l IFE: nº 1.930 - 16
de novembro de 2006 Índice
Opinião Regulação
e Reestruturação do Setor
Empresas Leilões Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional Biblioteca
Virtual do SEE
Opinião As regras
do mercado livre precisam ser revistas, em especial a exigência de energia
assegurada nos contratos bilaterais. O problema da falta de gás natural
das usinas termoelétricas é um pequeno exemplo dos problemas que os agentes
do mercado livre podem enfrentar. O mercado livre surgiu para criar um
ambiente mais competitivo para os consumidores industriais que, pelo volume
de demanda e características das curvas de consumo, foram estimulados
a buscarem reduções de tarifas vis a vis as tarifas praticadas no mercado
cativo. Assim, em pouco tempo, este mercado já representa 25% do consumo
nacional de energia elétrica. Segundo estimativas da Comerc Energia (citados
pelo Valor Econômico, 14-11-06) os ganhos obtidos entre janeiro e agosto
seriam em torno de 1 Bilhão de US$. Dado o desequilíbrio potencial do
mercado de gás natural, derivado do rápido crescimento da demanda e da
inflexibilidade no aumento da oferta no curto prazo, a ONS, por determinação
da Aneel, precisa retirar estas usinas da energia assegurada, resultando,
necessariamente, no aumento das tarifas do mercado spot, que é a principal
variável de fixação das tarifas do mercado livre. Trata-se de uma metodologia
simples e de conhecimento de todos os agentes do setor elétrico - precificar
a curva de aversão ao risco. Como haverá uma queda da oferta potencial,
sem alteração na demanda, o custo da energia elétrica aumentará no mercado
sopt, seja pela escassez, seja pelo despacho de termoelétricas a óleo
diesel que são mais caras. Seguindo as regras da transparência adotadas
pela Aneel, esta questão foi colocada em Audiência Pública. As posições
dos agentes refletem, obviamente, os seus interesses específicos, resultando
no esforço de transferir o ônus para o outro ou de apelar para o poder
judiciário. No entanto, o que vale destacar é que este exemplo indica
a necessidade de ajuste nas regras do mercado livre. Estes ajustes podem
resultar em menores ganhos de curto prazo para os consumidores industriais,
mas certamente dará mais segurança e estabilidade no custo deste insumo
energético que tem a sua base nos reservatórios das usinas hidroelétricas.
(GESEL-IE-UFRJ - 16.11.2006)
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Nova avaliação pode atrasar mais as usinas do Madeira Relatório
produzido por especialistas em recursos hídricos e reservatórios a pedido
do Ministério Público Estadual (MPE) de Rondônia aponta dezenas de falhas
no Estudo de Impacto Ambiental (EIA) encomendado pelos empreendedores
Furnas e o Grupo Odebrecht sobre o complexo hidrelétrico do Rio Madeira,
na região Amazônica. O relatório faz duas determinações básicas: cobra
estudos mais detalhados dos efeitos das hidrelétricas de Santo Antonio
e Jirau no Bioma Amazônico e afirma categoricamente que os estudos devem
incluir o impacto do empreendimento no lado boliviano. Isso poderá atrasar
o licenciamento e as obras, que, segundo Furnas, demorará pelo menos sete
anos cada uma. A avaliação é assinada por 12 especialistas. Os pesquisadores
apontaram problemas nos cálculos de contenção de sedimentos nas barragens
e nos reservatórios, na interrupção da migração de espécies da fauna aquática,
no potencial de alagamento e, portanto, no tamanho do lago das hidrelétricas,
entre outros. (O Estado de São Paulo - 16.11.2006) 2 ABCE apresentará proposta de reforma tributária A Associação
Brasileira de Concessionárias de Energia Elétrica (ABCE) apresentará ao
Congresso Nacional no decorrer de 2007 a versão final da proposta de reforma
tributária para o setor elétrico, de modo que a desoneração fiscal resulte
em modicidade tarifária. Segundo a diretora executiva da ABCE, Silvia
Calou, a proposta terá a primeira fase, de divulgação e apresentação,
encerrada no próximo dia 28 de novembro, em Recife (PE). Na ocasião, a
ABCE apresentará o projeto a todos os conselhos de consumidores do país.
A executiva destacou que, para a segunda fase, a organização do trabalho
contratará um cientista político, que analisará o perfil político do novo
Congresso Nacional, ao mesmo tempo em que receberá as contribuições de
agentes interessados em participar do debate. Com os resultados da análise
e as propostas de alteração fechadas, o trabalho será apresentado aos
parlamentares. Para ler a proposta na íntegra, clique aqui.
