l IFE: nº 1.933 - 22
de novembro de 2006 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Leilões Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Tolmasquim: Governo ainda não definiu se licitação do Rio Madeira será dividida O presidente
da EPE, Maurício Tolmasquim, disse que o governo espera licitar as usinas
Santo Antônio e Jirau, que formam o complexo do Rio Madeira, em maio ou
junho de 2007. Mas ainda não foi decidido se elas serão licitadas juntas
ou separadas. As duas usinas terão capacidade instalada de 4.052 MW. (Valor
Econômico - 22.11.2006) 2 Tolmasquim defende vantagens ambientais das usinas Jirau e Santo Antônio Em seminário
promovido pela Associação dos Produtores Independentes de Energia (Apine)
e o Canal Energia, Maurício Tolmasquim defendeu as vantagens ambientais
das usinas Jirau e Santo Antonio, no Rio Madeira, que vão evitar a emissão
de 49 milhões de toneladas de CO2 na atmosfera se for necessário construir
usinas a óleo para suprir o país. (Valor Econômico - 22.11.2006) 3 Suez Energy sugere compra de energia acima da demanda estimadalo O diretor
da Suez Energy, Victor-Frank Paranhos ressaltou os problemas de licenciamento
enfrentados pelas empresas durante o seminário promovido pela Apine. Ele
sugeriu que a EPE passe a comprar energia acima da demanda estimada pelas
distribuidoras. "O país pode crescer mais e precisa ter folga tanto para
os consumidores livres como para os cativos. No passado, o Brasil contou
com o excedente de energia de Itaipu para crescer e agora, precisamos
de um plano B", defendeu Paranhos. (Valor Econômico - 22.11.2006) 4
Tolmasquim: proposta de sobrecontratação geraria aumento de tarifa para
consumidor 5 PSR Consultoria: "consumidores livres tiveram ganhos excepcionais" Segundo
Mário Veiga, da PSR Consultoria, os consumidores no mercado livre tiveram
ganhos excepcionais e agora que enfrentam a possibilidade de perderem
um pouco não devem ser beneficiados por qualquer medida que amenize o
impacto nos custos. "O governo deve aproveitar a oportunidade e mostrar
para aqueles que têm contrato de curto prazo o risco de preço. Assim,
daria tempo deles voltaram para as distribuidoras em 2013", afirmou o
especialista. (Valor Econômico - 22.11.2006) 6 Aneel: geradores existentes podem ter transição para novos contratos com Tust congelada O superintendente
de Regulação Econômica da Aneel, Davi Antunes Lima, afirmou que a proposta
de aperfeiçoamento da metodologia de cálculo das tarifas de uso dos sistemas
de transmissão (Tust) poderá contar com regra de transição para novos
contratos de energia assinados por geradores existentes. Segundo Lima,
a transição será necessária em caso de aplicação de nova regra para cobrança
da Tust. Uma das propostas em debate envolve o congelamento da Tust, por
um período de 10 a 15 anos, com reajustes atrelados apenas pelo IPCA.
A expectativa é que o tema seja analisado no primeiro trimestre de 2007.
