l

IFE: nº 1.931 - 17 de novembro de 2006
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
BNDES: projetos de energia apontam investimentos de R$ 88 bi
2 Agentes pedem que Aneel finalize regulamentação sobre fontes incentivadas
3 Programa Luz para Todos já atendeu a 4,5 mi de residências
4 Stefan Krauter: energias renováveis precisam de legislação de longo prazo
5 Campos Novos deverá reiniciar enchimento de reservatório até dezembro
6 Fórum de responsabilidade socioambiental reúne empresas do setor elétrico
7 Curtas

Empresas
1 Celpa registra lucro de R$ 148 mil
2 Cemat lucra R$ 22,6 mi
3 Celpe aprova contratação de R$ 242,9 mi no BNDES
4 Celesc prevê queda de 4,5% nas vendas de energia este ano
5 Celesc prevê investimento de R$ 464 mi
6 Celesc transforma PCHs em produtores independentes para atuar no mercado livre
7 Manaus Energia terá 12 meses para quitar multa aplicada em março deste ano
8 Cemig anuncia a construção da PCH Cachoeirão

9 CEEE explica os números do balanço financeiro do terceiro trimestre

10 Cotações da Eletrobrás

11 Curtas

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Crescimento do consumo de energia elétrica no 3° trimestre chega a 3,5%
2 EPE: Consumo de energia elétrica deve crescer 3,7% em 2006
3 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 44,1%

4 Sul: nível dos reservatórios está em 41,5%

5 NE apresenta 51,3% de capacidade armazenada

6 Norte tem 34,6% da capacidade de armazenamento

Gás e Termelétricas
1 Comissão aprova novo contrato de gás da Petrobras
2 Novas regras para termelétricas
3 Bolívia pode por fim a trégua com petroleiras
4 Eletronuclear questiona decisão da Justiça sobre Angra 3

Grandes Consumidores
1 Usinas discordam do BNDES e prevêem expansão menor
2 Gerdau adquire mais 32,84% da Siderperú
3 Mittal Steel pagará dividendos de US$ 0,125

Economia Brasileira
1 Infra-estrutura terá investimentos de R$ 198 bi
2 PIB cresce nas regiões Norte e Nordeste

3 Emissão de títulos cresce com queda da taxa de juros
4 Gastos com juros chegam a R$ 115 bi até outubro
5 IPC-S apresenta alta em cinco capitais
6 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Oferta da E.ON pela Endesa já tem autorização

Regulação e Reestruturação do Setor

1 BNDES: projetos de energia apontam investimentos de R$ 88 bi

Nos próximos quatro anos, estão desenhados para o país projetos de infra-estrutura que representarão investimentos, se confirmados, de R$ 198 bilhões em cinco segmentos. O levantamento é do BNDES e compõe a segunda parte de um estudo feito pela instituição para mapear as perspectivas de aumento do investimento no país. Segundo o banco, os fatores que podem limitar a execução destes projetos não são de ordem financeira, pois há fundos públicos e privados que podem aportar recursos em projetos de infra-estrutura. Os riscos são relacionados ao marco regulatório e incertezas na área ambiental. Os setores onde essas incertezas são maiores são energia e saneamento. Os projetos mapeados pelo BNDES para energia apontam investimentos da ordem de R$ 88 bilhões, dos quais R$ 48 bilhões em geração, R$ 16 bilhões em transmissão e R$ 24 bilhões para distribuição. Segundo o levantamento do banco, os projetos de geração identificados são suficientes para atender à demanda até 2010. Para o futuro, há projetos importantes em discussão, como o das duas usinas do rio Madeira, em Rondônia. (Valor Econômico - 17.11.2006)

