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IFE: nº 1.941 - 04 de dezembro de 2006
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ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
País faz nova proposta ao Paraguai sobre a dívida com Itaipu
2 MG opera com mais 2 hidrelétricas
3 Eletrobrás disponibiliza energia gerada por mais três usinas do Proinfa
4 Curtas

Empresas
1 Eletrobrás vende energia
2 CVM pede explicações à Eletrobrás sobre venda de ações
3 Furnas investirá R$ 3 bi em geração até 2011
4 Cobra e Elecnor planejam mais investimentos no Brasil
5 Elétricas integram ISE da Bovespa
6 Delta Energética leva participação na Maesa
7 Cotações da Eletrobrás
8 Curtas

Leilões
1 Grupo Eletrobrás se interessa por todos os lotes do leilão de transmissão
2 Furnas disputará o lote A
3 Eletrosul participar do leilão em consórcios

4 A Chesf disputará dois lotes

5 Abrate: transmissão atrai investidores para leilões

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Preço Spot - CCEE

Gás e Termelétricas
1 Rondeau: teste para verificar a situação do gás começa dia 15
2 Morales assina legislação da nacionalização
3 ANBio critica demora na aprovação de variedades geneticamente modificadas
4 Conselho discutirá obras de Angra 3

Grandes Consumidores
1 Vale inaugura complexo energético de R$ 800 mi em Minas
2 Voith investe no Brasil
3 Siderúrgicas brasileiras planejam compras

Economia Brasileira
1 Balança acumula no ano superávit de US$ 41,074 bi
2 Mercado espera IPCA de 3,15% em 2006

3 IPC-S Capitais de novembro
4 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Endesa constrói parque eólico
2 Iberdrola vende ativos para comprar a Scottish

Regulação e Reestruturação do Setor

1 País faz nova proposta ao Paraguai sobre a dívida com Itaipu

O ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau, apresentou nesta sexta-feira uma nova proposta ao ministro da Fazenda do Paraguai, Ernst Bergen, para tentar resolver as negociações, que se estendem desde o primeiro semestre, sobre a dívida da usina de Itaipu. A sugestão brasileira para o problema é de retirar do orçamento da usina o montante equivalente à arrecadação do chamado Fator de Ajuste da Dívida, e dividir essa verba meio a meio, entre os dois países, para a execução de obras sociais, nas cidades próximas à usina. Se a questão for resolvida assim, estaria atendida a posição brasileira de manter a incidência do fator de ajuste sobre a dívida da usina e também estaria contemplada a reivindicação paraguaia de conseguir mais recursos por meio da usina para investir em obras sociais. O Fator de Ajuste foi aprovado pelos dois países na renegociação da dívida da usina, que ocorreu em 1996, e por meio dele soma-se uma média da inflação do varejo e do atacado dos Estados Unidos aos juros anuais da dívida. (DCI - 04.12.2006)

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2 MG opera com mais 2 hidrelétricas

Minas Gerais ganha novo reforço no seu sistema interligado de energia elétrica. As usinas hidrelétricas de Capim Branco I e Capim Branco II, no Rio Araguari, entre os municípios de Uberlândia e Araguari, no Triângulo Mineiro, serão inauguradas pela Cemig e seus parceiros no empreendimento, a Companhia Vale do Rio Doce, o grupo Votorantim e a Suzano - Comercial e Agrícola Paineiras. O consórcio investiu cerca de R$ 1 bilhão nas obras. A concessão para a construção e exploração do complexo foi obtida em leilão realizado pela Aneel em novembro de 2000. (Superávit - 04.12.2006)

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3 Eletrobrás disponibiliza energia gerada por mais três usinas do Proinfa

O Departamento de Comercialização do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa), desenvolvido pela Eletrobrás, começou a comercializar na última semana, na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), a energia gerada por mais três usinas participantes do programa. Duas são termelétricas que utilizam bagaço de cana - a UTE Giasa II, na Paraíba, com capacidade de 20 MW, e a usina Volta Grande, em Minhas Gerais, com 30 MW de potência instalada. A terceira é a térmica Winimport, no Paraná, com capacidade de gerar 7 MW, que usa cavaco de madeira. Com esses três empreendimentos, o Proinfa já agregou ao sistema elétrico brasileiro 606,88 MW, provenientes de 23 usinas. (GESEL - 04.12.2006)

