l

IFE: nº 1.921 - 31 de outubro de 2006
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
UFRJ: Palestra discute reformas e perspectivas do setor elétrico
2 Sérgio Mathias fala sobre dinâmica dos leilões
3 Aneel vai ampliar mercado livre
4 Anace defende mudanças de critérios
5 Abradee: concessionárias sofrerão perdas indiretas se o tributo for elevado
6 Brasil e Paraguai voltam a debater dívida de Itaipu
7 BNDES: queda nas aprovações de financiamento para infra-estrutura
8 Instituo Acende Brasil aponta quatro ações necessárias para atrair investimento para o SE
9 Estudo sobre potencial de pequenas centrais hidrelétricas é tema de debate
10 Fundação COGE e Eletrobrás promovem Simpósio de Suprimento e Logísitca
11 Fiscalização da CIDE
12 Curtas

Empresas
1 Aneel autoriza reajuste para Boa Vista Energia, CER, Manaus Energia e CEAM
2 Distribuidoras receberam R$ 185,5 mi de RGR
3 Tractebel: queda de 16,1% no lucro líquido do 3º tri
4 Tractebel aumenta vendas de energia em 18,8% no 3º tri
5 Audiência pública com o diretor-presidente da Cemar
6 Cotações da Eletrobrás
7 Curtas

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 45,8%
2 Sul: nível dos reservatórios está em 41,8%
3 NE apresenta 52,4% de capacidade armazenada

4 Norte tem 37,1% da capacidade de armazenamento

Gás e Termelétricas
1 Rondeau: é cedo para falar de novos investimentos na Bolívia
2 Justiça da Bolívia fará arbitragem de novos contratos
3 Abegás: aumento tributário é suportável
4 AIE: Brasil precisa diversificar fontes de gás natural
5 Minas e Energia vota projeto sobre segurança nuclear

Grandes Consumidores
1 Diretores da Vale integram diretoria da CVRD Inco
2 Vale quer emitir R$ 5 bi em debêntures
3 Fitch Afirma Ratings da Aracruz
4 Baosteel diz que é difícil prever preço do ferro
5 Petroquisa deve retomar negociação com M&G
6 Gerdau prevê investir US$ 2,5 bi na América do Sul
7 Governo de Alagoas anuncia fábrica de plásticos

Economia Brasileira
1 BID: perfil da dívida da AL é perigoso
2 Dilma anuncia corte de gastos

3 Governo confirma permanência de Mantega na Fazenda
4 Indústria espera crescimento maior no próximo mandato de Lula
5 Confiança da indústria cai 2,2% entre setembro e outubro
6 Firjan mostra ritmo lento da indústria fluminense
7 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 UE apoia energia nuclear
2 Putin diz ao Irã que Rússia quer mais conversações nucleares

Regulação e Reestruturação do Setor

1 UFRJ: Palestra discute reformas e perspectivas do setor elétrico

Diante do resultado eleitoral que definiu a reeleição do Presidente Lula, indicando expectativas de aprofundamento e direcionamento do processo de reestruturação do Setor Elétrico Brasileiro, o Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel) do Instituto de Economia da UFRJ, realiza, no próximo dia 10 de novembro, mais um encontro do Ciclo de Palestras Setor Elétrico Brasileiro. Na ocasião, a conselheira da CCEE e economista-chefe do MME de janeiro de 2003 a junho de 2006, Élbia Melo, falará sobre a Contra-Reforma Institucional da Indústria de Energia Elétrica Brasileira e as Novas Perspectivas do Mercado. Este ano o ciclo de palestras organizado pelo Gesel já contou com a participação do assessor de comercialização da Eletronuclear, Sérgio Mathias, da pesquisadora do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Kátia Rocha e da professora da Universidade do Porto, Maria Isabel Soares. Mais informações pelo e-mail nuca@nuca.ie.ufrj.br, no site: www.nuca.ie.ufrj.br/gesel/eventos.htm ou pelo telefone (21) 3873-5249. (GESEL-IE-UFRJ - 31.10.2006)

<topo>

2 Sérgio Mathias fala sobre dinâmica dos leilões

O assessor de comercialização da Eletronuclear, Sérgio Mathias, participou, nesta segunda-feira, 30 de outubro, do Ciclo de Palestra do Setor Elétrico Brasileiro, organizado pelo Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel) da UFRJ. Mathias falou sobre a dinâmica dos leilões de energia no setor elétrico brasileiro, com destaque para os resultados do último leilão de energia nova A-5, realizado no último dia 10 de outubro, pela internet. O objetivo do ciclo de palestras, voltado exclusivamente aos funcionários de Furnas, é consolidar e ampliar a base de conhecimento dos funcionários da estatal sobre o Setor Elétrico Brasileiro (SEB), contribuindo para a melhora do processo de tomada de decisões. (GESEL-IE-UFRJ - 31.10.2006)

