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IFE: nº 1.933 - 22 de novembro de 2006
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Tolmasquim: Governo ainda não definiu se licitação do Rio Madeira será dividida
2 Tolmasquim defende vantagens ambientais das usinas Jirau e Santo Antônio
3 Suez Energy sugere compra de energia acima da demanda estimada
4 Tolmasquim: proposta de sobrecontratação geraria aumento de tarifa para consumidor
5 PSR Consultoria: "consumidores livres tiveram ganhos excepcionais"
6 Aneel: geradores podem ter transição para novos contratos com Tust congelada
7 Apine: proposta da Tust "congelada" seria atrativa para licitação de usinas do Rio Madeira
8 PSR Consultoria: aperfeiçoamento do cálculo da Tust reduziria incertezas para investidor
9 Tolmasquim: energia importada da Argentina foi retirada de Plano Nacional de Energia
10 Governo brasileiro explicará projeto do Rio Madeira para Bolívia
11 Banco Real e FIRJAN lançam linha de crédito para produção mais limpa
12 Usina Peixe Angical será inaugurada na próxima semana
13 Construção de Parque Eólico de Tramandaí é liberada pela justiça
14 Curtas

Empresas
1 Enecel fecha acordo com multinacional
2 Enacel prevê aumento no volume comercializado de energia em 2007
3 Transmissoras pagarão R$ 55 mi em encargos setoriais
4 Light anuncia lançamento de debêntures de R$ 1 bi
5 Energias do Brasil investirá R$ 105 mi na construção de PCH no ES
6 Eletrosul anuncia abertura de licitação para obras na Usina Passo São João
7 Escelsa investe R$ 4 mi em programa de P&D
8 Tractebel: Rio Madeira não é prioridade

9 Cteep planeja investir mais de R$ 1,2 bi entre 2007-2009

10 Desverticalização da CEEE: audiência com representantes da Aneel e Eletrobrás

11 Cotações da Eletrobrás

Leilões
1 Leilão de LTs para conexão de usinas do Rio Madeira deve acontecer em 2007 ou 2008

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Consultoria vê riscos de falta de energia a partir de 2010
2 Reservatórios do RS têm situação amenizada
3 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 43%

4
Sul: nível dos reservatórios está em 43,3%
5
NE apresenta 51,9% de capacidade armazenada
6
Norte tem 35% da capacidade de armazenamento

Gás e Termelétricas
1 Petrobras e YPFB retomam negociações sobre preço do gás boliviano
2 Petrobras: obras em gasoduto reduziram volume de GN importado da Bolívia
3 Petrobras: preço é a questão-chave para fornecimento de GN para siderúrgica cearense
4 Petrobras promove seminário sobre tecnologias de gás e energia
5 Governo do MT vai apoiar produção de biodiesel

Grandes Consumidores
1 CSN prepara-se para retomar projeto de usina em Kentucky
2 CSN deve se endividar no Brasil para comprar Corus
3 Nova geração assume a Gerdau com meta de reforçar expansão

Economia Brasileira
1 IGP-M aumenta 0,75% na segunda prévia de novembro
2 Projeções empresarias para 2007 são favoráveis

3 País perde disputa com emergentes
4 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 UE e mais seis países firmam acordo para reator de fusão nuclear
2 Comissão recomenda suspensão de proibição de energia nuclear na Austrália
3 Gazprom garante fornecimento de gás à Europa até 2020

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Tolmasquim: Governo ainda não definiu se licitação do Rio Madeira será dividida

O presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, disse que o governo espera licitar as usinas Santo Antônio e Jirau, que formam o complexo do Rio Madeira, em maio ou junho de 2007. Mas ainda não foi decidido se elas serão licitadas juntas ou separadas. As duas usinas terão capacidade instalada de 4.052 MW. (Valor Econômico - 22.11.2006)

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2 Tolmasquim defende vantagens ambientais das usinas Jirau e Santo Antônio

Em seminário promovido pela Associação dos Produtores Independentes de Energia (Apine) e o Canal Energia, Maurício Tolmasquim defendeu as vantagens ambientais das usinas Jirau e Santo Antonio, no Rio Madeira, que vão evitar a emissão de 49 milhões de toneladas de CO2 na atmosfera se for necessário construir usinas a óleo para suprir o país. (Valor Econômico - 22.11.2006)

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3 Suez Energy sugere compra de energia acima da demanda estimadalo

O diretor da Suez Energy, Victor-Frank Paranhos ressaltou os problemas de licenciamento enfrentados pelas empresas durante o seminário promovido pela Apine. Ele sugeriu que a EPE passe a comprar energia acima da demanda estimada pelas distribuidoras. "O país pode crescer mais e precisa ter folga tanto para os consumidores livres como para os cativos. No passado, o Brasil contou com o excedente de energia de Itaipu para crescer e agora, precisamos de um plano B", defendeu Paranhos. (Valor Econômico - 22.11.2006)

