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IFE: nº 1.926 - 09
de novembro de 2006
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro
Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
1 Liminar
impede audiência sobre complexo do Madeira
2 Ibama espera derrubar liminar contra audiências
3 BNDES aprova créditos de R$ 875 mi para projetos de
transmissão
4 Abraceel quer mais debate para solucionar indisponibilidade
térmica
5 Especialista defende reversão do modelo competitivo
do setor elétrico
Empresas
1
Aneel: furto gera rombo de R$ 3,5 bi para distribuidoras
2 Eletrobrás lucra R$ 505 mi no trimestre
3 Vasconcelos: resultado é fruto de boa gestão
4 Eletropaulo apresenta lucro líquido de R$ 47,3 mi
5 AES Tietê tem lucro líquido de R$ 449,0 mi
6 Cosern registra alta de 109,63% no lucro líquido
7 Cemig tem lucro de R$ 448 mi no terceiro trimestre
8 Merrill Lynch: resultado da Cemig acima do esperado
9 Cemig: queda de 1,74% na venda de energia para consumidores
finais
10 Copel: lucro recorde de R$ 930 mi
11 Itapebi Geração de Energia tem lucro líquido de R$
17,3 mi
12 Energias do Brasil prevê investimentos de R$ 700 mi
para 2007
13 CEEE:
desverticalização será retomada
14 Energias
do Brasil não vai participar de Madeira e Belomonte
15 CVM analisa emissão de debêntures da Light
16 Energia Paulista conclui distribuição de R$ 800 mi
em promissórias
17 Cemig encerra troca de debêntures
18 Elebrás retomará projeto em Tramandaí
19 Eletrobrás inaugura novo laboratório de ensaios e
eficiência energética em Manaus
20 Cotações da Eletrobrás
Oferta
e Demanda de Energia Elétrica
1
Consumo de eletricidade no Paraná cresce 3,4% em nove meses de 2006
2 ONS identificará causas do blecaute em Mato Grosso
3 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 44,3%
4 Sul: nível dos reservatórios está em 41,4%
5 NE apresenta 51,3% de capacidade armazenada
6 Norte tem 35,6% da capacidade de armazenamento
Gás
e Termelétricas
1
Petrobras admite defasagem no preço do gás no mercado interno
2 Petrobras e YPFB adiam decisão sobre preço do gás
3 Ministro boliviano diz que Petrobras investirá US$834
mi no país
4 Petrobras retira marca de postos
5 Petrobras investe R$78 mi em usina
de biodiesel na Bahia
6 Termopernambuco: lucro de R$ 11,4
mi
7 Abastecimento de gás das indústrias
do Sul é regularizado
Grandes
Consumidores
1
Economática: custo em dólar diminui o lucro de siderúrgicas
2 Vale alcança lucro histórico de R$ 4 bi
3 Vale estabelece recordes de produção
4 Ganhos da CSN caem 35%
5 Ganho da Usiminas cai 32% no ano
6 Braskem perde R$ 65 mi
7 Lucro da Unipar vai 45%
8 Riopol acumula prejuízo
9 Trombini abre fábrica e diversifica a produção
10 Merrill Lynch: China pode virar rival em celulose
Economia
Brasileira
1
Produção industrial recua e provoca revisão do PIB
2 Lula quer conciliar meta inflacionária com crescimento
3 Captação local
rumo a recorde de R$ 130 bi
4 IPC-S verifica elevação de 0,30%
5 Dólar ontem e hoje
Internacional
1
PDVSA não pagou lucros de 2o e 3o tri a parceiras
2
ISA planeja captar US$ 215 mi
3
E.ON: prejuízo inesperado
Biblioteca
Virtual do SEE
1
TUMA, Rogério Wagner A. O apagão aéreo e a mãe de todos os apagões. Rio
de Janeiro: IFE 1.926, novembro de 2006.
Regulação e Reestruturação do Setor
1 Liminar impede audiência sobre complexo do Madeira
Uma liminar
concedida pela Justiça Federal em Rondônia impediu a realização, ontem,
da primeira de quatro audiências públicas previstas para discutir a construção
do Complexo Hidrelétrico do Rio Madeira. Em ação cautelar, o Ministério
Público Federal e o Ministério Público Estadual alegaram que não foi respeitado
um prazo mínimo de 60 dias entre a apresentação do EIA-Rima às comunidades
locais e a realização das audiências. A procuradoria jurídica do Ibama
tentava derrubar a liminar ainda ontem. A liminar foi expedida pelo juiz
Élcio Arruda, da 3ª Vara Federal de Rondônia. Cerca de 300 pessoas, incluindo
representantes de movimentos sociais e organizações não-governamentais
ambientalistas, participariam da primeira audiência pública. O diretor
de licenciamento do Ibama, Luiz Felippe Kunz Jr., criticou a ação proposta
pelo Ministério Público e disse que as comunidades locais são as maiores
prejudicadas. (Valor Econômico- 09.11.2006)
2 Ibama espera derrubar liminar contra audiências
O diretor
de Licenciamento do Ibama, Luiz Felippe Kunz Junior, estranhou a ação
do MPF movida em nome de Campanha Viva o Rio Madeira, que reúne mais de
dez ONGs e movimentos sociais, sob o argumento de falta de acesso aos
estudos ambientais. Ele observa que essas entidades são acostumadas a
se comunicar via internet e poderiam ter acessado as informações desejadas
no sítio do Ibama. "Demos acesso às informações e transparência ao processo.
