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IFE: nº 1.920 - 30 de outubro de 2006
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Proinfa disponibiliza 456,54 MW ao SIN
2 Proinfa: 14 usinas não entrarão em operação na data prevista
3 Proinfa: construção das térmicas são as mais atrasadas
4 Proinfa: previsão é de que 49 eólicas sejam concluídas em 2008
5 Proinfa: previsão é de que 61 PCHs sejam concluídas em 2007
6 Novo modelo do setor elétrico ainda será discutido em nova sessão do plenário
7 TCU adia decisão sobre revisão tarifária de contratos existentes
8 Curtas

Empresas
1 Governos devem R$ 700 mi para a Light
2 Terna abre o capital e deseja expandir em transmissão no Brasil
3 Energisa: distribuição pública de R$ 350 mi em debêntures
4 Chesf: investimento de R$ 66 mi em subestações
5 Energias do Brasil: emissões de debêntures terão reflexo de R$ 15 mi
6 Distribuidoras promovem Semana Nacional da Segurança

Leilões
1 Leilão de LTs atrai 32 empresas

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Sul deve economizar R$ 14,8 milhões no verão
2 Preço Spot - CCEE

Gás e Termelétricas
1 Petrobras conclui acordo para exploração e produção de gás na Bolívia
2 Petrobras promete investir US$1,5 bi na Bolívia, diz YPFB
3 Rondeau: acordo entre Petrobras e YPFB garante fornecimento
4 Gás de Santos será antecipado
5 Juiz suspende obra de gasoduto da Petrobras
6 Petrobras vai explorar petróleo em Moçambique
7 BR Distribuidora recebe autorização para liberar geradoras da UTE
8 Wärtsilä visa leilão de energia nova
9 Preço do álcool estabiliza

Grandes Consumidores
1 Preço do álcool estabiliza
2 MMX inicia construção de sua primeira planta de ferro-gusa

Economia Brasileira
1 Skaf espera que Lula priorize o crescimento
2 Presidente da CNI defende diminuição nos gastos

3 Mantega prevê PIB de 2007
4 Focus: Mercado faz leves ajustes nas expectativas de inflação
5 IGP-M sobe para 0,47% em outubro
6 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Novos contratos de petróleo na Bolívia serão rentáveis, diz BG
2 Rússia fornecerá gás à Ossétia do Sul

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Proinfa disponibiliza 456,54 MW ao SIN

Com o objetivo de alcançar a meta de concluir até o final de 2008 os 144 empreendimentos do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Porinfa), que devem gerar uma potência de 3,3 GW, a Eletrobrás começou a comercializar, este mês, a energia de seis novas usinas. Das seis centrais, quatro termelétricas são movidas a bagaço de cana: Goiasa (GO), com 42,52 MW, Canaã (SP), com 30 MW, Maracai (SP), com 36,82 MW e Cerradinho (SP), com 50 MW. As demais são: a PCH São Bernardo (RS), com 15 MW, e a usina eólica de Água Doce (SC), com 9 MW. O programa, que visa estimular a geração de energia através de fontes mais limpas, foi criado em 2003 e conta com a garantia de compra da Eletrobrás, além do financiamento do BNDES de até 80% do investimento total nas usinas. Com entrada em operação das novas centrais geradoras, o Proinfa passa a contar com 16 empreendimentos, que totalizam 456,54 MW de capacidade instalada. Atualmente estão em operação apenas duas PCHs, que somam 24 MW, ambas localizadas no Rio Grande do Sul. Outras três eólicas, as usinas de Água Doce (SC), Osório (RS) e Rio do Fogo (RN) estão disponibilizando 108,3 MW ao sistema. Já em relação à geração de energia através de térmicas movidas à biomassa, o estado de São Paulo é o que concentra o maior número de usinas. Das 11 UTEs em operação pelo Proinfa, que totalizam 314,22 MW, o estado concentra sete unidades geradoras. As outras quatro estão localizadas nos estados de Alagoas, Rio Grande do Sul e Goiás, este último com duas usinas. (GESEL-IE-UFRJ - 30.10.2006)

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2 Proinfa: 14 usinas não entrarão em operação na data prevista

