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IFE: nº 1.944 - 07 de dezembro de 2006
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
MME publica Balanço Energético Nacional 2006
2 Aneel aprova custeio do Proinfa para 2007
3 Aneel homologa previsão do custo do ESS
4 Copom prevê 2006 encerrado com alta de 0,3% na luz
5 Aquecimento solar: projeto no Rio poderia gerar economia de R$ 750 mi
6 Curtas

Empresas
1 Chesf registra lucro líquido de R$ 449,8 mi
2 Endesa ampliará negócios no Brasil
3 Coelce investiu R$ 282 mi em 2006
4 BID aprova empréstimo de US$ 80 mi para Celtins
5 Moody's eleva rating da Cesp em moeda local
6 Conselho da Tractebel aprova pagamento de juros sobre o capital
7 Cotações da Eletrobrás

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Fiesp: 2009 será ano crítico para energia
2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 43,2%
3 Sul: nível dos reservatórios está em 48,9%

4
NE apresenta 53,1% de capacidade armazenada
5 Norte tem 33,9% da capacidade de armazenamento

Gás e Termelétricas
1 Petrobras e YPFB ampliam conversações sobre gás natural
2 Preço do gás para novos contratos sofre reajuste
3 Contratos asseguram 90% do investimento da estatal na Bolívia
4 Petrobrás e YPFB voltam a negociar obras de gasoduto
5 Petrobras conclui reparo de gasoduto
6 Petrobras negocia a venda de álcool para termelétricas japonesas

Grandes Consumidores
1 Operação comercial da Ceará Steel é adiada para 2010
2 Chineses investem no mercado de celulose do Brasil
3 Arcelor Mittal vende usina e refinancia crédito
4 Klabin amplia produção em Santa Catarina
5 Fundo de investimento em infra-estrutura será lançado

Economia Brasileira
1 Copom quer observar mais dados antes de reduzir corte da Selic
2 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Elétrica EEB compra a Ecogás por US$ 1,4 bi
2 Nova térmica na Argentina

Biblioteca Virtual do SEE
1 ANEEL. Resolução Homologatória Nº 401. Brasília, dezembro de 2006.

Regulação e Reestruturação do Setor

1 MME publica Balanço Energético Nacional 2006

O MME publicou nesta terça-feira (05/12), em seu endereço na internet, a versão completa do Balanço Energético Nacional 2006 - Ano-base 2005. O documento traz informações como a metodologia adotada, textos analíticos, estatísticas de oferta e demanda de energia no período de 1970 a 2005, capacidade instalada de processos energéticos, recursos energéticos, dados estaduais, dados econômicos, dados mundiais e unidades de medida. O BEM está disponível no endereço eletrônico do MME: www.mme.gov.br (MME - 07.12.2006)

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2 Aneel aprova custeio do Proinfa para 2007

A Aneel aprovou nesta terça-feira, 5 de dezembro, o rateio das cotas relativas ao Plano Anual do Proinfa, para custeio e produção de energia dos ativos no âmbito do Proinfa. Segundo o processo analisado pela Aneel, o montante previsto de geração, pela Eletrobrás, para o próximo ano é de 4,215 milhões de MWh, com custeio total previsto de R$ 637,712 milhões. Os números são superiores aos previstos para 2006 pela estatal, responsável pela contratação da energia. O montante de geração previsto para este ano ficou em 1,597 milhão de MWh, enquanto o valor de custeio ficou em R$ 385,168 milhões. Os recursos são pagos pelos consumidores cativos - via distribuidoras -, consumidores livres que acessam às redes de distribuição e consumidores livres conectados à Rede Básica. São isentos do rateio do Proinfa os consumidores do Sistema Isolado e os de baixa renda que apresentam consumo de até 80 kWh/mês. (Agência Canal Energia - 06.12.2006)

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3 Aneel homologa previsão do custo do ESS