<topo>

3 Aneel vai ampliar mercado livre

O mercado livre de energia e as fontes alternativas de geração de eletricidade devem ganhar um novo incentivo em novembro, mas a conta pode acabar sendo paga pelos consumidores cativos. No próximo mês, a Aneel pretende votar minuta de resolução com a flexibilização de critérios para que empresas deixem de ser clientes cativas e migrem para o mercado livre, onde têm mais liberdade de compra. Hoje, a demanda mínima para a migração é de 3 MW ou de 500 kW - no último caso, desde que a energia seja oriunda de fontes alternativas, como eólica, biomassa ou pequenas centrais hidrelétricas. A nova resolução, que tende a ser aprovada pelos diretores da agência reguladora, permite a associação de unidades consumidoras, com "comunhão de interesses de fato ou de direito", para juntas atingirem uma demanda igual ou superior a 500 kW. Ou seja: poderão associar-se, para fins de compra da energia, diversas unidades de uma mesma empresa. A intenção da agência é dar um novo estímulo à produção de energia alternativa, e não propriamente incentivar o mercado livre, embora os efeitos estejam vinculados. (Valor Econômico - 31.10.2006)

<topo>

4 Anace defende mudanças de critérios

A Associação Nacional dos Consumidores de Energia (Anace) defende mudanças de critérios, que dependem do MME, para que empresas deixem de ser clientes cativas e migrem para o mercado livre. É o caso da redução da demanda mínima, de 3 MW, para 2 MW e 1 MW, de forma progressiva. Hoje, só pode ir ao mercado livre quem é abastecido pela rede de alta tensão (69 kV). A entidade quer a eliminação da exigência de 69 kV, o que permitiria a migração de indústrias têxteis e farmacêuticas, hipermercados e shopping centers, segundo o diretor-presidente da Anace, Paulo Mayon. Na semana passada, ele apresentou essa proposta ao ministério. Também sugeriu que a demanda mínima caia para 2 MW em 2007 e 1 MW, em 2008. "O governo entende que é hora de tratar o desenvolvimento do mercado livre como prioridade", afirma o executivo. Segundo ele, a eliminação da exigência de alta tensão pode gerar migração de 4,5 mil MW em cinco anos. Se houver queda do piso da demanda, pode haver migração de outros 6 mil no mesmo período. "As distribuidoras ficam preocupadas em perder os clientes do dia para a noite, mas, com as mudanças propostas, ocorreria um processo migratório gradual", argumenta Mayon. (Valor Econômico - 31.10.2006)

<topo>

5 Abradee: concessionárias sofrerão perdas indiretas se o tributo for elevado

No próximo mês, a Aneel pretende votar minuta de resolução com a flexibilização de critérios para que empresas deixem de ser clientes cativas e migrem para o mercado livre, onde têm mais liberdade de compra. Os consumidores que migrarem para o mercado livre deverão ter o desconto da TUSD, mas as distribuidoras não ficarão com o prejuízo: a perda de receita será compensada pela elevação proporcional da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) - tributo que tem, como um dos seus objetivos, estimular o uso de energias alternativas. Isto é, os consumidores cativos podem acabar arcando com o subsídio na TUSD. "Alguém vai pagar a conta", adverte o presidente da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee), Luiz Carlos Guimarães. De acordo com ele, as concessionárias sofrerão perdas indiretas se o tributo for elevado. Primeiro, com os danos à imagem, já que as queixas dos consumidores residenciais, quando as contas de consumo aumentam, se voltam contra as distribuidoras, com quem têm relação direta. Segundo, com o crescimento da perspectiva de inadimplência e furto, sempre que as tarifas sobem. "Defendemos que a Aneel regulamente de forma restritiva." (Valor Econômico - 31.10.2006)

<topo>

6 Brasil e Paraguai voltam a debater dívida de Itaipu

Paraguai e Brasil retomarão as conversações para renegociar uma dívida de 19 bilhões de dólares da hidrelétrica binacional Itaipu, informou nesta segunda-feira o governo de Assunção. O passivo de Itaipu é com a Eletrobrás e o governo do Paraguai tem manifestado discordância com os juros da dívida. O presidente paraguaio, Nicanor Duarte, garantiu que o colega brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, comprometeu-se a retomar o diálogo após as eleições de domingo, quando foi reeleito para mais quatro anos com 60,8 por cento dos votos. "As negociações sobre Itaipu ficaram, de certa forma, suspensas pelo processo eleitoral, e o compromisso é reiniciar o diálogo e chegar a um acordo sobre o tema depois da votação", disse Duarte. (Reuters - 30.10.2006)

<topo>

7 BNDES: queda nas aprovações de financiamento para infra-estrutura

Sob impacto da atividade de energia elétrica, houve queda de 19% nas aprovações de financiamento do BNDES para o setor de infra-estrutura, saindo de R$ 13,2 bilhões de janeiro a setembro de 2005 para R$ 10,6 bilhões no mesmo período deste ano. O banco afirma que no caso da energia elétrica subiu o número de operações aprovadas, apesar da queda do valor a ser financiado. É que receberam apoio mais PCHs, cujos investimentos são menores. Até o final do ano, diz a instituição, o quadro deve se reverter. Nesta semana, foram aprovados cinco novos financiamentos para três empresas de transmissão, uma PCHs e uma distribuidora, que totalizaram R$ 1,2 bilhão. (Folha de São Paulo - 31.10.2006)

