l IFE: nº 1.927 - 10
de novembro de 2006 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Leilões Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Brasil e Peru assinam acordo na área energética Os ministros
de Minas e Energia de Brasil, Silas Rondeau, e Peru, Juan Valdivia, assinaram,
em Brasília, memorando de entendimento para a criação de uma comissão
mista permanente nas áreas de energia, geologia e mineração. O acordo
dá continuidade ao Memorando de Entendimento sobre Cooperação da Área
Energética entre os governos Brasileiro e Peruano, assinado em 23 de outubro
de 2006. A Comissão Permanente criada hoje será co-presidida pelos respectivos
ministros de energia, geologia e mineração dos dois países, ou por quem
for designado por eles. E, conta com a participação de representantes
de órgãos governamentais e de empresas estatais de cada país. Para o ministro
Silas Rondeau é mais um passo para a interconexão energética da América
do Sul: "Esse é o caminho. Os países da América do Sul precisam se unir
para enfrentar seus desafios energéticos de forma cooperativa. O Peru
sempre foi parceiro do Brasil e esse acordo confirma essa condição", disse.
(MME - 09.11.2006) 2 BNDES registra queda de 35% no nível de desembolso para SE O BNDES
desembolsou para o setor elétrico R$ 2,2 bilhões nos 10 primeiros meses
de 2006, volume 35% abaixo dos R$ 3,4 bilhões registrados no mesmo período
do ano passado. O volume destinado para o setor, de janeiro a outubro
deste ano, representa 6% do montante total de R$ 35,4 bilhões desembolsados
pelo banco no período para todos os setores. O nível de aprovações para
o setor, até outubro deste ano, chegou a R$ 2,2 bilhões, contra os R$
4 bilhões de igual período de 2005; ou seja, uma queda de 45%. Em relação
ao total de aprovações realizadas pelo banco no período, que somou R$
52,2 bilhões, o setor representou 4%. (Agência Canal Energia - 09.11.2006)
3 Justiça libera audiências públicas sobre o complexo Madeira O Ibama
conseguiu cassar a liminar que impedia a realização de audiências públicas
para o licenciamento ambiental do complexo hidrelétrico do rio Madeira,
em Rondônia. Com a decisão da desembargadora do Tribunal Regional Federal
da 1ª Região, em Brasília, Maria Isabel Galotti, o Ibama retoma hoje as
audiências públicas para ouvir sugestões da sociedade atingida pelas usinas,
dentro do processo de licenciamento prévio do empreendimento. Por força
da liminar, duas das quatro audiências públicas marcadas pelo Ibama deixaram
de ser realizadas e serão remarcadas pelo Instituto. As outras reuniões,
marcadas para hoje e amanhã, serão realizadas em Jaci Paraná e em Porto
Velho, respectivamente. (Valor Econômico - 10.11.2006) 4
Projeto Belo Monte ganha auditoria 5 Governadora eleita no Pará defende Belo Monte A senadora
Ana Júlia Carepa (PT), eleita governadora do Pará nas eleições deste ano,
esteve no Palácio do Planalto para um encontro com o presidente Luiz Inácio
Lula da Silva. Na saída, em entrevista, ela citou os projetos que considera
estratégicos para o estado. "É importante a hidrelétrica de Belo Monte
e as rodovias, como a BR 163", afirmou Carepa, que disse estar disposta
a dialogar com todos os partidos políticos pelo "bem" do estado. "Vim
[no Palácio do Planalto] me colocar a disposição do presidente da República
para ajudá-lo a aprovar a Reforma Tributária e resolver de vez essa questão."
