l IFE: nº 1.924 - 07
de novembro de 2006 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Leilões Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Minas e Energia pode votar emendas para Orçamento e PPA A Comissão
de Minas e Energia pode votar nesta quarta-feira (8) as emendas ao projeto
da Lei Orçamentária Anual (LOA) para 2007 e ao projeto de lei do Plano
Plurianual (PPA) 2004-2007. A comissão tem direito a apresentar cinco
emendas ao Orçamento, sem limite de valor. Entre as sugestões em pauta,
o presidente da comissão, deputado Carlos Alberto Leréia (PSDB-GO), defende
a destinação de R$ 187 milhões para a construção de protótipo de reator
nuclear. Já o deputado Eduardo Valverde (PT-RO) apresentou emendas para
implantação de usinas de biodiesel e reforço da dotação do Departamento
Nacional de Produção Mineral (DNPM). Pelo cronograma da Comissão Mista
de Orçamento, o prazo para apresentação de emendas vai até 16 de novembro.
(Elétrica - 06.11.2006) 2 Abradee critica nova fórmula de reajuste da Aneel A Abradee
vai entrar com recurso administrativo contra decisão tomada na última
reunião de diretoria da Aneel, que retira a possibilidade das empresas
incluírem a depreciação dos ativos adquiridos com subsídios do programa
"Luz para Todos" que são lançados na "conta de obrigações especiais",
que serve para definir a tarifa. Essa medida terá impacto na época do
cálculo da revisão tarifária das distribuidoras. A resolução da Aneel
traz nova metodologia que será adotada para a revisão tarifária periódica
das distribuidoras para o período 2007 a 2010. Segundo o presidente da
Abradee, Luiz Carlos Guimarães, desde 1947 esses valores subvencionados
são utilizados pelas distribuidoras para abater a tarifa de energia nos
estados mais pobres, que têm baixa densidade populacional e altos custos
de transmissão. "A subvenção, como vinha até agora, tem o mérito de reduzir
a tarifa nos estados mais pobres. Agora, pelos nossos cálculos, dentro
de oito anos a tarifa vai aumentar justamente nos estados que mais precisam.
Isso é errado do ponto de vista da modicidade tarifária", disse Guimarães.
Segundo a Abradee, os estados mais afetados devem ser o Ceará, Tocantins,
Bahia e Pará, só para citar alguns. Segundo o diretor-geral da Aneel,
Jerson Kelman,, a medida é correta já que "tira da conta de obrigações
especiais o investimento que foi feito pelas distribuidoras com dinheiro
de terceiros", ou seja, o próprio governo. (Valor Econômico - 07.11.2006)
3 Abradee: há equívoco de interpretação do que é subsídio e investimento O presidente
da Abradee, Luiz Carlos Guimarães, elogia o que chama de "aprimoramento
da metodologia de cálculo" do reajuste tarifário, mas vê um equívoco de
interpretação do que é subsídio e investimento. "Como esse dinheiro não
é um empréstimo e sim uma subvenção, a Aneel está tirando hoje o benefício
do consumidor de amanhã. O resultado é que a conta vai aumentar ou será
preciso mudar o programa Luz para Todos", disse o presidente da Abradee.