A Aneel homologou na última quarta-feira, 6 de novembro, a previsão do custo do Encargo de Serviço do Sistema (ESS) para o ano de 2007, a ser contemplada nos reajustes ou revisões tarifárias das concessionárias de distribuição do Sistema Interligado Nacional - SIN. O valor total de arrecadação previsto é de R$ 85,935 milhões, 55% inferior ao montante estimado para este ano. Para ler o documento na íntegra, clique aqui. (Agência Canal Energia - 07.12.2006)

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4 Copom prevê 2006 encerrado com alta de 0,3% na luz

O Copom manteve a maioria de suas estimativas de reajuste para preços administrados da economia. Na ata das reuniões dos dias 28 e 29 de novembro mudou o cálculo para o prognóstico de aumento da tarifa de energia. A posição final ficou em elevação de 0,3%, bem abaixo do percentual de 2,5% esperado na reunião de outubro. O conjunto dos preços administrados por contrato deve acumular aumento de 4,4% em todo o ano de 2006, previsão conservada desde julho. Os itens administrados tiveram peso total de 31,2% no IPCA de outubro. O Copom reduziu a previsão de reajuste do conjunto de itens administrados e por contrato em 2007, dos 5,4% estimados em outubro para 4,8%. (Valor Econômico - 07.12.2006)

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5 Aquecimento solar: projeto no Rio poderia gerar economia de R$ 750 mi

Se a cidade do Rio de Janeiro implantasse um projeto de aquecimento solar em 300 mil domicílios, o setor elétrico do país poderia economizar R$ 750 milhões por ano - custo associado à construção de uma nova usina de 260 MW. A projeção é de Carlos Faria, diretor executivo do Departamento Nacional de Aquecimento Solar da Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento (Abrava) e coordenador da Iniciativa Cidades Solares. Segundo ele, a instalação dos coletores nas residências significaria uma economia anual de 200 mil MWh e 50 mil toneladas a menos de CO2 na atmosfera. "O que queremos fazer no Rio é alterar o código de obras da cidade para que seja possível projetar nas edificações a instalação desses coletores e acabar com a rejeição que muitos arquitetos ainda têm em relação à tecnologia solar", explicou Faria. (Agência Canal Energia - 06.12.2006)

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6 Curtas

O Ministério de Minas e Energia, a Eletrobrás, a Universidade Federal de Itajubá e a Cemig (MG) vão inaugurar, no próximo dia 15 de dezembro, o Centro de Excelência em Eficiência Energética no Campus Professor José Rodrigues Seabra da universidade. (Agência Canal Energia - 06.12.2006)

O governador eleito de São Paulo, José Serra, anunciou nesta quarta-feira, 6 de dezembro, os nomes que vão compor seu secretariado. A secretaria de Energia, Saneamento e Recursos Hídricos será ocupada por Dilma Pena, que atualmente coordena o Plano Diretor da cidade de São Paulo. (Agência Canal Energia - 06.12.2006)

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Empresas

1 Chesf registra lucro líquido de R$ 449,8 mi

A Chesf registrou no terceiro trimestre do ano lucro líquido de R$ 449,8 milhões. O valor é 24,4% menor do que o obtido no mesmo período de 2005, quando a estatal lucrou R$ 595,4 milhões. A receita operacional bruta, de R$ 2,92 bilhões, sofreu queda de discreta de 0,3%. No segmento de venda de energia, o fornecimento direto às indústrias recuou 5,6%, em decorrência do encerramento de alguns contratos. O segmento de transmissão, entretanto, cresceu 10,1% em função do reajuste da Receita Anual Permitida (RAP) e de ampliações e reformas na rede básica. Já a receita operacional líquida ficou em R$ 2,55 bilhões (alta de 2,8%). De julho a setembro, a empresa investiu R$ 348,6 milhões, contra R$ 303,4 milhões no mesmo período do ano passado. (Diário de Pernambuco - 07.12.2006)

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2 Endesa ampliará negócios no Brasil

