l IFE: nº 1.942 - 05
de dezembro de 2006 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional Biblioteca
Virtual do SEE
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Rondeau: atender sistemas isolados é o principal desafio O principal
desafio do planejamento energético brasileiro é atender aos sistemas isolados
que ocupam mais de 40% do território nacional e respondem por apenas 3%
do mercado de energia elétrica, avalia o ministro Silas Rondeau. Atualmente,
o sistema hidrelétrico totaliza cerca de 270 mil MW, dos quais somente
28,2% são explorados, segundo o ministério. A maior parte desse potencial,
com menos de 10% explorado, está na Amazônia. "Região em que teremos imenso
desafio para viabilizar esses empreendimentos, do ponto-de-vista de custo.
Mas, principalmente, desafio de natureza ambiental", ponderou o ministro.
O Brasil é o 10º país na relação dos maiores operadores de energia elétrica
do mundo, destacando-se pela participação crescente das fontes de energias
renováveis. A capacidade instalada atinge 96.504 MW. O ministro informou
que, considerando a capacidade disponível para o mercado brasileiro, incluindo
as interligações com a Venezuela e o Paraguai, esse número sobe para 104
mil, para atender às necessidades de 58,3 milhões de consumidores. (Agência
Brasil - 04.12.2006) 2 Rondeau: PNE deve ser divulgado depois de aprovado por Lula O Plano
Nacional de Energia até 2030 será divulgado depois de aprovado pelo presidente
Luiz Inácio Lula da Silva na reunião especial do Conselho Nacional de
Política Energética (Cnpe), marcada para o dia 15. A informação foi dada
pelo ministro Silas Rondeau. Ele disse que o plano poderá incluir a construção
de quatro usinas nucleares. No cenário mais conservador, segundo o ministro,
as quatro novas usinas injetariam mais quatro mil MW à matriz energética
brasileira. Caso a fonte nuclear seja rejeitada pelo Cnpe, Silas Rondeau
afirmou que essas usinas teriam de ser substituídas por hidrelétricas
de energia média equivalente. (Agência Brasil - 04.12.2006) 3 Entraves ambientais preocupam a EPE Pelo menos
73,7 mil MW dos 258,4 mil MW estimados de capacidade de geração por hidrelétricas
a serem construídas não sairão do papel até 2030, afirmou ontem o presidente
da EPE, Mauricio Tolmasquim. Ele explicou que esses empreendimentos são
previstos para locais onde há grandes entraves ambientais, e pelo menos
nesse prazo não há condições de serem tiradas do papel. Tolmasquim garantiu
que isso não compromete o abastecimento futuro do sistema até 2030. O
presidente da EPE defendeu a construção de usinas nucleares para reforçar
o abastecimento nos próximos anos. (Jornal do Commercio - 05.12.2006)
4
Aneel divulga agenda de desafios estratégicos para 2006-2008 5 Belo Monte: AGU está mobilizada para destravar licenciamento O secretário
de Planejamento e Desenvolvimento do Ministério de Minas e Energia, Márcio
Zimmermann, disse nesta segunda-feira, dia 4 de dezembro, que a Advocacia
Geral da União está mobilizada no sentido de destravar o licenciamento
da hidrelétrica Belo Monte (PA, 11 mil MW, em duas fases). Na avaliação
dele, a AGU deve adotar uma estratégia a fim de demonstrar ao Pode Judiciário
que o decreto legislativo envolvido na questão trata apenas da continuidade
do processo de licenciamento. A usina teve seu licenciamento suspenso
devido a uma liminar obtida pelo Ministério Público alegando que o Congresso
Nacional só deve emitir o decreto legistlativo sobre o licenciamento da
usina após ouvir as comunidades indígenas do local. Segundo Zimmermann,
o licenciamento da usina tem demandado envolvimento pessoal do presidente
Luiz Inácio Lula da Silva para viabilizar sua construção, num esforço
de aumentar a capacidade de geração do país. (Agência Canal Energia -
04.12.2006) A Aneel lançou hoje (04/12), em sua nova página da internet (www.aneel.gov.br), a campanha educativa "Energia do Dia-a-Dia", destinada a todos os consumidores de energia e a veículos de comunicação. São seis cartilhas ilustradas e 60 peças (de 30 segundos cada) para rádio com dicas sobre diversos temas. (Aneel - 04.12.2006) A Subcomissão para Acompanhar Projetos de Geração de Energia do RS ouviu, nesta segunda, dia 04, do presidente da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), Antenor Ferrari, que a agilização dos processos de licenciamento para instalação de novas hidrelétricas e termoelétricas passa pela formalização correta da instrução processual. (Agência de Notícias - 05.12.2006)
