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IFE: nº 1.929 - 14 de novembro de 2006
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Opinião
1
Os resultados das empresas e o marco regulatório

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Ibama: licença ambiental prévia não sai este ano
2 Ibama pretende retomar audiências sobre Complexo do Rio Madeira
3 IBDE defende regulamentação conjunta entre SE e área ambiental
4 Revisão tarifária: Anace vê prejuízos para consumidor
5 ABCE prevê impacto tarifário com cobrança de uso de faixa de domínio em rodovias

Empresas
1 Ceb: lucro líquido de R$ 33,4 mi
2 Equatorial Energia tem lucro líquido de R$ 48,1 mi
3 Copel vai reestruturar parcerias ainda este ano
4 Copel: geração e transmissão serão alvos de investimentos
5 Copel é convidada por Furnas e Odebrecht para disputar Rio Madeira
6 Copel: financiamento no BNDES para Mauá
7 Neoenergia: conselho aprova pagamento de juros sobre o capital
8 CEEE marca assembléia geral extraordinária sobre desverticalização

9 Cotações da Eletrobrás

10 Curtas

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Tolmasquim descarta crise de energia no país em 2007 e 2008
2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 44,7%
3 Sul: nível dos reservatórios está em 42,2%

4 NE apresenta 51,4% de capacidade armazenada

5 Norte tem 34% da capacidade de armazenamento

Gás e Termelétricas
1 Governo prevê aperto na oferta de gás em 2008
2 Falta de gás deve tirar parte das usinas do cálculo da oferta disponível
3 Gás natural atinge consumo recorde em setembro
4 Petrobras espera confirmar novas reservas

Grandes Consumidores
1 Paranapanema lucra com alta dos metais
2 Petroquímica Suape vai encomendar máquinas
3 Vale emite bônus para pagar financiamento
4 Vale planeja criar subsidiária de metais listada na Bolsa de Londres
5 Klabin Segall divulga primeiro balanço
6 Suzano e Klabin intensificam concorrência no papel-cartão

Economia Brasileira
1 Saldo comercial vai a US$ 774 mi em uma semana
2 Ipea: Brasil não cresce 5% no 2º mandato de Lula

3 Lula analisa corte de imposto para construção e tecnologia
4 Tesouro defende redução de gastos correntes do governo
5 Mercado já prevê crescimento para este ano abaixo de 3%
6 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 UE: mudanças climáticas colocam questão energética como prioridade
2 Irã pede ajuda à AIEA para seu programa de pesquisa nuclear
3 GE e Hitachi querem união em energia nuclear

Biblioteca Virtual do SEE
1 LEVY, Paulo Mansur; Villela, Renato. Texto Para Discussão n° 1234 - Uma Agenda para o Crescimento Econômico e a Redução da Pobreza. Ipea: Rio de Janeiro, novembro de 2006.

Opinião

1 Os resultados das empresas e o marco regulatório

Os bons resultados que estão sendo divulgados nos balancetes do 3º trimestre de 2006 indicam a consolidação do marco regulatório do SEB. A metodologia de reajuste tarifário aplicada pela Aneel, o aumento do consumo refletindo o cenário macroeconômico positivo do Brasil e a busca de eficiência das empresas distribuidoras explicam os resultados. Dois aspectos merecem destaque. O primeiro é a redução do custo dos financiamentos que tem como causas: o cenário macro, valorização do Real e a consolidação do marco regulatório. Todos dando mais confiança aos agentes financeiros e reduzindo as taxas de empréstimo. Devem-se assinalar os empréstimos via debêntures, fundos de recebíveis, mercado acionário e a redução do custo dos empréstimos do BNDES. Tudo contribuindo para a redução do custo financeiro e refletindo a diminuição dos riscos. Um segundo aspecto é o processo de verticalização dos grupos. As distribuidoras que fazem parte de holdings, incluindo geradoras e comercializadoras, tendem apresentar melhor capacidade de competição, em especial para o segmento industrial onde prevalece o consumidor livre. Desta forma, o processo de concentração no SEB irá aumentar, mas o mais importante é o interesse destes grupos em investir em geração, via leilão, a fim de garantir energia firma nas suas relações com os consumidores livres. (GESEL-IE-UFRJ - 14.11.2005)

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Regulação e Reestruturação do Setor

1 Ibama: licença ambiental prévia não sai este ano

O diretor de Licenciamento do Ibama, Luiz Felippe Kunz, disse que "não vê mais possibilidade" de o órgão decidir ainda este ano se concede a licença ambiental prévia. A decisão do Ibama, portanto, segundo Kunz, só deve sair em janeiro ou fevereiro de 2007. Sem isso, o governo não poderá leiloar a concessão dos projetos das Usinas Santo Antonio (3.150 MW) e Jirau (3.300 MW). Algumas semanas atrás, Kunz previa que a decisão poderia sair até o fim do ano. A mudança decorre de dois fatores. O primeiro foi a liminar da Justiça Federal de Rondônia, na semana passada, que obrigou o Ibama a cancelar duas das quatro audiências públicas para discutir o projeto. Além disso, o Ibama deverá receber do Ministério Público Estadual de Rondônia, em até 15 dias após a conclusão das audiências, um estudo que contesta pontos da avaliação do impacto ambiental do complexo. O Ibama só poderá concluir o processo e definir se concede a licença após concluir a análise desse documento do MPE, que tem cerca de 800 páginas. "É impossível concluir até o fim do ano a análise desse estudo, além dos documentos entregues durante a audiência pública. Assim, não vejo como a licença possa sair neste ano", disse o diretor do Ibama. (O Estado de São Paulo - 14.11.2006)

