l IFE: nº 1.931 - 17
de novembro de 2006 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Reestruturação do Setor 1 BNDES: projetos de energia apontam investimentos de R$ 88 bi Nos próximos
quatro anos, estão desenhados para o país projetos de infra-estrutura
que representarão investimentos, se confirmados, de R$ 198 bilhões em
cinco segmentos. O levantamento é do BNDES e compõe a segunda parte de
um estudo feito pela instituição para mapear as perspectivas de aumento
do investimento no país. Segundo o banco, os fatores que podem limitar
a execução destes projetos não são de ordem financeira, pois há fundos
públicos e privados que podem aportar recursos em projetos de infra-estrutura.
Os riscos são relacionados ao marco regulatório e incertezas na área ambiental.
Os setores onde essas incertezas são maiores são energia e saneamento.
Os projetos mapeados pelo BNDES para energia apontam investimentos da
ordem de R$ 88 bilhões, dos quais R$ 48 bilhões em geração, R$ 16 bilhões
em transmissão e R$ 24 bilhões para distribuição. Segundo o levantamento
do banco, os projetos de geração identificados são suficientes para atender
à demanda até 2010. Para o futuro, há projetos importantes em discussão,
como o das duas usinas do rio Madeira, em Rondônia. (Valor Econômico -
17.11.2006) 2 Agentes pedem que Aneel finalize regulamentação sobre fontes incentivadas Quatro associações
do setor enviaram uma carta conjunta ao diretor-geral da Aneel, Jerson
Kelman, no sentido de obter a finalização do processo de audiência sobre
a regulamentação de fontes incentivadas (AP 033/2005). A carta foi assinada
pela Abraceel (comercializadoras), Apine (produtores independentes), Abrace
(consumidores livres e grandes clientes) e APMPE (pequenos e médios produtores).
O processo de audiência pública completou um ano nesta quinta-feira, 16
de novembro, sendo que a reunião presencial completou dez meses de realizada
e tem despertado a preocupação de investidores e consumidores, que pretendem
ingressar no mercado de fontes incentivadas, que avaliam a falta de regulamentação
como um sinal de que o tema não é prioritário na agência. As entidades
salientam no documento que "as consultas constantemente realizadas pelas
empresas vinculadas às associações (...) indicam que o mercado aguarda
com muita expectativa a divulgação do ato regulamentar e que existe um
represamento de iniciativas que dele dependem" A proposta em questão trata
do estabelecimento de regras para a comercialização de empreendimentos
enquadrados como fontes incentivadas (pequenas centrais hidrelétricas,
usinas a biomassa e eólicas), com carga igual ou superior a 0,5 MW. (Agência
Canal Energia - 16.11.2006) 3 Programa Luz para Todos já atendeu a 4,5 mi de residências Desde que
foi lançado, em 2004, o Programa Nacional de Universalização do Acesso
e Uso da Energia Elétrica - Luz para Todos, o governo federal já destinou
R$ 4,6 bilhões para levar energia elétrica à população do meio rural.
E atendeu a 4,5 milhões de famílias. Coordenado pelo MME, com participação
da Eletrobrás e de suas empresas controladas, o programa garante ligação
gratuita de energia elétrica até os domicílios. Segundo informações da
assessoria de imprensa do programa, as famílias sem acesso à energia estão
majoritariamente nas localidades de menor Índice de Desenvolvimento Humano.
Cerca de 90% delas têm renda inferior a três salários mínimos e 80% estão
no meio rural. O Luz para Todos aponta, ainda, que a chegada da energia
elétrica facilita a integração de outros programas sociais, como o acesso
a serviços de saúde, educação, abastecimento de água e saneamento. (Agência
Brasil - 16.11.2006) 4
Stefan Krauter: energias renováveis precisam de legislação de longo prazo
5 Campos Novos deverá reiniciar enchimento de reservatório até dezembro Entre 25
deste mês e 5 de dezembro próximos, a empresa Campos Novos Energia S/A
(Enercan) deverá realizar o fechamento das comportas e iniciar o enchimento
do reservatório da usina hidrelétrica de Campos Novos, em Santa Catarina.
