l IFE: nº 1.936 - 27
de novembro de 2006 Índice Regulação e Reestruturação do Setor Empresas Leilões Oferta e Demanda de Energia Elétrica Gás e
Termelétricas Grandes
Consumidores Economia Brasileira Internacional Regulação e Reestruturação do Setor 1 Discussão sobre hidrelétricas do Rio Madeira tem novas datas marcadas Novas audiências
públicas para a construção das usinas Jirau e Santo Antônio, no Rio Madeira,
estão marcadas para quinta, dia 29 e sexta-feira, dia 30, em Abunã e Mutum-Paraná.
Os estudos feitos pelos empreendedores do complexo hidrelétrico - Furnas
e Odebrecht - foram aceitos pelo Ibama para ser disponibilizados à população
de Rondônia. De acordo com o diretor de Licenciamento Ambiental do Ibama,
Luiz Felippe Kunz Júnior, os estudos estão disponíveis desde 25 de setembro
deste ano na prefeitura, na Secretaria de Meio Ambiente e na Superintendência
do Ibama em Porto Velho (PA). Kunz Júnior diz que o Relatório de Impacto
ao Meio Ambiente (Rima) está na página eletrônica do Ibama, "accessível
a qualquer cidadão ou organização que tenha computador". (Agência Brasil.
- 27.11.2006) 2 Campos Novos entra em operação em 2007 Cinco meses
e cinco dias depois do esvaziamento completo do seu lago, por causa de
um problema em um dos túneis de desvio, as comportas da hidrelétrica de
Campos Novos foram fechadas no dia 26 de novembro. O procedimento marca
o reinício do processo de enchimento e a expectativa é que até março do
ano que vem o lago atinja altura suficiente para permitir o início da
geração. O atraso na entrada em operação da usina pode superar um ano.
Ela deveria ter começado a produzir energia em março. O empreendimento
de R$ 1,2 bi, instalado no rio Canoas, tem capacidade para gerar 880 MW,
ou 25% da energia consumida no Estado. (A Notícia - 27.11.2006) 3 Eletrobrás/Procel lança portal sobre eficiência energética A Eletrobrás/Procel
lança o primeiro site brasileiro dedicado exclusivamente à eficiência
energética, o Portal do Centro Brasileiro de Informação de Eficiência
Energética (Porcel Info). O valor investido no projeto foi de US$1,3 milhão,
ao longo de três anos. Segundo a empresa, o objetivo do projeto será promover
o desenvolvimento do mercado de eficiência energética no Brasil, com a
utilização do meio de comunicação que mais cresce no país (Internet),
para que haja maior exploração de informações úteis nessa área, e a integração
dos agentes que atuam no setor. (Jornal do Commercio - 27.11.2006) 4 Curtas
Empresas 1 Eletrosul negocia contratos para construir seis usinas na região Sul em 2007 Afastada da
área de geração de energia por quase 10 anos, a Eletrosul, empresa do
Grupo Eletrobrás, tem demonstrado sua vontade em reconstruir seu parque
gerador, negociado com a iniciativa privada em 1997, e retomar sua posição
de investidora no segmento. Com seis projetos nas mãos, totalizando cerca
de 490 MW, a companhia negocia os contratos de construção, fornecimento
de equipamentos e de financiamento de duas hidrelétricas arrematadas em
leilão e de um complexo formado por quatro PCHs. Com o fechamento dos
contratos, as obras das seis usinas poderão ser iniciadas já no próximo
ano. Além dos investimentos na área de geração, a Eletrosul continua aplicando
recursos no setor de transmissão. Com investimentos de R$ 24 milhões,
a empresa irá construir e ampliar subestações no Mato Grosso do Sul. Isso
aumentará a carga do estado de 500 MW para 650 MW, permitindo a instalação
de novas empresas que necessitem de energia elétrica em grande escala.