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4 Tolmasquim: proposta de sobrecontratação geraria aumento de tarifa para consumidor

Maurício Tolmasquim não rejeitou a idéia, mas disse que a sobrecontratação vai gerar um aumento da tarifa para os consumidores, o que é contra o princípio de modicidade tarifária do modelo elétrico. Ele ressaltou que o mercado livre é de livre escolha e livre preço, atrelado ao risco e segundo ele, quem se beneficiou dos preços baixos tem de arcar, agora, com as decisões tomadas no passado. "O Brasil passou por um período de preço conjunturalmente baixo, que não é o valor estrutural da energia. É preciso ver o tamanho que esse mercado terá quando o preço aumentar", disse Tolmasquim. (Valor Econômico - 22.11.2006)

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5 PSR Consultoria: "consumidores livres tiveram ganhos excepcionais"

Segundo Mário Veiga, da PSR Consultoria, os consumidores no mercado livre tiveram ganhos excepcionais e agora que enfrentam a possibilidade de perderem um pouco não devem ser beneficiados por qualquer medida que amenize o impacto nos custos. "O governo deve aproveitar a oportunidade e mostrar para aqueles que têm contrato de curto prazo o risco de preço. Assim, daria tempo deles voltaram para as distribuidoras em 2013", afirmou o especialista. (Valor Econômico - 22.11.2006)

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6 Aneel: geradores existentes podem ter transição para novos contratos com Tust congelada

O superintendente de Regulação Econômica da Aneel, Davi Antunes Lima, afirmou que a proposta de aperfeiçoamento da metodologia de cálculo das tarifas de uso dos sistemas de transmissão (Tust) poderá contar com regra de transição para novos contratos de energia assinados por geradores existentes. Segundo Lima, a transição será necessária em caso de aplicação de nova regra para cobrança da Tust. Uma das propostas em debate envolve o congelamento da Tust, por um período de 10 a 15 anos, com reajustes atrelados apenas pelo IPCA. A expectativa é que o tema seja analisado no primeiro trimestre de 2007. O superintendente ressaltou que a metodologia já estava em discussão desde o ano passado e não tem relação direta com a implementação do Complexo Hidrelétrico do Rio Madeira. Antunes salientou, porém, que a proposta, aplicada para novos empreendimentos, pode beneficiar o Rio Madeira no contexto da realização de novos leilões. (Agência Canal Energia - 21.11.2006)

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7 Apine: proposta da Tust "congelada" seria atrativa para licitação de usinas do Rio Madeira

O presidente do Conselho de Admninstração da Associação Brasileira dos Produtores Independentes de Energia Elétrica, Luiz Fernando Vianna, considerou positiva a proposta da "Tust congelada", que consiste na previsibilidade da aplicação das tarifas de uso dos sistemas de transmissão, com base em projeções do Plano Decenal. Segundo ele, a aplicação da medida seria um avanço porque pode resultar em melhor previsibilidade de custos para a geração, setor que tem observado impactos crescentes do encargo na receita. Para Vianna, a definição da metodologia antes do leilão das usinas do Rio Madeira será um estímulo para a atratividade de investidores. (Agência Canal Energia - 21.11.2006)

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8 PSR Consultoria: aperfeiçoamento do cálculo da Tust reduziria incertezas para investidor

Segundo Mário Veiga, da PSR Consultoria, o debate sobre as usinas do Complexo do Rio Madeira criou a oportunidade de se discutir o que chamou de "aperfeiçoamentos" na metodologia de cálculo da tarifa de uso do sistema de transmissão (tust), entre elas a criação de uma "Tust" prefixada para novos geradores. Para Veiga, a proposta em debate na Aneel para aperfeiçoar a metodologia de alocação dos custos com as tarifas de uso dos sistemas de transmissão são um avanço no sentido de se reduzir as incertezas ainda existentes sobre o tema. Segundo o consultor da PSR, o maior desafio do planejador, não apenas no tocante aos projetos estruturantes, está na adoção de uma tarifa justa e eficiente, que sinalize os custos futuros. (Agência Canal Energia - 21.11.2006 e Valor Econômico - 22.11.2006)


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9 Tolmasquim: energia importada da Argentina foi retirada de Plano Nacional de Energia

O presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, participa nesta quarta-feira (22/11), em Brasília, da apresentação do Plano Nacional de Energia 2030, no MME. Sem dar detalhes sobre o plano, ele antecipou que foi retirada toda a energia importada da Argentina pela Companhia de Interconexão Energética (Cien), do grupo Endesa. A Cien tem contratos de importação de aproximadamente 2 mil MW, mas o contrato perdeu o lastro com a crise energética do país vizinho. (Valor Econômico - 22.11.2006)

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10 Governo brasileiro explicará projeto do Rio Madeira para Bolívia

