l IFE: nº 1.944 - 07
de dezembro de 2006 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional Biblioteca
Virtual do SEE
Regulação e Reestruturação do Setor 1 MME publica Balanço Energético Nacional 2006 O MME publicou
nesta terça-feira (05/12), em seu endereço na internet, a versão completa
do Balanço Energético Nacional 2006 - Ano-base 2005. O documento traz
informações como a metodologia adotada, textos analíticos, estatísticas
de oferta e demanda de energia no período de 1970 a 2005, capacidade instalada
de processos energéticos, recursos energéticos, dados estaduais, dados
econômicos, dados mundiais e unidades de medida. O BEM está disponível
no endereço eletrônico do MME: www.mme.gov.br
(MME - 07.12.2006) 2 Aneel aprova custeio do Proinfa para 2007 A Aneel
aprovou nesta terça-feira, 5 de dezembro, o rateio das cotas relativas
ao Plano Anual do Proinfa, para custeio e produção de energia dos ativos
no âmbito do Proinfa. Segundo o processo analisado pela Aneel, o montante
previsto de geração, pela Eletrobrás, para o próximo ano é de 4,215 milhões
de MWh, com custeio total previsto de R$ 637,712 milhões. Os números são
superiores aos previstos para 2006 pela estatal, responsável pela contratação
da energia. O montante de geração previsto para este ano ficou em 1,597
milhão de MWh, enquanto o valor de custeio ficou em R$ 385,168 milhões.
Os recursos são pagos pelos consumidores cativos - via distribuidoras
-, consumidores livres que acessam às redes de distribuição e consumidores
livres conectados à Rede Básica. São isentos do rateio do Proinfa os consumidores
do Sistema Isolado e os de baixa renda que apresentam consumo de até 80
kWh/mês. (Agência Canal Energia - 06.12.2006) 3 Aneel homologa previsão do custo do ESS A Aneel
homologou na última quarta-feira, 6 de novembro, a previsão do custo do
Encargo de Serviço do Sistema (ESS) para o ano de 2007, a ser contemplada
nos reajustes ou revisões tarifárias das concessionárias de distribuição
do Sistema Interligado Nacional - SIN. O valor total de arrecadação previsto
é de R$ 85,935 milhões, 55% inferior ao montante estimado para este ano.
Para ler o documento na íntegra, clique aqui.
(Agência Canal Energia - 07.12.2006) 4
Copom prevê 2006 encerrado com alta de 0,3% na luz 5 Aquecimento solar: projeto no Rio poderia gerar economia de R$ 750 mi Se a cidade
do Rio de Janeiro implantasse um projeto de aquecimento solar em 300 mil
domicílios, o setor elétrico do país poderia economizar R$ 750 milhões
por ano - custo associado à construção de uma nova usina de 260 MW. A
projeção é de Carlos Faria, diretor executivo do Departamento Nacional
de Aquecimento Solar da Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado,
Ventilação e Aquecimento (Abrava) e coordenador da Iniciativa Cidades
Solares. Segundo ele, a instalação dos coletores nas residências significaria
uma economia anual de 200 mil MWh e 50 mil toneladas a menos de CO2 na
atmosfera. "O que queremos fazer no Rio é alterar o código de obras da
cidade para que seja possível projetar nas edificações a instalação desses
coletores e acabar com a rejeição que muitos arquitetos ainda têm em relação
à tecnologia solar", explicou Faria. (Agência Canal Energia - 06.12.2006)
O Ministério de Minas e Energia, a Eletrobrás, a Universidade Federal de Itajubá e a Cemig (MG) vão inaugurar, no próximo dia 15 de dezembro, o Centro de Excelência em Eficiência Energética no Campus Professor José Rodrigues Seabra da universidade. (Agência Canal Energia - 06.12.2006) O governador eleito de São Paulo, José Serra, anunciou nesta quarta-feira, 6 de dezembro, os nomes que vão compor seu secretariado. A secretaria de Energia, Saneamento e Recursos Hídricos será ocupada por Dilma Pena, que atualmente coordena o Plano Diretor da cidade de São Paulo. (Agência Canal Energia - 06.12.2006)
Empresas 1 Chesf registra lucro líquido de R$ 449,8 mi A Chesf
registrou no terceiro trimestre do ano lucro líquido de R$ 449,8 milhões.