Empresas 1 Projeto para internacionalizar Eletrobrás pode ficar pronto este ano O governo
deverá tomar uma posição a respeito do plano de internacionalização da
Eletrobrás ainda este mês, espera o ministro de Minas e Energia, Silas
Rondeau. Com a internacionalização, a Eletrobrás poderia captar recursos
de investidores estrangeiros e também prestar serviço fora do país. O
ministro disse que o projeto de internacionalização da Eletrobrás será
discutido de forma ampla. Ele lembrou que a discussão carece, inclusive,
de suporte legal, uma vez que a Eletrobrás é uma empresa listada na Bolsa
de Valores. Por isso, "todos os seus passos serão criteriosamente seguidos
dentro da regulamentação a que a Eletrobrás, como empresa aberta, tem
de seguir", explicou. O processo envolve a abertura do capital da Eletrobrás
e a resolução da questão das empresas federalizadas, entre outros fatores,
destacou o ministro. "Nós temos uma orientação estratégica do presidente
Lula: a Eletrobrás precisa ser a líder nacional, uma empresa de referência
regional e uma empresa que tenha visibilidade no Brasil e nos mercados
internacionais", declarou. (Agência Brasil - 04.12.2006) 2 Paulo Bernardo: Eletrobrás pode ser liberada do superávit primário O investimento para geração de energia elétrica "não está andando no ritmo que nós gostaríamos", admitiu o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo. Para resolver o problema, o governo federal estuda a possibilidade de liberar a Eletrobrás, principal estatal do setor, de contribuir com o superávit primário. Atualmente, a Eletrobrás deixa de investir R$ 1,5 bilhão para destinar o dinheiro ao governo federal, para que pague juros da dívida pública. "Uma das coisas que está sendo pensada é a possibilidade de liberar esse esforço da Eletrobrás. Deixaria a Eletrobrás liberada, ou gradativamente liberada de fazer esses aportes e, ao mesmo tempo, faríamos mudanças institucionais que garantissem a possibilidade que ela usasse esses recursos como âncora para atrair investimentos", disse. O ministro afirma que a iniciativa privada tem mais condições de fazer investimentos na área energética do que a estatal, mas considera que o sistema utilizado pela Petrobrás pode ser um bom exemplo a ser seguido. (Agência Brasil - 04.12.2006) 3 Modernização da Eletrobrás ainda não tem prazo de implementação definido O ministro
de Minas e Energia, Silas Rondeau, disse nesta segunda-feira, 4 de dezembro,
que o processo de modernização da gestão da Eletrobrás ainda não tem prazo
definido para implementação, mas ressaltou que o processo depende do equacionamento
de uma série de questões ainda pendentes. Entre os impasses a serem resolvidos
está a questão dos dividendos retidos pela estatal há mais de cinco anos
- no valor de R$ 7 bilhões - e a situação financeira das distribuidoras
federalizadas. De acordo com o ministro, ainda não existem estudos conclusivos
sobre o futuro da Eletrobrás. "Isso pode ser definido no próximo ano,
ou levar dois, três anos. Existe uma orientação estratégica do governo,
no sentido de que a Eletrobrás volte a atuar com sinais de eficiência,
clareza na sua governança corporativa, com reestruturação para que tenha
mais eficiência nos aspectos operacionais e administrativos", observou
o ministro. (Agência Canal Energia - 04.12.2006) 4
Brascan: CPFL é candidata na eventual privatização da CESP 5 Distribuidoras aplicam cerca de R$ 13 mi em eficiência energética A Aneel
aprovou investimentos de cerca de R$ 13 milhões em eficiência energética
de três distribuidoras. A Ampla fará uma aplicação de R$ 11,063 milhões
nos projetos inscritos no ciclo 2005/2006. Para o mesmo ciclo, a Cemar
destinará R$ 1,768 milhão para o desenvolvimento das pesquisas. A Sulgipe
aplica R$ 117.410,69 em projetos do ciclo 2006/2007. As três concessionárias
têm até 30 de novembro de 2007 para concluírem os ciclos. A Aneel ampliou
o prazo para a entrega dos programas de Pesquisa & Desenvolvimento, referentes
ao ciclo 2006/2007, de Boa Vista Energia, Ceron, Ceam, Manaus Energia
e Eletroacre para 31 de janeiro de 2007. (Agência Canal Energia - 04.12.2006)
No pregão
do dia 04-11-2006, o IBOVESPA fechou a 42.654,33 pontos, representando
uma alta de 3,21% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 2,6
bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 2,27%
fechando a 13.053,24 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte
comportamento: ficaram cotadas a R$ 51,10 ON e R$ 46,50 PNB, alta de 2,00%
e 2,90%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior.
