l IFE: nº 1.919 - 27
de outubro de 2006 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Leilões Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Abdib critica fraqueza de agências A atuação
das agências reguladoras da área de infra-estrutura está cada vez mais
prejudicada pela falta de recursos e a demora do governo em definir nomes
para cargos de direção, diz estudo da Abdib (Associação Brasileira da
Infra-Estrutura e Indústrias de Base). O levantamento mostra que o contingenciamento
somado das agências das áreas de petróleo e gás natural, energia elétrica,
telecomunicações, transportes e águas chegou a 86%, percentual recorde
desde que esses órgãos foram criados, a partir de meados dos anos 1990.
Desde 1998, o corte total chega a R$ 12,3 bilhões. Além da falta de recursos,
as agências ficaram, até setembro, com cargos vagos em suas diretorias
em 28% dos dias de 2006. As agências tiveram dificuldades em executar
suas tarefas, com reflexos diretos nos investimentos da iniciativa privada
na infra-estrutura. A Abdib diz que, para chegar aos números do estudo,
pesquisou dados no TCU (Tribunal de Contas da União) e nos relatórios
anuais de gestão e ação publicados pelas agências. Para definir o contingenciamento,
a Abdib considerou cortes feitos pelo governo nas propostas de orçamento
de cada agência antes de enviá-las ao Congresso. (Folha On-line - 26.10.2006)
2 Abdib e MMA buscam soluções para resolver entraves ambientais O presidente
da Associação Brasileira da Infra-Estrutura e Indústria de Base, Paulo
Godoy, reuniu-se esta semana com a ministra de Meio Ambiente, Marina Silva,
e com o secretário-executivo da pasta, Cláudio Langone, com o objetivo
de obter soluções para a pauta ambiental, em especial, no que se refere
a investimentos no setor elétrico. Segundo a Abdib, o encontro debateu
as dificuldades existentes no processo de licenciamento, além do custo
cada vez maior para atendimento das exigências socioambientais. O custo
das exigências ambientais foi um dos temas da reunião. Na avaliação da
Abdib, a minuta que estabelece a metodologia de cálculo para a compensação
ambiental contém parâmetros que podem colocar fora de proporção o tamanho
do impacto diante do investimento a ser feito. Além disso, destacou a
associação, ainda não há definição a respeito do teto para os valores
de compensação ambiental. A Abdib e o MMA realizarão uma reunião com empresários
ligados ao setor de infra-estrutura, a fim de avaliar os avanços já conseguidos
e rever o resultado de trabalhos iniciados no comitê instaurado em abril
de 2004. (Agência Canal Energia - 26.10.2006) 3
MME publica tabelas do Balanço Energético Nacional 4 Aneel divulga minuta de resolução para metodologias de revisão tarifária A minuta
de resolução com as metodologias aperfeiçoadas para o segundo ciclo de
revisão tarifária periódica das distribuidoras para o período 2007 a 2010
está disponível para consulta no link Tarifas-Consumidores Finais/Revisão
Tarifária Periódica da página da Aneel na internet (www.aneel.gov.br).
O tema será apreciado pela diretoria da Agência na reunião da próxima
terça-feira (31/10), quando será apresentado o texto consolidado da minuta.
(Agência Canal Energia - 26.10.2006) 5
Aneel aperfeiçoa regras para recursos em eficiência energética e P&D 6 Áreas declaradas de utilidade pública no Sul e Nordeste do país A Aneel
declarou de utilidade pública áreas de terras em estados nas regiões Sul
e Nordeste para a implantação de empreendimentos de transmissão e de geração.
No Rio Grande do Sul, as declarações são relativas à implantação de duas
pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) no rio da Prata, na serra gaúcha,
que deverão entrar em operação comercial em dezembro de 2007. Em Santa
Catarina, a declaração é relativa à implantação da linha de transmissão
Barra Grande - Lages - Rio do Sul que entrará em operação no próximo ano.