(Agência Brasil - 09.11.2006) 6 Aneel definirá novas regras para a operação de usinas O diretor-geral
da Aneel, Jerson Kelman, informou que, ainda neste mês, o órgão deverá
analisar a minuta da resolução destinada a definir os critérios a serem
usados pelo ONS para definir os recursos energéticos disponíveis para
a operação das usinas. O objetivo é permitir a operação mais eficiente
das usinas existentes no sistema elétrico brasileiro, procurando calcular
com maior precisão a cada momento qual usina tem um custo menor de operação
seja uma hidrelétrica, ou uma térmica. "O objetivo é otimizar a operação
de todas as usinas que consomem as mais diversas fontes de energia. Vamos
tentar não gastar muito agora na queima de óleo ou gás natural e, ao mesmo
tempo, considerar a possibilidade dessas usinas funcionarem para garantir
o consumo futuro ", explicou Kelman.. (Valor Econômico - 10.11.2006) 7 Aneel não vê necessidade de audiência presencial A Aneel está analisando as contribuições enviadas para a audiência pública presencial 014/2006, que propõe nova metodologia para a disponibilidade de térmicas. Segundo Jerson Kelman, diretor geral da Aneel, um diretor será sorteado para avaliar as sugestões e elaborar a versão final da resolução. Ele conta que a questão deve ser apreciada pela diretoria da agência ainda em novembro. Kelman afirmou também que não vê necessidade de convocar uma audiência pública presencial para tratar do assunto porque é uma questão muito técnica. "A audiência pública documental foi suficiente para os interessados se manifestarem", salientou Kelman. (Agência Canal Energia - 09.11.2006) 8
Aneel mudará regras para reconhecer metas de redução de perdas não-técnicas
9 Proposta de aperfeiçoamento da tarifa de transmissão tem reunião pública A Aneel
vai realizar na próxima quinta-feira (16/10), às 14h, em Brasília, reunião
pública para receber contribuições sobre o aperfeiçoamento da metodologia
de cálculo da Tarifa de Uso do Sistema de Transmissão (Tust) aplicável
ao segmento de geração de energia elétrica. No encontro, técnicos da Agência
apresentarão aos agentes do setor elétrico e ao público em geral uma proposta
preliminar de alteração da forma de cálculo da Tust. A Nota Técnica nº
102/2006, que traz a proposta de modificação dos critérios para a definição
da tarifa de uso, está disponível no Fórum Forte Integração, espaço de
discussões sobre temas regulatórios no endereço eletrônico da Agência
(www.aneel.gov.br). As contribuições ao documento feitas pelo público
interno da Aneel e pela sociedade em geral poderão subsidiar futura minuta
de resolução a ser submetida oficialmente ao processo de audiência pública,
que precederá a aprovação pela Diretoria da Aneel. (Aneel - 09.11.2006)
10
Aneel recebe inscrições para trabalhos em encontro sobre geoprocessamento
11 CCEE conclui liquidação de negócios do mês de setembro A CCEE concluiu hoje a liquidação financeira relativa às negociações do mercado de curto prazo do mês de setembro de 2006. Participaram nesta liquidação 744 Agentes de Mercado, sendo 226 devedores e 518 credores. O montante contabilizado foi de R$ 348.763.567,71. O somatório das garantias executáveis aportadas pelos Agentes devedores para este ciclo de liquidação, ou seja, até o limite de seus débitos, totalizou R$ 250.314.376,43, que representam 72% do montante contabilizado. Os recursos financeiros depositados pelos Agentes devedores somaram R$ 347.343.189,21, correspondentes a 99,59% de adimplência. (InvestNews - 09.11.2006) 12 IBDE vai inaugurar em dezembro câmara de arbitragem para setor de energia O Instituto Brasileiro de Estudos do Direito da Energia inaugura em dezembro uma câmara de mediação e arbitragem voltada para as questões do setor de energia. O regulamento da câmara será disponibilizado na semana que vem no site do IBDE, segundo a diretora presidente da entidade, Maria D'Assunção. "A câmara terá sede em São Paulo, mas terá atuação em todo o país", disse Maria, após participar do Fórum Nacional de Combate ao Furto e à Fraude no Consumo de Energia Elétrica, realizado nesta quinta-feira, 9 de novembro, no Rio de Janeiro. A diretora disse que o órgão de mediação não terá atuação em questões envolvendo consumidores. "Vamos focar nas disputas da cadeia produtiva do setor de energia, como as que envolvem fornecedores", observou. A câmara já tem o primeiro grupo de mediação e arbitragem escolhido e treinado. "Mas as empresas também poderão convidar árbitros de fora", ressaltou. Para acessar o regulamento: www.ibde.org.br. (Agência Canal Energia - 09.11.2006) Em convênio com o Centro Brasileiro de Profissionalização Empresarial (CBPE), a Fundação Getúlio Vargas realizará em Pernambuco os primeiros cursos no Nordeste de MBA em direito e gestão de negócios em energia elétrica. Os cursos, enquadrados no nível de pós-graduação lato sensu, estão focados nas situações ligadas ao poder estatal de regular a produção de energia elétrica. (Gazeta Mercantil - 10.11.2006) Áreas de terra nos municípios cearenses de São Gonçalo do Amarante e São Luís do Curu, necessárias à passagem da linha de transmissão Cauipe - São Luís do Curu, foram declaradas de utilidade pública esta semana pela diretoria da Aneel. A declaração favorece a Coelce, responsável pelo empreendimento. (Aneel - 09.11.2006) O prazo final para matrículas de dez novos convocados ao curso de formação para Especialista em Regulação da Agência termina hoje (09/11). As orientações estão disponíveis na página da Escola de Administração Fazendária (Esaf) na internet (www.fazenda.esaf.gov.br). (Aneel - 09.11.2006) A Agência de Desenvolvimento do Nordeste (Adene), vinculada ao Ministério da Integração Nacional, promove nessa sexta, dia 10 de novembro, em Recife o workshop Planejamento e Balanço Energético do Nordeste do Brasil: Condições Atuais e Diretrizes. (Agência Brasil - 10.11.2006)
Empresas A Chesf
obteve um lucro de R$ 449,8 milhões nos nove primeiros meses deste ano.
O resultado foi 24% menor do que o lucro registrado de janeiro a setembro
de 2005. De setembro a janeiro deste ano, a receita da Chesf cresceu 2,8%,
enquanto as despesas aumentaram em 9,6%. Ao comparar os nove primeiros
meses de 2006 com o mesmo período de 2005, a estatal registrou uma queda
de 5,6% no fornecimento de energia a grandes indústrias e de 3% nas vendas
às distribuidoras de energia, que são os maiores consumidores da estatal.