(Eletrobrás - 24.11.2006) 2 S&P atribui rating à Cia. Brasiliana e à sua emissão de debêntures A Standard & Poor's atribuiu em sua Escala Nacional Brasil o rating de crédito corporativo 'brA-' à Companhia Brasiliana de Energia (Cia. Brasiliana) e o rating 'brBBB+' à sua terceira emissão de debêntures quirografárias com garantia real em condição suspensiva, no montante de R$ 800 milhões. A perspectiva do rating de crédito corporativo é estável. As debêntures a serem emitidas possuem vencimento final em 2016, tendo cinco amortizações semestrais iguais a partir de maio de 2014. O montante da emissão será utilizado para liquidar as notas promissórias (NPs) de mesmo valor, emitidas em 30 de outubro de 2006. O rating 'brA-' atribuído à Cia. Brasiliana é suportado pela posição financeira dos negócios consolidados das subsidiárias operacionais Eletropaulo, Tietê e Uruguaiana. (Standard & Poor's - 24.11.2006) 3 Energias do Brasil reclama mais oportunidades de investimento Um dos principais
investidores privados em energia no país, o diretor-presidente da Energias
do Brasil, António Martins da Costa, continua confiante no país, mas reclama
mais oportunidades de investimento. Para ele, se decisões relevantes não
forem tomadas rapidamente, o Brasil corre risco de chegar ao limite de
oferta de energia elétrica entre 2008 e 2009. Dona junto com Furnas da
usina hidrelétrica de Peixe Angical, de 452 MW que será inaugurada oficialmente
nesta segunda-feira, a Energias do Brasil é controlada pela portuguesa
EDP e investiu 2,5 bilhões de reais nos últimos três anos. Para 2007 a
previsão é de mais 600 milhões de reais. "Nós estamos muito confiantes
porque o Brasil tem uma situação macroeconômica estável, tem um marco
regulatório que tem evoluído muito nos últimos tempos. Não está tudo perfeito,
mas estamos muito mais confortáveis e o que falta é oportunidade para
investir em geração", afirmou. A empresa vai terminar o ano com 1.043
MW de geração. "Queremos crescer com prioridade na geração, mas dependemos
de oportunidades", complementou. (Reuters - 27.11.2006) 4 Energias do Brasil descarta participação nas usinas
de rio Madeira e Belo Monte 5 Energias do Brasil critica exigências ambientais Segundo o diretor-presidente
da Energias do Brasil, António Martins da Costa, "é preciso rever as exigências
ambientais". "Nós somos os primeiros a defender o meio ambiente... agora,
tem que haver um equilíbrio do que é exigência ambiental e a necessidade
que o país tem de desenvolver a sua geração. Desse jeito não vai sair
usinas", afirmou. Para ele, se as barreiras ambientais e dos leilões forem
ultrapassadas, os investidores privados voltarão a construir hidrelétricas
e com isso evitar problemas no curto prazo. "Mas decisões de fundo têm
que ser tomadas muito rapidamente", afirmou. (Reuters - 27.11.2006) No pregão do
dia 24-11-2006, o IBOVESPA fechou a 41.757,72 pontos, representando uma
baixa de 0,74% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 2,08
bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de
0,86% fechando a 12.825,68 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte
comportamento: ficaram cotadas a R$ 47,85 ON e R$ 44,21 PNB, baixa de
2,29% e 2,30%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior.
Na abertura do pregão do dia 27-11-2006 as ações da Eletrobrás foram cotadas
a R$ 48,01 as ações ON, alta de 0,33% em relação ao dia anterior e R$
44,34 as ações PNB, alta de 0,29% em relação ao dia anterior. (Investshop
- 27.11.2006)
Leilões 1 Leilão de LT tem deságio médio de 51,13% No total, 28
empresas participaram do 12 º leilão de LT realizado pela Aneel cuja disputa
pela construção, operação e manutenção de 14 linhas, com 2.261 km e três
subestações, provocou um deságio médio de 51,13%, o maior desde 2000,
quando a concessão de construção de linhas de transmissão passou a ser
oferecida por meio de leilões. O secretário-executivo do Ministério de
Minas e Energia, Marcio Zimmerman, que também esteve presente no leilão,
enfatizou a importância do certame para a redução da conta CCC a partir
de 2008. O prazo de concessão das linhas de transmissão é de 30 anos.