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2 Ibama pretende retomar audiências sobre Complexo do Rio Madeira

O Ibama pretende retomar em 15 dias as audiências públicas sobre o Complexo Hidrelétrico do Rio Madeira, em Rondônia. O objetivo é avaliar se a construção da hidrelétrica é viável do ponto de vista sócio-ambiental. As audiências nos distritos de Abunã e Mutumparaná, que deveriam ter sido realizadas nos dias 8 e 9 de novembro, mas foram suspensas a pedido de movimentos sociais locais, serão remarcadas até amanhã (14), segundo o instituto. "A partir daí [das novas audiências], o Ibama verifica se já existem informações suficientes para dizer se a construção da hidrelétrica é viável do ponto de vista ambiental. Caso não haja, haverá necessidade de outras complementações", disse o diretor do Ibama, Luiz Felippe Kunz. (Agência Brasil - 13.11.2006)

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3 IBDE defende regulamentação conjunta entre SE e área ambiental

A presidente do Instituto Brasileiro do Direito da Energia, Maria D'Assunção Costa, defendeu nesta segunda-feira, 13 de novembro, a regulamentação dos aspectos ambientais relativos aos empreendimentos de energia elétrica em conjunto pelo Conselho Nacional de Política Energética, o Conselho Nacional de Meio Ambiente e os conselhos estaduais. Segundo a especialista, a medida visa a definir prioridades ambientais, a fim de evitar entraves que resultem em ações judiciais, ou em aumento nos custos dos empreendimentos. Para Maria D'Assunção, a questão ambiental é um dos temas a serem tratados pelo governo como desafio para viabilizar a expansão do setor, a partir do início da segunda gestão Lula. A presidente do IBDE destacou ainda a necessidade de transparência e visibilidade nas ações do estado, com a instituição de mecanismos de negociação com todos os agentes participantes da área ambiental. Ela ressaltou, entre outros pontos considerados essenciais para a sustentabilidade do setor ,que o governo também terá que assegurar a manutenção da estabilidade nas regras. Isso, acredita, pode ser alcançado com o estrito cumprimento da legislação atual, além do respeito aos contratos atuais. (Agência Canal Energia - 13.11.2006)

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4 Revisão tarifária: Anace vê prejuízos para consumidor

Os aperfeiçoamentos aprovados pela Aneel para a metodologia do segundo ciclo de revisão tarifária periódica, a partir de 2007, foram considerados pela Associação Nacional de Consumidores como um avanço em relação ao primeiro período, apesar de alguns pontos ainda demandarem ajustes. Segundo o presidente da Anace, Paulo Mayon, entre essas questões está a exclusão do componente Xc do Fator X do cálculo dos percentuais. Para o executivo, a medida beneficia as distribuidoras em detrimento dos consumidores. O componente Xc era calculado com base no Índice Aneel de Satisfação do Consumidor, que media o grau de aprovação dos clientes com a prestação dos serviços. A exclusão do índice passou a ser considerada após problemas técnicos na apuração dos dados. Para Mayon, as distribuidoras serão beneficiadas com a saída do Xc. "O consumidor ficará exposto à atuação dessas empresas. O fator de equilíbrio qualidade versus preço não foi substituído", observou. A Anace havia sugerido, durante o período de audiência pública, que a Aneel mantivesse o índice ou que o substituísse por um outro critério que considerasse a avaliação do consumidor no cálculo. (Agência Canal Energia - 13.11.2006)

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5 ABCE prevê impacto tarifário com cobrança de uso de faixa de domínio em rodovias

O diretor adjunto da Associação Brasileira de Concessionárias de Energia Elétrica, Luiz Antônio Sanches, afirmou nesta segunda-feira, 13 de novembro, que uma eventual decisão do Supremo Tribunal Federal a respeito de cobrança de uso de faixa de domínio por rodovias poderá implicar em risco de impacto tarifário. Segundo ele, o ministro Luiz Fux, do Superior Tribunal de Justiça, encaminhou ao STF na semana passada um processo envolvendo a RGE e a associação de rodovias do estado. Sanches contou que a RGE havia entrado na Justiça contra a cobrança sobre empresas de serviço público, como distribuidoras, pelo uso da faixa de domínio de uma rodovia estadual. A distribuidora perdeu em primeira instância e recorreu à segunda instância, também sem sucesso. Com isso, a RGE entrou com agravo no STJ. Fux encaminhou na última terça-feira, 7 de novembro, o processo ao STF, justificado que o STJ não tem a devida competência para analisar o caso. A preocupação da ABCE, de acordo com Sanches, está na possibilidade de impacto nas tarifas das três distribuidoras do Rio Grande do Sul. Estimativas da associação indicam que, caso o STF dê ganho de causa às administradoras de rodovias, a RGE, a CEEE e a AES Sul terão que pagar, por ano, R$ 25 milhões pelo uso das faixas de domínio. (Agência Canal Energia - 13.11.2006)