<topo>

8 Instituo Acende Brasil aponta quatro ações necessárias para atrair investimento para o SE

O presidente do Instituto Acende Brasil, Claudio Sales, disse que a entidade espera do novo governo ajustes em entraves existentes a fim de garantir a atração dos investimentos privados necessários para o setor elétrico. Segundo ele, independente de quem fosse eleito, a perspectiva da entidade recairia sobre a necessidade de aprimorar aspectos ambientais, regulatórios e tributários, entre outros pontos, para garantir investimentos. Na avaliação de Cláudio Sales, quatro ações serão necessárias para assegurar a atratividade de investimentos privados: reduzir a carga tributária, que hoje equivale a 43,5% da conta de luz; garantir a independência das agências reguladoras; criar ambiente isonômico e transparente para competição entre estatais e empresas privadas; e obter previsibilidade na obtenção de licenças ambientais. "A ausência de todos esses fatores fazem com que o empreendedor desista de investir ou que realize os aportes, mas incorporando o custo mais elevado na tarifa de energia", destacou. (Agência Canal Energia - 30.10.2006)


<topo>

9 Estudo sobre potencial de pequenas centrais hidrelétricas é tema de debate

O governo do estado do Rio de Janeiro divulga, às 14h desta terça-feira, 31 de outubro, o estudo "Pequenas Centrais Elétricas no Estado do Rio de Janeiro", que traça o potencial hídrico do estado para a geração de energia elétrica. O evento será presidido pelo secretário de Energia, Indústria Naval e Petróleo, Wagner Victer, pelo presidente do Conselho Empresarial de Energia da Firjan, Armando Guedes Coelho, e pelo presidente da UTE Governador Leonel Brizola (antiga TermoRio), Carlos Augusto Ramos Kirchner. De acordo com Victer, o estudo, que teve apoio técnico do Departamento de Engenharia Civil da PUC - Rio, apresenta um levantamento do potencial remanescente para pequenos aproveitamentos hidrelétricos. Segundo ele, o trabalho visa fomentar o uso de fontes alternativas e renováveis de energia e inclui ainda micro e pequenas usinas hidrelétricas, que estão desativadas, mas que ainda têm um potencial de reutilização para futuros investidores. Ainda segundo o secretário de energia do estado, os projetos das PCHs, que juntos disponibilizam 500 MW de potência ao sistema, podem gerar cerca de oito mil empregos e R$ 500 milhões em investimentos, ajudando no crescimento econômico e social dos municípios onde serão instalados e no entorno. O evento ocorre no auditório do 13º andar do prédio da Firjan, na Avenida Graça Aranha 1, no Centro do Rio. (GESEL-IE-UFRJ - 31.10.2006)

<topo>

10 Fundação COGE e Eletrobrás promovem Simpósio de Suprimento e Logísitca

A Fundação COGE estará promovendo, juntamente com a Eletrobrás, tendo a Energias do Brasil como Anfitriã, o II Simpósio de Suprimento e Logística das Empresas do Setor Elétrico, no período de 8 e 10 de novembro, em São Paulo. O simpósio tem por objetivo apresentar, desenvolver e debater com Diretores, Gerentes, Profissionais de todas as áreas das Empresas do Setor, Fornecedores de Produtos e Serviços, Meio Acadêmico e Especialistas, temas relacionados com Gestão de Suprimento. O evento propiciará uma ótima oportunidade para interagir com especialistas com profundo conhecimento sobre práticas desenvolvidas para o Setor. A Fundação COGE foi constituída em 1998, na cidade do Rio de Janeiro, onde tem sua sede e foro, por 26 instituições do Setor Elétrico Brasileiro, sucedendo o Comitê de Gestão Empresarial - COGE. Atualmente 59 empresas do SE participam da Fundação. Para realizar a inscrição online: www.funcoge.org.br/suprimento/html/body_inscricao.asp (Funcoge - 30.10.2006)

<topo>

11 Fiscalização da CIDE

Está na pauta da Comissão de Minas e Energia, para ser votada dia 1º, a Proposta de Fiscalização e Controle 97/05, do deputado Celso Russomanno (PP-SP), que pede a verificação da regularidade da aplicação dos recursos arrecadados com a Cide. O deputado lembra que, de acordo com informações divulgadas pela imprensa, esses recursos estão sendo aplicados em finalidades diversas daquelas previstas em lei. A legislação determina que os recursos arrecadados com a Cide sejam destinados a programas de infra-estrutura de transportes; ao financiamento de subsídios a preços ou transporte de álcool combustível, gás natural e derivados de petróleo; e a projetos ambientais relacionados à indústria do petróleo e do gás. (Elétrica - 30.10.2006)

<topo>

12 Curtas

A Secretaria de Indústria, Comércio, Minas e Energia (Sicme) do Mato Grosso inicia nesta semana a implantação do Programa de Eficiência Energética, que visa aperfeiçoar a utilização de energia elétrica através de orientações, direcionamento, ações e controles sobre consumo. (24HorasNews - 30.10.2006)