A verdade é que as entidades contrárias ao Complexo Hidrelétrico do Rio
Madeira querem impedir o licenciamento", diz o diretor. (Ibama - 08.11.2006)
3 BNDES aprova créditos de R$ 875 mi para projetos de transmissão
O BNDES
aprovou financiamentos para três diferentes projetos no setor de transmissão
de energia: Itumbiara Transmissora de Energia Ltda, Porto Primavera Transmissora
de Energia Ltda e Vila do Conde Transmissora de Energia Ltda. O valor
total dos financiamentos é de R$ 875 milhões para a realização de investimentos
globais de R$ 1,43 bilhão. Os projetos, voltados para a expansão e implantação
de 1.622 quilômetros de linhas de transmissão em estados das regiões Norte,
Centro-Oeste e Sudeste, vão gerar cerca de 4,8 mil empregos diretos e
indiretos no momento de pico das obras. Além disso, contribuirão para
maior aproveitamento da energia elétrica disponível e melhor qualidade
nos serviços de transmissão. (BNDES - 08.11.2006)
4
Abraceel quer mais debate para solucionar indisponibilidade térmica
A Associação Brasileira
de Agentes Comercializadores de Energia Elétrica (Abraceel) sugeriu à
Aneel que reabra o prazo para envio de contribuições à audiência pública
014/2006, uma vez que o período para envio de sugestões, encerrado no
último dia 27 de outubro, foi considerado exíguo diante da complexidade
do tema. Segundo o presidente da Abraceel, Paulo Pedrosa, a Aneel deveria
também realizar reunião presencial, pois permitiria a argumentação verbal
dos agentes, com base nas análises em elaboração pelo ONS e CCEE. A entidade
sugeriu ainda que a Aneel disponibilize informações sobre a oferta de
gás natural e a prioridade de uso do insumo. Pedrosa ressaltou que o tema,
de grande complexidade, transcende o setor elétrico e requer o envolvimento
de diversos agentes e de instituições de governo, entre as quais o MME,
o Conselho Nacional de Política Energética, o Comitê de Monitoramento
do Setor Elétrico e a ANP. (Agência Canal Energia - 08.11.2006)
5 Especialista defende reversão do modelo competitivo do setor elétrico
O modelo
competitivo e as privatizações do setor elétrico são prejudiciais para
o país. A opinião é do gerente do departamento de proteção do sistema
elétrico da Copel, Rogério Tuma, que faz críticas à cobertura da imprensa
em relação ao setor elétrico brasileiro. Segundo Tuma, ao depender de
um certo grupo de especialistas do setor, os veículos de comunicação acabam
defendendo interesses exclusivos de uma classe. "Talvez ainda seja oportuno
impedir e reverter a aventura do modelo competitivo do setor elétrico",
diz. No artigo "O apagão aéreo e a mãe de todos os apagões", Tuma faz
ainda uma breve análise sobre a relação entre a crise nos aeroportos e
a crise do setor elétrico. "A exemplo do que possivelmente vai acontecer
no setor elétrico, a crise dos aeroportos não é um fato aleatório e isolado,
mas conseqüência de anos e anos de problemas administrativos, descaso,
descontinuidade", completa. Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
(GESEL-IE-UFRJ - 09.11.2006)
Empresas
1 Aneel: furto gera rombo de R$ 3,5 bi para distribuidoras
Chegam a
quase R$ 3,5 bilhões as perdas das distribuidoras de energia com furtos
e fraudes de eletricidade por parte dos consumidores. O maior rombo ocorre
na rede da Light. A concessionária perde R$ 720 milhões anuais com esses
desvios. Proporcionalmente, a maior prejudicada é a Ceron, em que as perdas
não-técnicas alcançam 35% do mercado que ela atende. Os números fazem
parte de levantamento preparado pela Aneel. As perdas atingem 15 milhões
de MW/h por ano. O diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman, ressalta que
o furto de energia tem impacto direto na tarifa paga pelos consumidores
honestos. As contas de luz são até 17% mais caras, em alguns casos, unicamente
em função do roubo e das fraudes de energia. Somando-se o que não é faturado
pelas concessionárias com os impostos que deixam de ser pagos, o prejuízo
alcança cerca de R$ 5 bilhões. O assunto será discutido no Fórum Nacional
de Combate ao Furto e à Fraude no Consumo em Energia Elétrica, no Rio.
(Valor Econômico- 09.11.2006)
2 Eletrobrás lucra R$ 505 mi no trimestre
A Eletrobrás apurou no 3º trimestre de 2006 um lucro de R$ 505,1 milhões, contra um prejuízo de R$ 319,8 milhões no mesmo período do exercício anterior. No acumulado dos nove meses do ano, a empresa obteve um resultado positivo de R$ 825 milhões, contra um prejuízo de R$ 356 milhões em 2005. O resultado do 3º trimestre assegurou aos acionistas o equivalente a R$ 0,89 por lote de mil ações. O reconhecimento dos resultados obtidos pelas empresas da Eletrobrás impactou de forma positiva o resultado da companhia em R$ 357,0 milhões pela equivalência patrimonial - R$ 1.028,7 milhões no período de nove meses, influenciado pelo atual cenário de estabilização econômica do país e pelas medidas de reequilíbrio financeiro e de gestão em curso nas empresas do Sistema, com destaque para a Chesf, Eletrosul e Eletronuclear. O reflexo da equivalência patrimonial foi positivo de R$ 550,0 milhões. Além disso, cabe destacar a influência das receitas financeiras líquidas decorrentes dos financiamentos e empréstimos concedidos, que geraram um ganho de R$ 1.052,4 milhões, repetindo o nível de receita dessa natureza verificada no trimestre anterior. A desvalorização do Real frente ao Dólar no período, em proporção superior a 0,45%, impactou positivamente a Eletrobrás em R$ 79,7 milhões. (Eletrobrás - 08.11.2006)
3 Vasconcelos: resultado é fruto de boa gestão
O presidente
da Eletrobrás, Aloisio Vasconcelos, destaca que o resultado obtido é fruto
de boa gestão. "É trabalho sério mesmo. O resultado mostra que os negócios
da empresa estão sendo realmente bem conduzidos", concluiu. (Eletrobrás
- 08.11.2006)
4
Eletropaulo apresenta lucro líquido de R$ 47,3 mi
A Eletropaulo apresentou um lucro líquido de R$ 47,3 milhões (ante um
prejuízo de R$ 324,1 milhões no mesmo período do ano passado), apesar
da provisão extraordinária de R$ 120,9 milhões referente à reavaliação
do critério de contabilização de contingências cíveis e trabalhistas,
divulgada antecipadamente ao mercado. Com esse resultado, a Companhia
já apresenta lucros de R$ 274,4 milhões nos 9 primeiros meses de 2006
e lucros acumulados de R$ 29,6 milhões em 30 de setembro de 2006. No âmbito
da estratégia financeira, foi aprovado o alongamento dos contratos de
dívida com a Fundação CESP, o que gerará uma economia de caixa de aproximadamente
R$ 633 milhões até o final de 2008 e o aumento do prazo médio da dívida
de 3,9 para 5,4 anos. Como parte da reorganização societária e financeira
da Brasiliana, a Transgás realizou uma oferta secundária de 15,8 bilhões
de ações preferenciais classe B da Eletropaulo, a segunda maior da história
recente do mercado de capitais brasileiro. Os recursos arrecadados foram
utilizados no pagamento antecipado da dívida da Brasiliana com o BNDES.
