l IFE: nº 1.925 - 08
de novembro de 2006 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Leilões Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional Biblioteca
Virtual do SEE
Regulação e Reestruturação do Setor 1 UFRJ: Ex-economista-chefe do MME discute reformas e perspectivas do SE Diante do
resultado eleitoral que definiu a reeleição do Presidente Lula, indicando
expectativas de aprofundamento e direcionamento do processo de reestruturação
do Setor Elétrico Brasileiro, o Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel)
do Instituto de Economia da UFRJ, realiza, na próxima sexta-feira, 10
de novembro, mais um encontro do Ciclo de Palestras Setor Elétrico Brasileiro.
Na ocasião, a conselheira da CCEE e economista-chefe do MME de janeiro
de 2003 a junho de 2006, Élbia Melo, falará sobre a Contra-Reforma Institucional
da Indústria de Energia Elétrica Brasileira e as Novas Perspectivas do
Mercado, passando por temas como o Modelo do Setor Elétrico Brasileiro,
Planejamento, Leilões, Financiamento, Mercado Livre e Tributos. Este ano
o ciclo de palestras organizado pelo Gesel já contou com a participação
do assessor de comercialização da Eletronuclear, Sérgio Mathias, da pesquisadora
do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Kátia Rocha e da professora
da Universidade do Porto, Maria Isabel Soares. Informações no site: http://www.nuca.ie.ufrj.br/gesel/eventos.htm.
Contatos: (21) 3873-5249/ nuca@nuca.ie.ufrj.br (GESEL-IE-UFRJ - 08.11.2006)
2 Movimentos pedem adiamento de audiências sobre Complexo Madeira Nesta segunda,
dia 6 de novembro, a Campanha Viva o Rio Madeira Vivo, que congrega mais
de 10 movimentos sociais e entidades ambientalistas - como o Movimento
dos Atingidos por Barragens (MAB), o Fórum de Debates sobre Energia de
Rondônia (Foren), a Comissão Pastoral da Terra (CPT), o Conselho Indigenista
Missionário (Cimi) e a Rede Brasil sobre Instituições Financeiras, entre
outros - solicitou ao Ministério Público Federal que impetrasse na Justiça
uma ação de adiamento das audiências públicas sobre licença ambiental
das hidrelétricas do Rio Madeira, marcadas para esta semana em Rondônia.
Na ação, os movimentos sociais argumentam que as normas do Conselho Nacional
do Meio Ambiente (Conama) não foram atendidas. O órgão estipula 45 dias
após o recebimento do RIMA para que, apenas após este prazo, aconteça
a convocação de audiências públicas. O Ibama, rebate as críticas afirmando
que todos os dados foram disponibilizados no prazo legal de 45 dias na
página eletrônica do órgão. (Agência Carta Maior - 07.11.2006) 3 Brasil monta rede para pesquisar fusão nuclear O ministro
da Ciência e Tecnologia, Sérgio Rezende, anunciou ontem a liberação de
R$ 1 milhão para criar uma rede de pesquisa em energia de fusão nuclear.
O projeto deve integrar os grupos que trabalham na área no país e, no
futuro, pode permitir ao Brasil estabelecer parcerias internacionais de
pesquisa. "Esse é um capital de semente", disse Rezende. "Servirá inicialmente
para viagens, trocas de informações e para material de consumo que possa
estar em falta", afirmou, sinalizando que a nova RNF (Rede Nacional de
Fusão) deve receber verbas mais substanciais nos próximos anos. A fusão
é uma tecnologia para geração de energia ainda ineficiente e cara, mas
guarda a promessa de produzir eletricidade abundante e limpa dentro de
algumas décadas. A fusão se diferencia da reação usada hoje em usinas
termonucleares porque consiste em unir diferentes núcleos de átomos leves.
A fissão, o método convencional, é a quebra de átomos grandes em núcleos
menores. Os dois processos produzem energia, mas a fusão é mais eficiente,
não requer combustível caro como urânio e quase não produz lixo nuclear,
se comparada à fissão. (Folha de S. Paulo - 08.11.2006) 4
Abdib recebe Maurício Tolmasquim 5 Fórum Nacional de Combate ao Furto e Fraude A Networks
Eventos anunciou nesta terça-feira, 7 de novembro, a mudança do local
de realização do Fórum Nacional de Combate ao Furto e Fraude no Consumo
de Energia Elétrica. O evento, que ocorreria no Hotel Guanabara, passa
para o Hotel Glória, também no Rio de Janeiro. O Fórum acontece nesta
quinta-feira, 9, a partir das 9 horas. Inscrições podem ser feitas pelo
site www.networkeventos.com.br/
(Agência Canal Energia - 07.11.2006) A Abradee lançou hoje (6), em 23 cidades brasileiras (18 capitais) campanha para conscientizar a população sobre como evitar acidentes na rede elétrica. A campanha faz parte da Semana Nacional da Segurança com Energia e foi apresentada oficialmente no Rio de Janeiro. (Agência Brasil - 06.11.2006) Na abertura da Semana Nacional da Segurança, a concessionária Ampla e a Universidade Federal fluminense apresentaram um equipamento especial pPara combater os gatos. Quando implantado, o sistema impede o funcionamento dos aparelhos elétricos. Se a idéia der certo, o equipamento deve ser instalado em áreas onde o roubo de energia é maior. (Agência Brasil - 06.11.2006) O grupo Eletrobrás está desenvolvendo pesquisa para viabilizar a produção de energia elétrica em célula a combustível a partir da reforma do etanol. "O objetivo da pesquisa é desenvolver um reformador que permita extrair o hidrogênio do etanol", explica Eduardo Serra, coordenador do projeto pelo Cepel, ligado à Eletrobrás. A iniciativa conta com recursos do programa de P&D da Chesf. (DCI - 08.11.2006)
Empresas 1 Cemig registra lucro estável A Cemig
teve o lucro estabilizado no terceiro trimestre deste ano, em comparação
com igual período de 2005: o ganho líquido foi de R$ 448,189 milhões,
0,6% acima dos R$ 445,610 milhões de julho a setembro do ano passado.