Onze comunidades do estado do Maranhão ganharão computadores com acesso à internet, embora não tenham energia elétrica. Os equipamentos que serão instalados nas escolas funcionarão graças à energia solar. O programa do governo federal prevê a instalação, pela Eletronorte, de placas de captação de energia solar. Até julho do próximo ano, o projeto deverá chegar aos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima, partes de Mato Grosso e do Tocantins. (Agência Brasil - 30.10.2006)

<topo>

 

Empresas

1 Aneel autoriza reajuste para Boa Vista Energia, CER, Manaus Energia e CEAM

A Aneel autorizou o reajuste das tarifas das empresas Boa Vista Energia S/A (RR), Companhia Energética de Roraima (CER), Manaus Energia S/A (AM) e Companhia Energética do Amazonas (CEAM). As novas tarifas das quatro distribuidoras passam a vigorar a partir de amanhã (01/11). A Boa Vista teve reajuste de 8,33% para clientes de baixa tensão (residências) e 11,76% para os clientes de alta tensão (indústrias). A CER teve reajuste de 6,46% para clientes de baixa tensão e 6,46% para os clientes de alta tensão. A Manaus Energia teve reajuste de - 8,92% para clientes de baixa tensão e 1,14% para os clientes de alta tensão. A CEAM teve reajuste de - 7,10% para clientes de baixa tensão e 1,62% para os clientes de alta tensão. (Aneel - 31.10.2006)

<topo>

2 Distribuidoras receberam R$ 185,5 mi de RGR

A Aneel fixou as parcelas da Reserva Global de Reversão (RGR) do período compreendido de novembro deste ano a setembro de 2007 para oito distribuidoras, num total de cerca de R$ 108,5 milhões. A Light recolherá a partir de 15/12/2006, em parcelas mensais, o valor total de R$ 65 milhões. Já a Manaus Energia pagará R$ 31,2 milhões referentes à RGR. A Ceron terá de desembolsar R$ 4 milhões; a Ceam, R$ 2,7 milhões; a Cea, R$ 2,4 milhões; a Boa Vista Energia, R$ 1,8 milhão; a Eletroacre, R$ 923 mil; e Cer, R$ 265 mil. A agência estabeleceu ainda que o pagamento pela Eletrobrás de valores referentes ao encargo para Eletroacre será de R$ 363 mil; o valor da Cer, R$ 68 mil; e o da Boa Vista Energia, R$ 122 mil. A Aneel determinou a devolução às distribuidoras referentes à RGR. A Light receberá R$ 519 mil a partir de 15/12/2006, em parcelas mensais. As outras concessionárias com valores a receber são: Manaus Energia, R$ 286 mil; a Cea, R$ 235 mil; a Ceam, R$ 291 mil; e a Ceron, R$ 32 mil. (InvestNews - 30.10.2006)

<topo>

3 Tractebel: queda de 16,1% no lucro líquido do 3º tri

A Tractebel Energia divulgou queda de 16,1% no lucro líquido do terceiro trimeste do ano, indo de R$ 307,4 milhões, em 2005, para R$ 257,8 milhões este ano. A empresa acumula nos nove primeiros meses do ano lucro líquido de R$ 790,3 milhões, alta de 12,9% sobre os R$ 700,1 milhões de igual período de 2005. A Tractebel teve receita operacional bruta de R$ 787,1 milhões no terceiro trimestre, aumento de 27,7% sobre os R$ 616,3 milhões registrados em 2005. O resultado foi influenciado pelo aumento das receitas de suprimento e fornecimento de energia em 18,8% e 65,8%, respectivamente. No acumulado do ano, a receita operacional bruta subiu 16,3%, passando de R$ 1,9 bilhão, em 2005, para R$ 2,2 bilhões este ano. A receita líquida do terceiro trimestre ficou em R$ 694,8 milhões, alta de 27,1%, ante os R$ 546,7 milhões no mesmo período do ano passado. O resultado é impactado pelo aumento de 32,6% nas deduções sobre a receita bruta, que chegaram a R$ 92,2 milhões. De janeiro a setembro deste ano, a Tractebel obteve receita líquida de R$ 1,9 bilhão, aumento de 16,9% sobre 1,7 bilhão, em 2005. O Ebtida da companhia ficou em R$ 441,9 milhões no terceiro trimestre deste ano, alta de 18% ante os R$ 374,3 milhões no ano passado. O Ebtida do ano está em R$ 1,2 bilhão, subindo 14% sobre R$ 1,1 bilhão obtido no mesmo período de 2005. (Agência Canal Energia - 30.10.2006)

<topo>

4 Tractebel aumenta vendas de energia em 18,8% no 3º tri

A Tractebel Energia registrou aumento de 18,8% nas vendas de energia no terceiro trimestre do ano. A negociação atingiu o volume de 3.794 MW médios, contra os 3.194 MW médios no mesmo período de 2005. O preço médio dos contratos comercializados ficou em R$ 92,98 por MWh, 8,5% superior ao valor médio do ano passado, que ficou em R$ 85,69/MWh. A produção de energia da empresa ficou em 2.238 MW médios de julho a setembro deste ano, uma redução de 43,6% em relação a 2005. Em comparação aos mesmos meses de 2005, ocorreu um aumento de 36,5% na geração termelétrica, que somou 726 MW médios, contra uma redução de 56% na geração hidrelétrica, que somou 1.152 MW médios. (Agência Canal Energia - 30.10.2006)

