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IFE: nº 1.940 - 01 de dezembro de 2006
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ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Aneel acata solicitação do ONS para adiar efeitos da resolução
2 Brasil sedia reunião do subgrupo de energia do Mercosul
3 MME se reúne com governo paraguaio para tratar de contratos de Itaipu
4 Kelman sugere medidas para reduzir riscos ambientais
5 Eletrobrás recua sobre venda de ações
6 Aneel: liquidação financeira será centralizada na CCEE
7 Aneel divulga valores para a CDE em 2007
8 Aneel altera critérios para aplicação de penalidades
9 MME publica critérios para importada de outros países
10 Curtas

Empresas
1 Eletrobrás e Furnas assinam acordo para construção hidrelétrica
2 Eletrobrás: seis hidrelétricas saem do papel
3 Eletrobrás quer investir US$ 56 bi em 10 anos
4 Energisa comunica encerramento de sua 1ª emissão de debêntures
5 Recebível da Cesp
6 Leilão especial de venda de ações de emissão da MAESA
7 Bovespa mantém Copel entre as empresas socialmente responsáveis
8 Eficiência energética: Aneel aprova programas de três concessionárias

9 Tecsis fecha acordo com a GE

10 Cotações da Eletrobrás

11 Curtas

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Reunião do CMSE trata do suprimento de energia

Gás e Termelétricas
1 EPE: produção interna de gás natural está equacionada até 2015
2 GNL deve chegar mais cedo ao País
3 Petrobras normaliza produção de gás em campos na Bolívia

Grandes Consumidores
1 Votorantim Cimentos está autorizada a transferir a concessão de hidrelétrica
2 Projeto de carvão avança em Moçambique

Economia Brasileira
1 PIB cresce 3,2% no terceiro trimestre
2 PIB cresce 2,5% nos nove primeiros meses do ano

3 Investimentos produtivos crescem 6%
4 Furlan: PIB deste ano não pode 'contaminar' 2007
5 Fiesp reduz projeção para alta de 2,7%
6 FGV: Confiança da indústria recua em novembro
7 IPC-S fecha novembro com alta de 0,24%
8 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Maior usina solar do mundo será chinesa

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Aneel acata solicitação do ONS para adiar efeitos da resolução

Os novos testes para medir a disponibilidade efetiva de suprimento de gás para termelétricas, determinados pelo Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) vão adiar o esperado aumento do preço da comercializada no mercado "spot" de curto prazo e também reduzir, contabilmente, o risco de déficit no suprimento de energia. Pelo menos até janeiro. Segundo o presidente do ONS, Hermes Chipp, os testes devem ser realizados em dezembro, depois que terminarem as restrições de exportação do insumo pela Bolívia e que sejam sanados problemas de produção da Petrobras, o que deve acontecer no dia 8. Ontem, em reunião extraordinária em Brasília, a Aneel acatou solicitação do ONS para adiar os efeitos da resolução 237, que retira 2.888 MW médios gerados por dez térmicas a gás do cálculo da energia disponível no sistema. Assim, o ONS poderá fazer novos testes com todas as termelétricas do sistema. A Aneel determinou que eles sejam simultâneos e com duração mínima de duas semanas, o que significa que os resultados só serão notados no preço e no risco de déficit de energia em 2007. (Valor Econômico - 01.12.2006)

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2 Brasil sedia reunião do subgrupo de energia do Mercosul

O Brasil sediou nesta quinta-feira, dia 30, no Ministério de Minas e Energia, reunião plenária do subgrupo nº 9, de energia, com representantes dos estados membros do Mercosul. O ministro Silas Rondeau participou da reunião, que foi presidida pelo secretário de Energia do MME e coordenador do subgrupo, Ronaldo Schuck, "o encontro é importante para afinarmos a agenda energética dos países do Mercosul e para discutirmos benefícios e a possível realização de trabalhos em conjunto", afirmou Ronaldo Schuck. Ele explicou ainda que a participação em conjunto de todos países é fundamental para estreitar os laços e gerar benefícios futuros na área de energia elétrica. "Esse tema está em voga e precisamos trabalhar como parceiros para que a América do Sul caminhe para o pleno desenvolvimento no que se refere à questão energética". Cada país apresentou seu panorama do setor elétrico. O secretário adjunto de Energia do MME, Ricardo Homrich, fez uma ampla apresentação do setor elétrico brasileiro, destacou as ações do governo e explicou o funcionamento do Novo Modelo do Setor Elétrico no Brasil. A próxima reunião do subgrupo será no primeiro semestre de 2007 e será marcada pelo Paraguai, que é o próximo presidente pro tempore do Mercosul. (MME - 30.11.2006)