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Empresas

1 Ceb: lucro líquido de R$ 33,4 mi

A Ceb divulgou um lucro líquido de R$ 33,4 milhões no terceiro trimestre do ano, dez vez maior que os R$ 3,4 milhões obtidos no mesmo período de 2005. O crescimento do lucro trimestral não impediu que a empresa acumula-se no ano um prejuízo de R$ 125,7 milhões, maior que o resultado negativo de R$ 47,3 milhões no ano passado. A companhia registrou uma receita bruta de R$ 10,7 milhões de julho a setembro deste ano, muito inferior aos R$ 323,4 milhões nos mesmos meses anteriores. A receita bruta chegou a R$ 87,7 milhões no acumulado de janeiro a setembro, contra os R$ 894,8 milhões em 2005. A receita líquida ficou em R$ 9,4 milhões no terceiro trimestre, ante R$ 218,4 milhões no mesmo trimestre anterior. No acumulado do ano, a receita líquida ficou em R$ 66,3 milhões, contra R$ 620,1 milhões em 2005. O resultado operacional do trimestre ficou em R$ 33,5 milhões, bem acima dos R$ 943 mil no ano passado. Já o resultado do ano está negativo em R$ 120,6 milhões, maior que os R$ 56,3 milhões em 2005. (Agência Canal Energia - 13.11.2006)

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2 Equatorial Energia tem lucro líquido de R$ 48,1 mi

A Equatorial Energia, empresa holding que através de sua subsidiária Cemar atua como concessionária do serviço de distribuição de energia elétrica em todo o estado do Maranhão, anunciou ontem à noite os seus resultados do terceiro trimestre de 2006. A companhia alcançou um lucro líquido de R$ 48,1 milhões, comparado a um lucro de R$ 26,7 milhões no terceiro trimestre de 2005, representando um aumento de 80,0%. Já em relação ao acumulado no ano, o lucro líquido foi de R$ 77,9 milhões, um crescimento de 56,6% comparado a 2005. A receita líquida no trimestre foi de R$ 260,5 milhões e no ano de R$ 634,8 milhões, representando um crescimento de 52,7% e 36,6%, respectivamente, em relação aos mesmos períodos de 2005. No terceiro trimestre, o EBITDA foi de R$ 109,2 milhões, e nos 9M06 de R$ 242,5 milhões, representando crescimentos de 129,5% e 103,3%, respectivamente, comparados aos R$ 47,6 milhões do terceiro trimestre de 2005 e aos R$ 119,3 milhões dos nove primeiros meses de 2005. (Agência Leia - 14.11.2006)

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3 Copel vai reestruturar parcerias ainda este ano

Até o final de dezembro a Copel deverá fechar pelo menos três negociações com parceiros. Elas envolvem a venda de seus 23% de participação na usina hidrelétrica Dona Francisca para o grupo Gerdau, a compra dos 70% que a Wobben Windpower possui na Centrais Eólicas do Paraná e o arrendamento da térmica UEG Araucária para a Petrobras. A companhia está prestes a acertar os detalhes finais de um contrato de aluguel da usina UEG Araucária para a outra sócia, a Petrobras, que é dona de 20%. O presidente da Copel, Rubens Ghilardi, disse que o arrendamento deve ser de um ano, renovável por igual prazo, e que a Petrobras deverá arcar com os custos operacionais do período e pagar uma rentabilidade sobre o investimento feito, estimado em 7% sobre os cerca de R$ 700 milhões colocados no empreendimento. Só depois disso a térmica a gás deverá passar por reformas para ser transformada em bicombustível. Enquanto espera que Petrobras aprove os termos do contrato, a Copel estuda a venda de até 29% da UEG para a Eletrobrás, mas isso não deve sair em 2006. A conversa com a direção da Gerdau sobre a Dona Francisca, que tem 125 MW de potência, está mais avançada. O tema foi tratado em reunião na Copel. O negócio que está sendo discutido com a Centrais Eólicas do Paraná é menor. Envolve uma capacidade instalada de 2,5 MW e ativos de R$ 5,6 milhões. (Valor Econômico - 14.11.2006)

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4 Copel: geração e transmissão serão alvos de investimentos

Além de regularizar contratos antigos, o presidente da Copel, Rubens Ghilardi, informou que a estatal de energia pretende ainda ampliar a participação em oito PCHs que dependem de licença ambiental para serem construídas e nas quais ela entrou no passado como minoritária. "Vamos continuar investindo em geração", afirmou o executivo. No segmento de transmissão, Ghilardi informou que a Copel participará de leilões de linhas dentro do Paraná e também em outros Estados. Ela está habilitada para o leilão que ocorrerá em dezembro. De acordo com ele, o orçamento de 2007 ainda não está fechado, mas os investimentos somarão R$ 600 milhões. (Valor Econômico - 14.11.2006)