<topo>

5 Audiência pública com o diretor-presidente da Cemar

Será votada no dia 1º, pela Comissão de Minas e Energia o requerimento da deputada Terezinha Fernandes (PT-MA) para a realização de audiência pública com o diretor-presidente da Cemar, do presidente do Sindicato dos Urbanitários do Maranhão, Fernando Pereira; e do diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman. A parlamentar quer promover o debate sobre o cumprimento das obrigações da Cemar referentes à distribuição de energia e ao preço das tarifas, o fechamento dos escritórios regionais da concessionária, a demissão de funcionários e a execução do Programa Luz para Todos no Maranhão. (Elétrica - 30.10.2006)

<topo>

6 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 30-10-2006, o IBOVESPA fechou a 38.900,49 pontos, representando uma baixa de 1,09% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 2,38 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,13% fechando a 12.324,86 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 44,21 ON e R$ 42,10 PNB. Na abertura do pregão do dia 31-10-2006 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 44,50 as ações ON, alta de 0,66% em relação ao dia anterior e R$ 42,40 as ações PNB, alta de 0,71% em relação ao dia anterior. (Investshop - 31.10.2006)

<topo>

7 Curtas

Cinco edifícios residenciais em Salvador vão contar com sistema de aquecimento de água com energia solar a partir do próximo ano. O projeto é resultado de uma parceria entre a Coelba e a Associação dos Dirigentes do Mercado Imobiliário da Bahia (Ademi) e prevê a implantação do sistema em 20 empreendimentos na capital baiana dentro de cinco anos, demandando investimentos da ordem de R$4 milhões. (Correio da Bahia - 31.10.2006)

A Nexans em parceria com a AES Eletropaulo, vai fornecer cerca de 20 toneladas de cabos elétricos para substituir e modernizar parte do sistema de distribuição de energia na favela de Paraisópolis, em São Paulo. Este projeto faz parte de um programa internacional para a socialização dessas pessoas, com a distribuição de energia elétrica nas regiões mais carentes de infra-estrutura no mundo. (InvestNews - 31.10.2006)

A Coelba e a Associação dos Dirigentes do Mercado Imobiliário da Bahia (Ademi) realizam dia 31/10/2006, o Workshop Coelba Solar. O evento oficializa o convênio a ser assinado entre a concessionária e a associação para promoção do uso da energia solar para aquecimento de água em edificações novas de uso coletivo. (Elétrica - 30.10.2006)

<topo>

 

Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 45,8%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 45,8%, apresentando queda de 0,1% em relação à medição do dia 28 de outubro. A usina de Furnas atinge 46% de volume de capacidade. (ONS - 29.10.2006)

<topo>

2 Sul: nível dos reservatórios está em 41,8%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,4% no nível de capacidade armazenada em relação à medição do dia 28 de outubro, com 41,8% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 27,1% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 29.10.2006)

<topo>

3 NE apresenta 52,4% de capacidade armazenada

Apresentando queda de 0,2% em relação à medição do dia 28 de outubro, o Nordeste está com 52,4% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 42,3% de volume de capacidade. (ONS - 29.10.2006)

<topo>

4 Norte tem 37,1% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 37,1% apresentando queda de 0,4 em relação à medição do dia 28 de outubro. A usina de Tucuruí opera com 27,7% do volume de armazenamento. (ONS - 29.10.2006)

<topo>

 

Gás e Termoelétricas

1 Rondeau: é cedo para falar de novos investimentos na Bolívia

O governo brasileiro avalia que, apesar do acordo fechado no final de semana, ainda não há condições de a Petrobras voltar a investir na Bolívia. Para o ministro Silas Rondeau, o acordo garante só investimentos de manutenção nos campos de gás natural. "Ainda é cedo para falar de novos investimentos." Na avaliação do ministro, a solução para o regime de exploração dos campos de gás era, de longe, a questão mais importante para o governo brasileiro. "O acordo dá muito mais segurança. A Petrobras não poderia ter contratos de venda de gás no Brasil e não estar participando do processo de produção na Bolívia. Isso criaria muita insegurança", avaliou. Além disso, o fato de passar a existir um contrato ratificado pelo Congresso boliviano também contribui para construir uma situação mais sólida para os investimentos da Petrobras, segundo Rondeau. (O Estado de São Paulo - 31.10.2006)

<topo>

2 Justiça da Bolívia fará arbitragem de novos contratos

O ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau, informou que o foro competente para arbitrar eventuais conflitos relativos ao contrato assinado pela Petrobrás com a estatal YPFB para exploração e produção de gás é a Justiça da Bolívia. Rondeau deixou claro que a arbitragem dentro da própria Bolívia vale apenas para esse contrato, assinado na madrugada de domingo, em La Paz. No caso dos contratos, ainda em negociação, sobre preço do gás vendido ao Brasil e sobre as refinarias da Petrobrás em território boliviano, eventuais arbitragens seriam feitas por tribunais internacionais. O ministro esclareceu que, antes da assinatura do contrato de sábado, não havia necessidade de se definir um local para arbitragem, uma vez que o contrato anterior previa o risco compartilhado entre as duas partes. (O Estado de São Paulo - 31.10.2006)