(Agência Canal Energia - 14.11.2006) 3 Aneel aprova revisão dos dados de mercado de pequenas distribuidoras A Aneel
aprovou nesta terça-feira, 14 de novembro, a publicação da revisão de
mercado das distribuidoras até 500 GWh. A resolução 206/2005, que estabelece
as condições gerais de contratação de energia para essa empresas, exige
que a avaliação de mercado seja feita anualmente para validade a partir
de 2007. A pesquisa é feita no mês de abril do ano anterior. As distribuidoras
nessas condições podem comprar energia através de leilões, de empreendimentos
de geração distribuída, como consumidoras cativas de grandes distribuidoras
ou por licitações. (Agência Canal Energia - 16.11.2006) 4
Justiça do Rio discute soluções para reclamações de consumidores sobre
energia 5 I Seminário da RedeGasEnergia Acontece
nos dias 21 e 22 de novembro o I Seminário da RedeGasEnergia. O evento,
promovido pela área de Gás & Energia da Petrobras tem como objetivo divulgar
cerca de 60 trabalhos técnicos relativos aos seguintes temas: cenarização
do mercado de gás e energia; novas tecnologias de gás e energia; conservação
e energias sustentáveis; e tecnologias para flexibilização no uso de energias.
Mais informações no site www.redegasenergia.com.br
(GESEL-IE-UFRJ - 16.11.2006) 6 Rio 6 coloca em foco energias renováveis e eficiência energética Com o objetivo
de discutir estratégias de implementação das energias renováveis e de
eficiência energética, acontece nos próximos dias 17 e 18 de novembro,
no Rio de Janeiro, o RIO 6 - World Climate & Energy Event. O evento reúne
especialistas da ciência, da indústria e da política para mostrar produtos
inovadores e serviços, além de discutir as políticas atuais implementadas.
O RIO 6 mostrará também os recursos financeiros dos projetos através de
comércio internacional de carbono, de fundos setoriais, e de financiamento
via política governamental, e através da formação de redes de informação
eficientes. Mais informações no site http://www.rio6.com/ (Agência Canal
Energia - 14.11.2006) O interior do Estado do Rio terá mais uma hidrelétrica. A Ceca (Comissão Estadual de Controle Ambiental) e a Feema, órgãos vinculados à Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano, concederam licença para a construção da Hidrelétrica Fazenda Santana, uma PCH situada no distrito de de Lídice, em Rio Claro, na Região do Médio Paraíba. (Setorial News - 15.11.2006) O projeto de lei que pretende implantar a Contribuição para o Custeio da Iluminação Pública (CIP) dificilmente será aprovado pelos vereadores de Santa Cruz do Sul. A administração adverte que, caso isso se confirme, a situação financeira do município vai ficar mais complicada em 2007. (Valor Econômico - 16.11.2006)
Empresas 1 Cataguazes-Leopoldina tem lucro de R$ 24,6 mi A Companhia
Força e Luz Cataguazes Leopoldina (CFLCL) lucrou R$ 24,6 milhões no terceiro
trimestre desse ano, contra os R$ 3 milhões verificados no mesmo período
de 2005, segundo balanço divulgado na última terça-feira, dia 14 de novembro,
no Boletim de Relações do Investidores da empresa. No acumulado do ano,
a concessionária registrou lucro de R$ 29,8 milhões, ante os R$ 36,3 milhões
de igual período de 2005, registrando uma queda de 17,9%. A receita operacional
bruta de julho a setembro deste ano somou R$ 564,7 milhões, contra R$
497,3 milhões do terceiro trimestre do ano passado. De janeiro a setembro
de 2006, a empresa apresentou uma receita bruta de R$ 1,674 bilhão, contra
R$ 1,409 bilhão do mesmo período de 2005. Já a receita operacional líquida
totalizou R$ 399,9 milhões no terceiro trimestre deste ano, contra R$
350,4 milhões de julho a setembro do ano passado. No acumulado do ano,
a empresa registrou uma receita líquida de R$ 1,177 bilhão, ante R$ 1,004
bilhão em igual período de 2005. O Ebtida da companhia também apresentou
alta no trimestre, saindo de R$ 98,1 milhões de julho a setembro do ano
passado para R$ 146,6 milhões no terceiro trimestre de 2006. No acumulado
do ano o Ebtida da companhia ficou em R$ 366,9 milhões este ano, contra
os R$ 293,8 milhões do ano passado, verificando alta de 29,9 %. Para ler
o Boletim de Relações com Investidores da empresa, clique aqui.
