l IFE: nº 1.932 - 21
de novembro de 2006 Índice Regulação e Reestruturação do Setor Empresas Leilões Oferta e Demanda de Energia Elétrica Gás e
Termelétricas Grandes
Consumidores Economia Brasileira Internacional Biblioteca Virtual do SEE Regulação e Reestruturação do Setor 1 Governo boliviano demonstra "preocupação" com represas Em carta dirigida
ao governo brasileiro, a Bolívia demonstrou "preocupação" com "os prováveis
impactos ecológicos e ambientais" e a inviabilização de projetos energéticos
locais que poderiam ser provocados pela construção de duas usinas hidrelétricas
no rio Madeira (RO), em área próxima à fronteira entre os dois países,
e propôs uma comissão binacional para tratar do tema. "Considera-se, entre
os impactos prováveis, a inundação no território boliviano como efeito
dos reservatórios, o que afeta, por um lado, a existência do bosque amazônico
da bacia do Madeira, da alta riqueza em castanha e, por outro lado, as
possibilidades de construção de hidrelétricos para satisfazer as demandas
regionais e locais de energia", diz a carta, datada do dia 7 deste mês
e assinada pelo chanceler boliviano, David Choquehuanca. Ele pede ainda
que o Brasil "retome o espírito" de integração bilateral e propõe articular
as hidrelétricas no rio Madeira "com obras conjuntas". No final, a carta
"solicita expressamente o tratamento desse tema em uma comissão bilateral
para análise de projetos relativos ao rio Madeira". (Folha de São Paulo
- 20.11.2006) 2 Itamaraty deve rejeitar comissão binacional para o Madeira O Ministério
das Relações Exteriores deve recusar o pedido da Bolívia de criar uma
comissão binacional para discutir o complexo hidrelétrico do rio Madeira
com o país vizinho. Nos próximos dias, será redigida uma carta-resposta
ao chanceler boliviano David Choquehuanca, que manifestou formalmente
"preocupação" com os possíveis impactos fluviais da construção das usinas
de Santo Antônio e Jirau, em Rondônia. O Brasil assumirá compromisso de
"total transparência" na análise ambiental das hidrelétricas. O reservatório
de Jirau começará a cerca de 40 quilômetros da foz do rio Abunã, fronteira
com a Bolívia. No entanto, o Itamaraty ressalta que o complexo está em
território brasileiro e não há prova, por enquanto, de que ameace o lado
boliviano. Diplomatas e funcionários dos ministérios do Meio Ambiente
e de Minas e Energia se reuniram ontem, por quase duas horas, com técnicos
da Odebrecht e de Furnas, o consórcio responsável pela elaboração dos
estudos ambientais e de viabilidade das hidrelétricas. As duas empresas
garantiram que não haverá interferência ambiental do outro lado da fronteira.
(Valor Econômico - 21.11.2006) 3 MMA nega que Bolívia seja impactada por futuras usinas A ministra Marina
Silva (Meio Ambiente) comentou ontem em Nairóbi (Quênia) a polêmica em
torno das usinas hidrelétricas do rio Madeira, na região amazônica. Segundo
ela, os impactos da obra não chegam à Bolívia. A ministra disse que um
terceiro empreendimento que seria realizado em conjunto com as uninas
de Santo Antônio e Jirau foi eliminado do projeto exatamente para evitar
afetar o país vizinho. Segundo ela, o tamanho do lago foi diminuído oito
vezes e medidas evitaram que a obra atraísse novas frentes de expansão
na floresta. Disse que a avaliação da obra está tomando o tempo necessário
para que todas as partes sejam ouvidas, e todos os riscos, avaliados.
"Ninguém aceita fazer simplificação na cirurgia de coração do seu filho",
comparou. (Folha de São Paulo - 18.11.2006) 4 Plano ministerial prevê crescimento de usinas
hidrelétricas 5 Tolmasquim reconhece equilíbrio precário no SE Em entrevista
dada à Folha de São Paulo, Mauricio Tolmasquim, presidente da EPE, reconheceu
que os anos de 2007 e 2008 serão de equilíbrio muito precário entre a
oferta e demanda de energia elétrica. As causas estariam na falta de planejamento
de 1990 até 2003, na nova legislação ambiental que tem dificultado a oferta
de usinas nos leilões de energia nova. Em 2009 a entrada estimada de 50
milhões de m3 de gás natural derivada dos investimentos da Petrobras em
Santos, Espírito Santo e GNL deverá repor um equilíbrio menos instável.
