a partir de 1991, os municípios e os estados passaram a receber o benefício mensalmente. No total, a Itaipu já pagou mais de US$ 2,97 bilhões em royalties apenas para o lado brasileiro. A previsão é a de que até o final do ano os repasses superem os US$ 100 milhões, já que representam 14% do faturamento mensal da usina. (Gazeta Mercantil - 11.12.2006)

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3 Light e Judiciário se unem para agilizar julgamento de ações

A Light, o Conselho Nacional de Justiça e o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro celebraram termo de compromisso para a redução do ônus judicial da empresa e, também, para tratar de matérias fundamentais para o bom desempenho do serviço público de energia elétrica nos 31 municípios da área de concessão da companhia. As ações propostas pelo documento pretendem identificar elementos para a formulação de políticas e adoção de medidas que possibilitem a redução do número de processos judiciais envolvendo a Light, levando em conta, entre outros aspectos, peculiaridades de sua de área concessão, como a elevada presença de consumidores de baixo poder aquisitivo e de fortes tensões sociais. (Light - 08.12.2006)

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4 Tradener realiza leilão de compra de energia para clientes livres

A Tradener está realizando processo de chamada pública para compra de energia, destinada a clientes livres. Segundo o diretor-presidente da comercializadora, Walfrido Ávila, o objetivo do leilão reverso é garantir a competitividade para o ambiente de contratação livre, tendo em vista que os preços previstos para o leilão estão próximos do leilão de energia velha A-1, que acontece no próximo dia 15 de dezembro, pela internet. O processo foi iniciado na última quarta-feira, 6 de dezembro. Segundo o edital da Tradener, o prazo para entrega do termo de adesão termina ao meio-dia da próxima quinta-feira, 14. As propostas devem ser enviadas até às 16 horas do mesmo dia. O resultado do leilão sairá, de acordo com o cronograma, até às 19 horas, também no dia 14. (Agência Canal Energia - 08.12.2006)

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5 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 08-12-2006, o IBOVESPA fechou a 42.977,58 pontos, representando uma alta de 0,16% em relação ao pregão anterior. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,55% fechando a 13.396,31 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 52,40 ON e R$ 47,67 PNB, baixa de 1,08% e alta de 0,51%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 11-12-2006 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 52,87 as ações ON, alta de 0,90% em relação ao dia anterior e R$ 47,99 as ações PNB, alta de 0,67% em relação ao dia anterior. (Investshop - 11.12.2006)

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6 Curtas

Em sua segunda edição, a campanha Natal de Luz - uma parceria entre a Eletrobrás e as empresas distribuidoras de energia elétrica - iluminará simultaneamente 110 monumentos, praças, museus, prédio e igrejas, em 61 cidades de todo o país. (Agência Brasil - 09.12.2006)

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Leilões

1 Leilão de LTs: EPE acredita que negócio terá um bom nível de deságio

A EPE espera manter o ritmo de instalação de linhas de transmissão no quatriênio 2007/2010. No período entre 2003 e 2006, o país implantou mais de 13 mil quilômetros de linha, segundo a EPE. A Aneel realiza na próxima sexta-feira, dia 15 de dezembro, o segundo leilão de transmissão do ano. "São linhas importantes no esforço do Brasil de ter um sistema robusto", comentou o presidente da EPE, Mauricio Tolmasquim, nesta sexta-feira, 8 de dezembro. Ele acredita que haja um bom deságio no leilão. No entanto, o executivo preferiu não arriscar se seria parecido com o deságio do último leilão, em novembro, que ficou em 50%, em média. (Agência Canal Energia - 08.12.2006)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Preço Spot - CCEE

De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 09/12/2006 a 15/12/2006.

Tabela
Brasil - Mercado Spot por Região.
(valores expressos em R$/Mwh)

Sudeste/Centro Oeste
Sul
Nordeste
Norte
 pesada                             71,10  pesada                      71,10  pesada                     16,92  pesada                    71,10
 média                               70,35  média                        70,35  média                       16,92  média                      70,35
 leve                                  69,47  leve                           69,47  leve                          16,92  leve                         69,47
  
    Fonte: www.ccee.org.br


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Gás e Termoelétricas

1 Brasil e Bolívia dão impulso político ao gás

As negociações entre as empresas estatais de petróleo do Brasil e da Bolívia para fixar um novo preço do gás ganharam maior impulso político, disse, no sábado, o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, após uma reunião entre os presidentes dos dois países na nação andina. Nesse contexto, Amorim anunciou uma visita do presidente boliviano Evo Morales ao Brasil, no começo de fevereiro. "As coisas estão caminhando bem, agora está havendo um impulso político maior (nas negociações) porque há confiança, há tranqüilidade", disse o ministro. As declarações de Amorim foram feitas depois que a Petrobras e a YBFB, petrolífera boliviana, acertaram uma ampliação de 120 dias no prazo para as negociações em torno do pedido boliviano de elevar o preço do gás mediante a mudança da fórmula de reajuste trimestral estabelecida. "Os presidentes não discutem o preço do gás. Esta discussão tem que ser feita em nível técnico, o que não quer dizer que não tenha que haver uma moldura política adequada", acrescentou Amorim. (Jornal do Commercio - 11.12.2006)

