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IFE: nº 1.924 - 07 de novembro de 2006
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Minas e Energia pode votar emendas para Orçamento e PPA
2 Abradee critica nova fórmula de reajuste da Aneel
3 Abradee: há equívoco de interpretação do que é subsídio e investimento
4 Aneel traça estratégia para reduzir lacuna regulatória do Sistema Isolado
5 Curtas

Empresas
1 Aneel aprova reajuste de tarifas da Light
2 Light: perdas de R$ 337 mi
3 Light: provisões foram excepcionais
4 Light estima encerrar 2006 com R$ 300 mi em investimentos
5 Consumo de energia faturado da Copel recua 0,2%
6 Neoenergia: lucro cresce
7 Luz vermelha na CEB
8 Cotações da Eletrobrás

9 Curtas

Leilões
1 EPE realiza workshop sobre leilão de eficiência energética

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Economia no horário de verão pode chegar a 2 mil MW
2 Defeito em subestação deixa 36 cidades sem luz na BA
3 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 44,5%

4 Sul: nível dos reservatórios está em 40,9%

5 NE apresenta 51,7% de capacidade armazenada

6 Norte tem 35,8% da capacidade de armazenamento

Gás e Termelétricas
1 Aneel deve analisar proposta de exclusão de térmicas do PMO ainda em novembro
2 ANP apresenta estratégia da 8ª Rodada de Licitações para empresários
3 ANP: 43 empresas interessadas em participar da 8ª Rodada
4 Petrobras presta esclarecimentos sobre preço do gás natural no Brasil
5 Bolívia pede mais prazo de renegociação
6 Shell vai pôr 3 campos para produzir até 2010
7 UTE Manauara é liberada para teste

Grandes Consumidores
1 CSN melhora oferta para fechar fusão com Wheeling
2 Arcelor Brasil: lucro sobe para R$ 619 mi
3 Usiminas: faturamento quadruplicado
4 Usiminas: contrato com a Alumar
5 Usiminas terá oferta pública de 17,1 mi de ações
6 Vale tem 9% no controle da Usiminas
7 CVRD ficou com 86,5% das ações da Inco
8 Acesita: receita recorde de R$ 920 mi
9 Juan Carlos vai mediar briga Tabaré-Kirchner

Economia Brasileira
1 Produção industrial sobe 1,3% em setembro
2 Fiocca: crescimento já é realidade

3 CNI: Ajuste fiscal e câmbio afetam PIB de 5% em 2007
4 IGP-DI acelera para 0,81% em outubro, puxado por Matérias Primas
5 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 EDF planeja investir 40 bi de euros entre 2006-2010
2 Francesa Suez investe em GNL no norte do Chile
3 Governo alemão exige explicação da companhia E.ON
4 El Paso reverte prejuízos e volta aos lucros no terceiro trimestre
5 AES tem prejuízo no terceiro trimestre

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Minas e Energia pode votar emendas para Orçamento e PPA

A Comissão de Minas e Energia pode votar nesta quarta-feira (8) as emendas ao projeto da Lei Orçamentária Anual (LOA) para 2007 e ao projeto de lei do Plano Plurianual (PPA) 2004-2007. A comissão tem direito a apresentar cinco emendas ao Orçamento, sem limite de valor. Entre as sugestões em pauta, o presidente da comissão, deputado Carlos Alberto Leréia (PSDB-GO), defende a destinação de R$ 187 milhões para a construção de protótipo de reator nuclear. Já o deputado Eduardo Valverde (PT-RO) apresentou emendas para implantação de usinas de biodiesel e reforço da dotação do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM). Pelo cronograma da Comissão Mista de Orçamento, o prazo para apresentação de emendas vai até 16 de novembro. (Elétrica - 06.11.2006)

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2 Abradee critica nova fórmula de reajuste da Aneel

A Abradee vai entrar com recurso administrativo contra decisão tomada na última reunião de diretoria da Aneel, que retira a possibilidade das empresas incluírem a depreciação dos ativos adquiridos com subsídios do programa "Luz para Todos" que são lançados na "conta de obrigações especiais", que serve para definir a tarifa. Essa medida terá impacto na época do cálculo da revisão tarifária das distribuidoras. A resolução da Aneel traz nova metodologia que será adotada para a revisão tarifária periódica das distribuidoras para o período 2007 a 2010. Segundo o presidente da Abradee, Luiz Carlos Guimarães, desde 1947 esses valores subvencionados são utilizados pelas distribuidoras para abater a tarifa de energia nos estados mais pobres, que têm baixa densidade populacional e altos custos de transmissão. "A subvenção, como vinha até agora, tem o mérito de reduzir a tarifa nos estados mais pobres. Agora, pelos nossos cálculos, dentro de oito anos a tarifa vai aumentar justamente nos estados que mais precisam. Isso é errado do ponto de vista da modicidade tarifária", disse Guimarães. Segundo a Abradee, os estados mais afetados devem ser o Ceará, Tocantins, Bahia e Pará, só para citar alguns. Segundo o diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman,, a medida é correta já que "tira da conta de obrigações especiais o investimento que foi feito pelas distribuidoras com dinheiro de terceiros", ou seja, o próprio governo. (Valor Econômico - 07.11.2006)