Para ler a entrevista na íntegra, clique aqui.
(GESEL-IE-UFRJ e Folha de São Paulo - 20.11.2006) 6 Proinfa: Aneel prevê entrada em operação de 612 MW este ano As usinas contratadas
no âmbito do Proinfa com entrada em operação comercial programada para
este ano correspondem a um volume 1.200% acima do montante disponibilizado
para o sistema no ano passado. Segundo dados da Aneel, enquanto em 2005
o sistema interligado teve adição de apenas 46,5 MW, de uma usina a biomassa,
a previsão para este ano é da entrada de 612,2 MW, provenientes de 23
usinas. Desse total, de acordo com o Acompanhamento das Centrais Geradoras
do Proinfa, 419,4 MW são provenientes de 15 térmicas a biomassa, enquanto
34,5 MW são oriundas de quatro pequenas centrais hidrelétricas. Outras
quatro eólicas somam 158,3 MW. O Proinfa prevê a entrada de 3.300 MW de
energias alternativas até 2008. O montante ofertado este ano corresponderá
a cerca de um quinto do total a ser disponibilizado. (Agência Canal Energia
- 17.11.2006) 7 Usina de São Simão recebe licença do Ibama A Cemig recebeu do Ibama a Licença de Operação Corretiva da Usina Hidrelétrica São Simão. A Licença comprova que São Simão opera com controle ambiental satisfatório. São Simão, a maior hidrelétrica da Cemig, é a primeira grande usina a receber uma Licença de Operação Corretiva do Ibama em nível nacional, emitida para hidrelétricas que tenham iniciado sua operação antes da publicação das leis de proteção do meio ambiente. A liberação deste documento pelo órgão federal permitirá que a Usina obtenha a certificação ISO 14000, norma relacionada à gestão ambiental. (InvestNews - 14.11.2006) 8 Professor da UFRJ defende projeto
do Madeira A Câmara de Americana de Comércio recebe até esta sexta-feira, 17 de novembro, as respostas da pesquisa de avaliação do desempenho das agências reguladoras no país. Segundo Ivan Marques, coordenador de Relações Governamentais da Amcham, o objetivo do levantamento é propor sugestões para melhorar a atuação desses órgãos. (Agência Canal Energia - 17.11.2006) A Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul realiza nesta segunda-feira, 20 de novembro, uma audiência pública sobre os projetos de geração já contratados no estado. A subcomissão de energia do legislativo gaúcho informou que os empreendimentos totalizam 1.218 MW, o equivalente a 26% da potência instalada gaúcha. (Agência Canal Energia - 20.11.2006)
Empresas 1 AES antecipa pagamento de dívida com BNDES Seis anos antes
do previsto, o grupo americano AES pagou a dívida que tinha com o BNDES
pela privatização da Eletropaulo e encerrou um dos mais polêmicos casos
de calote vividos pela instituição. Com R$ 1,3 bilhão arrecadados com
a venda de ações da Eletropaulo, a empresa resgatou antecipadamente todas
as debêntures subscritas pelo banco no processo de renegociação da dívida,
em 2003. Na época do acordo, o banco esperava receber o dinheiro em nove
anos. O BNDES, no entanto, permanece como sócio da multinacional à espera
de um cenário favorável para se desfazer de sua participação na holding
criada para controlar as atividades da AES no país. As debêntures foram
emitidas para o pagamento de metade da dívida da empresa com o banco,
que chegou a US$ 1,3 bilhão, contando com os juros. A outra metade foi
transformada em ações da Brasiliana Energia, que se tornou controladora
da Eletropaulo e das geradoras AES Tietê e AES Uruguaiana. Daqui em diante,
a empresa pretende pagar o maior volume de dividendos possível aos acionistas.