O valor é 24,4% menor do que o obtido no mesmo período de 2005, quando
a estatal lucrou R$ 595,4 milhões. A receita operacional bruta, de R$
2,92 bilhões, sofreu queda de discreta de 0,3%. No segmento de venda de
energia, o fornecimento direto às indústrias recuou 5,6%, em decorrência
do encerramento de alguns contratos. O segmento de transmissão, entretanto,
cresceu 10,1% em função do reajuste da Receita Anual Permitida (RAP) e
de ampliações e reformas na rede básica. Já a receita operacional líquida
ficou em R$ 2,55 bilhões (alta de 2,8%). De julho a setembro, a empresa
investiu R$ 348,6 milhões, contra R$ 303,4 milhões no mesmo período do
ano passado. (Diário de Pernambuco - 07.12.2006) 2 Endesa ampliará negócios no Brasil O Grupo espanhol Endesa pretende investir R$ 15 milhões no próximo ano. Os recursos são destinados para todas as áreas de atuação, podendo ser alterado caso um novo empreendimento seja atrativo para ampliar os ativos do grupo. "Estamos analisando projetos para usinas hidrelétricas e térmicas, não esquecendo que precisamos definir a questão do gás. A eólica também nos atrai porque entendemos que o mercado externo para esse tipo de energia está aquecido", disse o vice-presidente da Endesa Brasil, Francisco Bugallo. Além destas possibilidades, outra, considerada a mais importante para o setor energético, também foi anunciada. "Pretendemos instalar no Brasil uma fábrica de equipamentos para captação de energia solar", afirmou. A Endesa mundial tem planos de investimentos, para os próximos cinco anos, de 300 milhões. (Gazeta Mercantil - 07.12.2006) 3 Coelce investiu R$ 282 mi em 2006 A Coelce
investiu, entre janeiro e outubro deste ano, R$ 282,8 milhões em ações
com o objetivo de melhorar e expandir o fornecimento de energia no Ceará.
Entre elas, a construção de subestações, reformas da rede e combate ao
desperdício de energia. Até o final do ano, a expectativa da Coelce é
atingir R$ 351,5 milhões, um volume 40% superior ao montante de investimentos
do ano passado, que foi de R$ 251,1 milhões. De acordo com a Coelce, a
meta é aplicar R$ 1,6 bilhão em investimentos entre 2006 e 2010, volume
superior ao investido nos últimos oito anos, que ficou em R$ 1,3 bilhão.
O total de R$ 1,6 bilhão deve ser aplicado em projetos da universalização
do serviço de energia no Ceará, combate às perdas e expansão e melhoria
da infra-estrutura do sistema elétrico. A empresa prevê, para os próximos
quatro anos, a construção de 2.919 quilômetros de novas redes de distribuição,
427 quilômetros de linhas de transmissão e três novas subestações. A Coelce
registrou crescimento de 7,3% no seu mercado de energia, que avançou de
7,1 mil gigawatts (GWh), em 2004, para 7,7 mil GWh, ano passado. No mesmo
período, o número de consumidores ativos pulou de 2,3 milhões para 2,4
milhões. Segundo a Companhia, em virtude dos investimentos na rede elétrica,
a Coelce foi a distribuidora do Nordeste que apresentou os menores índices
de interrupção de energia, em 2005. (O Povo - 07.12.2006) 4
BID aprova empréstimo de US$ 80 mi para Celtins 5 Moody's eleva rating da Cesp em moeda local A agência
de classificação de risco Moody's divulgou que elevou o rating global
em moeda local da Cesp para Ba3, ante o B1 anterior, e em moeda estrangeira
do programa de notas de médio prazo também para Ba3, contra o B2. A perspectiva
de ratings é positiva. A elevação reflete o baixo risco de refinanciamento
da companhia após ações tomadas pela diretoria que fortaleceram a estrutura
de capital. A perspectiva de rating repercute a expectativa de, após a
conclusão da reestruturação da dívida, a Cesp focar na desalavancagem
do balanço nos próximos anos. (Agência Canal Energia - 06.12.2006) 6 Conselho da Tractebel aprova pagamento de juros sobre o capital O Conselho
de Administração da Tractebel Energia, em reunião realizada ontem, aprovou
o crédito de juros sobre o capital próprio relativos ao período de 1 de
julho a 31 de dezembro de 2006. O valor bruto dos juros sobre o capital
próprio será de R$ 99 milhões, correspondentes a R$ 0,151668 por ação.