Na abertura do pregão do dia 05-11-2006 as ações da Eletrobrás foram cotadas
a R$ 51,22 as ações ON, alta de 0,23% em relação ao dia anterior e R$
46,50 as ações PNB, estável em relação ao dia anterior. (Investshop -
05.11.2006) A AES Eletropaulo e a Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomercio) assinam nesta segunda-feira um protocolo para desenvolver um projeto de eficiência energética para o edifício-sede da federação. Esse protocolo também vai identificar o potencial de economia de energia elétrica dos 149 sindicatos patronais dos setores de comércio e serviço de São Paulo. (Eletropaulo - 01.12.2006) A economia de energia é o tema da mais recente campanha publicitária da AES Eletropaulo e da AES Infoenergy, lançada nesta segunda-feira (4/12). Para conscientizar a população, as empresas apostaram no carisma e simpatia dos quatro personagens da "Turma lá de Casa", que ganharão vida para informar sobre o uso eficiente de energia elétrica nos diversos cômodos de uma residência. (Eletropaulo - 04.12.2006)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Brasil precisaria "crescer uma França" até 2015 para atender mercado energético O ministro
Silas Rondeau disse que para atender a demanda energética até 2015, o
país precisaria crescer "quase uma França nesse período de tempo". Tal
quadro considera um crescimento do PIB de 4,2% ao ano e um aumento da
consumo energético de 5,1% anuais. O plano de 2006 a 2015 prevê investimentos
de R$ 129 bilhões em geração e transmissão. O ministro também disse que
há esforço para que a agroenergia aumente sua participação de 17% para
23% na matriz energética do país. "Então, é um esforço muito grande, que
tem que ser feito no sentido de garantir a autosuficiência de petróleo,
principalmente através da intensificação de processos de exploração e
produção de petróleo e gás", lembrou o ministro. (Agência Brasil - 04.12.2006)
2 Consumo de energia cresceu 4,89% em novembro O consumo médio de energia elétrica registrado em novembro atingiu 48.301,4 MW médios, crescimento de 4,89% sobre o registrado em novembro de 2005. Em relação a outubro, o aumento ficou em 1,38% e o acumulado no ano, sobre os primeiros 11 meses de 2005, em 3,73%. Em valores absolutos, o consumo no mês ficou em torno de 2.251 MW médios acima do observado em novembro de 2005. Esse ritmo é inferior ao previsto pelo governo no Plano 2006-2015, que prevê aumento médio em torno de 2.400 MW médios ao ano. O consumo do Sudeste aumentou 5,55% em relação ao do mesmo mês em 2005. Já o Norte aumentou em foi 5,85% o consumo, na mesma comparação. Na Região Sul, o consumo cresceu 2,77% e no Nordeste, cresceu 4,03%, na mesma comparação (Jornal do Commercio - 05.12.2006) 3 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 43% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 43%, apresentando
alta de 0,2% em relação à medição do dia 2 de dezembro. A usina de Furnas
atinge 40% de volume de capacidade. (ONS - 03.12.2006) 4 Sul: nível dos reservatórios está em 49% O nível
de armazenamento na região Sul apresentou elevação de 0,4% no nível de
armazenamento em relação à medição do dia 2 de dezembro, com 49% de capacidade
armazenada. A usina de Machadinho apresenta 79,3% de capacidade em seus
reservatórios. (ONS - 03.12.2006) 5 NE apresenta 53,1% de capacidade armazenada Apresentando
alta de 0,2% em relação à medição do dia 2 de dezembro, o Nordeste está
com 53,1% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 47,1 de volume de capacidade. (ONS - 03.12.2006) 6 Norte tem 33,9% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 33,9% apresentando alta de 0,1%
em relação à medição do dia 2 de dezembro. A usina de Tucuruí opera com
24,6% do volume de armazenamento. (ONS - 03.12.2006)
Gás e Termoelétricas 1 MME pode alterar regras de leilão de petróleo e gás O ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau, disse que as regras para o próximo leilão da ANP poderão ser revistas no quesito do limite de arremate. Ele considerou "interessante" uma proposta formulada pela Petrobrás, de que em vez de se estabelecer um teto de arremate, seja estabelecido um programa exploratório mínimo de modo a estimular a concorrência. "É uma boa idéia e será considerada. Enquanto governo, nós temos que ver o seguinte: a isonomia, o incentivo ao investimento. Temos que ver quais são os pontos de melhoria que a cada uma dessas rodadas nós estaremos agregando", disse Rondeau. O ministro se disse tranqüilo em relação à validade do leilão realizado na semana passada, apesar da ação de entidades para anular seus efeitos. Ele reiterou que o Brasil tem de responder ao desafio de manter a posição "invejável" em relação aos demais países do mundo de ter auto-suficiência de petróleo e conseguir a independência energética em termos de gás natural. (Agencia Brasil - 04.12.2006) 2 Petrobrás amplia o debate com a YPFB A Petrobrás