(Jornal do Commercio - 20.11.2006) 2 Energisa: lucro de R$ 20,9 mi A Energisa teve lucro consolidado de R$ 20,9 milhões no terceiro trimestre deste ano, superando o prejuízo de R$ 757 mil registrado no mesmo período de 2005. Nos nove meses do ano, o acumulado é de R$ 48,1 milhões, ante os R$ 43 milhões em igual período de 2005. A receita bruta do trimestre ficou em R$ 386,3 milhões, ante os R$ 327,7 milhões do mesmo período de 2005. Entre janeiro e setembro de 2006, a Energisa teve uma receita bruta de R$ 1,1 bilhão, ante R$ 963,4 milhões no mesmo período de 2005. Já a receita líquida totalizou R$ 267 milhões de julho a setembro deste ano, contra R$ 223,2 milhões do terceiro trimestre do ano anterior. No acumulado do ano, a holding registrou R$ 817,3 milhões ante R$ 672 milhões em igual período de 2005. (InvestNews - 17.11.2006) 3 Eletrosul: lucro acumulado de R$ 159,9 mi A Eletrosul
registra lucro acumulado nos nove primeiros meses de 2006 de R$ 159,9
milhões, superior em 29% ao obtido em igual período de 2005, R$ 124 milhões.
Já Furnas Centrais Elétricas tem lucro acumulado de janeiro a setembro
de R$ 221 milhões até setembro, contra os R$ 455,5 milhões obtidos em
igual período do ano passado. Já a Chesf registrou queda no lucro de 24%,
passando dos R$ 595,4 milhões de janeiro a setembro de 2005 para R$ 449,7
milhões no mesmo período de 2006. O lucro da Eletronuclear também registrou
queda no acumulado até setembro de 2006 em comparação com igual período
de 2005, ao obter R$ 20,5 milhões, contra R$ 277,2 milhões, respectivamente.
A CGTEE teve prejuízo acumulado de R$ 9,9 milhões, revertendo o lucro
de R$ 19,66 milhões verificado entre janeiro e setembro do ano passado.
Já a Eletronorte reduziu o prejuízo acumulado de R$ 501,9 milhões registrados
entre janeiro e setembro de 2005, para R$ 261,6 milhões no mesmo período
deste ano. (InvestNews - 17.11.2006) 4 Energipe lucra R$ 20,5 mi 5 Cesp reduz tamanho da dívida líquida após reestruturação A Cesp conseguiu
reduzir a exposição à variação cambial e o tamanho da dívida após a operação
de reestruturação, que envolveu a captação de R$ 2 bilhões com a emissão
de ações e a troca de dívidas caras por mais barata. A divída líquida
da empresa fechou o mês de setembro em R$ 7,3 bilhões, contra R$ 10,1
bilhões, em junho deste ano. A dívida em dólar caiu de 55,2%, para 47,6%
no período. A geradora também aumentou o caixa de R$ 17,2 milhões, para
R$ 641,7 milhões entre junho e setembro. A Cesp conseguiu alongar a dívida
para amortização a partir de 2011 de cerca de R$ 2,7 bilhões, havendo
antes um pico de pagamentos de R$ 679,3 milhões em 2008. A empresa tentará
alongar, pelo menos, uma parte deste montante. A dívida de longo prazo
corresponde a R$ 5,9 bilhões, redução de 18,9% em relação a junho. A de
curto prazo caiu 29,6%, para R$ 1,9 bilhão. O presidente da companhia
contou que a Cesp prepara o lançamento de um fundo de investimentos em
direito creditório no valor de R$ 1,2 bilhão para abatimento da dívida.
A empresa pretende trocar dívidas em dólares por uma em reais atrelada
ao IPCA. O FIDC vai substituir uma planejada emissão de debêntures de
R$ 2 bilhões. (Agência Canal Energia - 17.11.2006) 6 Copel faz chamada pública para projetos de eficiência energética A Copel está
realizando uma chamada pública para selecionar projetos que integrarão
o programa de eficiência energética para o ciclo 2006/2007. A distribuidora
receberá, até 28/12/2006, propostas de projetos em instalações comerciais
e/ou de serviços, industriais e de poderes públicos. O investimento chegará
a R$ 7,5 milhões. As propostas devem ser entregues, sob protocolo, na
rua Coronel Dulcídio, 800, Batel, Curitiba, Paraná, CEP 80.420-170. O
resultado da seleção será divulgado no site www.copel.com no dia 23/02/2007.