(GESEL-IE-UFRJ - 16.11.2006) 2 Grupo Rede: prejuízo de R$ 40,8 mi A Rede Empresas de Energia Elétrica registrou prejuízo de R$ 40,8 milhões no terceiro trimestre deste ano, aumentando as perdas em relação aos R$ 31,6 milhões negativos do mesmo período de 2005. O prejuízo está acumulado em R$ 47 mil no ano, bem inferior as perdas de R$ 54,2 milhões de igual período de 2005. A holding teve uma receita bruta de R$ 1,2 bilhão de julho a setembro, acima dos R$ 1,1 bilhão em igual período do ano passado. De janeiro a setembro, a receita bruta ficou em R$ 3,4 bilhões, ante R$ 3 bilhões dos primeiros nove meses de 2005. A receita líquida do trimestre ficou em R$ 830,9 milhões, contra R$ 737,1 milhões no mesmo trimestre do ano passado. No ano, o grupo Rede teve receita líquida de R$ 2,3 bilhões, acima dos R$ 2 bilhões do período janeiro a setembro de 2005. (Agência Canal Energia - 14.11.2006) A Celesc
lucrou R$ 70,4 milhões no terceiro trimestre desse ano, contra os R$ 75,7
milhões verificados no mesmo período de 2005. No acumulado do ano, a concessionária
registrou lucro de R$ 192,1 milhões, ante os R$ 145,5 milhões de igual
período de 2005. A receita bruta de julho a setembro de 2006 somou R$
1,16 bilhão, contra R$ 1,19 bilhão do terceiro trimestre do ano passado.
De janeiro a setembro de 2006, a Celesc teve uma receita bruta de R$ 3,4
bilhões, ante os R$ 3,2 bilhões do mesmo período de 2005. Já a receita
líquida totalizou R$ 828 milhões de julho a setembro desse ano, contra
R$ 830,1 milhões do terceiro trimestre do ano passado. No acumulado do
ano, a empresa registrou R$ 2,4 bilhões, ante R$ 2,2 bilhões em igual
período de 2005. (Agência Canal Energia - 14.11.2006) 4
Cesp: prejuízo R$ 23 mi 5 Cemar: crescimento de 3,5% na venda de energia A Cemar
registrou crescimento de 3,5% na venda de energia para os consumidores
no período de janeiro a setembro deste ano. A distribuidora comercializou
2,1 milhões de MWh, contra 2 milhões de MWh no mesmo período de 2005.
O consumo da classe comercial subiu 6,3%, para 430.359 MWh. Já a classe
residencial registrou aumento de 5,7% no consumo, que ficou em 875.372
MWh. O consumo caiu 12,4% nos nove primeiros meses desse ano, para 315.988
MWh. O executivo destacou que no terceiro trimestre a velocidade da queda
foi reduzida para 4,9%, ante a queda de 17,6% no segundo trimestre. No
trimestre, a classe residencial expandiu a demanda em 6,1%; e a comercial,
em 6,6%. Até setembro, a Cemar registrou crescimento d 8,9% no número
de clientes, com destaque para os segmentos comercial e residencial. Segundo
Priani, a nota negativa do período foi o crescimento de 5,3% nas perdas
de energia acumulada no ano. Essa é a diferença entre a energia requerida
e a efetivamente vendida aos consumidores finais, 3,036 milhões de MWh,
contra 2,111 milhões, respectivamente. As perdas cresceram 9,5% de julho
a setembro deste ano. (Agência Canal Energia - 14.11.2006) 6 Emae: prejuízo de R$ 63,2 mi A Emae teve
prejuízo de R$ 23,5 milhões no terceiro trimestre deste ano, contra R$
3,3 milhões negativos no mesmo período de 2005. No acumulado do ano, o
prejuízo chegou a R$ 63,2 milhões, ante os R$ 44,6 milhões negativos em
igual período de 2005. A receita bruta de julho a setembro de 2006 somou
R$ 33,8 milhões, contra os R$ 57 milhões do terceiro trimestre do ano
passado. De janeiro a setembro de 2006, a Emae teve uma receita bruta
de R$ 106,7 milhões, ante os R$ 137,6 milhões no mesmo período de 2005.
Já a receita líquida totalizou R$ 31 milhões de julho a setembro deste
ano, contra R$ 54,7 milhões do terceiro trimestre do ano anterior. No
acumulado do ano, a empresa registrou R$ 97,4 milhões, ante R$ 127,5 milhões
em igual período de 2005. (Agência Canal Energia - 14.11.2006) A Elektro
registrou lucro líquido de R$ 367 milhões de janeiro a setembro deste
ano, montante 6,7% menor ante o mesmo período do ano passado. Porém, desconsiderando
os ganhos cambiais e créditos fiscais que obteve em 2005, o lucro líquido
de 2006 apresenta crescimento de 29%. "A expansão foi dentro do esperado
e, se considerarmos os ajustes cambiais e fiscais, o crescimento de 2006
fica em linha com o de 2005", diz Marcelo Schmidt, diretor financeiro.