O Grupo espanhol Endesa pretende investir R$ 15 milhões no próximo ano. Os recursos são destinados para todas as áreas de atuação, podendo ser alterado caso um novo empreendimento seja atrativo para ampliar os ativos do grupo. "Estamos analisando projetos para usinas hidrelétricas e térmicas, não esquecendo que precisamos definir a questão do gás. A eólica também nos atrai porque entendemos que o mercado externo para esse tipo de energia está aquecido", disse o vice-presidente da Endesa Brasil, Francisco Bugallo. Além destas possibilidades, outra, considerada a mais importante para o setor energético, também foi anunciada. "Pretendemos instalar no Brasil uma fábrica de equipamentos para captação de energia solar", afirmou. A Endesa mundial tem planos de investimentos, para os próximos cinco anos, de €300 milhões. (Gazeta Mercantil - 07.12.2006)

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3 Coelce investiu R$ 282 mi em 2006

A Coelce investiu, entre janeiro e outubro deste ano, R$ 282,8 milhões em ações com o objetivo de melhorar e expandir o fornecimento de energia no Ceará. Entre elas, a construção de subestações, reformas da rede e combate ao desperdício de energia. Até o final do ano, a expectativa da Coelce é atingir R$ 351,5 milhões, um volume 40% superior ao montante de investimentos do ano passado, que foi de R$ 251,1 milhões. De acordo com a Coelce, a meta é aplicar R$ 1,6 bilhão em investimentos entre 2006 e 2010, volume superior ao investido nos últimos oito anos, que ficou em R$ 1,3 bilhão. O total de R$ 1,6 bilhão deve ser aplicado em projetos da universalização do serviço de energia no Ceará, combate às perdas e expansão e melhoria da infra-estrutura do sistema elétrico. A empresa prevê, para os próximos quatro anos, a construção de 2.919 quilômetros de novas redes de distribuição, 427 quilômetros de linhas de transmissão e três novas subestações. A Coelce registrou crescimento de 7,3% no seu mercado de energia, que avançou de 7,1 mil gigawatts (GWh), em 2004, para 7,7 mil GWh, ano passado. No mesmo período, o número de consumidores ativos pulou de 2,3 milhões para 2,4 milhões. Segundo a Companhia, em virtude dos investimentos na rede elétrica, a Coelce foi a distribuidora do Nordeste que apresentou os menores índices de interrupção de energia, em 2005. (O Povo - 07.12.2006)

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4 BID aprova empréstimo de US$ 80 mi para Celtins

O BID anunciou a aprovação de um empréstimo de US$ 80 milhões para a Celtins. Os recursos serão destinados a um programa de investimento e refinanciamento para melhorar e expandir a distribuição de energia. Os investimentos totais, calculados em US$ 246 milhões, serão feitos entre 2006 e 2010. A distribuidora pretende agregar novos consumidores rurais, além de alcançar ganhos de produtividade e reduzir custos, e melhorar a qualidade e a confiabilidade da rede. Segundo o BID, o financiamento compreende um empréstimo "A" de até US$ 60 milhões, do capital ordinário do banco, e um empréstimo consorciado de até US$ 20 milhões, que consiste em recursos de instituições financeiras que têm acordos de participação com o BID. O período de armotização é de nove anos para o empréstimo "A" e de até seis anos para o empréstimo "B", com carência de três anos e taxa de juros baseada na Libor. (Agência Canal Energia - 06.12.2006)

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5 Moody's eleva rating da Cesp em moeda local

A agência de classificação de risco Moody's divulgou que elevou o rating global em moeda local da Cesp para Ba3, ante o B1 anterior, e em moeda estrangeira do programa de notas de médio prazo também para Ba3, contra o B2. A perspectiva de ratings é positiva. A elevação reflete o baixo risco de refinanciamento da companhia após ações tomadas pela diretoria que fortaleceram a estrutura de capital. A perspectiva de rating repercute a expectativa de, após a conclusão da reestruturação da dívida, a Cesp focar na desalavancagem do balanço nos próximos anos. (Agência Canal Energia - 06.12.2006)

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6 Conselho da Tractebel aprova pagamento de juros sobre o capital

