l IFE: nº 1.945 - 08
de dezembro de 2006 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Leilões Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Chávez oferece parceria energética ao Brasil O presidente
da Venezuela, Hugo Chávez, ofereceu ajuda na área de energia para que
o Brasil recupere o crescimento e se torne "uma potência mundial", durante
os encontros que manteve com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, nos
últimos dois dias. "O Brasil é uma das maiores economias do mundo. Se
a Venezuela já leva 12 trimestres consecutivos crescendo a mais de 10%,
o Brasil pode crescer muito mais", afirmou. "Estou seguro de que esses
próximos anos vão ser de um crescimento maravilhoso para o Brasil e para
a América do Sul." O presidente venezuelano afirmou que o Brasil vai precisar
de energia para crescer e sua intenção é que a Venezuela seja o fornecedor
dessa energia, seja gás ou petróleo. "O que nós queremos, modestamente,
é oferecer todas as facilidades para que o Brasil não tenha nenhuma preocupação
com energia e tenha disponível toda a energia para o crescimento e se
transforme numa grande potência mundial", disse Chávez, completando que
"se o Brasil não conseguir mais petróleo, há esse petróleo na Venezuela".
(O Estado de São Paulo - 08.12.2006) 2 MMA: licenças para Estreito serão concedidas até o início da próxima semana Segundo
o secretário executivo do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Cláudio Langone,
as licenças ambientais para a instalação da Usina de Estreito, no rio
Tocantins e sob o comando da Suez Energy, e da Usina de Foz do Chapecó,
na divisa entre Santa Catarina e Rio Grande do Sul, serão concedidas no
máximo até o início da próxima semana. Com isso, os dois projetos somados
demandarão recursos de quase R$ 5 bilhões, com injeção na economia já
em 2007. "No caso de Foz do Chapecó, já havíamos dado a licença, mas devido
a problemas societários, ela expirou. No entanto a questão foi acertada
com a saída da Companhia Vale do Rio Doce e a entrada de Furnas no empreendimento.
Houve nova requisição que será emitida no máximo até a próxima semana".
(DCI - 08.12.2006) 3 Aneel atualiza valor da Tarifa Hidráulica Equivalente dos sistemas isolados A Aneel
aprovou esta semana o novo valor da Tarifa de Energia Hidráulica Equivalente
(TEH) que vai vigorar a partir de 1° de janeiro próximo. A TEH será atualizada
dos atuais R$ 49,07/ MWh para R$ 55,46/MWh, que representa 13,02% de reajuste.
O índice corresponde à variação de 3,22% do IPCA entre novembro de 2005
e outubro de 2006, acrescido de 9,80%, referente à segunda parcela do
reajuste aprovado na revisão tarifária de outubro do ano passado e parcelado
com o objetivo de amenizar o impacto tarifário para os consumidores das
distribuidoras dos Sistemas Isolados. (Aneel - 07.12.2006) 4
Aprovado relatório da Subcomissão da Energia do RS O Banco
Mundial / ESMAP com o apoio da ABESCO, desenvolverão em 2007 um estudo
no Brasil cuja finalidade é apresentar um planejamento estratégico para
implementar de forma prática a Eficiência Energética no Brasil. Tal projeto
deverá gerar subsídios para embasar as políticas públicas, que visam fomentar
a Eficiência em nosso país, alinhando-se com as diretrizes do MME e o
PNE 2030. (ABESCO - 07.12.2006)
Empresas 1 Subcomissão da CEEE ouvirá a maior credora da estatal A Subcomissão
que acompanha a desverticalização da CEEE, coordenada pelo deputado Vieira
da Cunha (PDT), realiza audiência pública nesta sexta-feira (8), para
ouvir os representantes da Fundação CEEE, que administra o fundo de pensão
da estatal e é a maior credora da companhia com créditos de mais de R$
700 milhões. Os deputados querem ampliar as informações acerca da sub-rogação
dos contratos entre a fundação e as empresas resultantes da cisão da CEEE.