(Agência Canal Energia - 17.11.2006) No pregão do
dia 17-11-2006, o IBOVESPA fechou a 41.029,43 pontos, representando uma
baixa de 0,32% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 2,29
bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de
0,15% fechando a 12.438,81 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte
comportamento: ficaram cotadas a R$ 45,20 ON e R$ 43,19 PNB, baixa de
1,14% e 0,83%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior.
Na abertura do pregão do dia 21-11-2006 as ações da Eletrobrás foram cotadas
a R$ 45,20 as ações ON, estável em relação ao dia anterior e R$ 43,19
as ações PNB, estável em relação ao dia anterior. (Investshop - 21.11.2006)
Entre as empresas do setor elétrico que adotaram software livre, Itaipu está entre as mais adiantadas. Com dois anos de implementação desse tipo de programa, a empresa já economizou US$ 2,1 milhões em licenças de softwares proprietários. (Itaipu - 17.11.2006) A Eletrosul, em parceria com a Eletrobrás, entrega hoje às 10 horas, em solenidade que acontecerá no anfiteatro do CCHS (Centro de Ciências Humanas e Sociais), Bloco IV da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), em Campo Grande, os novos sistemas de iluminação e de refrigeração condicionada do Hospital Universitário da UFMS. (Eletrosul - 20.11.2006) A Copel informou que participará da edição 2007 do IR Global Rankings (IRGR). O ranking visa classificar e identificar as melhores práticas em Relações com Investidores, concedendo prêmios para as empresas de maior destaque entre 144 empresas registradas de 33 países. (Agência Canal Energia - 20.11.2006) A Eletronorte conquistou a Menção de Destaque entre as empresas de geração e transmissão na categoria Empresas do Setor Energético do Prêmio Nacional de Conservação e Uso Racional de Energia - Edição 2006. O Prêmio Procel, como é conhecido, destaca o empenho e os resultados obtidos em programas e projetos de combate ao desperdício de energia. (Eletronorte - 20.11.2006)
Leilões O Grupo de Estudos
do Setor Elétrico (Gesel), do Instituto de Economia da UFRJ (IE/UFRJ)
acaba de preparar um artigo em que analisa as perspectivas em relação
ao 12º leilão de linhas de transmissão, que acontece no próximo dia 24
de novembro. No documento, intitulado "Análise e Perspectivas do Leilão
de Linhas de Transmissão de Energia Elétrica de Novembro de 2006", o coordenador
do Gesel, Nivalde de Castro, e o pesquisador Daniel Bueno, apontam alguns
possíveis resultados do leilão e observam, entre outros, a redução do
número de empresas nacionais inscritas para o leilão, acompanhada pelo
o aumento da participação de empresas estrangeiras.Para ler o texto na
íntegra, clique aqui.
(GESEL-IE-UFRJ - 21.11.2006) 2 Aneel aprova edital para leilão A-1 em dezembro A Aneel aprovou o edital do 5º Leilão de Energia Proveniente de Empreendimentos de Geração Existentes. O leilão, classificado como A -1, está previsto para o dia 14 de dezembro, via internet. O edital aprovado reproduz diretrizes estabelecidas na Portaria nº 285/2006, do Ministério de Minas e Energia (MME), que definiu a sistemática do leilão. O preço inicial ainda será definido pelo MME. Pelo cronograma, os documentos de pré-qualificação deverão ser entregues na próxima sexta-feira (24/11). A versão final do documento não altera conceitualmente as regras estabelecidas nos primeiros leilões de energia velha, realizados em 2004 e 2005 sob as normas do novo modelo do setor elétrico. A mudança mais significativa é a realização do pregão eletrônico em substituição ao leilão presencial em ambiente fechado. Para acessar o edital, clique aqui. (Aneel - 20.11.2006) 3 Leilão de LTs: Aneel acata recursos de empresas A Aneel acatou
os recursos apresentados pelas empresas Isolux (Espanha), Linear Participações
e Incorporações Ltda. (Brasil), Empresa de Energia de Bogotá (Colômbia),
e pelo consórcio Fuad Rassi - J. Malucelli que haviam sido desqualificados
para o leilão de linhas de transmissão previsto para a o dia 24 de novembro.