<topo>

2 Agentes pedem que Aneel finalize regulamentação sobre fontes incentivadas

Quatro associações do setor enviaram uma carta conjunta ao diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman, no sentido de obter a finalização do processo de audiência sobre a regulamentação de fontes incentivadas (AP 033/2005). A carta foi assinada pela Abraceel (comercializadoras), Apine (produtores independentes), Abrace (consumidores livres e grandes clientes) e APMPE (pequenos e médios produtores). O processo de audiência pública completou um ano nesta quinta-feira, 16 de novembro, sendo que a reunião presencial completou dez meses de realizada e tem despertado a preocupação de investidores e consumidores, que pretendem ingressar no mercado de fontes incentivadas, que avaliam a falta de regulamentação como um sinal de que o tema não é prioritário na agência. As entidades salientam no documento que "as consultas constantemente realizadas pelas empresas vinculadas às associações (...) indicam que o mercado aguarda com muita expectativa a divulgação do ato regulamentar e que existe um represamento de iniciativas que dele dependem" A proposta em questão trata do estabelecimento de regras para a comercialização de empreendimentos enquadrados como fontes incentivadas (pequenas centrais hidrelétricas, usinas a biomassa e eólicas), com carga igual ou superior a 0,5 MW. (Agência Canal Energia - 16.11.2006)

<topo>

3 Programa Luz para Todos já atendeu a 4,5 mi de residências

Desde que foi lançado, em 2004, o Programa Nacional de Universalização do Acesso e Uso da Energia Elétrica - Luz para Todos, o governo federal já destinou R$ 4,6 bilhões para levar energia elétrica à população do meio rural. E atendeu a 4,5 milhões de famílias. Coordenado pelo MME, com participação da Eletrobrás e de suas empresas controladas, o programa garante ligação gratuita de energia elétrica até os domicílios. Segundo informações da assessoria de imprensa do programa, as famílias sem acesso à energia estão majoritariamente nas localidades de menor Índice de Desenvolvimento Humano. Cerca de 90% delas têm renda inferior a três salários mínimos e 80% estão no meio rural. O Luz para Todos aponta, ainda, que a chegada da energia elétrica facilita a integração de outros programas sociais, como o acesso a serviços de saúde, educação, abastecimento de água e saneamento. (Agência Brasil - 16.11.2006)

<topo>

4 Stefan Krauter: energias renováveis precisam de legislação de longo prazo

Segundo o coordenador mundial de Energias Renováveis na América Latina, Stefan Krauter, o Brasil precisa de uma legislação de longo prazo e de um mercado constante para atrair investimentos em fontes de energia renováveis, como biomassa, solar e eólica (a partir de vento). "Hoje não há perspectivas suficientes. Quando um investidor quer abrir uma fábrica no país, ele precisa de um mercado para 10, 20 anos", observa o coordenador. "Se o Brasil quer abrir uma base industrial com investimentos altos, é necessário dar uma perspectiva maior". Ele cita como exemplo o Proinfa, gerido pelo BNDES. Desde 2003, o programa liberou R$ 1,8 bilhão para fontes alternativas de energia. Para Krauter, embora tenha sido um passo importante para estimular os investimentos na área, o Proinfa tem previsão de encerramento em 2008. Ou seja, não é de longa duração. Além disso, ele diz que dificuldades na implementação do programa fizeram com que fosse instalada menos da metade da potência eólica prevista. Problemas como esse, acrescenta, impedem o Brasil de utilizar seu potencial energético. Ele ressalta que outros instrumentos para aumentar o uso de energias sustentáveis seriam a indústria e a área científica. (Agência Brasil - 17.11.2006)

<topo>

5 Campos Novos deverá reiniciar enchimento de reservatório até dezembro

Entre 25 deste mês e 5 de dezembro próximos, a empresa Campos Novos Energia S/A (Enercan) deverá realizar o fechamento das comportas e iniciar o enchimento do reservatório da usina hidrelétrica de Campos Novos, em Santa Catarina. Prevista para entrar em operação comercial em data anterior à estabelecida no contrato de concessão, a hidrelétrica teve seu cronograma de obras comprometido por problemas de vazamento na barragem e no túnel de desvio, ocorridos este ano. Os entraves adiaram o início da operação comercial da primeira unidade da usina para fevereiro de 2007. A usina vai operar com três unidades geradoras de 293,3 megawatts cada, que deverão ser ativadas em fevereiro, março e abril do próximo ano. (Aneel - 16.11.2006)

