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IFE: nº 1.943 - 06 de dezembro de 2006
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ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Aneel aprova minuta de resolução sobre depreciação de ativos
2 Curtas

Empresas
1 Energia elétrica: foco principal da Siemens no Brasil
2 Siemens: problemas no setor concentram-se na geração
3 Light muda estatuto social para refletir aumento de capital
4 AES Elpa reduz capital social
5 AES Eletropaulo: GWI anuncia elevação de participação
6 AES Sul está disposta a negociar dívida com município
7 ISA inicia oferta pública para ações ON da Cteep
8 Aneel ratifica assinatura de contratos de transporte entre Light e Valesul

9 Eletronuclear reajusta tarifa em 14,79%

10 Cotações da Eletrobrás

11 Curtas

Leilões
1 Leilão de LTs: Aneel aprova adjudicação de resultado de leilão
2 Leilão de LTs: resultado do lote G ainda depende de decisão da justiça
3 Abrace promove primeiro leilão de energia para consumidores livres

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 EPE considera inviável implantação de 73,7 mil MW até 2030
2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 43%
3 Sul: nível dos reservatórios está em 49%

4 NE apresenta 63,1% de capacidade armazenada

5 Norte tem 33,9% da capacidade de armazenamento

Gás e Termelétricas
1 Senado marca audiência para discutir as negociações Brasil-Bolívia
2 Bolívia normaliza exportação de gás para Brasil
3 Lenha volta a avançar na matriz energética residencial

Grandes Consumidores
1 Vale e Votorantim cobram ação do governo na área de energia
2 Vale: não será possível produzir 50% de energia própria
3 Exportações elevam receita da Klabin

Economia Brasileira
1 Produção industrial reage e sobe 0,8% em outubro
2 Ipea reduz projeção do PIB de 3,3% para 2,8%

3 BID prevê expansão de 4,5% para a AL
4 Alencar defende ampliação do CMN
5 Mantega: é preciso aumentar investimentos para 25% do PIB
6 IGP-DI desacelera para 0,57% em novembro
7 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Produtor indiano reivindica preço mais elevado

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Aneel aprova minuta de resolução sobre depreciação de ativos

A Aneel aprovou nesta terça-feira, 5 de dezembro, a minuta de resolução que estabelece a equalização das taxas anuais de depreciação de ativos com características semelhantes na distribuição e na transmissão. O objetivo é atualizar os valores dos ativos diante das mudanças técnicas, processos de fabricação e critérios de manutenção, ocorridos nos últimos anos. Com a decisão, distribuidoras e transmissoras com ativos com uso semelhante terão os mesmos critérios para cálculo de taxas anuais de depreciação. As taxas de depreciação são necessárias para definição da base de remuneração regulatória, analisada durante processos de revisão tarifária periódica. (Agência Canal Energia - 05.12.2006)

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2 Curtas

O Instituto Brasileiro de Estudos do Direito da Energia inaugura nesta quarta-feira, 6 de dezembro, em São Paulo, a nova sede da instituição e uma câmara de arbitragem e mediação voltada para o setor de energia. A câmara terá ênfase na solução amigável de conflitos entre os agentes do segmento. (Agência Canal Energia - 05.12.2006)

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Empresas

1 Energia elétrica: foco principal da Siemens no Brasil

Em 2007, a Siemens pretende fortalecer o portfólio em setores estratégicos considerando energia elétrica, um dos principais. A empresa trabalha com uma previsão de negócios para a América Latina de € 2,6 bilhões, dos quais a metade devem corresponder ao Brasil. No balanço anual da Siemens Brasil, o faturamento líquido foi de R$ 5,4 bilhões, e o setor elétrico representou 20% desse total. Através da Power Generation, Power Transmission and Distribution, instalada em Jundiaí, foram desenvolvidos vários projetos, o que proporcionou uma grande participação no resultado das exportações. Em 2006 as exportações somaram R$ 620,7 milhões, sendo que desse total, R$ 200 milhões do setor elétrico. "Percebemos que o setor energético deverá crescer consideravelmente. Temos que nos preparar para o período crítico até 2009, quando estamos na iminência de um "apagão", sem esquecer que já estamos vivendo um "apagão" econômico por falta de investimento", argumentou Primo. (Gazeta Mercantil - 06.12.2006)