Apesar dos avanços, dados recentes indicam atraso na construção das usinas do Proinfa. Dos 54 empreendimentos atualmente em construção, 14, que representam uma capacidade instalada de 266,7 MW, estão com suas obras atrasadas, enquanto outras duas, que somam 17,4 MW, estão paralisadas. A meta do Proinfa é concluir, até o final de 2008, a construção de 54 eólicas, disponibilizando 1.423 MW, 63 PCH's, gerando 1.191 MW e 27 térmicas movidas à biomassa, ofertando mais 686 MW. No total, os 3,3 GW previstos aproximam-se da necessidade anual de expansão do sistema, considerando um crescimento da demanda de cerca de 5% ao ano. (GESEL-IE-UFRJ - 30.10.2006)

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3 Proinfa: construção das térmicas são as mais atrasadas

Entre as usinas em construção, as que apresentam maior atraso são as centrais térmicas movidas à biomassa. Dos atuais 190,1 MW em obras, 140,2 MW estão atrasados e outros 15 MW paralisados. Das nove UTEs em construção, apenas duas ficarão prontas na data prevista: a UTE Iolando Leite (5 MW), em Sergipe, e a UTE Fartura (29,9 MW), em São Paulo, que devem entrar em operação comercial em fevereiro e junho de 2007, respectivamente. O Paraná é o mais afetado pelo atraso na construção das térmicas. As três únicas usinas previstas pelo Proinfa para o estado, todas de biomassa, deveriam ter sido concluídas até agosto deste ano, deixando de disponibilizar no prazo estimado uma potência de 57 MW. No entanto, até agora, as térmicas de biomassa são as que mais se aproximam da meta do Proinfa. A potência das 11 usinas que já entraram em operação correspondem a 47,3% dos 686 MW estimados pelo programa. Para o ano que vem a previsão é de que nove UTEs entrem em operação, disponibilizando 190,08 MW. Até o final de 2008, sete novas usinas de biomassa devem ser concluídas, gerando mais 171,69 MW. (GESEL-IE-UFRJ - 30.10.2006)

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4 Proinfa: previsão é de que 49 eólicas sejam concluídas em 2008

A situação mais crítica do Proinfa é mesmo a das usinas eólicas cuja construção caminha a passos lentos. Das 51 usinas que ainda faltam serem concluídas, apenas duas estão em obras, ambas localizadas no Rio Grande do Sul. Enquanto a construção da usina Dos Índios (50 MW) segue normalmente, as obras da eólica de Sangradouro (50 MW), que deveria ter sido concluída em junho deste ano, está em atraso. Até agora apenas três usinas disponibilizam 108,3 MW dos 1.423 MW previstos pelo programa, o que sinaliza que será necessária uma aceleração na construção das usinas eólicas para que se alcance a meta estipulada pelo programa, o que deve acontecer em 2008. A previsão para o ano que vem é de que apenas duas eólicas sejam construídas, disponibilizando 100 MW para o SIN. Até o final de 2008, no entanto, espera-se que 49 usinas eólicas entrem em operação, gerando 1.214,7 MW. (GESEL-IE-UFRJ - 30.10.2006)

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5 Proinfa: previsão é de que 61 PCHs sejam concluídas em 2007

A situação das PCHs também não aponta para um cenário de tranqüilidade. No momento, apenas duas centrais estão em operação, gerando 24 MW. Das 43 PCHs em construção, seis estão com as obras atrasadas, deixando de disponibilizar na data prevista um total de 266,7 MW. No entanto, apenas as obras de uma usina, a PCH Tudelândia (2,4 MW), no Rio de Janeiro, foi paralisada. Já no estado da Bahia, está atrasada a construção de três usinas previstas pelo programa para o estado, todas PCHs. Com isso, deixarão de ser disponibilizados 41,8 MW para o estado no prazo estimado. Para que as 61 PCHs restantes entrem em operação até o final de 2008, a previsão é de que 43 usinas sejam concluídas em 2007, disponibilizando 850,34 MW e outras 18 PCHs sejam concluídas em 2008, gerando mais 316,66 MW. (GESEL-IE-UFRJ - 30.10.2006)

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6 Novo modelo do setor elétrico ainda será discutido em nova sessão do plenário