Prevista para entrar em operação comercial em data anterior à estabelecida
no contrato de concessão, a hidrelétrica teve seu cronograma de obras
comprometido por problemas de vazamento na barragem e no túnel de desvio,
ocorridos este ano. Os entraves adiaram o início da operação comercial
da primeira unidade da usina para fevereiro de 2007. A usina vai operar
com três unidades geradoras de 293,3 megawatts cada, que deverão ser ativadas
em fevereiro, março e abril do próximo ano. (Aneel - 16.11.2006) 6 Fórum de responsabilidade socioambiental reúne empresas do setor elétrico Representantes
das distribuidoras de energia e especialistas do setor elétrico participarão,
no próximo dia 29, do Fórum de Responsabilidade Socioambiental que será
promovido pela Aneel em Brasília. O objetivo principal do evento é a apresentação
do novo modelo do Relatório Anual de Responsabilidade Socioambiental das
empresas do setor elétrico, que as concessionárias deverão adotar a partir
do ano que vem. O Fórum também divulgará as ações promovidas pelas empresas
do setor em benefício da comunidade e do meio ambiente. A Agência divulgará
ainda, durante o Fórum, o projeto do prêmio Energia Cidadã, instituído
para reconhecer iniciativas das distribuidoras e incentivar a criação
de ações dessa natureza. (Aneel - 16.11.2006) A Subcomissão de Energia do Rio Grande do Sul realiza na próxima segunda-feira, dia 20, na Assembléia Legislativa, uma audiência pública sobre os projetos contratados no estado. (InvestNews - 16.11.2006) A pequena central hidrelétrica Garganta da Jararaca, no município de Campo Novo do Parecis (MT), teve a segunda unidade geradora, de 14.650 kW de potência, liberada pela Aneel para início da operação em teste a partir do último dia 15 de novembro. (Agência Canal Energia - 16.11.2006) A consultora da Associação Brasileira de Concessionárias de Energia Elétrica e sócia do Escritório de Advocacia Sérgio Bermudes, Elena Landau, lançou nesta terça-feira, 14 de novembro, em São Paulo, o livro "Regulação Jurídica do Setor Elétrico", feito pela Lumen Juris Editora lança, em parceria com a Associação Brasileira de Concessionárias de Energia Elétrica e a FGV. (Agência Canal Energia - 16.11.2006)
Empresas 1 Celpa registra lucro de R$ 148 mil A Celpa
fechou o balanço do terceiro trimestre com lucro de R$ 148 mil, contra
R$ 25,3 milhões do mesmo período de 2005. No acumulado do ano, a concessionária
registrou lucro de R$ 53,8 milhões, ante os R$ 72,1 milhões de igual período
de 2005. A receita bruta de julho a setembro de 2006 somou R$ 435 milhões,
contra os R$ 401,5 milhões do terceiro trimestre do ano passado. De janeiro
a setembro de 2006, a Celpa teve uma receita bruta de R$ 1,2 bilhão, ante
R$ 1 bilhão no mesmo período de 2005. A receita líquida totalizou R$ 293
milhões de julho a setembro deste ano, contra R$ 262,4 milhões do terceiro
trimestre do ano anterior. No acumulado do ano, a empresa registrou R$
806,3 milhões, ante R$ 718,8 milhões em igual período de 2005. (Agência