(Eletropaulo - 09.11.2006)
5 AES Tietê tem lucro líquido de R$ 449,0 mi
A AES Tietê
apresentou bons resultados no 3T06. O Ebitda totalizou R$ 276,4 milhões,
representando uma queda de 9,9% em relação ao mesmo período de 2005. Essa
redução é resultado da contabilização de R$ 50,1 milhões decorrentes da
reversão da provisão feita sobre a majoração das alíquotas de PIS e Cofins
referente aos contratos iniciais e bilateral. Já no acumulado do ano,
o EBITDA totalizou R$ 818,9 milhões, apresentando um crescimento de 11,5%
em relação ao mesmo período do ano anterior. Tal crescimento reflete o
aumento do volume de energia vendida por meio do contrato bilateral. O
lucro líquido do 3T06 alcançou R$ 143,5 milhões, esse resultado é 28,6%
inferior ao do mesmo trimestre do ano anterior em decorrência da reversão
das provisões feitas sobre a majoração das alíquotas de PIS e Cofins referente
aos contratos iniciais e bilateral realizados ao longo do 3T05, no valor
de R4 50,1 milhões. Considerando o lucro líquido acumulado no ano, observa-se
um aumento de 9,2%, passando de R$ 411,2 milhões em 2005 para R$ 449,0
milhões em 2006. Os crescimentos observados são decorrentes, principalmente,
do maior volume de energia comercializada por meio do contrato bilateral.
(AES Tietê - 09.11.2006)
6 Cosern registra alta de 109,63% no lucro líquido
A Cosern
verificou um aumento de 109,63% no lucro líquido do terceiro trimestre
deste ano. O lucro ficou em R$ 36,3 milhões no período, contra R$ 17,3
milhões de igual trimestre do ano passado. A distribuidora obteve lucro
de R$ 92,9 milhões no acumulado no ano, alta de 35,17% sobre os R$ 68,7
milhões verificados no período janeiro a setembro de 2005. A receita bruta
ficou em R$ 244 milhões de julho a setembro deste ano, com crescimento
de 11,41% sobre os R$ 219 milhões do mesmo período do ano passado. No
acumulado do ano, a receita fechou com alta de 10,87%, passando de R$
636,4 milhões, nos nove meses de 2005, para R$ 705,7 milhões. A Cosern
teve ainda uma receita líquida de R$ 175,3 milhões no terceiro trimestre,
15,29% acima dos R$ 152 milhões verificados em igual período do ano passado.
De janeiro a setembro, a receita líquida ficou em R$ 503,3 milhões, 10,76%
maior que os R$ 454,3 milhões do mesmo período de 2005. A distribuidora
teve um resultado bruto de R$ 72,5 milhões no terceiro trimestre, com
alta de 30,5% ante os R$ 55,6 milhões de igual trimestre do ano passado.
O resultado bruto do ano está em R$ 195,6 milhões, ante R$ 174 milhões
dos nove primeiros meses de 2005. A Cosern obteve receita operacional
de R$ 41,1 milhões de julho a setembro, 37,5% acima dos R$ 29,8 milhões
no mesmo período de 2005. A receita operacional subiu de R$ 109,7 milhões,
de janeiro a setembro de 2005, para R$ 112,3 milhões, em igual período
deste ano. (Agência Canal Energia - 08.11.2006)
7 Cemig tem lucro de R$ 448 mi no terceiro trimestre
A Cemig
obteve lucro líquido de R$ 448,189 milhões no terceiro trimestre deste
ano, resultado praticamente estável em relação ao apurado em igual período
de 2005 (R$ 445,610 milhões). A variação positiva foi de apenas 0,6%.
Nos nove primeiros meses do ano, o lucro foi de R$ 1,113 bilhão, com queda
de 25% frente ao mesmo intervalo de 2005. Em 30 de setembro passado, o
patrimônio líquido da energética estava em R$ 8,129 bilhões. (Agência
Estado - 09.11.2006)
8 Merrill Lynch: resultado da Cemig acima do esperado
A corretora Merrill Lynch afirmou que o resultado da Cemig foi acima do esperado. O lucro da empresa ficou em R$ 448 milhões no terceiro trimestre, ante a expectativa da corretora de R$ 414 milhões. O Ebtida da Cemig, de R$ 950 milhões, veio 5% acima das estimativas da Merrill Lynch, ajudado por um crescimento de 22% no faturamento e forte contribuição da Light e TBE. A Merrill manteve o preço de compra em R$ 140 e US$ 58, devido às perspectivas futuras da empresa, principalmente, centradas na reprecificação dos preços dos contratos de energia em 2008-2011, ganhos com as aquisições realizadas e o papel de consolidador do setor elétrico nacional. (Agência Canal Energia - 08.11.2006)
9 Cemig: queda de 1,74% na venda de energia para consumidores finais
A Cemig apurou queda de 1,74% na venda de energia para consumidores finais no acumulado de janeiro a setembro deste ano. A empresa vendeu 14,8 milhões de MWh no período, contra 15,1 milhões de MWh em igual período do ano passado. O resultado foi influenciado pela classe industrial, que teve perda de 12,05% nas vendas, indo de 4,1 milhões de MWh nos primeiros nove meses de 2005, para 3,6 milhões de MWh em igual período deste ano. A classe residencial registrou crescimento marginal de 0,7% nos nove primeiros meses do ano. A Cemig vendeu 4,96 milhões de MWh para o segmento, ante 4,92 milhões de MWh, nos mesmos meses do ano passado. A classe comercial demandou mais 2,63% até setembro, totalizando 2,8 milhões de MWh. O segmento rural consumiu mais 3,51% no período, 1,4 milhões de MWh. A classe poder público consumiu mais 5,16%, 441.860 MWh; a área de iluminação pública cresceu 3,16%, 787.298 MWh; e o serviço público avançou 3,90%, 760.330 MWh. (Agência Canal Energia - 08.11.2006)
10 Copel: lucro recorde de R$ 930 mi
O governador
Roberto Requião antecipou ao reassumir o governo, o anúncio de um lucro
líquido recorde da Copel na ordem de R$ 930 milhões até o 3º trimestre
de 2006. Para o governador Roberto Requião, o resultado reflete o bom
desempenho da Copel, que havia fechado o semestre com lucro líquido de
R$ 740,4 milhões. "Agora, a Copel vai anunciar nos próximos dias um lucro
líquido recorde de R$ 930 milhões, descontado o Imposto de Renda". (Elétrica
- 08.11.2006)
11 Itapebi Geração de Energia tem lucro líquido de R$ 17,3 mi
A Itapebi Geração de Energia obteve lucro líquido de R$ 17,3 milhões no terceiro trimestre, contra R$ 22,8 milhões no mesmo período de 2005. A hidrelétrica teve um lucro de R$ 50,8 milhões de janeiro a setembro, acima dos R$ 46,6 milhões nos mesmos messes do ano passado. A receita bruta ficou em R$ 57,2 milhões no último trimestre, ante R$ 53,8 milhões de igual período do ano passado. A hidrelétrica acumula receita bruta de R$ 164,6 milhões no ano, acima dos R$ 158,2 milhões dos nove primeiros meses de 2005. A receita líquida do terceiro trimestre ficou em R$ 55,3 milhões, contra R$ 51,9 milhões do mesmo período do ano passado. A Afluente Geração e Transmissão, no seu primeiro ano de criação, obteve lucro de R$ 8 milhões no terceiro trimestre e acumulado de R$ 25 milhões. A receita bruta ficou em R$ 11 milhões no trimestre e de R$ 34,4 milhões no ano. Já a receita líquida ficou em R$ 10,2 milhões de julho a setembro e em R$ 32,6 milhões no acumulado do ano. (InvestNews - 08.11.2006)
12 Energias do Brasil prevê investimentos de R$ 700 mi para 2007
A Energias
do Brasil prevê investimentos de aproximadamente R$ 700 milhões para 2007.