Ainda será discutido, em nova sessão do plenário, o mérito da matéria que julga a constitucionalidade no novo modelo do setor elétrico, instituído há cerca de três anos por meio da Medida Provisória (MP) 144, convertida em lei pelo Congresso. No último dia 11 de outubro, o STF declarou constitucional, por sete votos a quatro, as regras estipuladas pelo governo Lula para o setor e que haviam sido contestadas pelo PSDB e PFL em ações diretas de inconstitucionalidade, com pedidos de liminar. As ações pediam que a MP tivesse seus efeitos jurídicos suspensos enquanto não se julgava o mérito da questão. Com o julgamento a favor da MP 144, foram derrotados o ministro relator da ação, Gilmar Mendes e os ministros, Sepúlveda Pertence, Marco Aurélio de Mello e Celso de Mello, que acolhiam o pedido. Na opinião do superintendente financeiro da Eletronuclear, Paulo Roberto Miguez, caso o STF venha entender pela inconstitucionalidade do "novo" modelo, não há, necessariamente, invalidação de tudo aquilo que já foi praticado sob a Lei 10. 848, que resultou na MP 144/03. Segundo ele, como pode ser observado da no artigo 27 da Lei 9.868/99, que regulamenta o processo de julgamentos das ADIs, o tribunal poderá decidir ainda se irá restringir, retroativamente, todos efeitos da MP ou se a ação passará a valer apenas a partir do julgamento. (GESEL-IE-UFRJ - 30.10.2006)

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7 TCU adia decisão sobre revisão tarifária de contratos existentes

O Tribunal de Contas da União adiou a análise do processo sobre a implantação da revisão tarifária para contratos existentes de transmissão. O procurador da Advocacia Geral da União, Lucas Furtado, que atua junto ao TCU, pediu vistas ao processo, que estava na pauta da reunião realizada na última quarta-feira, 25 de outubro. A previsão, de acordo com o órgão, é que o tema volte à pauta na reunião prevista para o dia 8 de novembro. O TCU já havia determinado à Aneel para que adotasse outra metodologia de revisão tarifária periódica para as novas instalações de transmissão, assim como acontece na distribuição. Nesse sentido, o tribunal preparava-se para analisar os contratos existentes. Na avaliação do TCU, eventuais ganhos das concessionárias de serviços públicos devem ser repassados aos consumidores. O entendimento do TCU é que as transmissoras, como empresas que detém concessões para prestação de serviço público, podem pedir revisões tarifárias extraordinárias para assegurar o equilíbrio econômico-financeiro, com base na legislação vigente. (Agência Canal Energia - 27.10.2006)

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8 Curtas

O governo do Rio Grande do Norte está promovendo dois cursos para capacitar técnicos da administração pública para fazer o planejamento energético do Estado. A capacitação se insere num conjunto de iniciativas que têm por objetivo recompor as áreas de planejamento do setor público, desintegradas durante o período da reestruturação do setor elétrico. (Elétrica - 27.10.2006)

A Aneel liberou para teste as unidades geradoras n° 1 e 2, de 5,05 MW cada, da PCH Santa Edwiges I. Segundo o despacho nº 2.489 do Diário Oficial da União, as geradoras estão localizadas nos municípios de Mambaí e Buritinópolis, em Goiás. A PCH pertence a empresa Rialma, que terá 60 dias, após a conclusão da operação em teste, para enviar relatório final de testes e ensaios à Aneel. (Agência Canal Energia - 27.10.2006)

Fontes alternativas de energia, eficiência energética e seus impactos positivos para o meio ambiente estarão no centro das discussões durante o X Encontro Anual dos Parceiros do Programa de Energia da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (Usaid), que acontece dias 30 e 31 de outubro, no Hotel Tropical da Bahia, no Campo Grande. (Correio da Bahia - 30.10.2006)


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Empresas

1 Governos devem R$ 700 mi para a Light

O presidente da Light, José Luiz Alquéres, afirmou que os governos municipal, estadual e federal devem, juntos, R$ 700 milhões à companhia. Alquéres espera concluir negociações até o final do ano com os dois principais devedores, a Cedae e a Super Via, que, juntos, respondem por R$ 500 milhões da dívida. Alquéres informou também que a Light pretende lançar até o dia 12/12/2006 um agressivo plano de negócios para os próximos quatro anos. A Light pretende também iniciar o arrojado programa de RH. (Elétrica - 27.10.2006)