"Uma coisa é fazer o programa recebendo o dinheiro, outra coisa é fazê-lo
dando dinheiro". (Valor Econômico - 07.11.2006) 4
Aneel traça estratégia para reduzir lacuna regulatória do Sistema Isolado
A EPE realiza nos meses de novembro e dezembro, nos estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, nova rodada de reuniões técnicas e seminários para consulta pública dos estudos que compõem a Avaliação Ambiental Integrada do Rio Uruguai. (Agência Canal Energia - 06.11.2006) No dia 9 de novembro, das 8h30min às 18h, no Guanabara Palace Hotel, acontecerá o Fórum Nacional "Combate ao furto e à fraude no consumo de energia elétrica". No evento, com o apoio da Amaerj, está confirmada a participação de executivos da Aneel, Eletrobras, Eletropaulo, Cemig, Ampla, AMB e IBDE. As vagas serão limitadas e as inscrições podem ser feitas através do site www.networkeventos.com.br ou pelo telefone (21) 3325-6200. (Amaerj - 06.11.2006)
Empresas 1 Aneel aprova reajuste de tarifas da Light A Aneel
autorizou o reajuste das tarifas da Light. As novas tarifas da concessionária
entrarão em vigor amanhã dia 07/11/2006. O percentual será diferenciado
por classe de consumo. Para os consumidores residenciais da empresa haverá
um desconto de 3,99% nas contas de luz, enquanto as indústrias terão de
pagar 7,35% a mais pela energia que consomem. Ao calcular os índices de
reajuste, a Agência considera a variação de custos que as empresas tiveram
no decorrer de 12 meses. A fórmula de cálculo inclui custos gerenciáveis,
sobre os quais incide o IGP-M, e custos não gerenciáveis como energia
comprada de geradoras, Conta de Consumo Combustível (CCC), Reserva Global
de Reversão (RGR), taxa de fiscalização e encargos de transmissão. (Aneel
- 06.11.2006) A Light divulgou prejuízo de R$ 337 milhões no terceiro trimestre, ainda reflexo das provisões de R$ 443,7 milhões feitas em agosto. O resultado até setembro é negativo, com prejuízo acumulado de R$ 244 milhões. Sem as provisões - que retiraram, entre outros, os créditos com devedores duvidosos - a distribuidora teria lucro de R$ 106 milhões no trimestre e de R$ 200 milhões no acumulado do ano. A dívida melhorou, caindo de R$ 3,5 bilhões em dezembro de 2005 para R$ 3,2 bilhões em setembro. (Valor Econômico - 07.11.2006) 3 Light: provisões foram excepcionais O vice-presidente
da Light, Ronnie Vaz Moreira, lembrou que as provisões foram excepcionais,
e portanto não serão repetidas. Ele apontou algumas melhoras no resultado
operacional, entre elas o aumento de 5,3% da receita líquida do terceiro
trimestre em relação ao mesmo período de 2005 (passando de R$ 1,24 bilhão
para R$ 1,3 bilhão) e de 11,3% no acumulado até setembro. Até o terceiro
trimestre, a Light contabilizava queda de 4,4% nas vendas no acumulado
do ano, sempre em relação a 2005, e de 8% de julho a setembro. Parte disso
devido à perda de grandes clientes industriais e comerciais que migraram
para o mercado livre. Isso explica a redução de 30,6% e 26,5% no consumo
dos clientes industriais no terceiro trimestre e no ano, respectivamente.
(Valor Econômico - 07.11.2006) 4
Light estima encerrar 2006 com R$ 300 mi em investimentos 5 Consumo de energia faturado da Copel recua 0,2% O consumo
de energia elétrica faturado pela Copel de janeiro a setembro de 2006
totalizou 13.978 GWh, representando uma retração de 0,2% quando comparado
com o mesmo período do ano anterior. A classe residencial, que respondeu
por 25,6% do mercado de energia elétrica faturado, cresceu 2,8% nos primeiros
nove meses do ano. Esse resultado não foi melhor devido ao racionamento
de água provocado pela estiagem na região Sul e conseqüente redução do
uso da eletricidade para aquecimento de água. O consumo da classe industrial,
incluindo os consumidores livres atendidos pela Copel Geração, representou
38,8% do mercado da companhia até setembro de 2006, com queda de 5,3%
em relação ao mesmo período de 2005. A redução verificada na atividade
industrial foi provocada pela estiagem e conseqüente quebra de safra,
pela valorização do real e seus efeitos negativos nas exportações e devido
à saída de alguns consumidores que optaram pelo mercado livre. (Agência
Leia - 06.11.2006) A Neoenergia
registrou lucro líquido de R$ 678,8 milhões no acumulado de janeiro a
setembro, uma alta de 23,8% sobre o resultado de igual período de 2005.