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3 MME se reúne com governo paraguaio para tratar de contratos de Itaipu

O ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau, recebeu a diretoria da ANDE - Administración Nacional de Electricidad - e da Eletrobrás para dar continuidade às negociações que envolvem a usina hidrelétrica de Itaipu, iniciadas no final do primeiro semestre deste ano com o Paraguai. Na próxima terça-feira, 5 de dezembro, o ministro se reunirá com autoridades paraguaias e a diretoria de Itaipu Binacional. Segundo ele, a discussão sobre o fator de ajuste do contrato, instrumento que é considerado como hedge do negócio, está situada no campo político. "Somos parceiros de longa data do Paraguai e as negociações estão caminhando muito bem. Vamos continuar negociando para que as duas partes fiquem satisfeitas", explicou. (MME e Agência Canal Energia - 30.11.2006)

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4 Kelman sugere medidas para reduzir riscos ambientais

O diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman, apresentou propostas para reduzir entraves ambientais que prejudicam a expansão da oferta de energia no país. Kelman ressaltou que as contribuições são pessoais, sem relação com a Aneel. Uma das propostas, contou, envolve a criação de um colegiado para avaliar a implementação de um conjunto de hidrelétricas, e escolher os considerados estratégicos. Segundo ele, o grupo a ser criado pode ser o Conselho Nacional de Defesa, já previsto pela Constituição Federal. O conselho reuniria os estudos e relatórios de impacto ambiental, avaliações de múltiplo uso - elaborados pela Agência Nacional de Águas - análises de impactos sociais e estudos sobre aspectos energéticos, que ficariam a cargo do Ministério de Minas e Energia e Empresa de Pesquisa Energética. Caberia ao CND orientar o presidente da República sobre as usinas a serem implantadas em caráter prioritário, já que o presidente teria a atribuição de assinar decretos que classificariam esses ativos como estratégicos. A novidade, destacou, seria a realização dos EIA/Rima pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis, que teria o papel da licença ambiental. No estudo, Kelman sugeriu que o Ibama faça o EIA/Rima de quaisquer aproveitamentos hidrelétricos, mesmo os localizados em áreas estaduais, com base no artigo 23 da Constituição. (Agência Canal Energia - 30.11.2006)

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5 Eletrobrás recua sobre venda de ações

Depois de antecipar que o governo pretende vender um bloco de ações da Eletrobrás que excede o seu controle como forma de aumentar a capacidade de investimentos, o presidente da empresa, Aloisio Vasconcelos, recuou e preferiu não comentar o assunto. A venda das ações seria uma maneira da empresa captar recursos no mercado dentro do plano de transformar a companhia na "Petrobras do setor elétrico". Vasconcelos se limitou a afirmar que essa é uma decisão do governo. Uma alternativa para financiar investimentos seria através do BNDES. A questão, entretanto, ainda não está em negociação com a direção do BNDES porque uma regra do CMN impede que estatais tomem recursos no banco de fomento do governo. Em 2007 a Eletrobrás vai investir R$ 6 bilhões, sendo a metade destinada à geração. Mas sua expansão ainda esbarra na legislação, que a impede de captar recursos no mercado financeiro através da emissão de títulos. (Valor Econômico - 01.12.2006)

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6 Aneel: liquidação financeira será centralizada na CCEE