(DCI - 16.11.2006) 8 Elektro investe R$ 172 mi no acumulado do ano A Elektro realizou investimentos de R$ 172 milhões no acumulado do ano até setembro. Os principais investimentos no período foram os programas de universalização do acesso a energia, com R$ 48 milhões; a expansão do sistema, com R$ 28 milhões; e a preservação do sistema, com R$ 45 milhões. Os investimentos devem fechar o ano em torno de R$ 250 milhões, acima da média histórica de R$ 200 milhões anuais. (Canal Energia - 16.11.2006) 9 Energisa aprova captação de R$ 56 mi via emissão de debêntures A Assembléia Geral Extraordinária da Energisa aprovou nesta quarta-feira, 15 de outubro, a emissão de R$ 56 milhões em debêntures simples, não conversíveis em ações, em série única, de forma nominativa e escritural e vencimento em 8 de dezembro de 2007. Segundo comunicado da empresa, serão lançadas, nesta quinta-feira, 16 de novembro, 56 mil debêntures, no valor unitário de R$ 1 mil. A garantia real será prestada pela acionista controladora indireta Gipar S/A. Ainda de acordo com o fato relevante divulgado nesta quinta-feira, 16, as debêntures da segunda emissão serão conversíveis em ações preferenciais de 3,75 % do capital social da companhia, na proporção de 28 ações preferenciais por cada debênture, salvo nas hipóteses previstas na respectiva escritura da segunda emissão. As debêntures pagarão juros anuais correspondentes à taxa de 3,65% ao ano, a titulo de "spread", acima da TJLP. A colocação segunda emissão será feita de forma privada, sem a intervenção de instituições integrantes do sistema de distribuição de valores mobiliários. A empresa informa ainda que será assegurado a todos os seus acionistas o direito de preferência para a subscrição das debêntures da segunda emissão, na proporção de 0,0014763682 debênture por ação de emissão da companhia. O prazo para o exercício do direito de preferência terá inicio nesta quinta-feira, 16, e se encerra no próximo 18 de dezembro. No último dia 4 de novembro a AGE da companhia deliberou a emissão de R$ 350 milhões de debêntures. (GESEL-IE-UFRJ - 16.11.2006) 10 Eletrosul aumenta investimentos em geração O ano de
2007 consolidará a retomada dos investimentos da Eletrosul no segmento
de geração. O montante para a construção de novas hidroelétricas será
de R$ 162,4 milhões de um total de R$ 541 milhões previstos pela estatal
para 2007. O volume é quase seis vezes superior aos R$ 30 milhões planejados
para geração este ano. Dos R$ 162,4 milhões, R$ 86,6 milhões serão destinados
à usina Passo São João (77 MW). A previsão de início das obras de Passo
São João é 2007, provavelmente no primeiro semestre. A estatal trabalhava
com a hipótese de deixar o empreendimento apto a operar em janeiro de
2009, mas haverá atraso. Hoje, a expectativa da Eletrosul é que Passo
João esteja disponível no segundo semestre de 2009. Por contrato, o projeto
tem de estar pronto em 2010. Outro empreendimento de porte em geração
que a Eletrosul executará é a hidroelétrica Mauá (361 MW). A Eletrosul
destinará apenas R$ 5,54 milhões para Mauá em 2007. Completam os aportes
em geração os R$ 70 milhões no Complexo Hidroelétrico São Bernardo, composto
de quatro PCH em Santa Catarina, que totalizam 55 MW de capacidade instalada.