Dessa forma, a Isolux está pré-qualificada a participar nos lotes A,B,C,D,E,F
e G; a Linear Participações e Incorporações. nos lotes E e F;a Empresa
de Energia de Bogotá nos lotes F e G; e o consórcio, formado pelas empresas
Fuad Rassi e J. Malucelli Constr. de Obras, está pré-qualificado a participar
nos lotes A, D, E e G. Após decisão dos recursos, 30 empresas nacionais
e estrangeiras, individualmente ou agrupadas em consórcio, estão pré-qualificadas
para o leilão. Para confirmar sua participação na disputa pelas concessões,
as habilitadas terão que depositar as garantias financeiras previstas
no edital até às 14h do dia 23 de novembro, na sede da Bovespa. (Aneel
- 20.11.2006)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Site criado pelo MME disponibiliza dados do Balanço Energético Estão disponíveis
no site do Balanço Energético Nacional (www.ben.epe.gov.br),
as tabelas do BEN 2006, com dados sobre oferta e demanda de energia no
Brasil em 2005. Elaborado pela EPE, a edição de 2006 mantém a regularidade
da publicação deste documento, que é disponibilizado pelo MME há mais
de 30 anos. O site apresenta ainda os dados e análises sobre a evolução
mundial de energia de 1970 a 2025 e os dados consolidados da evolução
da produção, consumo, dependência externa de energia, composição setorial
do consumo de energéticos e o resumo da oferta interna de energia de 1989
a 2005. Além do aumento na oferta interna de energia, o documento, publicado
no último 30 de outubro, identificou elevação de 2,46% no consumo final
de energia no país. De acordo com a EPE, os dados preliminares relativos
ao BEN 2007, que analisa o ano de 2006, serão divulgados nos primeiros
meses de 2007. (GESEL-IE-UFRJ - 21.11.2006) 2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 43,2% O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 43,2%, apresentando queda de 0,1% em relação à medição do dia 18 de novembro. A usina de Furnas atinge 40,1% de volume de capacidade. (ONS - 19.11.2006) 3 Sul: nível dos reservatórios está em 41,7% O nível
de armazenamento na região Sul apresentou elevação de 1,1% no nível de
armazenamento em relação à medição do dia 18 de novembro, com 41,7% de
capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 41,7% de capacidade
em seus reservatórios. (ONS - 19.11.2006) 4 NE apresenta 51,7% de capacidade armazenada Apresentando
alta de 0,1% em relação à medição do dia 18 de novembro, o Nordeste está
com 51,7% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 43,5% de volume de capacidade. (ONS - 19.11.2006) 5 Norte tem 34,9% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 34,9% apresentando alta de 0,2%
em relação à medição do dia 18 de novembro. A usina de Tucuruí opera com
25,2% do volume de armazenamento. (ONS - 19.11.2006) De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 18/11/2006 a 24/11/2006. Tabela
Fonte: www.ccee.org.br
Gás e Termoelétricas 1 Petrobras reduz perdas com queima de gás natural A recente crise com a Bolívia, seguida por alertas de especialistas em torno da possibilidade de faltar gás no curto prazo, trouxeram à tona novamente a necessidade de o país reduzir as perdas de gás natural em sua produção. Plano implementado pela Petrobras em 2002 gerou resultados satisfatórios nos anos seguintes. Os índices de queima de gás natural neste ano indicam que o desperdício teve queda considerável, próxima dos 30% ficando pouco acima dos 5 milhões de m3. De acordo com a Petrobras, o país já ganhou cerca de 3,5 milhões de m3/dia desde 2001, quando foi iniciado o plano para se reduzir as perdas. A estatal busca reduzir ainda mais o desperdício, e para isso já desenvolve estudos de novas tecnologias para reduções adicionais da queima de gás. A empresa ressalta ainda que os níveis de aproveitamento de gás nas novas plataformas estão superiores a 90% em alguns casos. (Jornal do Commercio - 20.11.2006) 2 Petrobrás: US$ 2 bi na Argentina A Petrobrás
deve investir nos próximos cinco anos cerca de US$ 2 bilhões na Argentina.