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3 Abradee: há equívoco de interpretação do que é subsídio e investimento

O presidente da Abradee, Luiz Carlos Guimarães, elogia o que chama de "aprimoramento da metodologia de cálculo" do reajuste tarifário, mas vê um equívoco de interpretação do que é subsídio e investimento. "Como esse dinheiro não é um empréstimo e sim uma subvenção, a Aneel está tirando hoje o benefício do consumidor de amanhã. O resultado é que a conta vai aumentar ou será preciso mudar o programa Luz para Todos", disse o presidente da Abradee. "Uma coisa é fazer o programa recebendo o dinheiro, outra coisa é fazê-lo dando dinheiro". (Valor Econômico - 07.11.2006)

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4 Aneel traça estratégia para reduzir lacuna regulatória do Sistema Isolado

O diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman, disse nesta segunda-feira, 6 de novembro, que as auditorias que serão realizadas nos contratos de compra de energia das distribuidoras Manaus Energia, Ceam e Cer fazem parte de uma estratégia da Aneel para reduzir uma lacuna regulatória relativa à comercialização das empresas do Sistema Isolado. O objetivo é obter redução de custos para o consumidor final nas áreas de concessão dessas companhias. Segundo ele, essa lacuna acontece por conta da falta de um modelo de comercialização para o Sistema Isolado. Enquanto as distribuidoras do Sistema Interligado são obrigadas a contratar energia por meio de leilões, as concessionárias do Sistema Isolado compram energia por meio de contratos bilaterais. "A Aneel está procurando preencher esse espaço legal para os consumidores do sistema isolado", observou. Num primeiro estágio, observou Kelman, a Aneel realizou auditorias na aplicação da Conta de Consumo de Combustíveis, resultando em multa para a Eletrobrás, gestora do encargo. Na semana passada, a Aneel decidiu, no âmbito do reajuste tarifário dessas distribuidoras, limitar o preço de compra de energia a R$ 155,71 por MWh, em caráter provisório, até que fossem feitas auditorias nos contratos com as usinas, movidas a óleo combustível e diesel, além de usinas a biomassa por cavaco de madeira. (Agência Canal Energia - 06.11.2006)

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5 Curtas

A EPE realiza nos meses de novembro e dezembro, nos estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, nova rodada de reuniões técnicas e seminários para consulta pública dos estudos que compõem a Avaliação Ambiental Integrada do Rio Uruguai. (Agência Canal Energia - 06.11.2006)

No dia 9 de novembro, das 8h30min às 18h, no Guanabara Palace Hotel, acontecerá o Fórum Nacional "Combate ao furto e à fraude no consumo de energia elétrica". No evento, com o apoio da Amaerj, está confirmada a participação de executivos da Aneel, Eletrobras, Eletropaulo, Cemig, Ampla, AMB e IBDE. As vagas serão limitadas e as inscrições podem ser feitas através do site www.networkeventos.com.br ou pelo telefone (21) 3325-6200. (Amaerj - 06.11.2006)

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Empresas

1 Aneel aprova reajuste de tarifas da Light

A Aneel autorizou o reajuste das tarifas da Light. As novas tarifas da concessionária entrarão em vigor amanhã dia 07/11/2006. O percentual será diferenciado por classe de consumo. Para os consumidores residenciais da empresa haverá um desconto de 3,99% nas contas de luz, enquanto as indústrias terão de pagar 7,35% a mais pela energia que consomem. Ao calcular os índices de reajuste, a Agência considera a variação de custos que as empresas tiveram no decorrer de 12 meses. A fórmula de cálculo inclui custos gerenciáveis, sobre os quais incide o IGP-M, e custos não gerenciáveis como energia comprada de geradoras, Conta de Consumo Combustível (CCC), Reserva Global de Reversão (RGR), taxa de fiscalização e encargos de transmissão. (Aneel - 06.11.2006)

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2 Light: perdas de R$ 337 mi

A Light divulgou prejuízo de R$ 337 milhões no terceiro trimestre, ainda reflexo das provisões de R$ 443,7 milhões feitas em agosto. O resultado até setembro é negativo, com prejuízo acumulado de R$ 244 milhões. Sem as provisões - que retiraram, entre outros, os créditos com devedores duvidosos - a distribuidora teria lucro de R$ 106 milhões no trimestre e de R$ 200 milhões no acumulado do ano. A dívida melhorou, caindo de R$ 3,5 bilhões em dezembro de 2005 para R$ 3,2 bilhões em setembro. (Valor Econômico - 07.11.2006)

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3 Light: provisões foram excepcionais