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4 Curtas

A Aneel chamou, informalmente, a Abradee (Associação Brasileira de Distribuidores de Energia) para ajudar a modificar a resolução 456, que trata da relação das distribuidoras com seus consumidores, estabelecendo deveres e obrigações para ambos. A Abradee é parte diretamente interessada em modificações no texto. (Folha de São Paulo - 02.12.2006)

A CCEE apresenta as atividades que desenvolve para representantes de secretarias estaduais de Fazenda de sete estados. O treinamento "Visão Geral das Operações da CCEE" vai aprofundar os conhecimentos dos técnicos sobre operações do mercado de energia elétrica e atividades desenvolvidas pela Câmara no processo de contabilização e liquidação financeira do mercado de curto prazo. (Agência Canal Energia - 01.12.2006)

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Empresas

1 Eletrobrás vende energia

A Eletrobrás começou a vender a energia gerada por três usinas participantes do Proinfa, na CCEE. Duas são termelétricas a bagaço de cana, Giasa II (20 MW) e Volta Grande (MG, 30 MW). A terceira, Winimport (PR, 7 MW), utiliza cavaco de madeira. (Folha de São Paulo - 02.12.2006)

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2 CVM pede explicações à Eletrobrás sobre venda de ações

A CVM pediu explicações à Eletrobrás sobre a proposta de venda de parte das ações do governo no controle da companhia. O projeto já foi entregue ao MME. Pelas regras da CVM, a empresa tem de comunicar ao mercado financeiro qualquer informação que possa influenciar na cotação dos papéis negociados em bolsa de valores ou na decisão de investimentos de um acionista. (DCI - 04.12.2006)

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3 Furnas investirá R$ 3 bi em geração até 2011

Os investimentos em geração de Furnas passarão dos R$ 3 bilhões até 2011 em seis empreendimentos hidrelétricos, com capacidade total de 1.673,20 MW. O investimento total nessas usinas será de R$ 5,2 bilhões, já que a estatal conta com sócios em quatro deles: Baguari, Foz do Chapecó, Retiro Baixo e Serra do Facão. As hidrelétricas devem ser a base do parque gerador do país, que seria complementado com nuclear, gás e energias alternativas. Na lista de Furnas estão empreendimentos a muito aguardados pelo setor para sair do papel, como Foz do Chapecó (855 MW) e Serra do Facão (210 MW). As duas usinas devem sair até o primeiro bimestre de 2007. Pretende-se iniciar as obras da primeira ainda em dezembro deste ano, após a renovação da licença de instalação, e de Serra do Facão, até 01/20/2007. O país precisará de 4 mil MW a mais anualmente caso a taxa de crescimento de 4% do Produto Interno Bruto seja atingida. (Agência Canal Energia - 01.12.2006)

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4 Cobra e Elecnor planejam mais investimentos no Brasil

Destaques do último leilão de linhas de energia as espanholas Cobra e Elecnor estão prevendo mais investimentos no país. "Caso o Brasil continue com solidez na economia, com segurança jurídica, como vimos nos últimos cinco anos, não há porque não continuarmos investido por aqui. E a idéia não é só aplicar na construção de linhas de transmissão, também poderemos construir usinas para gerar energia, ferrovias e muitos outros negócios", conta Ricardo Martini, diretor de exportação da Cobra no Brasil. "Nossos aportes futuros no país dependem das condições dos projetos, mas também não descartamos ingressar na geração de energia por meio de fontes alternativas", afirma Jose Castellanos, diretor de investimento externo da Elecnor no país. (Valor Econômico- 01.12.2006)

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5 Elétricas integram ISE da Bovespa

A nova carteira do Índice de Sustentabilidade Empresarial da Bovespa contará com as ações da AES Eletropaulo, Copel, Cemig, Coelce e Energias do Brasil. A Eletrobrás e a Cesp tiveram seus ativos excluídos do índice. Essa carteira vigora até 30/11/2007 e reúne 43 ações emitidas por 34 empresas de 14 setores, totalizando R$ 700,7 bilhões em valor de mercado, o equivalente a 48,5% da capitalização total da Bovespa, que atualmente é de R$ 1,4 trilhão. (Agência Canal Energia - 01.12.2006)

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6 Delta Energética leva participação na Maesa