'Esperamos que esse número aumente se aparecerem novas oportunidades como
as que representam os acordos de prospecção no mar Argentino', disse o
diretor da filial local da Petrobrás, Alberto Guimarães, ao inaugurar
um terminal marítimo no porto argentino de Caleta Paula, no sul do país.
O diretor disse que o terminal, empreendimento em que a companhia investiu
US$ 15 milhões, é 'uma nova demonstração' de que a 'Petrobrás na Argentina
veio para ficar, para contribuir para sua recuperação e para o crescimento
econômico'. O presidente argentino, Néstor Kirchner e vários ministros
estiveram presentes na cerimônia de inauguração na Província de Santa
Cruz. A estação marítima permitirá reduzir os custos logísticos e melhorar
o sistema de distribuição, além de armazenar combustíveis e lubrificantes,
segundo informou a empresa em nota. (O Estado de São Paulo - 21.11.2006)
3 Projetos de geração térmica a partir do carvão começam a sair do papel Gradativamente,
os projetos de geração termelétrica a partir do carvão estão se tornando
uma realidade na matriz energética brasileira. Obras de expansão - a exemplo
da Fase C da térmica de Candiota - e novos projetos, como a unidade de
Seival, se preparam para sair do papel em 2007. Segundo a Eletrobrás,
o que tem facilitado a aceitação dos projetos, ambos na região Sul, é
exatamente a decisão de empreendedores de investir nessas novas tecnologias
de queima limpa do carvão, com aquisição de equipamentos que controlam
a emissão de óxidos de enxofre (SOx), de nitrogênio (NOx) e de cinzas.
Além dos projetos de Candiota Fase C e Seival, está prevista a construção
da unidade de Jacuí, com 350 MW. Os investimentos para a construção desta
unidade seriam de US$ 500 milhões. (Agência Brasil - 19.11.2006) 4 Contrato de gás firmado entre Petrobras e Bolívia é aprovado por Comissão O contrato de
operação do campo de gás San Alberto, operado pela Petrobras, foi aprovado
no conjunto e nos detalhes pela Comissão de Desenvolvimento Econômico
da Câmara dos Deputados, informou seu presidente, Jorge Silva. Os contratos
de operação subscritos pelo governo boliviano com as 12 empresas petroleiras
que atuam no país foram assinados no fim de outubro e enviados ao presidente
do Congresso, Álvaro García Linera, para aprovação, na primeira semana
de novembro. Para revisar os documentos com maior rapidez, a Comissão
formou cinco subcomissões. A previsão é que o trabalho de revisão dos
44 documentos terminará em 21 de novembro e o parlamentar Jorge Silva
comprometeu-se em entregá-los ao plenário da Câmara Baixa até 22 do mesmo
mês. (Setorial News - 17.11.2006) 5 Editorial do jornal Estado de São Paulo comenta Angra 3 Em editorial do jornal Estado de São Paulo há o reconhecimento da importância de retomar os investimentos em Angra 3. Para o jornal, a política energética do Governo é precária nos investimentos em geração, especificamente no que se relaciona à atuação dos investimentos privados. Para o jornal este problema está diretamente associado à deficiência no marco regulatório. Em nenhum momento é citada a questão ambiental como principal fator de restrição aos investimentos privados. Para ler o editorial na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 21.11.2006)
Grandes Consumidores 1 Tata e CSN armam-se para disputar a Corus A diretoria
da Tata Steel aguarda a formalização da oferta da CSN, equivalente a US$
8 bilhões pela compra da britânica Corus, para fazer seu contra-ataque.
Surpreendidos pela ofensiva da siderúrgica brasileira, a direção da Tata
e os "advisors" do negócio passaram o dia em Mumbai, na Índia, estudando
o próximo passo do que pode se tornar uma guerra de lances pela Corus.