Alguma das quatro usinas, provavelmente a PCH Barra do rio Chapéu, terá
a obra iniciada em 2007. Ao todo, o complexo consumirá R$ 150 milhões
em investimento. Em 2007, a Eletrosul também investirá R$ 322 milhões
de transmissão. (DCI - 16.11.2006) 11 Ceal e Cepisa estão na mira da Equatorial A Equatorial Energia está pronta para um movimento de aquisições. Com dinheiro em caixa, reforçado ainda pelo maior lajida trimestral da sua história, a empresa afirma que tem interesse em adquirir as distribuidoras federalizadas dos estados do Alagoas, a Ceal, e do Piauí Cepisa. Atualmente, essas duas companhias compõem o conjunto de sete federalizadas que estão sob administração da estatal Eletrobrás. A julgar pelo balanço do terceiro trimestre, a Equatorial tem condições de buscar inclusive recursos no mercado que viabilizem seus planos de expansão. (Valor Econômico - 16.11.2006) 12 Terna conclui distribuição de R$626,6 mi em Units A Terna
Participações anunciou o encerramento da oferta pública de distribuição
de certificados de depósito de ações (Units). A empresa distribuiu mais
de 29,8 milhões de Units, representativas, cada uma, de 1 ação ordinária
e 2 preferenciais. A operação captou R$ 626,6 milhões, com cada certificado
precificado a R$ 21. A transmissora fez a emissão suplementar de 3,3 milhões
de Units para atender à demanda do mercado. A empresa já havia aumentado
anteriormente a quantidade inicial de certificados oferecidos de 22,1
milhões para 26,5 milhões. As Units foram adquiridas por 7.326 investidores,
sendo 6.258 pessoas físicas que ficaram com 2,071 milhões de certificados.
Os 243 fundos de investimento participantes adquiriram 6,1 milhões de
Units. (Investnews - 14.11.2006) No pregão
do dia 14-11-2006, o IBOVESPA fechou a 41.290,70 pontos, representando
uma alta de 1,69% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 3,13
bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 1,74%
fechando a 12.529,01 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte
comportamento: ficaram cotadas a R$ 46,07 ON e R$ 44,40 PNB, alta de 2,38%
e 1,72%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior.
Na abertura do pregão do dia 16-11-2006 as ações da Eletrobrás foram cotadas
a R$ 46,50 as ações ON, alta de 0,93% em relação ao dia anterior e R$
44,52 as ações PNB, alta de 0,27% em relação ao dia anterior. (Investshop
- 16.11.2006) A Copel
vai divulgar a partir desta quinta-feira, dia 16 de novembro, em seu endereço
eletrônico na internet (www.copel.com) o edital de chamada pública para
seleção de projetos do Paraná que tenham por objetivo promover o uso racional
e eficiente de energia elétrica em instalações industriais, comerciais
ou dos poderes públicos. (Agencia Estadual de Notícias - 16.11.2006)
Leilões 1 MME publica sistemática do leilão A-1 O Ministério
de Minas e Energia publicou, no Diário Oficial da União desta quinta-feira,
16 de novembro, a sistemática do leilão de energia A-1, previsto para
acontecer no dia 14 de dezembro, pela internet. De acordo com a Portaria
285/2006, os vencedores do leilão A-1 celebrarão contratos de comercialização
de energia com prazo de duração de oito anos, com início de suprimento
a partir de 1° de janeiro de 2007. Ainda de acordo com a sistemática,
o leilão será realizado em duas fases. A primeira com oferta de lotes
em múltiplas rodadas, com preço corrente e preço de lance em cada rodada;
e a segunda em rodada única e preços discriminatórios. Para ver a sistemática
publicada no Diário Oficial da União, clique aqui.
(GESEL-IE-UFRJ - 16.11.2006)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 44,5% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 44,5%, apresentando
queda de 0,1% em relação à medição do dia 12 de novembro. A usina de Furnas
atinge 42,3% de volume de capacidade. (ONS - 13.10.2006) 2 Sul: nível dos reservatórios está em 42% O nível de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,1% no nível de capacidade armazenada em relação à medição do dia 12 de novembro, com 42% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 33,5% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 13.11.2006) 3 NE apresenta 51,4% de capacidade armazenada Sem apresentar
alteração significativa em relação à medição do dia 12 de novembro, o
Nordeste está com 51,4% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório
de Sobradinho opera com 42,4% de volume de capacidade. (ONS - 13.11.2006)
4 Norte tem 34% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 34% sem apresentar queda significativa
em relação à medição do dia 12 de novembro. A usina de Tucuruí opera com
23,4% do volume de armazenamento. (ONS - 12.11.2006)
Gás e Termoelétricas 1 Amorim: Brasil não deve usar "diplomacia das canhoneiras" com Bolívia O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, disse que o Brasil não deve adotar uma "diplomacia das canhoneiras" com a Bolívia para resolver possíveis impasses gerados pela nacionalização das reservas de petróleo e gás. Amorim diz que o governo brasileiro não deve usar de força para coagir o vizinho, um país pobre que merece atenção especial. O Brasil, diz o ministro, deve dialogar com a Bolívia para garantir os interesses nacionais. Nesse sentido, ele lembrou que a questão da produção e fornecimento de gás natural já foi resolvida. Agora, acrescentou, é preciso negociar para resolver impasses do reajuste no preço do gás comprado pelo Brasil e da nacionalização das refinarias, uma vez que a Petrobras tem unidades de refino naquele país. (Agência Brasil - 14.11.2006) 2 CGTEE testa biodiesel na termoelétrica de Candiota Mamona cultivada
por pequenos agricultores será usada na produção do biocombustível. A
CGTEE deve concluir em cerca de trinta dias os testes com o biodiesel
na termoelétrica Candiota, no Rio Grande do Sul. A usina, com capacidade
de 446 MW, atualmente utiliza óleo numa mistura com furol (combustível
altamente poluente) nos geradores, para o arranque necessário que possibilita
a queima do carvão. Nessa etapa de testes, a CGTEE adquiriu da Petrobras
através de licitação, cerca de 30 mil litros de biodiesel. "Estamos esperando
apenas a autorização da ANP para oficializarmos a compra", afirmou o assistente
da presidência, Carlos Roberto Hebeche. Os estudos para a substituição
do combustível, começaram há um ano com o B-100 e a meta é substituir
aos poucos, os 22 milhões de litros consumidos anualmente. Logo depois
dos testes e com a entrada em operação, já com o biodiesel, a Biopampa
- empresa regional que fica há 30 quilômetros da usinas - ficará encarregada
do abastecimento. (Gazeta Mercantil - 16.11.2006) 3 Copel estuda venda de ações da UEG Araucária A Copel
está estudando a possibilidade de vender parte da sua participação na
Usina Elétrica a Gás (UEG) de Araucária no ano que vem. A Eletrosul e
a Eletrobrás já demosntraram interesse em se associar à companhia paranaense
no empreendimento. O diretor-presidente da Copel, Rubens Ghilardi, afirmou
que existe a possibilidade de venda de até 29% da usina, o que garantiria
ao estado a continuidade no controle da UEG com a manutenção de 51% do
capital. "São negociações que já estão em andamento há alguma tempo, mas
que só devem avançar no ano que vem, por conta de definições no cenário
político", afirmou Ghilard. Por solicitação do ONS, a operação emergencial
da usina fica à disposição até dezembro. Neste curto período de funcionamento,
a usina contabilizou receita de R$ 42,8 milhões para a Copel - o suficiente
para cobrir custos de funcionamento e dar um pequeno lucro, disse Ghilardi.
Passado o período emergencial, a expectativa da Copel é de que a UEG só
passe a operar efetivamente em 2010, quando acontece o próximo leilão
de energia nova da Aneel. (Setorial News - 14.11.2006) 4 Usinas aproveitam co-geração e lucram com créditos de carbono Segundo
país em número de projetos para comercialização de créditos de carbono
depois da Índia, o Brasil tem atraído investidores nacionais e estrangeiros
para negócios em um ramo específico do agronegócio: a co-geração de energia
a partir da biomassa. O segmento já representa a maior parte dos projetos
brasileiros nesse mercado, e estima-se que seu potencial de redução de
emissões alcance 2,486 milhões de toneladas de carbono no país por ano.
A co-geração com biomassa é a base de nada menos que 51 dos 138 projetos
já aprovados pelas autoridades brasileiras e apenas à espera do sinal
verde da ONU para o início das negociações, conforme os dados mais recentes.
Destes 51 projetos, 23 referem-se exclusivamente a usinas de açúcar e
álcool que tradicionalmente fazem a co-geração a partir do bagaço da cana.