No terceiro trimestre, o lucro foi de R$ 201,4 milhões. (Gazeta Mercantil
- 07.11.2006) Os técnicos
do governo de transição do Distrito Federal da área de energia descobriram
que a CEB prepara um edital para vender ainda este ano a sua sede na Asa
Sul, área nobre de Brasília. A operação teria o objetivo de tentar desligar
o pisca-alerta das contas que, segundo os técnicos, apresentam uma dívida
na casa dos R$ 400 milhões. Os especialistas vão repassar os dados ao
governador eleito e ao vice para que adotem as providências políticas
com uma recomendação. (Jornal do Commercio - 07.11.2006) No pregão do dia 06-11-2006, o IBOVESPA fechou a 41.246,61 pontos, representando uma alta de 2,01% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 3 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 0,05% fechando a 12.734,69 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 48,00 ON e R$ 45,29 PNB, alta de 1,05% e 1,78%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 07-11-2006 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 48,00 as ações ON, estável em relação ao dia anterior e R$ 45,30 as ações PNB, alta de 0,02% em relação ao dia anterior. (Investshop - 07.11.2006) A Aneel aprovou o programa anual de eficiência energética, para o ciclo 2005/2006, da Cenf. O programa prevê investimento de R$ 355,9 mil. Os projetos integrantes do programa deverão ser concluídos até o dia 26/10/2007. (Agência Canal Energia - 06.11.2006)
Leilões 1 EPE realiza workshop sobre leilão de eficiência energética A EPE realizará
um workshop sobre leilão de eficiência energética no dia 7 de dezembro.
O presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, abrirá o workshop com a palestra
"O leilão de eficiência energética e o novo modelo do setor elétrico".
O evento contará com a participação do professor Howard Geller, que apresentará
a sua experiência de DSB (Demand Side Bidding) nos EUA. Márcio Zimmerman
falará sobre a visão do MME a respeito do tema. (Agência Canal Energia
- 06.11.2006)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Economia no horário de verão pode chegar a 2 mil MW Com a entrada
em vigor do horário de verão nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul,
que teve início ontem e se estende até o dia 25 de fevereiro de 2007,
o governo pretende economizar algo em torno de 2 mil MW no pico do consumo.
Segundo informações do Ministério de Minas e Energia, esse volume corresponde
a uma economia entre 4% e 5% da demanda. A redução nas regiões Sudeste
e Centro-Oeste é equivalente a 1.560 MW, o que equivale a duas vezes o
consumo máximo de Brasília. No Sul, a economia será de 530 MW ou 80% do
consumo máximo em Porto Alegre. O Brasil começou a adotar o horário no
verão de 1931/1932, sem critérios científicos definidos nem assiduidade
até 1967, quando houve uma interrupção de 18 anos. Os relógios voltaram
a ser adiantados em uma hora no verão de 1985/1986, desde então com freqüência
anual. Além do Brasil também adotam o horário de verão os Estados Unidos,
Canadá, Rússia e países da União Européia. (JB Online e InvestNews - 06.11.2006)
2 Defeito em subestação deixa 36 cidades sem luz na BA Trinta e seis municípios baianos ficaram sem energia elétrica durante 23 minutos na manhã do dia 6/11 devido a um curto-circuito na subestação da Chesf de Catu, a 78km da capital. O defeito afetou mais de 110 mil pessoas. "O equipamento está isolado; ainda vamos investigar as causas do curto-circuito", declarou Sérgio de Figueiredo Lima, gerente de operações da empresa no estado. (Correio da Bahia - 07.11.2006) 3 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 44,5% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 44,5%, não
apresentando variação significativa em relação à medição do dia 4 de novembro.