O Conselho de Administração da Tractebel Energia, em reunião realizada ontem, aprovou o crédito de juros sobre o capital próprio relativos ao período de 1 de julho a 31 de dezembro de 2006. O valor bruto dos juros sobre o capital próprio será de R$ 99 milhões, correspondentes a R$ 0,151668 por ação. O crédito dos juros sobre o capital próprio, nos registros contábeis da companhia, ocorrerá na data de 31.12.2006, com base na posição acionária do dia 14.12.2006. As ações da Tractebel serão negociadas ex-juros sobre o capital próprio a partir de 15.12.2006. (Agência Leia - 07.12.2006)

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7 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 06-11-2006, o IBOVESPA fechou a 43.096,16 pontos, representando uma baixa de 0,14% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 2,56 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,40% fechando a 13.306,13 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 52,35 ON e R$ 46,56 PNB, alta de 0,87% e baixa de 0,51%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 07-11-2006 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 52,90 as ações ON, alta de 1,05% em relação ao dia anterior e R$ 47,09 as ações PNB, alta de 1,14% em relação ao dia anterior. (Investshop - 07.11.2006)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Fiesp: 2009 será ano crítico para energia

A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) considera 2009 como um ano crítico no que diz respeito ao fornecimento de energia elétrica. "Neste ano, viveremos um momento justo. Há uma lacuna porque não existe a previsão de entrada em operação de novos projetos", disse nesta quarta-feira o diretor do departamento de infra-estrutura da Fiesp, Saturnino Sérgio da Silva, após reunião do Conselho Superior de Infra-Estrutura (Coinfra) da entidade. De acordo com o executivo, a Fiesp vem desenvolvendo estudos para elaborar sugestões que contribuam para evitar a escassez de energia. O trabalho dá continuidade ao esforço da entidade de formular propostas ao governo para viabilizar o crescimento do País. Recentemente, a Fiesp fez sugestões para a macroeconomia. "Estudamos o que é possível ser feito, agora em energia, para viabilizar a desejada expansão de 5% do PIB", esclareceu. (O Estado de São Paulo - 07.12.2006)

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2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 43,2%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 43,2%, apresentando alta de 0,2% em relação à medição do dia 4 de dezembro. A usina de Furnas atinge 40% de volume de capacidade. (ONS - 05.12.2006)

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3 Sul: nível dos reservatórios está em 48,9%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,1% no nível de armazenamento em relação à medição do dia 4 de dezembro, com 48,9% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 78,7% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 05.12.2006)

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4 NE apresenta 53,1% de capacidade armazenada

Sem apresentar variação significativa em relação à medição do dia 4 de dezembro, o Nordeste está com 53,1% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 46,8% de volume de capacidade. (ONS - 05.12.2006)

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5 Norte tem 33,9% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 33,9% não apresentando variação significativa em relação à medição do dia 4 de dezembro. A usina de Tucuruí opera com 24,7% do volume de armazenamento. (ONS - 05.12.2006)

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Gás e Termoelétricas

1 Petrobras e YPFB ampliam conversações sobre gás natural

A Petrobras e a Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB) mantiveram no dia 6 de dezembro de 2006, em Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia, conversações dando seqüência às recentes reuniões mantidas no âmbito do Comitê de Gerenciamento do GSA (Contrato de Suprimento de Gás). Em uma iniciativa para buscar alternativas mutuamente aceitáveis às posições colocadas pelas partes nas discussões do GSA, as empresas acertaram submeter a suas diretorias a proposta de ampliar, nos próximos 120 dias, o escopo das conversações, passando a detalhar e avaliar potenciais projetos que possam atender aos interesses de ambas empresas. (Petrobras - 06.12.2006)

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2 Preço do gás para novos contratos sofre reajuste