Canal Energia - 16.11.2006) A Cemat apresentou um lucro de R$ 22,6 milhões no terceiro trimestre deste ano, contra R$ 34,4 milhões no mesmo período de 2005. De janeiro a setembro de 2006, a concessionária registrou lucro de R$ 64 milhões, ante os R$ 106,5 milhões em igual período de 2005. A receita bruta, de julho a setembro de 2006, somou R$ 428,8 milhões, contra os R$ 437 milhões do terceiro trimestre do ano passado. No acumulado do ano, a Cemat teve uma receita bruta de R$ 1,2 bilhão, ante R$ 1,2 bilhão no mesmo período de 2005. A receita líquida totalizou R$ 289 milhões de julho a setembro deste ano, contra R$ 288,4 milhões do terceiro trimestre do ano anterior. No acumulado do ano, a empresa registrou R$ 817,3 milhões, ante R$ 822,8 milhões em igual período de 2005. (Agência Canal Energia - 16.11.2006) 3 Celpe aprova contratação de R$ 242,9 mi no BNDES O CA da
Celpe aprovou a contratação de financiamento para programas de expansão
e modernização de instalações de distribuição e transmissão. O valor total
aprovado é de R$ 242,9 milhões, com taxa de juros de 4,3% ao ano acima
da TJLP. Segundo a empresa informou ao mercado, os recursos serão contratados
no BNDES, e repassados pelo sindicato de bancos, formado por Banco do
Brasil, Santander, Bradesco e Votoriantim. De acordo com a Celpe, o valor
será dividido em três subcréditos. O subcrédito A será no valor de R$
27,1 milhões, para realização dos investimentos ainda este ano. O subcrédito
B corresponderá a R$ 97,3 milhões, com aplicação dos recursos em 2007,
enquanto o subcrédito C será referente ao valor de R$ 11,4 milhões, que
será aplicado em 2008. Os valores poderão ser remanejados entre os subcréditos
em função da execução dos projetos envolvidos. (Agência Canal Energia
- 16.11.2006) 4
Celesc prevê queda de 4,5% nas vendas de energia este ano 5 Celesc prevê investimento de R$ 464 mi A Celesc
deve investir R$ 464 milhões no biênio 2007-2008. A distribuidora aplicará
R$ 257 milhões no ano que vem e outros R$ 207 milhões, em 2008. A concessionária
aplicará um total de R$ 348 milhões este ano, dos quais R$ 58 milhões
apenas no Programa Luz para Todos. Nos nove primeiros meses deste ano,
foram investidos R$ 233,4 milhões, 29% a mais que no mesmo período de
2005, cujo valor chegou a R$ 181,1 milhões. A área de distribuição recebeu
R$ 217,1 milhões de janeiro a setembro, alta de 27% em relação a igual
período do ano passado. (Agência Canal Energia - 16.11.2006) 6 Celesc transforma PCHs em produtores independentes para atuar no mercado livre A perda
de 55 clientes industriais para o mercado livre, nos últimos três anos,
tendo como conseqüência, o encolhimento do mercado cativo levou a Celesc
a refazer seu planejamento estratégico. A empresa, que pretendia vender
as 12 PCH's, vai transformá-las em produtores independentes de energia
para conquistar espaços no ambiente livre de negociação. O CA deve analisar
nos próximos dias a modelagem do negócio preparada por uma consultoria.
As PCHs serão transformadas em sociedades de propósito específico. Assim
a empresa poderá ter a participação majoritária de parceiros privados.