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2 Amorim: Petrobras e YPFB voltaram a falar sobre novos projetos

O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, disse que Petrobras e YPFB voltaram a falar sobre novos projetos e que o Brasil planeja ampliar seus investimentos em outras áreas, em um esforço para trocar a agenda de confrontação por uma agenda de cooperação. "Pela primeira vez em muito tempo escuto um renovado interesse na Bolívia pelo gás químico. É positivo que estejamos discutindo muitos outros projetos conjuntos", disse Amorim. (Jornal do Commercio - 11.12.2006)

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3 Petrobras bate recorde em campo na Bolívia

A Petrobras informou na quinta-feira que o campo San Alberto, operado pela Petrobras Bolívia, bateu o recorde de produção no último dia 5, chegando a um volume de 12,5 milhões de metros cúbicos de gás natural e 10.209 barris de petróleo. Com 95% de sua capacidade, a Petrobras Bolívia obteve uma venda de 12,2 milhões de metros cúbicos de gás natural, segundo comunicado da empresa. "O recorde é resultado de uma série de adequações implementadas e prova que o alto nível de produção permite conduzir o processo da planta de gás com maior eficiência e estabilidade", diz a nota. (Folha de São Paulo - 09.12.2006)

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4 Governo vai intervir em disputa por gás

O governo resolveu que irá organizar a "briga" pelo gás natural. Da disputa pelo insumo -que envolve grandes indústrias, termelétricas e a estatal Petrobras (principal fornecedora)- depende a segurança no abastecimento de energia elétrica nos próximos anos. A intenção do governo é editar uma medida provisória ou decreto criando um órgão independente que irá decidir quem tem prioridade para receber o gás. Ou seja, o governo decidiu organizar o que o mercado chama de "fila do gás". A idéia do governo é criar um "ONS do gás" -um "Órgão Operador do Gás" com poder de decidir para quem os fornecedores do combustível irão direcionar o seu produto a cada momento. Isto é, decidir quem terá e quem não terá gás. A idéia do "ONS do gás" já está presente na Lei do Gás, projeto que tramita no Congresso. A avaliação do governo é que a garantia de gás para termelétricas é prioritária e que não é possível esperar a tramitação normal do projeto -pelo menos essa parte terá que ser criada rapidamente. Caso funcione de fato como o ONS, o novo órgão regulador do mercado de gás irá tomar decisões técnicas e não iria obrigar os fornecedores de gás a bancar projetos não lucrativos. Evitaria, assim, o risco de decisões políticas para atender interesses de determinadas regiões. (Folha de São Paulo - 11.12.2006)

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5 Comissão promoverá debate sobre uso do gás natural no país

Em sua reunião de ontem, a Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR) aprovou requerimento do senador César Borges (PFL-BA) para a realização de uma audiência pública destinada a tratar da questão da matriz energética do gás natural no país, bem como da construção de gasodutos e do fornecimento de gás, pela Petrobras, ao pólo siderúrgico no Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CE). Serão convidados o ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau; o presidente da Petrobras, Sérgio Gabrielli; o vice-governador do Ceará, Maia Júnior; e o diretor-executivo da área de ferrosos da Companhia Vale do Rio Doce, José Carlos Martins. (Jornal do Senado - 08.12.2006)

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6 White Martins duplicará planta de GNL em Paulínia

A White Martins duplicará a produção de sua planta de liqüefação de gás natural em Paulínia, responsável pela produção de 350 milhões de litros de Gás Natural Liqüefeito (GNL) por dia. O investimento não foi divulgado, mas deve ficar um pouco abaixo dos US$ 65 milhões necessários para a instalação da primeira unidade. Inaugurada no início deste ano em parceria com a Petrobrás, a planta atual já possui 70% de sua capacidade contratada e deve vender o restante nos próximos meses, acredita o presidente da empresa, Domingos Bulus. "Temos condições de colocar no mercado mais um volume equivalente ao de hoje", disse Bulus, otimista com o crescimento da demanda em áreas em que não existem gasodutos, especialmente Goiás, Distrito Federal e Minas Gerais. (O Estado de São Paulo - 09.12.2006)