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2 Terna abre o capital e deseja expandir em transmissão no Brasil

Capitalizada pela oferta pública de ações, a Terna Participações prospecta oportunidades para crescer no segmento de transmissão no Brasil. "Disputaremos os projetos nos mercados primário, por meio dos leilões de transmissão, e secundário, participando do processo de consolidação dos ativos", explicou Giovanni Giovannelli, presidente da Terna Participações. Giovannelli disse que as metas da Terna incluem a "manutenção dos padrões de excelência na execução do serviço público e na gestão financeira". (DCI - 30.10.2006)

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3 Energisa: distribuição pública de R$ 350 mi em debêntures

A Energisa anunciou o início da distribuição primária de R$ 350 milhões em debêntures da primeira emissão. A operação consiste no lançamento de 35 mil papéis, com valor unitário de R$ 10 mil, da forma nominativa, escritural, não conversíveis em ações. O prazo de vencimento das debêntures é de cinco anos, em 01/10/2011. Ainda de acordo com a empresa, a remuneração será paga semestralmente nos dias 01/04/2007 e 01/10/2007, iniciando-se em abril de 2007. (APMPE - 27.10.2006)

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4 Chesf: investimento de R$ 66 mi em subestações

A Chesf deve investir R$ 66 milhões na implantação de reforços em nove subestações de propriedade da concessionária nos estados do Piauí, Ceará, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Bahia. A autorização para a realização das obras foi aprovada pela Aneel, que fixou em R$ 12,4 milhões o valor total das parcelas adicionais da Receita Anual Permitida (RAP) estabelecidas para essas instalações. Os novos equipamentos têm previsão de entrada em operação comercial entre março e setembro de 2008. (Invest News - 27.10.2006)

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5 Energias do Brasil: emissões de debêntures terão reflexo de R$ 15 mi

O lançamento de R$ 851,5 milhões em debêntures pelas distribuidoras do Grupo Energias do Brasil terá um reflexo de R$ 15 milhões por ano no lucro líquido, em função do menor custo financeiro. Segundo o diretor vice-presidente de Finanças e Relações com Investidores da holding, Antonio José Sellare, as operações feitas pelas três distribuiidoras do grupo permitiram o pré-pagamento de dívidas de curto prazo, com custo mais elevado. O executivo destacou que não há, no momento, novas operações em curso na holding. A estrutrura da dívida da Energias do Brasil, apresenta-se hoje com 58% atrelada ao CDI ou à taxa Selic. Nesse montante está incluída a parcela de dívida em moeda estrangeira com hedge. Segundo ele, 32% estão assoociados à TJLP. Além disso, 3% do passivo é indexado ao IGP-M e ao INPC, enquanto 4% do total refere-se à dívida pré-fixada e 3% diz respeito a passivos em moeda estrangeira sem cobertura. A relação dívida/Ebitda dos últimos 12 meses passou de três vezes para duas vezes. (Agência Canal Energia - 27.10.2006)

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6 Distribuidoras promovem Semana Nacional da Segurança

Na próxima semana, as distribuidoras de energia farão campanha para conscientização do uso seguro da rede elétrica. Batizada de Semana Nacional da Segurança, o evento acontece em vários pontos do país. Segundo estudo da Abradee, instalar antenas e soltar pipas perto da rede, fazer ligações clandestinas, além dos pequenos descuidos no dia-a-dia da construção civil, são os principais motivos que levam a acidentes. (Folha de São Paulo - 30.10.2006)

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Leilões

1 Leilão de LTs atrai 32 empresas

Os documentos de 32 empresas interessadas na pré-qualificação ao leilão de linhas de transmissão a ser realizado em 15 de dezembro foram apresentados na última sexta-feira (27/10) na Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC) em São Paulo. São 22 empresas do Brasil, cinco da Espanha, três de Portugal e duas da Colômbia, que participarão individualmente ou agrupadas em nove consórcios. No próximo dia 10 de novembro, o resultado da pré-qualificação será divulgado pela Comissão Especial de Licitação da Aneel. O depósito das garantias será feito pelas empresas pré-qualificadas na véspera do leilão, 14 de dezembro, também na CBLC em São Paulo. A extensão total dos seis lotes com dez linhas de transmissão é de aproximadamente 1.033 quilômetros de novas linhas da Rede Básica do Sistema Interligado Nacional (SIN), com investimentos totais estimados em R$ 680 milhões. (Aneel - 30.10.2006)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Sul deve economizar R$ 14,8 milhões no verão