(Agência de Notícias - 07.12.2006) 2 CPFL define preço de debêntures A CPFL definiu o preço de suas debêntures de R$ 640 milhões e de vencimento em sete anos em 104,4% dos juros dos Depósitos Interfinanceiros. A demanda passou os R$ 690 milhões. Os líderes foram o Citigroup, BB Investimentos, Bradesco e UBS Pactual. (Valor Econômico - 08.12.2006) 3 Ágora reavalia Copel e reforça recomendação de compra para os papéis A Ágora
revisou suas estimativas para as ações da Copel e reforçou sua recomendação
de compra para estes papéis, tendo como base os resultados do terceiro
trimestre e novas premissas macroeconômicas e corporativas.O novo preço-alvo
para as ações preferenciais classe B da empresa para o final de 2007 ficou
em R$ 35,91, 24% acima do valor projetado pelos analistas para dezembro
de 2006, e que representa um potencial de valorização adicional de 44%
em relação ao último fechamento.Os analistas acreditam que os fundamentos
da Copel melhoraram, ao mesmo tempo em que a percepção de risco do acionista
majoritário nas decisões da empresa está sendo minimizada. (InfoMoney
- 08.12.2006) 4
BSB Energética tem permissão para transferir autorizações de PCHs 5 Elektro investe R$ 30 mi para Operação Verão A Elektro
se prepara durante o ano todo para garantir qualidade e segurança no fornecimento
de energia elétrica na alta temporada, entre dezembro e fevereiro, quando
o consumo nesta região chega até a triplicar. Esse trabalho é a Operação
Verão, que contou neste ano com investimentos da ordem de R$ 30 milhões
direcionados à manutenção e ampliação da rede. (Elektro - 05.12.2006)
6 Ventos do Sul completa construção de parque eólico A Ventos
do Sul Energia montou o 25º aerogerador da terceira etapa, denominada
Índios, e concluiu a construção do Parque Eólico de Osório nesta semana.
A finalização da obra com três semanas de antecedência em relação ao prazo
previsto foi comunicada pelos diretores da empresa ao governador Germano
Rigotto (PMDB) ontem. Duas etapas do projeto, com 25 aerogeradores cada,
já estavam em funcionamento, despachando energia elétrica produzida a
partir da força do vento para o Sistema Interligado Nacional. A terceira
começa agora sua fase de testes e pode entrar em operação comercial em
janeiro ou fevereiro. O Parque Eólico de Osório é o maior da América Latina,
com 75 torres e potência instalada de 150 MW, energia equivalente a uma
usina hidrelétrica de porte médio. (Zero Hora - 08.12.2006) No pregão
do dia 07-11-2006, o IBOVESPA fechou a 42.909,29 pontos, representando
uma baixa de 0,43% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$
2,58 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de
0,13% fechando a 13.322,95 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte
comportamento: ficaram cotadas a R$ 52,97 ON e R$ 47,43 PNB, alta de 1,18%
e 1,87%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior.
Na abertura do pregão do dia 08-11-2006 as ações da Eletrobrás foram cotadas
a R$ 53,00 as ações ON, alta de 0,06% em relação ao dia anterior e R$
47,00 as ações PNB, baixa de 0,91% em relação ao dia anterior. (Investshop
- 08.11.2006)
Leilões 1 Leilão de LTs: divulgado resultados de recursos para leilão de dezembro A Aneel
acatou recurso da empresa Hot Line Construções Elétricas que havia sido
desqualificada para participar do leilão de linhas de transmissão marcado
para o dia 15 de dezembro. A Hot Line está pré-qualificada para os lotes
C, D, E e F. As espanholas Isolux Ingeniería S/A e Elecnor S/A também
voltaram a ser pré-qualificadas por decisão da Comissão Especial de Licitação,
que acolheu recursos contra as desqualificações. Ambas vão disputar as
concessões em todos os lotes. Assim, são 32 empresas nacionais e estrangeiras,
individualmente ou agrupadas em consórcio, que estão pré-qualificadas
para o leilão. Do total de empresas, 20 estão pré-qualificadas individualmente.