O superintendente ressaltou que a metodologia já estava em discussão desde
o ano passado e não tem relação direta com a implementação do Complexo
Hidrelétrico do Rio Madeira. Antunes salientou, porém, que a proposta,
aplicada para novos empreendimentos, pode beneficiar o Rio Madeira no
contexto da realização de novos leilões. (Agência Canal Energia - 21.11.2006)
7 Apine: proposta da Tust "congelada" seria atrativa para licitação de usinas do Rio Madeira O presidente do Conselho de Admninstração da Associação Brasileira dos Produtores Independentes de Energia Elétrica, Luiz Fernando Vianna, considerou positiva a proposta da "Tust congelada", que consiste na previsibilidade da aplicação das tarifas de uso dos sistemas de transmissão, com base em projeções do Plano Decenal. Segundo ele, a aplicação da medida seria um avanço porque pode resultar em melhor previsibilidade de custos para a geração, setor que tem observado impactos crescentes do encargo na receita. Para Vianna, a definição da metodologia antes do leilão das usinas do Rio Madeira será um estímulo para a atratividade de investidores. (Agência Canal Energia - 21.11.2006) 8
PSR Consultoria: aperfeiçoamento do cálculo da Tust reduziria incertezas
para investidor 9 Tolmasquim: energia importada da Argentina foi retirada de Plano Nacional de Energia O presidente
da EPE, Maurício Tolmasquim, participa nesta quarta-feira (22/11), em
Brasília, da apresentação do Plano Nacional de Energia 2030, no MME. Sem
dar detalhes sobre o plano, ele antecipou que foi retirada toda a energia
importada da Argentina pela Companhia de Interconexão Energética (Cien),
do grupo Endesa. A Cien tem contratos de importação de aproximadamente
2 mil MW, mas o contrato perdeu o lastro com a crise energética do país
vizinho. (Valor Econômico - 22.11.2006) 10
Governo brasileiro explicará projeto do Rio Madeira para Bolívia 11 Banco Real e FIRJAN lançam linha de crédito para produção mais limpa O Banco Real e a Firjan, apresentaram, nesta terça-feira (21/11), uma linha de crédito para produção limpa de energia, a CDC Produção Mais Limpa. Segundo a Firjan, a linha envolve a aplicação continuada de uma estratégia ambiental que vise incrementar a eficiência geral das empresas. O objetivo é estimular o empresariado a adotar projetos de produção mais limpa - redução de resíduos e diminuição de toxicidade do produto -, reduzindo assim os riscos às pessoas e ao meio ambiente. A linha oferece financiamento para compra de equipamentos entre R$ 5 mil e R$ 450 mil, podendo atingir até 100% do valor do bem ou do valor financiado - sendo, neste último caso, 70% do valor do bem e 30% para serviços. De acordo com a Firjan, a taxa adotada será de 2,25% ao mês, com carência de três meses. Todas as propostas serão encaminhadas ao Centro de Tecnologia Ambiental (CTA) da Firjan e, depois de aprovadas, serão ainda submetidas aos critérios de elegibilidade e à análise de crédito do banco. (GESEL-IE-UFRJ - 22.11.2006) 12 Usina Peixe Angical será inaugurada na próxima semana A hidrelétrica de Peixe Angical, empreendimento da Energias do Brasil (subsidiária da EDP) e de Furnas, será inaugurada no dia 27 de novembro, com capacidade instalada de 452 MW. Peixe Angical representou um investimento de R$ 1,6 bilhão, sendo que R$ 670 milhões foram financiados pelo BNDES e por um conjunto de bancos privados. Dos restantes R$ 930 milhões, 60% foram investidos pela Energias do Brasil e 40% por Furnas. A hidrelétrica de Peixe Angical iniciou a operação da terceira e última turbina em setembro, 16 dias antes do previsto. As outras duas turbinas da hidrelétrica iniciaram a produção de energia elétrica nos meses de julho e julho deste ano. Estarão presentes na cerimônia de inauguração o presidente do conselho de administração executiva da EDP, António Mexia, o diretor presidente da Energias do Brasil, Antônio Martins da Costa, além de autoridades brasileiras e portuguesas. (Agência Lusa - 22.11.2006) 13 Construção de Parque Eólico de Tramandaí é liberada pela justiça O diretor da empresa alemã Innovent no Brasil, Paulo Yazbeb, disse que o projeto do Parque Eólico de Tramandaí será feito em parceria com a gaúcha Elebrás. A usina foi liberado pela Justiça na semana passada. Com 70 MW de potência instalada, o parque receberá um investimento de R$ 320 milhões. "Depois de um atraso no começo das obras, devido a uma pendenga judicial, estamos prontos para tornar o projeto realidade", enfatizou Yazbeb. (InvestNews - 21.11.2006) O projeto de lei do Executivo, que pretende implantar a Contribuição para o Custeio da Iluminação Pública (CIP) em Santa Cruz do Sul, começou a tramitar segunda-feira (20/11) na Câmara de Vereadores. Algumas entidades já estão se posicionando contrárias à medida. (Gazeta do Sul - 22.11.2006) Os instrumentos municipais de gestão energética para o aproveitamento das vantagens do aquecimento solar e de outras tecnologias renováveis dentro do plano diretor de uma cidade é o tema que será discutido no seminário "Rio Solar: Contribuições para o plano diretor da cidade", no dia 4 de dezembro, na Câmara Municipal do Rio. O BNDES apresentará linhas de financiamento para energia alternativa e a Light, a experiência com uso de aquecimento solar. O Instituto Vitae Civillis abordará as barreiras, incentivos e legislação para o uso da energia. (Agência Canal Energia - 21.11.2006) A concessão de licenças ambientais para a implantação de projetos de energia elétrica será tema da subcomissão de energia da Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul. O órgão técnico está elaborando um relatório, a ser apresentado até 15 de dezembro, sobre a situação dos empreendimentos de geração no estado. (Agência Canal Energia - 21.11.2006)
Empresas 1 Enecel fecha acordo com multinacional A multinacional
Anglo American decidiu garantir o fornecimento de energia para seu novo
projeto de ferro-níquel no Brasil. Disposta a não correr riscos, o grupo
firmou uma parceria com a comercializadora brasileira de energia Enecel.
