l IFE: nº 1.941 - 04
de dezembro de 2006 Índice Regulação e Reestruturação do Setor Empresas Leilões Oferta e Demanda de Energia Elétrica Gás e
Termelétricas Grandes
Consumidores Economia Brasileira Internacional Regulação e Reestruturação do Setor 1 País faz nova proposta ao Paraguai sobre a dívida com Itaipu O ministro de
Minas e Energia, Silas Rondeau, apresentou nesta sexta-feira uma nova
proposta ao ministro da Fazenda do Paraguai, Ernst Bergen, para tentar
resolver as negociações, que se estendem desde o primeiro semestre, sobre
a dívida da usina de Itaipu. A sugestão brasileira para o problema é de
retirar do orçamento da usina o montante equivalente à arrecadação do
chamado Fator de Ajuste da Dívida, e dividir essa verba meio a meio, entre
os dois países, para a execução de obras sociais, nas cidades próximas
à usina. Se a questão for resolvida assim, estaria atendida a posição
brasileira de manter a incidência do fator de ajuste sobre a dívida da
usina e também estaria contemplada a reivindicação paraguaia de conseguir
mais recursos por meio da usina para investir em obras sociais. O Fator
de Ajuste foi aprovado pelos dois países na renegociação da dívida da
usina, que ocorreu em 1996, e por meio dele soma-se uma média da inflação
do varejo e do atacado dos Estados Unidos aos juros anuais da dívida.
(DCI - 04.12.2006) 2 MG opera com mais 2 hidrelétricas Minas Gerais
ganha novo reforço no seu sistema interligado de energia elétrica. As
usinas hidrelétricas de Capim Branco I e Capim Branco II, no Rio Araguari,
entre os municípios de Uberlândia e Araguari, no Triângulo Mineiro, serão
inauguradas pela Cemig e seus parceiros no empreendimento, a Companhia
Vale do Rio Doce, o grupo Votorantim e a Suzano - Comercial e Agrícola
Paineiras. O consórcio investiu cerca de R$ 1 bilhão nas obras. A concessão
para a construção e exploração do complexo foi obtida em leilão realizado
pela Aneel em novembro de 2000. (Superávit - 04.12.2006) 3 Eletrobrás disponibiliza energia gerada por mais três usinas do Proinfa O Departamento
de Comercialização do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de
Energia Elétrica (Proinfa), desenvolvido pela Eletrobrás, começou a comercializar
na última semana, na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE),
a energia gerada por mais três usinas participantes do programa. Duas
são termelétricas que utilizam bagaço de cana - a UTE Giasa II, na Paraíba,
com capacidade de 20 MW, e a usina Volta Grande, em Minhas Gerais, com
30 MW de potência instalada. A terceira é a térmica Winimport, no Paraná,
com capacidade de gerar 7 MW, que usa cavaco de madeira. Com esses três
empreendimentos, o Proinfa já agregou ao sistema elétrico brasileiro 606,88
MW, provenientes de 23 usinas. (GESEL - 04.12.2006) 4 Curtas A CCEE apresenta as atividades que desenvolve para representantes de secretarias estaduais de Fazenda de sete estados. O treinamento "Visão Geral das Operações da CCEE" vai aprofundar os conhecimentos dos técnicos sobre operações do mercado de energia elétrica e atividades desenvolvidas pela Câmara no processo de contabilização e liquidação financeira do mercado de curto prazo. (Agência Canal Energia - 01.12.2006)
Empresas A Eletrobrás
começou a vender a energia gerada por três usinas participantes do Proinfa,
na CCEE. Duas são termelétricas a bagaço de cana, Giasa II (20 MW) e Volta
Grande (MG, 30 MW). A terceira, Winimport (PR, 7 MW), utiliza cavaco de
madeira. (Folha de São Paulo - 02.12.2006) 2 CVM pede explicações à Eletrobrás sobre venda de ações A CVM pediu explicações à Eletrobrás sobre a proposta de venda de parte das ações do governo no controle da companhia. O projeto já foi entregue ao MME. Pelas regras da CVM, a empresa tem de comunicar ao mercado financeiro qualquer informação que possa influenciar na cotação dos papéis negociados em bolsa de valores ou na decisão de investimentos de um acionista. (DCI - 04.12.2006) 3 Furnas investirá R$ 3 bi em geração até 2011 Os investimentos
em geração de Furnas passarão dos R$ 3 bilhões até 2011 em seis empreendimentos
hidrelétricos, com capacidade total de 1.673,20 MW. O investimento total
nessas usinas será de R$ 5,2 bilhões, já que a estatal conta com sócios
em quatro deles: Baguari, Foz do Chapecó, Retiro Baixo e Serra do Facão.