Já a energia vendida no curto prazo pela Chesf saiu de R$ 9 milhões nos
primeiros nove meses de 2005 para R$ 115 milhões no mesmo período de 2006.
A receita da empresa gerada com a transmissão também registrou um aumento
de 10,1% de janeiro a setembro deste ano, contra o mesmo período de 2005.
(Jornal do Commercio (PE) - 10.11.2006) 2 AES Elpa: lucro de R$ 3 mi no 3º tri A AES Elpa teve lucro líquido de R$ 3 milhões no terceiro trimestre de 2006, revertendo prejuízo de R$ 115,1 milhões registrado no mesmo período de 2005. No acumulado do ano, a Elpa verificou lucro de R$ 49,2 milhões, revertendo o prejuízo de R$ 105,7 milhões contabilizado nos nove primeiros meses do ano passado. As despesas operacionais ficaram em R$ 11,4 milhões no trimestre passado, mesmo valor apurado em igual período do ano passado. A empresa teve ainda despesas financeiras de R$ 3,8 milhões entre julho e setembro deste ano, abaixo dos R$ 5 milhões totalizados em igual período de 2005. (Agência Canal Energia - 09.11.2006) 3 AES Sul: prejuízo de R$ 16 mi no 3º tri A AES Sul
registrou prejuízo de R$ 16 milhões no terceiro trimestre de 2006, contra
o resultado também negativo de R$ 14,7 milhões verificado no mesmo período
do ano passado. A receita bruta fechou o trimestre passado com R$ 478,3
milhões, contra R$ 467,2 milhões registrados em igual período de 2005.
A receita líquida ficou em R$ 331,1 milhões entre julho e setembro deste
ano, superando os R$ 299,2 milhões contabilizados pela distribuidora no
mesmo período de 2005. Com relação ao acumulado de 2006, a AES Sul obteve
lucro líquido de R$ 81,4 milhões, reduzindo o montante em relação aos
R$ 171,7 milhões apurados no mesmo período do ano passado. A receita bruta
alcançou R$ 1,5 bilhão nos nove primeiros meses do ano, contra R$ 1,4
bilhão totalizados até setembro de 2005. A receita líquida fechou o período
janeiro-setembro de 2006 com R$ 1 bilhão, elevando o montante frente aos
R$ 984 milhões registrados em igual período de 2005. (Agência Canal Energia
- 09.11.2006) 4
Ampla: prejuízo anual de R$ 240 mi com furtos de energia 5 Lucro da CPFL cresce 86,2% no 3º tri A CPFL Energia
informou lucro de 447 milhões de reais no terceiro trimestre, um acréscimo
de 86,2% na comparação com os R$ 240 milhões de reais registrados no mesmo
período do ano anterior. A companhia acrescentou que o Ebitda ficou em
791,6 milhões de reais, 38,85% maior do que os R$ 570,1 milhões de reais
registrados entre julho e setembro de 2005. A receita operacional líquida
da empresa foi incrementada em 19,8%, na comparação com o mesmo período
do ano anterior, para R$ 2,34 bilhões de reais. (Reuters - 09.11.2006)
6 Light: registro para emitir R$ 1 bi em debêntures A Light
registrou pedido na CVM para realizar a emissão de até R$ 1 bilhão em
debêntures simples, não conversíveis em ações. A distribuidora pretende
lançar 100 mil títulos com valor unitário de R$ 10 mil. A coordenadora
líder da operação será o Itaú BBA. (Agência Canal Energia - 09.11.2006)
7 Eletrobrás busca recursos fora do País A Eletrobrás
articula a captação de recursos para grandes obras, como a construção
das usinas do Rio Madeira. Segundo o diretor financeiro e de relações
com investidores da Eletrobrás, José Drumond Saraiva, a empresa já mantém
conversas com instituições internacionais, como o Banco Mundial, Banco
Japonês para Cooperação Internacional (JBIC) e BID. "Estamos com endividamento
baixo, preparados para buscar novos empréstimos", declarou Saraiva. (Gazeta
Mercantil - 10.11.2006) A diretoria colegiada da Aneel decidiu manter a penalidade de multa aplicada à Coelba pelo descumprimento de dispositivos estabelecidos na Resolução n° 456/2000. Embora tenha mantido a punição resultante do processo administrativo, a diretoria aprovou a revisão da multa definida no auto de infração, ao analisar recursos administrativos apresentado pela concessionária. (Aneel - 09.11.2006) 9 Multas aplicadas à Manaus Energia e Ceron serão parceladas A diretoria colegiada da Aneel decidiu acatar parcialmente aos pedidos das empresas Manaus Energia e Ceron de quitar em 12 parcelas mensais sucessivas, com os devidos acréscimos legais, as multas aplicadas em abril deste ano e em novembro de 2003, respectivamente. As concessionárias alegaram não dispor de recursos programados para este ano para sanar as penalidades. A Manaus Energia S/A foi multada em R$ 6,4 milhões por problemas de manutenção nos sistemas de distribuição e pela falta dos investimentos necessários à prestação do serviço adequado. A Ceron foi multada em R$ 2,5 milhões pelo descumprimento das metas anuais dos indicadores que medem a duração (DEC) e a freqüência (FEC) das interrupções de energia no período 2000 a 2002. (Aneel - 09.11.2006) 10 Aprovada a reestruturação societária do grupo Novellis A Aneel