O crédito dos juros sobre o capital próprio, nos registros contábeis da
companhia, ocorrerá na data de 31.12.2006, com base na posição acionária
do dia 14.12.2006. As ações da Tractebel serão negociadas ex-juros sobre
o capital próprio a partir de 15.12.2006. (Agência Leia - 07.12.2006)
No pregão
do dia 06-11-2006, o IBOVESPA fechou a 43.096,16 pontos, representando
uma baixa de 0,14% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$
2,56 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de
0,40% fechando a 13.306,13 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte
comportamento: ficaram cotadas a R$ 52,35 ON e R$ 46,56 PNB, alta de 0,87%
e baixa de 0,51%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão
anterior. Na abertura do pregão do dia 07-11-2006 as ações da Eletrobrás
foram cotadas a R$ 52,90 as ações ON, alta de 1,05% em relação ao dia
anterior e R$ 47,09 as ações PNB, alta de 1,14% em relação ao dia anterior.
(Investshop - 07.11.2006)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Fiesp: 2009 será ano crítico para energia A Federação
das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) considera 2009 como um ano
crítico no que diz respeito ao fornecimento de energia elétrica. "Neste
ano, viveremos um momento justo. Há uma lacuna porque não existe a previsão
de entrada em operação de novos projetos", disse nesta quarta-feira o
diretor do departamento de infra-estrutura da Fiesp, Saturnino Sérgio
da Silva, após reunião do Conselho Superior de Infra-Estrutura (Coinfra)
da entidade. De acordo com o executivo, a Fiesp vem desenvolvendo estudos
para elaborar sugestões que contribuam para evitar a escassez de energia.
O trabalho dá continuidade ao esforço da entidade de formular propostas
ao governo para viabilizar o crescimento do País. Recentemente, a Fiesp
fez sugestões para a macroeconomia. "Estudamos o que é possível ser feito,
agora em energia, para viabilizar a desejada expansão de 5% do PIB", esclareceu.
(O Estado de São Paulo - 07.12.2006) 2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 43,2% O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 43,2%, apresentando alta de 0,2% em relação à medição do dia 4 de dezembro. A usina de Furnas atinge 40% de volume de capacidade. (ONS - 05.12.2006) 3 Sul: nível dos reservatórios está em 48,9% O nível
de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,1% no nível de armazenamento
em relação à medição do dia 4 de dezembro, com 48,9% de capacidade armazenada.
A usina de Machadinho apresenta 78,7% de capacidade em seus reservatórios.
(ONS - 05.12.2006) 4 NE apresenta 53,1% de capacidade armazenada Sem apresentar
variação significativa em relação à medição do dia 4 de dezembro, o Nordeste
está com 53,1% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 46,8% de volume de capacidade. (ONS - 05.12.2006) 5 Norte tem 33,9% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 33,9% não apresentando variação
significativa em relação à medição do dia 4 de dezembro. A usina de Tucuruí
opera com 24,7% do volume de armazenamento. (ONS - 05.12.2006)
Gás e Termoelétricas 1 Petrobras e YPFB ampliam conversações sobre gás natural A Petrobras e a Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB) mantiveram no dia 6 de dezembro de 2006, em Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia, conversações dando seqüência às recentes reuniões mantidas no âmbito do Comitê de Gerenciamento do GSA (Contrato de Suprimento de Gás). Em uma iniciativa para buscar alternativas mutuamente aceitáveis às posições colocadas pelas partes nas discussões do GSA, as empresas acertaram submeter a suas diretorias a proposta de ampliar, nos próximos 120 dias, o escopo das conversações, passando a detalhar e avaliar potenciais projetos que possam atender aos interesses de ambas empresas. (Petrobras - 06.12.2006) 2 Preço do gás para novos contratos sofre reajuste O presidente
da Petrobras, José Gabrielli, disse que está em negociação com as distribuidoras
o reajuste do preço do gás vendido às empresas. Ele esclareceu que o reajuste
vale para novos contratos e não para os já existentes. Gabrielli, que
participou de audiência na Câmara dos Deputados para falar do novo contrato
de exploração e produção de gás na Bolívia, fechado em novembro, disse
que o ajuste não tem relação com a crise com a Bolívia. Ele explicou que
até setembro de 2005 a Petrobras mantinha política de incentivo ao crescimento
do mercado brasileiro de gás e evitava repassar os aumentos. Como o mercado
se estabeleceu, a empresa precisa ajustar os preços domésticos, explicou
Gabrielli. A Petrobras tem plano de diminuir a dependência do gás boliviano.