O vice-presidente da Light, Ronnie Vaz Moreira, lembrou que as provisões foram excepcionais, e portanto não serão repetidas. Ele apontou algumas melhoras no resultado operacional, entre elas o aumento de 5,3% da receita líquida do terceiro trimestre em relação ao mesmo período de 2005 (passando de R$ 1,24 bilhão para R$ 1,3 bilhão) e de 11,3% no acumulado até setembro. Até o terceiro trimestre, a Light contabilizava queda de 4,4% nas vendas no acumulado do ano, sempre em relação a 2005, e de 8% de julho a setembro. Parte disso devido à perda de grandes clientes industriais e comerciais que migraram para o mercado livre. Isso explica a redução de 30,6% e 26,5% no consumo dos clientes industriais no terceiro trimestre e no ano, respectivamente. (Valor Econômico - 07.11.2006)

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4 Light estima encerrar 2006 com R$ 300 mi em investimentos

A Light estima fechar o ano de 2006 com volume de investimento de cerca de R$ 300 milhões, dentro do volume previsto. A distribuidora registrou aplicação de R$ 215 milhões nos nove primeiros meses do ano. O montante é 21% superior aos R$ 178 milhões aportados no mesmo período de 2005. A Light não descarta recorrer ao BNDES ou ao mercado de capitais para financiar os investimentos a serem realizados no próximo ano. O valor ainda está sendo fechado pela empresa. (Agência Canal Energia - 06.11.2006)

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5 Consumo de energia faturado da Copel recua 0,2%

O consumo de energia elétrica faturado pela Copel de janeiro a setembro de 2006 totalizou 13.978 GWh, representando uma retração de 0,2% quando comparado com o mesmo período do ano anterior. A classe residencial, que respondeu por 25,6% do mercado de energia elétrica faturado, cresceu 2,8% nos primeiros nove meses do ano. Esse resultado não foi melhor devido ao racionamento de água provocado pela estiagem na região Sul e conseqüente redução do uso da eletricidade para aquecimento de água. O consumo da classe industrial, incluindo os consumidores livres atendidos pela Copel Geração, representou 38,8% do mercado da companhia até setembro de 2006, com queda de 5,3% em relação ao mesmo período de 2005. A redução verificada na atividade industrial foi provocada pela estiagem e conseqüente quebra de safra, pela valorização do real e seus efeitos negativos nas exportações e devido à saída de alguns consumidores que optaram pelo mercado livre. (Agência Leia - 06.11.2006)

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6 Neoenergia: lucro cresce

A Neoenergia registrou lucro líquido de R$ 678,8 milhões no acumulado de janeiro a setembro, uma alta de 23,8% sobre o resultado de igual período de 2005. No terceiro trimestre, o lucro foi de R$ 201,4 milhões. (Gazeta Mercantil - 07.11.2006)

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7 Luz vermelha na CEB

Os técnicos do governo de transição do Distrito Federal da área de energia descobriram que a CEB prepara um edital para vender ainda este ano a sua sede na Asa Sul, área nobre de Brasília. A operação teria o objetivo de tentar desligar o pisca-alerta das contas que, segundo os técnicos, apresentam uma dívida na casa dos R$ 400 milhões. Os especialistas vão repassar os dados ao governador eleito e ao vice para que adotem as providências políticas com uma recomendação. (Jornal do Commercio - 07.11.2006)

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8 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 06-11-2006, o IBOVESPA fechou a 41.246,61 pontos, representando uma alta de 2,01% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 3 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 0,05% fechando a 12.734,69 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 48,00 ON e R$ 45,29 PNB, alta de 1,05% e 1,78%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 07-11-2006 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 48,00 as ações ON, estável em relação ao dia anterior e R$ 45,30 as ações PNB, alta de 0,02% em relação ao dia anterior. (Investshop - 07.11.2006)

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9 Curtas

A Aneel aprovou o programa anual de eficiência energética, para o ciclo 2005/2006, da Cenf. O programa prevê investimento de R$ 355,9 mil. Os projetos integrantes do programa deverão ser concluídos até o dia 26/10/2007. (Agência Canal Energia - 06.11.2006)

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Leilões

1 EPE realiza workshop sobre leilão de eficiência energética

A EPE realizará um workshop sobre leilão de eficiência energética no dia 7 de dezembro. O presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, abrirá o workshop com a palestra "O leilão de eficiência energética e o novo modelo do setor elétrico". O evento contará com a participação do professor Howard Geller, que apresentará a sua experiência de DSB (Demand Side Bidding) nos EUA. Márcio Zimmerman falará sobre a visão do MME a respeito do tema. (Agência Canal Energia - 06.11.2006)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Economia no horário de verão pode chegar a 2 mil MW