O Rio Grande do Sul espera reduzir em 157 MW o consumo de energia durante o horário de verão, que gerará uma economia de 4% na demanda esperada pra o verão 2006/2007. José Carlos Brack, secretário de Energia do RS, com esta redução da demanda, também haverá redução na geração de energia em situação de emergência. 'O maior aproveitamento da luz permitirá redução nos cortes de carga ou na geração térmica adicional. A estimativa é que sejam gerados ou importados 50 MW a menos durante o período, o que acarretaria em uma economia R$ 14,8 milhões para o Estado', afirma. Nos últimos dois anos, a economia foi de aproximadamente R$ 500 milhões. (InvestNews - 27.10.2006)

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2 Preço Spot - CCEE

De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 28/10/2006 a 03/11/2006.

Tabela
Brasil - Mercado Spot por Região.
(valores expressos em R$/Mwh)

Sudeste/Centro Oeste
Sul
Nordeste
Norte
 pesada                             70,68  pesada                      70,68  pesada                     24,17  pesada                    70,68
 média                               70,22  média                        70,22  média                       24,17  média                      70,22
 leve                                  69,65  leve                           69,65  leve                          24,03  leve                         69,65
  
    Fonte: www.ccee.org.br


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Gás e Termoelétricas

1 Petrobras conclui acordo para exploração e produção de gás na Bolívia

A Petrobras e a YPFB concluíram o acordo que permitirá a permanência da companhia na Bolívia, nos negócios de exploração e produção de gás dos campos de San Alberto e San Antonio, em Tarija. Depois de longa negociação, o contrato regulamenta as novas condições de exploração e produção de gás nos campos referidos. A questão do preço do gás e das refinarias bolivianas de propriedades da Petrobras não foi tratada no acordo. O documento será encaminhado ao Congresso Nacional boliviano para apreciação final. (Petrobras - 29.10.2006)

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2 Petrobras promete investir US$1,5 bi na Bolívia, diz YPFB

A Petrobras se comprometeu a fazer novos investimentos na Bolívia no valor de pelo menos 1,5 bilhão de dólares, com a assinatura de um novo contrato de operação no país, disse neste domingo o presidente da estatal boliviana YPFB, Juan Carlos Ortiz. Esses investimentos "poderiam ser incrementados em função dos projetos conjuntos da Petrobras com outras companhias", disse Ortiz à Reuters, depois da assinatura dos novos contratos de operação entre a YPFB e as companhias -- entre elas a brasileira-- que produzem petróleo e gás na Bolívia. A Petrobras disse já ter investido cerca de 1,5 bilhão de dólares desde que iniciou suas operações na Bolívia, há uma década, com o que se tornou a empresa dominante da indústria agora nacionalizada pelo governo de Evo Morales. (Reuters - 18.10.2006)

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3 Rondeau: acordo entre Petrobras e YPFB garante fornecimento

Segundo o ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau, o acordo fechado ontem (28) entre a Petrobras e a estatal boliviana de gás e petróleo (YPFB) "garante a rentabilidade dos negócios da Petrobras e isso será fundamental porque assegura o suprimento do gás natural para o mercado brasileiro. Foram negociadas condições de exploração e um contrato de 30 anos a partir da homologação e aprovação pelo Parlamento". Segundo o ministro Silas Rondeau, a negociação entre Brasil e Bolívia "foi uma demonstração de como superar diferenças a favor de um projeto maior, que é a integração da América do Sul por meio do gás natural". O acordo foi fechado quatro horas antes de expirar o prazo, "então é sinal de que foi um bom acordo". "A Bolívia, como a Venezuela, o Peru, a Argentina e quaisquer outros países que tiverem campos de produção de gás são importantes dentro de uma equação de integração enérgica sul-americana", acrescentou. (Agência Brasil - 2.10.2006)

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4 Gás de Santos será antecipado