Também estão pré-qualificados nove consórcios. O consórcio P & B - EIP
Brasil, formado pelas empresas portuguesas EIP Eletricidade Ind. Portuguesa
S/A e Pinto e Bentes (P & B) continua pré-qualificado somente para o lote
C. O consórcio foi impedido de participar também do lote F porque a P
& B não apresentou patrimônio líquido maior ou igual à soma do exigido
para os lotes que pretendia se habilitar. (Aneel - 07.12.2006) 2 Leilão de energia existente: Aneel divulga 21 empresas habilitadas O 5º Leilão de Energia Existente (A - 1), que será realizado no dia 14 de dezembro, tem 21 empresas habilitadas. A lista foi divulgada nesta quinta-feira (07/12). O leilão, coordenado pela Aneel, será executado pela CCEE. Na relação, estão seis empresas vendedoras e 15 compradoras. De acordo com as regras do edital, os vendedores são empresas que possuem concessão, permissão ou autorização de geração ou de importação de energia, além de comercializadoras. Os participantes foram habilitados após o depósito de garantias financeiras efetuado esta semana. O leilão irá negociar contratos de suprimento de oito anos com início de entrega em janeiro de 2007. O preço máximo definido pelo MME para aquisição do produto é de R$ 105,00 por MWh. (Aneel - 07.12.2006) 3 CCEE sedia leilão para exportação de energia ao Uruguai A CCEE sediará,
nesta sexta-feira (08/12), licitação para fornecimento de energia ao Uruguai,
para o ano de 2007. O montante, segundo a CCEE, será limitado à 72 MW
médios, em função da capacidade de transmissão. A licitação será realizada
por meio da estatal uruguaia UTE. A energia terá caráter interruptível
e o intercâmbio de energia não deve ter reflexos no Sistema Interligado
Nacional. A energia deverá ser entregue por meio da Estação Conversora
de Freqüência de Rivera, no Uruguai.. (Agência Canal Energia - 07.12.2006)
Gás e Termoelétricas 1 PDVSA confirma parceria com Petrobras na refinaria de Suape A estatal venezuelana PDVSA está disposta a antecipar a entrada em funcionamento da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, e descarta revisar sua participação no empreendimento, em conjunto com a Petrobras. Petrobras e PDVSA assinaram quatro acordos envolvendo a exploração de petróleo e de gás natural, o intercâmbio de bens e serviços e a construção da refinaria brasileira, no porto de Suape. Ramírez deixou claro que, se Petrobras tiver fôlego suficiente para acelerar o cronograma de implantação da refinaria, prevista para 2012, a PDVSA não pretende se opor. "Não vemos problema nenhum e, se a Petrobras quiser, podemos pensar na antecipação", comentou Ramírez, que acumula o cargo de ministro de Energia e Petróleo. (Valor Econômico - 08.12.2006) 2 Petrobras licita terceiro trecho de gasoduto As obras
do terceiro trecho do gasoduto Urucu-Manaus só puderam ser iniciadas em
junho deste ano, após aprovação do contrato com o consórcio Andrade Gutierrez/Carioca
Engenharia. O consórcio ganhou a terceira licitação feita pela Petrobras
para esse trecho, depois de dois cancelamentos em decorrência dos elevados
preços ofertados. O trecho liga os municípios de Coari e Anamã, ambos
no Amazonas. Os outros dois trechos são o GLPduto Urucu-Coari, a ser construído
pelo consórcio OAS/Etesco e gasoduto Anamã-Manaus, a ser construído pelo
consórcio Camargo Correa/Skanska. Os três trechos têm 670 Km de extensão
e devem ser concluídos em março de 2008. A Petrobras já investiu cerca
de R$ 500 milhões nos preparativos para o início das obras. Em sua primeira
fase de operação, o gasoduto transportará 4,7 milhões de m3/dia. O principal
destino do insumo será a produção de energia elétrica para atender Manaus
e os municípios pelos quais passará a tubulação, beneficiando cerca de
1,5 milhão de pessoas. O gás natural substituirá o diesel e o óleo combustível
usados atualmente na produção de toda a energia elétrica consumida pelo
Amazonas. A substituição proporcionará a economia anual de R$ 1,2 bilhão.