De janeiro e setembro deste ano, o lucro líquido caiu para R$ 1,113 bilhão,
25% abaixo do R$ 1,487 bilhão verificado em igual período de 2005. O patrimônio
líquido da Cemig chegou a R$ 8,129 bilhões em 30 de setembro. Em relatório
à CVM, a companhia disse que o aumento de 27,39% nos custos e despesas
operacionais do primeiro semestre deste ano influenciou o resultado verificado
no decorrer deste ano. A alta de custos decorreu da transferência de R$
93,26 milhões para o resultado de encargos de uso da rede de transmissão
e do aumento de R$ 177,42 milhões nas despesas com pessoal. O Ebtida da
empresa no terceiro trimestre foi de R$ 2,3 bilhões, 21% acima do apurado
no mesmo período de 2005, de R$ 1,9 bilhão. A receita bruta da Cemig no
terceiro trimestre de 2006 totalizou R$ 3,672 bilhões, crescimento de
25% ante R$ os R$ 2,933 bilhões alcançados pela companhia em igual período
em 2005. A receita líquida chegou a R$ 2,599 bilhões, o que indica um
aumento de 26% frente aos R$ 2,063 bilhões verificados entre julho e setembro
de 2005. (Jornal do Commercio - 08.11.2006) 2 Coelba registra lucro de R$ 132,832 mi A Coelba, distribuidora de energia, registrou lucro líquido de R$ 132,832 milhões no terceiro trimestre de 2006, resultado 31,92% superior ao apurado no mesmo período em 2005, de R$ 100,692 milhões. A receita bruta fechou o período julho a setembro em R$ 984,429 milhões, um aumento de 7,70% se comparado a igual período do ano passado, quando obteve R$ 914,076 milhões. A receita líquida entre os meses de julho a setembro ficou em R$ 684,169 milhões, contra R$ 622,840 milhões, uma alta de 9,85%. A companhia verificou ainda resultado operacional de R$ 163,359 milhões, 85,87% acima do R$ 87,889 milhões apurado no terceiro trimestre de 2005. No acumulado do ano, a Coelba teve lucro de R$ 378,033 milhões, reduzindo o montante em 17,80% em comparação com o acumulado do ano passado. A receita bruta acumulada de 2006 alcançou R$ 2,947 bilhões, aumentando em 4,17% o montante de R$ 2,829 bilhões totalizados pela empresa no período janeiro-setrembro de 2005. Já a receita líquida acumulada de 2006 caiu 0,25% em comparação ao mesmo período do ano passado, quando foram verificados R$ 2,018 bilhões, contra 2,023 bilhões. A distribuidora teve ainda resultado operacional de R$ 496,928 milhões, 14,87% inferior aos R$ 583,747 milhões apurados no acumulado de 2005. (InvestNews - 07.11.2006) 3 Celpe soma lucro líquido de 107,9% até setembro A Celpe
registrou um lucro líquido de R$ 30,3 milhões no terceiro trimestre de
2006. No mesmo período do ano passado, a empresa teve desempenho de R$
9,3 milhões. A distribuidora acumulou um lucro líquido de R$ 146,6 milhões
até setembro deste ano, tendo um aumento de 107,9% sobre o resultado do
mesmo período do ano anterior, quando a distribuidora ganhou R$ 70,5 milhões.
A empresa comercializou menos energia no terceiro trimestre deste ano,
quando vendeu 1.846.936 MWh, contra 1.858.043 MWh comercializados no mesmo
período de 2005. No entanto, a companhia registrou um aumento de 65,4
mil novos consumidores somente em setembro último, comparando com o mesmo
mês do ano passado. A companhia vem desenvolvendo várias ações para regularizar
os consumidores que estavam clandestinos. Por tipo de consumidor, os que
mais apresentaram um maior crescimento foram o serviço público com um
aumento de 7,1%, o poder público com 6,4% e os clientes rurais que apresentaram
um incremento de 5,4%. Outro fator que também fez aumentar a receita da
Celpe foi o aumento da tarifa de energia, que entrou em vigor no dia 29
de abril deste ano. (Jornal do Commercio (PE) - 08.11.2006) 4
Neoenergia apresenta lucro de R$ 201,49 mi 5 Terna registra lucro líquido de R$ 44,7 mi Entre julho
e setembro deste ano, a Terna registrou um lucro líquido de R$ 44,7 milhões,
contra um ganho de R$ 50,7 milhões em igual período do ano passado. A
queda de 11,9%, segundo o executivo da empresa, decorre da valorização
do real e também da redução das receitas financeiras da companhia. A última
linha do balanço foi a única que sofreu redução de um ano para o outro.