A usina de Furnas atinge 43,5% de volume de capacidade. (ONS - 05.10.2006)
4 Sul: nível dos reservatórios está em 40,9% O nível
de armazenamento na região Sul apresentou alta de 0,2% no nível de capacidade
armazenada em relação à medição do dia 4 de novembro, com 40,9% de capacidade
armazenada. A usina de Machadinho apresenta 29,7% de capacidade em seus
reservatórios. (ONS - 05.11.2006) 5 NE apresenta 51,7% de capacidade armazenada Sem apresentar
alteração significativa em relação à medição do dia 4 de novembro, o Nordeste
está com 51,7% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 42,7% de volume de capacidade. (ONS - 05.11.2006) 6 Norte tem 35,8% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 35,8% apresentando queda de 0,1
%em relação à medição do dia 4 de novembro. A usina de Tucuruí opera com
26,4% do volume de armazenamento. (ONS - 05.11.2006)
Gás e Termoelétricas 1 Aneel deve analisar proposta de exclusão de térmicas do PMO ainda em novembro O diretor geral da Aneel, Jerson Kelman, disse que a diretoria da Aneel analisará ainda em novembro o processo sobre a disponibilidade de térmicas, a partir da declaração de falta de combustível, nos planejamentos mensais de operação. Segundo ele, o tema está em análise pela área técnica, após passar por audiência pública. A audiência pública 014/2006 foi realizada para colher subsídios para completar resolução publicada em 2005 que trata da indisponibilidade de térmicas. Kelman explicou que a proposta da Aneel debatida na audiência pública prevê que o ONS adote a disponibilidade observada das termelétricas para efeito de programações mensais de operação, no lugar da disponibilidade declarada. (Agência Canal Energia - 06.11.2006) 2 ANP apresenta estratégia da 8ª Rodada de Licitações para empresários Diretores
da ANP apresentaram na Fiesp a estratégia para a 8ª Rodada de Licitações
de Blocos para a Exploração e Produção de Petróleo e Gás Natural, que
será realizada nos dias 28 e 29 de novembro, quando serão ofertados 284
blocos, localizados em sete bacias sedimentares. "Para a realização desta
rodada tiramos como base a última, quando foram negociados cerca de R$
3 bilhões. Sendo assim, 16 empresas foram habilitadas para revitalizar
e explorar 16 poços. A partir daí percebemos que os empresários estão
enxergando essa nova oportunidade de negócios. Pela importância do Estado
de São Paulo, decidimos convocar o empresariado paulista para que participem
dessa nova rodada", afirmou o diretor geral da ANP, Haroldo Lima. O executivo
acrescentou que no território nacional são grandes as oportunidades para
a revitalização de poços. (Gazeta Mercantil - 07.11.2006) 3 ANP: 43 empresas interessadas em participar da 8ª Rodada Segundo
a ANP, 43 empresas estão interessadas em participar da 8ª rodada de licitações.
Mais de 25% já pagaram a taxa de participação, sendo que grande parte
deve investir na Bacia de Santos. "Até agora empresas da Índia, China,
Turquia, Colômbia e Venezuela já garantiram a participação e estamos apostando
em empresas brasileiras, e principalmente as paulistas. Isso mostra a
confiança que o Brasil está oferecendo aos investidores estrangeiros",
disse Nelson Narciso, diretor da ANP. A expectativa da agência é de atrair
novos investimentos, principalmente de empresas estrangeiras, que podem
apresentar também novos equipamentos e tecnologia, garantiu o Narciso.
(Gazeta Mercantil - 07.11.2006) 4 Petrobras presta esclarecimentos sobre preço do gás natural no Brasil A Petrobras
esclarece que o preço do gás natural no Brasil está defasado em relação
aos combustíveis que veio a substituir, provocando desequilíbrio entre
a oferta e a demanda. A Companhia manteve os preços do gás vendido às
distribuidoras estaduais estáveis de 2003 a 2005, como forma de incentivar
o consumo e ampliar o mercado do combustível. É importante ressaltar que
o contrato assinado com a Bolívia tem uma cláusula denominada "take or
pay" pela qual a Petrobras tem que pagar, trazendo ou não daquele país,
por 24 milhões de m3/dia, enquanto o mercado estava exigindo apenas cerca
de 10 milhões. Havia, então, a necessidade de criar mercado para a totalidade
do fornecimento contratado o que ocorreu em setembro de 2005, quando foi
retirado o incentivo ao consumo, via reajuste dos preços. A demanda brasileira
de gás natural está crescendo em torno de 17% ao ano, uma das maiores
taxas do mundo, exatamente porque o seu preço no mercado interno está