O presidente da Petrobras, José Gabrielli, disse que está em negociação com as distribuidoras o reajuste do preço do gás vendido às empresas. Ele esclareceu que o reajuste vale para novos contratos e não para os já existentes. Gabrielli, que participou de audiência na Câmara dos Deputados para falar do novo contrato de exploração e produção de gás na Bolívia, fechado em novembro, disse que o ajuste não tem relação com a crise com a Bolívia. Ele explicou que até setembro de 2005 a Petrobras mantinha política de incentivo ao crescimento do mercado brasileiro de gás e evitava repassar os aumentos. Como o mercado se estabeleceu, a empresa precisa ajustar os preços domésticos, explicou Gabrielli. A Petrobras tem plano de diminuir a dependência do gás boliviano. (DCI - 07.12.2006)

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3 Contratos asseguram 90% do investimento da estatal na Bolívia

Com a assinatura dos novos contratos para exploração das reservas, agora nacionalizadas, a Petrobras assegurou US$ 1,5 bilhão do US$ 1,6 bilhão que investiu na Bolívia. A avaliação é do presidente da Petrobras na Bolívia, José Fernando de Freitas. "A nova situação não é a dos nossos sonhos, mas viabiliza os negócios. Garante nossos investimentos na Bolívia e o respeito com os consumidores de gás no Brasil. Chegou-se a um ponto aceitável pelo governo boliviano e suportável para nós", disse. O US$ 1,5 bilhão refere-se a US$ 800 milhões na exploração e no desenvolvimento dos campos de gás e US$ 700 milhões no transporte do produto, por meio de gasodutos. Os US$ 100 milhões que ainda não estão garantidos referem-se ao investimento que a Petrobras fez na aquisição das duas maiores refinarias de petróleo do país, em Cochabamba e Santa Cruz. (DCI - 07.12.2006)

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4 Petrobrás e YPFB voltam a negociar obras de gasoduto

A Petrobrás e a estatal boliviana YPFB decidiram retomar as discussões sobre a ampliação do Gasbol. O projeto consta de uma lista de oportunidades conjuntas que serão analisadas pelas duas empresas em um prazo de 120 dias. O preço do gás continuará na pauta, mas deixa de ser discutido de forma isolada. Em nota, as empresas informaram que decidiram ampliar as negociações, antes restritas ao preço do gás, incluindo potenciais projetos em conjunto. Segundo um observador próximo, a idéia é retomar projetos abandonados após o início da crise diplomática e avaliar novas oportunidades de negócios. A avaliação é que o convívio das duas empresas melhorou após a assinatura dos contratos de concessão de campos de petróleo e gás, em novembro. Outro projeto suspenso, o complexo petroquímico binacional, também pode voltar à agenda. O empreendimento seria feito em parceria com a Odebrecht, para usar gás boliviano na produção de matérias-primas petroquímicas. (O Estado de São Paulo - 07.12.2006)

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5 Petrobras conclui reparo de gasoduto

O reparo do duto que transporta gás natural do Campo Sábalo e que resultou em sérios danos, em abril passado, devido a fortes chuvas que caíram sobre a região denominada Quebrada Los Monos, foi concluído três dias antes do previsto, minimizando os problemas de fornecimento de gás aos mercados de exportação. O conserto do gasoduto, de 28 polegadas, necessitou de 14 dias de trabalho, em um total de 17 dias previstos no cronograma das obras. (Petrobras - 06.12.2006)

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6 Petrobras negocia a venda de álcool para termelétricas japonesas

A Petrobras, em parceria com a japonesa Mitsui, negocia a venda de álcool brasileiro para termelétricas do Japão, informou o gerente-executivo de Abastecimento, Paulo Maurício Cavalcanti Gonçalves. O negócio envolvendo as térmicas japonesas representa uma avanço nos planos da Petrobras em vender, no futuro próximo, grandes volumes de álcool para o país asiático. Hoje, o mercado de maior interesse no Japão é o automotivo, já que o país estuda aprovar a medida que prevê a mistura de 10% de álcool na gasolina, o que abriria um mercado para 6,5 milhões de litros por ano do produto derivado da cana. Segundo Gonçalves, a Petrobras e Mitsui estão realizando testes no Brasil e Japão para avaliar o processo que prevê a venda de álcool para térmicas. O executivo informou que os testes no Japão estão mais adiantados que no Brasil. "A Mitsui entra financiando para garantir que terá álcool para exportar mais à frente", explicou o executivo, descartando mais uma vez a entrada na Petrobras na produção de álcool. "Só faremos a logística". No futuro, a Petrobras tem planos de oferecer aos possíveis clientes de fora do País, além da logística de alcooldutos, contratos de venda de longo prazos (Gazeta Mercantil - 07.12.2006)