A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) realizará a apuração e a liquidação financeira das trocas de energia entre distribuidoras, realizadas após o processamento no Mecanismo de Compensação de Sobras e Déficits (MCSD). A minuta de resolução que altera dispositivos da Convenção de Comercialização de Energia Elétrica e possibilita a centralização dessas operações pela CCEE será submetida à audiência pública documental de hoje (30/11) até o próximo dia 15 de dezembro. O MCSD é um instrumento que permite a cessão, pelas distribuidoras, das sobras de energia contratada para outras empresas de distribuição que precisem complementar os montantes de energia necessários ao atendimento dos respectivos mercados consumidores. (Aneel - 30.11.2006)

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7 Aneel divulga valores para a CDE em 2007

O valor das cotas da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) que serão recolhidas em 2007 por agentes de transmissão e de distribuição fornecedores de energia para consumidores finais foi estimado pela Aneel em R$ 2,469 bilhões. O montante representa uma variação percentual de 8,16% superior ao apurado em 2006, o que representará um impacto tarifário médio de 0,12 % nos respectivos reajustes e revisões tarifárias de cada concessionária no decorrer do ano. Os valores foram estabelecidos esta semana pela diretoria colegiada da Aneel, que aprovou a Resolução Normativa nº 239/2006, publicada nesta quinta-feira (30/11) no Diário Oficial da União. (Aneel - 30.11.2006)

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8 Aneel altera critérios para aplicação de penalidades

A diretoria colegiada da Agência aprovou resolução que altera os critérios de aplicação de penalidades às concessionárias de distribuição que descumprirem as metas de atendimento do Programa de Universalização dos serviços de energia elétrica. O novo regulamento aperfeiçoa o artigo 14 da Resolução Normativa Aneel nº 223/2003, ao estabelecer punições proporcionais ao não-cumprimento das metas estabelecidas nos Programas Anuais de Expansão do Atendimento das distribuidoras. Pela regulamentação, as punições são aplicadas por meio de reduções dos níveis tarifários definidos para as distribuidoras nos processos de revisão periódica. A proposta que altera o cálculo das penalidades integra o conjunto de metodologias do segundo ciclo de revisão tarifária das distribuidoras que esteve em processo de audiência pública documental de 7 de junho a 28 de julho deste ano. (Aneel - 30.11.2006)


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9 MME publica critérios para importada de outros países

O MME publicou nesta quarta-feira (29/11), no Diário Oficial da União, a Portaria Nº 294, que trata dos critérios que devem ser adotados pela Aneel para analisar modificações da obrigação de entrega de energia de contratos com lastro vinculado à energia importada de outros países. A Portaria estabelece que caberá à Aneel analisar e decidir sobre eventuais modificações decorrentes de fatos alheios à vontade dos agentes de distribuição e dos respectivos agentes vendedores. A Agência deverá adotar todas as medidas para manter a neutralidade do agente de distribuição afetado, o que inclui a possibilidade de contratação de energia elétrica em leilões de compra (A -1). (MME - 30.11.2006)

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10 Curtas

Na próxima segunda-feira (04/12) será lançada nova versão da página eletrônica da Aneel na internet (www.aneel.gov.br). O novo layout proporcionará aos usuários maior facilidade para a busca de informações, além de uma melhor navegabilidade. (Aneel - 30.11.2006)

Áreas de terras localizadas nos estados do Paraná, Santa Catarina e Pará foram declaradas de utilidade pública, para fins de servidão administrativa, para a passagem das linhas de transmissão PCH Ludesa - Clevelândia e Tucuruí-Breu Branco. (Aneel - 30.11.2006)

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Empresas

1 Eletrobrás e Furnas assinam acordo para construção hidrelétrica

O contrato para a construção da usina hidroelétrica de Simplício (RJ), com investimentos de R$ 1,2 bilhão, foi assinado pelos presidentes da Eletrobrás, Aloísio Vasconcelos, e de Furnas Centrais Elétricas, José Pedro Rodrigues de Oliveira. O início das obras está previsto ainda para este mês, apesar de a estatal ainda não saber como o projeto será financiado. "Tivemos uma indicação bastante simpática do atual presidente do BNDES , Demian Fiocca, que, ao contrário do que se pensava, poderemos encontrar uma brecha na legislação para que Furnas tome um financiamento de 65% do valor da obra", disse Vasconcelos. Segundo normas do CMN, o banco estatal de fomento não poderia financiar empresas estatais. A usina de Simplício está prevista para gerar 333,7 MW a partir de 2011. (DCI - 01.12.2006)