Enquanto isso, a CSN corre para formalizar a sua proposta de compra da
Corus até a sexta-feira. Caso não faça uma oferta firme com a antecedência
requerida pelas regras inglesas, caberá a um painel de arbitragem decidir
se a proposta pode ou não ser considerada concorrente. A Corus mantém
silêncio em relação às propostas recebidas pelos dois grupos siderúrgicos.
A maior oferta em dinheiro e incondicionalmente financiado será a recomendada
aos acionistas. (Valor Econômico - 21.11.2006)
Economia Brasileira 1 Economista da UFRJ defende aumento do investimento público Em entrevista publicada na última semana no Jornal do Commercio, o professor do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) João Sicsú, disse acreditar que haverá mais espaço para a chamada ala desenvolvimentista no próximo mandato do governo Lula. Crítico da atual política econômica e defensor do controle de capitais, Sicsú acredita que sem aumento do investimento público o Brasil não crescerá além do ritmo registrado nos últimos anos, o que, segundo ele, não se opõe à necessidade de reduzir gastos governamentais. Para viabilizar a expansão do investimento público, o economista defende a redução das despesas financeiras do governo, o que seria possível com um corte mais expressivo da taxa de juros. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 21.11.2006) 2 Superávit chega a US$ 39,8 bi até novembro A balança comercial brasileira apresentou superávit de US$ 720 milhões na terceira semana de novembro resultado de US$ 2,3 bi em importações contra US$ 1,6 bi em exportações; No acumulado do ano, há saldo de US$ 39,8 bi (US$ 4,1 bi inferior à meta de US$ 44 bi traçada pelo governo). Até agora, as exportações chegaram a US$ 120,3 bi, e as importações a US$ 80,4 bi. De acordo com o Mdic. (Gazeta Mercantil - 21.11.2006) 3 Mantega confirma isenção de fundos para infra-estrutura 4 Analistas reduzem estimativa de inflação para 2007 Segundo o relatório
Focus divulgado em 20/11, as expectativas para o IPCA de 2007 baixaram
de 4,12% para 4,10%. Já as estimativas para 2006 subiram sensivelmente,
de 3,05% para 3,06%. O centro da meta do governo para o índice em 2007
e 2007 é de 4,50% Quanto à Selic, os analistas mantiveram a previsão para
o final do ano em 13,25% ao ano, projetando um corte de 0,5p.p na próxima
reunião do Copom. Para o final de 2007, espera-se uma Selic de 12% ao
ano. Para o IPC da Fipe desta semana (+0,40%), esperava-se 0,42% de alta
e para o IGP-10 (+1,02%), projetava-se alta de 0,93%. (Gazeta Mercantil
- 21.11.2006) 5 Analistas revisam para 2,95% o PIB de 2006 Segundo o boletim
Focus divulgado dia 20/11, o mercado financeiro revisou de 2,97% para
2,95% a expansão do PIB de 2006. Para 2007, a expectativa de expansão
do Produto em 2007 manteve-se 3,5%. Contudo, as projeções de aumento da
produção industrial em 2006 subiram de 3,12% para 3,16%. A previsão do
mercado para o superávit da balança comercial em 2006 subiu de US$ 44,95
bi para US$ 45 bi. (Gazeta Mercantil - 21.11.2006) 6 FGV: IGP-10 acelera para 1,02% em novembro A inflação medida pelo IGP-10 acelerou para 1,02% em novembro, contra a taxa de 0,21% apurada em outubro. O IPA registrou alta de 1,45%, contra aumento de 0,26% em outubro. O IPC aumentou 0,20%, ante 0,10% no mês anterior. Enquanto o INCC acelerou de 0,14% em outubro para 0,23% em novembro. No ano, o IGP-10 acumula 3,56% (Diário do Grande ABC - 21.11.2006) 7 IPC da Fipe avança 0,40% O dólar comercial
abriu as operações em baixa perante o fechamento de ontem, cotado a R$
2,1590. Em quase meia hora de negócios, a moeda era transacionada com
estabilidade, a R$ 2,1590 na compra e a R$ 2,1610 na venda.Ontem, o dólar
comercial subiu 0,04%, a R$ 2,1590 na compra e R$ 2,1610 na venda. (Valor
Online - 21.11.2006)
Internacional 1 Demanda mundial por energia subirá 50% até 2030 As autoridades