(DCI - 07.12.2006) 3 Contratos asseguram 90% do investimento da estatal na Bolívia Com a assinatura
dos novos contratos para exploração das reservas, agora nacionalizadas,
a Petrobras assegurou US$ 1,5 bilhão do US$ 1,6 bilhão que investiu na
Bolívia. A avaliação é do presidente da Petrobras na Bolívia, José Fernando
de Freitas. "A nova situação não é a dos nossos sonhos, mas viabiliza
os negócios. Garante nossos investimentos na Bolívia e o respeito com
os consumidores de gás no Brasil. Chegou-se a um ponto aceitável pelo
governo boliviano e suportável para nós", disse. O US$ 1,5 bilhão refere-se
a US$ 800 milhões na exploração e no desenvolvimento dos campos de gás
e US$ 700 milhões no transporte do produto, por meio de gasodutos. Os
US$ 100 milhões que ainda não estão garantidos referem-se ao investimento
que a Petrobras fez na aquisição das duas maiores refinarias de petróleo
do país, em Cochabamba e Santa Cruz. (DCI - 07.12.2006) 4 Petrobrás e YPFB voltam a negociar obras de gasoduto A Petrobrás
e a estatal boliviana YPFB decidiram retomar as discussões sobre a ampliação
do Gasbol. O projeto consta de uma lista de oportunidades conjuntas que
serão analisadas pelas duas empresas em um prazo de 120 dias. O preço
do gás continuará na pauta, mas deixa de ser discutido de forma isolada.
Em nota, as empresas informaram que decidiram ampliar as negociações,
antes restritas ao preço do gás, incluindo potenciais projetos em conjunto.
Segundo um observador próximo, a idéia é retomar projetos abandonados
após o início da crise diplomática e avaliar novas oportunidades de negócios.
A avaliação é que o convívio das duas empresas melhorou após a assinatura
dos contratos de concessão de campos de petróleo e gás, em novembro. Outro
projeto suspenso, o complexo petroquímico binacional, também pode voltar
à agenda. O empreendimento seria feito em parceria com a Odebrecht, para
usar gás boliviano na produção de matérias-primas petroquímicas. (O Estado
de São Paulo - 07.12.2006) 5 Petrobras conclui reparo de gasoduto O reparo do duto que transporta gás natural do Campo Sábalo e que resultou em sérios danos, em abril passado, devido a fortes chuvas que caíram sobre a região denominada Quebrada Los Monos, foi concluído três dias antes do previsto, minimizando os problemas de fornecimento de gás aos mercados de exportação. O conserto do gasoduto, de 28 polegadas, necessitou de 14 dias de trabalho, em um total de 17 dias previstos no cronograma das obras. (Petrobras - 06.12.2006) 6 Petrobras negocia a venda de álcool para termelétricas japonesas A Petrobras, em parceria com a japonesa Mitsui, negocia a venda de álcool brasileiro para termelétricas do Japão, informou o gerente-executivo de Abastecimento, Paulo Maurício Cavalcanti Gonçalves. O negócio envolvendo as térmicas japonesas representa uma avanço nos planos da Petrobras em vender, no futuro próximo, grandes volumes de álcool para o país asiático. Hoje, o mercado de maior interesse no Japão é o automotivo, já que o país estuda aprovar a medida que prevê a mistura de 10% de álcool na gasolina, o que abriria um mercado para 6,5 milhões de litros por ano do produto derivado da cana. Segundo Gonçalves, a Petrobras