As hidrelétricas devem ser a base do parque gerador do país, que seria
complementado com nuclear, gás e energias alternativas. Na lista de Furnas
estão empreendimentos a muito aguardados pelo setor para sair do papel,
como Foz do Chapecó (855 MW) e Serra do Facão (210 MW). As duas usinas
devem sair até o primeiro bimestre de 2007. Pretende-se iniciar as obras
da primeira ainda em dezembro deste ano, após a renovação da licença de
instalação, e de Serra do Facão, até 01/20/2007. O país precisará de 4
mil MW a mais anualmente caso a taxa de crescimento de 4% do Produto Interno
Bruto seja atingida. (Agência Canal Energia - 01.12.2006) 4 Cobra e Elecnor planejam mais investimentos no
Brasil 5 Elétricas integram ISE da Bovespa A nova carteira
do Índice de Sustentabilidade Empresarial da Bovespa contará com as ações
da AES Eletropaulo, Copel, Cemig, Coelce e Energias do Brasil. A Eletrobrás
e a Cesp tiveram seus ativos excluídos do índice. Essa carteira vigora
até 30/11/2007 e reúne 43 ações emitidas por 34 empresas de 14 setores,
totalizando R$ 700,7 bilhões em valor de mercado, o equivalente a 48,5%
da capitalização total da Bovespa, que atualmente é de R$ 1,4 trilhão.
(Agência Canal Energia - 01.12.2006) 6 Delta Energética leva participação na Maesa A Celesc realizou
leilão de venda da participação de 14,64% na Machadinho Energética, controladora
da hidrelétrica de Machadinho (1.140 MW). O lote de ações foi arrematado
pela Delta Energética por R$ 116,5 milhões, com ágio de 0,44% sobre o
preço inicial de R$ 115,9 milhões. Também participaram do leilão a Companhia
Brasileira de Alumínio, a DME Energética e a Valesul Alumínio, atuais
sócias do empreendimento com, respectivamente, 29,11%, 8,77% e 2,89%.
São sócias ainda do empreendimento a Cimento Rio Branco (5,94%), CEEE
(5,85%) e Camargo Corrêa Cimentos (5,58%). (Agência Canal Energia - 01.12.2006)
No pregão do
dia 01-11-2006, o IBOVESPA fechou a 41.327,07 pontos, representando uma
baixa de 1,44% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 2,61
bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de
0,80% fechando a 12.764,12 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte
comportamento: ficaram cotadas a R$ 50,10 ON e R$ 45,15 PNB, baixa de
2,53% e 2,04%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior.
Na abertura do pregão do dia 04-11-2006 as ações da Eletrobrás foram cotadas
a R$ 50,99 as ações ON, alta de 1,78% em relação ao dia anterior e R$
45,39 as ações PNB, alta de 0,53% em relação ao dia anterior. (Investshop
- 04.11.2006) A AES Eletropaulo integra o consórcio de empresas que participam do projeto do primeiro ônibus com célula a combustível hidrogênio do Brasil, com emissão zero de poluentes. O Projeto Estratégia Energético-Ambiental: Ônibus com Célula a Combustível Hidrogênio consiste na aquisição, operação e manutenção de até cinco veículos, mais a estação de produção de hidrogênio e abastecimento. (Eletropaulo - 04.12.2006)
Leilões 1 Grupo Eletrobrás se interessa por todos os lotes do leilão de transmissão O segundo leilão
de transmissão, que será realizado na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro
no próximo dia 15 de dezembro, colocará à venda seis lotes, com dez linhas
de transmissão, totalizando 1.033 quilômetros de extensão. As empresas
do Grupo Eletrobrás demonstraram interesse em participar da negociação
de todos os lotes, em parceria, como no caso do trecho Paracatu 4/Pirapora
2, com 265 quilômetros de extensão, em Minas Gerais, ou sozinhas, como
no trecho Ibicoara/Brumado, com 105 quilômetros de extensão, na Bahia.