(DCI - 08.12.2006) 3 Petrobras consegue evitar o reajuste do gás boliviano A Petrobras
conseguiu evitar, por quatro meses, reajuste extraordinário no preço do
gás boliviano, ao se comprometer com a estatal YPFB a avaliar novos investimentos
no país. A prorrogação, em 120 dias, das negociações sobre o preço do
gás, porém, não significa que o preço do gás boliviano ficará congelado
no período. O produto continuará seguindo a fórmula de reajustes prevista
em contrato, com variações trimestrais baseadas no comportamento das cotações
internacionais do petróleo e derivados. Projeção preliminar aponta que
no final de dezembro, data do próximo ajuste, o gás importado pelo Brasil
deve registrar, inclusive, pequena queda. Especialistas acreditam que
a decisão foi boa para ambas as partes. Para a Bolívia, porque pode voltar
a discutir o assunto em um momento de alta de preços no mercado internacional,
com a proximidade do inverno no hemisfério Norte. Já a Petrobras poderá
manter o clima de cordialidade, necessário enquanto discute com La Paz
a questão das refinarias, na qual precisa conseguir um preço justo para
a transferência do controle à YPFB. (A Notícia - 08.12.2006) 4 MTGás discute participação societária com a YPFB Os governos
de Mato Grosso e da Bolívia iniciam negociação para a possível formalização
da participação societária da estatal boliviana YPFB na MTGás, informaram
autoridades e empresários envolvidos no assunto. O acordo reduziria o
risco de desabastecimento de gás natural no Estado. Autoridades governamentais
dos dois países vão se reunir para discutir a "viabilidade econômica de
possível aliança estratégica em forma de sociedade da YPFB e da MTGás",
segundo protocolo de intenção em discussão entre ambas as partes nas últimas
três semanas. A reunião será entre o presidente da estatal boliviana,
Juan Carlos Ortiz, e o diretor da área de expansão internacional da empresa
de Mato Grosso, Ronaldo Vidaurre. Quando da criação da MTGás, a legislação
estabeleceu a alienação de parte da posição acionária da companhia, desde
que aprovada pela Assembléia Legislativa, e com a condição do Estado manter
controle majoritário entre ações com direito a voto. Na reunião, de caráter
técnico, vai ser analisada a capacidade de investimento da companhia pública
boliviana. (Jornal do Commercio - 08.12.2006) 5 Biocombustível de grama é mais vantajoso, diz estudo Gramas e ervas que costumam cobrir os pastos das regiões temperadas do mundo são fontes com grande potencial energético e ambiental para produção de biocombustíveis, informa estudo publicado hoje na revista "Science". Nas comparações feitas por um time de cientistas de Minnesota, nos Estados Unidos, um conjunto de 16 plantas nativas produziu uma quantidade de energia 238% maior que as culturas como soja e milho, em um período de 10 anos. O estudo, liderado por David Tilman, mostra que no futuro, desde que várias questões técnicas sejam resolvidas, várias gramíneas poderão ajudar o ser humano a substituir o uso dos combustíveis fósseis. As vantagens, nesse caso, além de energéticas, serão também de cunho ambiental. Segundo defende