<topo>

6 Fórum de responsabilidade socioambiental reúne empresas do setor elétrico

Representantes das distribuidoras de energia e especialistas do setor elétrico participarão, no próximo dia 29, do Fórum de Responsabilidade Socioambiental que será promovido pela Aneel em Brasília. O objetivo principal do evento é a apresentação do novo modelo do Relatório Anual de Responsabilidade Socioambiental das empresas do setor elétrico, que as concessionárias deverão adotar a partir do ano que vem. O Fórum também divulgará as ações promovidas pelas empresas do setor em benefício da comunidade e do meio ambiente. A Agência divulgará ainda, durante o Fórum, o projeto do prêmio Energia Cidadã, instituído para reconhecer iniciativas das distribuidoras e incentivar a criação de ações dessa natureza. (Aneel - 16.11.2006)

<topo>

7 Curtas

A Subcomissão de Energia do Rio Grande do Sul realiza na próxima segunda-feira, dia 20, na Assembléia Legislativa, uma audiência pública sobre os projetos contratados no estado. (InvestNews - 16.11.2006)

A pequena central hidrelétrica Garganta da Jararaca, no município de Campo Novo do Parecis (MT), teve a segunda unidade geradora, de 14.650 kW de potência, liberada pela Aneel para início da operação em teste a partir do último dia 15 de novembro. (Agência Canal Energia - 16.11.2006)

A consultora da Associação Brasileira de Concessionárias de Energia Elétrica e sócia do Escritório de Advocacia Sérgio Bermudes, Elena Landau, lançou nesta terça-feira, 14 de novembro, em São Paulo, o livro "Regulação Jurídica do Setor Elétrico", feito pela Lumen Juris Editora lança, em parceria com a Associação Brasileira de Concessionárias de Energia Elétrica e a FGV. (Agência Canal Energia - 16.11.2006)

<topo>

 

Empresas

1 Celpa registra lucro de R$ 148 mil

A Celpa fechou o balanço do terceiro trimestre com lucro de R$ 148 mil, contra R$ 25,3 milhões do mesmo período de 2005. No acumulado do ano, a concessionária registrou lucro de R$ 53,8 milhões, ante os R$ 72,1 milhões de igual período de 2005. A receita bruta de julho a setembro de 2006 somou R$ 435 milhões, contra os R$ 401,5 milhões do terceiro trimestre do ano passado. De janeiro a setembro de 2006, a Celpa teve uma receita bruta de R$ 1,2 bilhão, ante R$ 1 bilhão no mesmo período de 2005. A receita líquida totalizou R$ 293 milhões de julho a setembro deste ano, contra R$ 262,4 milhões do terceiro trimestre do ano anterior. No acumulado do ano, a empresa registrou R$ 806,3 milhões, ante R$ 718,8 milhões em igual período de 2005. (Agência Canal Energia - 16.11.2006)

<topo>

2 Cemat lucra R$ 22,6 mi

A Cemat apresentou um lucro de R$ 22,6 milhões no terceiro trimestre deste ano, contra R$ 34,4 milhões no mesmo período de 2005. De janeiro a setembro de 2006, a concessionária registrou lucro de R$ 64 milhões, ante os R$ 106,5 milhões em igual período de 2005. A receita bruta, de julho a setembro de 2006, somou R$ 428,8 milhões, contra os R$ 437 milhões do terceiro trimestre do ano passado. No acumulado do ano, a Cemat teve uma receita bruta de R$ 1,2 bilhão, ante R$ 1,2 bilhão no mesmo período de 2005. A receita líquida totalizou R$ 289 milhões de julho a setembro deste ano, contra R$ 288,4 milhões do terceiro trimestre do ano anterior. No acumulado do ano, a empresa registrou R$ 817,3 milhões, ante R$ 822,8 milhões em igual período de 2005. (Agência Canal Energia - 16.11.2006)