defasado em relação aos demais combustíveis alternativos. A partir de
2008, a Petrobras estará aumentando progressivamente a oferta no mercado
interno. (Petrobras - 06.11.2006) 5 Bolívia pede mais prazo de renegociação O presidente da YPFB, Juan Carlos Ortiz, pediu ontem à Petrobras mais 30 dias de prazo para discutir mudanças na fórmula de reajuste do gás natural comprado pelo Brasil. O diretor de Gás e Energia da Petrobras, Ildo Sauer Sauer disse que a resposta será dada hoje. Se aceita, será a quarta prorrogação de prazo na negociação sobre as mudanças no contrato de compra de gás pelo Brasil. O diretor da Petrobras, entretanto, afirmou que não tinha disposição de dar mais 30 dias aos bolivianos. A Petrobras reafirmará a recusa de qualquer mudança na atual fórmula de reajuste. Essa foi a primeira resposta dada pela Petrobras quando a YPFB chamou para renegociar as bases do contrato. (A Notícica - 07.11.2006) 6 Shell vai pôr 3 campos para produzir até 2010 A Shell pretende iniciar até 2010 a produção de petróleo e gás em três campos descobertos no norte da Bacia de Campos. Ontem, a empresa informou que já contratou a holandesa SBM para a construção da plataforma, que terá capacidade para 100 mil barris de petróleo e 1,4 milhão de metros cúbicos de gás natural por dia. (O Estado de São Paulo - 07.11.2006) 7 UTE Manauara é liberada para teste A Aneel liberou para teste, a partir do dia 4 de novembro, as unidades geradoras de 1 a 5 da UTE Manauara, segundo despacho número 2.554 publicado nesta segunda-feira, 6 de novembro, no Diário Oficial. A usina, localizada em Manaus, pertence à Rio Amazonas Energia e totaliza 85.380 kW de potência. Segundo o despacho, a Rio Amazonas Energia terá até sessenta dias, após a data de conclusão da operação em teste, para enviar relatório final de testes e ensaios, ratificando ou retificando as potências das unidades geradoras. (Agência Canal Energia - 06.11.2006)
Grandes Consumidores 1 CSN melhora oferta para fechar fusão com Wheeling A CSN aumentou
o preço que está disposta a pagar para expandir suas atividades nos Estados
Unidos, numa tentativa de vencer as resistências impostas por vários investidores
ao seu plano de fusão com a siderúrgica americana Wheeling-Pittsburgh.
A CSN anunciou uma nova oferta. Na hora de trocar suas ações da Wheeling
por um pedaço da nova companhia, os investidores teriam a opção de receber
uma ação especial que daria o direito de receber da brasileira US$ 30
em dinheiro depois de quatro anos, ampliando os ganhos que eles podem
ter se a empresa for bem após a fusão. A nova proposta permite que os
investidores antecipem parte desses ganhos negociando as novas ações no
mercado. Pelos termos da proposta de fusão, a CSN injetará na nova companhia
US$ 225 milhões por meio de um empréstimo que poderá ser convertido em
ações no futuro, dando à brasileira o controle sobre o negócio. O comunicado
acena também com a possibilidade de outros benefícios para os atuais acionistas
quando chegar o momento de converter o empréstimo. (Valor Econômico -
07.11.2006) 2 Arcelor Brasil: lucro sobe para R$ 619 mi A Arcelor
Brasil obteve lucro líquido de R$ 618,9 milhões no terceiro trimestre
de 2006, volume 50% maior no comparativo com igual período do ano passado.
A receita líquida avançou 19,6% no intervalo, para R$ 3,6 bilhões, e o
lucro bruto fechou em R$ 1,3 bilhão (+17%). A margem bruta recuou de 37%
para 36% também comparado ao resultado de 2005. O Ebitda atingiu R$ 1,1
bilhão de julho a setembro deste ano, com alta de 21% em relação ao resultado
de R$ 989 milhões apurado no mesmo período do ano passado. As despesas
operacionais diminuíram 7,4%, para R$ 419,8 milhões no trimestre. O lucro
operacional somou R$ 893,4 milhões, volume 33,3% maior frente ao mesmo
intervalo de 2005. O lucro líquido por ação foi de R$ 0,95582 no trimestre.
Em 30/09/2005, o patrimônio líquido do grupo estava em R$ 13,1 bilhões.
O gerente de Relações com Investidores para as Américas da Mittal Steel,
Rony Stefano, está tentando negociar uma oferta com os acionistas minoritários
da Arcelor Brasil. (DCI - 07.11.2006) 3 Usiminas: faturamento quadruplicado Ao longo
dos últimos nove anos, o faturamento da Usiminas praticamente quadruplicou,
para R$ 13 bilhões no fechamento de 2005, devido a um crescimento puxado
principalmente por investimentos em modernização tecnológica e aquisições.