O chanceler brasileiro, Celso Amorim, convidou o seu colega boliviano, David Choquehuanca, para conversar sobre o projeto de construção de duas usinas no rio Madeira (RO), a alguns quilômetros da fronteira entre os dois países. Ele afirmou que as represas não terão nenhum impacto na Bolívia. "As represas serão construídas apenas em território brasileiro", disse Amorim. Choquehuanca enviara uma carta no início do mês a Amorim na qual demonstrou "preocupação" com "os prováveis impactos ecológicos e ambientais" e com o risco de as represas brasileiras inviabilizarem projetos hidrelétricos do lado boliviano. (Folha de São Paulo - 22.11.2006)

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11 Banco Real e FIRJAN lançam linha de crédito para produção mais limpa

O Banco Real e a Firjan, apresentaram, nesta terça-feira (21/11), uma linha de crédito para produção limpa de energia, a CDC Produção Mais Limpa. Segundo a Firjan, a linha envolve a aplicação continuada de uma estratégia ambiental que vise incrementar a eficiência geral das empresas. O objetivo é estimular o empresariado a adotar projetos de produção mais limpa - redução de resíduos e diminuição de toxicidade do produto -, reduzindo assim os riscos às pessoas e ao meio ambiente. A linha oferece financiamento para compra de equipamentos entre R$ 5 mil e R$ 450 mil, podendo atingir até 100% do valor do bem ou do valor financiado - sendo, neste último caso, 70% do valor do bem e 30% para serviços. De acordo com a Firjan, a taxa adotada será de 2,25% ao mês, com carência de três meses. Todas as propostas serão encaminhadas ao Centro de Tecnologia Ambiental (CTA) da Firjan e, depois de aprovadas, serão ainda submetidas aos critérios de elegibilidade e à análise de crédito do banco. (GESEL-IE-UFRJ - 22.11.2006)

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12 Usina Peixe Angical será inaugurada na próxima semana

A hidrelétrica de Peixe Angical, empreendimento da Energias do Brasil (subsidiária da EDP) e de Furnas, será inaugurada no dia 27 de novembro, com capacidade instalada de 452 MW. Peixe Angical representou um investimento de R$ 1,6 bilhão, sendo que R$ 670 milhões foram financiados pelo BNDES e por um conjunto de bancos privados. Dos restantes R$ 930 milhões, 60% foram investidos pela Energias do Brasil e 40% por Furnas. A hidrelétrica de Peixe Angical iniciou a operação da terceira e última turbina em setembro, 16 dias antes do previsto. As outras duas turbinas da hidrelétrica iniciaram a produção de energia elétrica nos meses de julho e julho deste ano. Estarão presentes na cerimônia de inauguração o presidente do conselho de administração executiva da EDP, António Mexia, o diretor presidente da Energias do Brasil, Antônio Martins da Costa, além de autoridades brasileiras e portuguesas. (Agência Lusa - 22.11.2006)

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13 Construção de Parque Eólico de Tramandaí é liberada pela justiça

O diretor da empresa alemã Innovent no Brasil, Paulo Yazbeb, disse que o projeto do Parque Eólico de Tramandaí será feito em parceria com a gaúcha Elebrás. A usina foi liberado pela Justiça na semana passada. Com 70 MW de potência instalada, o parque receberá um investimento de R$ 320 milhões. "Depois de um atraso no começo das obras, devido a uma pendenga judicial, estamos prontos para tornar o projeto realidade", enfatizou Yazbeb. (InvestNews - 21.11.2006)

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14 Curtas

O projeto de lei do Executivo, que pretende implantar a Contribuição para o Custeio da Iluminação Pública (CIP) em Santa Cruz do Sul, começou a tramitar segunda-feira (20/11) na Câmara de Vereadores. Algumas entidades já estão se posicionando contrárias à medida. (Gazeta do Sul - 22.11.2006)

Os instrumentos municipais de gestão energética para o aproveitamento das vantagens do aquecimento solar e de outras tecnologias renováveis dentro do plano diretor de uma cidade é o tema que será discutido no seminário "Rio Solar: Contribuições para o plano diretor da cidade", no dia 4 de dezembro, na Câmara Municipal do Rio. O BNDES apresentará linhas de financiamento para energia alternativa e a Light, a experiência com uso de aquecimento solar. O Instituto Vitae Civillis abordará as barreiras, incentivos e legislação para o uso da energia. (Agência Canal Energia - 21.11.2006)

A concessão de licenças ambientais para a implantação de projetos de energia elétrica será tema da subcomissão de energia da Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul. O órgão técnico está elaborando um relatório, a ser apresentado até 15 de dezembro, sobre a situação dos empreendimentos de geração no estado. (Agência Canal Energia - 21.11.2006)