autorizou a reestruturação societária do grupo empresarial Novelis com
a transferência do controle societário da concessionária Novellis do Brasil
Ltda., detido pela Novelis Inc., para a empresa Novelis South American
Holdings LLC. Em conseqüência, as concessões e autorizações de 11 centrais
geradoras detidas pela Novellis do Brasil Ltda. serão transferidas para
a empresa Albrasilis - Alumínio do Brasil Indústria e Comércio Ltda. (Aneel
- 09.11.2006) 11 Cemig pode disputar complexo Rio Madeira A Cemig poderá participar de consórcio para disputar a concessão do complexo hidrelétrico do Rio Madeira, em Rondônia, que demandará investimentos orçados pela EPE em R$ 20 bilhões. Se a empresa identificar rentabilidade superior a 15% ao ano no projeto, poderá participar de consórcio para tocar a usina. A provável participação da Cemig em um consórcio que disputaria o complexo do Rio Madeira seria mais um passo na expansão da empresa. A estatal já tem negócios em oito estados brasileiros e também no Chile. (Hoje em dia - 10.11.2006) 12 Cemig revisa guidance para período 2006-2010 A Cemig
revisou o guidance, previsto para o período entre 2006 e 2010. O objetivo
da revisão foi aumentar a precisão das informações divulgadas para o público
e adequar as conformidades às práticas exigidas na lei Sarbanes-Oxley.
O documento projeta queda no mercado cativo para os próximos anos, além
de reduzir a estimativa do Lajida para 2006, entre outros pontos. A energia
total distribuída será de 38 TWh em 2007 e de 43 TWh em 2010, pelas novas
projeções, enquanto que o primeiro guidance estabelecia meta de 39 TWh
para 2007 e de 42 TWh para 2010. Para o mercado de geração, o guidance
anterior previa preços médios da energia de R$ 66,6 por MWh (em 2006)
. Para 2007, o preço estimado era de R$ 69,7 por MWh, enquanto para 2010
o valor subia para R$ 77,7 por MWh. Na nova versão, os preços mudam para
R$ 70 por MWh, R$ 75,4 por MWh e R$ 84,1 por MWh em 2006, 2007 e 2010,
respectivamente. As projeções revisadas apontam ainda para um Lajida de
R$ 3 bilhões para este ano, contra R$ 3,4 bilhões da versão de maio do
guidance. O montante ajustado para este ano está com fechamento previsto
de R$ 3,3 bilhões; passando para R$ 3,7 bilhões em 2007 e R$ 3,9 bilhões
em 2010. O novo guidance projeta redução no Lajida para 2008 frente a
2007, ao estimar montante de R$ 3,6 bilhões. (Agência Canal Energia -
09.11.2006) No pregão
do dia 09-11-2006, o IBOVESPA fechou a 40.815,48 pontos, representando
uma baixa de 1,26% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$
3,78 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização
de 0,88% fechando a 12.374,52 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o
seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 45,70 ON e R$ 43,50 PNB,
baixa de 3,20% e 1,81%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão
anterior. Na abertura do pregão do dia 10-11-2006 as ações da Eletrobrás
foram cotadas a R$ 46,10 as ações ON, alta de 0,88% em relação ao dia
anterior e R$ 43,70 as ações PNB, alta de 0,46% em relação ao dia anterior.
(Investshop - 10.11.2006) Desde o
último dia 01/11/2006, a Cemig tem novo superintendente de Relações com
Investidores. Segundo a empresa, o cargo, que era de Luiz Fernando Rolla,
está sendo ocupado por Agostinho Faria Cardoso, que ocupava a Superintendência
de Compra e Venda de Energia no Atacado. Até o final do ano, Rolla ocupará
o posto de assistente da Diretoria de RI da estatal. (Agência Canal Energia
- 09.11.2006)
Leilões 1 Leilão de LTs: 29 empresas são pré-qualificadas para leilão de dezembro A Comissão
Especial de Licitação da Aneel divulgou a pré-qualificação de 29 empresas
para participar individualmente ou em consórcios do leilão de seis lotes
com dez linhas de transmissão e seis subestações no dia 15 de dezembro.
A decisão será publicada no Diário Oficial da União nesta sexta-feira
(10/11). Das 29 empresas, 17 foram pré-qualificadas individualmente. Também
foram pré-qualificados nove consórcios. Em alguns casos, empresas participam
de forma individual em determinado lote e também integram consórcios em
outros lotes. Das empresas pré-qualificadas, 21 são do Brasil, três da
Espanha, três de Portugal e duas da Colômbia. Um total de 32 empresas
entregou a documentação para a pré-qualificação no dia 27 de outubro.