<topo>

3 Abegás: aumento tributário é suportável

A Petrobras cedeu à pressão do governo da Bolívia aceitou a maior parte das condições impostas no decreto de nacionalização do petróleo e do gás. Apesar das condições desfavoráveis do acordo, dizem, a Petrobras sinalizou que o novo cenário não resultará em aumento de preço para os consumidores. O presidente da Abegás, Romero Oliveira, afirmou que, ao dizer que o "aumento tributário é suportável", a estatal indica que tem margem para absorver o aumento, sem que seja necessário o repasse. Segundo ele, a estatal brasileira não procurou as distribuidoras de gás para comunicar sobre uma eventual mudança de preço. (Folha de São Paulo - 31.10.2006)

<topo>

4 AIE: Brasil precisa diversificar fontes de gás natural

A AIE alerta de que o Brasil precisa diversificar o mais rápido possível seu abastecimento de gás natural para não depender de decisões políticas que são tomadas na Bolívia ou em outros países da região. Na avaliação da entidade, um dos pontos que mais contaram para que o entendimento entre o Brasil e a Bolívia fosse estabelecido, foi a necessidade de que não haja uma interrupção no fornecimento de gás ao Brasil e afirma que está na hora de o Brasil investir na produção nacional, além de procurar outros fornecedores. A entidade aponta ainda que será de interesse dos bolivianos fechar acordos com as empresas estrangeiras, pois não podem ficar sem investimentos. A agência lembra o caso da nacionalização no México. Antes de tomarem a decisão, os mexicanos eram exportadores. Depois, a nacionalização da Pemex levou o país a ter de importar gás, apesar de suas reservas, já que não conseguiram recursos para investir em produção própria. (DCI - 31.10.2006)

<topo>

5 Minas e Energia vota projeto sobre segurança nuclear

A Comissão de Minas e Energia votará dia 1º o Projeto de Lei 7068/06, da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, que regulamenta o acesso público a documentos e processos administrativos sobre radioproteção, salvaguarda e segurança nuclear. De acordo com a proposta, o órgão regulador da área de radioproteção e segurança nuclear ficará obrigado, por exemplo, a fornecer informações sobre instalações nucleares e radioativas, rejeitos nucleares e acidentes, situações de risco ou planos de emergência nuclear e radioativa. O relator, deputado Paulo Feijó (PSDB-RJ), recomenda a aprovação do projeto. (Elétrica - 30.10.2006)

<topo>

 

Grandes Consumidores

1 Diretores da Vale integram diretoria da CVRD Inco

A mineradora canadense Inco anunciou as mudanças que serão feitas na diretoria da empresa, agora chamada de CVRD Inco. Além de Roger Agnelli, presidente da Vale, integrarão a nova diretoria da empresa alguns dos diretores da mineradora brasileira. A Vale está estabelecendo um Comitê Executivo composto de executivos seniores que coordenarão os 90 dias de período de transição e guiarão as decisões gerenciais no período. (DCI - 31.10.2006)

<topo>

2 Vale quer emitir R$ 5 bi em debêntures

A CVRD informou que protocolou perante à CVM, pedido de registro de distribuição pública de debêntures simples, não conversíveis em ações, da espécie quirografária, no valor de R$ 5,0 bilhões. Com o dinheiro, a companhia pretende amortizar parcialmente a dívida contraída com o empréstimo-ponte contratado junto a um sindicato composto por 37 bancos para o financiamento da aquisição da Inco. O refinanciamento do empréstimo-ponte tem como objetivos a preservação da vida média da dívida da companhia em nível próximo ao registrado antes da aquisição das ações da Inco, a manutenção de um perfil de endividamento de baixo risco e a minimização do custo ponderado do capital, assegurando desta forma a consolidação de sua boa reputação nos mercados financeiros globais. (InvestNews - 30.10.2006)

<topo>

3 Fitch Afirma Ratings da Aracruz

A Fitch Ratings afirmou os IDRs (Issuer Default Ratings - Ratings de Probabilidade de Inadimplência do Emissor) em Moeda Estrangeira e Local 'BBB' da Aracruz Celulose. A agência também afirmou o Rating Nacional de Longo Prazo 'AA+(bra)' (AA mais (bra)) da empresa. A Perspectiva dos Ratings é Estável. Os ratings grau de investimento se apóiam na alavancagem relativamente baixa da Aracruz e na sólida posição de seus negócios, que resultam basicamente da capacidade de produção de baixo custo da empresa e da alta qualidade da sua celulose de eucalipto branqueada (BEKP) no mercado. Nos nove primeiros meses de 2006, o custo de produção da empresa foi um dos mais baixos do mundo, atingindo a média de USD190 por tonelada de BEKP. A excelente estrutura de custos da Aracruz permitiu a geração de fluxos de caixa positivos durante os períodos de baixa do volátil ciclo da celulose, possibilitando que a empresa crescesse sem comprometer suas demonstrações financeiras . (Fitch Ratings - 30.10.2006)