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5 Copel é convidada por Furnas e Odebrecht para disputar Rio Madeira

O presidente da Copel, Rubens Ghilardi, disse que recebeu convite de Furnas e Odebrecht para formação de consórcio para disputar as usinas do Rio Madeira, que devem ser leiloadas em 2007. O executivo salientou, no entanto, que uma lei estadual exige que a empresa seja majoritária nos consórcio em que participa. O governo federal espera realizar primeiro a oferta da usina de Santo Antônio (3.150,4 MW) no máximo até o fim do primeiro trimestre de 2007. A hidrelétrica de Jiraú (3.300 MW) ainda não tem previsão de ir a leilão. (Agência Canal Energia - 13.11.2006)

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6 Copel: financiamento no BNDES para Mauá

A Copel vai buscar no BNDES recursos para a construção da hidrelétrica de Mauá (361 MW). A empresa tem 51% do empreendimento adquirido no último leilão de energia nova, em conjunto com a Eletrosul, proprietária de 49%. A Copel deve optar entre as alternativas de debêntures conversíveis em ações ou um fundo de investimento em direitos créditórios. A linha de financiamento cobrirá até 70% do investimento previsto e o restante virá de recursos próprios da companhia. A Eletrosul deve seguir o mesmo caminho da Copel para financiar o empreendimento. A previsão é de um investimento de R$ 950 milhões para a construção de Mauá, prevista par o início de 2007. (Agência Canal Energia - 13.11.2006)

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7 Neoenergia: conselho aprova pagamento de juros sobre o capital

O Conselho de Administração da Neoenergia, em reunião realizada em 10 de novembro de 2006, aprovou a declaração de juros sobre capital próprio, referente ao terceiro trimestre de 2006, considerando as antecipações já declaradas, no montante de R$ 49 milhões correspondentes a R$ 0,0083751576 por ação ordinária. Será deduzido o Imposto de Renda, exceto para os acionistas que tenham comprovado no Banco do Brasil, a condição de dispensados da retenção do referido imposto. O crédito correspondente será feito de forma individualizada a cada acionista, até 1 de dezembro de 2006 sem atualização monetária, com base na posição acionária de 13/11/2006. A partir de hoje as ações serão negociadas ex-juros. (Agência Leia - 14.11.2006)

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8 CEEE marca assembléia geral extraordinária sobre desverticalização

A CEEE realizará assembléia geral extraordinária no próximo dia 27/11/2006 para deliberar sobre a proposta de desverticalização da companhia. A proposta foi aprovada pelo CA e recebeu manifestação favorável pelo conselho fiscal. A CEEE estima que o custo da cisão será de R$ 2 milhões. A CEEE verterá a parcela de R$ 23,7 milhões de capital à distribuidora. A segregação das atividades será por meio de cisão parcial e transferência de ativos de distribuição para a nova empresa, que será denominada de CEEE-D. A empresa que realizou a avaliação dos ativos da CEEE foi a Deloitte. (Agência Canal Energia - 13.11.2006)

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9 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 13-11-2006, o IBOVESPA fechou a 40.605,79 pontos, representando uma baixa de 0,28% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 2,45 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 0,52% fechando a 12.314,70 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 45,00 ON e R$ 43,65 PNB, alta de 0,22% e 0,92%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 14-11-2006 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 45,50 as ações ON, alta de 1,11% em relação ao dia anterior e R$ 43,94 as ações PNB, alta de 0,66% em relação ao dia anterior. (Investshop - 14.11.2006)

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10 Curtas

A Celesc promoverá, de 19/11/2006 a 21/11/2006, o II Seminário Brasileiro de Meio Ambiente e Responsabilidade Social no Setor Elétrico. Os palestrantes discutirão questões ambientais e de responsabilidade social no âmbito do setor elétrico brasileiro para garantir o atendimento da demanda por energia no país de forma sustentável. (Agência Canal Energia - 13.11.2006)

A Celtins vai investir R$ 764 mil no ciclo 2005/2006 do programa de eficiência energética. Os projetos terão que ser concluídos até 30/10/2007. (Agência Canal Energia - 13.11.2006)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Tolmasquim descarta crise de energia no país em 2007 e 2008

O presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, garantiu ontem que não vai faltar energia elétrica no período de 2007 a 2008, embora reconheça que a oferta está "apertada" em relação à demanda. Tolmasquim rebateu as críticas de Marco Aurélio Tavares, sócio-diretor da GásEnergy, que apresentou estudo afirmando que os problemas com o fornecimento de gás natural no país vai provocar um período delicado e com risco de racionamento de energia elétrica até 2009, quando está previsto o início da produção dos novos campos de gás da Bacia de Santos. Recentemente, o Conselho de Energia da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) apresentou trabalho com a mesma perspectiva. Tolmasquim garantiu que a situação de aperto na área de energia será sanada em 2009, e que, em um cenário pré-crise, o Brasil teria gás para operar as termelétricas com até 60% da capacidade em 2007 e 2008. Nos últimos quatro anos, esse índice tem se mantido na faixa de 30%, segundo ele. Outras soluções seriam acionar usinas térmicas bicombustíveis, que funcionam também com óleo diesel, e a compra de GNL no mercado internacional. (Valor Econômico - 14.11.2006)