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2 Eletrobrás: seis hidrelétricas saem do papel

A Eletrobrás, por meio de sua subsidiária Furnas Centrais Elétricas, se prepara para iniciar a construção de seis usinas, com entrada em operação prevista para a partir de 2010, que garantirão 1.673 MW a mais ao sistema elétrico. Os investimentos totais previstos nesses empreendimentos somam R$ 5,2 bilhões, dos quais pouco mais de R$ 3 bilhões caberão à Furnas. O maior desses projetos, a Usina Hidrelétrica de Foz do Chapecó, que terá 855 MW de capacidade instalada no Rio Uruguai, deveria ter sua licença de instalação renovada nesta quinta-feira, o que significa, segundo os presidentes da Eletrobrás, Aloísio Vasconcelos, e de Furnas, José Pedro Rodrigues de Oliveira, que a construção será iniciada de forma imediata. Estão previstos ainda que no ano que vem outras cinco hidrelétricas dêem o pontapé inicial em suas obras. Furnas tem 40% de participação, com o restante cabendo à CPFL Energia e à gaúcha CEEE. "Com estes projetos, Furnas torna-se a maior empresa geradora da América Latina. Simplício e os demais projetos são fundamentais para que o Brasil atinja a meta de 4 mil MW injetados anualmente no sistema, mediante uma taxa de crescimento de 4%", afirmou Vasconcelos, garantindo que essa inserção será conseguida este ano. (Jornal do Commercio - 01.12.2006)

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3 Eletrobrás quer investir US$ 56 bi em 10 anos

O presidente da Eletrobrás, Aloísio Vasconcelos, informou que as empresas do grupo pretendem investir os US$ 56 bilhões previstos no Plano de Decenal de Expansão do setor, elaborado pela EPE para atender ao crescimento da demanda. Do total de investimentos, US$ 41 bilhões serão destinados à construção de usinas e US$ 16 bilhões, para as linhas de transmissão, que em 43 mil km agregarão 41.800 MW ao SIN. A primeira hidrelétrica, no Rio Paraíba do Sul, entre os estados de Minas Gerais e Rio de Janeiro, terá capacidade instalada de 333,7 MW. A de Batalha, no Rio São Marcos (entre Goiás e Minas Gerais), terá potência de 52,5 MW. O investimento é estimado em R$ 1,6 bilhão. As obras da usina de Simplício deverão estar prontas em cerca de três anos e as da hidrelétrica de Batalha começarão em janeiro. (Agência Brasil - 30.11.2006)

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4 Energisa comunica encerramento de sua 1ª emissão de debêntures

A Energisa S/A, o Banco Itaú, o Banco Santander ( em fase de homologação da incorporação pelo Banco Santander Banespa S/A, junto ao Banco Central), o Banco ABC Brasil e o BES Investimento do Brasil - Banco de Investimento (Coordenadores), comunicam que foram subscritas e integralizadas 35 mil debêntures escriturais, não conversíveis em ações, da espécie quirografária, com garantia adicional, em série única, com valor nominal unitário de R$ 10 mil em 1/10/2006, e vencimento em 1/10/2011, referente a 1ª emissão da Energisa, perfazendo o montante de R$ 350 milhões. (Valor Econômico - 30.11.2006)

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5 Recebível da Cesp

A Cesp escolheu os bancos ABC, Bradesco, Itaú BBA e Votorantim para cuidar do fundo de recebíveis de R$ 1,25 bilhão que planeja lançar. O fundo terá prazo de 10 anos e será usado para gerenciamento de caixa. Já as debêntures de R$ 2 bilhões que a geradora iria emitir, ficaram para 2007. (Valor Econômico - 01.12.2006)

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6 Leilão especial de venda de ações de emissão da MAESA