<topo>

4 Baosteel diz que é difícil prever preço do ferro

O Baosteel Group Corp disse ser difícil prever os preços do minério para o ano que vem. Os preços da commodity em 2007 são "difíceis de prever", disse Xu Lejiang, presidente do Baosteel, em entrevista concedida em Pequim. A disparada da demanda e a limitada expansão das minas de minério de ferro fizeram com que os preços da matéria-prima aumentassem por quatro anos. As usinas chinesas poderão não conseguir evitar, mais uma vez, um aumento dos preços do minério de ferro. (DCI - 31.10.2006)

<topo>

5 Petroquisa deve retomar negociação com M&G

A Petroquisa aguarda para qualquer momento uma retomada das negociações com o grupo italiano Mossi & Guisolfi (M&G) para união dos dois projetos petroquímicos, previstos por cada um dos grupos para a região do porto de Suape, no Recife. O presidente da companhia, José Lima de Andrade Neto informou que considera mais do que natural a retomada dos entendimentos, devido às sinergias dos dois empreendimentos. A Petroquisa formou um consórcio com a Citene para construir uma fábrica de PTA, matéria-prima para produção de resinas PET, com capacidade para 550 mil toneladas/ano, que deverá começar a produzir em 2010. Esse mesmo consórcio, com participações societárias diferentes, também deve investir US$ 320 milhões na construção de uma outra unidade, voltada para filamentos de poliéster, cuja produção deverá começar em 2008. (Gazeta Mercantil - 31.10.2006)

<topo>

6 Gerdau prevê investir US$ 2,5 bi na América do Sul

A siderúrgica Gerdau prevê investir US$ 2,5 bilhões nos próximos três anos para ampliar e melhorar suas instalações no Brasil, Colômbia, Peru e Chile. Desse total, cerca de US$ 1,6 bilhão serão investidos no Brasil. (DCI - 31.10.2006)

<topo>

7 Governo de Alagoas anuncia fábrica de plásticos

Uma nova indústria do segmento de plásticos pode se instalar no pólo multifabril de Marechal Deodoro, segundo a Secretaria de Comunicação Social do Governo do Estado (Secom). O governador Luis Abílio assinou um protocolo de intenções com a Vipal S/A, empresa fabricante de lâminas de PVC voltadas para a construção civil. A implantação da fábrica já teve início. Além de se instalar no pólo, a empresa irá se tornar ainda uma exportadora de PVC a partir da produção de Alagoas. (Gazeta de Alagoas - 31.10.2006)

<topo>

 

Economia Brasileira

1 BID: perfil da dívida da AL é perigoso

A grande fraqueza dos países da América Latina é o perfil "perigoso" de sua dívida, e nem tanto o nível desta, disse ontem o BID em relatório no qual refuta a visão de que a região tem uma aversão "genética" ao endividamento. A idéia de que a AL é incapaz, por natureza, de suportar um alto volume de títulos soberanos foi a explicação dada em 2003 por economistas do FMI ao paradoxo de que a região sofresse freqüentes crises financeiras quando seu nível de dívida não é maior do que em outros lugares como Bélgica, Itália e Japão, onde o endividamento supera 100% do PIB. Em comparação, na América Latina a dívida média é de 45% do PIB, após as reduções observadas nos últimos anos. No Brasil, a relação dívida/PIB é de 50,1% segundo dados do Banco Central. (Gazeta Mercantil - 31.10.2006)

<topo>

2 Dilma anuncia corte de gastos

Um dia depois de o governo Lula decretar o fim da "era Palocci", a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) anunciou que os próximos anos serão pautados por um "enxugamento da máquina", pelo corte de gastos e manutenção do superávit primário em 4,25% do PIB, para o pagamento dos juros da dívida pública. "Também há gastos de custeio que vamos ter que racionalizar. Quando cheguei ao MME, tinha uns 25 motoristas e um engenheiro. Não é de graça que você leva um país ao apagão", disse. Antes refratária aos cortes, Dilma agora reforça a tese dos que consideram a questão do gasto público como prioritária na abertura de mais espaço para investimentos em infra-estrutura e para uma queda mais acentuada dos juros. O economista Carlos Lessa, ex-presidente do BNDES afirma que a "As declarações (de Dilma) são para colocar panos quentes. O governo não quer comprar essa briga com os bancos", afirma Lessa. Ele defende a queda mais rápida nos juros como meio mais efetivo de abrir espaço para investimentos. (Folha de São Paulo - 31.10.2006)

<topo>

3 Governo confirma permanência de Mantega na Fazenda

Os rumores de que o ministro da Fazenda, Guido Mantega, seria substituído e que a política econômica do próximo mandato dará prioridade ao crescimento, levou o presidente Lula a desfazer as especulações. Em nota, o governo informou que "diante de rumores sobre uma suposta substituição do atual ministro da Fazenda, o Presidente da República reafirma que só a ele cabe indicar ministros e que o ministro escolhido por ele para ocupar a pasta da Fazenda chama-se Guido Mantega". O ministro Paulo Bernardo (Planejamento) afirmou que as linhas gerais da política econômica serão mantidas. Mas destacou que a questão do crescimento econômico terá maior ênfase, o que deve provocar alguns ajustes na política econômica. (Correio da Bahia - 31.10.2006)