Isso, porque tanto a receita líquida, como o lucro antes de juros, impostos,
depreciações e amortizações (lajida) e a dívida líquida subiram no período.
O endividamento, por exemplo, pulou de R$ 1,14 bilhão no terceiro trimestre
de 2005 para R$ 1,18 bilhão em igual período deste ano. E apesar do número
nada desprezível, o seu perfil acaba tranqüilizando o mercado, já que
90,9% está no longo prazo e 9,1% no curto prazo. A receita líquida, contudo,
cresceu 10% e fechou em R$ 132,16 milhões no terceiro trimestre deste
ano. Boa parte desse incremento decorreu da compra da Munirah, transmissora
de energia baiana que possui 106 quilômetros de rede de transmissão. Essa
aquisição acrescentou R$ 4,6 milhões no trimestre ou R$ 18,3 milhões à
Receita Anual Permitida (RAP), que regula a remuneração da concessão de
transmissão. Com este desempenho, a Terna registrou um lajida de R$ 116,5
milhões entre julho e setembro deste ano, o que significou uma alta de
11,1% em relação ao registrado em igual período de 2005. A relação entre
dívida líquida e lajida ficou em 2,8 vezes. (Valor Econômico - 08.11.2006)
6 Oferta de ações rende R$ 372 mi à Terna A conta
bancária da Terna Participações, filial da italiana Terna SpA e que no
Brasil controla as companhias de linhas de transmissão Novatrans Energia
e Transmissora Sudeste Nordeste, engordou em quase R$ 372 milhões nos
últimos quinze dias. O reforço no caixa é fruto dos recursos obtidos com
a oferta pública de ações, feita no último 26 de outubro no nível 2 de
governança corporativa da Bovespa. Mesmo ainda evitando dar declarações
sobre o que pretende fazer com os recursos, o diretor-geral do grupo no
país, Giovanni Giovanelli, explica que a meta é usar na expansão dos negócios.
"Seremos um consolidador no setor de linhas de transmissão no Brasil e,
portanto, nossa meta é comprar linhas já existentes e arrematar lotes
nos leilões de novembro e dezembro", conta o executivo. (Valor Econômico
- 08.11.2006) 7 Cataguazes planeja investir em geração Depois de
concluir um programa de emissão de debêntures que resultou na captação
de R$ 900 milhões no fim de outubro, o sistema Cataguazes-Leopoldina poderá
tirar da gaveta novos investimentos em expansão de geração. Um dos projetos
que poderá ser realizado é a hidrelétrica de Barra do Braúna, em Minas
Gerais, uma usina que terá capacidade instalada de 39 MW e exigirá investimento
de R$ 120 milhões. As captações, realizadas ao longo de três meses, permitiram
ao grupo o alongamento da dívida com custo mais baixo. "A situação ficou
mais confortável", explica o vice-presidente financeiro, Maurício Botelho.
Segundo ele, não há nenhuma decisão tomada sobre construir Barra de Braúna
ou outro projeto de geração, mas agora é possível pensar na retomada dos
investimentos. Além da usina de Barra de Braúna, o grupo tem projeto para
a construção da hidrelétrica de Baú, também em Minas, com capacidade instalada
para 110 MW. E planos para geração de mais 250 MW em PCHs. Além de possíveis
novos investimentos em geração, o sistema fará no próximo ano aporte de
cerca de R$ 100 milhões, quase 20% mais que no último ano, para atender
o crescimento da demanda. (Valor Econômico - 08.11.2006) 8 Standard & Poor's eleva ratings da Eletropaulo A Standard & Poor's Ratings Services elevou hoje, de 'B+' para 'BB-', em sua escala global, os ratings de crédito corporativo em moeda estrangeira e em moeda local atribuídos à Eletropaulo e o rating de emissão atribuído aos eurobônus seniores não subordinados e não garantidos da empresa, no valor de R$ 474 milhões. Também foi elevado de 'brBBB+' para 'brA-' o rating da empresa atribuído na Escala Nacional Brasil. Os ratings da Eletropaulo foram removidos da listagem CreditWatch com implicações Positivas, na qual haviam sido colocados em 22 de setembro de 2006 após a Eletropaulo obter a extensão do cronograma de amortização de suas dívidas com o fundo de pensão, e também pela desalavancagem ocorrida em sua empresa holding, a Brasiliana. A perspectiva dos ratings em ambas as escalas é estável. Esta ação de rating reflete a melhora no perfil de dívida da Eletropaulo em função da extensão do prazo de suas dívidas com o fundo de pensão que reduzirá suas amortizações de dívida em quase R$ 650 milhões até o fim de 2008, é também suportado pela diminuição nas pressões sobre a empresa para a distribuição de dividendos à sua holding após o pré-pagamento feito pela Brasiliana ao BNDES, bem como reflete seu melhor desempenho financeiro durante 2006; o que elevou sua qualidade creditícia deixando-a em linha com essa categoria de rating. (Standard and Poor's - 06.11.2006) 9 CEEE avalia aumento na conta de luz Uma decisão tomada segunda-feira pela Sexta Turma do Tribunal Regional Federal de Brasília poderá reverter a redução de 9,39% concedida pela Aneel para as tarifas residenciais da CEEE desde 25 de outubro. A concessionária gaúcha e a agência reguladora travam desde 2004 uma disputa judicial. A decisão da Sexta Turma é favorável à CEEE, mas o presidente da estatal, Edison Zart, disse ontem que só decidirá alterações na tarifa depois da notificação oficial, o que deve ocorrer até o final desta semana. "Para não criar dúvidas, vamos deixar a situação ficar mais clara. Agora, se tivermos direito a cobrar mais, temos de fazê-lo em nome da defesa do equilíbrio econômico-financeiro do contrato e do patrimônio público do Estado", disse Zart. A Aneel avalia que a CEEE recolheu R$ 113 milhões de forma indevida. A estatal sustenta a legalidade da cobrança. A Aneel pode recorrer. (Zero Hora - 08.11.2006) 10 Cemig Distribuição comunica encerramento de emissão A Cemig