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Empresas

1 Enecel fecha acordo com multinacional

A multinacional Anglo American decidiu garantir o fornecimento de energia para seu novo projeto de ferro-níquel no Brasil. Disposta a não correr riscos, o grupo firmou uma parceria com a comercializadora brasileira de energia Enecel. O resultado foi um contrato de onze anos e preço de meta assegurado, cujo valor é mantido em sigilo. No acordo, que inicia em 2010, quando será inaugurada a unidade de ferro-níquel em Barro Alto (GO), foi fixada a compra de mais de 15 milhões de MW/h. O negócio deve girar ao redor de R$ 1,7 bilhão. Orçado em US$ 1 bilhão, o empreendimento terá capacidade para produzir 40 mil toneladas por ano de ferro-níquel. (Valor Econômico - 22.11.2006)

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2 Enacel prevê aumento no volume comercializado de energia em 2007

O acordo com a multinacional fortalece a atuação da Enacel no segmento de comercialização. A empresa decidiu não atuar apenas na comercialização de energia, mas também atuar como consultora e gestora neste segmento. Apesar de não revelar seu faturamento total, Raimundo Batista, diretor da Enecel, conta que só com o negócio de gestão e de consultoria vai obter uma receita de R$ 4,5 milhões neste ano e prevê ao redor de R$ 10 milhões para 2007. "Nossa previsão é que aumentaremos nossa receita e nosso volume no segmento de comercialização em 100% entre 2007 e 2006", afirma Batista. Neste ano, a empresa deverá alcançar uma média de negociação entre 20 MW e 25 MW médios. No Brasil, estima-se que a comercialização independente de energia movimente R$ 5,8 bilhões por ano, sem contar os custos com fios, encargos e impostos. A cifra corresponde a 20% dos R$ 29 bilhões que se estima para o mercado total. (Valor Econômico - 22.11.2006)

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3 Transmissoras pagarão R$ 55 mi em encargos setoriais

A Aneel fixou as cotas de três encargos setoriais para oito empresas de transmissão. As concessionárias recolherão entre novembro e dezembro cerca de R$ 55 milhões referentes às contas de Consumo de Combustíveis Fósseis, de Desenvolvimento Energético e do Proinfa. As transmissoras têm que pagar até 30/11/2006 R$ 51,5 milhões correspondentes a CDE e a CCC de setembro. Os R$ 3,3 milhões da conta Proinfa de janeiro de 2007 têm que ser recolhidos até 10/12/2006. Os despachos publicados no DO determinam os pagamentos para CEEE, Cemig, Chesf, Copel, Cteep, Eletronorte, Furnas e Celg. (Agência Canal Energia - 21.11.2006)

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4 Light anuncia lançamento de debêntures de R$ 1 bi

O vice-presidente da Light, Ronnie Vaz Moreira, anunciou a emissão de debêntures no valor total de R$ 1 bilhão. A captação será utilizada "para oferecer soluções energéticas e transformar a Light em uma grande player nacional no mercado livre de energia", esclareceu. A oferta foi registrada na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) no dia 8 de novembro e consiste na distribuição pública de 100 mil debêntures simples, não conversíveis em ações, com valor nominal unitário de R$ 10 mil, no montante total de R$ 1 bilhão. O prazo de vencimento é de 7 anos e o coordenador líder da operação é o Itaú BBA. Moreira informou que a operação ainda não foi aprovada pela CVM. (Monitor Mercantil - 22.11.2006)

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5 Energias do Brasil investirá R$ 105 mi na construção de PCH no ES

Atualmente, a Energias do Brasil mantêm a construção da PCH de São João, que reforça a potência da hidrelétrica de Mascarenhas, ambas no Estado do Espírito Santo. O grupo investirá R$ 105 milhões na construção da PCH Santa Fé, também no Espírito Santo, cuja conclusão acontece no segundo semestre de 2008. (Agência Lusa - 22.11.2006)

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6 Eletrosul anuncia abertura de licitação para obras na Usina Passo São João

O diretor-técnico da Eletrosul, Ronaldo Custódio, anunciou que será publicado o edital da licitação para a escolha da empresa que realizará as obras civis da usina Passo São João (77 MW), entre os municípios de Roque Gonzales e Dezesseis de Novembro. A escolha deve ser feita em janeiro. O investimento será de R$ 260 milhões. Cerca de 1,8 mil pessoas serão atingidas pelas obras, previstas para serem concluídas em dezembro de 2009. A energia gerada pela usina será suficiente para abastecer até 11 vezes mais a população residente na região atingida pelo empreendimento. (InvestNews - 22.11.2006)

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7 Escelsa investe R$ 4 mi em programa de P&D

A Escelsa investirá R$ 4 milhões no ciclo 2005/2006 do programa de P&D. A distribuidora terá até 31/12/2007 para atingir as metas físicas do programa. A Aneel também concedeu um prazo maior até 31/03/2007 para a Tractebel Energia apresentar o programa para o ciclo 2006/2007. A agência fixou até 31/12/2006 para a Eletrocar apresentar o mesmo ciclo de P&D. (Agência Canal Energia - 21.11.2006)

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8 Tractebel: Rio Madeira não é prioridade