Os investimentos para a construção das linhas de transmissão somam aproximadamente
R$ 680 milhões. (Eletrobrás - 01.12.2006) Furnas, deverá ofertar lances para o lote A, composto pela LT Paracatu 4/Pirapora 2 e a subestação Pirapora 2. A controlada da Eletrobrás faz parte do Consórcio Transparacatu, formado também pelas empresas brasileiras Alusa e Orteng. De acordo com as estimativas do Plano de Expansão da Transmissão 2006/2010, o lote, necessário para o Sistema Interligado Nacional a partir de 2008, deverá ter investimentos da ordem de R$ 234 milhões. Paracatu 4/Pirapora 2 reforçará o atendimento da região norte mineira, além de evitar sobrecargas em circuitos de subtransmissão (localizados entre as redes de transmissão e distribuição) e cortes de carga em situações de emergência na localidade. (Eletrobrás - 01.12.2006) 3 Eletrosul participar do leilão em consórcios A Eletrosul
vai participar do leilão de dezembro por meio de três consórcios. Para
o lote B, formado pelas LTs Curitiba/Bateias C2 e Canoinhas/São Matheus
do Sul, com 85 quilômetros, a companhia estruturou o Consórcio Caburé,
junto com as brasileiras Schahin Engenharia e Engevix Engenharia. No lote
C, composto pelas LTs Londrina/Maringá e Itararé 2/Jaguariaíva, com 132
quilômetros, além da subestação Itararé 2, a Eletrosul faz parte do Consórcio
Investsul, ao lado da empresa Fundo de Investimento em Participações Brasil
Energia. O lote E, formado pelas LTs Dona Francisca/Santa Maria 3 e Campos
Novos/Videira, com 131 quilômetos, e pela subestação Videira, a controlada
da Eletrobrás faz parceria com a brasileira Alusa no Consórcio Vitória.
Somente para a construção da LT Curitiba/Bateias C2, do lote B, no Paraná,
serão necessários investimentos da ordem de R$ 28 milhões. As linhas do
lote C, além de eliminarem sobrecargas no sistema de transmissão do Paraná,
constituirão numa nova interligação entre os mercados do Sul e Sudeste.
Os investimentos previstos são de um pouco mais de R$ 20 milhões. O lote
E deverá ter recursos em torno de R$ 70 milhões. (Eletrobrás - 01.12.2006)
4 A Chesf disputará dois lotes A Chesf, disputará,
sozinha, os dois lotes de transmissão que serão construídos no Nordeste.
A LT Ibicoara/Brumado, do lote D, e as LTs Picos/Tauá e Paraíso/Açu 2,
do lote F, estão na mira da empresa nordestina. A linha do lote D, com
105 quilômetros de extensão, será construída na Bahia para ampliar a confiabilidade
do sistema de transmissão baiano. Os investimentos previstos são de cerca
de R$ 53 milhões. Um trecho do lote F - Paraíso/Açu 2, com 135 quilômetros
- servirá para conectar as centrais eólicas do Proinfa (Programa de Incentivo
as Fontes Alternativas de Energia Elétrica) ao Sistema Interligado Nacional.
O lote terá uma extensão total de 315 quilômetros, com investimentos da
ordem de R$ 76 milhões. (Eletrobrás - 01.12.2006) 5 Abrate: transmissão atrai investidores para leilões Para o presidente
da Associação Brasileira das Grandes Empresas de Transmissão de Energia
Elétrica (Abrate), José Cláudio Cardoso, o bom funcionamento do segmento
de transmissão brasileiro tem atraído um bom número de investidores para
o Brasil. "Apesar da suspensão do primeiro leilão, previsto para agosto,
os empreendedores não desistiram de participar de mais uma licitação",
ressaltou o executivo. O interesse dos investidores no segmento da transmissão
ficou comprovado no leilão, quando empresas espanholas, italianas e latino-americanas
disputaram com as brasileiras o direito de construir e operar sete lotes
de transmissão, no total de 2.250 quilômetros de novas linhas da rede
básica. (Eletrobrás - 01.12.2006)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 02/12/2006 a 08/12/2006. Tabela
Fonte: www.ccee.org.br
Gás e Termoelétricas 1 Rondeau: teste para verificar a situação do gás começa dia 15 O ministro Silas Rondeau disse que o teste para verificar a situação da disponibilidade de gás natural para as usinas termoelétricas deverá começar por volta do dia 15, depois que forem concluídas as obras de reparo em um duto na Bolívia que se rompeu em abril. A obra de conserto do duto foi um dos fatores apontados pelo governo para explicar parte dos problemas no abastecimento de gás natural às usinas térmicas em setembro e outubro, quando a Aneel verificou que pelos menos dez usinas não estavam operando a plena carga por falta de gás. (O Estado de São Paulo - 02.12.2006) 2 Morales assina legislação da nacionalização A Bolívia consolidou
dia 3 a nacionalização dos hidrocarbonetos que anunciou há sete meses,
promulgando a lei que inclui a renegociação de 44 contratos com 12 petrolíferas
estrangeiras que exploram as reservas do país. Os novos contratos são
com as empresas Petrobras, a espanhola Repsol YPF, a britânica British
Gas, as argentinas Pluspetrol e Matpetrol, a francesa Total e as norte-americanas
Chaco e Vintage. A promulgação foi assinada pelo presidente Evo Morales.