As empresas deverão recolher as garantias de proposta no dia 14 de dezembro,
para confirmar a participação no pleito. (Aneel - 09.11.2006) 2 Leilão de LTs: três empresas e um consórcio são desqualificados Em conseqüência do descumprimento de exigências do edital de licitação, a Comissão Especial de Licitação da Aneel desqualificou três empresas, além de um consórcio, especificamente para o lote F. As empresas espanholas Isolux Ingenieria S/A e Elecnor S/A foram desqualificadas para disputar todos os seis lotes pois não apresentaram representantes legais de acordo com o edital. A brasileira Hot Line Construções Elétricas foi desqualificada para os lotes C, D, E e F devido à entrega de documentação com identificação inadequada às regras da licitação. Já o consórcio P & B - EIP Brasil, formado pelas empresas portuguesas EIP Eletricidade Ind. Portuguesa S/A e Pinto e Bentes (P & B), foi desqualificado somente para o lote F porque a empresa P & B não apresentou patrimônio líquido maior ou igual à soma do exigido para os lotes que pretendia se habilitar. O consórcio permanece pré-qualificado para o lote C. (Aneel - 09.11.2006) 3 Leilão de energia nova: liminar suspende divulgação de resultado de leilão A-5 A Comissão
Especial de Licitação da Aneel publica Comunicado Relevante nesta sexta-feira
(10/11) no Diário Oficial da União para informar que não poderá divulgar
o julgamento da pós-qualificação no leilão de energia nova A-5, devido
a liminar expedida pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região, no dia
10 de outubro. Segundo o cronograma da licitação, a informação sobre o
julgamento deveria ser divulgada no dia 10 de novembro. Ao permitir a
participação da Usina Hidrelétrica Dardanelos no leilão, a determinação
judicial suspendeu a realização das demais etapas do processo licitatório.
(Aneel - 09.11.2006)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Apagão deixa mais de 575 mil sem energia em Belém Uma falha
numa subestação da Eletronorte deixou 575 mil unidades consumidoras sem
energia dia 9/11, por mais de uma hora, na região metropolitana de Belém.
Houve um problema em um dos três transformadores da subestação e os outros,
pararam devido à sobrecarga, deixando de alimentar oito subestações da
Celpa. A falta de energia aconteceu das 13h06 às 14h23. Segundo a Eletronorte
e a Celpa, os técnicos das duas empresas trabalharam em conjunto para
solucionar o problema e, às 17h20, os três transformadores voltaram a
funcionar em conjunto, com 100% da operação normalizada. (Eletrosul -
10.11.2006) 2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 44,3% O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 44,3%, não apresentando variação significativa em relação à medição do dia 7 de novembro. A usina de Furnas atinge 42,8% de volume de capacidade. (ONS - 08.10.2006) 3 Sul: nível dos reservatórios está em 41,8% O nível
de armazenamento na região Sul apresentou alta de 0,4% no nível de capacidade
armazenada em relação à medição do dia 7 de novembro, com 41,8% de capacidade
armazenada. A usina de Machadinho apresenta 33% de capacidade em seus
reservatórios. (ONS - 08.11.2006) 4 NE apresenta 51,1% de capacidade armazenada Apresentando
queda de 0,1% relação à medição do dia 7 de novembro, o Nordeste está
com 51,1% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 42,5% de volume de capacidade. (ONS - 08.11.2006) 5 Norte tem 35,2% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 35,2% apresentando queda de 0,3
% em relação à medição do dia 7 de novembro. A usina de Tucuruí opera
com 22,8% do volume de armazenamento. (ONS - 08.11.2006)
Gás e Termoelétricas 1 Autorizada a implantação de termelétrica no estado do Rio de Janeiro A CSN foi autorizada pela Aneel a se estabelecer na condição de Autoprodutor de Energia Elétrica com a implantação da central geradora termelétrica TRT no município fluminense de Volta Redonda. Com capacidade instalada de 21 MW, é uma unidade turboexpansora destinada ao aproveitamento da energia de escoamento contida nos gases quentes de alto forno da Usina Siderúrgica Presidente Vargas, localizada no mesmo município. O complexo inclui a implantação de sistema de transmissão de interesse restrito da central geradora. O início da operação comercial da usina está previsto para 28 de fevereiro de 2009. (Aneel - 09.11.2006) 2 Usinas paulistas negociam fusão Dois dos
maiores grupos produtores de açúcar e álcool do País, as empresas paulistas
Companhia Energética Santa Elisa, e a Companhia Açucareira Vale do Rosário,
de Morro Agudo, estudam uma fusão, com a criação de uma nova empresa e
a posterior abertura de capital na Bolsa de Valores. A operação está sendo
dirigida pelos bancos holandeses Rabobank e ING. (O Estado de São Paulo
- 10.11.2006) 3 MMA produz parecer contra ampliação de usinas no Pantanal A consultoria
jurídica do Ministério do Meio Ambiente considerou incompatível, através
de parecer técnico, o projeto de lei nº. 152/06, em tramitação na Assembléia
Legislativa de Mato Grosso do Sul, com a resolução 001/85 do Conama (Conselho