A Celesc realizou leilão de venda da participação de 14,64% na Machadinho Energética, controladora da hidrelétrica de Machadinho (1.140 MW). O lote de ações foi arrematado pela Delta Energética por R$ 116,5 milhões, com ágio de 0,44% sobre o preço inicial de R$ 115,9 milhões. Também participaram do leilão a Companhia Brasileira de Alumínio, a DME Energética e a Valesul Alumínio, atuais sócias do empreendimento com, respectivamente, 29,11%, 8,77% e 2,89%. São sócias ainda do empreendimento a Cimento Rio Branco (5,94%), CEEE (5,85%) e Camargo Corrêa Cimentos (5,58%). (Agência Canal Energia - 01.12.2006)

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7 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 01-11-2006, o IBOVESPA fechou a 41.327,07 pontos, representando uma baixa de 1,44% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 2,61 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 0,80% fechando a 12.764,12 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 50,10 ON e R$ 45,15 PNB, baixa de 2,53% e 2,04%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 04-11-2006 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 50,99 as ações ON, alta de 1,78% em relação ao dia anterior e R$ 45,39 as ações PNB, alta de 0,53% em relação ao dia anterior. (Investshop - 04.11.2006)

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8 Curtas

A AES Eletropaulo integra o consórcio de empresas que participam do projeto do primeiro ônibus com célula a combustível hidrogênio do Brasil, com emissão zero de poluentes. O Projeto Estratégia Energético-Ambiental: Ônibus com Célula a Combustível Hidrogênio consiste na aquisição, operação e manutenção de até cinco veículos, mais a estação de produção de hidrogênio e abastecimento. (Eletropaulo - 04.12.2006)

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Leilões

1 Grupo Eletrobrás se interessa por todos os lotes do leilão de transmissão

O segundo leilão de transmissão, que será realizado na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro no próximo dia 15 de dezembro, colocará à venda seis lotes, com dez linhas de transmissão, totalizando 1.033 quilômetros de extensão. As empresas do Grupo Eletrobrás demonstraram interesse em participar da negociação de todos os lotes, em parceria, como no caso do trecho Paracatu 4/Pirapora 2, com 265 quilômetros de extensão, em Minas Gerais, ou sozinhas, como no trecho Ibicoara/Brumado, com 105 quilômetros de extensão, na Bahia. Os investimentos para a construção das linhas de transmissão somam aproximadamente R$ 680 milhões. (Eletrobrás - 01.12.2006)

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2 Furnas disputará o lote A

Furnas, deverá ofertar lances para o lote A, composto pela LT Paracatu 4/Pirapora 2 e a subestação Pirapora 2. A controlada da Eletrobrás faz parte do Consórcio Transparacatu, formado também pelas empresas brasileiras Alusa e Orteng. De acordo com as estimativas do Plano de Expansão da Transmissão 2006/2010, o lote, necessário para o Sistema Interligado Nacional a partir de 2008, deverá ter investimentos da ordem de R$ 234 milhões. Paracatu 4/Pirapora 2 reforçará o atendimento da região norte mineira, além de evitar sobrecargas em circuitos de subtransmissão (localizados entre as redes de transmissão e distribuição) e cortes de carga em situações de emergência na localidade. (Eletrobrás - 01.12.2006)

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3 Eletrosul participar do leilão em consórcios

A Eletrosul vai participar do leilão de dezembro por meio de três consórcios. Para o lote B, formado pelas LTs Curitiba/Bateias C2 e Canoinhas/São Matheus do Sul, com 85 quilômetros, a companhia estruturou o Consórcio Caburé, junto com as brasileiras Schahin Engenharia e Engevix Engenharia. No lote C, composto pelas LTs Londrina/Maringá e Itararé 2/Jaguariaíva, com 132 quilômetros, além da subestação Itararé 2, a Eletrosul faz parte do Consórcio Investsul, ao lado da empresa Fundo de Investimento em Participações Brasil Energia. O lote E, formado pelas LTs Dona Francisca/Santa Maria 3 e Campos Novos/Videira, com 131 quilômetos, e pela subestação Videira, a controlada da Eletrobrás faz parceria com a brasileira Alusa no Consórcio Vitória. Somente para a construção da LT Curitiba/Bateias C2, do lote B, no Paraná, serão necessários investimentos da ordem de R$ 28 milhões. As linhas do lote C, além de eliminarem sobrecargas no sistema de transmissão do Paraná, constituirão numa nova interligação entre os mercados do Sul e Sudeste. Os investimentos previstos são de um pouco mais de R$ 20 milhões. O lote E deverá ter recursos em torno de R$ 70 milhões. (Eletrobrás - 01.12.2006)