Distribuição S/A, o Unibanco - União de Bancos Brasileiros S.A. (Coordenador
Líder), comunica que foram subscritas e integralizadas 23.042 debêntures
simples, não conversíveis em ações, da espécie quirografária, nominativas
e escriturais, da 1ª emissão da Companhia, com valor nominal unitário
R$10.871,6048, perfazendo, na data de emissão, qual seja 1/6/2006, o total
de R$ 250.503.517,80 milhões. (Gazeta Mercantil - 08.11.2006) No pregão do dia 07-11-2006, o IBOVESPA fechou a 41.048,31 pontos, representando uma baixa de 0,48% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 4,05 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 1,33% fechando a 12.564,98 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 47,70 ON e R$ 44,50 PNB, baixa de 0,62% e 1,74%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 08-11-2006 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 47,10 as ações ON, baixa de 1,26% em relação ao dia anterior e R$ 44,09 as ações PNB, baixa de 0,92% em relação ao dia anterior. (Investshop - 08.11.2006)
Leilões 1 Leilão A-1: Aneel adia votação de edital A Aneel
retirou da pauta da reunião semanal da diretoria, realizada nesta terça-feira
(07/11), o edital do leilão de energia nova A-1, previsto para o dia 14
de dezembro. Segundo a Aneel, o MME não publicou a sistemática do leilão
no Diário Oficial da União, o que estava previsto para acontecer terça-feira.
A diretora relatora do respectivo processo, Joísa Campanher Dutra, disse
que o tema voltará à pauta assim que a sistemática for publicada no D.O.
(Agência Canal Energia - 07.11.2006) 2 Leilão de LTs: Cemig não participará de leilão de dezembro A Cemig decidiu não participar do leilão de transmissão do dia 15 de dezembro por acreditar que não há garantias de retorno financeiro em função da mudança de regras de remuneração, segundo Luiz Henrique Michalick, superintendente de imprensa, relações públicas e publicidade da companhia. A Aneel determinou que a revisão dos contratos será feita a cada cinco anos, sem previsão de remuneração; enquanto as regras atuais colocam a revisão depois de 15 anos, com a remuneração caindo pela metade. "A Cemig não considerou esta mudança a ideal porque não tem como saber a rentabilidade do empreendimento", explica Michalick. (Agência Canal Energia - 07.11.2006)
Gás e Termoelétricas 1 Artigo do Gesel discute questão do gás boliviano A questão do gás boliviano vem sendo analisada pela ótica política, em detrimento da lógica econômica. Essa é a opinião do professor do Instituto de Economia da UFRJ e coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel), Nivalde de Castro exposta no artigo "O Brasil e o gás boliviano". Para Castro, a negociação entre Brasil e Bolívia é difícil e complexa, mas por conta das perspectivas da economia mundial e da própria economia nacional, o governo não deve agir de forma precipitada em relação à Bolívia. "Deve buscar ampliar sua posição no mercado de gás boliviano, mesmo pagando preços maiores. O mais importante é garantir à economia brasileira uma fonte complementar de gás natural", explica. Segundo o pesquisador, o papel da Petrobrás não é maximizar os lucros, mas contribuir para garantir a oferta de recursos energéticos. "O Brasil deve explorar, no sentido econômico, a complementaridade existente entre as duas economias", acrescenta, destacando que quanto mais e maiores fontes de recursos energéticos o Brasil tiver, melhor será. "Aqui vale a pena repetir a máxima de que a energia mais cara e quando ela falta", conclui. Para ler o artigo na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 08.11.2006) 2 Ibama: base de gás e gasoduto podem ter obras atrasadas O Ibama
estima que a licença para início das obras da base de gás e do gasoduto
Caraguatatuba-Taubaté só ficará pronta em março de 2007. A previsão inicial
da Petrobras era iniciar a obra em janeiro. Segundo o Ibama, a autorização
depende de análise do Estudo e Relatório de Impacto Ambiental e dos questionamentos
feitos ao projeto nas audiências públicas ocorridas na semana passada
em Caraguatatuba, Paraibuna, São José dos Campos e Taubaté. O coordenador
de energia elétrica, nuclear e diretor de licenciamento ambiental do Ibama,
Antonio Celso Borges, disse que não há prazo para o instituto emitir parecer.
