l IFE: nº 1.923 - 06
de novembro de 2006 Índice Opinião Empresas Oferta e Demanda de Energia Elétrica Gás e
Termelétricas Grandes
Consumidores Economia Brasileira Internacional Biblioteca Virtual do SEE Opinião 1 Modicidade tarifária: prioridade do setor A partir do
governo Lula, quando as empresas estatais (federais e estaduais) do setor
elétrico passaram a participar mais agressivamente dos leilões de energia,
percebeu-se um aumento dos deságios, comprovando a função estabilizadora
das empresas estatais. Neste sentido, a modicidade tarifária passou a
ser a principal prioridade de política econômica para o setor. Mas nem
sempre foi assim. Durante o governo Fernando Henrique Cardoso, a busca
pela modicidade tarifária foi abandonada. Havia uma diferenciação entre
o leilão de energia nova - em que ganhava quem ofertasse o maior valor
- e o leilão de linhas de transmissão - em que, ao contrário, vencia quem
desse o maior deságio. A causa central para isso foi o forte componente
fiscal do processo de privatização. Ou seja, a privatização do SEB (como
a dos outros setores de infra-estrutura) objetivou solucionar o forte
desequilibro fiscal do governo. Assim, vender uma concessão de geração
pelo maior preço daria uma receita ainda maior para o governo, diminuindo
o déficit fiscal, sem que, no entanto, fossem levadas em consideração
as complicações futuras em termos de tarifas. No caso dos leilões de linhas
de transmissão, no entanto, era mais interessante para o então governo
que levasse a concessão a empresa que pagasse a menor quantia, pois ao
contrário dos leilões de energia nova, era vendida a garantia de recebimento
da Receita Anual Permitida (RAP) e não a concessão para a construção.
Foi apenas em 2003 que as regras para os leilões precisaram ser alteradas
devido à explosão tarifária em curso nos anos FHC e do seu impacto sobre
a inflação (e taxa de juros selic). A partir de então, ficou decidido
que venceria o leilão de energia nova quem oferecesse o maior deságio.
(GESEL-IE-UFRJ - 06.11.2006)
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Audiências públicas sobre usinas do rio Madeira As audiências
públicas referentes ao empreendimento do Complexo Hidrelétrico do Madeira
começam nesta quarta-feira (8) e vão até sábado (11). Ao todo serão realizadas
quatro audiências, nos distritos de Abunã, Mutum Paraná, Jaci Paraná e
na capital Porto Velho. As audiências são momento importante no processo
de licenciamento, pois é quando a população se posiciona sobre o empreendimento
e coloca as suas preocupações. "As considerações da população são ouvidas
e servirão de subsídios para a elaboração do parecer técnico do Ibama",
afirma Luiz Felippe Kunz Júnior, diretor de Licenciamento Ambiental do
Ibama. Tão logo as audiências sejam concluídas, o Ibama analisará os comentários
e sugestões feitos pelas comunidades locais e dará parecer final sobre
a viabilidade ambiental do empreendimento. (Ibama - 06.11.2006) 2 Usinas do Madeira têm ação ambiental inédita Mais de três
mil pessoas são esperadas em Porto Velho, no sábado, para a audiência
pública sobre as usinas hidrelétricas do rio Madeira. No evento, além
da discussão do Estudo de Impacto Ambiental aprovado pelo Ibama, será
apresentado algo inédito na trajetória de grandes obras analisadas pelo
crivo ambiental - o estudo de 32 especialistas de áreas diversas, alguns
com fama internacional, que avaliaram o impacto da megaobra no ecossistema,
na rotina das populações locais, na vida do rio, na saúde pública e até
nos vestígios arqueológicos da região. O pedido para a realização destes
estudos partiu do Ministério Público de Rondônia. Em junho, o órgão assinou
um termo de compromisso ambiental com o consórcio Furnas-Odebrecht, que
custearia os estudos. Uma consultoria de São Paulo, a Cobrape, ficou responsável
pela coordenação dos trabalhos. Na sexta-feira passada, 800 páginas de
análises produzidas pelos especialistas foram apresentadas ao Ministério
Público de Rondônia. (Valor Econômico - 06.11.2006) 3 Licenciamento: Para especialista, órgãos ambientais cumprem a lei Na opinião do
advogado Dargan Patitucci, que trabalhou mais de 30 anos no setor elétrico,
é equivocada a acusação de que os órgãos ambientais são demasiadamente
exigentes e emperram as licenças para construção de hidrelétricas. "De
acordo com o que a imprensa vem divulgando, a não aprovação dos projetos
estaria ocorrendo porque os órgãos ambientais são exigentes, quando na
realidade o que fazem é cumprir a lei", diz. Na opinião do especialista,
o papel dos órgãos é fazer com que os projetos entrem em operação de forma
a não prejudicar drasticamente o meio ambiente. No caso da usina Tijuco
Alto, cujo processo de licenciamento ambiental teve início em 1989, Patitucci
acredita não se tratar de um "atraso de 19 anos" - a expectativa é de
que a licença de instalação da usina seja concedida em 2008 - mas da discussão
sobre as alterações do projeto para que se torne aceitável, do ponto de
vista ambiental, a construção da UHE no local pretendido. (GESEL-IE-UFRJ
- 06.11.2006) 4 Energias do Brasil defende maiores taxas de retorno
e elogia parcerias com estatais 5 Proinfa: Usinas entram em operação e disponibilizam mais 93,34 MW Entraram em
operação, na semana passada, quatro novos empreendimentos do Proinfa,
disponibilizando mais 93,34 MW ao Sistema Interligado Nacional (SIN).