A crise enfrentada pela Petrobrás na Bolívia desde o decreto de nacionalização das reservas de gás assinado por Evo Morales em maio, forçou a estatal brasileira a ampliar os investimentos nas reservas de gás no Brasil. Um dos focos de investimento é a reserva da Bacia de Santos, no litoral do Estado de São Paulo. Essa bacia tem potencial para duplicar as reservas brasileiras do combustível. As reservas provadas do Brasil hoje superam os 350 bilhões de metros cúbicos de gás. Entre 2007 e 2011, a Petrobrás pretende investir US$ 10,2 bilhões na Bacia de Santos, dos quais US$ 3,3 bilhões em exploração e produção nos cinco pólos. Em dez anos, o montante investido na região pode alcançar US$ 18 bilhões. A tarefa será descobrir mais gás e petróleo na região por meio da Unidade de Negócio de Exploração e Produção da Petrobrás, que foi recentemente inaugurada em Santos. (O Estado de São Paulo - 30.10.2006)

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5 Juiz suspende obra de gasoduto da Petrobras

A Justiça Federal no Amazonas determinou ontem que a Petrobras suspenda a construção do gasoduto Urucu-Manaus, que prevê investimentos de R$ 2,4 bilhões e é um trunfo da campanha de Luiz Inácio Lula da Silva. O juiz substituto Ricardo Augusto de Sales, da 2ª Vara Federal, acatando ação civil pública do Ministério Público Federal, considerou ilegal o licenciamento ambiental da obra pelo Ipaam (Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas), subordinado à Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável. Para o juiz, é o Ibama -órgão federal- que deve fazer o licenciamento. O juiz imputou à Petrobras multa diária de R$ 2 milhões caso a obra não seja paralisada. A Petrobras disse que não se pronunciará até que seja notificada pela Justiça. (Folha de São Paulo - 30.10.2006)

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6 Petrobras vai explorar petróleo em Moçambique

A Petrobras e a Empresa Nacional de Hidrocarbonetos (ENH), empresa estatal de Moçambique, firmaram hoje, dia 27 de outubro, memorando de entendimento para exploração de petróleo e gás natural em Moçambique em terra e no mar. O documento foi assinado pelo gerente executivo do Desenvolvimento de Negócios da Área Internacional da Petrobras, Luis Carlos Moreira, e pelo presidente do Conselho de Administração da ENH, Issufo Anuar Daúfo Abdula. O memorando também trata da pesquisa e produção de biocombustíveis em território moçambicano. O governo do país tem interesse em desenvolver a produção de biodiesel a partir da jatrofa, uma oleaginosa abundante na vegetação local, além da produção de álcool de cana-de-açúcar. A ENH é uma empresa com experiência no desenvolvimento de atividades petrolíferas em Moçambique e possui amplos conhecimentos de geofísica e geológica das bacias sedimentares do país. A Petrobras já participa de um bloco de exploração em Moçambique, juntamente com a Petronas, da Malásia, na foz do rio Zambezi, visando à produção de hidrocarbonetos. (Petrobras - 27.10.2006)

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7 BR Distribuidora recebe autorização para liberar geradoras da UTE

A BR Distribuidora recebeu autorização da Aneel na última quinta-feira, 26 de outubro, para liberação das unidades geradoras 1 e 2, de 395 kW de potência cada, totalizando 790 kW, da UTE Aeoroporto de Maceió (AL). A liberação foi obtida através do despacho nº 2.490, publicado na edição desta sexta-feira, 27 de outubro, do Diário Oficial da União. (Agência Canal Energia - 27.10.2006)

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8 Wärtsilä visa leilão de energia nova

Diante do crescente avanço da geração térmica na matriz elétrica brasileira, motivado pela necessidade de garantir o suprimento de energia, a finlandesa Wärtsilä amplia a sua estratégia de atuação no Brasil e planeja se consolidar como investidora em projetos termoelétricos. A nova estratégia vem sendo implementada gradualmente. A idéia é ampliar o número de usinas em carteira para os próximos leilões. A empresa tem condições de colocar uma planta em operação em sete meses, o que possibilita ingressar nos leilões A-3 e A-5. Segundo Faustino, os cinco projetos juntos somam 300 milhões de euros em investimentos. Todas as plantas utilizam como insumo o óleo combustível especial. A empresa já executa estudos visando o próximo leilão de energia nova. No médio prazo, a Wärtsilä também planeja intensificar a sua atuação no segmento de co-geração a gás natural. (DCI - 30.10.2006)