O resultado foi um contrato de onze anos e preço de meta assegurado, cujo
valor é mantido em sigilo. No acordo, que inicia em 2010, quando será
inaugurada a unidade de ferro-níquel em Barro Alto (GO), foi fixada a
compra de mais de 15 milhões de MW/h. O negócio deve girar ao redor de
R$ 1,7 bilhão. Orçado em US$ 1 bilhão, o empreendimento terá capacidade
para produzir 40 mil toneladas por ano de ferro-níquel. (Valor Econômico
- 22.11.2006) 2 Enacel prevê aumento no volume comercializado de energia em 2007 O acordo com a multinacional fortalece a atuação da Enacel no segmento de comercialização. A empresa decidiu não atuar apenas na comercialização de energia, mas também atuar como consultora e gestora neste segmento. Apesar de não revelar seu faturamento total, Raimundo Batista, diretor da Enecel, conta que só com o negócio de gestão e de consultoria vai obter uma receita de R$ 4,5 milhões neste ano e prevê ao redor de R$ 10 milhões para 2007. "Nossa previsão é que aumentaremos nossa receita e nosso volume no segmento de comercialização em 100% entre 2007 e 2006", afirma Batista. Neste ano, a empresa deverá alcançar uma média de negociação entre 20 MW e 25 MW médios. No Brasil, estima-se que a comercialização independente de energia movimente R$ 5,8 bilhões por ano, sem contar os custos com fios, encargos e impostos. A cifra corresponde a 20% dos R$ 29 bilhões que se estima para o mercado total. (Valor Econômico - 22.11.2006) 3 Transmissoras pagarão R$ 55 mi em encargos setoriais A Aneel
fixou as cotas de três encargos setoriais para oito empresas de transmissão.
As concessionárias recolherão entre novembro e dezembro cerca de R$ 55
milhões referentes às contas de Consumo de Combustíveis Fósseis, de Desenvolvimento
Energético e do Proinfa. As transmissoras têm que pagar até 30/11/2006
R$ 51,5 milhões correspondentes a CDE e a CCC de setembro. Os R$ 3,3 milhões
da conta Proinfa de janeiro de 2007 têm que ser recolhidos até 10/12/2006.