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2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 44,7%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 44,7%, com variação de 0,2% em relação à medição do dia 11 de novembro. A usina de Furnas atinge 42,5% de volume de capacidade. (ONS - 12.11.2006)

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3 Sul: nível dos reservatórios está em 42,2%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou alta de 0,5% no nível de capacidade armazenada em relação à medição do dia 11 de novembro, com 42,2% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 33,6% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 12.11.2006)

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4 NE apresenta 51,4% de capacidade armazenada

O Nordeste está com 51,4% de sua capacidade de armazenamento, apresentando queda de 0,3% em relação à medição do dia 11 de novambro. O reservatório de Sobradinho opera com 42,5% de volume de capacidade. (ONS - 12.11.2006)

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5 Norte tem 34% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 34% apresentando queda de 0,3 % em relação à medição do dia 11 de novembro. A usina de Tucuruí opera com 23,4% do volume de armazenamento. (ONS - 12.11.2006)

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Gás e Termoelétricas

1 Governo prevê aperto na oferta de gás em 2008

O presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, admitiu ontem que a relação entre oferta e demanda de gás natural para 2008 está 'apertada'. Segundo ele, porém, não há motivos para preocupação, porque o cenário previsto é perfeitamente gerenciável. Segundo Tolmasquim, os problemas são decorrentes de ações tomadas erroneamente no passado. "Ficamos presos a um só fornecedor e foi criado um plano prioritário de térmicas que previa a utilização de 40 milhões de metros cúbicos, mas não foi tomada nenhuma medida para trazer este gás de algum lugar ou para produzi-lo em território nacional". O presidente da EPE disse também que é preciso não confundir a situação de longo prazo com problemas pontuais que a Petrobrás teve nas últimas semanas. (O Estado de São Paulo - 14.11.2006)

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2 Falta de gás deve tirar parte das usinas do cálculo da oferta disponível

Depois de constatar a falta de gás natural em 11 usinas termelétricas em setembro, fato que se repetiu em outubro, a Aneel determinou ao ONS que calcule mensalmente a disponibilidade de geração de energia das termelétricas. O objetivo é calcular o volume de energia que deixou de ser produzido pelas usinas por falta de gás natural e avaliar o impacto das restrições de suprimento de gás sobre o gerenciamento da energia produzida no Sistema Interligado Nacional. Com base nas constatações, a agência reguladora do setor pode retirar as térmicas do cálculo da energia disponível no sistema, feito pelo ONS, o que vai afetar a curva de aversão ao risco de racionamento. (Valor Econômico - 14.11.2006)

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3 Gás natural atinge consumo recorde em setembro

A comercialização de gás natural no Brasil bateu recorde em setembro, quando atingiu 44,2 milhões de m3/dia, de acordo com dados da Abegás. O recorde anterior era de 42,8 milhões, registrado em janeiro deste ano. (DCI - 14.11.2006)

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4 Petrobras espera confirmar novas reservas

A Petrobras espera confirmar, ainda este ano, a descoberta de novas reservas de petróleo e gás na Bacia de Santos. Segundo o gerente de exploração e produção da companhia, Francisco Nepomuceno, as áreas ficam em um bloco exploratório chamado BS-500, em frente ao litoral do Rio de Janeiro. Atualmente, há três sondas de perfuração trabalhando na região. A empresa espera concluir as avaliações até dezembro. "São áreas em que já encontramos grandes reservas, mas que ainda estávamos avaliando para saber qual seriam os custos para a exploração e produção", disse Nepomuceno. Descoberto em 2004, o BS-500 inicialmente teve uma produção esperada na casa dos 20 milhões de m3/dia de gás e entre 150 mil a 200 mil bpds de óleo. As previsões atuais foram reduzidas, mas ainda não divulgadas. (Investnews - 14.11.2006)