Nacional de Meio Ambiente). O projeto de autoria do deputado estadual
Dagoberto Nogueira Filho (PDT) prevê a supressão do artigo 4º da Lei Estadual
nº. 328/82, que proíbe a instalação ou a ampliação da capacidade das destilarias
de álcool e usinas de açúcar na bacia hidrográfica do rio Paraguai. Já
a resolução suspende a concessão de licenças para a implantação de usinas
na mesma região. (Elétrica - 09.11.2006)
Grandes Consumidores 1 Suzano lucra R$ 19,3 mi no 3º tri A Suzano
Petroquímica registrou no terceiro trimestre deste ano lucro líquido de
R$ 19,3 milhões. No mesmo período de 2005, a empresa registrou lucro,
pro forma, de R$ 3 milhões. Mesmo com o desempenho, no acumulado do ano
a companhia registrou prejuízo de R$ 13 milhões. O faturamento, ao levar-se
em conta a receita líquida com a Riopol e a Petroflex, alcançou R$ 695,7
milhões no terceiro trimestre, 17,4% acima do equivalente anterior. No
acumulado do ano, a receita líquida foi de R$ 1,7 bilhão, 7,83% acima
da apurada em igual período de 2005. Com a recuperação das vendas em virtude
do aquecimento sazonal, a Suzano obteve receita líquida de R$ 507,7 milhões
no terceiro trimestre, um incremento de 17,2%, mas comparada ao mesmo
período do ano passado, a receita foi menor em 2,7%. Já a receita líquida
proveniente só das vendas no mercado doméstico, no terceiro trimestre,
atingiu R$ 409,1 milhões, alta de 15,1% em relação ao período anterior.
(Jornal do Commercio - 10.11.2006) A Copasa
fechou o terceiro trimestre de 2006 com lucro líquido de R$ 118 milhões,
um crescimento de 42,48% em relação aos R$ 83 milhões registrados no mesmo
período de 2005. A empresa também registrou, no terceiro trimestre de
2006, receita bruta total de R$ 480 milhões e receita líquida de R$ 433
milhões, um aumento de 11,95% e 12,03%, respectivamente, em relação ao
mesmo período do ano anterior. O EBITDA no terceiro trimestre de 2006
alcançou R$ 191 milhões: um aumento de 20,9% comparado aos R$ 158 milhões
do mesmo período do ano passado, e 19,2% acima do EBITDA do segundo trimestre
deste ano. De janeiro a setembro deste ano a empresa investiu R$ 578,6
milhões e responde por 610 concessões de água, abastecendo 11,4 milhões
de habitantes em Minas. (Hoje em dia - 10.11.2006) 3 Ganho da Petroquisa cai 62% até setembro A Petroquisa
registrou lucro líquido consolidado no acumulado do ano até setembro de
R$ 76,9 milhões, queda de 62% ante o lucro de R$ 204,3 milhões de igual
período de 2005. A receita líquida subiu de R$ 537,2 milhões para R$ 644,7
milhões na comparação dos períodos. (Gazeta Mercantil - 10.11.2006) 4 Holcim reduz gasto de energia em até 20% com resíduos A Holcim
elevou para até 20% a participação de resíduos industriais em sua matriz
energética, nos últimos oito anos. A Resotec, divisão da empresa que presta
serviço de recepção de rejeitos de setores como petroquímico, siderúrgico
e automobilístico, cresce acima da média do grupo. "Além de eliminarmos
parte dos gastos com combustível, o serviço ambiental contribui com a
receita". (DCI - 10.11.2006) 5 Parceria entre CSN e Baosteel sai em 2007 A participação
da chinesa Baosteel como parceira da CSN na produção de placas em Itaguaí
(RJ) será definida em 2007. A decisão depende de aprovação do governo
chinês e da conclusão, prevista para dezembro, do estudo de viabilidade
da usina. A CSN ainda vai construir outra usina do mesmo porte, mas ainda
não definiu o local do investimento. (O Estado de São Paulo - 10.11.2006)
6 Burocracia pode barrar projeto da Vale no país O diretor
executivo de Assuntos Corporativos da CVRD, Tito Martins, ameaçou cancelar
projetos de expansão no Brasil em função de problemas enfrentados com
marcos regulatórios nas áreas elétricas, ambiental e mineral. 'Despendemos
recursos, tempo, e não vemos o empreendimento realizado porque esbarramos
em burocracia e questões ambientais. Os projetos não andam com essas limitações',
argumenta, destacando que o câmbio também tem se transformado em outro
entrave para o crescimento da mineradora. (Hoje em dia - 10.11.2006) 7 Unipar amplia vendas no mercado local Para atender
uma maior demanda gerada pelo crescimento da economia, a Unipar deverá
deslocar parte das suas exportações para atender o mercado interno em
2007, o que garantirá maior rentabilidade à empresa, que confia em um
cenário macroeconômico mais favorável. Cerca de 30% da Riopol e entre
10% a 15% da Polietilenos União (PU) é exportada. O executivo acredita
que a empresa terá margens de lucro mais saudáveis em 2007, bem diferentes
daquelas obtidas durante o primeiro semestre deste ano. A Unipar teme
um excesso de oferta de eteno com a entrada em operação da Comperj. (Gazeta