Das quatro novas usinas, duas são pequenas centrais hidrelétricas: a PCH
Senador Jonas Pinheiro (MT), com 5,94 MW, e a PCH Aquarius (MS), com 4,2
MW. Também entraram em operação a UTE JB (PE), com 33,2 MW e a eólica
de Sangradouro (RS), com 50 MW. Com a entrada das novas usinas, o Proinfa,
considerado importante instrumento para a diversificação da matriz energética
nacional, passa a contar com 20 empreendimentos que disponibilizam uma
potência total de 549,88 MW. O objetivo do programa coordenado pelo Ministério
de Minas e Energia (MME) é que, até o final de 2008, as 144 usinas previstas
pelo programa estejam em operação, gerando um total de 3,3 GW distribuídos
da seguinte forma: 54 eólicas, disponibilizando 1.423 MW; 63 PCH's, gerando
1.191 MW; e 27 térmicas movidas à biomassa, ofertando mais 686 MW. (GESEL-IE-UFRJ
- 06.11.2006) 6 Contribuições sobre procedimentos de declarações de utilidade pública No próximo dia
23 de novembro, termina o prazo para o envio de contribuições por escrito
à proposta que aprimora os procedimentos para a declaração de utilidade
pública. O tema em consulta pública tem o objetivo de aperfeiçoar a Resolução
Normativa nº 259/03 para agilizar os processos de requerimento das declarações
para fins de desapropriação ou servidão administrativa necessárias à implantação
de empreendimentos de geração ou de transmissão. (Aneel - 03.11.2006)
A Secretaria de Recursos Hídricos do Ministério do Meio Ambiente lança nesta segunda-feira, dia 6, cinco Cadernos Setoriais de Recursos Hídricos - Indústria e Turismo, Geração de Energia Hidrelétrica, Agropecuária, Transporte Hidroviário e Saneamento. Os cadernos servirão de subsídio ao Plano Nacional de Recursos Hídricos, lançado em março deste ano. (Agência Brasil - 06.11.2006) A diretoria colegiada da Aneel aprovou ontem (31/10) a nomeação do superintendente Hélvio Neves Guerra para a presidência da Comissão Especial de Licitação da Agência. A Comissão é responsável pela coordenação de todos os processos relacionados à concessão de empreendimentos de transmissão e a contratações de energia elétrica realizadas no ambiente de comercialização regulada. (Aneel - 03.11.2006)
Empresas 1 Eletrobrás inicia obras de usinas de leilões O grupo Eletrobrás
iniciará as obras de algumas das usinas adquiridas nos leilões de energia
de novas concessões. O presidente da empresa, Aloísio Vasconcelos, disse
na quarta-feira que as hidrelétricas de Baguari, com potência de 140 MW
e de Retiro Baixo, 82 MW, estão iniciando agora a construção. Já a de
Simplício ainda não tem data marcada, mas a previsão é para este ano.
"Além disso, temos concessões mais antigas que estão em andamento", afirmou,
referindo-se a Foz do Chapecó e Serra do Facão, previstas para iniciar
as obras neste mês. Com vários projetos de novas usinas em andamento,
a Eletrobrás quer participar do megaprojeto do complexo Madeira, no Amazonas,
que vai agregar quase 6,5 mil MW ao sistema, com a construção de duas
usinas: Santo Antônio e Jirau. A Santo Antonio deverá ser leiloada no
início do próximo ano". (Jornal do Commercio - 03.11.2006) 2 Eletrobrás aguarda autorização de ADRs para o nível 2 A Eletrobrás espera enviar ainda esta semana o pedido para que a Securities and Exchange Commission (SEC) autorize seus ADRs para o nível 2. Segundo o presidente da estatal, a consultoria Price está terminando relatório para permitir a negociação dos ADRs na Bolsa de Nova York. "Está tudo pronto do lado da empresa e do lado de suas 15 controladas. Entretanto, a Price ficou de entregar em 31 de outubro o relatório que é condição sine qua non para que a Bolsa de Nova York nos habilite no nível 2". Segundo ele, paralelamente a este movimento, a Eletrobrás está se preparando para atuar em outros países. "Eu acho fundamental tratar dessa questão sobre a internacionalização da empresa. A Eletrobrás não pode pensar pequeno. Ela tem um mercado no mundo hoje, disponível na África, na Ásia, na América Central, e até no México. Nós temos 45 anos de expertise. Nós não podemos ter os franceses de um lado, os canadenses de outro, todos navegando em mar tão tranqüilo em mercado internacional, principalmente na construção de hidrelétricas", avaliou, lembrando que a empresa já tem parceria com empresas da Coréia do Sul,e da China, mas uma cláusula na lei que criou a Eletrobrás, 45 anos atrás, impede a estatal de trabalhar em território estrangeiro. (Estado de São Paulo - 02.11.2006) 3 Aneel define reajuste nas tarifas da Light A diretoria
da Aneel define nesta segunda-feira, o porcentual de reajuste das tarifas
da Light. Segundo relatório da área técnica da agência, a Light solicitou
um aumento médio de 14,94% em suas contas. Porém, a definição do número
a ser efetivamente aplicado cabe apenas à Aneel. As novas tarifas começarão
a valer já na próxima terça-feira, dia 7. No ano passado, as tarifas da
Light tiveram um reajuste médio de 10,81%. A distribuidora fornece energia
a cerca de 3,790 milhões de unidades de consumo em 29 municípios do Rio
de Janeiro, incluindo a capital do Estado. (Elétrica - 03.11.2006) 4 Eletronuclear adere ao pacto global da ONU No pregão do