(Agência Canal Energia - 16.11.2006) 7 Manaus Energia terá 12 meses para quitar multa aplicada em março deste ano A Manaus
Energia S/A terá 12 meses sucessivos para quitar a multa de R$ 2,3 milhões,
com os devidos acréscimos legais, aplicada pela Aneel em março deste ano
por interrupção total do fornecimento de energia que atingiu sua área
de concessão em outubro do ano passado. Em reunião esta semana, a diretoria
colegiada da Agência acatou parcialmente o pedido de parcelamento da multa
solicitado pela distribuidora, que alegou não dispor de geração de caixa
suficiente para cobrir custos da penalidade. A multa corresponde a 0,3%
do faturamento anual da concessionária no período de fevereiro de 2005
a janeiro de 2006. (Aneel - 16.11.2006) 8 Cemig anuncia a construção da PCH Cachoeirão A Cemig anunciou a construção da PCH Cachoeirão, com 27 MW de potência, no rio Manhuaçu, em parceria com a Santa Maria Energética. A usina contará com investimentos da ordem de R$ 100 milhões e deverá entrar em operação em outubro de 2008. O reservatório terá uma área inundada de 1,14 quilômetros quadrados, nos municípios de Pocrane e Alvarenga, na região Leste. As obras deverão começar em 01/12/2006, com um prazo de construção de 19 meses. Haverá uma barragem de concreto com 28 metros de altura e túnel de adução de 450 metros, além de uma casa de força com três turbinas com potência de 9,3 MW cada. (Investnews - 16.11.2006) 9 CEEE explica os números do balanço financeiro do terceiro trimestre O diretor financeiro da CEEE, Geraldo Scheibler, esclareceu que o prejuízo de R$ 109,1 milhões registrado pela empresa no terceiro trimestre do ano é resultado de decisão judicial que reduziu as contas de energia de consumidores residenciais e industriais. A decisão, que conseguiu ser derrubada recentemente pela companhia, obrigava a empresa a devolver aos seus clientes R$ 56 milhões, relativos à parcela da Recomposição Tarifária Extraordinária (RTE), que a empresa teria cobrado indevidamente, na avaliação da Aneel. Esse valor corrigido pela variação da taxa Selic corresponde agora a R$ 113,5 milhões. Com a reversão na Justiça, a expectativa de Scheibler é de resultados positivos já nos próximos meses. (Gazeta do Sul - 16.11.2006) No pregão
do dia 16-11-2006, o IBOVESPA fechou a 41.161,87 pontos, representando
uma baixa de 0,31% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$
3,2 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização
de 0,58% fechando a 12.456,91 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o
seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 45,72 ON e R$ 43,55 PNB,
baixa de 0,76% e 1,91%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão
anterior. Na abertura do pregão do dia 17-11-2006 as ações da Eletrobrás
foram cotadas a R$ 45,68 as ações ON, baixa de 0,09% em relação ao dia
anterior e R$ 43,20 as ações PNB, baixa de 0,80% em relação ao dia anterior.
(Investshop - 17.11.2006) A Eletrobrás, por meio do Procel, inaugura nesta segunda-feira (20/11), às 10h, os novos sistemas de iluminação e climatização do Hospital Universitário da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), implementados em convênio com a Eletrosul (Eletrobrás - 17.11.2006) A Copel foi, pela segunda vez, a vencedora do Prêmio Cier de Qualidade e de Satisfação do Cliente na categoria Prata, o que equivale a ser reconhecida como a segunda melhor empresa prestadora de serviços de energia elétrica na América do Sul, na opinião dos consumidores. O levantamento é uma iniciativa da Cier - Comissão de Integração Energética Regional. (Agencia Estadual de Notícias - 17.11.2006)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Crescimento do consumo de energia elétrica no 3° trimestre chega a 3,5% O consumo
de energia elétrica realizado no terceiro trimestre cresceu 3,5% sobre
o mesmo período de 2005, totalizando um volume de 86.419 GWh demandado
entre julho e setembro deste ano. De acordo com o boletim mensal de Estatística
e Análise do Mercado de Energia Elétrica, divulgado pela EPE, o percentual
supera o verificado no segundo trimestre (2,3%), porém não ultrapassa
o expressivo crescimento verificado no primeiro semestre (5,7%). Todas
as classes e segmentos de consumo aumentaram o nível de crescimento no
mesmo tipo de análise. Como já era esperado, o desempenho no terceiro
trimestre foi melhor que o do segundo porque os elementos conjunturais