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2 Siemens: problemas no setor concentram-se na geração

"Sem novos projetos para geração de energia, o país corre o risco de um novo apagão em 2009", afirmou o presidente da Siemens Brasil, Adilson Primo. Segundo o executivo, para o PIB crescer a uma taxa de 4% ao ano é preciso adicionar no sistema 4 mil MW. Atualmente, esse volume de energia não tem passado de 2,7 mil. Segundo Primo, os problemas no setor concentram-se na geração, cujos projetos estão atrasados por vários motivos, a se destacar licenciamento ambiental e financiamento dos empreendimentos. "Há 22 projetos de hidrelétricas parados por conta disso", lembrou. Em distribuição e transmissão, disse o executivo, não há gargalos. Na oferta de linhas de transmissão, o governo tem realizado leilões de cerca de 3 mil km por ano. A seu ver, para tentar evitar novo apagão, como o de 2001, o governo teria de lançar rapidamente novos leilões de hidrelétricas e fomentar a geração térmica (embora a questão seja a escassez de oferta de gás no país), de biomassa e até a nuclear. "Temos o projeto do Rio Madeira, cuja licitação deve atrasar cerca de um ano, e a alternativa da usina nuclear Angra 3". Segundo Primo, o Rio Madeira, que enfrenta problemas ambiental, é um projeto de muito longo prazo e há o fato de estar a 3 mil km de distância do centro consumidor. Vai depender de grande investimento em linha de transmissão. (Valor Econômico - 06.12.2006)

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3 Light muda estatuto social para refletir aumento de capital

A Light informou, nesta quarta-feira, 6 de dezembro, que a empresa irá alterar seu estatuto social, em Assembléia Geral Extraordinária (AGE) a ser realizada no próximo dia 21. A mudança na redação do documento visa refletir, segundo a empresa, o aumento do capital social da companhia no valor de R$ 8.669,74 com a emissão de 754.120 ações ordinárias, escriturais e sem valor nominal, em razão do exercício, desde o último dia 01 de julho, do direito conferido pelos bônus de subscrição de emissão da empresa. Dde acordo com a companhia, a AGE vai deliberar ainda sobre as alterações nas características dos bônus, com o objetivo de compatibilizar as suas condições com aquelas que prevalecem para as debêntures da 4ª emissão da Light. A empresa também deve decidir sobre a fixação do complemento da remuneração anual dos administradores e dos membros do conselho fiscal relativa ao exercício de 2006. (GESEL-IE-UFRJ - 06.12.2006)

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4 AES Elpa reduz capital social

O CA da AES Elpa aprovou a redução do capital social da companhia em R$ 1,5 bilhão para compensar prejuízos registrados no exercício encerrado em dezembro de 2005. Com isso, o capital social da empresa cai de R$ 2,5 bilhões para R$ 1 bilhão, representado por 95 bilhões de ações ordinárias nominativas, escriturarias, sem valor nominal. A Lazar Asset Management informou que aumentou para 2,4 bilhões de ações, o número de preferenciais da AES Tietê em seu portfólio, correspondente a 5,226% dos papéis emitidos pela companhia. (Agência Canal Energia - 05.12.2006)

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5 AES Eletropaulo: GWI anuncia elevação de participação

A GWI anunciou que ampliou sua participação para 14,74% do total das ações preferenciais classe B da AES Eletropaulo. A operação elevou o total de ações detidas pela firma de investimentos para 2,6 bilhões. A empresa afirmou que a aquisição foi realizada objetivando a diversificação do portfolio de investimentos. O CA da Brasiliana aprovou a redução do capital social em R$ 96 milhões, sem alteração do número de ações, para a absorção dos prejuízos acumulados. (Agência Canal Energia - 05.12.2006)

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6 AES Sul está disposta a negociar dívida com município