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4 A Chesf disputará dois lotes

A Chesf, disputará, sozinha, os dois lotes de transmissão que serão construídos no Nordeste. A LT Ibicoara/Brumado, do lote D, e as LTs Picos/Tauá e Paraíso/Açu 2, do lote F, estão na mira da empresa nordestina. A linha do lote D, com 105 quilômetros de extensão, será construída na Bahia para ampliar a confiabilidade do sistema de transmissão baiano. Os investimentos previstos são de cerca de R$ 53 milhões. Um trecho do lote F - Paraíso/Açu 2, com 135 quilômetros - servirá para conectar as centrais eólicas do Proinfa (Programa de Incentivo as Fontes Alternativas de Energia Elétrica) ao Sistema Interligado Nacional. O lote terá uma extensão total de 315 quilômetros, com investimentos da ordem de R$ 76 milhões. (Eletrobrás - 01.12.2006)

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5 Abrate: transmissão atrai investidores para leilões

Para o presidente da Associação Brasileira das Grandes Empresas de Transmissão de Energia Elétrica (Abrate), José Cláudio Cardoso, o bom funcionamento do segmento de transmissão brasileiro tem atraído um bom número de investidores para o Brasil. "Apesar da suspensão do primeiro leilão, previsto para agosto, os empreendedores não desistiram de participar de mais uma licitação", ressaltou o executivo. O interesse dos investidores no segmento da transmissão ficou comprovado no leilão, quando empresas espanholas, italianas e latino-americanas disputaram com as brasileiras o direito de construir e operar sete lotes de transmissão, no total de 2.250 quilômetros de novas linhas da rede básica. (Eletrobrás - 01.12.2006)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Preço Spot - CCEE

De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 02/12/2006 a 08/12/2006.

Tabela
Brasil - Mercado Spot por Região.
(valores expressos em R$/Mwh)

Sudeste/Centro Oeste
Sul
Nordeste
Norte
 pesada                             79,07  pesada                      79,07  pesada                     19,69  pesada                    79,07
 média                               79,07  média                        79,07  média                       19,69  média                      79,07
 leve                                  79,07  leve                           79,07  leve                          19,56  leve                         79,07
  
    Fonte: www.ccee.org.br


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Gás e Termoelétricas

1 Rondeau: teste para verificar a situação do gás começa dia 15

O ministro Silas Rondeau disse que o teste para verificar a situação da disponibilidade de gás natural para as usinas termoelétricas deverá começar por volta do dia 15, depois que forem concluídas as obras de reparo em um duto na Bolívia que se rompeu em abril. A obra de conserto do duto foi um dos fatores apontados pelo governo para explicar parte dos problemas no abastecimento de gás natural às usinas térmicas em setembro e outubro, quando a Aneel verificou que pelos menos dez usinas não estavam operando a plena carga por falta de gás. (O Estado de São Paulo - 02.12.2006)

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2 Morales assina legislação da nacionalização

A Bolívia consolidou dia 3 a nacionalização dos hidrocarbonetos que anunciou há sete meses, promulgando a lei que inclui a renegociação de 44 contratos com 12 petrolíferas estrangeiras que exploram as reservas do país. Os novos contratos são com as empresas Petrobras, a espanhola Repsol YPF, a britânica British Gas, as argentinas Pluspetrol e Matpetrol, a francesa Total e as norte-americanas Chaco e Vintage. A promulgação foi assinada pelo presidente Evo Morales. Os contratos, assinados com as empresas em 28 de outubro, foram aprovados em 23 de novembro pela Câmara dos Deputados e em 28 de novembro pelo Senado. (Folha de São Paulo - 04.12.2006)

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3 ANBio critica demora na aprovação de variedades geneticamente modificadas

A presidente da Associação Nacional de Biossegurança (ANBio), Leila Oda, criticou a demora da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) em aprovar variedades geneticamente modificadas de cana-de-açúcar e soja, entre outras, o que estaria ameaçando os programas brasileiros de bioenergia e de agroenergia. Para a presidente da ANBio há uma incoerência entre o incentivo dado à produção de energia limpa, como o álcool e o biodiesel, e a paralisia de processos de aprovação de pesquisas de cana e soja transgênicas na CTNBio. "Nós temos desenvolvimento em cana para produzir mais energia em menos área plantada, ou seja, agredir menos o meio ambiente, e essa cana espera há anos para ser aprovada. Há também a soja desenvolvida pelo programa de biotecnologia pra produzir o biodiesel com maior teor de óleo", citou Leila. "O Brasil está perdendo tempo, dinheiro e o trem da história". (Hoje em Dia - 03.12.2006)