Os contratos, assinados com as empresas em 28 de outubro, foram aprovados
em 23 de novembro pela Câmara dos Deputados e em 28 de novembro pelo Senado.
(Folha de São Paulo - 04.12.2006) 3 ANBio critica demora na aprovação de variedades geneticamente modificadas A presidente
da Associação Nacional de Biossegurança (ANBio), Leila Oda, criticou a
demora da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) em aprovar
variedades geneticamente modificadas de cana-de-açúcar e soja, entre outras,
o que estaria ameaçando os programas brasileiros de bioenergia e de agroenergia.
Para a presidente da ANBio há uma incoerência entre o incentivo dado à
produção de energia limpa, como o álcool e o biodiesel, e a paralisia
de processos de aprovação de pesquisas de cana e soja transgênicas na
CTNBio. "Nós temos desenvolvimento em cana para produzir mais energia
em menos área plantada, ou seja, agredir menos o meio ambiente, e essa
cana espera há anos para ser aprovada. Há também a soja desenvolvida pelo
programa de biotecnologia pra produzir o biodiesel com maior teor de óleo",
citou Leila. "O Brasil está perdendo tempo, dinheiro e o trem da história".
(Hoje em Dia - 03.12.2006) 4 Conselho discutirá obras de Angra 3 O ministro Silas
Rondeau, disse que o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) deverá
se reunir até o dia 15 para discutir, entre outros temas, a possibilidade
de serem retomadas as obras de construção da usina nuclear de Angra 3.
O CNPE é um órgão interministerial que tem a incumbência de aconselhar
o presidente da República. Assim, mesmo que o CNPE se decida pela construção
da usina, caberá ainda ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva a decisão
final sobre o assunto. (O Estado de São Paulo - 02.12.2006)
Grandes Consumidores 1 Vale inaugura complexo energético de R$ 800 mi em Minas A CVRD inaugura
o Complexo Energético Capim Branco, em Minas Gerais, que compreende duas
hidroelétricas com capacidade de geração total de 450 MW. O empreendimento
consumiu cerca de R$ 800 milhões e é fruto de parceria da Vale com o grupo
Suzano, a Votorantim e a Cemig. A mineradora tem 48,4% no complexo. Com
as novas unidades, a Vale pretende ampliar a capacidade de auto geração,
protegendo-se contra instabilidades de preços e assegurando o suprimento
da demanda. As novas hidroelétricas são Capim Branco I (240 MW) e Capim
Branco II (210 MW. A primeira entrou em operação este ano, mas não teve
inauguração oficial; a segunda deve iniciar suas atividades em 2007. Além
destas, a Vale tem participação em outras cinco hidroelétricas, que totalizam
972 MW. As demais hidroelétricas são Igarapava, Porto Estrela, Funil,
Candonga e Aimorés, a última também inaugurada este ano. Todas foram construídas
em parceria e a Vale fica apenas com a parcela de energia correspondente
a sua participação. A mineradora também tem em seu plano estratégico a
construção de uma oitava usina, a de Estreito (1.087 MW), na qual estão
previstos investimentos de US$ 355 milhões e início das operações para
2009. A hidroelétrica Foz do Chapecó (855 MW) é a única das usinas previstas
no planejamento inicial cujo projeto foi arquivado. (DCI - 04.12.2006)
A Voith Paper
está desenhando sua nova estratégia para o Brasil: quer atrair a produção
de equipamentos de maior valor agregado - cuja fabricação era concentrada
na matriz alemã - e também está avançando no desenvolvimento de novas
tecnologias para as indústrias de papel e celulose. "Aos poucos vamos
formando um amplo portfólio que nos protegerá, em parte, da concorrência
chinesa, voltada para os equipamentos mais simples. Mas por enquanto,
o maquinário produzido na China não invadiu nosso mercado", afirmou Nestor
de Castro Neto, presidente da Voith Paper. Em abril do ano que vem, a
empresa colocará oficialmente à venda equipamentos para a produção de
papéis sanitários (tissue) premium. A linha foi toda desenvolvida no Brasil.
Segundo o presidente da Voith Paper, a nova linha reduz o consumo de energia
elétrica. O maquinário deve custar entre US$ 30 milhões e US$ 50 milhões.