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Grandes Consumidores

1 Paranapanema lucra com alta dos metais

A valorização dos metais não ferrosos continua sustentando os melhores resultados da Paranapanema nos últimos dois anos. Holding do setor mineral controlada pelos fundos de pensão liderados pela Previ, a empresa fechou o terceiro trimestre com lucro consolidado de R$ 54 milhões, contra prejuízo de R$ 5,1 milhões no mesmo período do ano passado. O acumulando até setembro foi de R$ 166,5 milhões de ganhos, contra R$ 1,3 milhão nos nove primeiros meses de 2005. A receita líquida do grupo atingiu no trimestre R$ 1 bilhão e, de janeiro a setembro, R$ 3 bilhões. No mesmo período do ano passado, os números foram de R$ 691,4 milhões e de R$ 2 bilhões, respectivamente. Dentre as quatro empresas da holding, a Caraíba permaneceu com o melhor resultado. A empresa faturou US$ 735,9 milhões até setembro e US$ 264,8 milhões no trimestre. A receita líquida da Caraíba alcançou R$ 2,4 bilhões até setembro e R$ 849,1 milhões, no trimestre. O desempenho da Eluma também foi bom, com produção 22,3% maior ante o terceiro trimestre de 2005. A Eluma exportou mais no período, faturando R$ 530 milhões no acumulado do ano. Seu lucro líquido foi de R$ 48,2 milhões até setembro e de R$ 8,8 milhões no trimestre, quando registrou queda de 5,9% ante o mesmo período do ano passado. A Mineração Taboca/Mamoré fechou o trimestre com prejuízo de R$ 17,1 milhões e no acumulado até setembro de R$ 63,6 milhões. No mesmo período de 2005, o prejuízo tinha sido de apenas R$ 3,2 milhões. A Paranapanema gastou R$ 58,3 milhões pagando seus debenturistas até setembro. No trimestre, o pagamento foi de R$ 17,9 milhões. (Valor Econômico - 14.11.2006)

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2 Petroquímica Suape vai encomendar máquinas

Petroquímica Suape vai fazer as primeiras encomendas de equipamentos no início de 2007. A empresa já fez o estudo de impacto ambiental e deve ter o terreno entregue por Suape até o final do mês. O empreendimento vai fabricar o ácido tereftálico (PTA). A empresa continua com o interesse de contar com a M&G como sócia para a fábrica de PTA, mas mesmo que isso não aconteça, acha difícil a empresa comprar a matéria-prima de outra unidade. Espera-se iniciar a terraplenagem do empreendimento ainda no primeiro trimestre de 2007. E já vai ser nesse período que as primeiras grandes compras de máquinas serão feitas. A previsão é que a empresa comece a operar no segundo semestre de 2009 e que funcione 24 horas. (Jornal do Commercio (PE) - 14.11.2006)

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3 Vale emite bônus para pagar financiamento

A CVRD anunciou que pretende emitir bônus com vencimentos de 10 e de 30 anos, em operação destinada a financiar parte da aquisição da mineradora canadense Inco. Os recursos serão utilizados para pagar parte do empréstimo-ponte de dois anos contratado pela empresa no processo de compra da Inco. A Vale não forneceu uma estimativa sobre quanto pretende captar com os papéis ou detalhes adicionais da operação. (O Estado de São Paulo - 14.11.2006)

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4 Vale planeja criar subsidiária de metais listada na Bolsa de Londres

A CVRD tem projeto para criar uma nova empresa, com ações em bolsa no exterior, para reunir todos os seus ativos de metais não-ferrosos e a recém-adquirida produtora de níquel Inco. O plano da subsidiária é altamente estratégico para a empresa, pois criaria um veículo para futura expansão internacional da mineradora brasileira. Estima-se que a nova empresa, que vem sendo chamada internamente de CVRD Base Metals, teria valor de mercado entre US$ 27 bilhões e US$ 30 bilhões. Os ativos não-ferrosos da Vale incluem minas de cobre, níquel e alumínio. A idéia é que a nova companhia tenha sede na Suíça, por razões de planejamento fiscal, e seja listada na Bolsa de Londres, o principal mercado acionário para as gigantes da mineração mundial. O plano, suportado pelo presidente da companhia, Roger Agnelli, entretanto, vem encontrando resistência entre os acionistas controladores da Vale. Em caso de sucesso nessa empreitada, a administração da Vale acalenta ainda um outro sonho: absorver a Xstrata a partir da CVRD Base Metals. Apesar de seu alto valor estratégico para a Vale, o projeto da CVRD Base Metals encontra certa resistência entre os acionistas controladores da Vale, que temem uma relativa perda de poder de decisão sobre os rumos da empresa. (Valor Econômico - 14.11.2006)

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5 Klabin Segall divulga primeiro balanço

A Klabin Segall divulgou seu primeiro informativo trimestral após ter aberto o capital na Bovespa, no mês passado, quando captou mais de R$ 340 milhões com a emissão de ações primárias. O faturamento da Klabin Segall nos três primeiros trimestres não chegou a R$ 80 milhões. A Klabin Segall registrou lucro líquido no acumulado do ano de apenas R$ 13 milhões. . O lajida no terceiro trimestre cresceu 76% em relação ao mesmo período de 2005, atingindo R$ 8,7 milhões. A margem de lajida chegou a 29,9%, crescimento de cinco pontos percentuais. Com os R$ 344 milhões captados junto ao mercado financeiro a empresa pretende acelerar os investimentos. (Valor Econômico - 14.11.2006)

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6 Suzano e Klabin intensificam concorrência no papel-cartão