dia 03-11-2006, o IBOVESPA fechou a 40.435,18 pontos, representando uma
alta de 1,26% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 1,91
bilhão. As empresas que compõem o IEE fecharam a 12.741,24 pontos. As
ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas
a R$ 47,50 ON e R$ 44,50 PNB, alta de 2,01% e 1,90%. Na abertura do pregão
do dia 06-11-2006 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 47,99 as ações
ON, alta de 1,03% em relação ao dia anterior e R$ 44,89 as ações PNB,
alta de 0,88% em relação ao dia anterior. (Investshop - 06.11.2006)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Eletrobrás descarta apagão até 2009 O risco
de um apagão no Brasil está descartado pelos próximos dois ou três anos,
disse Aloísio Vasconcelos, presidente da Eletrobrás, em entrevista ao
Estado de São Paulo. Segundo ele, existe atualmente um excedente de energia
elétrica e em 2007 haverá energia disponível, considerando-se já um crescimento
do PIB de 3,5% ou 4%. "Para 2008, o ambiente é extremamente tranqüilo,
mesmo que o País cresça os sonhados 5%. A partir de 2009 é que as coisas
começam a apertar. Mas tenho energia assegurada e contratada por todo
o ano de 2009", informou. No entanto, ele alertou que serão necessários
investimentos no setor para que o Brasil não volte a correr risco de um
novo racionamento a partir de 2010. "O problema começa em 2011", alertou.
Na mesma entrevista, disse ainda não saber se continuará no comando da
Eletrobrás "Sou um homem do mercado. Posso ser útil, espero, ao governo,
mas posso ser útil também à iniciativa privada". (Estado de São Paulo
- 02.11.2006) 2 Consumo de energia elétrica tem alta de 2,65% em outubro O consumo de energia elétrica em outubro atingiu 47.643,8 MW médios, alta de 2,65% em relação ao mesmo mês em 2005. Os dados do ONS mostram uma expressiva desaceleração no ritmo nos últimos meses. No acumulado do ano, a variação ficou em 3,65% sobre o mesmo período em 2005. No Sudeste, que responde por quase dois terços do consumo nacional, o aumento foi de apenas 0,78% no intervalo de 12 meses, registrando a menor variação entre os quatro sub-mercados acompanhados pelo ONS. A região Norte manteve a maior taxa de expansão, com variação positiva de 8,07% em outubro (sobre outubro de 2005), seguido da região Sul (6,41%) e Nordeste (4,54%). (Tribuna do Norte - 06.11.2006) De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 04/11/2006 a 10/11/2006. Tabela
Fonte: www.ccee.org.br
Gás e Termoelétricas 1 Duto Brasil-Bolívia volta à normalidade em dezembro A Petrobras estimou para o início de dezembro deste ano a volta da normalidade do abastecimento de gás natural vindo da Bolívia para o Brasil, abalado por deslizamentos de terra que em abril causaram danos aos dutos no lado boliviano. A primeira etapa das obras de reparo do gasoduto Bolívia-Brasil será iniciada em 11 de novembro, e a segunda, em 23 de novembro. "Após os reparos, o gasoduto retorna às condições de projeto e volta a operar à plena capacidade recuperando a confiabilidade do sistema", ressaltou a Petrobras na nota. (Gazeta Mercantil - 06.11.2006) 2 Petrobras e PDVSA aplicarão US$ 10 bi na Venezuela Se a Petrobras
concretizar todos os investimentos que planeja na Venezuela, o país será
a principal operação da estatal brasileira no exterior: Estão em análise
projetos conjuntos com a PDVSA que prevêem investimentos de mais de US$
10 bilhões. De todos os investimentos em análise, o mais ambicioso é o
desenvolvimento do megaprojeto de produção de gás de Mariscal Sucre. Os
quatro campos, nos quais a PDVSA quer a participação da Petrobras, concentram
um reservatório de gás superior a toda a reserva brasileira. Como a Venezuela
pretende promover a produção de gás no país, a legislação é mais flexível,
permitindo que empresas estrangeiras explorem até mesmo sozinhas as reservas.
Parte desse gás poderá ser trazida para o Brasil sob a forma de GNL Existe
ainda a possibilidade, embora mais remota, de despachar o produto pelo
gasoduto Venezuela-Brasil, projeto que está em fase preliminar de estudo,
mas de difícil viabilidade econômica e técnica. (Folha de São Paulo -
03.11.2006) 3 Bolívia mantém tributação de 82% para megacampos Em mais uma
medida que afeta a Petrobras, o governo boliviano anunciou ontem a prorrogação
da tributação de 82% para os dois megacampos operados pela empresa até
que os novos contratos, assinados no sábado, sejam aprovados pelo Congresso.
O decreto de nacionalização, de 1º de maio, prevê essa alíquota a campos
com produção superior a 100 milhões de pés cúbicos por dia durante o período
de 180 dias de transição para os novos contratos, encerrado no sábado.
Apenas os megacampos de San Alberto e San Antonio, no sul do país, foram
atingidos pela medida. A alíquota de 82% foi o principal ponto de divergência
entre a Petrobras e a Bolívia. A empresa brasileira alegou que essa porcentagem
inviabilizava suas operações, já que, segundo seus cálculos, o "government
take" (parte que fica com o governo na comercialização de gás e petróleo)
chegou a 95%, fazendo com que operasse no vermelho desde maio. Com a medida,
a Petrobras Bolívia deve operar no vermelho por, no mínimo, mais um mês.