<topo>

3 Celpe aprova contratação de R$ 242,9 mi no BNDES

O CA da Celpe aprovou a contratação de financiamento para programas de expansão e modernização de instalações de distribuição e transmissão. O valor total aprovado é de R$ 242,9 milhões, com taxa de juros de 4,3% ao ano acima da TJLP. Segundo a empresa informou ao mercado, os recursos serão contratados no BNDES, e repassados pelo sindicato de bancos, formado por Banco do Brasil, Santander, Bradesco e Votoriantim. De acordo com a Celpe, o valor será dividido em três subcréditos. O subcrédito A será no valor de R$ 27,1 milhões, para realização dos investimentos ainda este ano. O subcrédito B corresponderá a R$ 97,3 milhões, com aplicação dos recursos em 2007, enquanto o subcrédito C será referente ao valor de R$ 11,4 milhões, que será aplicado em 2008. Os valores poderão ser remanejados entre os subcréditos em função da execução dos projetos envolvidos. (Agência Canal Energia - 16.11.2006)

<topo>

4 Celesc prevê queda de 4,5% nas vendas de energia este ano

A Celesc está pessimista quanto à evolução do mercado de energia em Santa Catarina em 2006. A previsão da empresa é fechar o ano com queda de 4,5% na demanda de energia. A distribuidora tem sido afetada pela queda do desempenho da atividade industrial, fortemente ligada à exportação, e pela saída de consumidores para o mercado livre. O segmento industrial acumula queda de 17% na demanda no ano, em relação ao mesmo período de 2005. Somente no terceiro trimestre, a queda foi de 18%. Esse desempenho influenciou na queda de 5% nas vendas de energia da distribuidora nos nove primeiros meses do ano. As outras classes registraram forte crescimento no período, de 4%, no caso do residencial; 5%, no comercial; e 7%, no rural. A perspectiva da Celesc é que haja uma recuperação de 2,5% no mercado cativo, caso o PIB catarinense cresce entre 3% e 4% em 2007. Se não houver uma recuperação do mercado em 2007, a empresa deve descontratar 90 MW em energia nova. (Agência Canal Energia - 16.11.2006)

<topo>

5 Celesc prevê investimento de R$ 464 mi

A Celesc deve investir R$ 464 milhões no biênio 2007-2008. A distribuidora aplicará R$ 257 milhões no ano que vem e outros R$ 207 milhões, em 2008. A concessionária aplicará um total de R$ 348 milhões este ano, dos quais R$ 58 milhões apenas no Programa Luz para Todos. Nos nove primeiros meses deste ano, foram investidos R$ 233,4 milhões, 29% a mais que no mesmo período de 2005, cujo valor chegou a R$ 181,1 milhões. A área de distribuição recebeu R$ 217,1 milhões de janeiro a setembro, alta de 27% em relação a igual período do ano passado. (Agência Canal Energia - 16.11.2006)

<topo>

6 Celesc transforma PCHs em produtores independentes para atuar no mercado livre

A perda de 55 clientes industriais para o mercado livre, nos últimos três anos, tendo como conseqüência, o encolhimento do mercado cativo levou a Celesc a refazer seu planejamento estratégico. A empresa, que pretendia vender as 12 PCH's, vai transformá-las em produtores independentes de energia para conquistar espaços no ambiente livre de negociação. O CA deve analisar nos próximos dias a modelagem do negócio preparada por uma consultoria. As PCHs serão transformadas em sociedades de propósito específico. Assim a empresa poderá ter a participação majoritária de parceiros privados. (Agência Canal Energia - 16.11.2006)

<topo>

7 Manaus Energia terá 12 meses para quitar multa aplicada em março deste ano

A Manaus Energia S/A terá 12 meses sucessivos para quitar a multa de R$ 2,3 milhões, com os devidos acréscimos legais, aplicada pela Aneel em março deste ano por interrupção total do fornecimento de energia que atingiu sua área de concessão em outubro do ano passado. Em reunião esta semana, a diretoria colegiada da Agência acatou parcialmente o pedido de parcelamento da multa solicitado pela distribuidora, que alegou não dispor de geração de caixa suficiente para cobrir custos da penalidade. A multa corresponde a 0,3% do faturamento anual da concessionária no período de fevereiro de 2005 a janeiro de 2006. (Aneel - 16.11.2006)