(ValeParaibano - 08.11.2006) 3 Governo estadual poderá deixar comando da SCGás O governador
Luiz Henrique da Silveira (PMDB), reeleito, anunciou que constará no projeto
da sua terceira Reforma Administrativa a "incorporação" da SCGás e do
Ciasc, centro de informática e automação estatal, pela Celesc. A fala
do governador criou certo constrangimento entre membros da diretoria da
empresa e minoritários da SCGás que não entenderam o que ele quis dizer
exatamente com o termo incorporação. Também não era de conhecimento de
todos a informação de que as mudanças incluiriam o Ciasc. O coordenador
da Reforma Administrativa, Neri dos Santos, explicou que Silveira teria
resumido uma operação complexa. "Não há possibilidade de a Celesc incorporar
a SCGás. Para isso, teria que ter autorização dos demais acionistas".
O governo de Santa Catarina, dono de 51% das ações ordinárias da SCGás
, pretende trocar suas ações ordinárias por ações preferenciais e usar
os recursos da operação para fazer investimentos na Celesc. Com a troca,
o comando da SCGás poderá passar para os demais acionistas como Gaspart
e Petrobras, que juntas detêm a totalidade das ações PN, sendo de 50%
a participação de cada uma. "Mas também é avaliada a possibilidade de
a SCParcerias, empresa criada pelo governo para projetos de Parcerias
Público-Privadas, comprar essa participação do governo", diz Santos. Santos
estima que a troca de ações poderá gerar R$ 50 milhões para o governo.
A intenção é usar esses recursos na Celesc, no setor de geração. (Valor
Econômico - 08.11.2006) 4 ANP autua companhias por comércio irregular A ANP fez
as primeiras autuações a empresas que produzem e comercializam biodiesel
de forma irregular. Em operação conjunta com o governo do Mato Grosso,
a ANP interditou três companhias e autuou outras seis no Estado. "As empresas
autuadas só não foram interditadas porque não havia biodiesel no local
para comprovar a venda irregular", afirma Neli Machado, líder do segmento
de combustíveis da Secretaria de Fazenda de Mato Grosso. Ela observa que
muitas delas comercializavam o biodiesel puro (B100) ou em misturas superiores
a 2%. Conforme a Resolução nº 42/2004 da ANP, a venda do B2 é permitida,
desde que a empresa ou pessoa física produtora tenha autorização da Superintendência
de Refino da ANP para operar e o combustível obedeça às exigências estabelecidas
em lei. Neli, estima que as nove empresas deixaram de recolher pelo menos
R$ 532 mil em ICMS. "A meta é recolher impostos e preservar o direito
da sociedade de usar um combustível de qualidade", afirma. O Estado deve
fazer mais autuações nos próximos dias. (Valor Econômico - 08.11.2006)
5 Rio Amazonas inicia testes da térmica Cristiano Rocha A Rio Amazonas Energia iniciou no último sábado, 4 de novembro, os testes das unidades geradoras 1 a 5 da térmica Cristiano Rocha, em Manaus (AM), e não da UTE Manauara, como a Agência CanalEnergia divulgou na última segunda-feira, dia 6 de novembro. A Agência Nacional de Energia Elétrica divulgou na edição do Diário Oficial da União do dia 6, erroneamente, o nome da usina como sendo Manauara. A Aneel informou que publicará uma retificação no Diário Oficial desta quarta-feira, dia 8. As máquinas da UTE Cristiano Rocha têm capacidade total de 85,38 MW. (Agência Canal Energia - 07.11.2006) 6 Biogás feito de porco ganha novo reforço O Programa de Geração Distribuída de energia produzida a partir do biogás ganhou novo reforço com a assinatura de parceria entre empresas de geração e de distribuição, tendo à frente a Eletrobrás e a Itaipu Binacional, institutos de pesquisas e entidades representantes de produtores rurais. Pela parceria, quem aderir ao programa tem a garantia de que o excesso de energia que produzir será adquirido por uma concessionária. A energia oriunda do biogás é produzida com a utilização de dejetos animais, principalmente em granjas de suínos, que, além de ser utilizada nas próprias instalações, também poderá ser vendida. A paranaense Copel, por exemplo, se dispõe a adquirir qualquer quantidade de energia acima de 5 MW, como exemplifica o agrônomo Cícero Bley Jr., assessor da Itaipu Binacional. Ele explica que um produtor de suínos com mil animais tem condições de produzir cinco vezes o total de eletricidade consumida na granja. Bley lembra que no Brasil existem cerca de 40 mil granjas de suínos e aves em condições de participar do projeto. "O programa poderá representar 2% de todo o consumo brasileiro, ou o equivalente à produção de uma usina hidrelétrica de médio porte", prevê. (Gazeta Mercantil - 08.11.2006)
Grandes Consumidores 1 Gerdau tem lucro de R$ 881,9 mi O grupo
siderúrgico Gerdau apresentou lucro líquido consolidado de R$ 881,987
milhões no terceiro trimestre deste ano, um aumento de 8,67% em relação
aos R$ 811,600 milhões de igual período de 2005. A receita líquida aumentou
19,19%, para R$ 6,069 bilhões, e o lucro bruto cresceu 31,2%, para R$
1,793 bilhão. O lucro operacional totalizou R$ 1,152 bilhão, com alta
de 14,17%. A companhia teve Ebitda de R$ 1,547 bilhão, e fornece o comparativo
em relação ao trimestre imediatamente anterior, com aumento de 9,3% sobre
um valor de R$ 1,415 bilhão. As despesas financeiras líquidas totalizaram
R$ 151,7 milhões, ate R$ 18 milhões no segundo trimestre. Em 30 de setembro,
o patrimônio líquido da Gerdau SA era de R$ 9,7 bilhões. O lucro líquido
consolidado no acumulado de nove meses foi de R$ 2,890 bilhões, um aumento
de 7%. A Gerdau investiu US$ 1,4 bilhão nos nove primeiros meses de 2006.