A AES Sul tem proposta para negociar a dívida da iluminação pública com a Prefeitura de Santa Cruz do Sul. A informação foi confirmada segunda-feira, na Câmara de Vereadores, pelo superintendente regional da empresa, Carlos Alberto Rocha, que participou da reunião. O tema do debate seria o atendimento da AES Sul no município. No entanto, o assunto acabou enveredando para a dívida e a cobrança da Contribuição para o Custeio da Iluminação Pública (CIP). Os vereadores Carlos Augusto Gerhard (PMDB) e César Cechinato (PSDB) adiantaram que a AES Sul teria uma proposta para negociar a conta atrasada da Prefeitura, referente a junho de 1998 a março de 2006, e que soma R$ 34 milhões. O superintendente confirmou a informação, ressaltando que a negociação está sendo conduzida pelo jurídico da empresa e uma comissão da Prefeitura. A AES Sul estaria disposta a abrir mão dos juros e correção monetária e negociar a partir de um montante de R$ 20 milhões. Este valor seria dividido em 99 meses, em parcelas de R$ 340 mil. (Gazeta do Sul - 06.12.2006)

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7 ISA inicia oferta pública para ações ON da Cteep

A Isa Capital do Brasil publicou o edital da oferta pública de ações para aquisição das ordinárias da Transmissão Paulista em poder dos acionistas minoritários. A empresa pagará R$ 30,4684 por lote de mil ações, o equivalente a 80% do preço médio ponderado da venda do controle pelo estado de São Paulo. A Isa poderá adquirir as mais de 31,2 bilhões de ações ON no mercado, equivalente a 49,88% do capital total, conforme previsto no edital. O leilão de compra ocorrerá no dia 09/01/2007. (Agência Canal Energia - 05.12.2006)

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8 Aneel ratifica assinatura de contratos de transporte entre Light e Valesul

A Aneel ratificou a necessidade de assinatura dos contratos para transporte de Energia entre a Valesul e a Light. A decisão determina que os efeitos seriam observados a partir de outubro de 2001. O processo destaca que as condições contratuais estabelecidas estão condicionadas à decisões fixadas pelo poder concedente. Segundo a agência, o entendimento é de que os contratos firmados entre a CFLCL, para uso de energia de três PCHs localizadas em Minas Gerais em unidade de consumo da Valesul localizado no Rio de Janeiro não são válidos no que se refere aos custos de transporte. Com isso, os contratos passam a referir-se apenas à questão do fornecimento de energia das PCHs Glória (13,8 MW), Ituerê (4,04 MW) e Nova Maurício (32 MW). (Agência Canal Energia - 05.12.2006)

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9 Eletronuclear reajusta tarifa em 14,79%

A Aneel aprovou reajuste de 14,79% na tarifa da estatal Eletronuclear. Com isso, a tarifa das duas usinas passará para R$ 113,2 por MW/h. O reajuste deste ano foi bem superior ao de 2005, quando a Aneel autorizou um aumento de 7,78% nas tarifas da Eletronuclear. A alta de 14,79% entrou em vigor ontem mesmo. O reajuste leva em conta todos os gastos e investimentos realizados pelas usinas, incluindo a compra de combustível, no caso urânio, e pagamento de sua dívida. (Jornal do Commercio - 06.12.2006)

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10 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 05-11-2006, o IBOVESPA fechou a 43.157,28 pontos, representando uma alta de 1,18% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 3,2 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 1,53% fechando a 13.253,11 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 51,90 ON e R$ 46,80 PNB, alta de 1,57% e 0,65%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 06-11-2006 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 51,60 as ações ON, baixa de 0,58% em relação ao dia anterior e R$ 46,50 as ações PNB, baixa de 0,64% em relação ao dia anterior. (Investshop - 06.11.2006)

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11 Curtas

A Eletrobrás, a Universidade Federal do Pará (UFPA) assinaram, em Belém, convênio para o desenvolvimento de pesquisas sobre geração elétrica a partir de biocombustíveis. O documento prevê a capacitação dos laboratórios dos departamentos de Química, Engenharia Química e Engenharia Mecânica da UFPA e também do Instituto Militar de Engenharia (IME) e do Centro Tecnológico do Exército (CTEx). O custo total do projeto é de R$ 4,8 milhões, com a Eletrobrás aportando aproximadamente R$ 4 milhões. (Eletrobrás - 05.12.2006)