<topo>

4 Indústria espera crescimento maior no próximo mandato de Lula

O setor industrial quer que o país cresça dentro dos parâmetros anunciados pelo ministro Guido Mantega (Fazenda) e pelo próprio presidente antes das eleições. Na reta final da campanha, o governo anunciou que estima um crescimento de 5% em 2007, com projeção de índices maiores até 2010. De acordo com Edgard Pereira, economista-chefe do Iedi, a base para conseguir um cenário favorável ao crescimento é reduzir as taxas de juros. "E isso depende só do governo", afirmou. Para ele, é preciso que a Selic se equipare ao nível de taxas internacionais, na média em 5%. Para a CNI, o crescimento prometido pode ser alcançado com a redução nos gastos públicos, com investimento em educação e inovação, além da redução da burocracia. (Agência Brasil - 30.10.2006)

<topo>

5 Confiança da indústria cai 2,2% entre setembro e outubro

O índice de confiança da Indústria apurado pela FGV-SP entre setembro e outubro caiu 2,2%. Apesar disso, a instituição avalia que a indústria vive momento de aquecimento moderado. O ICI recuou de 110 para 107,6. Na comparação com outubro do ano passado, o índice cresceu 5,2 %. "Entre setembro e outubro, houve melhora nas avaliações sobre a situação presente e deterioração das expectativas em relação aos próximos meses. O Índice da Situação Atual ficou praticamente inalterado em 110,9 e o Índice de Expectativas passou de 109,2 em setembro para 104,3 em outubro." A proporção das empresas que consideram forte a demanda global aumentou de 16% em setembro para 18% em outubro; a parcela das que a avaliam como fraca manteve-se em 10 %. Houve diminuição de 39% para 36% na parcela de empresas que prevêem ampliação nos próximos três meses. Já a proporção dos que programam redução elevou-se de 13% para 20%. (Reuters - 31.10.2006)

<topo>

6 Firjan mostra ritmo lento da indústria fluminense

A atividade industrial do Estado do Rio de Janeiro manteve, em setembro último, o ritmo lento com que operou no mês anterior. As vendas reais recuaram 20,9% frente a agosto, com ajuste sazonal (que retira os efeitos das variações típicas de determinada época do ano). A queda decorre totalmente do setor químico, responsável por 33% das vendas totais. Na comparação com setembro do ano passado, a redução foi de 2,7% e, nos nove primeiros meses deste ano chegou a 7,1% ante igual período de 2005. O setor metalúrgico, cujo peso nas vendas industriais do estado é de 22%, também teve impacto forte no resultado acumulado do ano, devido aos problemas técnicos apresentados por uma grande empresa, de janeiro a junho último. Sem esses problemas, as vendas reais de janeiro a setembro estariam em alta de 10%. O resultado apurado na pesquisa Indicadores Industriais da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), divulgada nesta segunda-feira, dia 30, levou à revisão da projeção das vendas deste ano, anteriormente com crescimento previsto de até 5%. Segundo a Firjan, o desempenho das vendas industriais deve ficar mais próximo a zero, podendo ser até negativo. (Firjan - 30.10.2006)

<topo>

7 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial abriu as operações em baixa perante o fechamento de ontem, a R$ 2,1480. Às 9h25, a moeda apresentava recuo de 0,27%, transacionada a R$ 2,1420 na compra e a R$ 2,1440 na venda. Ontem, o dólar comercial aumentou 0,6%, cotado a R$ 2,1480 na compra e R$ 2,15 na venda. (Valor Online - 31.10.2006)


<topo>

 

Internacional

1 UE apoia energia nuclear

A União Europeia garantirá o apoio necessário aos Estados-membros que decidirem recorrer à energia nuclear, nomeadamente na investigação e segurança, anunciou esta segunda-feira Durão Barroso, presidente da Comissão européia. Barroso afirmou que o "debate sobre a energia nuclear na Europa não deve ser um tabu", acrescentando que a opção de recorrerem ou não à energia nuclear é uma decisão dos países e não da CE. De acordo com o presidente da Comissão, a energia nuclear é um dos quatro pilares da política do executivo comunitário para reduzir as emissões de dióxido de carbono na UE, nomeadamente o aumento da eficiência energética, o recurso a fontes de energia renováveis e o uso de "hidrocarbonetos limpos". (Elétrica - 30.10.2006)

<topo>

2 Putin diz ao Irã que Rússia quer mais conversações nucleares

O presidente russo, Vladimir Putin, disse ao seu colega iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, em uma conversa telefônica na segunda-feira, que a Rússia é favorável a mais negociações sobre o programa nuclear do Irã, informou o Kremlin. "No curso de uma discussão sobre a situação envolvendo o programa nuclear do Irã, Vladimir Putin expressou a posição da Rússia favorável à continuação do processo de negociação", disse o Kremilin em um comunicado. (Reuters - 30.10.2006)

<topo>

 


Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Jornalista: Juliana Lanzarini
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Beatriz Mello Affonso, Bianca Reich, Guilherme Branquinho, Larissa Barbosa, Igor Briguiet e Rodrigo Fonseca.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

Copyright UFRJ e Eletrobrás