<topo>

8 Cemig anuncia a construção da PCH Cachoeirão

A Cemig anunciou a construção da PCH Cachoeirão, com 27 MW de potência, no rio Manhuaçu, em parceria com a Santa Maria Energética. A usina contará com investimentos da ordem de R$ 100 milhões e deverá entrar em operação em outubro de 2008. O reservatório terá uma área inundada de 1,14 quilômetros quadrados, nos municípios de Pocrane e Alvarenga, na região Leste. As obras deverão começar em 01/12/2006, com um prazo de construção de 19 meses. Haverá uma barragem de concreto com 28 metros de altura e túnel de adução de 450 metros, além de uma casa de força com três turbinas com potência de 9,3 MW cada. (Investnews - 16.11.2006)

<topo>

9 CEEE explica os números do balanço financeiro do terceiro trimestre

O diretor financeiro da CEEE, Geraldo Scheibler, esclareceu que o prejuízo de R$ 109,1 milhões registrado pela empresa no terceiro trimestre do ano é resultado de decisão judicial que reduziu as contas de energia de consumidores residenciais e industriais. A decisão, que conseguiu ser derrubada recentemente pela companhia, obrigava a empresa a devolver aos seus clientes R$ 56 milhões, relativos à parcela da Recomposição Tarifária Extraordinária (RTE), que a empresa teria cobrado indevidamente, na avaliação da Aneel. Esse valor corrigido pela variação da taxa Selic corresponde agora a R$ 113,5 milhões. Com a reversão na Justiça, a expectativa de Scheibler é de resultados positivos já nos próximos meses. (Gazeta do Sul - 16.11.2006)

<topo>

10 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 16-11-2006, o IBOVESPA fechou a 41.161,87 pontos, representando uma baixa de 0,31% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 3,2 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 0,58% fechando a 12.456,91 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 45,72 ON e R$ 43,55 PNB, baixa de 0,76% e 1,91%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 17-11-2006 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 45,68 as ações ON, baixa de 0,09% em relação ao dia anterior e R$ 43,20 as ações PNB, baixa de 0,80% em relação ao dia anterior. (Investshop - 17.11.2006)

<topo>

11 Curtas

A Eletrobrás, por meio do Procel, inaugura nesta segunda-feira (20/11), às 10h, os novos sistemas de iluminação e climatização do Hospital Universitário da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), implementados em convênio com a Eletrosul (Eletrobrás - 17.11.2006)

A Copel foi, pela segunda vez, a vencedora do Prêmio Cier de Qualidade e de Satisfação do Cliente na categoria Prata, o que equivale a ser reconhecida como a segunda melhor empresa prestadora de serviços de energia elétrica na América do Sul, na opinião dos consumidores. O levantamento é uma iniciativa da Cier - Comissão de Integração Energética Regional. (Agencia Estadual de Notícias - 17.11.2006)

<topo>

 

Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Crescimento do consumo de energia elétrica no 3° trimestre chega a 3,5%

O consumo de energia elétrica realizado no terceiro trimestre cresceu 3,5% sobre o mesmo período de 2005, totalizando um volume de 86.419 GWh demandado entre julho e setembro deste ano. De acordo com o boletim mensal de Estatística e Análise do Mercado de Energia Elétrica, divulgado pela EPE, o percentual supera o verificado no segundo trimestre (2,3%), porém não ultrapassa o expressivo crescimento verificado no primeiro semestre (5,7%). Todas as classes e segmentos de consumo aumentaram o nível de crescimento no mesmo tipo de análise. Como já era esperado, o desempenho no terceiro trimestre foi melhor que o do segundo porque os elementos conjunturais ocorridos ao longo dos meses de abril, maio e junho não se repetiram nos meses seguintes. Outro fator importante foi o clima. As temperaturas no terceiro trimestre de 2006 foram muito próximas daquelas registradas no mesmo período de 2005, não se constituindo em fator de pressão sobre o nível do consumo de eletricidade. (EPE - 16.11.2006)