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Grandes Consumidores

1 Siderurgia, petroquímica, papel e celulose serão desonerados

O presidente Lula deverá anunciar uma nova lista formada por 50 itens que terão direito a desoneração tributária para estimular investimentos produtivos. Serão beneficiados os setores de papel, celulose, siderurgia e petroquímica, informou o ministro Luiz Fernando Furlan (Desenvolvimento). "Os itens adicionais tem muito a ver com o setor químico, em bombas, tubulações, e outros equipamentos. Vai beneficiar também os setores de papel e celulose e de siderurgia, que tem projetos de grande vulto", disse. (Jornal do Commercio - 11.12.2006)

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2 Vale aprova emissão de debêntures

A CVRD informou que a diretoria da empresa aprovou o resultado da coleta de intenções de investimentos -conhecido como "bookbuilding"- da oferta de debêntures no valor de R$ 5,5 bilhões. Os recursos ajudarão a financiar a aquisição da mineradora canadense Inco. O "bookbuilding" é um processo usado por companhias que desejam lançar valores mobiliários -como ações e debêntures- em que os compradores estipulam a quantidade do ativo que desejam adquirir e o preço que estão dispostos a pagar. A consulta é feita no mercado financeiro -há até ferramentas para fazê-la pela internet- e baliza os acionistas na decisão de realizar o lançamento dos valores mobiliários. A Vale pretende vender R$ 1,5 bilhão em debêntures com vencimento em 2010, que pagam 101,75% do CDI. Os outros R$ 4 bilhões serão em debêntures que vencem em 2013 e pagam CDI acrescida exponencialmente de 0,25% ao ano -ou 13,37% ao ano. A efetiva emissão dessas debêntures ainda está sujeita à obtenção do registro devido na CVM. (Folha de São Paulo - 09.12.2006)

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3 Cobre manterá alta em 2007

Os preços do cobre devem se manter altos pelo menos durante o primeiro semestre de 2007 por conta da alta demanda da China e dos fundos, avaliam analistas. Desde 11 de maio, quando o cobre atingiu recorde de US$ 4,04 por libra-peso, a cotação do metal já recuou 23%, em Nova York. No ano, porém, os preços registram valorização de 53%, em parte devido a interrupções na produção e a demanda por parte de fundos de pensão e fundos mútuos, que tentam obter retornos não disponíveis nos mercados de ações. Na sexta-feira, o cobre subiu 0,6%, para US$ 3,12 a libra-peso. (Gazeta Mercantil - 11.12.2006)

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Economia Brasileira

1 IBGE: Indústria cresce em apenas 6 de 14 regiões pesquisadas

A produção industrial mostrou crescimento, com ajuste sazonal, em apenas seis das 14 regiões pesquisadas em outubro ante setembro, revela pesquisa do IBGE. Goiás liderou com avanço de 5,1%, seguido pelo Paraná (2,3%), Rio de Janeiro (1,7%) e São Paulo (1,5%). Já Pernambuco (0,6%) e a região Nordeste (0,5%) cresceram abaixo da média nacional no período (0,8%). Por outro lado, Santa Catarina (-0,4%), Minas Gerais (-0,6%), Ceará (-0,9%), Bahia (-1,0%), Espírito Santo (-1,3%), Pará (-1,4%), Rio Grande do Sul (-2,8%) e Amazonas (-4,6%) tiveram queda de setembro para outubro. (Folha de São Paulo - 11.12.2006)

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2 Focus: Analistas esperam crescimento de 2,80% este ano

Segundo o boletim Focus divulgado dia 11/12, os analistas consultados pelo BC estimam que o PIB cresça 2,80% em 2006. Na última pesquisa, a expectativa era de 2,86%. Para 2007, espera-se crescimento de 3,5%, sem mudanças há 15 semanas. A estimativa para a entrada de investimentos foi conservada em US$ 16 bilhões para este ano e para 2007. Para a produção industrial, a média das expectativas é de crescimento de 3,09% em 2006 (abaixo dos 3,13% de semana passada) e de elevação de 4% em 2007. (Valor Econômico - 11.12.2006)

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3 Focus : IPCA esperado em 2006 é de 3,11% em 2006