e a estatal boliviana YPFB têm dia 6 um encontro decisivo para as negociações
sobre o preço do gás importado pelo Brasil. A estatal brasileira deve
reforçar sua posição contra o aumento pedido pela Bolívia, mas, a julgar
por declarações recentes de executivos e governos de ambos os países,
é possível que a reunião marque o início das discussões sobre novos investimentos
da estatal brasileira naquele país e a ampliação das importações do gás
boliviano. O governo da Bolívia já chegou a falar em dobrar o preço do
gás vendido ao Brasil, atualmente em torno dos US$ 4 por milhão de BTUs.
Nos últimos meses, porém, a expectativa era fechar, pelo menos, um valor
próximo ao acertado há dois meses com a Argentina, de US$ 5 por milhão
de BTUs. A Petrobrás argumenta que já paga quase US$ 5 na fronteira, incluindo
os custos do transporte. Além disso, os argentinos terão poder sobre parte
dos líquidos extraídos do gás antes de ser enviado à rede de gasodutos,
o que lhes garante rentabilidade adicional. (O Estado de São Paulo - 05.12.2006)
3 Discussão sobre preço do gás para Ceará Steel gera conflito com Petrobras A decisão
da Petrobras de renegociar o fornecimento de gás para a renomeada como
Ceará Steel parece ter razões financeiras plausíveis. A proposta, porém,
enfrenta forte pressão política da bancada cearense no Congresso sob liderança
do ex-ministro e deputado Ciro Gomes (PSB-CE). A área técnica da estatal
estima que a Petrobras terá prejuízos de US$ 500 milhões a US$ 1 bilhão
se oferecer gás pelo preço estabelecido nos protocolos de intenções firmados
com a siderúrgica ao longo dos últimos 10 anos. A perda potencial do contrato,
segundo alegam, é maior que o investimento previsto no projeto, de US$
800 milhões. O protocolo original de suprimento de gás ao Ceará, de 1996,
previa 1,2 milhão m3/dia para a Cegás durante 20 anos, ao preço de US$
2,44 por milhão de BTU, em valores da época. Hoje, simulações de preço
que consideram o custo da colocação de gás na região mostram preço variando
entre US$ 5 e US$ 7 por milhão de BTU. A Assembléia Legislativa do Ceará
tentou, sem sucesso, reunir em audiência pública a ministra da Casa Civil,
Dilma Roussef, o presidente da Petrobras, Sérgio Gabrielli, e a diretoria
da Ceará Steel para discutir os rumos do projeto. (Valor Econômico - 05.12.2006)
4 Refinaria da Petrobras em Minas Gerais começa a produzir H-Bio neste mês A Petrobras
começa a produzir H-Bio na Refinaria Gabriel Passos (Regap), em Minas
Gerais. O H-Bio é o novo processo de produção de óleo diesel desenvolvido
pela Petrobras, que consiste em misturar óleo vegetal ao óleo mineral
nas refinarias, para obtenção de um diesel de maior qualidade. No próximo
ano, mais três refinarias da estatal começarão a produzir o H-Bio: Presidente
Getúlio Vargas (Repar), no Paraná, Alberto Pasqualini (Refap), no Rio
Grande do Sul, e Planalto Paulista (Replan), em São Paulo. As quatro unidades
poderão produzir 256 mil m3 do produto por ano. (Agencia Brasil - 04.12.2006)
5 Área de cana deve dobrar até 2010; etanol precisa investir em pesquisas O Brasil deve dobrar a área plantada de cana dos atuais 3 milhões de hectares para 6 milhões em 2010. Além disso, o País tem conseguido progressos importantes, como o trabalho do Centro de Tecnologia Canavieira (CTC). Apesar desses números positivos, o Brasil se ressente da falta de uma estratégia para obter recursos que financiem a pesquisa no setor, principalmente em relação ao etanol, para fazer frente à concorrência crescente de outros países. Para contornar esse problema, o ex-ministro da Agricultura Roberto Rodrigues propõe a criação de Sociedades de Propósito Específico, formadas com recursos do governo e da iniciativa privada, para financiar as pesquisas que levem ao aprimoramento tecnológico constante do setor. Na avaliação dele, é preciso evoluir para não