A Elektro se prepara durante o ano todo para garantir qualidade e segurança no fornecimento de energia elétrica na alta temporada, entre dezembro e fevereiro, quando o consumo nesta região chega até a triplicar. Esse trabalho é a Operação Verão, que contou neste ano com investimentos da ordem de R$ 30 milhões. (Elektro - 05.12.2006)

Pelo segundo ano consecutivo a Bandeirante Energia conquistou o prêmio Fiesp pelo melhor projeto de eficiência energética em ambiente industrial, na modalidade Energia Elétrica. O projeto premiado, desenvolvido no âmbito Programa de Eficiência Energética da concessionária, foi implantado na Embraer. (APMPE - 06.12.2006)

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Leilões

1 Leilão de LTs: Aneel aprova adjudicação de resultado de leilão

A Aneel aprovou o aviso de adjudicação do resultado do leilão de linhas de transmissão realizado no dia 24 de novembro. A agência homologou o resultado da aquisição de sete lotes, que envolveram 14 linhas de transmissão e três subestações, arrematados pelas espanholas Elecnor e Cobra, pela colombiana Isa e pelas brasileiras Chesf e Alusa. (Agência Canal Energia - 05.12.2006)

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2 Leilão de LTs: resultado do lote G ainda depende de decisão da justiça

A adjudicação dos resultados do último leilão de LTs, realizado em novembro, não envolve o lote G (Cascavel Oeste - Foz do Iguaçu, e Subestação Foz do Iguaçu), arrematado pela Alusa, devido a liminar que suspende a assinatura dos contratos até julgamento do mérito de ação impetrada pelo consórcio Gralha Azul (Copel - Eletrosul), contra a oferta do lote. (Agência Canal Energia - 05.12.2006)

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3 Abrace promove primeiro leilão de energia para consumidores livres

A Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres realiza no dia 11 de dezembro, seu primeiro leilão de energia. O leilão será online. Serão ofertados 21 produtos em três submercados: Sudeste, Sul e Nordeste, com lotes a partir de 2007 ou 2008 para um período de um, três e cinco anos; e a partir de 2009, para período de cinco anos. As negociações serão feitas em blocos de 1 MW médio. A Abrace quer garantir o fornecimento de energia para os consumidores livres. (Agência Canal Energia - 05.12.2006)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 EPE considera inviável implantação de 73,7 mil MW até 2030

Maurício Tolmasquim, presidente da EPE, disse que a elaboração do PNE 2030 deixou de considerar 73,7 mil MW nas avaliações do real potencial de geração hídrica no país, diante do potencial total de 258,4 mil MW. Segundo ele, o montante foi considerado pela EPE como inviável para implementação antes de 2030. De acordo com as contas de Tolmasquim e sua equipe, o país utilizou, até hoje, apenas 1/3 do potencial hidrelétrico. Apesar do volume não considerado pela EPE ser expressivo, destacou, o montante avaliado como viável será suficiente para garantir a participação de 70% da fonte na matriz energética do país em 2030 (hoje, este é de 75%). Já o montante "prioritário", sem interferência direta com terras indígenas ou unidades de conservação, é de 22.700 MW, com entrada prevista para implantação a partir de 2016. Outros 19.700 MW são de aproveitamentos localizados em bacias não prioritárias e que estão próximas a áreas indígenas ou unidades de conservação, com implantação prevista para a partir de 2021. Além disso, 18.900 MW são referentes a usinas que apresentam algum tipo de interferência em unidades de conservação ou áreas ocupadas por índios. A previsão é que esse montante seja implementado apenas a partir de 2026, segundo Tolmasquim. (Agência Canal Energia - 05.12.2006)

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2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 43%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 43%, não apresentando variação em relação à medição do dia 3 de dezembro. A usina de Furnas atinge 39,9% de volume de capacidade. (ONS - 04.12.2006)

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3 Sul: nível dos reservatórios está em 49%

O nível de armazenamento na região Sul não apresentou alteração na capacidade armazenada em relação à medição do dia, com 49% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 79,2% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 04.12.2006)

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4 NE apresenta 63,1% de capacidade armazenada

Sem apresentar queda significativa, em relação à medição do dia 3 de dezembro, o Nordeste está com 63,1% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 46,9% de volume de capacidade. (ONS - 04.12.2006)