e Mitsui estão realizando testes no Brasil e Japão para avaliar o processo que prevê a venda de álcool para térmicas. O executivo informou que os testes no Japão estão mais adiantados que no Brasil. "A Mitsui entra financiando para garantir que terá álcool para exportar mais à frente", explicou o executivo, descartando mais uma vez a entrada na Petrobras na produção de álcool. "Só faremos a logística". No futuro, a Petrobras tem planos de oferecer aos possíveis clientes de fora do País, além da logística de alcooldutos, contratos de venda de longo prazos (Gazeta Mercantil - 07.12.2006)
Grandes Consumidores 1 Operação comercial da Ceará Steel é adiada para 2010 O impasse
entre a Petrobras e os sócios da Ceará Steel sobre o preço do gás a ser
fornecido para a siderúrgica, que se arrasta desde meados do ano, adiou
de 2009 para 2010 o início da produção comercial da unidade, informou
o gerente de desenvolvimento do complexo siderúrgico do Ceará, Ricardo
Parente. Segundo o executivo, a Petrobras quer repassar para Ceará Steel
parte do prejuízo provocado pela renegociação do contratos de gás com
a Bolívia. Parente afirmou que a estatal quer repassar à Ceará Steel os
custos adicionais que a Petrobras terá para ampliar a oferta de gás no
país através do GNL, projeto que vai substituir o aumento de importação
do gás boliviano, já descartado devido à crise com o país vizinho. Os
sócios da siderúrgica já solicitaram uma reunião com o presidente da Petrobras,
José Sérgio Gabrielli, para tentar resolver o impasse comercial. A planta
ficará localizada perto do porto de Pecém e a produção será de um milhão
e meio de placas de aço por ano. O investimento total é estimado em 800
milhões de dólares e toda produção será exportada. (Reuters - 06.12.2006)
2 Chineses investem no mercado de celulose do Brasil Em busca
de matéria-prima com custos competitivos, grupos chineses voltados à produção
de papel e embalagens estão se estruturando para investir na fabricação
de celulose no Brasil. O primeiro passo poderá ser dado já em 2007, por
uma papeleira estatal da província de Jilin, que está finalizando o projeto
de aporte de US$ 100 milhões em uma empresa brasileira de pasta mecânica
de celulose. O aporte pode significar uma expansão de capacidade ou a
instalação de nova linha de produção, mas o desenho ainda está sendo feito.
Outros dois grandes produtores chineses, Nine Dragons e Lee & Man, também
poderiam ser fortes candidatos a montar, aqui, linhas de produção de fibra.
Para que projetos de maior porte se concretizem é preciso ampliar a base
florestal brasileira, o que reduz a possibilidade de investimentos fabris
no curto prazo. Num primeiro momento os chineses devem entrar no país
por meio de associação com grupos que já produzem celulose e papel. Em
seguida, partiriam para investimentos exclusivos. (DCI - 07.12.2006) 3 Arcelor Mittal vende usina e refinancia crédito A Arcelor
Mittal anunciou que obteve uma linha de crédito no valor de 17 bilhões
para refinanciar créditos existentes. A empresa informou também que vendeu
uma siderúrgica na Alemanha. A nova linha de crédito foi obtida junto
a 26 bancos e contava com um crédito excedente de 40% do valor solicitado.