perder o posto de liderança na tecnologia para obtenção de etanol e para isso é necessário ter recursos. As empresas privadas que investirem nessas sociedades podem ter direito a royalties resultantes das tecnologias implementadas. (DCI - 05.12.2006) 6 Rondeau: discussão nuclear será feita após uma definição estratégica Segundo o ministro Silas Rondeau, "a discussão nuclear será feita após uma definição estratégica de orientações de governo para dizer se terá avanço ou não. O que o Plano Nacional de Energia até 2030 diz é que existe essa oportunidade, porque essa fonte é viável, já está em patamares de custo e de segurança tecnológica em nível mundial", explicou. Pessoalmente, Rondeau defende a geração de energia nuclear. "A (energia) nuclear é importante de ser encarada. O equacionamento do ponto de vista da Constituição precisa ser visto, mas nós não podemos abrir mão da oportunidade que o Brasil tem da questão da nuclear. O (estado) Rio de Janeiro e São Paulo serão os mais beneficiados porque estão no centro de carga. Então, hoje, do ponto de vista de baricentro (centro de gravidade) elétrico, não tem questionamento em relação à oportunidade", disse. O que é preciso, acrescentou, é destravar os demais obstáculos. "Estamos trabalhando nisso", disse, prometendo divulgar os resultados da análise do governo no momento oportuno. (Agência Brasil - 04.12.2006)
Grandes Consumidores 1 M&G Polímeros Brasil terá R$ 350 mi do BNDES O BNDES
informou ontem a aprovação de financiamento no valor de R$ 350 milhões
para a M&G Polímeros Brasil, recursos que serão destinados à construção
da unidade de produção de polietileno tereftalato, (PET), usado, por exemplo,
na fabricação de garrafas plásticas de refrigerante. A unidade terá capacidade
para 474,5 mil toneladas/ano e está sendo construída no complexo industrial
e portuário de Suape (PE). A produção visa substituir importações, segundo
o banco, de 250 mil toneladas/ano. (Gazeta Mercantil - 05.12.2006) 2 Arcelor-Mittal aposta em aumento dos lucros em 2007 A Arcelor
Mittal espera aumentar o lucro em 2007, disse o vice-presidente financeiro
Aditya Mittal. Mittal aposta que a queda de preços nos Estados Unidos,
no quarto trimestre, já atingiu a mínima, e na Europa os preços devem
começar a se recuperar no primeiro trimestre de 2007. A Arcelor Mittal
previu que o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização
fique entre US$15,2 bilhões e US$ 15,4 bilhões este ano. Aditya Mittal
acredita que o setor siderúrgico deve ter um bom 2007, dada a forte demanda,
o sólido crescimento econômico e os preços mais altos para o aço usado
na produção de carros. (Gazeta Mercantil - 05.12.2006) Economia Brasileira 1 Governo espera reação da indústria com recuo do "efeito câmbio" O forte desempenho dos investimentos no terceiro trimestre deste ano, com crescimento de 6,3% no período, deverá manter-se no terceiro trimestre, fechando o ano um crescimento de 8%, segundo estimativas do Ministério da Fazenda. "É um dado bastante relevante, não é todo ano que os investimentos crescem a uma taxa dessas", disse Júlio Sérgio de Almeida, da Secretaria de Política Econômica. (Gazeta Mercantil - 05.12.2006) 2 Meirelles insiste na política de juros Henrique Meirelles, presidente do BC, voltou a defender a política de juros e a insistir no controle da inflação como artífice do crescimento. "Para que o Brasil possa crescer mais, é importante que a inflação esteja na meta", disse. Ele afirmou que a discussão sobre políticas de desenvolvimento está sendo travada e que o crescimento é definido por razões "diversas e profundas", mas disse não estar sendo pressionado a reduzir a taxa de juros. "Temos autonomia e a missão de entregar a inflação na meta, essa é a única pressão que enfrentamos". (Jornal do Commercio - 05.12.2006) 3
Firjan: vendas da indústria do Rio voltam a crescer 4 Analistas cortam expectativa de aumento do PIB para 2,86% Segundo
o boletim Focus divulgado dia 4/12, a expectativa do PIB de 2006 passou
de 2,94% para 2,86%. Para o próximo ano, esta foi mantida em 3,5%. A revisão
ocorreu após o IBGE ter divulgado o baixo (0,5%) crescimento da economia
entre julho e setembro. A projeção oficial do Ministério da Fazenda foi
mantida em 3,2% e a do BC, em 3,5%. Para a produção industrial, os analistas
esperam incremento de 3,11% em 2006, contra 3,19% do levantamento anterior.