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5 Norte tem 33,9% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 33,9%, sem apresentar alteração significativa em relação ao dia 3 de dezembro. A usina de Tucuruí opera com 24,6% do volume de armazenamento. (ONS - 04.12.2006)

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Gás e Termoelétricas

1 Senado marca audiência para discutir as negociações Brasil-Bolívia

A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado realizará nessa quarta-feira (06/12) uma audiência pública com o ministro de Minas e Energia Silas Rondeau e o presidente da Petrobras Sérgio Gabrielli para debater sobre as negociações com o governo da Bolívia no sentido de preservar a integridade dos investimentos, instalações e operações da Petrobrás na exploração e comercialização de gás natural naquele país. (Redação Gás Brasil - 05.12.2006)

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2 Bolívia normaliza exportação de gás para Brasil

O conserto de um duto de gás no Departamento de Tarija, no sul da Bolívia, permitiu na terça-feira a normalização da exportação de gás do país para Brasil e Argentina, informou a YPFB. Uma enchente em abril rompeu vários setores dos gasodutos e oleodutos que coletam gás natural e petróleo dos campos Sábalo e Margarita, o que reduziu a produção e a entrega de hidrocarbonetos ao Brasil e à Argentina. "A partir de hoje foram normalizadas as exportações de gás ao Brasil e à Argentina, já que a Petrobras Bolivia concluiu os trabalhos de reparação dos dutos do Departamento de Tarija", afirma o comunicado da YPFB.A nota acrescenta que os volumes acordados em contratos de exportação de gás para Brasil e Argentina estão sendo entregues. (Reuters - 06.12.2006)

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3 Lenha volta a avançar na matriz energética residencial

Da forma como está estruturado, o programa Bolsa Família tem contribuído para estimular a troca do gás liquefeito de petróleo (GLP) por combustíveis sólidos altamente poluentes como a lenha. Além de provocar graves problemas à saúde da população de baixa renda, como glaucoma e crises respiratórias, acarreta conseqüências para o meio ambiente, com a emissão de gases do efeito estufa. Autor da denúncia, o presidente do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de GLP (Sindigás), Sérgio Bandeira de Mello, revela que tal distorção contribuiu para aumentar de 32% para 40%, de 1998 até este ano, a participação da lenha na matriz energética residencial do País. A distorção, revela o executivo, ocorre por meio do desvio do auxílio-gás - que foi incorporado pelo atual governo ao programa social - para a aquisição de outros produtos que não o botijão de GLP. Com isso, uma parcela dos beneficiários acaba por utilizar lenha, e até mesmo objetos de madeira, para produzir energia nas residências. Mello lembra que o antigo vale-gás passou a ser distribuído, desde o início do atual governo, sob a forma de dinheiro. Bimestralmente, cada beneficiário do Bolsa-Família tem direito ao equivalente a R$ 15 a cada dois meses. "O problema é que isso não é fiscalizado pelo governo", reclama o presidente do Sindigás. (Gazeta Mercantil - 06.12.2006)

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Grandes Consumidores

1 Vale e Votorantim cobram ação do governo na área de energia

O presidente da Companhia Vale do Rio Doce (CVRD), Roger Agnelli, fez duras críticas, ontem, à falta de regras claras no setor elétrico e às restrições dos ambientalistas aos investimentos em novas usinas de geração de energia. Ele afirmou que sem enfrentar essas questões, o novo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva não vai conseguir cumprir a meta de fazer o país crescer 5% ao ano nos próximos quatro anos. "Energia pode ser, sim, um gargalo fortíssimo para o crescimento do Brasil daqui para frente", afirmou. As críticas de Roger Agnelli foram reforçadas pelo diretor-geral de Energia da Votorantim, Otávio Rezende. "Se houver uma ação do governo, afastamos o risco de novo racionamento de energia", afirmou o executivo. Segundo Rezende, a cada 1% de crescimento da economia, os recursos destinados à geração de energia teriam de aumentar ao ritmo de 1,3%. Para o Brasil crescer 5% anuais, seria, então, necessária uma expansão de 6,5% da oferta de energia por ano. (Superávit - 06.12.2006)