O diretor de Planejamento e Controle da Tractebel Energia, Marco Antônio Sureck, disse que a empresa está avaliando a possibilidade de disputar o projeto do Complexo Hidrelétrico do Rio Madeira, mas ressaltou que o empreendimento não é prioritário nos planos de investimento. O projeto apresenta indefinições como a alocação dos custos de transmissão. A dimensão do empreendimento requer a realização de parcerias. A Tractebel está analisando eventuais oportunidades para expandir o parque gerador, como o mercado de térmicas a carvão. (Agência Canal Energia - 21.11.2006)

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9 Cteep planeja investir mais de R$ 1,2 bi entre 2007-2009

O CA da Transmissão Paulista aprovou o orçamento plurianual de investimentos 2007-2009. A empresa planeja investir R$ 1,2 bilhão no período, principalmente na rubrica expansão mediante reforços, que receberá R$ 1 bilhão. Os outros R$ 191 milhões irão para o item Corporativo, Modernização e Melhorias. O comunicado ressalta que a efetiva execução do orçamento dependerá das condições gerais da economia e dos aspectos regulatórios do setor. Em 2007, a Cteep planeja investir R$ 435,6 milhões, dos quais R$ 378,6 milhões em expansão mediante reforços. No ano seguinte, o investimento deve ficar em R$ 400,5 milhões, sendo R$ 332 milhões na expansão. E em 2009, a concessionária pretende aplicar R$ 393,3 milhões. (Agência Canal Energia - 21.11.2006)

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10 Desverticalização da CEEE: audiência com representantes da Aneel e Eletrobrás

A Subcomissão que acompanha o processo de desverticalização da CEEE, coordenada pelo deputado Vieira da Cunha (PDT), realiza, nesta quinta-feira (23/11), na Assembléia Legislativa, audiência pública com representantes da Eletrobrás e da Aneel. A Eletrobrás é a maior acionista minoritária da CEEE, com 32% do capital da empresa. A audiência pública servirá para que o presidente da CEEE responda a questionamentos das entidades representativas dos trabalhadores da companhia a cerca do processo de reestruturação societária. (Agência de Notícias do Estado do RS - 22.11.2006)

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11 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 21-11-2006, o IBOVESPA fechou a 41.570,40 pontos, representando uma alta de 1,32% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 1,2 bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 1,18% fechando a 12.585,87 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 44,73 ON e R$ 43,00 PNB, baixa de 1,04% e 0,44%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 22-11-2006 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 45,18 as ações ON, alta de 1,01% em relação ao dia anterior e R$ 43,30 as ações PNB, alta de 0,70% em relação ao dia anterior. (Investshop - 22.11.2006)

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Leilões

1 Leilão de LTs para conexão de usinas do Rio Madeira deve acontecer em 2007 ou 2008

O presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, informou que o leilão da linha de transmissão que vai conectar as usinas de Jirau e Santo Antonio, que formam o complexo do Rio Madeira, ao sistema interligado, deverá acontecer entre o fim de 2007 e início de 2008. Segundo ele, a opção considerada mais "interessante" envolve a instalação de uma linha de transmissão, em duplo circuito, de 2,5 mil quilômetros de extensão, em corrente contínua, ligando Porto Velho a São Paulo. (Agência Canal Energia - 21.11.2006 e Valor Econômico - 22.11.2006)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Consultoria vê riscos de falta de energia a partir de 2010

Segundo estudo assinado por Fabiana D'Atri e Guilherme Maia, da Tendências Consultoria, há riscos de desabastecimento de energia elétrica no Brasil caso a economia cresça a uma taxa média de 4,6% entre 2007 e 2011. "Em um cenário otimista de crescimento econômico, a oferta de energia será um fator de preocupação a partir de 2010", diz o estudo. Num cenário moderado, com crescimento médio do PIB de 3,3% ao ano "é baixo o risco de racionamento no médio prazo". No cenário otimista, a demanda de eletricidade atingirá 64,818 MWm em 2011. A oferta estimada será de 62,587 MWm ou 66,827 MWm, considerando-se ou não os projetos que ainda não estão garantidos. O estudo também diz que é a oferta projetada de gás talvez não acompanhe a demanda das termelétricas definidas nos leilões. (Gazeta Mercantil - 22.11.2006)

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2 Reservatórios do RS têm situação amenizada

As chuvas do final de semana provocaram alteração positiva nos reservatórios das hidrelétricas gaúchas. Segundo dados do relatório Acompanhamento Diário da Operação do Sistema Eletroenergético da Secretaria de Energia, Minas e Comunicações, o volume útil dos Reservatórios da Bacia do rio Uruguai melhorou consideravelmente em relação à semana passada, quando as barragens enfrentavam sérios problemas e mostravam esvaziamento. O secretário de Energia, José Carlos Elmer Brack, informou que a geração Interna média do Rio Grande do Sul, que nos meses de junho e julho estava em torno de 30% da demanda total gaúcha, passou em agosto para 46%, em setembro para 70%, em outubro para 69% e hoje está com 59,44%. A baixa geração de junho e julho era conseqüência da longa estiagem. (Gazeta do Sul - 21.11.2006)