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9 Preço do álcool estabiliza

A pouco mais de um mês do fim da safra de cana-de-açúcar, os preços do álcool se estabilizaram, informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/ Esalq/USP). Desde meados de julho as cotações do combustível vinham em queda, reflexo do avanço da safra que neste ano se mostrou mais açucareira. A produção de álcool só começou a predominar nas últimas semanas, com o início das chuvas. Além disso, as cotações do açúcar nas bolsas internacionais caíram desestimulando a formação de estoques do produto. Segundo o Cepea, o preço do litro do álcool anidro na semana passada era de R$ 0,866, sem impostos, na usina. O álcool hidratado estava cotado a R$ 0,757 o litro. (Gazeta Mercantil - 30.10.2006)

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Grandes Consumidores

1 Preço do álcool estabiliza

A CVRD pretende amortizar parte da dívida contraída para executar a compra da mineradora canadense Inco com emissão de R$ 5 bilhões em debêntures simples não conversíveis. O pedido para emissão foi protocolado na CVM. (DCI - 30.10.2006)

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2 MMX inicia construção de sua primeira planta de ferro-gusa

A produtora de minério de ferro MMX Mineração e Metálicos iniciou a construção de sua primeira unidade de produção de ferro-gusa. A MMX planeja iniciar os testes em junho de 2007 e iniciar as operações comerciais no segundo semestre do ano que vem. (DCI - 30.10.2006)

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Economia Brasileira

1 Skaf espera que Lula priorize o crescimento

Paulo Skaf, presidente da Fiesp, espera que o governo Lula dê prioridade ao crescimento em seu segundo mandato. "Os juros elevadíssimos custaram caro ao Brasil e gostaria de ouvir do presidente Lula que ele fará o que for necessário para criar um ambiente favorável ao crescimento", disse. Ressaltando que o presidente precisará de coragem para promover mudanças, Skaf diz esperar novidades no BC. "Espero mudanças no BC, para que tenhamos uma diretoria afinada com a Fazenda - que está em boas mãos com o ministro Guido Mantega". Na sua opinião, Mantega "mostrou que tem a consciência de que precisa fazer o Brasil crescer" e deve ser mantido. Sobre a política do BC no primeiro mandato, Skaf afirmou: "Essa política monetária teimosa e arrogante atrasou o crescimento e nos custou 3 milhões de empregos. Precisamos de uma ruptura. Não é possível manter no cargo uma pessoa que prometeu crescimento e não cumpriu", afirmou, em referência a Henrique Meirelles, embora sem citá-lo. Skaf defendeu ainda uma redução nos gastos públicos e afirmou que a classe empresarial não irá aceitar qualquer aumento de carga tributária. (Jornal do Commercio - 30.10.2006)

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2 Presidente da CNI defende diminuição nos gastos

Armando Monteiro Neto, presidente da CNI disse que a indústria quer que o novo governo racionalize os gastos públicos, abrindo espaço para retomar o crescimento econômico. "A prioridade do novo governo é a questão fiscal. O governo precisa assumir uma nova postura na área fiscal, controlar, racionalizar e até mesmo cortar gastos, para que o setor público recupere sua capacidade de investimento e o setor privado possa ser desonerado gradualmente com a redução da carga tributária", disse em comunicado à imprensa. No comunicado, o presidente da CNI ressaltou a urgência de se retomar a reforma tributária, a redução da burocracia, o estímulo aos investimentos privados, o fortalecimento das agências reguladoras. Cobrou, também, mais investimentos na educação. (Jornal do Commercio - 30.10.2006)

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3 Mantega prevê PIB de 2007

Segundo o ministro Guido Mantega (Fazenda), o Brasil vai entrar em um ciclo de crescimento econômico marcado por taxas de 5% a 6% do PIB em 2007. As projeções foram atribuídas a um processo de aceleração da queda das taxas de juros no país. Mantega afirmou que o Brasil tem condições de conviver, nos próximos anos, com uma taxa de juros reais de 5% ao ano. Embora não tenha especificado quando isso ocorreria, o ministro lembrou que o novo patamar de juros reais depende de uma taxa nominal de cerca de 9% ao ano. O ministro afirmou que, se mantiver um ciclo contínuo de crescimento entre 5% e 6% ao ano, o País poderá chegar ao fim de 25 anos na condição de uma das quatro maiores economias do mundo. (Gazeta Mercantil - 30.10.2006)