Os analistas consultados pelo BC reduziram de 3,15% para 3,11% a média das estimativas de inflação medida pelo IPCA, segundo o boletom Focus do dia 11.12. Para 2007, o indicador deve avançar, segundo eles, 4,09% em vez de 4,10% era aguardado anteriormente. O centro da meta do governo, é uma inflação de 4,50%, com 2,5 pontos de tolerância para mais ou para menos. Segundo a média dos analistas, o IGP-DI e o IGP-M devem ter alta de 3,89% em 2006, menos que os respectivos 3,95% e 3,90% aguardados antes. Para o IPC da Fipe, espera-se alta de 2,38% e não 2,09% conforme previsto anteriormente. Para dezembro, o mercado financeiro aguarda um IPCA de 0,45% e um IGP-DI de 0,35%, inalterados. A mediana das estimativas aponta para um IGP-M de 0,37% e um IPC da Fipe de 0,88%. Uma semana antes, as projeções eram de elevação de 0,38% e 0,52%, na ordem. Quanto a janeiro de 2007, o IPCA, o IGP-DI e o IGP-M devem subir 0,40%, assim como esperados anteriormente. S expectativa para o IPC da Fipe foi alterada de 0,43% para 0,45%. (Valor Econômico - 11.12.2006)

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4 Empresas e governos de países emergentes voltam a captar

Empresas e governos de países emergentes voltaram ao mercado de capitais internacional no terceiro trimestre de 2006, de acordo com relatório do Banco de Compensações Internacionais. No terceiro trimestre, as emissões de títulos e ações dos países em desenvolvimento voram de US$ 23,9 bi. A maior parte da recuperação das emissões ocorreu por conta do setor privado, enquanto os governos, com raras exceções, como o Brasil, continuam sem recorrer ao financiamento externo.Segundo o BIS, a redução das emissões dos governos é explicada pela melhor situação fiscar dos países e a preferência pelo endividamento interno. Assim, dos US$ 23,9 bilhões de emissões líquidas no período, 64% foram de instituições financeiras, 25% das empresas e 11% governamentais. (Folha de São Paulo - 11.12.2006)

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5 IGP-M desacelera para 0,18% na primeira medição de dezembro

O IGP-M teve alta de 0,18% no primeiro decêndio de dezembro, ante o incremento de 0,71% registrado em mesmo período de um mês atrás.No acumulado do ano, o índice acumula alta de 3,69%. O IPA aumentou 0,23%, sucedendo um crescimento de 1,02% um mês antes. Bens finais recuaram -0,14%, após expandir-se 0,30% em novembro, Bens Intermediários caíram 0,12%, após alta de 0,16% há um mês atrás. Matérias Primas Brutas também desacelerou, indo de +3,61% no 1º decêncio de novembro para +1,33% nesta última medição. O IPC ficou praticamente estável, subindo 0,03% na medição inicial de dezembro, após elevação de 0,12% um mês antes, enquano o INCC subiu 0,26% nesta pesquisa, após uma inflação de 0,19% um mês atrás. (FGV - 11.12.2006)

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6 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial abriu as operações em queda perante o fechamento de sexta-feira, cotado a R$ 2,14. Às 9h52, a moeda era transacionada a R$ 2,1380 na compra e a R$ 2,14 na venda, com decréscimo de 0,04%. Na última jornada, o dólar comercial retrocedeu 0,18%, para R$ 2,1390 na compra e R$ 2,1410 na venda. (Valor Online - 11.12.2006)

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Internacional

1 Bolívia e Venezuela viram sócias

A Bolívia e a Venezuela deram ontem um novo passo em sua sociedade ao iniciar as operações da Petroandina Gas, uma empresa mista de prospecção e exploração de suas estatais que construirá duas unidades de separação de líquidos de gás no sul do território boliviano. O convênio de criação da Petroandina foi assinado pelo ministro de Hidrocarbonetos da Bolívia, Carlos Villegas, e pelo embaixador da Venezuela em La Paz, Julio Montes, em Yacuiba, no departamento de Tarija, fronteira com a Argentina. O ministro Villegas enfatizou que este é o "segundo passo" na nacionalização dos hidrocarbonetos, que o governo socialista da Bolívia determinou em 1º de maio passado. Ele disse que outro efeito da formação da sociedade será a capacitação de moradores da província para que sejam os bolivianos que se especializem na nova etapa de aproveitamento dos produtos energéticos do país. Segundo o presidente da YPFB, a Petroandina Gas deve investir mais de US$ 1 bilhão na industrialização energética boliviana, para aumentar a produção de derivados destinada aos mercados internos e externos. (O Estado de São Paulo - 11.12.2006)

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2 Energia nuclear no Golfo

A Arábia Saudita e outros cinco países do Golfo, governados por regimes monárquicos, anunciaram que vão começar a estudar o uso de tecnologia nuclear para geração de energia. Os países não especificaram um prazo para os trabalhos. Além da Arábia Saudita, Catar, Emirados Árabes Unidos , Omã, Bahrein e Kuait. Os seis produzem um quinto do petróleo do mundo. (Valor Econômico - 11.12.2006)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro mailto:nivalde@ufrj.br
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Beatriz Mello Affonso, Bianca Reich, Guilherme Branquinho, Larissa Barbosa, Laryssa Naumann e Rodrigo Fonseca.

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