(Folha de São Paulo - 03.11.2006) 4 Busca por gás dispara em Minas Um ano após
o leilão de áreas de concessão para a pesquisa de petróleo e gás natural
na Bacia do São Francisco começam a surgir novos indícios de que os moradores
dos 153 municípios da área podem estar sobre uma das maiores riquezas
naturais do planeta. Conforme Marcelo Fonseca, diretor da argentina Oil
M&S Brasil, companhia que iniciou pesquisas nos 22 lotes que arrematou
na Bacia do São Francisco há motivos para otimismo. Conforme Fonseca,
os resultados preliminares dos levantamentos aerogeofísicos indicam a
existência de estruturas geológicas com grande potencial para a existência
de gás natural ou até mesmo petróleo. A perfuração de poços, porém, que
confirmaria a existência de reservas com potencial comercial, ainda não
foi incluída no cronograma da Oil M&S. De acordo com Fonseca, após a interpretação
dos dados do aerolevantamento, será possível identificar áreas com maior
potencial exploratório, nas quais serão feitas pesquisas sísmicas a partir
do ano que vem, com a posterior definição de um programa de perfuração
de poços. (Hoje em dia - 05.11.2006) 5 Petrobras quer abrir poço em MG até 2008 O consórcio Petrobras/British Gas Energy, que arrematou seis blocos na Bacia do São Francisco planeja perfurar o primeiro poço exploratório na região em 2008. A abertura do poço antecede em quase três anos o prazo limite previsto pelas regras da concessão de lotes exploratórios. Conforme a empresa, até o final do ano que vem serão aplicados US$ 21 milhões na pesquisa inicial da Bacia do São Francisco, que será concluída ao longo de 2007. Até o momento, a Petrobras realizou apenas uma pesquisa geológica de campo na Bacia do São Francisco e todos os trabalhos estão centralizados nos escritórios e laboratórios no Rio de Janeiro. A partir do ano que vem, quando a Petrobras iniciará pesquisas sísmicas, uma equipe deverá ser deslocada para a região por seis a nove meses, dependendo da quantidade de dados que será adquirida. (Hoje em dia - 05.11.2006) 6 Petrobras quer abrir poço em MG até 2008 Na próxima semana em Curitiba, a Itaipu Binacional, empresas do setor elétrico e cooperativas vão firmar uma parceria e lançar o Programa de Geração Distribuída de energia a partir do biogás, com saneamento ambiental. A geração distribuída busca dar valor econômico à energia gerada pelas próprias fontes consumidoras. No caso, utilizando-se do biogás gerado no tratamento dos esgotos de frigoríficos, granjas de aves, suínos e vacas leiteiras e também dos esgotos urbanos tratados pela Sanepar. A geração distribuída não tem sido bem aceita pelo sistema elétrico nacional, porque apresenta riscos se não for executada segundo critérios rigorosos de segurança e sincronismo com as redes distribuidoras, o que é possível com um planejamento espacial eficiente. Um pequeno criador de 2.000 suínos pode gerar com os dejetos destes animais, submetidos a um biodigestor, a energia suficiente para toda a sua propriedade e ainda sobra um excedente seis vezes maior do que a energia consumida. (InvestNews - 01.11.2006) 7 Governo quer conseguir misturar 2% do biodiesel a todo óleo diesel O governo federal quer conseguir misturar, a partir de janeiro de 2008, 2% do biodiesel a todo óleo diesel comercializado no país, formando o chamado B2; e, a partir de 2013, 5%, formando o chamado B5. De acordo com dados do Ministério de Minas e Energia, cerca de 2 mil postos vendem o B2 no país. Até o fim do ano, deve chegar a pelo menos 3 mil postos. Para misturar 2% do biodiesel ao óleo diesel, já a partir do próximo ano, o governo terá de ter disponível pelo menos 840 milhões de litros de biodiesel. Com o intuito de incentivar a produção e a introdução do novo combustível no mercado nacional, o governo já realizou quatro leilões para a compra do produto. Os leilões são uma forma de vender aos distribuidores a produção de refinarias que possuem o selo Combustível Social, criado para identificar produtores que promovem inclusão social e desenvolvimento sustentável. Cerca de 210 mil famílias de agricultores ou assentados da reforma agrária já estão envolvidas como a produção do combustível. (Eletrobrás - 06.11.2006) 8 CGTEE quer substituir o óleo usado de Candiota por biodiesel A CGTEE tem planos de substituir o óleo usado nos geradores da térmica de Candiota (446 MW), localizada no Rio Grande do Sul, por biodiesel produzido por agricultores gaúchos. Hoje, o insumo é usado para obter o arranque necessário para a queima do carvão, combustível da unidade geradora da subsidiária da Eletrobrás. Segundo o assistente da presidência da empresa, Carlos Roberto Hebeche, a meta é substituir, gradativamente, os 22 milhões de litros anuais do combustível poluente pelo biodiesel. A empresa deverá iniciar os primeiros testes ainda este mês. De acordo com Hebeche, a empresa aguarda apenas o fornecimento de 30 mil litros do novo insumo para iniciar a experiência. Após os testes, a térmica poderá ser abastecida pela produção da Biopampa, cooperativa de agricultores