Os despachos publicados no DO determinam os pagamentos para CEEE, Cemig,
Chesf, Copel, Cteep, Eletronorte, Furnas e Celg. (Agência Canal Energia
- 21.11.2006) 4
Light anuncia lançamento de debêntures de R$ 1 bi 5 Energias do Brasil investirá R$ 105 mi na construção de PCH no ES Atualmente,
a Energias do Brasil mantêm a construção da PCH de São João, que reforça
a potência da hidrelétrica de Mascarenhas, ambas no Estado do Espírito
Santo. O grupo investirá R$ 105 milhões na construção da PCH Santa Fé,
também no Espírito Santo, cuja conclusão acontece no segundo semestre
de 2008. (Agência Lusa - 22.11.2006) 6 Eletrosul anuncia abertura de licitação para obras na Usina Passo São João O diretor-técnico
da Eletrosul, Ronaldo Custódio, anunciou que será publicado o edital da
licitação para a escolha da empresa que realizará as obras civis da usina
Passo São João (77 MW), entre os municípios de Roque Gonzales e Dezesseis
de Novembro. A escolha deve ser feita em janeiro. O investimento será
de R$ 260 milhões. Cerca de 1,8 mil pessoas serão atingidas pelas obras,
previstas para serem concluídas em dezembro de 2009. A energia gerada
pela usina será suficiente para abastecer até 11 vezes mais a população
residente na região atingida pelo empreendimento. (InvestNews - 22.11.2006)
7 Escelsa investe R$ 4 mi em programa de P&D A Escelsa
investirá R$ 4 milhões no ciclo 2005/2006 do programa de P&D. A distribuidora
terá até 31/12/2007 para atingir as metas físicas do programa. A Aneel
também concedeu um prazo maior até 31/03/2007 para a Tractebel Energia
apresentar o programa para o ciclo 2006/2007. A agência fixou até 31/12/2006
para a Eletrocar apresentar o mesmo ciclo de P&D. (Agência Canal Energia
- 21.11.2006) 8 Tractebel: Rio Madeira não é prioridade O diretor de Planejamento e Controle da Tractebel Energia, Marco Antônio Sureck, disse que a empresa está avaliando a possibilidade de disputar o projeto do Complexo Hidrelétrico do Rio Madeira, mas ressaltou que o empreendimento não é prioritário nos planos de investimento. O projeto apresenta indefinições como a alocação dos custos de transmissão. A dimensão do empreendimento requer a realização de parcerias. A Tractebel está analisando eventuais oportunidades para expandir o parque gerador, como o mercado de térmicas a carvão. (Agência Canal Energia - 21.11.2006) 9 Cteep planeja investir mais de R$ 1,2 bi entre 2007-2009 O CA da Transmissão Paulista aprovou o orçamento plurianual de investimentos 2007-2009. A empresa planeja investir R$ 1,2 bilhão no período, principalmente na rubrica expansão mediante reforços, que receberá R$ 1 bilhão. Os outros R$ 191 milhões irão para o item Corporativo, Modernização e Melhorias. O comunicado ressalta que a efetiva execução do orçamento dependerá das condições gerais da economia e dos aspectos regulatórios do setor. Em 2007, a Cteep planeja investir R$ 435,6 milhões, dos quais R$ 378,6 milhões em expansão mediante reforços. No ano seguinte, o investimento deve ficar em R$ 400,5 milhões, sendo R$ 332 milhões na expansão. E em 2009, a concessionária pretende aplicar R$ 393,3 milhões. (Agência Canal Energia - 21.11.2006) 10 Desverticalização da CEEE: audiência com representantes da Aneel e Eletrobrás A Subcomissão
que acompanha o processo de desverticalização da CEEE, coordenada pelo
deputado Vieira da Cunha (PDT), realiza, nesta quinta-feira (23/11), na
Assembléia Legislativa, audiência pública com representantes da Eletrobrás
e da Aneel. A Eletrobrás é a maior acionista minoritária da CEEE, com
32% do capital da empresa. A audiência pública servirá para que o presidente
da CEEE responda a questionamentos das entidades representativas dos trabalhadores
da companhia a cerca do processo de reestruturação societária. (Agência
de Notícias do Estado do RS - 22.11.2006) No pregão do dia 21-11-2006, o IBOVESPA fechou a 41.570,40 pontos, representando uma alta de 1,32% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 1,2 bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 1,18% fechando a 12.585,87 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 44,73 ON e R$ 43,00 PNB, baixa de 1,04% e 0,44%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 22-11-2006 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 45,18 as ações ON, alta de 1,01% em relação ao dia anterior e R$ 43,30 as ações PNB, alta de 0,70% em relação ao dia anterior. (Investshop - 22.11.2006)
Leilões 1 Leilão de LTs para conexão de usinas do Rio Madeira deve acontecer em 2007 ou 2008 O presidente
da EPE, Maurício Tolmasquim, informou que o leilão da linha de transmissão