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Grandes Consumidores

1 Operação comercial da Ceará Steel é adiada para 2010

O impasse entre a Petrobras e os sócios da Ceará Steel sobre o preço do gás a ser fornecido para a siderúrgica, que se arrasta desde meados do ano, adiou de 2009 para 2010 o início da produção comercial da unidade, informou o gerente de desenvolvimento do complexo siderúrgico do Ceará, Ricardo Parente. Segundo o executivo, a Petrobras quer repassar para Ceará Steel parte do prejuízo provocado pela renegociação do contratos de gás com a Bolívia. Parente afirmou que a estatal quer repassar à Ceará Steel os custos adicionais que a Petrobras terá para ampliar a oferta de gás no país através do GNL, projeto que vai substituir o aumento de importação do gás boliviano, já descartado devido à crise com o país vizinho. Os sócios da siderúrgica já solicitaram uma reunião com o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, para tentar resolver o impasse comercial. A planta ficará localizada perto do porto de Pecém e a produção será de um milhão e meio de placas de aço por ano. O investimento total é estimado em 800 milhões de dólares e toda produção será exportada. (Reuters - 06.12.2006)

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2 Chineses investem no mercado de celulose do Brasil

Em busca de matéria-prima com custos competitivos, grupos chineses voltados à produção de papel e embalagens estão se estruturando para investir na fabricação de celulose no Brasil. O primeiro passo poderá ser dado já em 2007, por uma papeleira estatal da província de Jilin, que está finalizando o projeto de aporte de US$ 100 milhões em uma empresa brasileira de pasta mecânica de celulose. O aporte pode significar uma expansão de capacidade ou a instalação de nova linha de produção, mas o desenho ainda está sendo feito. Outros dois grandes produtores chineses, Nine Dragons e Lee & Man, também poderiam ser fortes candidatos a montar, aqui, linhas de produção de fibra. Para que projetos de maior porte se concretizem é preciso ampliar a base florestal brasileira, o que reduz a possibilidade de investimentos fabris no curto prazo. Num primeiro momento os chineses devem entrar no país por meio de associação com grupos que já produzem celulose e papel. Em seguida, partiriam para investimentos exclusivos. (DCI - 07.12.2006)

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3 Arcelor Mittal vende usina e refinancia crédito

A Arcelor Mittal anunciou que obteve uma linha de crédito no valor de € 17 bilhões para refinanciar créditos existentes. A empresa informou também que vendeu uma siderúrgica na Alemanha. A nova linha de crédito foi obtida junto a 26 bancos e contava com um crédito excedente de 40% do valor solicitado. O programa inclui um empréstimo a prazo fixo de € 12 bilhões pelo período de cinco anos e uma linha de crédito rotativo no valor de € 5 bilhões, segundo a empresa. A siderúrgica vendeu a unidade Stahlwerk Thuringen para a empresa espanhola Grupo Alfonso Gallardo pelo valor do empreendimento, de € 591 milhões, informou. A venda da Stahlwerk Thuringen, que teve receitas de mais de € 400 milhões em 2005, faz parte das obrigações impostas à Mittal Steel para atender preocupações de concorrência da Comissão Européia após a fusão com a Arcelor. Para completar as exigências das autoridades, a Arcelor Mittal ainda tem de vender as usinas de Travi e Profilati di Pallanzeno, da Arcelor na Itália, e a usina Huta Bankowa, da Mittal Steel na Polônia. Stahlwerk Thuringen tem capacidade produtiva anual de 1 milhão de toneladas, emprega 700 pessoas e fabrica produtos de aço longo. O negócio será concluído no início do ano que vem e está sujeito à aprovação por parte da Comissão Européia. (Gazeta Mercantil - 07.12.2006)