econômicas do G-20 prevêem que a demanda global por energia subirá 25%
até 2015 e 50% até 2030. Metade deste aumento será concentrado em petróleo
e gás. O documento final do G20 Finanças pede reformas e investimentos
no mercado energético para reduzir as flutuações de preços e garantir
o atendimento da demanda crescente. Peter Costello, secretário de Tesouro
australiano, avaliou que a insegurança no suprimento de energia e matérias-primas
para esses países pode criar "fricções" nas relações internacionais. (Folha
de São Paulo - 20.11.2006) 2 UE abre ofensiva contra a dependência de energia A União Européia
vai fazer nesta semana sua maior ofensiva diplomática aberta na tentativa
de garantir seu suprimento de energia e de diminuir sua dependência em
relação à Rússia. Autoridades européias e russas se encontrarão em Moscou
na sexta-feira para discutir a segurança energética, enquanto enviados
da UE partem para negociar novos acordos com outros exportadores de gás
natural e de petróleo. A demanda de energia na Europa vem crescendo, enquanto
sua produção própria de gás e petróleo no mar do Norte diminui e os preços
internacionais continuam em alta. Diante da perspectiva de ter de importar
70% de sua energia nos próximos 15 anos, a UE pretende melhorar suas relações
com fornecedores "mais confiáveis", enquanto procura novos parceiros e
novas rotas. A não ser que Moscou mude o tom, a Polônia já ameaçou vetar
o início das negociações com a Rússia. A Finlândia, que está na presidência
rotativa da UE, prometeu tentar demover os poloneses desse intento. Por
outro lado, a UE vai tentar se aproximar de outros fornecedores importantes
de energia. Hoje e amanhã, uma grande conferência em Bruxelas vai reunir
ministros europeus com autoridades da Ucrânia, da Nigéria, do Azerbaijão
e da Noruega, além de executivos de empresas de energia, como Gazprom,
E.On Ruhrgas, Royal Dutch Shell e BP. (Valor Econômico - 20.11.2006) 3 Endesa reúne hoje para analisar OPA da E.ON O conselho de administração da Endesa, a maior elétrica espanhola, reúne-se hoje para analisar a oferta pública de aquisição lançada pelo grupo alemão E.ON. O objetivo é atingir um acordo sobre o valor preliminar. A operação pública de aquisição foi autorizada na semana passada pela Comissão Nacional de Mercado de Valores. O conselho de administração da Endesa já tinha afirmado em Fevereiro, altura em que a operação foi lançada, que o preço de 27,5 euros por ação, sem contar os dividendos pagos, não refletia de forma adequada o valor real da empresa. O folheto reconhece uma contraprestação de 25,405 euros por ação da Endesa (já descontados os dividendos). (Jornal O Primeiro de Janeiro (PT) - 21.11.2006)
Biblioteca Virtual do SEE 1 CASTRO, Nivalde José de; BUENO, Daniel. Análise e Perspectivas do Leilão de Linhas de Transmissão de Energia Elétrica de novembro de 2006. IFE no 1.932. Rio de Janeiro, 21 de novembro de 2006. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. 2 TEIXEIRA, Francisco Carlos. Nas audiências do Madeira. Agência Carta Maior. Porto Velho, novembro de 2006. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. 3 SICSÚ, J. Investimento público, para crescer forte. Jornal do Comercio, Rio de Janeiro, 13 de novembro de 2006. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. 4 EDITORIAL. Estado de São Paulo. São Paulo: 19 de novembro de 2006. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. 5 TREVISAN, Claudia. Entrevista de Mauricio Tolmasquim. São Paulo. Folha de São Paulo, 20 de novembro de 2006. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. 6 ANEEL. Edital de Leilão n º 006/2006 - 5º leilão de compra de energia elétrica proveniente de empreendimentos de geração existentes. Brasília, novembro de 2006. Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados
sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
|