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3 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 43%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 43%, apresentando queda de 0,1% em relação à medição do dia 19 de novembro. A usina de Furnas atinge 40% de volume de capacidade. (ONS - 20.11.2006)

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4 Sul: nível dos reservatórios está em 43,3%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou elevação de 1,5% no nível de armazenamento em relação à medição do dia 19 de novembro, com 43,7% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 51,7% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 20.11.2006)

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5 NE apresenta 51,9% de capacidade armazenada

Apresentando alta de 0,2% em relação à medição do dia 19 de novembro, o Nordeste está com 51,9% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 44% de volume de capacidade. (ONS - 20.11.2006)

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6 Norte tem 35% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 35% apresentando alta de 0,1% em relação à medição do dia 19 de novembro. A usina de Tucuruí opera com 25,6% do volume de armazenamento. (ONS - 20.11.2006)

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Gás e Termoelétricas

1 Petrobras e YPFB retomam negociações sobre preço do gás boliviano

A Petrobras e a YPFB retomam esta semana as negociações sobre o preço do gás importado pelo Brasil. Segundo o diretor de gás e energia da Petrobras, Ildo Sauer, uma equipe de negociadores já chegou à Bolívia, onde deve permanecer até o fim da semana. Sauer, no entanto, não acredita que o encontro seja definitivo. "Devemos ter mais uma reunião antes do fim do prazo", afirmou. No início do mês, as duas empresas concordaram em prorrogar até o dia 10 de dezembro o prazo para as negociações. Desta vez, Sauer não reforçou a decisão de não aceitar aumentos. "Mandei uma equipe para lá conversar e se falar qualquer coisa estarei desautorizando eles", desconversou. (Estado de São Paulo - 22.11.2006)

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2 Petrobras: obras em gasoduto reduziram volume de GN importado da Bolívia

O diretor Ildo Sauer informou que a Petrobras está recebendo entre 21 milhões e 23 milhões de metros cúbicos de gás boliviano por dia. A redução com relação à média dos últimos meses (25 milhões de metros cúbicos) deve-se a obras de recuperação de um gasoduto no sul do país vizinho, danificado por fortes chuvas em maio. Segundo o executivo, não há impactos sobre o consumidor final. "Estamos absorvendo toda a redução em nossas térmicas e refinarias", explicou. As obras entraram em sua segunda fase, que deve durar 11 dias. O diretor da Petrobras, porém, não quis fazer previsões sobre sua conclusão. (Estado de São Paulo - 22.11.2006)

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3 Petrobras: preço é a questão-chave para fornecimento de GN para siderúrgica cearense

O diretor de gás e energia da Petrobras, Ildo Sauer, disse estar otimista quanto a um acordo com o governo cearense e os controladores da Usina Siderúrgica do Ceará para fornecer gás natural ao projeto. Sauer deixou claro, porém, que o preço é questão-chave nas negociações. "Se o contrato fosse executado como previsto, causaria prejuízo para a Petrobras", afirmou, referindo-se aos primeiros termos fixados em 1996, quando o projeto começou a ser negociado. "Trata-se de um negócio e a Petrobras não está autorizada a vender produtos abaixo do preço de custo", reforçou. Nesta terça-feira (21/11), os acionistas do projeto - a italiana Danieli Steel, o grupo coreano Dongkuk e a Companhia Vale do Rio Doce - ganharam o apoio público do governador eleito do Ceará, Cid Gomes, que se comprometeu a buscar um entendimento. Sauer disse que o projeto já foi revisto algumas vezes e que, agora, há uma nova realidade de preços para o gás natural. "O custo das plataformas de produção triplicou e o do aço para gasodutos mais do que dobrou", disse. (Estado de São Paulo - 22.11.2006)

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4 Petrobras promove seminário sobre tecnologias de gás e energia

Com o objetivo de divulgar cerca de 60 trabalhos técnicos sobre cenários do mercado de gás e energia, novas tecnologias para o uso do gás, conservação e eficiência energética, e tecnologias para mercados flexíveis, a Área de Negócios de Gás e Energia da Petrobrás e a Universidade Petrobrás realizaram, nos dias 21 e 22 de novembro, o I Seminário da RedeGasEnergia. O encontro contou com a participação do diretor da área de Gás e Energia da estatal, Ildo Sauer, na abertura dos trabalhos nesta terça-feura (21/11). Entre os temas abordados pelos trabalhos destaca-se a utilização do gás natural em secagem de grãos, o refino de óleo vegetal, o tratamento de metais, a geração de energia elétrica, a produção de telhas, a redução de minério, aquecimento de água e combustível em ônibus urbanos, entre outros. (GESEL-IE-UFRJ - 22.11.2006)

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5 Governo do MT vai apoiar produção de biodiesel