De 1997 a 2002 a empresa investiu cerca de US$ 3 bilhões em modernização
de suas unidades industriais. Em uma segunda fase, a empresa anunciou
investimentos até 2010, de US$ 1,8 bilhões, em novas modernizações. Hoje
a empresa mantém sua capacidade instalada em 9,5 milhões de toneladas/ano,
mas sua produção cresceu de 7,8 milhões de toneladas, em 1997, para 8,7
milhões, no ano passado. Hoje a participação da siderúrgica mineira no
mercado interno é de 52%. A empresa ao longo dos últimos anos ampliou
sua participação na Cosipa até adquirir o total das ações da companhia,
em 2005. Além disso, buscou se internacionalizar, comprando pequenas participações
em siderúrgicas da Argentina (Siderar), Venezuela (Sidor) e México (Hylsamex).
(Gazeta Mercantil - 07.11.2006) 4 Usiminas: contrato com a Alumar A Usiminas
foi informada pela Alumar que a sua subsidiária Usiminas Mecânica (Usimec)
foi a vencedora da licitação para realizar o fornecimento e montagem de
equipamentos da expansão da empresa. Segundo a carta de intenções, o contrato
tem valor de R$ 400 milhões. A Alumar planeja acrescentar 2 milhões de
toneladas à sua atual produção de 1,5 milhão de toneladas anuais, num
empreendimento estimado em US$ 1,1 bilhão. A Alumar pertence a um consórcio
formado pelos grupos Alcoa, Alcan, BHP Billinton e Abalco. (Gazeta Mercantil
- 07.11.2006) 5 Usiminas terá oferta pública de 17,1 mi de ações A reestruturação
societária da Usiminas, que abriu as portas para a entrada da CVRD no
seu bloco de controle, terá como um dos pontos altos uma oferta pública
de 17,1 milhões de ações ordinárias da siderúrgica (cerca de 15% do capital
votante). A operação está avaliada em R$ 1,5 bilhão, o equivalente a US$
720 milhões. Serão colocados 70% destes papéis no exterior e 30% no mercado
doméstico. A maior fatia das ações a serem ofertadas é de 13,8 milhões
de papéis em poder da Vale, ou 12,3% do capital votante da usina. A menor
parcela, de 3,4 milhões de ON, pertence a Previ, fundo de pensão dos funcionários
do Banco do Brasil. Na operação, pelo menos R$ 1,2 bilhão vai direto para
o caixa da Vale, que está levantando recursos para reduzir o impacto do
aumento do seu endividamento com a compara da Inco. A Previ deve obter
cerca de R$ 290 milhões. (Valor Econômico - 07.11.2006) 6 Vale tem 9% no controle da Usiminas Para ingressar
no grupo de controle da Usiminas, a CVRD, que detinha 23% das ações, está
vendendo 13,9%, ou cerca de 19,2 milhões de ações. Deste total, 2,1 milhões
de ações estão sendo vendidas para a Nippon Steel, 1,6 milhão para a Votorantim
Participações e 1,6 milhão para a Camargo Corrêa, a preço de R$ 70,59,
totalizando R$ 378,6 milhões por ação. Restarão 13,8 milhões de ações
ordinárias, as quais serão vendidas mediante oferta pública a ser anunciada.
Com as mudanças, a Vale fica com 5,9% do capital votante e 9,2% do bloco
de controle, já que nem todos os acionistas que detém ações ordinárias
estão no bloco de controle. A mudança no grupo de controle decorreu de
pressões da Vale, que era o maior acionista individual da empresa, com
23% das ações ordinárias, mas não fazia parte do grupo controlador. Houve
também a inclusão da Nippon Steel, como participante individual, com a
aquisição de 1,7% do capital. De acordo com o novo acordo, que tem data
para vigorar até novembro de 2021, o atual grupo controlador detém 63,9%
das ações ordinárias do conglomerado Usiminas, antes eram 53%. O maior
acionista permanece sendo o consórcio Nippon Usiminas, com 21,6%. (Gazeta
Mercantil - 07.11.2006) 7 CVRD ficou com 86,5% das ações da Inco A CVRD já
conseguiu comprar 86,5% do controle da Inco, mas ainda não atingiu seu
objetivo principal: a adesão de todos os acionistas à oferta de 86 dólares
canadenses por ação. Pelas leis canadenses, ao conseguir maioria do controle,
a mineradora brasileira pode adquirir o restante das ações mesmo sem adesão
voluntária dos acionistas. Mesmo com aval da legislação local, a Vale
promete adotar uma estratégia agressiva para conquistar os minoritários
mais reticentes. A companhia pediu à Inco a convocação de uma assembléia
de acionistas para estudar a proposta de incorporação ou 'outro procedimento
que permita à Vale adquirir as ações ordinárias remanescentes da Inco'.