que fica a 30 quilômetros da térmica. O executivo da companhia gaúcha diz que a mamona poderá ser uma das alternativas para a produção do biodiesel na região, mas a cooperativa ainda definirá a oleaginosa que será utilizada no processo. Nos cálculos de Hebeche, cerca de seis mil famílias seriam beneficiadas com a substituição do combustível usado nos equipamentos de Candiota. Com a expansão da capacidade da térmica, conhecida como Fase C, prevista para ser concluída em 2009, esse número dobraria. (Eletrobrás - 06.11.2006) 9 Eletrosul assina convênio para pesquisas sobre o uso do biodiesel A Eletrosul assinou convênio com a Fundação de Desenvolvimento, Educação e Pesquisa da Região Celeiro (Fundep) para pesquisas sobre o uso do biodiesel em 63 municípios gaúchos. O convênio, que terá recursos da ordem de R$ 1 milhão, prevê a elaboração de um diagnóstico da cadeia de produção do insumo e seus subprodutos na região noroeste do Rio Grande do Sul. A mamona será a matéria-prima usada nas pesquisas, que também envolverá a definição da viabilidade técnica, econômica e operacional do uso do biodiesel para geração de energia por parte da empresa. (Eletrobrás - 06.11.2006) 10 Eletronorte tenta diminuir a dependência do óleo diesel A Eletronorte aposta em diversos projetos piloto da região Norte para diminuir a dependência do poluente óleo diesel utilizado na geração das cidades e comunidades que estão fora do Sistema Interligado Nacional (SIN). Em Rio Branco (AC), em parceria com o governo do estado, a Fundação de Tecnologia do Estado do Acre (Funtac) e a Universidade Federal do Acre (UFAC), a empresa está instalando uma usina de biodiesel, com capacidade de produção diária de dois mil litros. A planta, segundo o gerente de Desenvolvimento de Engenharia das Áreas Isoladas da Eletronorte, Ércio Muniz, está em fase de comissionamento (testes para iniciar a operação comercial) e usará como matéria-prima a mamona, o buriti, e as palmeiras murumuru e ouricuri. Em Nova Cintra, no município de Alto Juruá, também no Acre, a empresa montará uma unidade de craqueamento de óleo vegetal para a produção do biodiesel para os geradores instalados em quatro comunidades da região. A capacidade de produção será de 200 litros diários. (Eletrobrás - 06.11.2006) 11 Cemig investe em pesquisas para o uso de biodiesel Há dois anos, a Cemig investe em pesquisas para o uso de biodiesel para geração de energia elétrica. De acordo com o engenheiro de Tecnologia de Normalização da concessionária, André Martins, o trabalho, que envolve recursos de aproximadamente R$ 1,5 milhão, apresenta três focos principais: a identificação do tipo de oleaginosa que será usada na produção do biodiesel; a avaliação da qualidade do produto; e o desenvolvimento de uma unidade de pequeno porte com capacidade de produção de mil litros por dia. Alguns tipos de oleaginosas, como a mamona e o girassol, já foram avaliadas. Segundo o executivo da Cemig, a empresa, no momento, está adquirindo os equipamentos para a unidade de produção, como caldeira, sistemas de resfriamento e de automação. De acordo com Martins, o principal objetivo da realização das pesquisas pela distribuidora é atender às áreas isoladas que se encontram distantes da rede elétrica convencional. "Essa é uma forma de atender o programa de universalização dos serviços elétricos e oferecer boas condições de fornecimento para aqueles que ainda não têm luz", afirma. A produção da unidade deverá ser iniciada no fim do primeiro semestre de 2007. (Eletrobrás - 06.11.2006) 12 Barralcool inaugurará usina de biodiesel Orçado em R$ 27 milhões, o projeto da Usina Barralcool foi executado em parceria com a Dedini S/A Indústria de Base e será destinado à produção de biodiesel. A produção do biodiesel na nova planta será realizada a partir de vários óleos e quando estiver se utilizando da rota etílica, ou seja, com a utilização do bioetanol como matéria-prima, o biodiesel produzido será "100% ecológico", já que utilizará em sua composição exclusivamente produtos de origem vegetal e provenientes de fontes renováveis, até mesmo em sua fonte de energia elétrica e térmica, onde será utilizado o bagaço de cana como combustível. A capacidade anual de produção da unidade será de 57 milhões de litros. O projeto prevê a sinergia com outras unidades da Barralcool. A usina fica ao lado de usina de bioetanol e açúcar, o que permite perfeita integração energética, além do aproveitamento de outras facilidades existentes no complexo industrial. Essa solução possibilitará reduzir em cerca de 25 % o investimento. (Jornal do Commercio - 06.11.2006) 13 Usina de Angra 3 deve custar R$ 7 bi Segundo a Eletronuclear serão necessários R$ 7 bilhões para conclusão de Angra 3. O valor é maior que os US$ 1,8 bilhão calculados em 2001, e foi corrigido devido à valorização do euro e do real frente ao dólar entre 2001 até dezembro 2005. O presidente da Eletrobrás, Aloísio Vasconcellos, defende a conclusão da usina, ressaltando, contudo, que a decisão tem que de ser tomada pelo CNPE. Ele espera