Com a entrada em vigor do horário de verão nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul, que teve início ontem e se estende até o dia 25 de fevereiro de 2007, o governo pretende economizar algo em torno de 2 mil MW no pico do consumo. Segundo informações do Ministério de Minas e Energia, esse volume corresponde a uma economia entre 4% e 5% da demanda. A redução nas regiões Sudeste e Centro-Oeste é equivalente a 1.560 MW, o que equivale a duas vezes o consumo máximo de Brasília. No Sul, a economia será de 530 MW ou 80% do consumo máximo em Porto Alegre. O Brasil começou a adotar o horário no verão de 1931/1932, sem critérios científicos definidos nem assiduidade até 1967, quando houve uma interrupção de 18 anos. Os relógios voltaram a ser adiantados em uma hora no verão de 1985/1986, desde então com freqüência anual. Além do Brasil também adotam o horário de verão os Estados Unidos, Canadá, Rússia e países da União Européia. (JB Online e InvestNews - 06.11.2006)

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2 Defeito em subestação deixa 36 cidades sem luz na BA

Trinta e seis municípios baianos ficaram sem energia elétrica durante 23 minutos na manhã do dia 6/11 devido a um curto-circuito na subestação da Chesf de Catu, a 78km da capital. O defeito afetou mais de 110 mil pessoas. "O equipamento está isolado; ainda vamos investigar as causas do curto-circuito", declarou Sérgio de Figueiredo Lima, gerente de operações da empresa no estado. (Correio da Bahia - 07.11.2006)

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3 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 44,5%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 44,5%, não apresentando variação significativa em relação à medição do dia 4 de novembro. A usina de Furnas atinge 43,5% de volume de capacidade. (ONS - 05.10.2006)

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4 Sul: nível dos reservatórios está em 40,9%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou alta de 0,2% no nível de capacidade armazenada em relação à medição do dia 4 de novembro, com 40,9% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 29,7% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 05.11.2006)

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5 NE apresenta 51,7% de capacidade armazenada

Sem apresentar alteração significativa em relação à medição do dia 4 de novembro, o Nordeste está com 51,7% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 42,7% de volume de capacidade. (ONS - 05.11.2006)

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6 Norte tem 35,8% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 35,8% apresentando queda de 0,1 %em relação à medição do dia 4 de novembro. A usina de Tucuruí opera com 26,4% do volume de armazenamento. (ONS - 05.11.2006)

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Gás e Termoelétricas

1 Aneel deve analisar proposta de exclusão de térmicas do PMO ainda em novembro

O diretor geral da Aneel, Jerson Kelman, disse que a diretoria da Aneel analisará ainda em novembro o processo sobre a disponibilidade de térmicas, a partir da declaração de falta de combustível, nos planejamentos mensais de operação. Segundo ele, o tema está em análise pela área técnica, após passar por audiência pública. A audiência pública 014/2006 foi realizada para colher subsídios para completar resolução publicada em 2005 que trata da indisponibilidade de térmicas. Kelman explicou que a proposta da Aneel debatida na audiência pública prevê que o ONS adote a disponibilidade observada das termelétricas para efeito de programações mensais de operação, no lugar da disponibilidade declarada. (Agência Canal Energia - 06.11.2006)

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2 ANP apresenta estratégia da 8ª Rodada de Licitações para empresários

Diretores da ANP apresentaram na Fiesp a estratégia para a 8ª Rodada de Licitações de Blocos para a Exploração e Produção de Petróleo e Gás Natural, que será realizada nos dias 28 e 29 de novembro, quando serão ofertados 284 blocos, localizados em sete bacias sedimentares. "Para a realização desta rodada tiramos como base a última, quando foram negociados cerca de R$ 3 bilhões. Sendo assim, 16 empresas foram habilitadas para revitalizar e explorar 16 poços. A partir daí percebemos que os empresários estão enxergando essa nova oportunidade de negócios. Pela importância do Estado de São Paulo, decidimos convocar o empresariado paulista para que participem dessa nova rodada", afirmou o diretor geral da ANP, Haroldo Lima. O executivo acrescentou que no território nacional são grandes as oportunidades para a revitalização de poços. (Gazeta Mercantil - 07.11.2006)

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3 ANP: 43 empresas interessadas em participar da 8ª Rodada

Segundo a ANP, 43 empresas estão interessadas em participar da 8ª rodada de licitações. Mais de 25% já pagaram a taxa de participação, sendo que grande parte deve investir na Bacia de Santos. "Até agora empresas da Índia, China, Turquia, Colômbia e Venezuela já garantiram a participação e estamos apostando em empresas brasileiras, e principalmente as paulistas. Isso mostra a confiança que o Brasil está oferecendo aos investidores estrangeiros", disse Nelson Narciso, diretor da ANP. A expectativa da agência é de atrair novos investimentos, principalmente de empresas estrangeiras, que podem apresentar também novos equipamentos e tecnologia, garantiu o Narciso. (Gazeta Mercantil - 07.11.2006)