(GESEL-IE-UFRJ - 27.11.2006) 2 Leilão de LT deve reduzir valor do CCC O governo federal conseguirá reduzir no futuro o valor gasto com a Conta Consumo de Combustíveis Fósseis (CCC), usada para subsidiar a geração de energia nos sistemas isolados do Brasil, que estão principalmente na região Norte. Atualmente, o governo gasta US$ 2,5 bilhões, sendo que esse valor é obtido por meio de um encargo cobrado na conta de energia de cada consumidor, o que poderá resultar na redução também das tarifas para estes consumidores. O lote, que será responsável por abater algo como US$ 500 milhões do total da CCC, é o A. Ele interliga os estados do Acre, Rondônia e Mato Grosso e foi arrematado pela espanhola Elecnor, que deverá colocá-lo em funcionamento em 2008. A Aneel estima que a construção desse bloco consuma algo como R$ 366 milhões. Este ano, serão gastos R$ 4,6 bilhões provenientes da CCC. Para reduzir ainda mais essa conta, em cerca de 90% em 2010, o governo trabalha para leiloar, no segundo semestre do próximo ano, a linha interligando a Usina de Tucuruí, no Pará, a Manaus (AM) e Macapá (AP). (Jornal do Commercio e Valor Econômico - 27.11.2006) 3 Kelman considera resultado do leilão "excepcional" O diretor-geral
da Aneel, Jerson Kelman, comemorou o resultado do leilão de linhas de
transmissão realizado na sexta-feira (24/11). "É um resultado absolutamente
excepcional, tivemos recorde na média e o maior deságio de toda a série
de leilões. Isso mostra que a metodologia é bem-sucedida porque o consumidor
é defendido e protegido com uma energia mais barata", afirmou Kelman.
(Gazeta Mercantil - 27.11.2006) 4 Espanholas levam 1660 km de LTs e dominam leilão As empresas
espanholas do setor de energia elétrica, Elecnor e Cobras, dominaram o
leilão de linhas de transmissão de energia realizado na última sexta-feira,
24 de novembro, pela Aneel. Dos 2.261 km de linhas postos em licitação,
as duas empresas arremataram, juntas, 1.669 km, que representam 73,81%
do total de km negociados no certame. Para levar os lotes A, B e C as
companhias apresentaram propostas que somam R$ 73,319 milhões. Em coletiva
a imprensa, os representantes das companhias disseram que o BNDES será
a principal forma de financiamento das obras. O representante da Elecnor,
disse ainda que pretende procurar o BID a fim de obter recursos à construção.
A Elecnor levou o maior lote, de 949 km, que será responsável pela interligação
Acre-Rondônia-Mato Grosso, contribuindo para uma economia de R$ 1 bilhão
na Conta de Consumo de Combustíveis (CCC) a partir de 2008. O valor oferecido
pela empresa foi de R$ 32,390 milhões, levando a um deságio de 51,01%
sobre a Receita Anual Permitida para o leilão de R$ 66,1 milhões. Já a
Cobra arrematou os lotes B e C, que somam 720 km, por, respectivamente,
R$ 23,430 milhões, com deságio de 58,22%, e R$ 18,499 milhões, com deságio
de 51,85%. A previsão é que os três lotes entrem em operação comercial
em até 22 meses. O investimento estimado é de R$ 306,6 milhões para cada
um dos lotes A e B e R$ 209,5 milhões para o lote C. (GESEL-IE-UFRJ -
27.11.2006) 5 Colombiana ISA arremata lote D O lote D do
leilão de linhas de transmissão de energia, que prevê a construção de
uma linha de 172 km em Minhas Gerais, foi arrematado pela colombiana Interconexión
Eléctrica (ISA) por R$ 10,769 milhões, gerando um deságio de 40% sobre
a RAP prevista de R$ 17.9 milhões. A ISA, comprou em meados deste ano
a CTEEP por US$ 535 milhões. Fernando Rojas, que assumirá o comando da
ISA Capital do Brasil, subsidiária do grupo colombiano e controlador da
CTEEP, contou que a compra do lote D significou ultrapassar as fronteiras
do Estado de São Paulo e afirma que este ativo será posto embaixo da CTEEP,
quando o processo estiver finalizado. O executivo, contudo, não quis revelar
quanto será necessário investir na construção do bloco, mas a Aneel estima
pelo menos R$ 99 milhões. "Só posso dizer que deveremos recuperar esse
investimento em seis anos", afirmou Rojas. (Gazeta Mercantil e Valor Econômico