<topo>

2 EPE: Consumo de energia elétrica deve crescer 3,7% em 2006

Segundo a EPE, tomando como base o mercado realizado até setembro, as perspectivas para o desempenho da economia para este final de ano, as tendências sazonais e outros parâmetros de mercado, estima-se que o consumo total de energia elétrica deverá encerrar o ano de 2006 com crescimento no entorno de 3,7%, ante todo o ano de 2005. (EPE - 16.11.2006)

<topo>

3 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 44,1%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 44,1%, apresentando queda de 0,2% em relação à medição do dia 14 de novembro. A usina de Furnas atinge 41,7% de volume de capacidade. (ONS - 15.11.2006)

<topo>

4 Sul: nível dos reservatórios está em 41,5%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,7% no nível de capacidade armazenada em relação à medição do dia 14 de novembro, com 41,5% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 32,9% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 15.11.2006)

<topo>

5 NE apresenta 51,3% de capacidade armazenada

Apresentando queda de 0,1% em relação à medição do dia 14 de novembro, o Nordeste está com 51,3% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 42,4% de volume de capacidade. (ONS - 15.11.2006)

<topo>

6 Norte tem 34,6% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 34% apresentando alta de 0,6% em relação à medição do dia 14 de novembro. A usina de Tucuruí opera com 24,3% do volume de armazenamento. (ONS - 15.11.2006)

<topo>

 

Gás e Termoelétricas

1 Comissão aprova novo contrato de gás da Petrobras

O contrato de operação do campo de gás San Alberto foi aprovado no conjunto e nos detalhes pela Comissão de Desenvolvimento Econômico da Câmara dos Deputados, informou seu presidente, Jorge Silva. Resta ainda que a comissão revise os documentos. Para tal foram formadas cinco subcomissões. Segundo o cronograma elaborado o trabalho de revisão de 44 documentos terminará em 21 de novembro. Silva adiantou que uma subcomissão completaria a aprovação dos outros cinco contratos, sobretudo os megacampos, como San Antonio, Margarita e Itaú. Os campos San Alberto e San Antonio são operados pela Petrobras em parceria a Andina e a Total. Margarita está a cargo da Repsol-YPF, British Gas e Total. O campo Itaú ainda está em fase de perfuração exploratória e é operado pela Total em sociedade com a Tecpetrol. (Gazeta Mercantil - 17.11.2006)

<topo>

2 Novas regras para termelétricas

A Aneel aprovou aperfeiçoamentos na regulamentação das centrais termelétricas co-geradoras. Segundo técnicos da agência, as novas regras simplificam o processo de concessão de benefícios às usinas co-geradoras mais eficientes. As empresas consideradas qualificadas receberão da Aneel um selo de qualidade, que atesta o nível de eficiência energética de sua central co-geradora. Os benefícios, já previstos na regulamentação vigente, contemplam as centrais co-geradoras com capacidade instalada de até 30 MW. Entre esses benefícios estão a redução de encargos de acesso ao sistema de transmissão e a isenção da aplicação de, no mínimo, 1% da receita operacional líquida da empresa em projetos de pesquisa e desenvolvimento. (Jornal do Commercio - 17.11.2006)

<topo>

3 Bolívia pode por fim a trégua com petroleiras

O Ministério da Presidência da Bolívia divulgou ontem uma nota que pode pôr fim à trégua com as petroleiras que operam no país. O texto garante que as reservas de petróleo e gás bolivianos pertencem ao Estado e não poderão ser contabilizadas em bolsas de valores pelas empresas. A afirmação bate de frente com declarações feitas pela Petrobras, para quem a contabilização das reservas é possível mesmo após a assinatura dos novos contratos de concessão. (DCI - 17.11.2006)

<topo>

4 Eletronuclear questiona decisão da Justiça sobre Angra 3

A tese do Ministério Público Federal de que o Ibama não poderia dar continuidade ao processo de licenciamento ambiental da usina nuclear de Angra 3 sem a edição de uma lei específica que defina a localização daquela unidade é considerada um "tema juridicamente controverso" pela Eletronuclear. A estatal é responsável pela otimização da produção de energia das usinas de Angra 1 e 2 e tem a retomada de Angra 3 como um de seus objetivos estratégicos. O assistente da presidência da Eletronuclear, Leonam dos Santos Guimarães, informa que as obras de Angra 3 poderão ser retomadas já a partir de 2007, "caso assim decida o presidente da República". Em caso de descumprimento da liminar, a Justiça Federal de Angra dos Reis determinou a cobrança de multa diária de R$ 50 mil. (Agência Brasil - 16.11.2006)