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4 Petrobras presta esclarecimentos sobre preço do gás natural no Brasil

A Petrobras esclarece que o preço do gás natural no Brasil está defasado em relação aos combustíveis que veio a substituir, provocando desequilíbrio entre a oferta e a demanda. A Companhia manteve os preços do gás vendido às distribuidoras estaduais estáveis de 2003 a 2005, como forma de incentivar o consumo e ampliar o mercado do combustível. É importante ressaltar que o contrato assinado com a Bolívia tem uma cláusula denominada "take or pay" pela qual a Petrobras tem que pagar, trazendo ou não daquele país, por 24 milhões de m3/dia, enquanto o mercado estava exigindo apenas cerca de 10 milhões. Havia, então, a necessidade de criar mercado para a totalidade do fornecimento contratado o que ocorreu em setembro de 2005, quando foi retirado o incentivo ao consumo, via reajuste dos preços. A demanda brasileira de gás natural está crescendo em torno de 17% ao ano, uma das maiores taxas do mundo, exatamente porque o seu preço no mercado interno está defasado em relação aos demais combustíveis alternativos. A partir de 2008, a Petrobras estará aumentando progressivamente a oferta no mercado interno. (Petrobras - 06.11.2006)

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5 Bolívia pede mais prazo de renegociação

O presidente da YPFB, Juan Carlos Ortiz, pediu ontem à Petrobras mais 30 dias de prazo para discutir mudanças na fórmula de reajuste do gás natural comprado pelo Brasil. O diretor de Gás e Energia da Petrobras, Ildo Sauer Sauer disse que a resposta será dada hoje. Se aceita, será a quarta prorrogação de prazo na negociação sobre as mudanças no contrato de compra de gás pelo Brasil. O diretor da Petrobras, entretanto, afirmou que não tinha disposição de dar mais 30 dias aos bolivianos. A Petrobras reafirmará a recusa de qualquer mudança na atual fórmula de reajuste. Essa foi a primeira resposta dada pela Petrobras quando a YPFB chamou para renegociar as bases do contrato. (A Notícica - 07.11.2006)

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6 Shell vai pôr 3 campos para produzir até 2010

A Shell pretende iniciar até 2010 a produção de petróleo e gás em três campos descobertos no norte da Bacia de Campos. Ontem, a empresa informou que já contratou a holandesa SBM para a construção da plataforma, que terá capacidade para 100 mil barris de petróleo e 1,4 milhão de metros cúbicos de gás natural por dia. (O Estado de São Paulo - 07.11.2006)

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7 UTE Manauara é liberada para teste

A Aneel liberou para teste, a partir do dia 4 de novembro, as unidades geradoras de 1 a 5 da UTE Manauara, segundo despacho número 2.554 publicado nesta segunda-feira, 6 de novembro, no Diário Oficial. A usina, localizada em Manaus, pertence à Rio Amazonas Energia e totaliza 85.380 kW de potência. Segundo o despacho, a Rio Amazonas Energia terá até sessenta dias, após a data de conclusão da operação em teste, para enviar relatório final de testes e ensaios, ratificando ou retificando as potências das unidades geradoras. (Agência Canal Energia - 06.11.2006)

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Grandes Consumidores

1 CSN melhora oferta para fechar fusão com Wheeling

A CSN aumentou o preço que está disposta a pagar para expandir suas atividades nos Estados Unidos, numa tentativa de vencer as resistências impostas por vários investidores ao seu plano de fusão com a siderúrgica americana Wheeling-Pittsburgh. A CSN anunciou uma nova oferta. Na hora de trocar suas ações da Wheeling por um pedaço da nova companhia, os investidores teriam a opção de receber uma ação especial que daria o direito de receber da brasileira US$ 30 em dinheiro depois de quatro anos, ampliando os ganhos que eles podem ter se a empresa for bem após a fusão. A nova proposta permite que os investidores antecipem parte desses ganhos negociando as novas ações no mercado. Pelos termos da proposta de fusão, a CSN injetará na nova companhia US$ 225 milhões por meio de um empréstimo que poderá ser convertido em ações no futuro, dando à brasileira o controle sobre o negócio. O comunicado acena também com a possibilidade de outros benefícios para os atuais acionistas quando chegar o momento de converter o empréstimo. (Valor Econômico - 07.11.2006)

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2 Arcelor Brasil: lucro sobe para R$ 619 mi