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4 Conselho discutirá obras de Angra 3

O ministro Silas Rondeau, disse que o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) deverá se reunir até o dia 15 para discutir, entre outros temas, a possibilidade de serem retomadas as obras de construção da usina nuclear de Angra 3. O CNPE é um órgão interministerial que tem a incumbência de aconselhar o presidente da República. Assim, mesmo que o CNPE se decida pela construção da usina, caberá ainda ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva a decisão final sobre o assunto. (O Estado de São Paulo - 02.12.2006)

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Grandes Consumidores

1 Vale inaugura complexo energético de R$ 800 mi em Minas

A CVRD inaugura o Complexo Energético Capim Branco, em Minas Gerais, que compreende duas hidroelétricas com capacidade de geração total de 450 MW. O empreendimento consumiu cerca de R$ 800 milhões e é fruto de parceria da Vale com o grupo Suzano, a Votorantim e a Cemig. A mineradora tem 48,4% no complexo. Com as novas unidades, a Vale pretende ampliar a capacidade de auto geração, protegendo-se contra instabilidades de preços e assegurando o suprimento da demanda. As novas hidroelétricas são Capim Branco I (240 MW) e Capim Branco II (210 MW. A primeira entrou em operação este ano, mas não teve inauguração oficial; a segunda deve iniciar suas atividades em 2007. Além destas, a Vale tem participação em outras cinco hidroelétricas, que totalizam 972 MW. As demais hidroelétricas são Igarapava, Porto Estrela, Funil, Candonga e Aimorés, a última também inaugurada este ano. Todas foram construídas em parceria e a Vale fica apenas com a parcela de energia correspondente a sua participação. A mineradora também tem em seu plano estratégico a construção de uma oitava usina, a de Estreito (1.087 MW), na qual estão previstos investimentos de US$ 355 milhões e início das operações para 2009. A hidroelétrica Foz do Chapecó (855 MW) é a única das usinas previstas no planejamento inicial cujo projeto foi arquivado. (DCI - 04.12.2006)

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2 Voith investe no Brasil

A Voith Paper está desenhando sua nova estratégia para o Brasil: quer atrair a produção de equipamentos de maior valor agregado - cuja fabricação era concentrada na matriz alemã - e também está avançando no desenvolvimento de novas tecnologias para as indústrias de papel e celulose. "Aos poucos vamos formando um amplo portfólio que nos protegerá, em parte, da concorrência chinesa, voltada para os equipamentos mais simples. Mas por enquanto, o maquinário produzido na China não invadiu nosso mercado", afirmou Nestor de Castro Neto, presidente da Voith Paper. Em abril do ano que vem, a empresa colocará oficialmente à venda equipamentos para a produção de papéis sanitários (tissue) premium. A linha foi toda desenvolvida no Brasil. Segundo o presidente da Voith Paper, a nova linha reduz o consumo de energia elétrica. O maquinário deve custar entre US$ 30 milhões e US$ 50 milhões. A tecnologia também será levada a outras unidades da Voith ao redor do mundo. (Valor Econômico- 01.12.2006)

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3 Siderúrgicas brasileiras planejam compras

Pressionadas pelo movimento global de consolidação da siderurgia as companhias brasileiras resolveram partir para o ataque antes de serem engolidas. E, se for bem-sucedida, a oferta de US$ 8,3 bilhões da CSN pela anglo-holandesa Corus pode mudar definitivamente a face da siderurgia nacional. "Em uma década, não existirá mais uma única siderúrgica que produza menos de 5 milhões de toneladas de aço", afirmou Claudio Pitchon, vice-presidente do Banco WestLB. Nesse contexto que a oferta da CSN se insere. Hoje o grupo brasileiro é o 48.º do ranking mundial da siderurgia. Se comprar a Corus, chega à 5.ª posição. O BNDES diz que pode participar do avanço dos grupos brasileiros no exterior. (O Estado de São Paulo - 04.12.2006)