que o tema seja debatido na próxima reunião. Quanto aos recursos, o executivo disse que deve contar com esforço do orçamento conjunto de outras controladas do grupo. "Nós vamos fazer um pool, que terá Furnas, Chesf e quem tiver balanço positivo. E, claro, teremos uma participação forte do empresariado privado, mas não posso revelar quem tem interesse", disse. Segundo o presidente da eletronuclear, a quarta usina nuclear, apelidada de Nordeste 1 ou São Francisco na sede da estatal, poderá entrar logo na fila. "O Nordeste tem energia eólica, a gás e a óleo, mas lá tem urânio e está esgotado o potencial hidrelétrico. Por isso, é um candidato a ter usinas nucleares". (Valor Econômico - 06.11.2006) 14 ANP e Fiesp promovem fórum sobre 8ª Rodada de Licitação A ANP e a Fiesp realizam nesta segunda-feira (06/11), em São Paulo, o fórum "A Oitava Rodada de Licitações de Blocos para Exploração e Produção de Petróleo e Gás Natural". O diretor da ANP Nelson Narciso falará sobre as perspectivas para a Oitava Rodada de Licitações, que será realizada nos dias 28 e 29 de novembro. Técnicos da ANP deverão apresentar as condições para a participação no leilão e características das ofertas, assim como regras do processo de licitação e dos contratos de concessão. A área total a ser ofertada é de aproximadamente 101.600,00 km², subdividida em 284 blocos, em 14 setores (12 marítimos e dois terrestres), localizados em sete bacias sedimentares: 188 blocos em mar. Dos 284 blocos oferecidos na rodada, 79 estão localizados na bacia de Santos e 27 na de Pelotas, no litoral do Rio Grande do Sul. (InvestNews - 03.11.2006)
Grandes Consumidores 1 Nippon quer mais 1,7% da Usiminas A japonesa Nippon
Steel pretende ampliar a participação direta na Usiminas. De acordo com
a matéria, baseada em informações de "uma fonte próxima às negociações",
o acordo será concluído no início desta semana. A siderúrgica integra
um consórcio de empresas japonesas que é o principal acionista do bloco
de controle da Usiminas, com 19,4% das ações do capital votante. A empresa
japonesa pretende comprar uma participação de 1,7% da Usiminas até o fim
do ano, disse o jornal japonês Nihon Keizai Shimbun. (Jornal do Commercio
- 06.11.2006) 2 Gerdau conclui aquisição nos EUA A Gerdau anunciou
na última sexta-feira a compra de participação majoritária na joint-venture
formada entre as siderúrgicas Pacific Coast Steel e a Bay Area Reinforcing
por US$ 104 milhões. A aquisição foi feita pela subsidiária da siderúrgica
na América do Norte, a Gerdau Ameristeel Corporation, em dinheiro, com
recursos de caixa. Uma das maiores fornecedoras de aço cortado e dobrado
dos Estados Unidos, a joint-venture - que acaba de ser formada e receberá
o nome de Pacific Coast Steel - opera quatro unidades de corte e dobra
na Califórnia (em San Diego, San Bernardino, Fairfield e Napa) e tem capacidade
instalada para produzir mais de 200 mil toneladas por ano. O acordo para
a aquisição havia sido assinado no dia 18 de outubro. A Pacific Coast
Steel tem mais de 1 mil funcionários, dos quais 800 são especializados
na montagem do aço. A siderúrgica comunicou a conclusão, no dia 1º, de
operação de Senior Liquidity Facility, no valor de US$ 400 milhões. Segundo
a empresa, o objetivo é "dotar a gestão de seus passivos de ferramenta
adicional que permitirá melhor administrar a exposição a riscos conjunturais".
(Jornal do Commercio - 06.11.2006) 3 Gerdau vai comprar a Bragado O grupo Gerdau
finaliza acordos para comprar a segunda maior siderúrgica de aços longos
da Argentina, a Aceros Bragado. Avaliado em US$ 150 milhões, o negócio
dará à Gerdau 42% do mercado de aços longos e perfis, usados na construção
civil. Com isso, quase toda a produção argentina ficará nas mãos de estrangeiros.
O consumo de aço na Argentina está batendo todos os recordes, impulsionado
pelo crescimento da economia - 8% a 9% ao ano - nos últimos três anos.
O setor de construção civil é um dos que mais crescem: 20% ao ano. Segundo
fontes próximas à negociação, a operação já está fechada e prestes a ser
anunciada. A Bragado tem só uma fábrica e faturou perto de US$ 150 milhões
em 2005. Ela ampliou sua capacidade de produção para 300 mil toneladas
e suas vendas deverão quase dobrar este ano. (Valor Econômico - 03.11.2006)
4 Gerdau se protege contra falta de liquidez A Gerdau comunicou
que concluiu no dia primeiro de novembro uma operação de Senior Liquidity
Facility com o objetivo de dotar a gestão de seus passivos de uma ferramenta
adicional que permitirá melhor administrar a exposição a riscos conjunturais.
Esta operação contribui para diminuição da exposição da companhia no caso
de redução da liquidez nos mercados financeiros e de capitais e faz parte
do processo de gestão de passivos ("Liability Management") que vem sendo
implementado pela Empresa. (InvestNews - 03.11.2006) 5 Vale não atinge 90% de adesão na Inco A Vale do Rio
Doce não conseguiu atingir os 90% de adesão de acionistas da mineradora
de níquel Inco à sua oferta de compra de 100% do capital da empresa canadense.