Acontece nessa sexta-feira, dia 01/12, o leilão especial de venda de ações de emissão da Machadinho Energética S.A. (MAESA) a partir das 12h, em São Paulo. Segundo o Edital de Venda, serão ofertadas, em bloco único, 49.738.419 ações ordinárias, que representam 14,64% do capital social da MAESA, de propriedade da Celesc. O preço mínimo para o lote total das ações é de R$ 115.990.000,00. As quatro empresas que entregaram garantias e estão habilitadas a participar do leilão são Companhia Brasileira de Alumínio (CBA), Delta Energética S/A, DME energética S/A e Valesul Alumínio S/A. (Bovespa - 30.11.2006)

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7 Bovespa mantém Copel entre as empresas socialmente responsáveis

As ações da Copel vão continuar integrando o Índice de Sustentabilidade Empresarial - ISE - da Bovespa no ano que vem. O ISE é formado por ações de companhias comprometidas com os princípios da sustentabilidade, que englobam responsabilidade social, cuidados com o meio ambiente, ética empresarial e transparência contábil. A composição do ISE tem validade de um ano, quando nova avaliação do desempenho social das empresas de capital aberto é realizada. Em conseqüência da confirmação feita nesta quinta-feira pela Bovespa, as ações da Copel irão permanecer na carteira das empresas reconhecidamente comprometidas com a sustentabilidade, até 30 de novembro de 2007. "A confirmação da presença da Copel nesse grupo diferenciado de companhias tem grande significado estratégico", avalia Paulo Roberto Trompczynski, diretor de finanças da estatal. (Agencia Estadual de Notícias - 30.11.2006)

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8 Eficiência energética: Aneel aprova programas de três concessionárias

Três concessionárias tiveram seus programas de eficiência energética aprovados pela Aneel. A Empresa de Luz e Força Santa Maria investirá R$ 167,6 mil nos projetos do ciclo 2005/2006, o equivalente a 0,2614% da receita operacional líquida da empresa. Já a Centrais Elétricas de Carazinho destinará R$ 83,5 mil, o correspondente a 0,2502% da ROL, enquanto a usina hidroelétrica Nova Palma reservará R$ 33,8 mil, que equivale a 0,2930% da receita. Ambas realizarão projetos referentes ao ciclo 2006/2007. Os três empreendimentos terão de concluir os respectivos programas até novembro de 2007. (Agência Canal Energia - 30.11.2006)

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9 Tecsis fecha acordo com a GE

A Tecsis, companhia de capital nacional, instalada no interior paulista, em Sorocaba, firmou um contrato de US$ 1 bilhão para fornecer seus produtos para a conglomerado dos Estados Unidos pelos próximos quatro anos. O acordo foi confirmado pela GE. De sua parte, a Tecsis, não negou a operação e informou por meio de sua assessoria de imprensa que não se pronunciaria sobre a reportagem. (Valor Econômico - 01.12.2006)

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10 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 29-11-2006, o IBOVESPA fechou a 41.931,84 pontos, representando uma baixa de 0,09% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 2,46 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 0,37% fechando a 12.866,54 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 51,40 ON e R$ 46,09 PNB, baixa de 1,15% e 0,67%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 30-11-2006 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 51,40 as ações ON, estável em relação ao dia anterior e R$ 45,70 as ações PNB, baixa de 0,85% em relação ao dia anterior. (Investshop - 30.11.2006)

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11 Curtas

A Aneel divulgou esta semana os cronogramas de atividades das primeiras sete distribuidoras que passarão pelo processo de revisão tarifária no próximo ano. As concessionárias são Coelce; Celpa; Escelsa; Elektro; Eletropaulo; Bandeirante Energia e Piratininga. (Aneel - 30.11.2006)

A Cemig investirá R$ 43,4 milhões em seu programa de eficiência energética para o ciclo 2005/2006 aprovado pela Aneel. O montante corresponde a 0,6064% da receita operacional líquida da empresa. Os projetos deverão ser concluídos até 28/11/2007. (Agência Canal Energia - 30.11.2006)

Dois projetos desenvolvidos pela Celesc serão premiados pela Associação Brasileira de Marketing e Negócios (ABMN), com o Prêmio Destaque de Marketing 2006. Os projetos são o Programa Atender Bem, na categoria Marketing Institucional, e o Projeto Energia do Futuro, na categoria Terceiro Setor. (O Diário Catarinense - 01.12.2006)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Reunião do CMSE trata do suprimento de energia

O Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) realizou nesta quarta-feira (29/11) a 36ª reunião ordinária, no MME, para tratar dos assuntos relacionados às condições de suprimento de energia elétrica no País. Na abertura, o ONS fez uma apresentação sobre o atendimento eletroenergético do Sistema Interligado Nacional (SIN). Foi constatado que, neste ano, o período chuvoso começou na primeira quinzena de outubro nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste, quando historicamente, o período inicia-se na segunda quinzena de outubro ou primeira de novembro. A previsão é de ocorrências de chuvas no período de dezembro a fevereiro de 2007 próxima à média histórica, o que garante um suprimento adequado de energia elétrica em 2007. Na segunda parte, o ONS apresentou o acompanhamento das ocorrências com interrupção no suprimento de energia do SIN registradas em novembro, cujos índices de gravidade foram de pequeno e médio porte. (MME - 30.11.2006)

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Gás e Termoelétricas

1 EPE: produção interna de gás natural está equacionada até 2015

Avaliações elaboradas pela EPE para o Plano Nacional de Energia (PNE) 2030 apontam que a produção interna de gás natural está equacionada até 2015. "A produção interna no período está garantida com o plano estratégico da Petrobras até 2015. O desafio existente é a partir desta data, quando não se sabe qual será a evolução das novas descobertas", disse Jeferson Soares, assessor de estudos econômicos e energéticos da EPE. Os dados indicam que a disponibilidade de gás ao mercado interno será de 97 milhões de metros cúbicos diários (m³/d) em 2015, dos quais 36 milhões de m³/d serão oriundos de novas descobertas dos blocos atualmente em exploração. A estimativa conservadora do PNE 2030 indica que o Brasil estará produzindo 196,3 milhões de m³/d em 2030, se mantiver a razão reserva/produção (R/P) em 18 anos. Já o cenário otimista indica uma produção interna de 794,1 milhões de m³/d, com a R/P igual a este período. Para alcançar esses níveis de produção, entretanto, Soares destacou que o Brasil precisa intensificar o esforço exploratório para viabilizar o desenvolvimento de recursos ainda não descobertos. (Agencia Estado - 30.11.2006)

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2 GNL deve chegar mais cedo ao País

A entrada do GNL na matriz energética nacional poderá ser antecipada de 2009 para 2008, afirmou ontem o diretor geral do ONS, Hermes Chip. Segundo ele, esta seria uma alternativa para cobrir o déficit de suprimento e garantir a operação de usinas térmicas. O déficit exato será apurado a partir dos testes de reavaliação da energia assegurada no País, que devem começar, segundo ele, na segunda quinzena de dezembro. (O Estado de São Paulo - 01.12.2006)

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3 Petrobras normaliza produção de gás em campos na Bolívia

Petrobras confirmou ontem que os campos produtores de gás de Caranda e Colpa, na Bolívia, voltaram a operar normalmente, após terem as atividades interrompidas por cerca de 24 horas em decorrência de protestos contra o governo boliviano realizado por camponeses. A invasão das instalações da Petrobras levou a empresa a fechar as válvulas de compressão dos dois campos por falta da segurança. Os campos produzem juntos, diariamente, cerca de 1,6 milhão de metros cúbicos de gás natural, dos quais 1,2 milhão é exportado pela Petrobras para atender ao mercado brasileiro. (Agência Estado - 01.12.2006)

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Grandes Consumidores

1 Votorantim Cimentos está autorizada a transferir a concessão de hidrelétrica

A Votorantim Cimentos Ltda. está autorizada a transferir a concessão da hidrelétrica Pedra do Cavalo para a empresa do mesmo grupo Votorantim Cimentos N/NE S/A. A empresa alegou que a transferência ocorreu por motivo de reestruturação organizacional do grupo Votorantim. A autorização foi dada esta semana pela diretoria e a concessão é sob o regime de produção independente. A usina, em operação comercial desde dezembro de 2004, está localizada entre os municípios baianos de Cachoeira, Governador Mangabeira, Conceição da Feira, Feira de Santana, Santo Estevão, Rafael Jambeiro, Castro Alves, Cabaceiras do Paraguaçu, São Gonçalo dos Campos e Antônio Cardoso. O empreendimento tem potência total de 160 MW. (Aneel - 30.11.2006)