Metade do valor foi empregada em aquisições, incluindo as siderúrgicas
Sidenor (40% do controle), Siderperú e Sheffield, além das unidades de
corte e dobra de aço americanas Callaway Building e Fargo Iron and Metal.
(DCI e Valor Econômico - 08.11.2006) 2 Gerdau: investimento de US$ 3 bi até 2009 O Grupo
Gerdau tem plano de investimento de US$ 3 bilhões para o triênio 2007-2009,
valor que não inclui aquisições, mas expansões e modernização das usinas
do grupo no Brasil e no exterior, informou o vice-presidente executivo
de finanças e diretor de relações com investidores, Osvaldo Schirmer.
No próximo ano, a empresa estima aportes de US$ 1 bilhão, que se somarão
a US$ 1,1 bilhão em 2008 e US$ 900 milhões em 2009. Segundo o executivo,
pelo menos US$ 100 milhões deverão ser aportados na Siderperu nos próximos
cinco anos. Schirmer confirmou o interesse da Gerdau na compra da Aceros
Bragado, segunda maior siderúrgica de aços longos da Argentina. Com o
negócio o grupo, que já tem 20% do mercado de longos argentino com a Sipar,
atingiria participação de 42%. "Tivemos contato com o grupo controlador
da Bragado. Eles não manifestaram interesse público em se desfazer da
empresa, mas se o fizerem estamos interessados", disse. (Jornal do Commercio
- 08.11.2006) 3 Gerdau estima alta de 11% e 12% das vendas internas em 2006 O grupo
Gerdau prevê fechar este ano com uma alta de 11% a 12% nas vendas no mercado
doméstico, por conta da reação da demanda do setor da construção civil,
e já projeta mais uma expansão de 5% a 6% em 2007. Em 2005, as vendas
internas do grupo tiveram queda de 9,6%. "O cenário é favorável para o
setor e a dúvida é quanto o Brasil vai crescer (no ano que vem)", disse
o vice-presidente executivo de finanças, Osvaldo Schirmer. A estimativa
para 2007 considera um crescimento de 3,5% do PIB do país no período,
mais 200 pontos-base, comentou o executivo. Mas, apesar das vendas em
alta, ele considera uma "incógnita" o comportamento dos preços do aço
no mercado interno no ano que vem e ainda trabalha com um cenário de "manutenção"
dos valores atuais, estáveis desde o fim de 2004. (Valor Econômico - 08.11.2006)
4 Gerdau confirma interesse em empresa argentina De olho
no aumento da demanda por aços longos na América do Sul, impulsionada
pelo crescimento do setor da construção civil, a Gerdau reafirmou seu
interesse na siderúrgica argentina Acero Bragados. "Se eventualmente eles
decidirem vender, estamos interessados em comprar", diz o diretor de relações
com investidores da siderúrgica gaúcha, Osvaldo Schirmer. A Acero Bragados
é uma das principais concorrentes da Acindar, do grupo Arcelor. Possui
apenas uma usina, que produz 300 mil toneladas de aço por ano e faturou
US$ 300 milhões em 2005. (DCI - 08.11.2006) 5 Novelis vende usina hidrelétrica em Goiás para Açominas O plano
de desinvestimento da Novelis no Brasil ganhou contornos mais definidos
ontem. A empresa americana obteve autorização da Aneel para transferir
seus direitos de exploração e operação do complexo hidrelétrico Caçu-Barra
dos Coqueiros, em Goiás, para a Açominas, siderúrgica de Ouro Branco (MG)
controlada pelo grupo Gerdau. Também ontem, foi acertada a venda da participação
de 25% que a Novelis detinha da Petrocoque aos demais sócios: Petroquisa,
Companhia Brasileira de Alumínio (CBA), ligado ao grupo Votorantim, e
Universal. Os dois acordos totalizaram US$ 35 milhões - a Novelis não
quis revelar o valor isolado de cada negócio. A Petrocoque, em Cubatão
(SP) produz 400 mil toneladas de coque calcinado, uma matéria-prima utilizada
na produção de alumínio primário. No ano passado teve faturamento de R$
200 milhões. Além de abastecer seus controladores, comercializa o insumo
para a Alcoa, Albrás, além de exportar parte da produção. A hidrelétrica
Caçu-Barra dos Coqueiros, com potência prevista de 155 MW, foi objeto
de cobiça do grupo Gerdau, que recentemente anunciou o interesse em geração
própria de energia. Tem interesse em investir até US$ 200 milhões nos
próximos 10 anos. (Valor Econômico - 08.11.2006) 6 CSN recebe autorização para implantar térmica A Aneel
aprovou nesta terça-feira, 7 de novembro, a atuação da Companhia Siderúrgica
Nacional, em Volta Redonda (RJ), como autoprodutora de energia, com a
implantação de uma termelétrica de cogeração, que aproveitará os gases
quentes oriundos de alto-forno. Segundo o processo analisado pela Aneel,
a geradora térmica TRT terá capacidade de 21 MW. O projeto prevê ainda
a construção de uma subestação em 13,8 kV/138 kV. De acordo com o cronograma
apresentado à Aneel, o início das obras está previsto para acontecer até
1° de outubro de 2007. A operação comercial, de acordo com o cronograma,
tem início fixado em 28 de fevereiro de 2009. (Agência Canal Energia -
07.11.2006) 7 Acesita vai investir em produtos de maior valor agregado Segundo
o diretor presidente da Acesita, Jean-Phillipe André Demaël, a companhia