Mercantil - 10.11.2006) Economia Brasileira 1 IBGE: produção industrial cai em 8 das 14 regiões em setembro A produção industrial apresentou em setembro queda em 8 entre 14 regiões brasileiras em relação ao mesmo mês do ano passado, segundo dados divulgados hoje pelo IBGE. Os Estados do Espírito Santo (9,9%), Pernambuco (3,1%), Rio Grande do Sul (2,4%), Minas Gerais (0,5%), Ceará (0,3%) e Santa Catarina (0,2%) registraram expansão. O maior recuo ocorreu em Goiás (-7,2%). São Paulo, que detém 40% da indústria de transformação do país, teve a segunda maior queda, -2,7%. Em relação a setembro de 2005, a produção industrial subiu em 11 dos 14 locais pesquisados, com as maiores expansões registradas nos Estados do Espírito Santo e do Ceará. No acumulado do ano, houve crescimento também em 11 regiões. O Pará apresentou a maior expansão, com 15,2%, devido à alta nas exportações de commodities. Em setembro, São Paulo mostrou avanço de 0,7% na comparação com setembro de 2005. Entre os segmentos que mais influenciaram positivamente, estão máquinas para escritório e equipamentos de informática, máquinas e equipamentos e alimentos. (Folha de São Paulo - 10.11.2006) 2 64% das indústrias investiram menos que o previsto Apenas 1/3 das empresas brasileiras que pretendiam fazer investimentos em 2006 aplicou recursos no aumento da produção e modernização do parque fabril. A informação consta de pesquisa realizada anualmente pela CNI e reforça a aposta de que a economia não deve crescer 5% em 2007. "Empresários apostam que vão crescer menos que o esperado e, por isso, acham que não precisam aumentar a capacidade produtiva", explica Flávio Castelo Branco, gerente da unidade de política econômica da CNI. Segundo o estudo, 21% das empresas decidiram adiar ou cancelar investimentos previstos para 2006. Oitenta por cento das empresas ouvidas pela CNI crêem que sua capacidade produtiva é compatível com a demanda esperada para 2007. O estudo destaca que o indicador registrou patamar considerado elevado mesmo com os investimentos aquém do esperado. "Ou seja, os empresários acreditavam numa expansão da demanda que não se concretizou", destaca a nota da entidade. "O nível de investimentos que temos observado não é compatível com o crescimento sustentável de 5%", avalia Castelo Branco. (Gazeta Mercantil - 10.11.2006) 3
Lula: Meirelles continua no Banco Central 4 Mantega: Governo anunciará medidas para reduzir tributos O governo
anunciará, ainda em 2007, medidas que reduzirão o peso dos impostos para
parte do setor produtivo e novos investimentos. Para 2007, a ordem de
Lula é criar condições para um crescimento de 5%, sem comprometer a inflação
ou elevar o aperto fiscal. "Não tem aumento de superávit", disse Mantega.
A idéia do programa, disse, é casar um plano de desoneração de tributos
com o de ajuste nas despesas e receitas da União. "Vai haver uma conexão
direta entre a economia no programa fiscal e a desoneração tributária.
Vou tirar R$ 5 bilhões de arrecadação? Em razão disso, preciso de redução
de despesa de R$ 5 bilhões", explicou. (Folha de São Paulo - 10.11.2006)
5 Desembolsos do BNDES crescem 5% em 2006 Os desembolsos
do BNDES cresceram 5% de janeiro a outubro de 2006 na comparação com o
memso período em 2005, atingindo R$ 35,4 bi acumulados no ano. Em outubro,
o volume liberado foi de R$ 3,9 bi, aumento de 48,3% em relação ao mesmo
mês em 2005. As aprovações mantiveram o ritmo de alta, com expansão de
17% no acumulado dos 10 primeiros meses, na comparação com o mesmo período
em 2005. O resultado de outubro foi de R$ 6,6 bi e o acumulado no ano
chegou a R$ 52,2 bi. O Banco liberou R$ 18,4 bi para a indústria no acumulado
do ano, uma alta de 16% comparando com o período em 2005. Já para a agropecuária,
houve queda de 19%, totalizando R$ 2,6 bi entre janeiro e outubro. As
regiões Norte e Nordeste tiveram ligeiro aumento na participação relativa
dos desembolsos do BNDES. As regiões Norte e Nordeste subiram de 3% para
4% e de 9% para 10%, respectivamente, na porcentagem do total dos desembolsos
no país. A região Sudeste permaneceu com 60% do total. Já nas regiões
Sul e Centro Oeste, houve queda de 21% para 20% e de 7% para 6%, respectivamente,
de 2005 para 2006. (BNDES - 09.11.2006) Os preços dos alimentos continuamsubindo na cidade de São Paulo, o que levou o IPC da capital abrir o mês com alta de 0,43 por cento, segundo apurou a Fipe. Entre os grupos que compõem o IPC da Fipe, os preços de alimentação foram os que mais subiram na primeira quadrissemana do mês. A alta foi de 1,36 por cento, seguindo avanço de 1,22 por cento apurado no fechamento de outubro. Os custos com Habitação também pesaram no bolso do morador da capital paulista. Os preços do grupo abriram o mês com alta de 0,42 por cento, praticamente no mesmo patamar de outubro, quando avançaram 0,43 por cento. Os grupos Transportes e Despesas pessoais foram os únicos que apuraram deflação no período, de 0,14 por cento e 0,09 por cento, respectivamente. O IPC mede a variação dos preços no município de São Paulo de famílias com renda até 20 salários mínimos. (Reuters - 10.11.2006) 7
Alimentos influenciam na alta de 0,33% do IPCA em outubro 8 INPC registra elevação de 0,43% em outubro O Índice
Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) registrou aumento de 0,43% em
outubro, com aceleração em relação ao resultado de um mês antes, quando
o indicador subiu 0,16%. Em outubro de 2005, o INPC havia avançado 0,58%.