Desse total, a maior fatia ficará por conta da área de distribuição, R$
400 milhões. Para geração estão destinados R$ 100 milhões e R$ 200 milhões
para o "Luz Para Todos", que ainda depende de aprovação da Aneel. A holding
obteve no período de julho a setembro deste ano lucro líquido consolidado
de R$ 113,9 milhões, superior em 108,75%, se comparado com igual período
do ano passado. Em 2007, a EDB deverá focar os negócios na construção
de PCHs e também em termelétricas. Para geração, em 2007, a empresa já
definiu as alternativas de expansão. Serão concluídas as PCH São João
e Santa Fé de 60 MW; repotencializadas as usinas de mais de 51 MW (ainda
em estudo); novas PCHs próprias de mais de 32 MW e de terceiros com mais
de 100 MW. Além disso, estão sendo elaborados estudos preliminares sobre
usinas térmicas e de biomassa. "As PCHs nos atraem e por isso vamos investir.
Elas serão construídas nas áreas preferencialmente onde estamos presentes.
Quanto às térmicas, elas estão em análise com a utilização em carvão.
Temos projetos de 350 MW até 600 MW. Para biomassa, vamos ter que negociar
com grandes produtores para garantir a matéria-prima, a cana-de-açúcar",
acrescentou o executivo. (InvestNews - 08.11.2006)
13 CEEE: desverticalização será retomada
A subcomissão
que acompanha o processo de desverticalização da CEEEE realizará audiência
pública dia 09/11/2006. Entre os temas debatidos, serão analisadas a reestruturação
societária da CEEE, o cronograma de atividades da subcomissão e os estatutos
das novas empresas pós-cisão da Companhia. O objetivo da reunião é ampliar
as informações sobre o processo de desverticalização, questionar as providências
já tomadas pela empresa e sanar eventuais dúvidas. A subcomissão tem 120
dias para fazer a avaliação e fiscalização do processo de reestruturação
societária da empresa, imposto pela Lei Federal nº 10.848. (Elétrica -
08.11.2006)
14 Energias do Brasil não vai participar de Madeira e Belomonte
O presidente
da Energias do Brasil reafirmou que a Energias do Brasil não deverá participar
dos mega-projetos, Rio Madeira e Belomonte. Em seu lugar, a empresa investirá
em projetos ambientais. O executivo descartou também a possibilidade,
pelo menos no momento, da empresa focar negócios em usinas nucleares e
eólica. (Ivonéte Dainese e InvestNews - 08.11.2006)
15 CVM analisa emissão de debêntures da Light
A Light
protocolou, nesta quarta-feira, 8 de novembro, na Comissão de Valores
Mobiliários (CVM), pedido para oferta de debêntures. A operação, liderada
pelo Banco Itaú, pretende captar R$ 1 bilhão no mercado com o lançamento
de 100.000 debêntures. O valor unitário dos papéis será de R$ 10.000,00.
(GESEL-IE-UFRJ - 09.11.2006)
16 Energia Paulista conclui distribuição de R$ 800 mi em promissórias
A Energia
Paulista anunciou o encerramento da distribuição de notas promissórias.
Os 40 papéis ofertados ao mercado, por R$ 20 milhões cada, foram adquiridos
por instituições financeiras, sendo 30 pelos envolvidos na operação. (Agência
Canal Energia - 08.11.2006)
17 Cemig encerra troca de debêntures
A Cemig
anunciou o encerramento da sua primeira emissão de debêntures. A operação
serviu para a troca de 23.042 debêntures da terceira emissão. Os papéis,
com valor unitário de R$ 10.871,6048, foram adquiridos por 53 portadores
das debêntures da holding. A operação da distribuidora, parte do processo
de desverticalização das atividades, envolveu um total de R$ 250,5 milhões.
(Agência Canal Energia - 08.11.2006)
18 Elebrás retomará projeto em Tramandaí
Uma decisão
da 4ª Turma do TRF de Porto Alegre liberou a construção da Central Eólica
de Tramandaí. Parado há mais de um ano, o projeto será retomado pela gaúcha
Elebrás e a alemã Innovent. Para gerar 70 MW, o parque de Tramandaí deve
receber investimento de R$ 320 milhões. Na origem da pendência está a
mudança do local da obra, prevista para Cidreira e, depois, reorientado
para Tramandaí. Existe possibilidade de recurso judicial. (Zero Hora -
09.11.2006)
19 Eletrobrás inaugura novo laboratório de ensaios e eficiência energética em Manaus
O diretor
de Projetos Especiais da Eletrobrás, Rui Castro, participa nesta quinta-feira,
dia 9 de novembro, da inauguração do novo Laboratório de Ensaios Eletroeletrônicos
do Centro de Laboratórios (CLAB) da Fundação Centro de Análises, Pesquisa
e Inovação Tecnológica (Fucapi), no Distrito Industrial de Manaus. O projeto
demandou recursos da ordem de R$ 265 mil, dos quais R$ 240 mil foram doados
pelo GEF/BIRD e os R$ 25 mil de contrapartida da Fucapi. Sua finalidade
é capacitar laboratórios para etiquetagem e concessão do Selo Procel,
dando suporte à Lei de Eficiência Energética (Nº 10.295/2001). (Eletrobrás
- 08.11.2006)
No pregão
do dia 08-11-2006, o IBOVESPA fechou a 41.334,23 pontos, representando
uma alta de 0,70% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 2,55
bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de
0,64% fechando a 12.484,74 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte
comportamento: ficaram cotadas a R$ 47,21 ON e R$ 44,30 PNB, baixa de
1,03% e 0,45%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior.