<topo>

 

Grandes Consumidores

1 Usinas discordam do BNDES e prevêem expansão menor

Enquanto o BNDES alardeia que a produção de aço do país vai dobrar em cinco anos, com um agressivo programa de investimentos sustentado em boa parte com recursos do banco, representantes do setor são céticos. Eles acreditam que até essa data, no máximo, a indústria poderá crescer 35%. Assim, a capacidade instalada atingiria 50,4 milhões de toneladas. Hoje, é de 36,6 milhões de toneladas e o Brasil deve produzir neste ano 31 milhões. O BNDES, informoue, que os investimentos somarão R$ 37,1 bilhões no período 2007 a 2010. Com isso, a capacidade de produção no país vai atingir 72 milhões de toneladas de aço bruto por volta de 2010/2011. A expansão viria de expansões de usinas existentes, operadas por Gerdau, Arcelor Mittal, Usiminas, CSN, Villares e Barra Mansa, e por novos projetos desses grupos e de investidores estrangeiros. Conforme o banco, a expansão destina-se em maior parte a atender mercados externos, ampliando expressivamente as exportações do setor, atualmente estabilizadas no patamar de 12 milhões de toneladas por ano. A questão não é vista da mesma forma na visão de executivos do setor. A competição no mercado externo seria ferrenha. Um obstáculo maior ainda nesse cenário do BNDES é a China. (Valor Econômico - 17.11.2006)

<topo>

2 Gerdau adquire mais 32,84% da Siderperú

O Grupo Gerdau comunicou a aquisição de mais 32,84% das ações da Siderperú. A operação, de US$ 40,5 milhões, eleva para 83,27% a participação da siderúrgica brasileira no capital da companhia. O Grupo Gerdau comprometeu-se a investir US$ 100 milhões na modernização da companhia peruana nos próximos cinco anos. Do total de US$ 1,4 bilhão investido pela Gerdau nos nove primeiros meses de 2006, US$ 697,5 milhões foram destinados a aquisições de novos negócios. (Jornal do Commercio - 17.11.2006)

<topo>

3 Mittal Steel pagará dividendos de US$ 0,125

A Mittal Steel pagará dividendos de US$ 0,125 por ação aos seus acionistas dividendos. O pagamento, relativo ao terceiro trimestre, será feito no dia 15/12/2006. A empresa informou que o montante será pago em dinheiro por meio de agentes financeiros e sofrerá incidência de 25% de imposto. Para acionistas europeus, os dividendos serão pagos para os detentores de ações registrados até o dia 29/12/2006. (DCI - 17.11.2006)

<topo>

 

Economia Brasileira

1 Infra-estrutura terá investimentos de R$ 198 bi

Nos próximos quatro anos, estão desenhados para o país projetos de infra-estrutura que representarão investimentos, se confirmados, de R$ 198 bilhões em cinco segmentos. Esse total representa um valor 60% superior ao efetivado entre os anos de 2002 e 2005 nos segmentos de energia elétrica, comunicações, ferrovias, portos e saneamento. O levantamento é do BNDES e compõe a segunda parte de um estudo feito pela instituição para mapear as perspectivas de aumento do investimento no país. Os dados levantados pelo BNDES estão na edição número 20 do boletim "Visão do Desenvolvimento", que circula hoje no site da instituição. Nele, os autores lembram que os investimentos na área de infra-estrutura estão diretamente ligados à variáveis macroeconômicas e dependem da evolução da renda nacional e dos juros, entre outros indicadores. (Valor Econômico - 17.11.2006)