investirá mais na produção de materiais com maior valor agregado até 2010,
para não concorrer com os chineses no mercado externo. A empresa aprovou,
em julho, investimentos de R$ 90 milhões em mix de produtos, para elevar
as margens. Uma parte será para ampliação da capacidade de produção de
aços siliciosos de grãos orientados (GO) das atuais 50 mil toneladas anuais
para 60 mil toneladas por ano. "Os investimentos no setor de energia vão
elevar em cerca de 8% a demanda por estes produtos", diz Demäel. Outra
parte do investimento irá para produzir bobinas de aço com 1.500 milímetros
de largura. (DCI - 08.11.2006) 8 Acesita registra aumento de 9,7% no volume de vendas de janeiro a setembro A Acesita
fechou o terceiro trimestre com vendas acumuladas de 572,3 mil toneladas,
volume 9,7% superior aos nove primeiros meses de 2005. As vendas ao mercado
interno corresponderam a 72,8% do volume total. A receita operacional
líquida no período está 0,6% abaixo da do mesmo período de 2005, somando
R$ 2,409 milhões. A companhia credita isso ao preço do níquel, mais de
100% superior ao do ano passado, e a valorização do real. (DCI - 08.11.2006)
9 Indústria petroquímica pretende investir US$ 4 bi até 2010 A indústria
petroquímica comemora um crescimento de 11,9% no consumo de resinas termoplásticas
entre janeiro e setembro de 2006, após amargar um período de estagnação
em 2005. O volume de vendas também teve aumento de 11,5% entre janeiro
e setembro, segundo dados da Associação Brasileira da Indústria Química
(Abiquim). Animadas com os resultados, e acreditando que a economia brasileira
crescerá mais de 4% ao ano nos próximos anos, as maiores empresas nacionais
do setor ratificam e ampliam seus programas de investimentos para até
2010 e que já superam US$ 4 bilhões. O número não leva em conta os principais
projetos da Petrobras, incluindo o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro
(Comperj), que, sozinho, somará investimentos da ordem de US$ 8,4 bilhões.
Não considera também os projetos das empresas estrangeiras no país. A
capacidade instalada da indústria de resinas no Brasil é hoje de 5,92
milhões de toneladas, segundo dados da Abiquim. (Valor Econômico - 08.11.2006)
10 Retração da indústria de transformação de plástico pode reduzir vendas Os recentes
aumentos dos preços das resinas, decorrentes da alta do preço da nafta
petroquímica, chegaram quando a curva de alta do preço internacional do
petróleo entrava em declínio. Resultado: a indústria de transformação
de plásticos, que é o cliente, se retraiu. Por isso, o aumento da margem,
que deve refletir-se nos balanços do quarto trimestre, pode vir com a
retração das vendas no período. "O mercado neste momento está passando
por dificuldades devido a um aumento de 22% na matéria-prima", afirma
José Roberto Lapetina, presidente da Finoplastic Indústria de Embalagens,
grande consumidora de polietileno de alta densidade. Segundo ele, o mercado
na sua área cresce, no máximo, 5% em parte graças ao impulso dado pelo
processo eleitoral. (Valor Econômico - 08.11.2006) 11 Braskem anuncia intenção de investir US$ 3 bi na produção de polopropileno A Braskem,
do grupo Odebrecht, já anunciou a intenção de investir US$ 3 bilhões,
sozinha e em parcerias, para dobrar sua capacidade de produção de 2,3
milhões para 4,7 milhões de toneladas/ano. O vice-presidente de relações
institucionais da empresa, Alexandrino Alencar, disse que mais da metade
desses recursos deverá ir para os projetos de polipropileno e do complexo
de olefinas de Jose, na Venezuela, voltados para o mercado dos Estados
Unidos. No Brasil, além da unidade de 400 mil toneladas de polipropileno
que está sendo construída em parceria com a Petrobras em Paulínia (para
2008), a Braskem projeta várias eliminações de gargalos, incluindo uma
pequena ampliação (150 mil toneladas) na fábrica de eteno de Camaçari
(BA). (Valor Econômico - 08.11.2006) Economia Brasileira 1 Lula manterá queda gradual dos juros O presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem insistido nas reuniões reservadas do governo que não fará nenhuma "aventura" na economia e que não defenderá uma "queda brusca" nos juros no primeiro ano de seu segundo mandato. Segundo disse a assessores, a política de redução gradual será mantida. Seu desejo é apenas que esse ritmo gradualista seja acelerado, buscando aumentar a taxa de crescimento da economia sem pôr em risco o controle da inflação. Para atingir o objetivo, o presidente tem demandado estudos e medidas tanto ao ministro Guido Mantega (Fazenda) como ao presidente do Banco Central, Henrique Meirelles. Assessores de Lula avaliam que, com isso, ele estaria sinalizando a possibilidade de manter os dois na equipe econômica, o que muitos acreditavam que não poderia acontecer num segundo mandato. Lula, porém, ainda não formalizou um convite a nenhum dos dois para permanecer no governo. Com isso, apesar do