No acumulado do ano, o indicador expandiu-se 1,75%, inferior ao de igual
período do ano passado (4,07%). Nos 12 meses terminados em outubro, o
crescimento é de 2,71%, menor do que os 2,86% dos 12 meses imediatamente
anteriores. O INPC é usado no reajuste do salário mínimo. O índice de
junho refletiu o comportamento dos preços dos produtos alimentícios, que
tiveram acréscimo de 1,10%. Os bens não-alimentos, por sua vez, subiram
0,18%. O INPC é calculado entre as famílias com renda mensal até oito
salários mínimos nas nove principais regiões metropolitanas do país. O
maior índice regional de julho foi registrado em Belém (inflação de 0,91%).
Em contrapartida, o menor resultado regional foi apurado em Recife (0,13%).
(Valor Econômico - 10.11.2006) 9 FGV: IGP-M tem inflação de 0,71% na primeira prévia de novembro O IGP-M
aumentou 0,71% na primeira medição de novembro, influenciado pela alta
dos preços no atacado, especialmente dos produtos agrícolas. Em período
correspondente de um mês antes, o indicador apresentou incremento de 0,19%.
O índice, usado na correção de tarifas de energia e de boa parte dos aluguéis,
apresenta 3,46% de elevação no acumulado do ano e tem crescimento de 3,45%
nos últimos 12 meses. Na primeira leitura de novembro, o IPA, que representa
60% do índice geral, subiu 1,02% e ficou acima da taxa verificada um mês
antes, de 0,25%. Os produtos agrícolas avançaram 3,47% e os produtos industriais
ampliaram-se em 0,24%. Na medição inicial de outubro, esses bens registraram
alta de 1,20% e decréscimo de 0,05%, respectivamente. Todos os três estágios
de produção compreendidos pelo IPA registraram aumento nos preços no período.
No varejo, o IPC, que responde por 30% do indicador, verificou crescimento
de 0,12% agora, aprofundando a trajetória apurada um mês antes, quando
aumentou 0,04%. O INCC, representativo de 10% do IGP-M, avançou 0,19%
na medição inicial de novembro após inflação de 0,15% um mês atrás. (Valor
Econômico - 10.11.2006) O dólar
comercial abriu as operações em alta perante o fechamento de ontem, cotado
a R$ 2,1440. Às 9h26, a moeda era transacionada a R$ 2,1420 na compra
e a R$ 2,1440 na venda, com valorização de 0,04%. Ontem, o dólar comercial
encerrou a R$ 2,1410 na compra e R$ 2,1430 na venda, com decréscimo de
0,18%. (Valor Online - 10.11.2006)
Internacional 1 IFC incentiva projetos de energia limpa O IFC, braço
de financiamento ao setor privado do Banco Mundial, está em campanha para
que os bancos de países em desenvolvimento ampliem o volume de empréstimos
a empresas que desejem investir em tecnologia limpa. Por meio de novos
modelos de negócios, a IFC tem demonstrado a rentabilidade dos investimentos
no segmento. O foco são países em desenvolvimento, onde as empresas não
estão obrigadas a reduzir as emissões de CO2 pelo Protocolo de Quioto.
"Quando os governos se reunirem em Nairobi para discutir o futuro da Convenção
sobre o Clima, devemos também examinar formas de capacitar o setor privado",
disse Lars Thunell, vice-presidente do IFC. Muitos bancos ainda consideram
os investimentos em tecnologias limpas como de alto risco, especialmente
nos países em desenvolvimento. Mas o IFC tem mostrado o contrário. Na
China, por exemplo, uniu pela primeira vez uma companhia de gás, uma fornecedora
de equipamentos de energia limpa e um banco comercial para criar um novo
modelo de financiamento. (Gazeta Mercantil - 10.11.2006)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
|