A Arcelor Brasil obteve lucro líquido de R$ 618,9 milhões no terceiro trimestre de 2006, volume 50% maior no comparativo com igual período do ano passado. A receita líquida avançou 19,6% no intervalo, para R$ 3,6 bilhões, e o lucro bruto fechou em R$ 1,3 bilhão (+17%). A margem bruta recuou de 37% para 36% também comparado ao resultado de 2005. O Ebitda atingiu R$ 1,1 bilhão de julho a setembro deste ano, com alta de 21% em relação ao resultado de R$ 989 milhões apurado no mesmo período do ano passado. As despesas operacionais diminuíram 7,4%, para R$ 419,8 milhões no trimestre. O lucro operacional somou R$ 893,4 milhões, volume 33,3% maior frente ao mesmo intervalo de 2005. O lucro líquido por ação foi de R$ 0,95582 no trimestre. Em 30/09/2005, o patrimônio líquido do grupo estava em R$ 13,1 bilhões. O gerente de Relações com Investidores para as Américas da Mittal Steel, Rony Stefano, está tentando negociar uma oferta com os acionistas minoritários da Arcelor Brasil. (DCI - 07.11.2006)

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3 Usiminas: faturamento quadruplicado

Ao longo dos últimos nove anos, o faturamento da Usiminas praticamente quadruplicou, para R$ 13 bilhões no fechamento de 2005, devido a um crescimento puxado principalmente por investimentos em modernização tecnológica e aquisições. De 1997 a 2002 a empresa investiu cerca de US$ 3 bilhões em modernização de suas unidades industriais. Em uma segunda fase, a empresa anunciou investimentos até 2010, de US$ 1,8 bilhões, em novas modernizações. Hoje a empresa mantém sua capacidade instalada em 9,5 milhões de toneladas/ano, mas sua produção cresceu de 7,8 milhões de toneladas, em 1997, para 8,7 milhões, no ano passado. Hoje a participação da siderúrgica mineira no mercado interno é de 52%. A empresa ao longo dos últimos anos ampliou sua participação na Cosipa até adquirir o total das ações da companhia, em 2005. Além disso, buscou se internacionalizar, comprando pequenas participações em siderúrgicas da Argentina (Siderar), Venezuela (Sidor) e México (Hylsamex). (Gazeta Mercantil - 07.11.2006)

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4 Usiminas: contrato com a Alumar

A Usiminas foi informada pela Alumar que a sua subsidiária Usiminas Mecânica (Usimec) foi a vencedora da licitação para realizar o fornecimento e montagem de equipamentos da expansão da empresa. Segundo a carta de intenções, o contrato tem valor de R$ 400 milhões. A Alumar planeja acrescentar 2 milhões de toneladas à sua atual produção de 1,5 milhão de toneladas anuais, num empreendimento estimado em US$ 1,1 bilhão. A Alumar pertence a um consórcio formado pelos grupos Alcoa, Alcan, BHP Billinton e Abalco. (Gazeta Mercantil - 07.11.2006)

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5 Usiminas terá oferta pública de 17,1 mi de ações

A reestruturação societária da Usiminas, que abriu as portas para a entrada da CVRD no seu bloco de controle, terá como um dos pontos altos uma oferta pública de 17,1 milhões de ações ordinárias da siderúrgica (cerca de 15% do capital votante). A operação está avaliada em R$ 1,5 bilhão, o equivalente a US$ 720 milhões. Serão colocados 70% destes papéis no exterior e 30% no mercado doméstico. A maior fatia das ações a serem ofertadas é de 13,8 milhões de papéis em poder da Vale, ou 12,3% do capital votante da usina. A menor parcela, de 3,4 milhões de ON, pertence a Previ, fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil. Na operação, pelo menos R$ 1,2 bilhão vai direto para o caixa da Vale, que está levantando recursos para reduzir o impacto do aumento do seu endividamento com a compara da Inco. A Previ deve obter cerca de R$ 290 milhões. (Valor Econômico - 07.11.2006)

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6 Vale tem 9% no controle da Usiminas

Para ingressar no grupo de controle da Usiminas, a CVRD, que detinha 23% das ações, está vendendo 13,9%, ou cerca de 19,2 milhões de ações. Deste total, 2,1 milhões de ações estão sendo vendidas para a Nippon Steel, 1,6 milhão para a Votorantim Participações e 1,6 milhão para a Camargo Corrêa, a preço de R$ 70,59, totalizando R$ 378,6 milhões por ação. Restarão 13,8 milhões de ações ordinárias, as quais serão vendidas mediante oferta pública a ser anunciada. Com as mudanças, a Vale fica com 5,9% do capital votante e 9,2% do bloco de controle, já que nem todos os acionistas que detém ações ordinárias estão no bloco de controle. A mudança no grupo de controle decorreu de pressões da Vale, que era o maior acionista individual da empresa, com 23% das ações ordinárias, mas não fazia parte do grupo controlador. Houve também a inclusão da Nippon Steel, como participante individual, com a aquisição de 1,7% do capital. De acordo com o novo acordo, que tem data para vigorar até novembro de 2021, o atual grupo controlador detém 63,9% das ações ordinárias do conglomerado Usiminas, antes eram 53%. O maior acionista permanece sendo o consórcio Nippon Usiminas, com 21,6%. (Gazeta Mercantil - 07.11.2006)

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7 CVRD ficou com 86,5% das ações da Inco