fogo-amigo continuar internamente no PT, eles respiram mais aliviados e intensificam a agenda de trabalho. (Folha de São Paulo - 08.11.2006) 2 Meirelles: agora dá para discutir crescimento O presidente do BC, Henrique Meirelles, voltou a defender a política monetária adotada pela instituição ao afirmar que o BC contribui para o crescimento do País quando mantém a inflação sob controle. "Considero saudável o fato de, depois de anos discutindo inflação, crise no balanço de pagamentos e desequilíbrio fiscal, agora podemos discutir o crescimento do País", disse Meirelles ao participar da abertura do 2º Congresso Paulista de Jovens Empreendedores, realizado em São Paulo. Segundo Meirelles, quando a discussão é sobre o que é necessário para que o Brasil cresça com mais vigor, é preciso discutir não apenas os juros, mas também investimento em educação e reformas, como a trabalhista e a do Judiciário. "Já conquistamos a estabilidade macroeconômica e agora vamos avançar para o crescimento." (Gazeta Mercantil - 08.11.2006) 3
Produção cai e leva à revisão do PIB 4 Tesouro vende bônus para captar US$ 1,5 bi O Tesouro
Nacional tomou ontem empréstimo de US$ 1,5 bilhão com a venda de títulos
no mercado internacional. Na operação, o governo brasileiro se comprometeu
a pagar juros de 6,249% ao ano até 2017. Os papéis foram adquiridos por
investidores de vários países. O Tesouro comemorou as condições obtidas
nessa emissão. A taxa paga pelos papéis do Brasil ficou 1,59 ponto percentual
acima dos juros oferecidos por títulos semelhantes emitidos pelo governo
norte-americano. Essa diferença -chamada de "spread"- foi a mais baixa
já conseguida numa operação feita pelo governo brasileiro desde a renegociação
da dívida externa, encerrada em 1994. Além disso, pela primeira vez foi
incluída nesses títulos uma cláusula que permite ao Tesouro recomprar
os papéis caso seu "spread" caia para 0,25 ponto percentual em relação
aos bônus norte-americanos. (Folha de São Paulo - 08.11.2006) 5 Inflação pelo IGP-DI supera expectativa O IGP-DI
subiu 0,81% em outubro, segundo a FGV. A taxa é quase quatro vezes maior
que a registrada em setembro (0,24%) e está acima da expectativa de analistas
de mercado, que projetavam expansão de 0,36%, segundo o boletim Focus.
O índice acumula alta de 2,95% nos dez primeiros meses do ano e de 3,34%
nos últimos 12 meses. O IGP-DI é calculado com base nos preços coletados
entre os dias 1º e 31 do mês. O IPA subiu de 0,28%, para 1,16%, "puxado"
pelas matérias-primas brutas, que dispararam 5,10%, após elevação de 1,29%
no mês anterior. Já o IPC registrou variação de 0,14%, abaixo da apurada
em setembro, de 0,19%. (Folha de São Paulo - 08.11.2006) O dólar comercial abriu as operações em alta perante o fechamento de ontem, cotado a R$ 2,1460. Às 9h19, a moeda era transacionada a R$ 2,1440 na compra e a R$ 2,1460 na venda, com elevação de 0,37%. Ontem, o dólar comercial encerrou a R$ 2,1360 na compra e R$ 2,1380 na venda, com recuo de 0,04%. (Valor Online - 08.11.2006)
Internacional 1 AIE sugere mais usinas nucleares A AIE divulgou
um relatório advertindo que a tendência de consumo leva a um aumento das
emissões de CO2, e ressaltar que as perspectivas da energia nuclear são
"promissoras" para combater a mudança climática e reduzir a dependência
do petróleo e do gás. O relatório indica que o mundo enfrenta uma dupla
ameaça: não ter reservas seguras e suficientes a preços acessíveis e os
danos causados ao meio ambiente em conseqüência de um consumo desenfreado.
O documento pede uma ação dos Governos para que produzam e utilizem a
energia de forma mais eficaz, aumentem a disponibilidade de combustíveis
não fósseis e preservem as reservas de petróleo e gás. O relatório argumenta
que a alta dos preços de outras fontes de energia melhora a competitividade
dos investimentos em energia nuclear. A AIE salienta que as fontes de
urânio são abundantes e estão distribuídas por todo o planeta. Os técnicos
da AIE pedem que seja considerada a opção dos biocombustíveis, como o
álcool, mas admitem que sua viabilidade comercial depende de avanços tecnológicos.
(Gazeta Mercantil - 08.11.2006) A estatal
russa Gazprom advertiu ontem a Geórgia que cortará o fornecimento de gás
em 1º de janeiro caso o país não aceite um reajuste de mais de 100% do
preço do produto. A Geórgia diz que o reajuste tem motivação política,
já que a empresa cobra bem menos de outros países da ex-URSS. A relação
bilateral vinha se deteriorando desde que Geórgia passou a querer entrar
para a Otan e EU, e piorou em setembro quando deteve quatro supostos espiões
russos. (Valor Econômico - 08.11.2006)
Biblioteca Virtual do SEE 1 CASTRO, Nivalde J. O Brasil e o gás boliviano. Rio de Janeiro. IFE 1.925, 8 de novembro de 2006. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui.
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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