Em relação aos juros, a previsão foi mantida em 13,25% ao ano. (Folha
de São Paulo - 05.12.2006) 5 IPC da Fipe termina novembro com elevação de 0,42% O IPC da
Fipe aumentou 0,42% em novembro, com pequena variação em relação aos 0,41%
da terceira medição do mês. Alimentação teve o maior incremento do período,
de 1,08%, Despesas Pessoais apareceram em seguida, avançando 0,76%. Saúde
expandiu-se 0,29%. Transportes cresceu 0,21%. Educação e Vestuário aumentaram
0,10% e 0,04%, respectivamente. Habitação aumentou 0,06%. (Valor Econômico
- 05.12.2006) O dólar comercial abriu as operações em queda em relação ao encerramento de ontem, a R$ 2,16. Em mais de 30 minutos de atividades, a moeda era transacionada a R$ 2,1580 na compra e a R$ 2,16, na venda, com decréscimo de 0,23%. No dia anterior, o dólar comercial caiu 0,09%, a R$ 2,1630 na compra e a R$ 2,1650 na venda. (Valor Online - 05.12.2006)
Internacional 1 Suécia apóia energia nuclear A maioria
esmagadora dos suecos são a favor da utilização da energia nuclear, segundo
um estudo do instituto Synovate Temo para a Organização de Acompanhamento
e Desenvolvimento da Energia Nuclear (KSU). São 81% dos suecos partidários
da energia nuclear, 37% dos quais defendem a construção de novos reatores
se for necessário, enquanto 44% consideram que os dez que a Suécia tem
atualmente são suficientes. Entre os 1.017 entrevistados no estudo para
a KSU, 15% mostraram-se contrários à energia nuclear. Peter Pernloef,
vice-presidente da Bas-el, que agrupa o setor energético, disse que a
indústria sueca está disposta a investir entre 7,725 e 11 bilhões de euros
para construir dois novos reatores. (Gazeta Mercantil - 05.12.2006) 2 Biocombustível perderá subsídios, prevê estudo Os biocombustíveis
deverão perder os subsídios governamentais, num momento em que fica cada
vez mais caro respaldar o crescimento do setor de combustíveis alternativos,
avalia a consultoria Cambridge Energy Research Associates. Os subsídios
deverão alcançar 50% do orçamento da União Européia (UE) para a agricultura
e 20% de seu total de gastos até 2020, com base nas atuais metas de produção,
disse Olivier Abadie, diretor de refino e distribuição de petróleo da
Cambridge. O biodiesel, que responde pela maior parte da produção de biocombustíveis
da UE, exige mais subsídios do que combustíveis como o etanol, porque
sua matéria-prima é mais cara. "A questão é: será que os orçamentos darão
conta disso?", indaga Abadie, que tem mais de 20 anos de experiência em
refino e corretagem de petróleo, em recente seminário realizado em Londres
sobre investimentos em biocombustíveis. (Gazeta Mercantil - 05.12.2006)
Biblioteca Virtual do SEE 1 ANEEL. Agenda de Desafios Estratégicos da Aneel 2006-2008. Brasília, dezembro de 2006. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui.
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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