O programa inclui um empréstimo a prazo fixo de 12 bilhões pelo período
de cinco anos e uma linha de crédito rotativo no valor de 5 bilhões,
segundo a empresa. A siderúrgica vendeu a unidade Stahlwerk Thuringen
para a empresa espanhola Grupo Alfonso Gallardo pelo valor do empreendimento,
de 591 milhões, informou. A venda da Stahlwerk Thuringen, que teve receitas
de mais de 400 milhões em 2005, faz parte das obrigações impostas à
Mittal Steel para atender preocupações de concorrência da Comissão Européia
após a fusão com a Arcelor. Para completar as exigências das autoridades,
a Arcelor Mittal ainda tem de vender as usinas de Travi e Profilati di
Pallanzeno, da Arcelor na Itália, e a usina Huta Bankowa, da Mittal Steel
na Polônia. Stahlwerk Thuringen tem capacidade produtiva anual de 1 milhão
de toneladas, emprega 700 pessoas e fabrica produtos de aço longo. O negócio
será concluído no início do ano que vem e está sujeito à aprovação por
parte da Comissão Européia. (Gazeta Mercantil - 07.12.2006) 4 Klabin amplia produção em Santa Catarina A Klabin
estuda ampliar a sua produção no Estado de SC. O investimento será nas
fábricas de Correia Pinto e Otacílio Costa, na Serra. As possíveis ampliações
serão decididas a partir do segundo semestre do próximo ano. A fábrica
de Correia Pinto, que produz 125 mil toneladas por ano de papel passaria
a produzir 175 mil toneladas. Já a de Otacílio Costa, onde são produzidas
anualmente 350 mil toneladas de papel kraftliner (papelão), aumentaria
a sua capacidade para 450 mil toneladas. (O Diário Catarinense - 07.12.2006)
5 Fundo de investimento em infra-estrutura será lançado A Andrade
Gutierrez e a Angra Partners lançam nesta quinta-feira, dia 7 de dezembro,
o Fundo de Investimento em Participação AG-Angra Infra-estrutura, que
vai oferecer até R$ 700 milhões para financiar projetos em setores como
energia, transportes e saneamento. O evento será realizado na sede da
Associação Brasileira da Infra-estrutura e Indústrias de Base, em São
Paulo. (Agência Canal Energia - 06.12.2006)
Economia Brasileira 1 Copom quer observar mais dados antes de reduzir corte da Selic O Copom avaliou na última reunião que "diversos fatores" respaldariam um corte menor do juro, mas não houve consenso de que isso deveria ocorrer agora."A maioria dos membros do Copom ressaltou que as informações disponíveis neste momento ainda não justificariam uma mudança de ritmo e que seria necessário aguardar a evolução do cenário macroeconômico até a próxima reunião para, então, reavaliar a conveniência de reduzir a Selic em 0,25 ponto", mostrou a ata do encontro, divulgada hoje. (Reuters - 07.12.2006) O dólar comercial abriu as operações em alta relação ao fechamento do dia anterior, cotado a R$ 2,1470. Às 9h23, a moeda estava a R$ 2,1460 na compra e a R$ 2,1480 na venda, com elevação de 0,09%. Ontem, o dólar comercial saiu a R$ 2,1440 na compra e a R$ 2,1460 na venda, com queda de 0,27%. (Valor Online - 07.12.2006)
Internacional 1 Elétrica EEB compra a Ecogás por US$ 1,4 bi A empresa
de Energia Elétrica de Bogotá (EEB), comprou em leilão, a estatal Empresa
Colombiana de Gás (Ecogás) por US$ 1,4 bilhão, uma das maiores transações
deste ano na América Latina. A oferta da EEB, cujo principal acionista
é o governo colombiano, superou em US$ 456,5 milhões o preço mínimo fixado
pelo governo central para a venda da Ecogás. Do lance também participou
o consórcio formado pela norte-americana Prisma Energy International,
que era de propriedade da Enron, e a sua filial colombiana Promingás.
Esse consórcio ofereceu US$ 993,4 milhões. O mercado de gás domiciliar
na Colômbia está crescendo vertiginosamente, segundo analistas. (Gazeta
Mercantil - 07.12.2006) O Governo
argentino anunciou hoje a construção de uma central térmica de geração
elétrica na localidade de Río Turbio, no sul do país, na qual serão investidos
1,5 bilhão de pesos (US$ 487 milhões). A nova central, que será construída
em 42 meses, fornecerá 240 MW ao sistema de interconexão do país, afirmou
o ministro do Planejamento, Julio de Vido, no ato em que se lançou a licitação
para a obra. (Gazeta Mercantil - 07.12.2006)
Biblioteca Virtual do SEE 1 ANEEL. Resolução Homologatória Nº 401. Brasília, dezembro de 2006. Para ler
o documento na íntegra, clique aqui.
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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