Outros quatro estão em fase de revisão porque apresentaram alguma inconsistência
técnica. Os números indicam que os créditos de carbono, um mecanismo novo
e ainda desconhecido para a maioria das empresas, é um filão por onde
as usinas brasileiras pretendem aumentar sua receita. (Valor Econômico
- 16.11.2006) 5 Governo vai concluir Angra 3 A retomada das obras da usina nuclear de Angra 3 é questão resolvida pelo governo. A decisão de concluir a usina amadureceu após demoradas avaliações e já estava consumada antes da eleição. Angra 3 consta do plano decenal de investimentos em energia, elaborado este ano pela EPE, e depende apenas de aprovação pelo CNPE. O projeto deve consumir cerca de US$ 1,7 bilhão. O secretário de Energia, Indústria Naval e Petróleo do Estado do Rio, Wagner Victer, pediu ao ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau, a convocação de uma reunião específica para tratar do assunto. Fontes do setor nuclear avaliam que o momento é favorável a uma nova reunião sobre o tema. A oferta de energia pode inibir um crescimento da economia a taxas maiores do que 3,5% e há cada vez mais obstáculos à construção de grandes barragens para hidrelétricas. Até o grupo ambientalista Greenpeace, um dos mais ferrenhos opositores da tecnologia, anunciou este ano que estava revendo sua posição sobre o tema e chegou a defender a energia nuclear em substituição ao carvão. (O Estado de São Paulo - 16.11.2006) 6 Ministra do Meio Ambiente é contra Angra 3 A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, disse que é contrária à construção de uma terceira usina nuclear no Brasil. "O Brasil dispõe de energia renovável suficiente para adiar a utilização de energia nuclear", disse Silva em entrevista concedida em Brasília. "O Ministério do Meio Ambiente se opõe à construção, uma vez que ainda não tem certeza sobre a segurança desse tipo de energia." (Gazeta Mercantil - 16.11.2006) 7 Licenciamento ambiental de Angra 3 é suspenso Atendendo a pedido do Ministério Público Federal em Angra dos Reis (RJ), a Justiça, em decisão liminar, determinou ao Ibama e à Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente (Feema) que deixem de praticar medidas voltadas para o licenciamento ambiental da usina nuclear Angra 3. A decisão da 1ª Vara Federal de Angra dos Reis se refere à ação civil pública ajuizada pelo procurador da República André de Vasconcelos Dias contra esses órgãos (2006.51.11.000219-6). A Justiça entendeu, conforme defende o MPF, que o licenciamento ambiental de Angra 3 viola o princípio da legalidade, uma vez que ainda não foi editada a lei federal definindo a localização da usina, conforme determina a Constituição (artigo 225). Segundo a decisão liminar, do juiz Raffaele Felice Pirro, permitir a continuidade do licenciamento ambiental de Angra 3 sem essa lei e a aprovação do Congresso Nacional, como requer a Constituição, é temerário porque a instalação da usina pode colocar em risco a população próxima e negar a ela o direito de ter a localização do empreendimento definida em lei editada por seus representantes eleitos. (Procuradoria da República no Rio de Janeiro - 14.11.2006)
Grandes Consumidores 1 Vale quer captar US$ 2,5 bi para refinanciar empréstimo A CVRD já
trabalha no refinanciamento de cerca de 25% do empréstimo-ponte de US$
18 bilhões contratado com um sindicato de bancos para viabilizar o negócio.
A mineradora brasileira pretende emitir global bonds de 10 e 30 anos.
A intenção é captar entre de US$ 2 bilhões e US$ 2,5 bilhões com a operação.
Essa é a segunda captação anunciada após a conclusão da compra da Inco.
A primeira será no mercado interno. A Vale pediu autorização da CVM para
lançar R$ 5 bilhões em debêntures. Com essas operações, a estratégia da
Vale é alongar o perfil da dívida da companhia. O empréstimo-ponte tem
prazo de apenas dois anos. (DCI - 16.11.2006) 2 Vale assina novos contratos de longo prazo com siderúrgicas chinesas A CVRD assinou
novos contratos e aditivos de contratos já existentes com um grupo de
siderúrgicas chinesas para fornecimento de minério de ferro. Segundo informações
da Vale, todos são de longo prazo, envolvem um volume médio adicional
de vendas de 19,4 milhões de toneladas anuais entre 2007 e 2017 e de 8,1
milhões de toneladas ao ano entre 2018 e 2031. "Estes contratos contribuem
para reforçar o relacionamento da CVRD com a China e refletem sua posição
como o mais importante fornecedor de minério de ferro de alta qualidade
para o mercado chinês", divulgou em comunicado. Apesar de terem unido
forças para negociar com seus grandes fornecedores mundiais, as siderúrgicas
da China tiveram de aceitar aumento de 19% dos preços do minério de ferro.
(Folha de São Paulo - 16.11.2006) 3 CSN melhora a proposta pela Wheeling A CSN deu
mais um passo para tentar ganhar o apoio dos acionistas da siderúrgica
Wheeling-Pittsburgh para seus planos de expansão nos Estados Unidos. A
CSN anunciou novas mudanças na sua proposta de fusão com a Wheeling. Aumentou
o volume de recursos que pretende injetar no negócio e ofereceu mais incentivos
para os atuais acionistas da americana, que temem ver diluído o valor
de suas participações com a transação. Os acionistas da Wheeling se reúnem
amanhã para escolher nova diretoria para a companhia. O encontro poderá
ser decisivo para a CSN. Contra a atual diretoria, que é a favor dos seus
planos, concorre uma chapa patrocinada pela distribuidora de produtos
siderúrgicos Esmark, que também quer o controle da Wheeling e assegurou
há meses o apoio do sindicato. A proposta da CSN prevê duas etapas. Primeiro,
seria formada uma nova companhia para administrar os ativos da Wheeling
e uma planta adquirida pela CSN em 2001 nos EUA. Numa segunda etapa, prevista
para três anos depois da fusão, a CSN poderia ampliar sua participação
para 60,5%, recebendo ações da nova companhia como pagamento pelo empréstimo.