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2 Vale: não será possível produzir 50% de energia própria

O presidente da CVRD, Roger Agnelli, disse que não será possível cumprir a meta da empresa de produzir 50% de energia própria, por estar de "mãos atadas" para fazer novos investimentos, devido a questões ambientais. Agnelli, cobrou "bom senso" do governo federal no que se refere à viabilização de projetos para aumentar a geração de energia no País. De acordo com Agnelli, a Vale tem intenção de continuar a investir em energia, mas existem algumas regras que impedem que a empresa dê saltos maiores no setor. (Gazeta Mercantil - 06.12.2006)

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3 Exportações elevam receita da Klabin

A Klabin deve fechar o ano com faturamento de R$ 2,8 bilhões, superior ao registrado em 2005, de R$ 2,7 bilhões. 'Vamos crescer 10% em exportações em relação ao ano passado, com vendas de US$ 300 milhões', disse Miguel Sampol, diretor-geral da companhia. O executivo afirmou ainda que a empresa deve definir, até o segundo semestre de 2007, um plano de expansão para duas fábricas em Santa Catarina. (O Estado de São Paulo - 06.12.2006)

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Economia Brasileira

1 Produção industrial reage e sobe 0,8% em outubro

Impulsionada pelas montadoras, a produção industrial avançou 0,8% em outubro na comparação com setembro, segundo dados desassonalizados do IBGE. A recuperação dá um alento para a equipe econômica do governo, que já admite um crescimento do PIB abaixo de 3% este ano. No total, 12 dos 23 ramos da indústria tiveram crescimento em outubro, com destaque para o setor químico (+1,7%), farmacêutico (+3,5%) e máquinas e equipamentos (+1,8%). O setor de bens intermediários, teve uma produção 0,2% menor em outubro, Bens de consumo duráveis cresceram 3,2% e os não-duráveis cresceram 0,4% no mês. Em relação a outubro de 2005, a produção industrial registrou alta de 4,8%. No ano, a alta acumulada é de 2,9%. (Folha de São Paulo - 06.12.2006)

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2 Ipea reduz projeção do PIB de 3,3% para 2,8%

O Ipea revisou de 3,3% para 2,8% a projeção de crescimento do PIB de 2006. Por setores, foram revistos de 4,2% para 3,2% o crescimento da indústria, de 2,3% para 3% o da agropecuária e de 2,4% para 2,3% o crescimento do setor de serviços. Para 2007, estima-se que o PIB cresça 3,6%, resultado de um aumento de 4,4% na agropecuária, de 4,7% na indústria e de 2,7% no setor de serviços. O órgão ainda reduziu de R$ 2,19 para R$ 2,17 a projeção de dólar médio no último trimestre de 2006. Para o IPCA, o IPEA diminuiu sua projeção, de 3,2% para 3,1%. Para 2007, espera-se inflação de 4,3%. O superávit comercial esperado no ano passou de US$ 43,6 bi para US$ 44,3 bi, resultado de exportações de US$ 137,1 bi contra importações de US$ 92,8 bi. (Hoje em dia - 06.12.2006)

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3 BID prevê expansão de 4,5% para a AL

A América Latina deixou para trás os déficits em conta corrente e sua economia crescerá em torno de 4,5% em 2006, disse Luis Alberto Moreno, presidente do BID. Ele destacou que boa parte deste crescimento ocorre "sobre o superávit da conta corrente", uma queda de inflação que está abaixo de 6%, enquanto os déficit fiscais na região ficam em média entre 1,5% e 2%. A Venezuela lidera a economia da região, principalmente graças aos preços do petróleo. "Seu crescimento tem ficado em 10%, não sei o número final. A Argentina terá um crescimento muito bom que pode se aproximar de 9%", afirmou Moreno. Segundo suas estimativas, o Chile, Colômbia e Peru crescerão perto de 6% ou 5%. Este bom desempenho econômico na região é sustentado pels preços dos produtos básicos, "os melhores em muitos anos", mas também pelo crescimento interno dos países, segundo Moreno. (Gazeta Mercantil - 06.12.2006)

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4 Alencar defende ampliação do CMN