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4 Klabin amplia produção em Santa Catarina

A Klabin estuda ampliar a sua produção no Estado de SC. O investimento será nas fábricas de Correia Pinto e Otacílio Costa, na Serra. As possíveis ampliações serão decididas a partir do segundo semestre do próximo ano. A fábrica de Correia Pinto, que produz 125 mil toneladas por ano de papel passaria a produzir 175 mil toneladas. Já a de Otacílio Costa, onde são produzidas anualmente 350 mil toneladas de papel kraftliner (papelão), aumentaria a sua capacidade para 450 mil toneladas. (O Diário Catarinense - 07.12.2006)

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5 Fundo de investimento em infra-estrutura será lançado

A Andrade Gutierrez e a Angra Partners lançam nesta quinta-feira, dia 7 de dezembro, o Fundo de Investimento em Participação AG-Angra Infra-estrutura, que vai oferecer até R$ 700 milhões para financiar projetos em setores como energia, transportes e saneamento. O evento será realizado na sede da Associação Brasileira da Infra-estrutura e Indústrias de Base, em São Paulo. (Agência Canal Energia - 06.12.2006)

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Economia Brasileira

1 Copom quer observar mais dados antes de reduzir corte da Selic

O Copom avaliou na última reunião que "diversos fatores" respaldariam um corte menor do juro, mas não houve consenso de que isso deveria ocorrer agora."A maioria dos membros do Copom ressaltou que as informações disponíveis neste momento ainda não justificariam uma mudança de ritmo e que seria necessário aguardar a evolução do cenário macroeconômico até a próxima reunião para, então, reavaliar a conveniência de reduzir a Selic em 0,25 ponto", mostrou a ata do encontro, divulgada hoje. (Reuters - 07.12.2006)

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2 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial abriu as operações em alta relação ao fechamento do dia anterior, cotado a R$ 2,1470. Às 9h23, a moeda estava a R$ 2,1460 na compra e a R$ 2,1480 na venda, com elevação de 0,09%. Ontem, o dólar comercial saiu a R$ 2,1440 na compra e a R$ 2,1460 na venda, com queda de 0,27%. (Valor Online - 07.12.2006)

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Internacional

1 Elétrica EEB compra a Ecogás por US$ 1,4 bi

A empresa de Energia Elétrica de Bogotá (EEB), comprou em leilão, a estatal Empresa Colombiana de Gás (Ecogás) por US$ 1,4 bilhão, uma das maiores transações deste ano na América Latina. A oferta da EEB, cujo principal acionista é o governo colombiano, superou em US$ 456,5 milhões o preço mínimo fixado pelo governo central para a venda da Ecogás. Do lance também participou o consórcio formado pela norte-americana Prisma Energy International, que era de propriedade da Enron, e a sua filial colombiana Promingás. Esse consórcio ofereceu US$ 993,4 milhões. O mercado de gás domiciliar na Colômbia está crescendo vertiginosamente, segundo analistas. (Gazeta Mercantil - 07.12.2006)

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2 Nova térmica na Argentina

O Governo argentino anunciou hoje a construção de uma central térmica de geração elétrica na localidade de Río Turbio, no sul do país, na qual serão investidos 1,5 bilhão de pesos (US$ 487 milhões). A nova central, que será construída em 42 meses, fornecerá 240 MW ao sistema de interconexão do país, afirmou o ministro do Planejamento, Julio de Vido, no ato em que se lançou a licitação para a obra. (Gazeta Mercantil - 07.12.2006)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 ANEEL. Resolução Homologatória Nº 401. Brasília, dezembro de 2006.

Para ler o documento na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Jornalista: Juliana Lanzarini
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Bianca Reich, Guilherme Branquinho, Larissa Barbosa, Igor Briguiet e Rodrigo Fonseca.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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