que vai conectar as usinas de Jirau e Santo Antonio, que formam o complexo
do Rio Madeira, ao sistema interligado, deverá acontecer entre o fim de
2007 e início de 2008. Segundo ele, a opção considerada mais "interessante"
envolve a instalação de uma linha de transmissão, em duplo circuito, de
2,5 mil quilômetros de extensão, em corrente contínua, ligando Porto Velho
a São Paulo. (Agência Canal Energia - 21.11.2006 e Valor Econômico - 22.11.2006)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Consultoria vê riscos de falta de energia a partir de 2010 Segundo
estudo assinado por Fabiana D'Atri e Guilherme Maia, da Tendências Consultoria,
há riscos de desabastecimento de energia elétrica no Brasil caso a economia
cresça a uma taxa média de 4,6% entre 2007 e 2011. "Em um cenário otimista
de crescimento econômico, a oferta de energia será um fator de preocupação
a partir de 2010", diz o estudo. Num cenário moderado, com crescimento
médio do PIB de 3,3% ao ano "é baixo o risco de racionamento no médio
prazo". No cenário otimista, a demanda de eletricidade atingirá 64,818
MWm em 2011. A oferta estimada será de 62,587 MWm ou 66,827 MWm, considerando-se
ou não os projetos que ainda não estão garantidos. O estudo também diz
que é a oferta projetada de gás talvez não acompanhe a demanda das termelétricas
definidas nos leilões. (Gazeta Mercantil - 22.11.2006) 2 Reservatórios do RS têm situação amenizada As chuvas do final de semana provocaram alteração positiva nos reservatórios das hidrelétricas gaúchas. Segundo dados do relatório Acompanhamento Diário da Operação do Sistema Eletroenergético da Secretaria de Energia, Minas e Comunicações, o volume útil dos Reservatórios da Bacia do rio Uruguai melhorou consideravelmente em relação à semana passada, quando as barragens enfrentavam sérios problemas e mostravam esvaziamento. O secretário de Energia, José Carlos Elmer Brack, informou que a geração Interna média do Rio Grande do Sul, que nos meses de junho e julho estava em torno de 30% da demanda total gaúcha, passou em agosto para 46%, em setembro para 70%, em outubro para 69% e hoje está com 59,44%. A baixa geração de junho e julho era conseqüência da longa estiagem. (Gazeta do Sul - 21.11.2006) 3 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 43% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 43%, apresentando
queda de 0,1% em relação à medição do dia 19 de novembro. A usina de Furnas
atinge 40% de volume de capacidade. (ONS - 20.11.2006) 4 Sul: nível dos reservatórios está em 43,3% O nível
de armazenamento na região Sul apresentou elevação de 1,5% no nível de
armazenamento em relação à medição do dia 19 de novembro, com 43,7% de
capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 51,7% de capacidade
em seus reservatórios. (ONS - 20.11.2006) 5 NE apresenta 51,9% de capacidade armazenada Apresentando
alta de 0,2% em relação à medição do dia 19 de novembro, o Nordeste está
com 51,9% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 44% de volume de capacidade. (ONS - 20.11.2006) 6 Norte tem 35% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 35% apresentando alta de 0,1%
em relação à medição do dia 19 de novembro. A usina de Tucuruí opera com
25,6% do volume de armazenamento. (ONS - 20.11.2006)
Gás e Termoelétricas 1 Petrobras e YPFB retomam negociações sobre preço do gás boliviano A Petrobras e a YPFB retomam esta semana as negociações sobre o preço do gás importado pelo Brasil. Segundo o diretor de gás e energia da Petrobras, Ildo Sauer, uma equipe de negociadores já chegou à Bolívia, onde deve permanecer até o fim da semana. Sauer, no entanto, não acredita que o encontro seja definitivo. "Devemos ter mais uma reunião antes do fim do prazo", afirmou. No início do mês, as duas empresas concordaram em prorrogar até o dia 10 de dezembro o prazo para as negociações. Desta vez, Sauer não reforçou a decisão de não aceitar aumentos. "Mandei uma equipe para lá conversar e se falar qualquer coisa estarei desautorizando eles", desconversou. (Estado de São Paulo - 22.11.2006) 2 Petrobras: obras em gasoduto reduziram volume de GN importado da Bolívia O diretor
Ildo Sauer informou que a Petrobras está recebendo entre 21 milhões e
23 milhões de metros cúbicos de gás boliviano por dia. A redução com relação
à média dos últimos meses (25 milhões de metros cúbicos) deve-se a obras
de recuperação de um gasoduto no sul do país vizinho, danificado por fortes
chuvas em maio. Segundo o executivo, não há impactos sobre o consumidor
final. "Estamos absorvendo toda a redução em nossas térmicas e refinarias",
explicou. As obras entraram em sua segunda fase, que deve durar 11 dias.