ocorridos ao longo dos meses de abril, maio e junho não se repetiram nos
meses seguintes. Outro fator importante foi o clima. As temperaturas no
terceiro trimestre de 2006 foram muito próximas daquelas registradas no
mesmo período de 2005, não se constituindo em fator de pressão sobre o
nível do consumo de eletricidade. (EPE - 16.11.2006) 2 EPE: Consumo de energia elétrica deve crescer 3,7% em 2006 Segundo a EPE, tomando como base o mercado realizado até setembro, as perspectivas para o desempenho da economia para este final de ano, as tendências sazonais e outros parâmetros de mercado, estima-se que o consumo total de energia elétrica deverá encerrar o ano de 2006 com crescimento no entorno de 3,7%, ante todo o ano de 2005. (EPE - 16.11.2006) 3 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 44,1% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 44,1%, apresentando
queda de 0,2% em relação à medição do dia 14 de novembro. A usina de Furnas
atinge 41,7% de volume de capacidade. (ONS - 15.11.2006) 4 Sul: nível dos reservatórios está em 41,5% O nível
de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,7% no nível de capacidade
armazenada em relação à medição do dia 14 de novembro, com 41,5% de capacidade
armazenada. A usina de Machadinho apresenta 32,9% de capacidade em seus
reservatórios. (ONS - 15.11.2006) 5 NE apresenta 51,3% de capacidade armazenada Apresentando
queda de 0,1% em relação à medição do dia 14 de novembro, o Nordeste está
com 51,3% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 42,4% de volume de capacidade. (ONS - 15.11.2006) 6 Norte tem 34,6% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 34% apresentando alta de 0,6%
em relação à medição do dia 14 de novembro. A usina de Tucuruí opera com
24,3% do volume de armazenamento. (ONS - 15.11.2006)
Gás e Termoelétricas 1 Comissão aprova novo contrato de gás da Petrobras O contrato de operação do campo de gás San Alberto foi aprovado no conjunto e nos detalhes pela Comissão de Desenvolvimento Econômico da Câmara dos Deputados, informou seu presidente, Jorge Silva. Resta ainda que a comissão revise os documentos. Para tal foram formadas cinco subcomissões. Segundo o cronograma elaborado o trabalho de revisão de 44 documentos terminará em 21 de novembro. Silva adiantou que uma subcomissão completaria a aprovação dos outros cinco contratos, sobretudo os megacampos, como San Antonio, Margarita e Itaú. Os campos San Alberto e San Antonio são operados pela Petrobras em parceria a Andina e a Total. Margarita está a cargo da Repsol-YPF, British Gas e Total. O campo Itaú ainda está em fase de perfuração exploratória e é operado pela Total em sociedade com a Tecpetrol. (Gazeta Mercantil - 17.11.2006) 2 Novas regras para termelétricas A Aneel
aprovou aperfeiçoamentos na regulamentação das centrais termelétricas
co-geradoras. Segundo técnicos da agência, as novas regras simplificam
o processo de concessão de benefícios às usinas co-geradoras mais eficientes.
As empresas consideradas qualificadas receberão da Aneel um selo de qualidade,
que atesta o nível de eficiência energética de sua central co-geradora.
Os benefícios, já previstos na regulamentação vigente, contemplam as centrais
co-geradoras com capacidade instalada de até 30 MW. Entre esses benefícios
estão a redução de encargos de acesso ao sistema de transmissão e a isenção
da aplicação de, no mínimo, 1% da receita operacional líquida da empresa
em projetos de pesquisa e desenvolvimento. (Jornal do Commercio - 17.11.2006)
3 Bolívia pode por fim a trégua com petroleiras O Ministério
da Presidência da Bolívia divulgou ontem uma nota que pode pôr fim à trégua
com as petroleiras que operam no país. O texto garante que as reservas
de petróleo e gás bolivianos pertencem ao Estado e não poderão ser contabilizadas
em bolsas de valores pelas empresas. A afirmação bate de frente com declarações
feitas pela Petrobras, para quem a contabilização das reservas é possível
mesmo após a assinatura dos novos contratos de concessão. (DCI - 17.11.2006)
4 Eletronuclear questiona decisão da Justiça sobre Angra 3 A tese do
Ministério Público Federal de que o Ibama não poderia dar continuidade
ao processo de licenciamento ambiental da usina nuclear de Angra 3 sem
a edição de uma lei específica que defina a localização daquela unidade
é considerada um "tema juridicamente controverso" pela Eletronuclear.