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4 Focus: Mercado faz leves ajustes nas expectativas de inflação

Os analistas do mercado financeiro consultados pelo BC ajustaram as expectativas, de 4,17% para 4,16%, para o IPCA de 2007. Para 2006, o índice foi revisto de 2,97% para 2,98%. A meta do governo é uma inflação de 4,5% nos dois anos. Ainda de acordo com o relatório Focus, o IGP-DI passou de 3,12% para 3,14% para este ano. Já a projeção do IGP-M ficou estável em 3,23%. Para 2007, a previsão dos índices passou de 4,28% para 4,29% e de 4,33% para 4,30%, respectivamente. Sobre a taxa de juros, os analistas mantiveram a previsão para a Selic no final do ano em 13,5%. Para novembro, há previsão de corte de 0,25p.p na taxa. A projeção para o crescimento do PIB foi mantida em 3% em 2006 e, para 2007, em 3,5%. O BC espera que a economia cresça 3,5% neste ano. A revisão consta do "Relatório de Inflação" de setembro. Antes, a previsão era de um aumento do PIB de 4%. Para a produção industrial, a projeção do último levantamento do BC caiu de 3,46% para 3,40% para 2006. Por sua vez, a projeção em relação ao superávit comercial foi mantida em US$ 44 bilhões. (Folha de São Paulo - 30.10.2006)

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5 IGP-M sobe para 0,47% em outubro

A inflação medida pelo IGP-M acelerou para 0,47%, em outubro, bem acima dos 0,29% registrados em setembro, e superou a previsão de analistas do mercado financeiro, que projetavam alta de 0,28%, segundo o boletim Focus. A elevação foi ditada pelos preços no atacado e na construção civil. O IPA avançou 0,65%. Em setembro, a taxa havia sido de 0,36%. O INCC elevou-se 0,18%, no mês de outubro, contra 0,09% em setembro. Por outro lado, o IPC desacelerou para 0,10%, em outubro. Em setembro, a taxa havia sido de 0,18%. (Folha de São Paulo - 30.10.2006)

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6 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial abriu as operações em alta em relação ao fechamento de sexta-feira, cotado a R$ 2,1420. Às 9h40, a moeda era transacionada a R$ 2,14 na compra e a R$ 2,1420 na venda, com elevação de 0,23%. Na sexta-feira, o dólar comercial recuou 0,04%, a R$ 2,1350 na compra e R$ 2,1370 na venda. Na semana, a moeda acumulou queda de 0,14%. (Valor Online - 30.10.2006)

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Internacional

1 Novos contratos de petróleo na Bolívia serão rentáveis, diz BG

A empresa produtora de gás BG Group disse ter firmado novos acordos operacionais com o governo da Bolívia e que eles poderiam ser tão rentáveis quanto os anteriores. A porta-voz da BG, Trina Fahey, disse neste domingo acreditar que os investimentos feitos pela companhia até agora no país serão recuperados e que a empresa ainda decidirá se novos investimentos serão economicamente viáveis de acordo com as novas regras. "Assinamos novos contratos que cobrem todos os nossos interesses na exploração na Bolívia e a retenção dos blocos (não-desenvolvidos). A produção continuará substancialmente na mesma base econômica de antes." (Reuters - 28.10.2006)

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2 Rússia fornecerá gás à Ossétia do Sul

A Rússia iniciou ontem a ampliação de um gasoduto que levará gás à separatista região georgiana de Ossétia do Sul - que junto com a Abkhazia quer ser admitida na Federação Russa. Segundo o presidente da república russa da Ossétia do Norte, Teimuras Mamsurov, a Ossétia do Sul deixará de depender do fornecimento de energia da Geórgia, que já não poderá ameaçá-la com o corte de gás. (O Estado de São Paulo - 28.10.2006)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro mailto:nivalde@ufrj.br
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Beatriz Mello Affonso, Bianca Reich, Guilherme Branquinho, Larissa Barbosa, Laryssa Naumann e Rodrigo Fonseca.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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