Na abertura do pregão do dia 09-11-2006 as ações da Eletrobrás foram cotadas
a R$ 47,31 as ações ON, alta de 0,21% em relação ao dia anterior e R$
44,70 as ações PNB, alta de 0,90% em relação ao dia anterior. (Investshop
- 09.11.2006)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Consumo de eletricidade no Paraná cresce 3,4% em nove meses de 2006
O consumo
de eletricidade no Paraná cresceu 3,4% nos nove primeiros meses de 2006,
comparativamente a igual período do ano passado. A variação foi fortemente
influenciada pela maior utilização de energia elétrica no segmento comercial,
com expansão de 4,9%, e no setor industrial, em que o consumo subiu 3,5%.
Somadas, as duas classes respondem pelo consumo de 55% de toda eletricidade
demandada no Estado. Entre as demais classes de consumidores, os percentuais
de crescimento foram de 2,8% nas residências e de 2,4% no meio rural.
Em números absolutos, os paranaenses consumiram de janeiro até setembro
deste ano 15,4 milhões MWh de eletricidade contra 14,89 milhões MWh, em
2004. Na avaliação do presidente da Copel, Rubens Ghilardi, o comportamento
do mercado de energia elétrica, em 2006, não foge do que havia sido projetado
pela Companhia. "Nossas estimativas indicam que devemos chegar ao fim
deste ano, registrando crescimento percentual próximo ou até superior
ao observado em 2005, que chegou a 3,6%", afirmou. (Agência Estadual de
Notícias - 09.11.2006)
2 ONS identificará causas do blecaute em Mato Grosso
A Eletronorte informa que a análise sobre as causas do blecaute que atingiu Mato Grosso das 17h15 às 18h07 de segunda-feira, dia 6 de novembro, será feita pelo ONS, Brasília, já que duas das três linhas que deixaram de operar no sistema são gerenciadas por dois geradores e transmissores de energia elétrica distintos: Furnas e Eletronorte. (24HorasNews - 08.11.2006)
3 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 44,3%
O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 44,3%, apresentando
queda de 0,1% em relação à medição do dia 6 de novembro. A usina de Furnas
atinge 43,1% de volume de capacidade. (ONS - 07.10.2006)
4 Sul: nível dos reservatórios está em 41,4%
O nível
de armazenamento na região Sul apresentou alta de 0,4% no nível de capacidade
armazenada em relação à medição do dia 6 de novembro, com 41,4% de capacidade
armazenada. A usina de Machadinho apresenta 32,2% de capacidade em seus
reservatórios. (ONS - 07.11.2006)
5 NE apresenta 51,3% de capacidade armazenada
Apresentando
queda de 0,3% relação à medição do dia 6 de novembro, o Nordeste está
com 51,3% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 42,6% de volume de capacidade. (ONS - 07.11.2006)
6 Norte tem 35,6% da capacidade de armazenamento
O nível
de armazenamento da região Norte está em 35,6% apresentando queda de 0,1
% em relação à medição do dia 6 de novembro. A usina de Tucuruí opera
com 26,2% do volume de armazenamento. (ONS - 07.11.2006)
Gás e Termoelétricas
1 Petrobras admite defasagem no preço do gás no mercado interno
A Petrobras admite existir defasagem entre o preço do gás natural praticado no país e o dos combustíveis que ele substitui. Em nota divulgada esta semana, a estatal brasileira afirmava que uma das razões para esta defasagem era o "desequilíbrio" entre a oferta e o crescimento da demanda pelo produto, "mais rápido do que seria sustentável". A Petrobras lembrava, na nota, que apenas vende o gás para as distribuidoras estaduais, que "definem os preços finais e os reajustes para os consumidores residenciais, veiculares, industriais e para as termelétricas". A nota informava também que durante dois anos (2003 a 2005) manteve estáveis os preços para as essas distribuidoras, "o que significa dizer que não repassou os reajustes ocorridos no preço do gás da Bolívia". O crescimento da demanda brasileira, em torno de 17% ao ano, de acordo com a nota da Petrobras, é "uma das maiores taxas do mundo, exatamente porque o preço no mercado interno está defasado em relação aos demais combustíveis alternativos". A empresa lembrava ainda, na nota, que vem investindo no aumento da produção interna. (Agência Brasil - 09.11.2006)
2 Petrobras e YPFB adiam decisão sobre preço do gás
As negociações
entre a YPFB e a Petrobras sobre o preço do gás importado pelo Brasil
foram prorrogadas por mais um mês. O adiamento foi pedido pelos bolivianos
e atendido dia 8, apesar da intenção já manifestada pelo diretor de gás
e energia da Petrobras, Ildo Sauer, de encerrar o assunto sem aumento.
Com isso, continua o clima de indefinição em relação ao reajuste de preço
do gás, que teria conseqüências sobre os consumidores brasileiros, principalmente
industriais, que temem queda da competitividade, já que teriam que repassar
o aumento. As negociações da Petrobras para obter indenização pelas refinarias
que controlava na Bolívia também parecem adiadas pela agenda boliviana.