As duas maiores fabricantes nacionais de papel-cartão acirram a disputa. A Suzano Papel e Celulose elevou suas vendas no mercado interno em 24,1%, de janeiro a setembro, ante o mesmo período de 2005, enquanto a média de todas as fabricantes foi de 2,22%. A empresa lança este mês um produto. A Klabin, com capacidade praticamente tomada, adianta em cerca de três meses o cronograma de expansão da fábrica de Telêmaco Borba (PR), que lhe dará vantagens em papéis leves. As vendas de papel-cartão no mercado interno tiveram alta de 2,2% de janeiro a setembro, informa a Associação Brasileira de Celulose e Papel (Bracelpa). A participação da Suzano passou de 24,5% para 27% do mercado, no mesmo período. O volume comercializado pela Suzano no mercado interno foi de 112,8 mil toneladas, enquanto a receita líquida cresceu 14%, chegando aos R$ 267 milhões. Até setembro, as exportações de papel-cartão cresceram 8,2% em volume, com 55,2 mil toneladas, mas a receita repetiu a do mesmo período de 2005, com cerca de US$ 91 milhões. As exportações totais brasileiras subiram cerca de 13%, diz a Bracelpa. Concorrente direta neste mercado, a Klabin antecipará para o final de setembro de 2007 o início de produção no projeto de expansão da planta de Telêmaco Borba (PR). (DCI - 14.11.2006)

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Economia Brasileira

1 Saldo comercial vai a US$ 774 mi em uma semana

As importações para o Brasil somaram na semana passada US$ 2,347 bilhões, o maior valor já registrado na história para um período de cinco dias. Já as exportações totalizaram US$ 3,121 bilhões. Com isso, o superávit comercial foi de US$ 774 milhões na segunda semana de novembro (dias 6 a 12), segundo dados divulgados ontem pelo Ministério do Desenvolvimento. O crescimento das compras de produtos importados já era esperado no final do ano, período em que ocorre o aumento da demanda por bens de consumo. Além disso, a baixa cotação do dólar contribui para o aumento das importações. No acumulado do mês, o saldo da balança comercial está positivo em US$ 1,264 bilhão. Esse resultado é a diferença entre as vendas ao exterior de US$ 4,536 bilhões e as compras de itens importados, que somaram US$ 3,272 bilhões. No ano, o superávit comercial está em US$ 39,155 bilhões, um crescimento de 2,7% sobre o mesmo período do ano passado (US$ 38,133 bilhões). (Folha de São Paulo - 14.11.2006)

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2 Ipea: Brasil não cresce 5% no 2º mandato de Lula

O Brasil não crescerá 5% nos próximos anos, como propaga o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em razão de problemas no setor elétrico e da baixa taxa de investimento, avaliam economistas do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), ligado ao Planejamento. "A tarefa do próximo governo será a de criar as condições para que, na década de 2011-2020, o país possa ter um crescimento da ordem de 4,5% a 5% ao ano", segundo o instituto. O texto para discussão "Uma Agenda para o Crescimento Econômico e a Redução da Pobreza", traça cenários macroeconômicos para o Brasil de 2007 a 2018. Pelas projeções, apenas em 2017 o país cresceria 5%, desde que fizesse uma ampla lição de casa, que inclui as reformas trabalhista, previdenciária e judiciária. Para ler o estudo na íntegra, clique aqui. (Folha de São Paulo - 14.11.2006)

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3 Lula analisa corte de imposto para construção e tecnologia

A equipe econômica apresenta hoje ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva uma série de medidas nas áreas fiscal, tributária e de gestão dos gastos públicos, entre elas o corte de impostos em investimentos nos setores de construção civil e de inovação tecnológica. As medidas fazem parte de uma encomenda feita por Lula à sua equipe para tentar evitar, no segundo mandato, o que ocorreu no primeiro: taxas baixas de crescimento da economia, como a deste ano, que deve ficar abaixo de 3% do PIB, segundo previsões do mercado. Lula tem dito a seus auxiliares que, nessa segunda fase de seu governo, quer destravar os nós da economia. Para atingir esse objetivo, o governo quer reduzir a carga tributária, que diminui a competitividade das empresas e inibe investimentos. Daí que no pacote em elaboração está a desoneração de impostos como PIS, Cofins e IPI em toda a cadeia da construção civil -desde a compra de insumos até investimentos na aquisição de máquinas e equipamentos, o que seria uma nova rodada de corte de impostos nesse setor, que usa muita mão-de-obra. (Folha de São Paulo - 14.11.2006)

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4 Tesouro defende redução de gastos correntes do governo

O secretário do Tesouro Nacional, Carlos Kawall, defendeu ontem um corte de gastos correntes da União como forma de melhorar a política de ajuste fiscal do governo sem ampliar o superávit primário. Para Kawall, nos últimos oito anos, o ajuste fiscal foi feito com incremento de arrecadação, o que não é mais tolerável. O objetivo, diz, é reduzir gastos correntes a fim de liberar mais recursos para investimento e desoneração tributária, contribuindo, assim, para um maior crescimento da economia. "Se o país tiver condições de conter o gasto corrente e evitar que ele tenha trajetória ascendente, o que tem acontecido ao longo dos últimos dez anos, aumenta o espaço para o investimento público e/ou para desonerações tributárias. Acho que temos necessidades tanto de um como de outro. Mas a chave para isso é a contenção da despesa corrente", disse. (Folha de São Paulo - 14.11.2006)