(O Estado de São Paulo - 07.11.2006) 8 Acesita: receita recorde de R$ 920 mi A Acesita
registrou receita líquida recorde no terceiro trimestre deste ano, de
R$ 920,3 milhões, 31% acima do registrado no mesmo período do ano passado.
No acumulado do ano, porém, a receita totalizou R$ 2,4 bilhões, volume
0,6% menor que o apurado em igual período de 2005. O lucro líquido da
companhia foi de R$ 154 milhões entre julho e setembro, 15% menor que
o verificado na mesma etapa de 2005. No ano, o resultado líquido acumulou
R$ 747,2 milhões, queda de 6,9%, ante os nove primeiros meses do ano passado.
Houve alta de 22% do Ebitda, ante o segundo trimestre deste ano, para
R$ 251 milhões. (Gazeta Mercantil - 07.11.2006) 9 Juan Carlos vai mediar briga Tabaré-Kirchner O rei da
Espanha, Juan Carlos, será o mediador da disputa entre Argentina e Uruguai
por causa da construção das fábricas de celulose na fronteira. O pedido
de intermediação foi do presidente da Argentina, Néstor Kirchner, que
já havia negado esse papel ao Brasil por duas vezes, no fim de semana,
em Montevidéu, por ocasião da 16ª Cúpula Ibero-americana. (O Estado de
São Paulo - 07.11.2006) Economia Brasileira 1 Produção industrial sobe 1,3% em setembro Segundo o IBGE, a produção da indústria brasileira recuou 1,4% em setembro, em comparação com agosto, livre de influências sazonais. Em relação a setembro de 2005, houve alta de 1,3%. No ano, a atividade industrial apresenta expansão de 2,7%. Na comparação com setembro de 2005, 15 dos 27 ramos da indústria tiveram crescimento. (Folha de São Paulo - 07.11.2006) 2 Fiocca: crescimento já é realidade A oposição entre desenvolvimentistas e conservadores, inexiste na avaliação de Demian Fiocca, presidente do BNDES, pois o crescimento econômico já é realidade, sem pressão sobre a inflação. "Se o gargalo de oferta ou a situação externa levassem a uma opção de crescer mais com inflação descontrolada, poderia haver essa discussão entre o desenvolvimentismo ou não. Mas a situação não é essa, hoje a perspectiva é de crescer mais mantendo a inflação em patamar civilizado" disse. Para ele, com inflação sob controle, juros em queda, bons resultados na balança de pagamentos e responsabilidade fiscal, "não há desafio" para a aceleração do crescimento. (Jornal do Commercio - 07.11.2006) 3
CNI: Ajuste fiscal e câmbio afetam PIB de 5% em 2007 4 IGP-DI acelera para 0,81% em outubro, puxado por Matérias Primas O IGP-DI
elevou-se 0,81%, em outubro. A taxa é bem maior que os 0,24% registrados
em setembro e dos 0,36% esperados pelo mercado, segundo o último Boletim
Focus. No ano, o índice acumula alta de 2,95%. O IPA subiu de 0,28% para
1,16% puxado pelas Matérias-Primas Brutas que dispararam para 5,10%, após
elevar-se 1,29% em setembro. No estágio dos Bens Finais, a taxa avançou
de -0,35%, em setembro, para 0,39% em outubro. Já o IPC registrou variação
de 0,14%, abaixo dos 0,19% apurados no mês anterior. O INCC avançou de
0,11%, em setembro, para 0,21%, em outubro. (Folha de São Paulo - 07.11.2006)
O dólar
comercial abriu as operações em queda em relação ao encerramento de ontem,
cotado a R$ 2,1360. Às 9h22, a moeda era transacionada a R$ 2,1320 na
compra e a R$ 2,1340 na venda, com recuo de 0,23%. No dia anterior, o
dólar comercial chegou a R$ 2,1370 na compra e a R$ 2,1390 na venda, com
baixa de 0,04%. (Valor Online - 07.11.2006)
Internacional 1 EDF planeja investir 40 bi de euros entre 2006-2010 A Electricité
de France planeja investir 40 bilhões de euros entre 2006 e 2010 em todas
as áreas de atuação do grupo. A geração de energia será o principal foco
dos investimentos com aplicação de 18 bilhões de euros, que serão direcionados
para atender o crescimento e modernização das unidades. Segundo a EDF,
o investimento fará face ao crescimento da demanda e às exigências ambientais.