(Valor Econômico- 09.11.2006)
3 Ministro boliviano diz que Petrobras investirá US$834 mi no país
O ministro
de Hidrocarbonetos da Bolívia, Carlos Villegas, informou nesta quarta-feira
que o país receberá investimentos no setor de US$3,4 bi no período 2007
a 2010, devido aos novos contratos assinados. Desse total, 834 milhões
já estariam garantidos pela Petrobras . O ministro enfatizou ainda que
os investimentos irão garantir volumes adicionais de gás natural e petróleo
para o país e, com isso, garantir o abastecimento do mercado interno,
ao mesmo tempo em que cumprirá os compromissos acertados com o Brasil
e a Argentina para exportação de gás natural. (Reuters - 08.11.2006)
4 Petrobras retira marca de postos
A Petrobras
Bolívia começou a retirar a marca EBR dos postos de gasolina com os quais
tinha contrato no país. A decisão foi motivada pela perda do direito de
atuar no setor de distribuição de combustíveis, que passou a ser monopólio
da YPFB. A sigla representa a Empresa Boliviana de Refinación, companhia
com a qual a estatal brasileira marcou sua entrada nos segmentos de refino
e distribuição de combustíveis na Bolívia, ao comprar ativos durante a
privatização da YPFB, no início da década. Sem operações no segmento de
distribuição, a empresa avalia que não vale a pena manter investimentos
na revenda. (A Notícia - 09.11.2206)
5 Petrobras investe R$78 mi em usina de biodiesel na Bahia
A Petrobras assinou contrato com a empresa de engenharia Intecnial para construção da sua primeira unidade de biodiesel, em Candeias, na Bahia. A usina custará cerca de R$78 milhões e vai produzir 57 milhões de litros por ano. "O município de Candeias foi escolhido pela Petrobras por diversos fatores, sendo os de maior destaque: a proximidade com as bases das distribuidoras de combustível e mercado consumidor, e a localização privilegiada em relação aos meios de transporte rodoviário, ferroviário e marítimo", informou a empresa em nota. A Petrobras informou que está analisando mais 15 projetos de construção de usinas para alcançar a meta estratégica de produzir 855 milhões de litros de biodiesel por ano, em 2011. A estatal disse ainda que mais dois contratos serão assinados. Um para construção de uma usina em Montes Claros, Minas Gerais, e outro em Quixadá, Ceará. (Reuters - 08.11.2005)
6 Termopernambuco: lucro de R$ 11,4 mi
A Termopernambuco registroulucros menores no terceiro trimestre. A Termope teve uma queda de 65% no lucro líquido, saindo dos R$ 33 milhões, obtidos em 2005, para R$ 11,4 milhões este ano. No acumulado do ano, a térmica registrou queda de 27,1% no lucro, passando de R$ 91,5 milhões, em 2005, para R$ 66,7 milhões. A receita bruta da Termopernambuco ficou em R$ 130,2 milhões de julho a setembro, contra R$ 141,4 milhões no ano passado. De janeiro a setembro, a receita bruta caiu de R$ 419,7 milhões, em 2005, para R$ 397,1 milhões. A receita líquida do terceiro trimestre recuou de R$ 128,3 milhões para R$ 125,1 milhões. Nos primeiros nove meses do ano, a receita líquida ficou em R$ 382,3 milhões, ante R$ 378,6 milhões, em 2005. (InvestNews - 08.11.2006)
7 Abastecimento de gás das indústrias do Sul é regularizado
A Termelétrica a Gás de Araucária não está mais produzindo seus 484 MW desde 25/10, segundo a Copel. Como a situação dos reservatórios no Sul tem melhorado, dos 8.500 MW que a região consome, apenas 650 MW estão sendo supridos pelo Sudeste. A usina de Araucária consome sozinha 2,1 milhões de m³ diários de gás proveniente do Gasbol que, no Sul distribui pouco mais de 3 milhões de metros cúbicos diários. Com a sua desativação, a situação do abastecimento de gás de mais de 152 empresas do Paraná e Santa Catarina ficou regularizada. Para não complicar a situação, a Copel pretende flexibilizar a operação da usina investindo aproximadamente R$ 32 milhões, a fim de que ela funcione com outros combustíveis já no final de 2007. (Gazeta Mercantil - 09.11.2006)
Grandes Consumidores
1 Economática: custo em dólar diminui o lucro de siderúrgicas
Balanço
da consultoria Economática mostra que o lucro das principais siderúrgicas
brasileiras tem queda de 19,7% no ano. Entre janeiro e setembro, o lucro
líquido das empresas de capital aberto do setor somou R$ 4,9 bilhões,
contra R$ 6,1 bilhões no mesmo período de 2005 (deflacionado pelo IPCA).
A receita das empresas, entretanto, teve pequeno crescimento de 1,9%,
de R$ 36 bilhões para R$ 36,7 bilhões no período. Para o presidente da
Economática, Fernando Exel, a queda no lucro das empresas pode ser explicada
por um conjunto de fatores que inclui a relativa estabilidade dos preços
internacionais do aço, a redução da rentabilidade das exportações com
a queda do dólar e o aumento dos custos de produção.Ele disse que, nos
anos anteriores, os preços do aço tiveram forte crescimento devido à maior
demanda da China, o que compensou efeitos negativos da desvalorização
da moeda norte-americana sobre as receitas com exportações. Neste ano,
entretanto, os preços internacionais estacionaram, ainda que em um patamar
elevado, e o mercado interno continuou a ser prejudicado pelo fraco resultado
da economia. Além disso, os balanços das empresas mostram que houve pressão
nos custos de produção, com o encarecimento de matérias-primas como ferro
e carvão. (Folha de São Paulo - 09.11.2006)
2 Vale alcança lucro histórico de R$ 4 bi
A Companhia
Vale do Rio Doce surpreendeu o mercado com lucro líquido de R$ 4 bilhões
no terceiro trimestre - seu maior resultado trimestral. Analistas ouvidos
por este jornal esperavam resultado inferior, por causa da interrupção
da alta do dólar. Reajustes de preços e alta das vendas contribuíram para
o recorde. O volume de embarques, sobretudo de minério de ferro, superou
expectativas de um especialista de grande banco comercial, que projetava
lucro de R$ 3,14 bi. O resultado anunciado ontem supera em 46% o lucro
do mesmo período de 2005 e garante à mineradora em nove meses quase todo
ganho de 2005: lucrou R$ 10,1 bilhões até setembro, ante R$ 10,4 bilhões.
(Gazeta Mercantil - 09.11.2006)
3 Vale estabelece recordes de produção
A Companhia
Vale do Rio Doce informou na quarta-feira que estabeleceu um novo recorde
de produção de minério de ferro, bauxita, alumina, alumínio primário e
cobre no terceiro trimestre de 2006. A Vale informou que produziu, segundo
as regras contábeis norte-americanas, 69,5 milhões de toneladas de minério
de ferro, número maior que o recorde anterior, de 65,9 milhões de toneladas,
estabelecido no segundo trimestre. A mina de Brucutu, avaliada em 1,1
bilhão de dólares, iniciou suas operações em setembro e deve produzir
12,2 milhões de toneladas em 2008. A companhia completou no terceiro trimestre
a expansão da mina de Carajás, para 85 milhões de toneladas de minério
de ferro e a capacidade da unidade deve aumentar para 100 milhões de toneladas
em 2007. (Reuters - 08.11.2006)
A CSN apresentou
queda de 35,3% em seu lucro líquido no terceiro trimestre, para R$ 334
milhões, informou ontem a empresa. No acumulado do ano, teve lucro de
R$ 1,08 bilhão, 34,4% menos do que no mesmo período de 2005. As reduções
se devem principalmente ao aumento do custo de produção e da dívida. Durante
o terceiro trimestre, o custo de produção totalizou R$ 1,39 bilhão, 21%
maior em relação a igual etapa de 2005, refletindo o aumento do consumo
de matérias-primas e dos custos de fabricação. Já a dívida líquida da
companhia subiu 3,2% ante trimestre anterior, de R$ 191 milhões, devido
ao pagamento de dividendos, investimentos realizados no período e custo
da dívida. No ano, a dívida acumula alta de 20,5%, para R$ 6,24 bilhões.