O diretor da Petrobras, porém, não quis fazer previsões sobre sua conclusão.
(Estado de São Paulo - 22.11.2006) 3 Petrobras: preço é a questão-chave para fornecimento de GN para siderúrgica cearense O diretor
de gás e energia da Petrobras, Ildo Sauer, disse estar otimista quanto
a um acordo com o governo cearense e os controladores da Usina Siderúrgica
do Ceará para fornecer gás natural ao projeto. Sauer deixou claro, porém,
que o preço é questão-chave nas negociações. "Se o contrato fosse executado
como previsto, causaria prejuízo para a Petrobras", afirmou, referindo-se
aos primeiros termos fixados em 1996, quando o projeto começou a ser negociado.
"Trata-se de um negócio e a Petrobras não está autorizada a vender produtos
abaixo do preço de custo", reforçou. Nesta terça-feira (21/11), os acionistas
do projeto - a italiana Danieli Steel, o grupo coreano Dongkuk e a Companhia
Vale do Rio Doce - ganharam o apoio público do governador eleito do Ceará,
Cid Gomes, que se comprometeu a buscar um entendimento. Sauer disse que
o projeto já foi revisto algumas vezes e que, agora, há uma nova realidade
de preços para o gás natural. "O custo das plataformas de produção triplicou
e o do aço para gasodutos mais do que dobrou", disse. (Estado de São Paulo
- 22.11.2006) 4 Petrobras promove seminário sobre tecnologias de gás e energia Com o objetivo
de divulgar cerca de 60 trabalhos técnicos sobre cenários do mercado de
gás e energia, novas tecnologias para o uso do gás, conservação e eficiência
energética, e tecnologias para mercados flexíveis, a Área de Negócios
de Gás e Energia da Petrobrás e a Universidade Petrobrás realizaram, nos
dias 21 e 22 de novembro, o I Seminário da RedeGasEnergia. O encontro
contou com a participação do diretor da área de Gás e Energia da estatal,
Ildo Sauer, na abertura dos trabalhos nesta terça-feura (21/11). Entre
os temas abordados pelos trabalhos destaca-se a utilização do gás natural
em secagem de grãos, o refino de óleo vegetal, o tratamento de metais,
a geração de energia elétrica, a produção de telhas, a redução de minério,
aquecimento de água e combustível em ônibus urbanos, entre outros. (GESEL-IE-UFRJ
- 22.11.2006) 5 Governo do MT vai apoiar produção de biodiesel "Não acreditava no potencial do biodiesel até ver os excelentes resultados desse combustível que tem tudo para crescer substancialmente no Mato Grosso com o franco apoio do Governo do Estado", enfatizou o governador Blairo Maggi durante a inauguração da primeira usina de biodiesel em Mato Grosso. Na usina da empresa Barralcool serão produzidos 57 milhões de litros de biodiesel obtidos a partir da mistura de óleos vegetais e etanol, álcool obtido da cana-de-açúcar. Maggi destacou a iniciativa do presidente Lula ao tomar como política de governo o Programa Nacional do Biodiesel que prevê colocar o País em uma nova rota de expansão e diversificação econômica e tornar o Brasil auto-suficiente na produção do novo combustível. Sobre o potencial de Mato Grosso, Maggi citou a reivindicação ao MME um estudo inicial para possibilidade de estender o alcoolduto que a Petrobras está construindo em Senador Canedo (GO) até o estado. "Mato Grosso tem um enorme produção sucroalcooleira e queremos ver a possibilidade de aproveitar ainda mais esse potencial", afirmou. (24 horas News - 22.11.2006)
Grandes Consumidores 1 CSN prepara-se para retomar projeto de usina em Kentucky A CSN se
prepara para ativar seu "Plano B" e retomar o projeto de construção de
uma fábrica de laminados no Estado de Kentucky, nos Estados Unidos, para
seguir com seu plano de internacionalização, que inclui avanços na Europa
com a proposta pela anglo-holandesa Corus. "Se não tivermos sucesso nas
negociações, passaremos a priorizar o projeto de Kentucky", diz Benjamin
Steinbruch, presidente da CSN. A laminadora terá capacidade de produzir
de 1,5 a 2 milhões de toneladas de aço por ano. Para a sua construção,
a CSN terá de realizar um investimento avaliado na casa de US$ 350 milhões.