"Não acreditava no potencial do biodiesel até ver os excelentes resultados desse combustível que tem tudo para crescer substancialmente no Mato Grosso com o franco apoio do Governo do Estado", enfatizou o governador Blairo Maggi durante a inauguração da primeira usina de biodiesel em Mato Grosso. Na usina da empresa Barralcool serão produzidos 57 milhões de litros de biodiesel obtidos a partir da mistura de óleos vegetais e etanol, álcool obtido da cana-de-açúcar. Maggi destacou a iniciativa do presidente Lula ao tomar como política de governo o Programa Nacional do Biodiesel que prevê colocar o País em uma nova rota de expansão e diversificação econômica e tornar o Brasil auto-suficiente na produção do novo combustível. Sobre o potencial de Mato Grosso, Maggi citou a reivindicação ao MME um estudo inicial para possibilidade de estender o alcoolduto que a Petrobras está construindo em Senador Canedo (GO) até o estado. "Mato Grosso tem um enorme produção sucroalcooleira e queremos ver a possibilidade de aproveitar ainda mais esse potencial", afirmou. (24 horas News - 22.11.2006)

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Grandes Consumidores

1 CSN prepara-se para retomar projeto de usina em Kentucky

A CSN se prepara para ativar seu "Plano B" e retomar o projeto de construção de uma fábrica de laminados no Estado de Kentucky, nos Estados Unidos, para seguir com seu plano de internacionalização, que inclui avanços na Europa com a proposta pela anglo-holandesa Corus. "Se não tivermos sucesso nas negociações, passaremos a priorizar o projeto de Kentucky", diz Benjamin Steinbruch, presidente da CSN. A laminadora terá capacidade de produzir de 1,5 a 2 milhões de toneladas de aço por ano. Para a sua construção, a CSN terá de realizar um investimento avaliado na casa de US$ 350 milhões. O volume de aço fabricado é um pouco abaixo do total da Wheeling, que produz cerca de 2,8 milhões de toneladas anuais. Somados, os investimentos irão acrescentar à companhia um volume de 9 milhões de toneladas de placas em 2010, todas destinadas à exportação. (DCI - 22.11.2006)

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2 CSN deve se endividar no Brasil para comprar Corus

A estrutura financeira que está sendo costurada pelo empresário Benjamin Steinbruch para colocar sobre a mesa uma oferta firme de compra da siderúrgica anglo-holandesa Corus deverá passar, entre outras coisas, por um empréstimo tomado diretamente pela CSN. Até agora, a empresa havia dito que o financiamento seria tomado lá fora, sem passar por seu balanço. A idéia é que a aquisição seja feita por meio de uma empresa constituída fora do Brasil, que tomará a maior parte do financiamento necessário (aquisição alavancada), caso a proposta da siderúrgica brasileira seja bem-sucedida. Goldman Sachs, BNP Paribas e Barclays, segundo a CSN, já se comprometeram com esse empréstimo, a ser garantido por ativos da Corus. A CSN deverá aportar até US$ 4 bilhões como capital nessa empresa. Para compor os cerca de US$ 4 bilhões que entrarão como capital, a CSN não deverá usar apenas seu caixa. Tem mantido reuniões em Londres com bancos para negociar outro empréstimo-ponte a ser tomado diretamente pela companhia. (Valor Econômico - 22.11.2006)

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3 Nova geração assume a Gerdau com meta de reforçar expansão

Definida a sucessão da quarta para a quinta geração da família no comando executivo do grupo Gerdau, o novo diretor presidente e CEO, André Gerdau Johannpeter, e o novo diretor geral de operações (COO), Cláudio Gerdau Johannpeter, assumem os cargos em primeiro de janeiro de 2007 com objetivos definidos. Eles terão pela frente a tarefa de manter a agressividade do conglomerado no papel de consolidador no processo de reestruturação do setor siderúrgico mundial, com expansão para novos países e o reforço da atuação em segmentos como os de aços planos e especiais. A Gerdau define esta semana se fará uma oferta pela alemã Thüringen, que a Arcelor Mittal pôs à venda na ex-Alemanha Oriental por força da legislação antitruste européia. Filho de Jorge Gerdau, André afirmou que o grupo estuda oportunidades na América Latina, Europa e na Ásia, particularmente na China, e pretende crescer nas linhas de produtos especiais e planos - hoje a maior parte da produção é de aços longos. Mas sem perder de vista o "balanço" entre expansão e rentabilidade. (Valor Econômico - 22.11.2006)

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Economia Brasileira

1 IGP-M aumenta 0,75% na segunda prévia de novembro

A inflação medida pelo IGP-M avançou para 0,75% na segunda prévia de novembro, ante variação de 0,24% no mesmo período de outubro, segundo a FGV. O IPA pulou de 0,32% para 1,04%. O IPC passou de inflação de 0,07% para 0,17%. O INCC avançou de 0,15% na segunda prévia de outubro para 0,21% em igual período deste mês.No acumulado do ano, o IGP-M tem elevação de 3,50%. (FGV - 22.11.2006)