O vice-presidente, José Alencar, defendeu o aumento do número de integrantes do CMN. Atualmente, o grupo é integrado pelos Ministros da Fazenda e Planejamento e pelo presidente do BC. Ele propôs que representantes dos setores primário, secundário e terciário participem nas reuniões. Disse também que acha necessária ainda a participação de representantes de cada região geográfica do país. Alencar disse que Lula está hoje mais consciente da necessidade de reduzir os juros. "O Brasil tem que se libertar desse regime de juros", afirmou. (Jornal do Commercio - 06.12.2006)

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5 Mantega: é preciso aumentar investimentos para 25% do PIB

O governo quer estimular o investimento privado e aumentar o investimento público com a criação de um redutor de despesas que será aplicado por conjunto de gastos. Segundo o ministro Guido Mantega (Fazenda), o objetivo é que, nos próximos anos, o investimento passe dos atuais 21% do PIB para 25%. "É este crescimento nos investimentos que dará um equilíbrio, que aumentará a oferta do país e permitirá o Brasil crescer 4%, 5% ,6% sem inflação", disse. De acordo com o ministro, a redução nos gastos públicos faz parte do conjunto de medidas para promover o desenvolvimento que o governo pretende anunciar até o natal. Na avaliação dele, com as ações, o setor privado terá mais facilidades, custo menor e mais infra-estrutura. Um cenário ideal, na visão do ministro, para estimular o investimento privado. O ministro também disse que haverá um critério de redução de despesa para cada conjunto de gastos, de modo que seja pré-estabelecida uma variação a longo prazo. (Agência Brasil - 6.12.2006)

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6 IGP-DI desacelera para 0,57% em novembro

O IGP-DI desacelerou de 0,81% em outubro para 0,57% em novembro, segundo a FGV. No ano, o índice acumula alta de 3,52%. O IPA registrou redução em sua taxa, de 1,16% para 0,75%. Matérias-Primas Brutas aumentou 3,03%, após elevar-se 5,10% no mês anterior. Bens Finais, desacelerou de 0,39%, em outubro, para 0,37%, em novembro. O IPC registrou alta de 0,24%, acima dos 0,14% apurados em outubro. Já o INCC foi de 0,21% em outubro para 0,23% em novembro. (Folha de São Paulo - 06.12.2006)

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7 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial abriu as operações apreciado em relação ao fechamento de ontem, cotado a R$ 2,1530. Às 9h26, a moeda era transacionada a R$ 2,1530 na compra e a R$ 2,1550 na venda, com alta de 0,13%. No dia anterior, o dólar comercial diminuiu 0,6%, a R$ 2,15 na compra e R$ 2,1520 na venda. (Valor Online - 06.12.2006)


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Internacional

1 Produtor indiano reivindica preço mais elevado

A indústria indiana de biodiesel pleiteia um preço mais elevado para seu produto, a fim de tornar economicamente viável a produção. "O governo fixou o preço do biodiesel entregue nas refinarias a US$ 0,59 o litro, o que não cobre o custo da produção", disse Sandeep Chaturvedi, presidente da Associação do Biodiesel da Índia. Ele afirmou que, com base nos custos correntes e na disponibilidade de matéria-prima, o preço do biodiesel não deveria ser fixado a menos de US$ 0,74 o litro. Segundo Chaturvedi, as plantações de jatropha (pinhão bravo) do país são incipientes e precisarão de cinco a sete anos para que seu óleo seja utilizável para processamento comercial. Chaturvedi sugere que, enquanto o óleo de jatropha não for disponível em grandes volumes, o governo deveria permitir a importação de óleos não comestíveis a tarifas alfandegárias mais baixas. Atualmente, prosseguiu, é aplicada a muitos óleos não comestíveis uma tarifa de importação de 15%. A tarifa de importação do petróleo é de apenas 5%. Chaturvedi disse que nos próximos cinco anos há potencial para investir US$ 11,23 bilhões para a produção de 11 milhões de toneladas/ano de biodiesel no país. (Gazeta Mercantil - 06.12.2006)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Jornalista: Juliana Lanzarini
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Bianca Reich, Guilherme Branquinho, Larissa Barbosa, Igor Briguiet e Rodrigo Fonseca.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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