O volume de aço fabricado é um pouco abaixo do total da Wheeling, que
produz cerca de 2,8 milhões de toneladas anuais. Somados, os investimentos
irão acrescentar à companhia um volume de 9 milhões de toneladas de placas
em 2010, todas destinadas à exportação. (DCI - 22.11.2006) 2 CSN deve se endividar no Brasil para comprar Corus A estrutura
financeira que está sendo costurada pelo empresário Benjamin Steinbruch
para colocar sobre a mesa uma oferta firme de compra da siderúrgica anglo-holandesa
Corus deverá passar, entre outras coisas, por um empréstimo tomado diretamente
pela CSN. Até agora, a empresa havia dito que o financiamento seria tomado
lá fora, sem passar por seu balanço. A idéia é que a aquisição seja feita
por meio de uma empresa constituída fora do Brasil, que tomará a maior
parte do financiamento necessário (aquisição alavancada), caso a proposta
da siderúrgica brasileira seja bem-sucedida. Goldman Sachs, BNP Paribas
e Barclays, segundo a CSN, já se comprometeram com esse empréstimo, a
ser garantido por ativos da Corus. A CSN deverá aportar até US$ 4 bilhões
como capital nessa empresa. Para compor os cerca de US$ 4 bilhões que
entrarão como capital, a CSN não deverá usar apenas seu caixa. Tem mantido
reuniões em Londres com bancos para negociar outro empréstimo-ponte a
ser tomado diretamente pela companhia. (Valor Econômico - 22.11.2006)
3 Nova geração assume a Gerdau com meta de reforçar expansão Definida
a sucessão da quarta para a quinta geração da família no comando executivo
do grupo Gerdau, o novo diretor presidente e CEO, André Gerdau Johannpeter,
e o novo diretor geral de operações (COO), Cláudio Gerdau Johannpeter,
assumem os cargos em primeiro de janeiro de 2007 com objetivos definidos.
Eles terão pela frente a tarefa de manter a agressividade do conglomerado
no papel de consolidador no processo de reestruturação do setor siderúrgico
mundial, com expansão para novos países e o reforço da atuação em segmentos
como os de aços planos e especiais. A Gerdau define esta semana se fará
uma oferta pela alemã Thüringen, que a Arcelor Mittal pôs à venda na ex-Alemanha
Oriental por força da legislação antitruste européia. Filho de Jorge Gerdau,
André afirmou que o grupo estuda oportunidades na América Latina, Europa
e na Ásia, particularmente na China, e pretende crescer nas linhas de
produtos especiais e planos - hoje a maior parte da produção é de aços
longos. Mas sem perder de vista o "balanço" entre expansão e rentabilidade.