O aumento de custo e a dívida neutralizaram os efeitos positivos da retomada,
em julho, das operações a plena capacidade do alto-forno 3 parado desde
janeiro devido a um acidente. (Gazeta Mercantil - 09.11.2006)
5 Ganho da Usiminas cai 32% no ano
O grupo
Usiminas lucrou até setembro de 2006 32% menos do que no mesmo período
do ano passado. O lucro líquido acumulado até o terceiro trimestre é de
R$ 1,76 bilhão, ante R$ 2,59 bilhões em 2005. Na comparação entre os terceiros
trimestres, a queda foi de 9%. O lucro líquido de julho a setembro passados
foi de R$ 715 milhões, resultado que, em comparação com o trimestre anterior,
cresceu 2%. A geração de caixa (Ebitda, ou lucro antes de juros, impostos,
amortização e depreciação) acumulada no ano soma R$ 3,2 bilhões, menos
31% em relação ao mesmo período de 2005. Os resultados até aqui apurados,
segundo a Usiminas, são "consistentes e dentro do planejado". "Seguiremos
implementando o nosso plano de investimentos para ganhar escala, manter
as usinas atualizadas tecnologicamente, reduzir o custo de produção e
aumentar ainda mais a qualidade dos nossos produtos", disse Rinaldo Soares,
presidente do grupo (Usiminas e Cosipa). (Jornal do Commercio - 09.11.2006)
A Braskem,
maior petroquímica da América Latina, teve prejuízo de R$ 65 milhões no
terceiro trimestre, invertendo lucro de R$ 46 milhões obtido um ano antes.
A receita, porém, cresceu 16%. Segundo Paul Altit, vice-presidente de
Finanças e de Relações com o Investidor, o resultado negativo se deve
à variação cambial no período e a despesas adicionais com operações financeiras,
como recompra de bônus. Para melhorar o perfil de endividamento, a Braskem
fez operações financeiras em setembro que afetaram o resultado. O resultado
acumulado em nove meses mostra que a Braskem, líder no mercado brasileiro
de produtos como polipropileno e PVC, registrou lucro líquido de R$ 4
milhões. As exportações atingiram US$ 396 milhões de dólares no trimestre.
No acumulado do ano, ultrapassam US$ 1 bilhão, superando todo o ano de
2005. Os investimentos da companhia somam R$ 590 milhões até setembro
e devem alcançar R$ 700 milhões no ano. Para 2007, a Braskem prevê repetir
o valor. Os recursos vão para a unidade de Paulínia e a produzir prolipropileno
com a Pequiven na Venezuela. Já o projeto na Bolívia fica 'em espera'
até a situação do petróleo e do gás se definir no país. (O Estado de São
Paulo - 09.11.2006)
A Unipar
registrou um lucro líquido R$ 14,7 milhões no terceiro trimestre, um resultado
45% menor em comparação aos R$ 26,935 milhões do mesmo período de 2005.
No acumulado do ano até setembro o lucro líquido recuou 66% e somou R$
47,4 milhões. Essa redução deveu-se ao estreitamento das margens petroquímicas,
devido a queda dos preços de venda e do aumento dos custos das matérias-primas
(nafta, eteno e propeno), e da elevação das despesas financeiras líquidas,
em virtude do efeito dos financiamentos para a implantação da Riopol.
A receita líquida subiu 36% e alcançou R$ 740,833 milhões de julho a setembro.
Nos nove primeiros meses do ano a receita subiu 5% e totalizou R$ 1,830
bilhão, impulsionada pela expansão de 12% do volume vendido, que compensou
a queda de 7% do preço médio de vendas. Alavancadas pelo início de operação
da Rio Polímeros (Riopol), em abril deste ano, o volume de vendas da Unipar
cresceu 12% e somou 1,150 milhão de toneladas até setembro. O lucro bruto
da Unipar no acumulado do ano até setembro alcançou R$ 325,7 milhões,
o que representou uma queda de 16% em relação aos nove primeiros meses
do ano passado, quando o resultado bruto da companhia atingiu R$ 389,3
milhões. As despesas operacionais líquidas atingiram R$ 53,7 milhões no
terceiro trimestre. (Gazeta Mercantil - 09.11.2006)
A Riopol
teve um prejuízo de R$ 32,6 milhões no terceiro trimestre. Em seu primeiro
semestre de operação, a empresa, que acumula um prejuízo de R$ 90,2 milhões,
foi impactada pelo resultado financeiro, que correspondeu a uma despesa
líquida de R$ 81,9 milhões, decorrente dos financiamentos para sua implantação.
A receita líquida da Riopol somou R$ 343,7 milhões entre julho e setembro,
21% maior a do segundo trimestre. As vendas de polietilenos somaram 104,4
mil toneladas no terceiro trimestre (63% no mercado interno e 37% de exportações),
8% a mais que no trimestre anterior. Em 30 de setembro, o endividamento
bruto somou R$ 1,837 bilhão, sendo 58% em moeda estrangeira. (Gazeta Mercantil
- 09.11.2006)
9 Trombini abre fábrica e diversifica a produção
A Trombini
Industrial reinaugura hoje a unidade de Farroupilha, na serra gaúcha,
onde investiu R$ 53 milhões para implantar uma das mais modernas indústrias
de embalagens de papelão ondulado da América Latina, conforme disse a
este jornal o presidente do grupo, Renato Trombini. A capacidade instalada
da unidade passa de 65 mil toneladas para 100 mil toneladas por ano. A
fábrica de caixa de papelão ondulado de Curitiba, com capacidade de 70
mil toneladas anuais, será reformulada em 2008, afirmou o empresário,
sem mencionar o investimento a ser feito. Com a aquisição de novos equipamentos
para a unidade em Farroupilha, a Trombini ingressa no segmento de caixas
de papelão micro-onduladas para acomodar produtos de menor porte, utilizados
em displays nos pontos-de-venda, como utensílios para o lar e calçados.