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2 Projeto de carvão avança em Moçambique

A CVRD pode começar a produzir carvão em 2010 no projeto Moatize, em Moçambique. O projeto, com custo estimado em US$ 2 bilhões, tem como alvo um dos maiores depósitos não explorados de carvão do hemisfério sul, com cerca de 2,4 bilhões de toneladas. Consórcio liderado pela Vale venceu concorrência do governo para reavivar a produção de carvão da mina Moatize, propondo investir inicialmente US$ 122,8 milhões para reabilitar a infraestrutura da mina, as linhas de energia e as instalações portuárias. A empresa juntou-se à americana American Metals and Coal International, que possui 5% do consórcio. A Vale possui 95%. O projeto deve produzir cerca de 9 milhões de toneladas de carvão metalúrgico e 3,5 milhões de toneladas de carvão térmico para alimentar unidade de produção de energia. (Jornal do Commercio - 01.12.2006)

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Economia Brasileira

1 PIB cresce 3,2% no terceiro trimestre

Segundo o IBGE, a economia brasileira cresceu 0,5% no terceiro trimestre em relação ao segundo trimestre deste ano. Na comparação com o mesmo trimestre em 2005, o crescimento foi de 3,2%. No acumulado do ano, houve expansão de 2,5% em relação ao mesmo período do ano passado. Para concretizar a projeção oficial de 3,2%, o PIB deve expandir-se acima de 5% no quarto trimestre, aumento tão forte quanto o do final de 2004. Segundo analistas, apesar da continuidade da queda da Selic, a economia brasileira ainda carece de mudanças estruturais. A indústria teve alta de 0,6% no terceiro trimestre em relação ao segundo trimestre. A agropecuária subiu 1,1% e os serviços tiveram avanço de 0,4%. O consumo do governo subiu 0,1% e o das famílias, 0,5%, completando 13 trimestres consecutivos de alta. (Folha de São Paulo - 30.11.2006)

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2 PIB cresce 2,5% nos nove primeiros meses do ano

O PIB acumulou no ano até setembro expansão de 2,5% frente a período correspondente de 2005. O dado foi divulgado hoje pelo IBGE. Na mesma comparação, a Indústria apresentou alta de 2,7%, seguida pela Agropecuária e Serviços, com aumento respectivo de 2,5% e 2,3%. No primeiro grupo, destacou-se a extração mineral, com elevação de 5,6%. No setor de Serviços, o incremento mais expressivo coube a comércio, de 3,5% (Valor Econõmico - 30.11.2006)

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3 Investimentos produtivos crescem 6%

Um dos principais destaques do PIB no terceiro trimestre de 2006 foi o aumento dos investimentos no setor produtivo. No acumulado do ano, enquanto o PIB evoluiu 2,5%, a Formação Bruta de Capital Fixo já subiu 6%. Entre julho e setembro, houve um aumento de 2,5% na FBCF em relação ao trimestre abril-junho, quando a variação ficou negativa em -0,2%. Na comparação com mesmo trimestre de 2005, os investimentos cresceram 6,3%. Rebeca Palis, do IBGE, afirma que tanto a produção local quanto as importações de máquinas reagiram fortemente no trimestre. Por causa do câmbio, as importações totais cresceram 20%. "A importação de bens de capital foi o que mais puxou os investimentos. Embora o câmbio traga problemas para alguns setores, como o têxtil, ele ajuda o fechamentos de gargalos em outras áreas", afirma Rebeca. (Folha de São Paulo - 01.12.2006)

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4 Furlan: PIB deste ano não pode 'contaminar' 2007

O ministro do Luiz Fernando Furlan (Desenvolvimento) disse que o fraco desempenho do PIB no terceiro trimestre não pode "contaminar" a economia do próximo ano. "Nosso foco neste momento é fazer com que o crescimento em 2007 comece no primeiro trimestre com aceleração." disse. Segundo ele, "o PIB do ano já aconteceu" e só falta ser apurado. Ele acrescentou que o governo está estudando medidas para estimular o investimento. "Queremos entrar o início do ano com tração e velocidade", completou. (Diário do Grande ABC - 30.11.2006)