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Economia Brasileira

1 Balança acumula no ano superávit de US$ 41,074 bi

A balança comercial brasileira acumula no ano superávit de US$ 41,074 bi, resultado de importações de US$ 84,162 bie exportações de US$ 125,236 bi, todos resultados recordes para o período. Com isso, faltam menos de US$ 3 bilhões para alcançar os US$ 44 bi almejados pelo governo. O superávit de novembro foi de US$ 3,194 bi, resultado de US$ 11,866 bi em exportações contra US$ 8,672 bi em importações. A previsão do Ministério do Desenvolvimento é de que as importações continuem crescendo em 2007, o que pode ajudar o dólar a subir. (Gazeta Mercantil - 04.11.2006)

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2 Mercado espera IPCA de 3,15% em 2006

Os analistas consultados pelo BC mantiveram inalterada sua estimativa para o IPCA deste ano. Pelo boletim Focus divulgado hoje, espera-se aumento de 3,15% no IPCA do ano. Para 2007, a expectativa para o indicador manteve-se em alta de 4,10%. Espera-se que o IGP-DI de 2006 suba 3,95% no ano. Para o IGP-M e IPC da Fipe de 2006, as projeções foram alteradas de 3,82% para 3,90%, e de 1,89% para 2,09%, nesta ordem. Quanto a novembro, espera-se um IPCA de 0,36% (inalterado), um IGP-DI de 0,64% (esperava-se 0,62%) e que o IPC da Fipe aumente 0,40% (inalterado). Para dezembro, espera-se que o IPCA aumente 0,45%, o IGP-DI de 0,35%, assim como na semana anterior. As projeções para o IGP-M e IPC da Fipe subiram de 0,36% para 0,38% e de 0,44% para 0,52%, respectivamente. (Valor Econômico - 04.12.2006)

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3 IPC-S Capitais de novembro

O IPC-S de Porto Alegre cedeu 0,07% em novembro, depois de uma queda de 0,04% na terceira leitura do período. O indicador do Rio de Janeiro fechou com alta de 0,07% e o de Belo Horizonte, com elevação de 0,27%. Na terceira prévia de novembro, esses percentuais corresponderam a 0,24% e 0,40%, na ordem. Em Recife houve inflação de 0,32%, em São Paulo de 0,30% e em Brasília, 0,61%. Na terceira medição de novembro, houve altas de 0,48%, 0,31% e 0,78%, respectivamente. Em Salvador o índice ficou estável, em inflação de 0,46%. (Valor Econômico - 04.12.2006)

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4 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial abriu as operações em alta perante o fechamento de sexta-feira, cotado a R$ 2,1680. Em quase 40 minutos de atividades, a moeda era transacionada a R$ 2,1680 na compra e a R$ 2,17 na venda, com elevação de 0,13%. Na última jornada, o dólar comercial saiu a R$ 2,1650 na compra e R$ 2,1670 na venda, estável. Na semana passada, a moeda declinou 0,14%. (Valor Online - 04.12.2006)

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Internacional

1 Endesa constrói parque eólico

A Endesa construirá um parque eólico na França, na região da Bretanha, com um investimento previsto de 13,4 milhões de euros. O parque faz parte do planejamento estratégico da Endesa que prevê a instalação de 200 MW em energia eólica em um prazo de dois anos. O parque terá seis aerogeradores com potência de 1,67 MW cada. Além desse parque, a Endesa está construindo o parque de Lehaucourt na França, na região de Picardía, com entrada em operação prevista para fevereiro de 2007. (APMPE - 01.12.2006)

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2 Iberdrola vende ativos para comprar a Scottish

A Iberdrola SA pretende se desfazer de alguns ativos para financiar parte da oferta de 17,2 bilhões de euros em dinheiro e ações pela Scottish Power. O grupo espera levantar 2 bilhões de euros (US$ 2,65 bilhões) com o desinvestimento. A Iberdrola deve conseguir menos de 350 milhões de euros com a venda da participação de 4% na Galp Energia e de 3% na Red Eléctrica de Espana SA. Analistas acreditam que a companhia irá se desfazer dos negócios de bens imobiliários, a Iberdrola Inmobiliaria, cujo os ativos são avaliados em 1,27 bilhão de euros. O grupo de energia também poderia optar pela venda da fatia de 9,5% que possui na Energias de Portugal (EdP), que tem valor estimado em 1,24 bilhão de euros. (DCI - 04.12.2006)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro mailto:nivalde@ufrj.br
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Beatriz Mello Affonso, Bianca Reich, Guilherme Branquinho, Larissa Barbosa, Laryssa Naumann e Rodrigo Fonseca.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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