A estatal é responsável pela otimização da produção de energia das usinas
de Angra 1 e 2 e tem a retomada de Angra 3 como um de seus objetivos estratégicos.
O assistente da presidência da Eletronuclear, Leonam dos Santos Guimarães,
informa que as obras de Angra 3 poderão ser retomadas já a partir de 2007,
"caso assim decida o presidente da República". Em caso de descumprimento
da liminar, a Justiça Federal de Angra dos Reis determinou a cobrança
de multa diária de R$ 50 mil. (Agência Brasil - 16.11.2006)
Grandes Consumidores 1 Usinas discordam do BNDES e prevêem expansão menor Enquanto
o BNDES alardeia que a produção de aço do país vai dobrar em cinco anos,
com um agressivo programa de investimentos sustentado em boa parte com
recursos do banco, representantes do setor são céticos. Eles acreditam
que até essa data, no máximo, a indústria poderá crescer 35%. Assim, a
capacidade instalada atingiria 50,4 milhões de toneladas. Hoje, é de 36,6
milhões de toneladas e o Brasil deve produzir neste ano 31 milhões. O
BNDES, informoue, que os investimentos somarão R$ 37,1 bilhões no período
2007 a 2010. Com isso, a capacidade de produção no país vai atingir 72
milhões de toneladas de aço bruto por volta de 2010/2011. A expansão viria
de expansões de usinas existentes, operadas por Gerdau, Arcelor Mittal,
Usiminas, CSN, Villares e Barra Mansa, e por novos projetos desses grupos
e de investidores estrangeiros. Conforme o banco, a expansão destina-se
em maior parte a atender mercados externos, ampliando expressivamente
as exportações do setor, atualmente estabilizadas no patamar de 12 milhões
de toneladas por ano. A questão não é vista da mesma forma na visão de
executivos do setor. A competição no mercado externo seria ferrenha. Um
obstáculo maior ainda nesse cenário do BNDES é a China. (Valor Econômico
- 17.11.2006) 2 Gerdau adquire mais 32,84% da Siderperú O Grupo
Gerdau comunicou a aquisição de mais 32,84% das ações da Siderperú. A
operação, de US$ 40,5 milhões, eleva para 83,27% a participação da siderúrgica
brasileira no capital da companhia. O Grupo Gerdau comprometeu-se a investir
US$ 100 milhões na modernização da companhia peruana nos próximos cinco
anos. Do total de US$ 1,4 bilhão investido pela Gerdau nos nove primeiros
meses de 2006, US$ 697,5 milhões foram destinados a aquisições de novos
negócios. (Jornal do Commercio - 17.11.2006) 3 Mittal Steel pagará dividendos de US$ 0,125 A Mittal
Steel pagará dividendos de US$ 0,125 por ação aos seus acionistas dividendos.
O pagamento, relativo ao terceiro trimestre, será feito no dia 15/12/2006.