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5 Fiesp reduz projeção para alta de 2,7%

Com base nos dados do PIB do terceiro trimestre, a Fiesp revisou suas principais projeções de crescimento para este ano. Segundo Paulo Francini, diretor de pesquisas econômicas, da instituição, entidade estima que o PIB crescerá 2,7% neste ano, ante a projeção anterior de 2,8% feita em agosto. O PIB industrial total também foi revisado para baixo, de 3,5% para 2,8%. (Jornal do Commercio - 01.12.2006)

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6 FGV: Confiança da indústria recua em novembro

De outubro para novembro, as avaliações sobre a situação presente melhoraram, mas foi notada deterioração das perspectivas para os próximos meses. O Índice de Confiança da Indústria, calculado pela FGV caiu 0,5% entre outubro e novembro, de 107,6 para 107,1 pontos. O indicador relativo à situação corrente cresceu 4,4%, ficando em 115,8 este mês. O índice de expectativas, por sua vez, cedeu 5,7%, de 104,3 para 98,4. Aumentou de 21%, em outubro para 26%, em novembro a parcela de empresas que avaliou como boa a situação atual dos negócios O grupo que consideraram a situação fraca reduziu-se de 11% para 8%. Quanto à contratação, 28% das empresas disseram neste mês esperar ampliar o contingente de mão-de-obra contra 22% em outubro e 16% talvez demitam, frente aos 11% que responderam dessa forma no décimo mês deste ano. (Valor Econômico - 30.11.2006)

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7 IPC-S fecha novembro com alta de 0,24%

A inflação medida pelo IPC-S ficou em 0,24 % na última apuração do mês. Na terceira prévia, o índice registrou alta de 0,31%. O preço dos alimentos desacelerou de 1,06 % na terceira medição para 0,78% no fechamento do mês. Já o grupo Habitação acelerou sua queda, passando de -0,14% para uam deflação de 0,25% nesta medição. O grupo 'Educação, Leitura e Recreação' crescereu 0,05%, invertendo a direção tomada na prévia antecedente, de baixa de 0,11%. Despesas diversas tiveram ampliação, de 0,77% para 1,20%. O preço dos Transportes diminuiu 0,16%, sucedendo um decréscimo de 0,28%. (FGV - 01.12.2006)


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8 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial abriu as operações em baixa perante o fechamento de ontem, cotado a R$ 2,1650. Às 9h15, porém, a moeda estava estável, a R$ 2,1650 na compra e a R$ 2,1670 na venda. Ontem, o dólar comercial recuou 0,13%, a R$ 2,1650 na compra e R$ 2,1670 na venda. O giro interbancário alcançou US$ 4,25 bilhões. No mês de novembro, porém, o dólar aumentou 1,17%. (Valor Online - 01.12.2006)

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Internacional

1 Maior usina solar do mundo será chinesa

A demanda da China por energia da China levou o País a colocar em prática seus planos de construir a maior usina solar do mundo. O sistema terá capacidade de 100 MW de energia, muito maior que a atual recordista situada na cidade alemã de Leipzig e com potência de gerar apenas 5 MW. A decisão mostra a forte determinação do País em buscar fontes menos poluentes. Na mesma semana um relatório do Governo mostrou que a situação ambiental da China não é das melhores. A nova usina solar, que custará US$ 765 milhões, será construída na cidade de Dunhuang (China), na região Noroeste do País, e levará cinco anos para ser finalizada. A região é beneficiada pelos raios solares, com a maior incidência anual do País, cerca de 3.362 horas. A Prefeitura de Dunhuang (China) assinou uma carta de intenções com a Companhia de Investimentos em Nova Energia de Zhonghao, de Pequim (China), para implementar o projeto em uma área de 31.200 metros quadrados. (Apmpe - 30.12.2006)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Jornalista: Juliana Lanzarini
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Bianca Reich, Guilherme Branquinho, Larissa Barbosa, Igor Briguiet e Rodrigo Fonseca.

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