- 24.11.2006) 6 Empresas brasileiras também tiveram espaço no leilão de LTs As empresas
brasileiras também tiveram espaço no leilão. A estatal Chesf ficará responsável
pela construção de uma linha de 198 km na Bahia. Para levar o lote, a
companhia ofertou de R$ 3, 751 milhões, com deságio de 57,06 % sobre a
RAP de R$ 8,7 milhões. Já a empresa nacional privada Alusa levou os lotes
F e G por, respectivamente, R$ 4,75 milhões, com deságio de 35,28%; e
R$ 5,78 milhões, com deságio de 33,63%. O lote F prevê a construção de
uma linha e uma subestação no Espírito Santo que exigirá R$ 7,3 milhões
de investimentos, enquanto que o lote G inclui uma linha e uma subestação
no estado do Paraná, exigindo que sejam investidos R$ 8,7 milhões. (GESEL-IE-UFRJ
- 24.11.2006) 7 Liminar impede assinatura para do contrato do lote G O contrato do
lote G, não poderá ser assinado até que o Tribunal Regional Federal da
4ª região julgue uma liminar impetrada pela Chesf e Eletrosul. Em 2004,
as duas empresas obtiveram, em leilão, a concessão para a construção dos
empreendimentos do lote G. No entanto, por não terem cumprido o cronograma
das obras, a Aneel decidiu incluir o lote neste último leilão. (GESEL-IE-UFRJ
- 27.11.2006) 8 Leilão de LTs: analistas têm dúvidas quanto a rentabilidade dos empreendimentos Segundo analistas
do setor elétrico, o resultado do leilão foi favorável aos consumidores
pois espera-se menores tarifas com o deságio registrado. Por outro lado,
os analistas têm dúvidas quanto a rentabilidade dos empreendimentos, conforme
afirma Gustavo Gattass, analista de Energia do UBS: "Realmente, tivemos
grandes deságios neste leilão e tenho curiosidade em saber se serão rentáveis".
"Para o consumidor, o deságio foi bom, mas para quem atua neste setor
não vejo como algo positivo", diz Carlos Nunes, analista de Energia da
corretora SLW. (Valor Econômico - 27.11.2006)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 25/11/2006 a 01/12/2006. Tabela
Fonte: www.ccee.org.br
Gás e Termoelétricas 1 MME descarta risco de crise de energia com falta de gás para térmicas O secretário de Planejamento e Desenvolvimento do Ministério de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, disse nesta sexta-feira, 24 de novembro, que a análise sobre o fornecimento de gás para termelétricas deve ser feita sem criar "tumultos" ou "fazer pirotecnia" no mercado. Ele garantiu que não há risco de crise no abastecimento, como havia em 2001. Zimmermann explicou que a falta de gás para termelétricas é uma questão estrutural, que vem sendo acompanhada pelo Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico. "Há uma confusão muito grande entre a crise de 2001 e os dias atuais. Há cinco anos havia uma crise estrutural, agravada por outra conjuntural. Hoje temos um problema localizado de falta de gás para algumas termelétricas", afirmou, acrescentando que no sistema hidrotérmico, as térmicas operam entre 15% e 20% do tempo, em média. O secretário salientou ainda que o debate iniciado com a proposta de redução da disponibilidade das térmicas no Programa Mensal de Operação Eletroenergética causa perturbações desnecessárias ao mercado, uma vez que algumas usinas estão sendo convertidas para bicombustível. Na condição de bicombustível, o despacho no modo gás natural não se justificaria economicamente. (Canal Energia - 24.11.2006) 2 Liminares tentam impedir leilão da ANP A ANP realiza
amanhã e quarta-feira mais um leilão de áreas com potencial para exploração
de petróleo e gás. A Oitava Rodada de Licitações terá um diferencial em
relação às anteriores. Pela primeira vez desde a Rodada Zero, em 1998,
a Bacia de Campos, principal pólo produtor de petróleo do Brasil, e onde
estão as maiores reservas, não tem qualquer área colocada à disposição
das empresas inscritas no certame. Ao todo, 43 companhias, entre nacionais
e estrangeiras, estão habilitadas para o leilão. A exemplo de anos anteriores,
a rodada poderá ser cancelada em função de liminares pedidas na Justiça.