A empresa informou que o montante será pago em dinheiro por meio de agentes
financeiros e sofrerá incidência de 25% de imposto. Para acionistas europeus,
os dividendos serão pagos para os detentores de ações registrados até
o dia 29/12/2006. (DCI - 17.11.2006)
Economia Brasileira 1 Infra-estrutura terá investimentos de R$ 198 bi Nos próximos quatro anos, estão desenhados para o país projetos de infra-estrutura que representarão investimentos, se confirmados, de R$ 198 bilhões em cinco segmentos. Esse total representa um valor 60% superior ao efetivado entre os anos de 2002 e 2005 nos segmentos de energia elétrica, comunicações, ferrovias, portos e saneamento. O levantamento é do BNDES e compõe a segunda parte de um estudo feito pela instituição para mapear as perspectivas de aumento do investimento no país. Os dados levantados pelo BNDES estão na edição número 20 do boletim "Visão do Desenvolvimento", que circula hoje no site da instituição. Nele, os autores lembram que os investimentos na área de infra-estrutura estão diretamente ligados à variáveis macroeconômicas e dependem da evolução da renda nacional e dos juros, entre outros indicadores. (Valor Econômico - 17.11.2006) 2 PIB cresce nas regiões Norte e Nordeste A economia brasileira deu prosseguimento ao movimento de desconcentração espacial em 2004, segundo pesquisa elaborada pelo IBGE. A região Norte subiu sua participação no PIB de 5% para 5,3% e o Nordeste, de 13,8% para 14,1%. A região Sudeste reduziu sua participação de 55,2%, em 2003, para 54,9% em 2004. A Região Sul, apresentou um decréscimo de 18,6% em 2003 para 18,2% em 2004. Já a região Centro-Oeste manteve o mesmo patamar, de 7,5%. Segundo Frederico Cunha, gerente de Projetos das Contas Regionais, o processo de dispersão se deve, em parte, à influência de projetos regionais. (Hoje em dia - 17.11.2006) 3
Emissão de títulos cresce com queda da taxa de juros 4 Gastos com juros chegam a R$ 115 bi até outubro Até outubro,
o governo gastou R$ 115,1 bi para pagar os juros da dívida pública interna,
que somou pouco mais de R$ 1 trilhão. Na comparação com setembro, a dívida
ficou praticamente estável. De acordo com Ronnie Tavares, coordenador-geral
da dívida, as eleições de outubro não interferiram no mercado. Em outubro,
o Tesouro emitiu R$ 54,2 bi em títulos públicos, mas resgatou R$ 61,2
bilhões. A parcela da dívida prefixada ficou praticamente estável e passou
de 32,83% em setembro para 32,85% em outubro. A parcela corrigida pela
Selic caiu de 44,79% em setembro para 43,98% em outubro. (Folha de São
Paulo - 17.11.2006) 5 IPC-S apresenta alta em cinco capitais Os preços
medidos pelo IPC-S tiveram alta em cinco das sete capitais pesquisadas
pela FGV. Em Brasília foi registrado alta de 0,77% ante os 0,47% na semana
anterior. Em Belo Horizonte, a taxa passou de 0,22% para 0,36%.Em Salvador,
esta passou de 0,45% para 0,51%, enquanto em São Paulo, passou de 0,26%
para 0,33%. Porto Alegre passou de -0,14% na semana passada para -0,09%.
Apenas os preços do Rio de Janeiro e Recife registraram queda, de 0,44%
para 0,36% e de 0,32% para 0,31%, nesta ordem. (Investnews - 17.11.2006)
O dólar comercial abriu as operações valorizado perante o fechamento de ontem, cotado a R$ 2,1580. Às 9h23, a moeda era transacionada a R$ 2,1550 na compra e a R$ 2,1570 na venda, com elevação de 0,18%. Ontem, o dólar comercial aumentou 0,18%, a R$ 2,1510 na compra e R$ 2,1530 na venda. (Valor Online - 17.11.2006)
Internacional 1 Oferta da E.ON pela Endesa já tem autorização O órgão
regulador da bolsa espanhola, CNMV, anunciou a aprovação à oferta de da
companhia de eletricidade alemã, E.ON, pela Endesa. A oferta da E.ON está
condicionada à sua aceitação por mais de 50% dos acionistas da Endesa,
sediada em Madri. Também está condicionada à modificação de alguns dos
estatutos da Endesa, inclusive um que limita o direito de voto aos acionistas
que têm participações superiores a 10% na empresa. Agora que recebeu a
autorização da CNMV, a oferta da E.ON esbarra em outros obstáculos legais.
(Gazeta Mercantil - 17.11.2006)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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