O novo prazo venceu à meia noite de sexta-feira e, segundo informação
obtida pelo Valor, o índice superou 80%, mas ficou ainda bem abaixo dos
90%. No último dia 23, a Vale fechou a compra de 75,6% das ações da Inco
e assumiu o seu controle, com pagamento de US$ 13,3 bilhões à vista. O
objetivo da Vale é atingir 90% mais uma ação, o que lhe permitirá comprar
o restante de forma compulsória, com base nas leis canadenses, e poder
fechar o capital da Inco nas bolsas de Toronto e Nova York. "Nossa meta
é ter 100% da companhia", afirmou Roger Agnelli, presidente da Vale, no
dia do fechamento da compra. (Valor Econômico - 06.11.2006) 6 Usiminas chega a acordo para Vale entrar no bloco de controle com 7% A Usiminas anuncia
esta semana a entrada da Vale do Rio Doce em seu bloco de controle. A
mineradora passará a deter 7% de suas ações no grupo de comando. O novo
grupo controlador será formado por cerca de 70% das ações ordinárias da
empresa, ante 53% atualmente. Com isso, a Vale, que tem assento no conselho,
poderá influenciar nas grandes decisões, porém sem poder de veto. Hoje,
tem 23% de ações ON da empresa, mas está fora do bloco que manda. A operação
trará mudanças significativas na gestão da Usiminas, com entrada da Vale
e a saída de vários investidores na estrutura de controle da empresa,
hoje a maior produtora de aços planos da América Latina, com produção
de 9 milhões de toneladas. Dois grupos de acionistas saem fortalecidos
nessa operação - de um lado os japoneses liderados pela Nippon Steel e
do outro Camargo Corrêa e Votorantim, segundo apurou o Valor com fontes
próximas das negociações. Cada um deles ficará com mais de 20% - o da
Nippon com cerca de 24% e o de Votorantim e Camargo em torno de 22% -
de ações da siderúrgica no bloco controlador. Ambos terão plenos direitos
de vetos nas decisões da companhia. São esses acionistas que darão as
cartas na gestão da siderúrgica, que estuda construir uma nova usina,
avaliada em mais de US$ 3 bilhões para ampliar a atual capacidade em 50%.
Um novo acordo de acionistas foi elaborado para abrigar a entrada da Vale
no bloco. (Valor Econômico - 06.11.2006) 7 Preço médio da celulose de eucalipto é o maior desde 1995 A celulose de
eucalipto - especialidade da indústria brasileira - atingiu em novembro
o valor mais alto na América do Norte desde 2001, superando a barreira
dos US$ 700 por tonelada (US$ 710) e registrou os preços médios mais altos
em 11 anos. A Votorantim Celulose e Papel (VCP) calcula que 1 milhão de
toneladas de produção de celulose por ano serão fechadas entre 2006 a
2010. Isso significa exatamente o que a Votorantim fabricará desta matéria-prima
em 2006. As empresas brasileiras comemoram. Nem mesmo a entrada de novas
capacidades na América do Sul parecem derrubar os preços. Estão previstas
o início de novas fábricas, novas ampliações e eliminações de gargalos
de grandes fabricantes de celulose até o fim da década. A demanda por
celulose de eucalipto deverá crescer 6,6% em média, ao passo que o consumo
total pela matéria-prima para produção de papel crescerá 1,5%. (Valor
Econômico - 06.11.2006) Economia Brasileira 1 Balança comercial tem superávit de R$ 490 mi As contas do comércio exterior registraram saldo positivo de US$ 490 mi na primeira semana de novembro, com apenas dois dias úteis. O saldo é resultado de US$ 1,4 bi em exportações contra US$ 925 mi em importações. As informações são da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento. (Valor Econômico - 06.11.2006) 2 Superávit até outubro cresce 4,37% e atinge US$ 37,891 bi A balança comercial registrou superávit de US$ 3,9 bi em outubro, resultado de US$ 12,6 bi em exportações e US$ 8,7 bi em importações. No acumulado de 2006, superávit é de US$ 37,8 bi, crescimento de 4,37% sobre igual período de 2005. As exportações entre janeiro e outubro somaram US$ 113,3 bi e as importações, US$ 75,4 bi. Armando Meziat, secretário de Comércio Exterior do MDIC, disse que o superávit pode crescer muito ainda nos próximos anos, mas admitiu que, para isso, o governo precisa solucionar gargalos logísticos e desvalorizar o real. (Gazeta Mercantil - 06.11.2006) 3 Focus: Previsão de 3% para crescimento em 2006 4 IPC da Fipe encerra outubro com alta de 0,39% O IPC da Fipe
aumentou 0,39% em outubro, puxado principalmente pela alta de 1,22% nos
Alimentos. Na terceira medição de outubro, o indicador subira 0,29%. Em
setembro, a inflação foi de 0,25%. Habitação e Saúde terminaram outubro
com incrementos de 0,43% e 0,16%, nesta ordem. Na mdição anterior, viram
avanço de 0,37% e 0,03%. Educação também registrou expansão, de 0,09%,
com pequena alteração em relação à pesquisa anterior, quando viu alta
de 0,08%. Em contrapartida, Transportes declinaram 0,18% após um decréscimo
de 0,19% na medição anterior. Despesas Pessoais baixaram 0,10%, invertendo
o rumo antecedente, de crescimento de 0,05%. Vestuário, por sua vez, abrandou
a trajetória de queda, encerrando o décimo mês do ano com diminuição de
0,09% depois de um recuo de 0,55% na terceira leitura do período. (Valor
Econômico - 06.11.2006) O IPC-S fechou
outubro com alta de 0,14%, o menor patamar registrado desde julho. Os