No Rio Grande do Norte, a declaração é relativa à implantação da linha
de transmissão Termoaçu - Açu II, de 31,44 km. A linha, prevista para
operar também a partir de 2007. (Aneel - 26.10.2006) 7 Inscrições para Curso de Economia Industrial à distância ainda estão abertas Ainda estão
abertas as inscrições para a terceira versão do curso de Economia Industrial
à distância organizado pelo Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel)
do Instituto de Economia da UFRJ e ministrado pelo professor Dr. Ronaldo
Fiani. O objetivo do curso, direcionado a profissionais de economia, engenharia,
administração, contabilidade, é capacitar os participantes para utilizar
os instrumentos conceituais da economia industrial e compreender a regulação
dos mercados. Os alunos receberão ainda livros e DVDs com as gravações
das aulas e terão acesso restrito e exclusivo ao site do curso, contendo
atividades, exercícios e textos, além do acompanhamento da equipe de professores
e tutores. Para efetuar a inscrição é necessário ter nível superior completo
e realizar o pagamento da matrícula, no valor de R$ 970, até a próxima
sexta-feira, 27 de outubro. Maiores informações podem ser obtidas através
do telefone (21) 3873-5249 ou pelo e-mail nuca@nuca.com.br. Além do curso
de Economia Industrial, o programa de Cursos de Economia e Finanças para
o Setor Elétrico, desenvolvido pelo Gesel, oferece cursos sobre Rentabilidade
e Análise de Risco e Análise Financeira de Projetos. Acompanhe o site
http://www.nuca.ie.ufrj.br/cursosead/ e mantenha-se informado. (GESEL-IE-UFRJ
- 27.10.2006) O setor de saneamento é responsável por um consumo de energia elétrica da ordem de 270 milhões de kWh/ano. O gasto do setor, porém, poderia ser 20% menor se a energia fosse usada racionalmente. É para diminuir o desperdício que um programa que une o Procel, da Eletrobrás, o Ministério das Cidades e 14 universidades federais iniciará, em janeiro de 2007, a capacitação de cerca de 4.500 executivos, técnicos e operadores de empresas de saneamento básico do país. (Eletrobrás - 26.10.2006) A reunião de audiência pública, na próxima quarta-feira (01/11) no auditório da Aneel em Brasília, receberá interessados no aperfeiçoamento da metodologia de cálculo das Tarifas de Uso do Sistema de Distribuição (Tusd) e das Tarifas de Energia (TE) aplicáveis às concessionárias e permissionárias de serviço público de distribuição do Sistema Interligado Nacional (SIN) com mercado próprio inferior a 500 GWh/ano. (Aneel - 26.10.2006) Um catálogo com o nome dos fabricantes e equipamentos que têm eficiência energética - ou seja, operam bem com menor consumo de energia elétrica - já está à disposição de todos os consumidores. Os interessados devem solicitá-lo por e-mail (procel@eletrobras.com) informando na mensagem nome e endereços completos. (Elétrica - 26.10.2006)
Empresas 1 CVM registra debêntures da Cemig e da Energisa e oferta da CPFL A emissão
de debêntures da Cemig e da Energisa, nos valores de R$ 250,5 milhões
e R$ 350 milhões, respectivamente, foi registrada nesta quinta-feira,
26 de outubro, na Comissão de Valores Mobiliários. As novas debêntures
simples da Cemig, em série única e sem garantia de preferência, serão
trocadas pelos títulos da 3ª emissão da empresa. Segundo a estatal, a
oferta compreende 23.042 papéis, com valor unitário de R$ 10.871,6048,
totalizando o montante de R$ 250,5 milhões. As debêntures terão prazo
de 96 meses, vencendo em 1º de junho de 2014 e o valor dos papéis será
atualizado pela variação do IGPM, acrescido de juros remuneratórios de
10,5% ao ano. Já a 1ª emissão de debêntures da Energisa, em série única,
é composta por 35 mil títulos escriturais, de espécie quirografária e
não conversíveis em ações. Segundo a empresa, os papéis têm datas de emissão
e de vencimento, respectivamente, em 1/10/2006 e 1/10/2011 e renderão
juros remuneratórios com base na taxa DI acrescida de spread de 2%, definido
em procedimento de bookbuilding, sendo pagos semestralmente a partir de
1/4/2007. A operação prevê aumento de 20% na oferta sem que seja necessário
solicitar novo pedido de registro à Comissão de Valores Mobiliários. Os
recursos obtidos com a distribuição desta emissão, cujo coordenador líder
é o banco Itaú, serão utilizados integralmente com a finalidade de pagamento
de dívidas de controlada da emissora. Outra empresa do setor elétrico,
a CPFL Energia, também entrou, no último dia 25 de outubro, com pedido
de análise de oferta de emissão de debêntures. Segundo comunicado da empresa,
serão captados R$ 640 milhões através do lançamento de 54 mil debêntures,
no valor unitário de R$ 10 mil. (GESEL-IE-UFRJ - 27.10.2006) 2 Cesp atrasa emissão de debêntures As eleições atrasaram a emissão de R$ 2 bilhões de debêntures da Cesp, segundo informaram executivos de bancos de investimento ao IFR Markets. A empresa ainda não escolheu o banco que vai coordenar a sua emissão. (Valor Econômico - 27.10.2006) 3 S&P divulga monitoramento do FIDC da Cesp A Standard
& Poor's divulgou na última quinta-feira, 26 de outubro, relatório de
monitoramento do Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC)
da Cesp. Segundo o boletim, o valor do patrimônio líquido das cotas seniores
em 19 de outubro é de R$ 387.152.071,61, com vencimento final em dezembro
de 2009. Segundo o boletim divulgado pela agência, o rating 'brAA-f' atribuído
às cotas seniores do fundo expressa a qualidade geral de crédito e indica
que os títulos em sua carteira fornecem forte proteção contra a inadimplência.