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5 Mercado já prevê crescimento para este ano abaixo de 3%

A queda na produção industrial brasileira fez o mercado financeiro reduzir a previsão para o crescimento da economia deste ano. Os analistas ajustaram a projeção para a expansão do PIB em 2006 de 3% para 2,97% na última semana. Para o ano que vem, a expectativa foi mantida em 3,5%, segundo o boletim Focus divulgado ontem pelo Banco Central. A revisão aconteceu após o IBGE divulgar, na semana passada, que a produção industrial caiu 1,4% em setembro na comparação com agosto. O BC ainda prevê que a economia cresça 3,5% neste ano. Já a projeção do Ministério da Fazenda é de 3,7%. O governo deverá fazer uma nova revisão após o IBGE divulgar o PIB do terceiro trimestre, o que irá ocorrer no final deste mês. Para a produção industrial, os analistas projetam incremento de 3,12% em 2006, ante 3,4% previstos no levantamento anterior. Essa redução também reflete o resultado ruim da indústria em setembro. Sobre a inflação, o mercado fez um pequeno ajuste que elevou de 3% para 3,05% a previsão do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) para 2006. O índice do ano que vem foi reduzido de 4,14% para 4,12%. A meta do governo é uma inflação de 4,5% nos dois anos -ou seja, acima do previsto pelo mercado. (Folha de São Paulo - 14.11.2006)

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6 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial abriu as operações em baixa perante o fechamento de ontem, cotado a R$ 2,1610. Pouco depois das 10 horas, a moeda era transacionada a R$ 2,1580 na compra e a R$ 2,16 na venda, com recuo de 0,46%. Ontem, o dólar comercial aumentou 0,83%, a R$ 2,1680 na compra e R$ 2,17 na venda. (Valor Online - 14.11.2006)

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Internacional

1 UE: mudanças climáticas colocam questão energética como prioridade

As atuais mudanças climáticas no mundo, que têm provocado ondas ou de frio ou de calor instensos em determinados pontos da Europa em estações diferentes do ano tornaram a questão energética uma prioridade. A afirmação é do conselheiro da presidência da União Européia, Antônio José Cabral. Para Cabral, a agenda energética tem uma grande dimensão na Europa, constituindo uma preocupação dos dirigentes da comunidade, que congrega 27 países. A UE, segundo ele, está dando os primeiros passos na construção de uma política energética mais barata e que possa suprir as necessidades que se avizinham nos próximos anos. "Esse era um tema impensável há alguns anos. Mas dado as alterações no clima e no quadro energético mundial, em 2004 e 2005, teremos que conviver com uma energia cara daqui pra frente. Daí a busca por soluções mais baratas", frisou o conselheiro, que não especificou quais seriam as saídas para a "futura crise". (Agência Brasil - 13.11.2006)

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2 Irã pede ajuda à AIEA para seu programa de pesquisa nuclear

O Irã solicitou à AIEA que forneça assistência para a construção de um reator de água pesada, apesar dos pedidos para que congele seu programa nuclear. "O Irã solicitou à AIEA que lhe forneça assistência técnica e financiamento para terminar e explorar um reator de água pesada em Arak", situada aproximadamente a 200 km ao sul de Teerã, disse um diplomata ocidental, que pediu para não ser identificado. A questão deve ser abordada pelo comitê de assistência técnica da agência de controle nuclear das Nações Unidas antes de uma reunião do conselho da AIEA prevista para 23 e 24 de novembro em Viena, confirmou outra fonte diplomática. A AIEA e o Conselho de Segurança da ONU vêm pedindo, em vão, para que o Irã desista da construção desse reator de pesquisa, já que a produção de água pesada pode desembocar na produção de plutônio para uso militar. (Diário do Grande ABC - 14.11.2006)

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3 GE e Hitachi querem união em energia nuclear

A General Electric e a Hitachi assinaram ontem uma carta de intenções para unir as operações de energia nuclear das empresas. O acordo final deverá ser firmado no primeiro semestre de 2007. O acerto acontece no momento em que crescem as previsões de que haverá uma grande expansão na construção de usinas nucleares. Prova disso é a movimentação no setor. No mês passado, Areva e Mitsubishi Heavy Industries firmaram uma aliança. Também em outubro, a Toshiba finalizou a compra da Westinghouse. (Folha de São Paulo - 14.11.2006)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 LEVY, Paulo Mansur; Villela, Renato. Texto Para Discussão n° 1234 - Uma Agenda para o Crescimento Econômico e a Redução da Pobreza. Ipea: Rio de Janeiro, novembro de 2006.

Para ler o estudo na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Jornalista: Juliana Lanzarini
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Beatriz Mello Affonso, Bianca Reich, Guilherme Branquinho, Larissa Barbosa, Igor Briguiet e Rodrigo Fonseca.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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