preços do grupo Alimentação subiram 0,17% no período, enquanto os de Transportes
apurou caíram 0,36%. O IPC-S foi calculado com base nos preços coletados
entre os dias 1 e 31 de outubro, comparados aos coletados entre os dias
1 e 30 de setembro. (Gazeta Mercantil - 06.11.2006) 6 Mercado revê projeção de IPCA de 2006 para 3% Segundo o boletim Focus divulgado em 6/11, as expectativas do mercado para o IPCA de 2006 passaram 2,98% para 3%, (ainda abaixo da meta de 4,50%). Quanto a 2007, a estimativa é de que o indicador alcance 4,14% em vez de 4,16%. As expectativas para o IPC da Fipe se mantiveram em 1,73% de alta. A perspectiva para o IGP-M de 2006 é de incremento de 3,43% e não de 3,23% como apresentado no boletim anterior. O IGP-DI esperado para 2006 é de 3,19%. No documento passado, o prognóstico era de elevação de 3,14%. Para outubro, espera-se que o IPCA aumente 0,30% e o IGP-DI, 0,36%. A projeção para o IPC da Fipe foi conservada em 0,30% de alta. Para novembro, espera-se IPCA de 0,34%, um IGP-DI de 0,34%, IGP-M subindo 0,35% e IPC da Fipe subindo 0,37%. (Valor Econômico - 06.11.2006) 7 Dólar ontem e hoje
Internacional 1 Apagão deixa Europa às escuras Milhões de domicílios
na Europa ocidental ficaram às escuras, pouco depois das 22 horas do sábado,
após uma série de panes na rede de energia elétrica alemã. Na Alemanha,
mais de um milhão de pessoas foram afetadas pelo apagão, em diferentes
regiões do país. Na França, cinco milhões ficaram sem energia elétrica.
Na maioria dos casos, a interrupção no fornecimento não durou mais que
uma hora, mas paralisou em parte o trânsito ferroviário. Numa reação em
cadeia, as conseqüências se fizeram sentir da Alemanha à Espanha, passando
pela Bélgica, França, Itália e Áustria. Ao todo, dez milhões de pessoas
foram atingidas, segundo o presidente da provedora francesa RTE, André
Merlin. Em sua opinião, a Europa esteve à beira de um blecaute total.
Na Alemanha, políticos exigiram mais investimentos na segurança das redes
de energia. O primeiro-ministro da Itália, Romano Prodi, defendeu a criação
de uma agência européia que supervisione o setor. "Minha primeira impressão
é que existe uma contradição em ter redes européias, mas nenhuma agência
européia de energia", declarou. (Folha de São Paulo - 05.11.2006) 2 Elétrica colombiana ISA quer emitir ações para bancar expansão A ISA, maior
distribuidora de eletricidade da Colômbia, vai propor a seus acionistas
a emissão de novas ações no mercado local para financiar seu agressivo
plano de expansão. A ISA empreendeu nos últimos anos um plano de compra
de distribuidoras e assumiu contratos de instalação de redes no Equador,
Peru, Bolívia, além do Brasil, que a tornam a maior empresa de sua categoria
na América Latina, informou a companhia. A colombiana comprou em junho
o controle da Cteep por 1,193 bilhão de reais. "O propósito é financiar
o plano de investimentos da empresa e otimizar a estrutura de capital",
informou na quinta-feira um porta-voz da ISA em Medellín, sem dar mais
detalhes. A administração da empresa, que tem mais de 2,6 bilhões de dólares
em ativos, estimou que irá propor a seus acionistas, em uma reunião extraordinária
prevista para 24 de novembro, emitir até 88,41 milhões de novas ações.
A ISA é controlada majoritariamente pelo governo. (Reuters - 03.11.2006)
3 Rússia quer dobrar preço do gás vendido à Geórgia A Gazprom, que detém o monopólio de gás na Rússia, ameaçou nesta quinta-feira quer quer dobrar os preços do gás para a Geórgia a partir de 2007, num movimento considerado pelo governo georgiano como político. A Rússia cortou vias de transporte com a Geórgia numa disputa originada nas políticas pró-ocidentais do país e numa briga por influência sobre as regiões separatistas da Geórgia. As primeiras negociações não prosperaram, na quarta-feira. Uma autoridade da Gazprom disse que a empresa queria que a Geórgia pagasse US$ 230 por mil metros cúbicos, contra os atuais US$ 110. Se esse for o preço final, o Estado pobre do Cáucaso vai pagar mais pelo gás do que qualquer outro país ex-soviético, exceto os da região Báltica e os ricos consumidores da União Européia. (Jornal do Commercio - 03.11.2006) 4 China anuncia construção de nova usina nuclear até 2015 5 Repsol-YPF aprova acordo com a Bolívia O presidente
da Repsol-YPF, Antonio Brufau, disse ao jornal argentino El Cronista que
considera 'suficientemente bons' os contratos assinados com o governo
boliviano sob o plano de nacionalização do gás e do petróleo, mas seriam
melhores se a estabilidade contratual aumentasse. 'É melhor para a Bolívia',
disse. Ele acrescentou que os acordos vão beneficiar a Argentina, que
se esforça para atender à demanda por energia. Os planejadores argentinos
do setor de energia apostam em um gasoduto a partir da Bolívia para resolver
as crises de abastecimento de gás. (Estado de São Paulo - 04.11.2006)
Biblioteca Virtual do SEE 1 RACY, Sonia. Distribuidora teme falta de energia. São Paulo. Estado de São Paulo. Novembro de 2006. Para ler a entrevista na íntegra, clique aqui.
Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados
sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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