(Gazeta Mercantil - 09.11.2006)
10 Merrill Lynch: China pode virar rival em celulose
A produção
e o consumo de papel na China deve crescer entre 10% a 15% ao ano nos
próximos três anos, o que deve continuar beneficiando a demanda mundial
por celulose, principalmente oriunda do Brasil, segundo um relatório recente
elaborado por analistas da corretora Merrill Lynch. Por falta de terras
disponíveis para plantações de florestas e baixa produtividade, a indústria
papeleira da China é deficitária em celulose e não tem planos no momento
para construção de uma fábrica de grande escala no país para abastecer
suas indústrias, avalia a corretora. Esse é o lado bom da história para
as empresas brasileiras. No entanto, os analistas deixam no ar uma possibilidade
que poderá arrepiar os empresários nacionais de celulose. "Alguns fabricantes
de papel da China até declararam que se decidissem construir uma fábrica,
eles o fariam na América Latina", escreveram os analistas da corretora,
que visitaram os principais fabricantes chineses de papel nos últimos
dias de outubro. De cliente para rivais. (Valor Econômico- 09.11.2006)
Economia Brasileira
1 Produção industrial recua e provoca revisão do PIB
O fraco desempenho da indústria no terceiro trimestre fez economistas revisarem para baixo suas projeções para o PIB de 2006. As expectativas apontam para uma expansão de 2,8% a 3%. "Os 3% passaram a ser o teto diante do resultado ruim do terceiro trimestre", disse Solange Srour, da Mellon Global Investments. O Ipea está revendo para baixo sua de 3,3% para o crescimento da economia em 2006, enquanto o Itaú corrigiu a previsão de 3,1% para 2,9%. A MB Associados foi mais radical e rebaixou sua projeção para o produto real de 3% para 2,7%. O recuo da indústria no período - principal motivo para as revisões negativas- teve como principal motivo a greve nas montadoras, levando a produção de automóveis a despencar 9,3% no nono mês do ano. Mas segundo Sílvio Sales, coordenador de indústria do IBGE, "Este não é um único efeito". Para ele, o câmbio e a crise agrícola também colaboraram para o pífio desempenho industrial de setembro. (Valor Econômico e Folha de São Paulo - 08.11.2006)
2 Lula quer conciliar meta inflacionária com crescimento
O presidente Lula tem insistido que não fará nenhuma "aventura" na economia e que não defenderá uma "queda brusca" nos juros em 2007. Segundo disse a assessores, a política de redução gradual será mantida. Para conciliar esse "gradualismo" e crescimento, o presidente tem demandado estudos e medidas tanto ao ministro Guido Mantega (Fazenda) como a Henrique Meirelles, presidente do BC. As encomendas feitas a Mantega são um programa de ajuste fiscal e propostas para a reforma tributária. Meirelles tem a atribuição de manter a inflação sob controle. (Folha de São Paulo - 08.11.2006)
3
Captação local rumo a recorde de R$ 130 bi
Juro menor deve agregar R$ 20 bi em ações, debêntures e fundos de recebíveis
até o final de 2006. As ofertas de renda fixa e variável já registradas
e ainda em análise na CVM já passaram os R$ 111 bi até 21 de outubro.
Segundo Marcelo Trindade, presidente do órgão, outros R$ 20 bi devem vir
a mercado até o fim do ano. Caso a previsão se confirme, 2006 baterá recorde
histórico, atingindo ao menos R$ 130 bilhões. O forte aumento das ofertas,
principalmente por emissões de ações, deve-se ao crescente apetite dos
investidores e à queda dos juros, que vêm barateando o custo das captações
e permitindo seu uso em investimentos". (Gazeta Mercantil - 09.11.2006)
4 IPC-S verifica elevação de 0,30%
O IPC-S
subiu 0,30% na primeira leitura de novembro. No mês anterior, a taxa subiu
0,14%. Os alimentos viram aumento de 0,81%, após um crescimento de 0,17%
em outubro. Vestuário teve expansão de 1,37% em novembro, sucedendo um
incremento de 1,07% no mês anterior. Transportes, por sua vez, abrandaram
a trajetória de baixa, saindo de um decréscimo de 0,36% em outubro para
um recuo de 0,23% em novembro. Todas as sete capitais pesquisadas pela
FGV verificaram aceleração na taxa de variação do IPC-S na primeira leitura
de novembro. (FGV - 09.11.2006)
O dólar
comercial abriu as operações em baixa frente ao fechamento de ontem, cotado
a R$ 2,1450. Às 9h52, a moeda era negociada a R$ 2,1430 na compra e a
R$ 2,1450 na venda, com decréscimo de 0,09%. Ontem, o dólar comercial
subiu 0,42%, saindo a R$ 2,1450 na compra e a R$ 2,1470 na venda. (Valor
Online - 09.11.2006)
Internacional
1 PDVSA não pagou lucros de 2o e 3o tri a parceiras
A PDVSA
ainda não pagou os lucros do segundo e do terceiro trimestres para seus
parceiros em recém-criadas joint ventures. No ano passado, a Venezuela
determinou às empresas que gerenciavam 32 acordos de subcontratação que
convertessem ao Estado uma participação majoritária nas joint ventures.
Mas os parceiros privados não têm conseguido receber os lucros porque
as novas empresas ainda não estão legalmente constituídas. "É uma situação
incomum porque estamos produzindo, entregando à PDVSA e eles estão vendendo
--mas não estamos sendo pagos", disse uma fonte de uma empresa que tem
parceria com a PDVSA, sob a condição de não ter seu nome revelado. O ministro
da Energia e do Petróleo do país, Rafael Ramirez, disse a jornalistas
na terça-feira que a PDVSA espera pagar as dívidas até o final do ano.
(Reuters - 09.11.2006)
2 ISA planeja captar US$ 215 mi
A colombiana
ISA está pronta para ir ao mercado de capitais. E o objetivo desta operação
é buscar recursos para garantir suas últimas aquisições feitas principalmente
no Brasil e no Peru. Juntos, esses movimentos consumiram perto de US$
606 milhões. Segundo o desenho inicial, a operação vai aumentar o capital
da ISA em 8,43% ao colocar 88,4 milhões de ações ordinárias à disposição
dos investidores. A empresa, baseando-se no preço atual do papel no mercado,
estima que poderá arrecadar perto de US$ 215 milhões. A emissão, contudo,
ainda dependerá de um sinal verde, que deverá ser ratificado ou não somente
em 24 de novembro próximo. (Valor Econômico- 09.11.2006)
A E.ON AG, a maior central elétrica do mundo, contabilizou um prejuízo inesperado no terceiro trimestre deste ano, após as autoridades reguladoras alemãs terem obrigado a empresa a reduzir as tarifas cobradas pela utilização da rede elétrica e devido a despesas relacionadas a sua rede de gás. (DCI - 09.11.2006)
Biblioteca Virtual do SEE
1 TUMA, Rogério Wagner A. O apagão aéreo e a mãe de todos os apagões. Rio de Janeiro: IFE 1.926, novembro de 2006.
Para ler
o texto na íntegra, clique aqui.
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Jornalista: Juliana Lanzarini
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Beatriz Mello
Affonso, Bianca Reich, Guilherme Branquinho, Larissa Barbosa,
Igor Briguiet e Rodrigo Fonseca.
As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente
os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações
que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe
de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto
de Economia da UFRJ.
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o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
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