<topo>

2 PIB cresce nas regiões Norte e Nordeste

A economia brasileira deu prosseguimento ao movimento de desconcentração espacial em 2004, segundo pesquisa elaborada pelo IBGE. A região Norte subiu sua participação no PIB de 5% para 5,3% e o Nordeste, de 13,8% para 14,1%. A região Sudeste reduziu sua participação de 55,2%, em 2003, para 54,9% em 2004. A Região Sul, apresentou um decréscimo de 18,6% em 2003 para 18,2% em 2004. Já a região Centro-Oeste manteve o mesmo patamar, de 7,5%. Segundo Frederico Cunha, gerente de Projetos das Contas Regionais, o processo de dispersão se deve, em parte, à influência de projetos regionais. (Hoje em dia - 17.11.2006)

<topo>

3 Emissão de títulos cresce com queda da taxa de juros

Com a redução da Selic, cresce a demanda por outras modalidades de investimento que não sejam lastreadas em títulos públicos. Além disso, caem os custos de emissões de debêntures. Na Bovespa, serão lançadas ações da Ecodiesel em 22/11 e da Odontoprev no dia 1º de dezembro. Ainda assim, esperam-se mais lançamentos até o final do ano, embora dezembro seja um mês de menor volume. (Jornal do Commercio - 17.11.2006)

<topo>

4 Gastos com juros chegam a R$ 115 bi até outubro

Até outubro, o governo gastou R$ 115,1 bi para pagar os juros da dívida pública interna, que somou pouco mais de R$ 1 trilhão. Na comparação com setembro, a dívida ficou praticamente estável. De acordo com Ronnie Tavares, coordenador-geral da dívida, as eleições de outubro não interferiram no mercado. Em outubro, o Tesouro emitiu R$ 54,2 bi em títulos públicos, mas resgatou R$ 61,2 bilhões. A parcela da dívida prefixada ficou praticamente estável e passou de 32,83% em setembro para 32,85% em outubro. A parcela corrigida pela Selic caiu de 44,79% em setembro para 43,98% em outubro. (Folha de São Paulo - 17.11.2006)

<topo>

5 IPC-S apresenta alta em cinco capitais

Os preços medidos pelo IPC-S tiveram alta em cinco das sete capitais pesquisadas pela FGV. Em Brasília foi registrado alta de 0,77% ante os 0,47% na semana anterior. Em Belo Horizonte, a taxa passou de 0,22% para 0,36%.Em Salvador, esta passou de 0,45% para 0,51%, enquanto em São Paulo, passou de 0,26% para 0,33%. Porto Alegre passou de -0,14% na semana passada para -0,09%. Apenas os preços do Rio de Janeiro e Recife registraram queda, de 0,44% para 0,36% e de 0,32% para 0,31%, nesta ordem. (Investnews - 17.11.2006)

<topo>

6 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial abriu as operações valorizado perante o fechamento de ontem, cotado a R$ 2,1580. Às 9h23, a moeda era transacionada a R$ 2,1550 na compra e a R$ 2,1570 na venda, com elevação de 0,18%. Ontem, o dólar comercial aumentou 0,18%, a R$ 2,1510 na compra e R$ 2,1530 na venda. (Valor Online - 17.11.2006)

<topo>

 

Internacional

1 Oferta da E.ON pela Endesa já tem autorização

O órgão regulador da bolsa espanhola, CNMV, anunciou a aprovação à oferta de da companhia de eletricidade alemã, E.ON, pela Endesa. A oferta da E.ON está condicionada à sua aceitação por mais de 50% dos acionistas da Endesa, sediada em Madri. Também está condicionada à modificação de alguns dos estatutos da Endesa, inclusive um que limita o direito de voto aos acionistas que têm participações superiores a 10% na empresa. Agora que recebeu a autorização da CNMV, a oferta da E.ON esbarra em outros obstáculos legais. (Gazeta Mercantil - 17.11.2006)

<topo>

 


Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Jornalista: Juliana Lanzarini
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Beatriz Mello Affonso, Bianca Reich, Guilherme Branquinho, Larissa Barbosa, Igor Briguiet e Rodrigo Fonseca.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

Copyright UFRJ e Eletrobrás