A CVRD já conseguiu comprar 86,5% do controle da Inco, mas ainda não atingiu seu objetivo principal: a adesão de todos os acionistas à oferta de 86 dólares canadenses por ação. Pelas leis canadenses, ao conseguir maioria do controle, a mineradora brasileira pode adquirir o restante das ações mesmo sem adesão voluntária dos acionistas. Mesmo com aval da legislação local, a Vale promete adotar uma estratégia agressiva para conquistar os minoritários mais reticentes. A companhia pediu à Inco a convocação de uma assembléia de acionistas para estudar a proposta de incorporação ou 'outro procedimento que permita à Vale adquirir as ações ordinárias remanescentes da Inco'. (O Estado de São Paulo - 07.11.2006)

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8 Acesita: receita recorde de R$ 920 mi

A Acesita registrou receita líquida recorde no terceiro trimestre deste ano, de R$ 920,3 milhões, 31% acima do registrado no mesmo período do ano passado. No acumulado do ano, porém, a receita totalizou R$ 2,4 bilhões, volume 0,6% menor que o apurado em igual período de 2005. O lucro líquido da companhia foi de R$ 154 milhões entre julho e setembro, 15% menor que o verificado na mesma etapa de 2005. No ano, o resultado líquido acumulou R$ 747,2 milhões, queda de 6,9%, ante os nove primeiros meses do ano passado. Houve alta de 22% do Ebitda, ante o segundo trimestre deste ano, para R$ 251 milhões. (Gazeta Mercantil - 07.11.2006)

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9 Juan Carlos vai mediar briga Tabaré-Kirchner

O rei da Espanha, Juan Carlos, será o mediador da disputa entre Argentina e Uruguai por causa da construção das fábricas de celulose na fronteira. O pedido de intermediação foi do presidente da Argentina, Néstor Kirchner, que já havia negado esse papel ao Brasil por duas vezes, no fim de semana, em Montevidéu, por ocasião da 16ª Cúpula Ibero-americana. (O Estado de São Paulo - 07.11.2006)

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Economia Brasileira

1 Produção industrial sobe 1,3% em setembro

Segundo o IBGE, a produção da indústria brasileira recuou 1,4% em setembro, em comparação com agosto, livre de influências sazonais. Em relação a setembro de 2005, houve alta de 1,3%. No ano, a atividade industrial apresenta expansão de 2,7%. Na comparação com setembro de 2005, 15 dos 27 ramos da indústria tiveram crescimento. (Folha de São Paulo - 07.11.2006)

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2 Fiocca: crescimento já é realidade

A oposição entre desenvolvimentistas e conservadores, inexiste na avaliação de Demian Fiocca, presidente do BNDES, pois o crescimento econômico já é realidade, sem pressão sobre a inflação. "Se o gargalo de oferta ou a situação externa levassem a uma opção de crescer mais com inflação descontrolada, poderia haver essa discussão entre o desenvolvimentismo ou não. Mas a situação não é essa, hoje a perspectiva é de crescer mais mantendo a inflação em patamar civilizado" disse. Para ele, com inflação sob controle, juros em queda, bons resultados na balança de pagamentos e responsabilidade fiscal, "não há desafio" para a aceleração do crescimento. (Jornal do Commercio - 07.11.2006)

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3 CNI: Ajuste fiscal e câmbio afetam PIB de 5% em 2007

Segundo Renato da Fonseca e Paulo Mol, da CNI, não há sinais claros de que o crescimento econômico do país será próxima dos 5% em 2007, como espera o governo. Apesar da queda dos juros, a contribuição do setor externo vem sendo negativa e os gastos públicos que estimulam renda e consumo deverão, por restrições fiscais, parar de crescer. Outro fator relevante é o nível de investimento, que também não aponta para expansão de 5% no ano que vem. Na perspectiva da CNI, o PIB nacional e da indústria devem aumentar 2,9% e 3,5%, respectivamente, em 2006. Também se mantém estável a taxa de investimento em relação ao PIB, em torno dos 19%. (Valor Econômico - 07.11.2006)

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4 IGP-DI acelera para 0,81% em outubro, puxado por Matérias Primas

O IGP-DI elevou-se 0,81%, em outubro. A taxa é bem maior que os 0,24% registrados em setembro e dos 0,36% esperados pelo mercado, segundo o último Boletim Focus. No ano, o índice acumula alta de 2,95%. O IPA subiu de 0,28% para 1,16% puxado pelas Matérias-Primas Brutas que dispararam para 5,10%, após elevar-se 1,29% em setembro. No estágio dos Bens Finais, a taxa avançou de -0,35%, em setembro, para 0,39% em outubro. Já o IPC registrou variação de 0,14%, abaixo dos 0,19% apurados no mês anterior. O INCC avançou de 0,11%, em setembro, para 0,21%, em outubro. (Folha de São Paulo - 07.11.2006)