Tilman no artigo, as plantas nativas podem ser plantadas em regiões já degradadas, que estão em fase de regeneração. Isso faz com que esse tipo de cultura, além de ser útil para a produção de biocombustíveis, não entre em competição nem com as áreas usadas para a produção de alimentos e muito menos com áreas florestais. (Folha de São Paulo - 08.12.2006) 6 Tarifa alta para o etanol poderá valer até 2008 O pacote fechado pelas lideranças do Congresso dos Estados Unidos prolonga o período de validade de uma tarifa que afeta diretamente os usineiros brasileiros, encarecendo a importação de etanol produzido no Brasil. A tarifa, que equivale a US$ 0,54 por galão, expiraria em outubro de 2007, mas um artigo incluído no pacote apresentado ontem estende a tarifa até o fim de 2008. A medida precisa ser aprovada pela Câmara e pelo Senado para ter efeito prático. A tarifa do etanol é uma das principais barreiras comerciais existentes nos EUA atualmente e o Brasil é o país que mais tem a perder com sua manutenção. Os americanos ultrapassaram o Brasil e se tornaram os maiores produtores de etanol do mundo no ano passado. Os dois países estão investindo maciçamente para aumentar a capacidade de produção nos próximos anos. Existem atualmente 33 usinas de etanol em construção nos EUA. Quando estiverem funcionando, elas ampliarão de 4,5 bilhões de galões para 6,4 bilhões de galões a capacidade de produção anual de etanol do país. O Brasil produziu na última safra 4,2 bilhões de galões de etanol. (Valor Econômico - 08.12.2006)
Grandes Consumidores 1 BNDES aprova financiamentos para Aracruz e Votorantim O BNDES
aprovou financiamentos de R$ 619,3 mihões para a Aracruz Celulose e a
Votorantim Celulose e Papel. Do valor total, R$ 595, 9 milhões irão para
a Aracruz e R$ 23,4 milhões para a Votorantim. A Área de Insumos Básicos
do BNDES projeta que os investimentos no setor de papel e celulose deverão
crescer, em média, 17% ao ano no período 2007/2010, na comparação com
o período 2002/2005. Isso equivale a um total de R$ 20 bilhões, dos quais
o BNDES deverá financiar cerca de R$ 11,7 bilhões. A previsão é de que
os desembolsos para o setor cheguem até R$ 2 bilhões este ano, após R$
1,4 bilhão em 2005. Os recursos aprovados para a Aracruz equivalem a 67,8%
do investimento de R$ 878 milhões da fabricante para a expansão da capacidade
produtiva da Unidade Industrial de Barra do Riacho. A capacidade da fábrica
será elevada em 200 mil toneladas, passando de 2,13 milhões de toneladas
para 2,33 milhões de toneladas/ano. O financiamento de R$ 23,4 milhões
do BNDES para a VCP faz parte de um projeto de R$ 41,9 milhões para a
implantação de um viveiro de mudas de eucalipto no município de Capão
do Leão, no Rio Grande do Sul. (Jornal do Commercio - 08.12.2006) 2 Anglo investe US$ 1,2 bi no Brasil A Anglo
American vai investir no Brasil US$ 1,2 bilhão. Os recursos serão aplicados
no projeto de produção de ferro-níquel em Barro Alto (GO). A unidade,
com início de operação previsto para 2010, produzirá em média 36 mil toneladas
anuais de níquel contido durante 26 anos, dos quais 80% deverão ser exportados.