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2 Projeções empresarias para 2007 são favoráveis

Segundo pesquisa divulgada pela FGV, as perspectivas das empresas brasileiras para 2007 são favoráveis. Descontada a inflação, 71% das empresas consultadas prevêem aumento do faturamento em 2007, ante 72% há um ano atrás. A proporção das que projetam queda no faturamento caiu de 9% para 5%. Quanto ao emprego, 40% dos consultados esperam contratar mais ao longo de 2007, acima dos 30% que estimavam o mesmo cenário para 2006. Já as empresas que planejam demitir caíram de 16% para 10% no período. A proporção das empresas que programam investir mais em 2007 é de 39%, ligeiramente acima dos 38% de 2006. (Reuters - 21.11.2006)

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3 País perde disputa com emergentes

A performance do Brasil na atração de investimento estrangeiro direto (IED) foi pior que a de outros emergentes em 2005. Enquanto o volume global de investimentos cresceu 29%, os recursos ao Brasil diminuíram 17%, somando US$ 15,1 bi. A expansão mais significativa ocorreu no setor de metalurgia básica, que recebeu investimentos de US$ 1,2 bi entre janeiro e outubro, 615% a mais que o registrado em igual período de 2005. Os recursos destinados à extração de minerais metálicos tiveram alta de 173,5% no mesmo período, para US$ 334 milhões. (Folha de São Paulo - 22.11.2006)

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4 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial abriu as operações em queda perante o fechamento de ontem, a R$ 2,1630. Às 9h50, a moeda era transacionada a R$ 2,1580 na compra e a R$ 2,16 na venda, com recuo de 0,18%. Ontem, o dólar registrou apreciação de 0,13%, a R$ 2,1620 na compra e R$ 2,1640 na venda. (Valor Online - 22.11.2006)

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Internacional

1 UE e mais seis países firmam acordo para reator de fusão nuclear

A União Européia e mais seis países concordaram em gastar cerca de R$ 28 bilhões nos próximos 20 anos para construir o Iter (Reator Termonuclear Experimental Internacional, na sigla em inglês), em Cardarache, França. "A carência cada vez maior de recursos e a luta contra o aquecimento global exigem uma revolução no nosso modo de produção e consumo", disse o presidente francês, Jacques Chirac. "Temos o dever de começar a pesquisa que preparará soluções energéticas para nossos descendentes". O Iter levará oito anos para ser concluído e é o primeiro experimento com fusão nuclear feito para produzir mais energia do que consome. Seus proponentes esperam que ele dê origem a reatores comerciais que possam entrar no mercado em 30 ou 40 anos. O Brasil foi convidado a integrar o projeto, como sócio com direito a participação, mas recusou devido à cota de entrada. (Folha de São Paulo - 22.11.2006)

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2 Comissão recomenda suspensão de proibição de energia nuclear na Austrália

Uma comissão oficial australiana recomendou suspender proibições de energia nuclear e mineração de urânio, iniciando um duelo entre o governo, ansioso por explorar a ampla fonte de urânio da Austrália, e a oposição do Partido Trabalhista, que continua profundamente desconfiada da indústria nuclear. A Austrália, que detém 40% das reservas de urânio do mundo, não tem usinas de energia nuclear comerciais e limita estritamente a mineração de urânio. As recomendações, emitidas por um conselho comissionado em junho pelo governo conservador do primeiro-ministro John Howard, afirmam que a flexibilização das proibições de mineração e enriquecimento de urânio pode reduzir o uso de carvão na Austrália e elevar as exportações de urânio em US$ 1,4 bilhão por ano. A comissão sugeriu que a Austrália poderá precisar de até 25 reatores nucleares para gerar um terço da eletricidade consumida pelo país em 2050 e para reduzir as emissões de gases de efeito estufa. As recomendações atraíram críticas imediatas de ecologistas e do Partido Trabalhista, que, durante seu governo nos anos 80, proibiu usinas nucleares e novas minas de urânio. (Investnews - 22.11.2006)

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3 Gazprom garante fornecimento de gás à Europa até 2020

A Gazprom garantiu que a Rússia cumprirá seus compromissos de fornecimento de gás à Europa até 2020 e descartou problemas de abastecimento no mercado durante o inverno no hemisfério norte. "Não há perigo de um déficit de gás" nos próximos meses, afirmou ontem o vice-presidente do Conselho de Direção da Gazprom, Alexander Medvedev, que considerou "sem fundamentos" as informações de que o aumento da demanda doméstica russa poderia pôr as exportações em risco. Medvedev assegurou que a Rússia pode cumprir "todas as suas obrigações com o mercado externo." (Gazeta Mercantil - 22.11.2006)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Jornalista: Juliana Lanzarini
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Beatriz Mello Affonso, Bianca Reich, Guilherme Branquinho, Larissa Barbosa, Igor Briguiet e Rodrigo Fonseca.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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