Os recursos serão direcionados a todas as fontes de energia e ao desenvolvimento
de novas tecnologias. Com isso, 3,3 bilhões de euros serão direcionados
para energia eólica, montante semelhante ao designado a um novo modelo
de reator nuclear EPR. A EDF já investe na modernização de uma hidrelétrica
e na construção de uma fábrica de painéis solares, os dois projetos na
França. A empresa também investe em cinco térmicas para reforçar a performance
técnica e ambiental das unidades. (Agência Canal Energia - 06.11.2006)
2 Francesa Suez investe em GNL no norte do Chile A companhia
francesa Suez e a GasAtacama, assinaram ontem um acordo para desenvolver
um complexo de GNL na região norte do Chile, com investimentos previstos
de US$ 300 a US$ 350 milhões. A unidade prevê a construção de um terminal
de recepção, armazenamento e regaseificação de GNL, informaram as duas
empresas em comunicado conjunto. O norte do Chile, onde se encontra a
poderosa atividade de mineração do país, tem sido afetado pelas restrições
de envio de gás natural exportado pela Argentina, único fornecedor desse
recurso energético do mercado chileno. (Gazeta Mercantil - 07.11.2006)
3 Governo alemão exige explicação da companhia E.ON Dois dias depois da gigantesca pane de eletricidade que mergulhou uma parte da Europa no escuro, as circunstâncias do incidente ainda não foram esclarecidas. Segundo a rede de transporte de eletricidade alemã E.ON Netz, o corte do fornecimento de energia pode ser relacionado com a interrupção da atividade de uma linha da alta tensão situada no noroeste da Alemanha, para permitir a passagem de um navio de cruzeiro norueguês pelo rio Ems. Ainda assim, esta interrupção, que constitui uma medida de rotina, não explica a ocorrência do incidente. O ministro da economia, Michael Glos, exigiu da companhia E.ON um relatório detalhado das circunstâncias do incidente. A federação alemã dos consumidores de energia denunciou "o estado deplorável em que se encontra a rede". Para a sua defesa, a E.ON argumenta ter investido 1 bilhão de euros por ano na rede ao longo dos últimos anos. A instalação das infra-estruturas costuma sofrer importantes atrasos por causa de extensas tramitações administrativas que podem, em certos casos durar até dez anos, sublinhou o porta-voz da E.ON. (Tradução: Jean-Yves de Neufville - Le Monde - 07.11.2006) 4
El Paso reverte prejuízos e volta aos lucros no terceiro trimestre 5 AES tem prejuízo no terceiro trimestre A distribuidora
de energia norte-americana AES Corp. informou hoje que registrou prejuízos
no terceiro trimestre, afetada por uma despesa no Brasil com a venda de
uma participação na Eletropaulo. A companhia teve prejuízos líquidos de
US$ 340 milhões, ou US$ 0,52 por ação, comparado a ganhos de US$ 244 milhões,
ou US$ 0,37 por ação do mesmo período do ano anterior. As receitas da
AES cresceram 14% indo de US$ 2,76 bilhões para US$ 3,15 bilhões. A empresa,
no entanto, elevou suas metas de lucros para o ano de um valor de US$
1,01 para US$ 1,09 por ação. (Agência Leia - 06.11.2006)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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