Com isso, a produção de níquel da Anglo American no País passará das atuais
10 mil toneladas anuais para 46 mil toneladas. Esse aumento resultará
em uma maior participação da mineradora no total de produção brasileira
de níquel, dos 28% atuais para 35%. No total, o País passará de uma produção
de 36 mil toneladas ao ano para 155 mil toneladas, pouco abaixo das 160
mil toneladas do segundo colocado, o Canadá. A companhia já obteve as
licenças ambientais para a instalação do projeto. A Anglo American continua
pesquisando outras explorações de níquel no País. Estão em estudo projetos
nas minas de Jacaré (PA) e do Morro sem Boné (MT). Atualmente a companhia
investe em pesquisas US$ 7,5 milhões para exploração de outros minérios
no País. Em 2007 esse valor deve dobrar para US$ 15 milhões. (Gazeta Mercantil
- 08.12.2006) 3 CSN tem US$ 9 bi para comprar a Corus A CSN já
conseguiu créditos de US$ 9 bilhões para comprar a siderúrgica anglo-holandesa
Corus. Com isso, a companhia brasileira pode apresentar a proposta firme
de compra hoje, último dia útil antes do prazo de dez dias que antecedem
a assembléia de acionistas da Corus, no dia 20/12/2006. Os bancos que
estão dando assessoria à empresa no processo de aquisição - Goldman Sachs,
Lazard e Barclays - garantiram crédito de cerca de US$ 7 bilhões à Corus.
Outros US$ 2 bilhões serão levantados no mercado local com a ajuda do
Citibank e do UBS Pactual. Uma parte deste montante pode ser adiantada
como empréstimo-ponte, mas a estratégia é lançar debêntures e bônus no
mercado externo para substituir o crédito comercial. Os recursos emprestados
à Corus serão usados para pagar os atuais acionistas da empresa, caso
a CSN concretize a compra. O crédito será pago indiretamente pela CSN,
após assumir a empresa. Não está descartado o uso de recursos próprios
da CSN. (Gazeta Mercantil - 08.12.2006) 4 Químicas farão reivindicações a ministro O setor
químico deverá registrar no final deste ano um crescimento bastante discreto
em relação ao faturamento de 2005. De acordo com dados preliminares da
Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), a produção química
do País registrou alta de 3,32% de janeiro a outubro, em relação a igual
período de 2005. Para 2007, as previsões de companhias químicas são mais
otimistas, graças ao aumento da demanda de setores como construção civil,
indústria automobilística e agronegócio. Entre os destaques deste ano
aparecem os intermediários para plastificantes (alta de 19,8%), as resinas
termofixas (15,0%) e os solventes industriais (9,9%). Apesar de preverem
crescimento do setor em 2007, as indústrias químicas pretendem entregar
na próxima semana um documento ao ministro do Desenvolvimento, Indústria
e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan, pedindo para que o governo
atente a questões que impulsionariam os negócios do setor. Entre os temas
abordados no documento que está sendo elaborado pela Abiquim estão o preço
da matéria-prima do setor e a necessidade, para a indústria química, de
que o governo avance com acordos comerciais com Estados Unidos e Europa,
grandes compradores das empresas do setor. (DCI - 08.12.2006)
Economia Brasileira 1 Ata do Copom mantém chance de corte de meio ponto A ata da última reunião do Copom manteve o espírito conservador. A ata foi muito parecida às exteriores, citando fatores como os efeitos defasados da política monetária, o cenário benigno para a inflação, além de lembrar que "pode agir com maior parcimônia". Quanto à divergência sobre a magnitude do corte (0,25 ou 0,5 pontos), o documento limitou-se a dizer que "três membros do comitê votaram por uma redução de 0,25 p.p. na taxa de juros básica, entendendo que o balanço de riscos considerado justificaria tal decisão". (Gazeta Mercantil - 08.12.2006) 2 INPC de novembro aponta crescimento de 0,42% O INPC apresentou variação positiva de 0,42% em novembro, avanço ligeiramente abaixo dos 0,43% do mÊs anterior. No acumulado do ano, o indicador aumentou 2,18%, e nos últimos 12 meses, houve elevação de 2,59%. O comportamento do índice foi influenciado pelos preços dos alimentos, que tiveram acréscimo de 1,14% no intervalo. Os produtos não-alimentícios, por sua vez, ampliaram-se em 0,15%. O maior índice regional de novembro foi registrado em Curitiba (+ 0,71%) e o menor, no Rio de Janeiro (+0,14%). (Valor Econômico - 08.12.2006) 3