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5 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial abriu as operações em queda em relação ao encerramento de ontem, cotado a R$ 2,1360. Às 9h22, a moeda era transacionada a R$ 2,1320 na compra e a R$ 2,1340 na venda, com recuo de 0,23%. No dia anterior, o dólar comercial chegou a R$ 2,1370 na compra e a R$ 2,1390 na venda, com baixa de 0,04%. (Valor Online - 07.11.2006)

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Internacional

1 EDF planeja investir 40 bi de euros entre 2006-2010

A Electricité de France planeja investir 40 bilhões de euros entre 2006 e 2010 em todas as áreas de atuação do grupo. A geração de energia será o principal foco dos investimentos com aplicação de 18 bilhões de euros, que serão direcionados para atender o crescimento e modernização das unidades. Segundo a EDF, o investimento fará face ao crescimento da demanda e às exigências ambientais. Os recursos serão direcionados a todas as fontes de energia e ao desenvolvimento de novas tecnologias. Com isso, 3,3 bilhões de euros serão direcionados para energia eólica, montante semelhante ao designado a um novo modelo de reator nuclear EPR. A EDF já investe na modernização de uma hidrelétrica e na construção de uma fábrica de painéis solares, os dois projetos na França. A empresa também investe em cinco térmicas para reforçar a performance técnica e ambiental das unidades. (Agência Canal Energia - 06.11.2006)

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2 Francesa Suez investe em GNL no norte do Chile

A companhia francesa Suez e a GasAtacama, assinaram ontem um acordo para desenvolver um complexo de GNL na região norte do Chile, com investimentos previstos de US$ 300 a US$ 350 milhões. A unidade prevê a construção de um terminal de recepção, armazenamento e regaseificação de GNL, informaram as duas empresas em comunicado conjunto. O norte do Chile, onde se encontra a poderosa atividade de mineração do país, tem sido afetado pelas restrições de envio de gás natural exportado pela Argentina, único fornecedor desse recurso energético do mercado chileno. (Gazeta Mercantil - 07.11.2006)

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3 Governo alemão exige explicação da companhia E.ON

Dois dias depois da gigantesca pane de eletricidade que mergulhou uma parte da Europa no escuro, as circunstâncias do incidente ainda não foram esclarecidas. Segundo a rede de transporte de eletricidade alemã E.ON Netz, o corte do fornecimento de energia pode ser relacionado com a interrupção da atividade de uma linha da alta tensão situada no noroeste da Alemanha, para permitir a passagem de um navio de cruzeiro norueguês pelo rio Ems. Ainda assim, esta interrupção, que constitui uma medida de rotina, não explica a ocorrência do incidente. O ministro da economia, Michael Glos, exigiu da companhia E.ON um relatório detalhado das circunstâncias do incidente. A federação alemã dos consumidores de energia denunciou "o estado deplorável em que se encontra a rede". Para a sua defesa, a E.ON argumenta ter investido 1 bilhão de euros por ano na rede ao longo dos últimos anos. A instalação das infra-estruturas costuma sofrer importantes atrasos por causa de extensas tramitações administrativas que podem, em certos casos durar até dez anos, sublinhou o porta-voz da E.ON. (Tradução: Jean-Yves de Neufville - Le Monde - 07.11.2006)

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4 El Paso reverte prejuízos e volta aos lucros no terceiro trimestre

A operadora de gasodutos e oleodutos norte-americana El Paso Corp. informou hoje que retornou aos lucros no terceiro trimestre, graças a menores custos e maiores vendas. A companhia teve lucros líquidos de US$ 126 milhões, ou US$ 0,18 por ação, comparado a prejuízos de US$ 321 milhões, ou US$ 0,50 por ação do mesmo período do ano anterior. Analistas previam um resultado de US$ 0,16 por ação. As receitas da El Paso cresceram 41% indo de US$ 752 milhões para US$ 1,06 bilhão. As projeções eram de vendas de US$ 1,3 bilhão. (Agência Leia - 06.11.2006)

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5 AES tem prejuízo no terceiro trimestre

A distribuidora de energia norte-americana AES Corp. informou hoje que registrou prejuízos no terceiro trimestre, afetada por uma despesa no Brasil com a venda de uma participação na Eletropaulo. A companhia teve prejuízos líquidos de US$ 340 milhões, ou US$ 0,52 por ação, comparado a ganhos de US$ 244 milhões, ou US$ 0,37 por ação do mesmo período do ano anterior. As receitas da AES cresceram 14% indo de US$ 2,76 bilhões para US$ 3,15 bilhões. A empresa, no entanto, elevou suas metas de lucros para o ano de um valor de US$ 1,01 para US$ 1,09 por ação. (Agência Leia - 06.11.2006)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Jornalista: Juliana Lanzarini
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Beatriz Mello Affonso, Bianca Reich, Guilherme Branquinho, Larissa Barbosa, Igor Briguiet e Rodrigo Fonseca.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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