A tecnologia também será levada a outras unidades da Voith ao redor do
mundo. (Valor Econômico- 01.12.2006) 3 Siderúrgicas brasileiras planejam compras Pressionadas
pelo movimento global de consolidação da siderurgia as companhias brasileiras
resolveram partir para o ataque antes de serem engolidas. E, se for bem-sucedida,
a oferta de US$ 8,3 bilhões da CSN pela anglo-holandesa Corus pode mudar
definitivamente a face da siderurgia nacional. "Em uma década, não existirá
mais uma única siderúrgica que produza menos de 5 milhões de toneladas
de aço", afirmou Claudio Pitchon, vice-presidente do Banco WestLB. Nesse
contexto que a oferta da CSN se insere. Hoje o grupo brasileiro é o 48.º
do ranking mundial da siderurgia. Se comprar a Corus, chega à 5.ª posição.
O BNDES diz que pode participar do avanço dos grupos brasileiros no exterior.
(O Estado de São Paulo - 04.12.2006)
Economia Brasileira 1 Balança acumula no ano superávit de US$ 41,074 bi A balança comercial brasileira acumula no ano superávit de US$ 41,074 bi, resultado de importações de US$ 84,162 bie exportações de US$ 125,236 bi, todos resultados recordes para o período. Com isso, faltam menos de US$ 3 bilhões para alcançar os US$ 44 bi almejados pelo governo. O superávit de novembro foi de US$ 3,194 bi, resultado de US$ 11,866 bi em exportações contra US$ 8,672 bi em importações. A previsão do Ministério do Desenvolvimento é de que as importações continuem crescendo em 2007, o que pode ajudar o dólar a subir. (Gazeta Mercantil - 04.11.2006) 2 Mercado espera IPCA de 3,15% em 2006 Os analistas consultados pelo BC mantiveram inalterada sua estimativa para o IPCA deste ano. Pelo boletim Focus divulgado hoje, espera-se aumento de 3,15% no IPCA do ano. Para 2007, a expectativa para o indicador manteve-se em alta de 4,10%. Espera-se que o IGP-DI de 2006 suba 3,95% no ano. Para o IGP-M e IPC da Fipe de 2006, as projeções foram alteradas de 3,82% para 3,90%, e de 1,89% para 2,09%, nesta ordem. Quanto a novembro, espera-se um IPCA de 0,36% (inalterado), um IGP-DI de 0,64% (esperava-se 0,62%) e que o IPC da Fipe aumente 0,40% (inalterado). Para dezembro, espera-se que o IPCA aumente 0,45%, o IGP-DI de 0,35%, assim como na semana anterior. As projeções para o IGP-M e IPC da Fipe subiram de 0,36% para 0,38% e de 0,44% para 0,52%, respectivamente. (Valor Econômico - 04.12.2006) 3 IPC-S Capitais de novembro O dólar comercial
abriu as operações em alta perante o fechamento de sexta-feira, cotado
a R$ 2,1680. Em quase 40 minutos de atividades, a moeda era transacionada
a R$ 2,1680 na compra e a R$ 2,17 na venda, com elevação de 0,13%. Na
última jornada, o dólar comercial saiu a R$ 2,1650 na compra e R$ 2,1670
na venda, estável. Na semana passada, a moeda declinou 0,14%. (Valor Online
- 04.12.2006)
Internacional 1 Endesa constrói parque eólico A Endesa construirá
um parque eólico na França, na região da Bretanha, com um investimento
previsto de 13,4 milhões de euros. O parque faz parte do planejamento
estratégico da Endesa que prevê a instalação de 200 MW em energia eólica
em um prazo de dois anos. O parque terá seis aerogeradores com potência
de 1,67 MW cada. Além desse parque, a Endesa está construindo o parque
de Lehaucourt na França, na região de Picardía, com entrada em operação
prevista para fevereiro de 2007. (APMPE - 01.12.2006) 2 Iberdrola vende ativos para comprar a Scottish A Iberdrola
SA pretende se desfazer de alguns ativos para financiar parte da oferta
de 17,2 bilhões de euros em dinheiro e ações pela Scottish Power. O grupo
espera levantar 2 bilhões de euros (US$ 2,65 bilhões) com o desinvestimento.
A Iberdrola deve conseguir menos de 350 milhões de euros com a venda da
participação de 4% na Galp Energia e de 3% na Red Eléctrica de Espana
SA. Analistas acreditam que a companhia irá se desfazer dos negócios de
bens imobiliários, a Iberdrola Inmobiliaria, cujo os ativos são avaliados
em 1,27 bilhão de euros. O grupo de energia também poderia optar pela
venda da fatia de 9,5% que possui na Energias de Portugal (EdP), que tem
valor estimado em 1,24 bilhão de euros. (DCI - 04.12.2006)
Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados
sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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