(Valor Econômico - 22.11.2006)
Economia Brasileira 1 IGP-M aumenta 0,75% na segunda prévia de novembro A inflação medida pelo IGP-M avançou para 0,75% na segunda prévia de novembro, ante variação de 0,24% no mesmo período de outubro, segundo a FGV. O IPA pulou de 0,32% para 1,04%. O IPC passou de inflação de 0,07% para 0,17%. O INCC avançou de 0,15% na segunda prévia de outubro para 0,21% em igual período deste mês.No acumulado do ano, o IGP-M tem elevação de 3,50%. (FGV - 22.11.2006) 2 Projeções empresarias para 2007 são favoráveis Segundo pesquisa divulgada pela FGV, as perspectivas das empresas brasileiras para 2007 são favoráveis. Descontada a inflação, 71% das empresas consultadas prevêem aumento do faturamento em 2007, ante 72% há um ano atrás. A proporção das que projetam queda no faturamento caiu de 9% para 5%. Quanto ao emprego, 40% dos consultados esperam contratar mais ao longo de 2007, acima dos 30% que estimavam o mesmo cenário para 2006. Já as empresas que planejam demitir caíram de 16% para 10% no período. A proporção das empresas que programam investir mais em 2007 é de 39%, ligeiramente acima dos 38% de 2006. (Reuters - 21.11.2006) 3
País perde disputa com emergentes O dólar
comercial abriu as operações em queda perante o fechamento de ontem, a
R$ 2,1630. Às 9h50, a moeda era transacionada a R$ 2,1580 na compra e
a R$ 2,16 na venda, com recuo de 0,18%. Ontem, o dólar registrou apreciação
de 0,13%, a R$ 2,1620 na compra e R$ 2,1640 na venda. (Valor Online -
22.11.2006)
Internacional 1 UE e mais seis países firmam acordo para reator de fusão nuclear A União
Européia e mais seis países concordaram em gastar cerca de R$ 28 bilhões
nos próximos 20 anos para construir o Iter (Reator Termonuclear Experimental
Internacional, na sigla em inglês), em Cardarache, França. "A carência
cada vez maior de recursos e a luta contra o aquecimento global exigem
uma revolução no nosso modo de produção e consumo", disse o presidente
francês, Jacques Chirac. "Temos o dever de começar a pesquisa que preparará
soluções energéticas para nossos descendentes". O Iter levará oito anos
para ser concluído e é o primeiro experimento com fusão nuclear feito
para produzir mais energia do que consome. Seus proponentes esperam que
ele dê origem a reatores comerciais que possam entrar no mercado em 30
ou 40 anos. O Brasil foi convidado a integrar o projeto, como sócio com
direito a participação, mas recusou devido à cota de entrada. (Folha de
São Paulo - 22.11.2006) 2 Comissão recomenda suspensão de proibição de energia nuclear na Austrália Uma comissão
oficial australiana recomendou suspender proibições de energia nuclear
e mineração de urânio, iniciando um duelo entre o governo, ansioso por
explorar a ampla fonte de urânio da Austrália, e a oposição do Partido
Trabalhista, que continua profundamente desconfiada da indústria nuclear.
A Austrália, que detém 40% das reservas de urânio do mundo, não tem usinas
de energia nuclear comerciais e limita estritamente a mineração de urânio.
As recomendações, emitidas por um conselho comissionado em junho pelo
governo conservador do primeiro-ministro John Howard, afirmam que a flexibilização
das proibições de mineração e enriquecimento de urânio pode reduzir o
uso de carvão na Austrália e elevar as exportações de urânio em US$ 1,4
bilhão por ano. A comissão sugeriu que a Austrália poderá precisar de
até 25 reatores nucleares para gerar um terço da eletricidade consumida
pelo país em 2050 e para reduzir as emissões de gases de efeito estufa.
As recomendações atraíram críticas imediatas de ecologistas e do Partido
Trabalhista, que, durante seu governo nos anos 80, proibiu usinas nucleares
e novas minas de urânio. (Investnews - 22.11.2006) 3 Gazprom garante fornecimento de gás à Europa até 2020 A Gazprom garantiu que a Rússia cumprirá seus compromissos de fornecimento de gás à Europa até 2020 e descartou problemas de abastecimento no mercado durante o inverno no hemisfério norte. "Não há perigo de um déficit de gás" nos próximos meses, afirmou ontem o vice-presidente do Conselho de Direção da Gazprom, Alexander Medvedev, que considerou "sem fundamentos" as informações de que o aumento da demanda doméstica russa poderia pôr as exportações em risco. Medvedev assegurou que a Rússia pode cumprir "todas as suas obrigações com o mercado externo." (Gazeta Mercantil - 22.11.2006)
Equipe
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