Como a empresa reconhece, essa etapa só poderá ser completada se ela chegar
a um acordo com o USW sobre os compromissos da Wheeling com os empregados.
(Valor Econômico - 16.11.2006)
Economia Brasileira 1 Banco Mundial: país está livre de crises, mas fadado a crescer pouco Segundo Sebastian Edwards, ex-economista-chefe do Banco Mundial, a atual política econômica brasileira não garantirá ao país elevar a taxa de crescimento do PIB para algo entre 5% e 6% no futuro próximo, muito embora contribua para que novas crises econômicas sejam cada vez mais escassas. Para ele, um dos entraves para a melhor desenvoltura econômica, é a carga tributária em quase 40% do PIB que é, de longe, a mais alta dos pares emergentes, cuja média gira em torno de 25%. "Com uma carga dessa magnitude onde muitos não pagam, quem paga, acaba pagando muito", diz, ressaltando a necessidade de reduzi-la em 15 pontos percentuais para estimular investimentos e, conseqüentemente, a maior expansão. Para Edwards, há uma visão crescente de que o País não volta atrás em conquistas macroeconômicas obtidas até agora, mas, ao mesmo tempo, não está apto para aproveitar os bons ventos do cenário internacional que ainda devem soprar pelos próximos dois anos. "É a economia da melancolia: sem crises, mas também sem crescimento." E isso é negativo do ponto de social. De acordo com seus cálculos, para manter o número atual de pessoas abaixo da linha da pobreza é necessário uma expansão econômica próxima do patamar de 4% ao ano. (Gazeta Mercantil - 16.11.2006) 2 IPC-S aumenta para 0,34% na segunda apuração de novembro O IPC-S da segunda leitura de novembro subiu 0,34%. Na primeira semana, o índice apurou inflação de 0,30%. Alimentação e Despesas Diversas apresentaram crescimento de 1,06% e 0,37%, após elevações de 0,81% e 0,21% na primeira medição do mês, nesta ordem. Habitação manteve-se estável em elevação de 0,04%. Já Transportes e Educação, leitura e recreação, aceleraram suas deflações, indo de -0,23% para -0,31% e de -0,04% para -0,15%, respectivamente. A redução na tarifa da eletricidade residencial influenciaram no comportamento desses grupos. Por fim, Vestuário e Saúde e cuidados pessoais expandiram-se 1,37% e 0,28%, assim como fora registrado na primeira medição de novembro. (Valor Econômico - 16.11.20006) 3
Dólar ontem e hoje
Internacional 1 Argentina suspende fornecimento ao Chile A Argentina
suspendeu temporariamente todos os seus envios de gás natural para o Chile,
devido a uma greve de trabalhadores dos setores particulares de petróleo
e gás de Neuquén, Río Negro, Chubut e Santa Cruz, que tomaram grande parte
dos poços da região como forma de protesto. Diante da suspensão do fornecimento,
o governo da presidente Michelle Bachelet ativou um plano de contingência
para assegurar o prosseguimento dos trabalhos do setor industrial e o
fornecimento de gás nas residências, explicou a comissão. Em função desse
plano, previsto há vários meses, os industriais deverão utilizar combustíveis
alternativos como diesel, enquanto as zonas residenciais serão abastecidas
durante os próximo quatro dias, com o gás armazenado nos dutos. (Gazeta
Mercantil - 16.11.2006) 2 Irã: planos nucleares ambiciosos O presidente
iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, reiterou que o país quer chegar ao máximo
da energia nuclear, algo que diz que vai alcançar "em breve", e insistiu
que o urânio enriquecido será utilizado para fins pacíficos. Ahmadinejad,
também reiterou que o governo não suspenderá os planos nucleares, já que
são "direito de nosso povo", enquanto criticou as potências ocidentais
que pressionam Teerã para que suspenda o enriquecimento de urânio. "Os
inimigos se esforçam em romper nossa resistência através da propaganda,
da emissão de comunicados, ou nos mostrando suas garras e dentes", disse
o líder iraniano. (Jornal de Brasília - 16.11.2006)
Biblioteca Virtual do SEE 1 MME. Portaria número 285. Brasília, Diário Oficial da União, novembro de 2006. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui. 2 ABCE. Reforma Tributária - Proposta para o Setor de Energia Elétrica. São Paulo: outubro de 2006. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui. 3 CFLCL. Boletim de Relações com Investidores. Cataguases: novembro de 2006. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui.
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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