IPC-S aumenta para 0,33% na primeira leitura de dezembro 4 INPC de novembro aponta crescimento de 0,42% O INPC apresentou
variação positiva de 0,42% em novembro, avanço ligeiramente abaixo dos
0,43% do mÊs anterior. No acumulado do ano, o indicador aumentou 2,18%,
e nos últimos 12 meses, houve elevação de 2,59%.O comportamento do índice
foi influenciado pelos preços dos alimentos, que tiveram acréscimo de
1,14% no intervalo. Os produtos não-alimentícios, por sua vez, ampliaram-se
em 0,15%. O maior índice regional de novembro foi registrado em Curitiba
(+ 0,71%) e o menor, no Rio de Janeiro (+0,14%). (Valor Econômico - 08.12.2006)
O dólar
comercial abriu as operações valorizado em relação ao fechamento de ontem,
a R$ 2,15. Às 9h26, a moeda era transacionada a R$ 2,1470 na compra e
a R$ 2,1490 na venda, com avanço de 0,18%. Ontem, o dólar comercial saiu
a R$ 2,1430 na compra e a R$ 2,1450 na venda, com queda de 0,05%. (Valor
Online - 08.12.2006)
Internacional 1 Argentina modifica lei do gás A Câmara
dos Deputados da Argentina transformou ontem em lei um projeto que transfere
da nação às províncias o pleno domínio e a administração das jazidas de
hidrocarbonetos localizadas em seus territórios. A lei permitirá às empresas
petrolíferas discutir diretamente com as províncias seus programas de
investimento e convênios de exploração de hidrocarbonetos. "Pertencem
aos Estados provinciais as jazidas de hidrocarbonetos que se encontrarem
em seus territórios, incluindo as situados no mar adjacente a suas costas
a uma distância de até 12 milhas marítimas", afirma o projeto. (Gazeta
Mercantil - 08.12.2006) Uma parceria
entre a Rússia e o Cazaquistão produziu sua primeira tonelada de urânio
no Cazaquistão ontem, em um movimento que ajuda a Rússia a assegurar suprimentos
baratos do metal radiativo. Com um quinto das reservas globais de urânio
localizadas em seu território, o Cazaquistão deseja ser o maior produtor
mundial do mineral até 2010, superando a Austrália e o Canadá. O país
assinou vários acordos neste ano com parceiros internacionais, sendo o
mais recente com a Rússia. O Cazaquistão precisa de ajuda externa para
explorar suas abundantes reservas de urânio. Por outro lado, a Rússia
precisa de novas fontes de combustível nuclear, já que suas fontes se
exauriram. (Gazeta Mercantil - 08.12.2006) 3 Governo russo suspende construção de duto da Shell As autoridades suspenderam as licenças de uso de água da companhia russa Starstroy, decisão que paralisa as obras do multimilionário projeto energético Sacalina-2, localizado no leste da Rússia, informou ontem o Ministério de Recursos Naturais daquele país. Os organismos de controle ecológico deram à companhia um prazo de dois meses para a empresa adequar suas tecnologias às normas do uso de água durante as obras de construção. O ministro Yuri Trútnev afirmou que o projeto era realizado "de forma escandalosa", e que a companhia operadora, Sakhalin Energy, havia violado cinco artigos do Código Penal referentes à proteção do meio ambiente. Trútnev avaliou em mais de US$ 22 bilhões os danos já causados ao meio ambiente pela realização do projeto Sacalina-2. A companhia Starstroy é subcontratista geral da Sakhalin Energy. O consórcio internacional Sakhalin Energy é integrado pelo grupo anglo-holandês Royal Dutch Shell (55%) e as japonesas Mitsui e Mitsubishi (25% e 20%, respectivamente). As jazidas da Sacalina-2 têm reservas comprovadas de 150 milhões de toneladas de petróleo e 500 bilhões de m³ de gás. (Gazeta Mercantil - 08.12.2006)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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