Dessa vez, tentam barrar o leilão, o Clube de Engenharia, a Associação
de Engenheiros da Petrobras (Aepet) e o Sindicato dos Engenheiros do Rio
de Janeiro. De acordo com o conselheiro do Clube de Engenharia, Raymundo
de Oliveira, a ação baseia-se em dois pilares: a antiga defesa da autonomia
nacional sobre as reservas de petróleo, e a atual regra que limita o número
de blocos que cada empresa poderá adquirir em uma determinada região de
uma bacia. (Jornal do Commercio - 27.11.2006) 3 Petrobras e YPFB tentam acordo em dezembro A Petrobras
e a estatal boliviana YPFB voltarão a se reunir no início de dezembro,
em local ainda não definido, para tentar chegar a um acordo sobre o preço
do gás importado pelo Brasil. O prazo atual para as negociações vence
no dia 10. Representantes da Petrobras e da YPFB estiveram reunidos na
semana passada em Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, mas não alcançaram
um entendimento. Os bolivianos querem aumentar o preço do gás para, pelo
menos, US$ 5 por milhão de BTU. A Petrobras paga atualmente pouco mais
de US$ 4 e diz que não há espaço para reajustes além dos previstos em
contrato. As negociações sobre os preços já foram prorrogadas três vezes.
Caso não haja consenso no novo encontro, a YPFB pode optar por recorrer
à arbitragem internacional para resolver a questão. Na semana passada,
a Câmara dos Deputados da Bolívia aprovou os 44 contratos assinados com
as petroleiras que operam no país. O presidente Evo Morales já pediu ao
Senado que faça o mesmo. (Zero Hora - 27.11.2006) 4 Angra 1 sai do Sistema para reparar Reaquecedor À zero hora
do sábado, dia 25 de novembro, a Usina Angra 1 vai ser desligada para
reparo do Reaquecedor Separador de Umidade (RSU-1A). É um problema que
provoca variações de temperatura e de pressão - o que reduz a eficiência
da Usina. O equipamento a ser reparado não tem contato com a área que
contém material radioativo. A manutenção deverá se prolongar até o dia
30 de novembro. (Eletronuclear - 24.11.2006)
Grandes Consumidores 1 Vale prevê refinanciar dívida para compra da Inco em janeiro O presidente
da Companhia Vale do Rio Doce (CVRD), Roger Agnelli, disse que a mineradora
refinanciará toda a dívida adquirida pela compra da Inco já em janeiro.
A Vale conseguiu as garantias necessárias para fechar "operações estruturadas"
que somarão de US$ 5 bilhões a US$ 6 bilhões, afirmou. O valor completa
o montante necessário para alongar todo o empréstimo-ponte concedido por
um pool de bancos na operação de compra da segunda maior produtora de
níquel do mundo. O empréstimo-ponte para a compra da empresa canadense
foi de US$ 17,6 bilhões, mas US$ 2 bilhões partiram do caixa da Vale.
O prazo de pagamento da nova dívida passará dos estimados sete anos para
dez, período mais longo que o próprio prazo médio da companhia. A Vale
já conseguiu captar US$ 3,75 bilhões no mercado internacional com a emissão
de bônus. A empresa também está fechando operação com debêntures inicialmente
estimada em US$ 5 bilhões, conforme registro de pedido na CVM, mas que
deve superar esse valor. (Gazeta Mercantil - 27.11.2006) 2 Vale fecha o maior contrato de vendas A Companhia
Vale do Rio Doce (CVRD) fechou o maior contrato de fornecimento de minério
de ferro a uma siderúrgica da sua história. Durante 15 anos, venderá 130
milhões de toneladas de minério de ferro e pelotas para a Companhia Siderúrgica
do Atlântico (CSA), que está sendo construída em Itaguaí (RJ) pela alemã
Thyssenkrupp em parceria com a própria Vale. Considerando o preço atual
da matéria-prima, o impacto do negócio sobre o faturamento da Vale é da
ordem de US$ 7 bilhões. Serão fornecidos por ano 8,6 milhões de toneladas,
dos quais 2,7 milhões de toneladas de pelotas e 5,9 milhões de toneladas
de minério. "Este contrato é conseqüência da estratégia da Vale de atrair
investimentos (em siderurgia) para o Brasil", disse o presidente da companhia,
Roger Agnelli, referindo-se ao valor agregado sobre as exportações do
País. Em vez de ser exportado como matéria prima, destino da maior parte
do minério produzido no Brasil, o minério será transformado em aço e somente
então vendido ao exterior. (Gazeta Mercantil - 27.11.2006)
Economia Brasileira 1 FMI: Brasil crescerá abaixo da média da América Latina e do Caribe A economia brasileira deverá crescer abaixo da média projetada para os países da América Latina e do Caribe neste e no próximo ano, segundo estudo do FMI. O Brasil apresentará crescimento do PIB de 3,2% em 2006 (o mercado brasileiro espera ainda menos: 2,95%) e de 4% em 2007, enquanto os países vizinhos tendem a registrar taxa média de 4,8% e de 4,3%, respectivamente. As perspectivas para a economia da região permanecem favoráveis, de acordo com o estudo do FMI, mas podem ser afetadas pela desaceleração do crescimento da economia global, principalmente dos Estados Unidos. No estudo, o FMI reconhece os avanços na América Latina e no Caribe nos últimos anos, na esteira do crescimento global, com alta mais acentuada do PIB, a redução dos índices de inflação, o fortalecimento e expansão do setor financeiro e a redução da pobreza. (Jornal do Commercio - 27.11.2006) 2 FGV: confiança do consumidor sobe 0,9% A confiança do consumidor na economia brasileira elevou-se em 0,9% entre outubro e novembro de 2006, com melhora das expectativas em relação aos próximos meses. O ICC (Índice de Confiança do Consumidor), da FGV passou de 108,3 para 109,3. O índice é composto por cinco quesitos contidos na Sondagem de Expectativas do Consumidor. O Índice de Expectativas subiu de 109,7 para 112,4. Por outro lado, houve piora nas avaliações a respeito da situação presente. O Índice da Situação Atual reduziu-se de 105,8 para 103,7. O avanço do otimismo quanto à situação financeira da família foi a maior contribuição para a elevação do ICC neste mês. Houve aumento de 32,9% para 36,1% na parcela de informantes prevendo melhora na situação financeira da família. Ao mesmo tempo, houve diminuição, de 3,3% para 3,0%, na proporção dos que antecipam piora. Entre os quesitos relacionados à situação atual, a proporção de consumidores que avaliam a situação econômica da própria cidade como "boa" caiu de 12,3% para 9,7%; a dos que a julgam "ruim" elevou-se de 42,7% para 42,9%. (Folha Online - 27.11.2006) 3 Reunião do Copom determina tendência 4 IPC-Fipe registra alta de 0,41% O IPC de São
Paulo registrou um crescimento de 0,41% na terceira quadrissemana de novembro,
segundo a Fipe. Na segunda leitura do mês, o indicador indicou alta de
0,40%. O IPC mede a variação dos preços no município de São Paulo de famílias
com renda até 20 salários mínimos. (InvestNews - 27.11.2006) O dólar comercial
abriu as operações com valorização perante o fechamento de sexta-feira,
cotado a R$ 2,1740. Às 10 horas, a moeda era transacionada a R$ 2,1690
na compra e a R$ 2,1710 na venda, com alta de 0,04%. Na sexta-feira, o
dólar comercial subiu 0,04%, a R$ 2,1680 na compra e R$ 2,17 na venda.
Na semana, a divisa teve apreciação de 0,46%. (Valor Online - 27.11.2006)
Internacional 1 Sinal verde para o projeto de fusão nuclear Um consórcio
internacional de sete países assinou na semana passada um acordo para
construir um multibilionário reator experimental de fusão nuclear que
irá replicar os processos nucleares do Sol. "Este é um novo passo em uma
aventura excepcional," disse o presidente francês Jacques Chirac durante
a cerimônia em Paris. O projeto tem por objetivo pesquisar uma alternativa
limpa e sem limites para as cada vez menores reservas de combustíveis
fósseis, embora a fusão nuclear permaneça como uma tecnologia ainda não
comprovada. Alguns pesquisadores negam que ela seja possível, embora acreditem
que o projeto ajudará muito no avanço da Física. Representantes da China,
União Européia, Índia, Japão, Rússia, Coréia do Sul e Estados Unidos assinaram
o pacto, selando uma década de negociações. O reator de US$12,8 bilhões
(?10 bilhões) será construído em Cadarache, sudoeste da França, ao longo
de uma década, começando em 2008. (NewScientist news - 27.11.2006)
Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados
sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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