Já o patrimônio estimado das cotas subordinadas, que não receberam classificação,
é de R$ 31.422.904,32, com vencimento final em dezembro de 2009. (GESEL-IE-UFRJ
- 27.10.2006) 4
Cemat prevê investimentos de R$ 21,1 mi em 2007 5 Chesf é autorizada a realizar reforços em transmissão A Chesf
deverá investir R$ 66 milhões na implantação de reforços em nove subestações
de propriedade da concessionária nos estados do Piauí, Ceará, Alagoas,
Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Bahia. A autorização para a
realização das obras foi aprovada pela Aneel, que fixou em R$ 12,4 milhões
o valor total das parcelas adicionais da Receita Anual Permitida (RAP)
estabelecidas para essas instalações. Os novos equipamentos têm previsão
de entrada em operação comercial entre março e setembro de 2008. (Aneel
- 26.10.2006) 6 Terna Paticipações emite R$ 557 mi em units A Terna
Participações iniciou a distribuição pública de 26.525.736 de certificados
de depósitos de ações (units). A empresa elevou em 20% a quantidade de
units a serem distribuídos em relação aos 22.104.780, inicialmente anunciados.
As units serão distribuídas ao preço de R$ 21 cada uma, o que corresponde
a um montante de R$ 557.040.456,00. Cada unit corresponde a uma ação ordinária
e duas preferenciais de emissão da companhia, todas nominativas, escriturais
e sem valor nominal. As units, segundo a Terna, representam a distribuição
primária de 53.051.472 ações PN e distribuição secundária de 26.525.736
ações ON. (Agência Canal Energia - 26.10.2006) 7 Duke Energy avalia oportunidades em geração para expandir no Brasil A Duke Energy
prepara-se para um novo ciclo de investimentos no Brasil. A estratégia
da companhia de expandir em geração ganhou novo fôlego após a obtenção
do retorno sobre o capital investido para ingressar no País. Mickey Peters,
presidente da companhia no Brasil, avalia que é cedo para falar em projetos,
mas reconhece que a empresa tem interesse em hidroelétricas e termoelétricas,
inclusive em fontes alternativas, como PCHs e biomassa. Recentemente,
afirmou que há possibilidade de investir em plantas de US$ 20 milhões
a US$ 500 milhões. Faz parte da avaliação estratégia da companhia disputar
os leilões de energia nova. Em paralelo, conta que a empresa mantém negociação
com a Secretaria de Energia, Recursos Hídricos e Saneamento do Estado
de São Paulo quanto à exigência prevista no edital de compra das usinas
da Cesp que prevê ampliação de 15% do parque gerador até 2008 em território
paulista. (DCI - 27.10.2006) 8 Light prevê acordo com Cedae e Supervia A Light está próxima de fechar acordo para o pagamento das dívidas que a Cedae e a Supervia têm com a distribuidora. Os débitos acumulados das duas empresas são de aproximadamente R$ 500 milhões, e a expectativa, segundo o presidente da companhia, José Luiz Alquéres, é de que o acordo seja definido até o término deste ano. "Estamos perto de uma solução. As negociações estão adiantadas, e trabalhamos para fechar a questão até o fim do ano", afirmou. Cedae, Supervia, e outros órgão dos governos federal, estadual, e municipal, devem ao todo R$ 700 milhões à distribuidora de energia elétrica. (Jornal do Commercio - 27.10.2006) 9 Light: tentativas reforçadas para atrair consumidor livre O presidente da Light, José Luiz Alquéres, afirmou que até 12/12/2006 o novo plano estratégico da Light Esco será finalizado. Com o plano, que traçará metas e estratégias para os próximos quatro anos, a companhia pretende recuperar parte dos clientes perdidos no passado neste segmento. De acordo com Alquéres, 25% dos consumidores livres atendidos pela Light Esco foram perdidos em dez anos. O foco da empresa serão os clientes da área comercial. A idéia é que a Light Esco desenvolva novos produtos para fidelizar a clientela. Também estão previstas parcerias com os governos estaduais e municipais para promoção de eventos culturais cuja iluminação seria assegurada pela companhia. (DCI - 27.10.2006) No pregão
do dia 26-10-2006, o IBOVESPA fechou a 39.644,78 pontos, representando
uma alta de 0,21% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 2,3
bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,31%
fechando a 12.383,44 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte
comportamento: ficaram cotadas a R$ 46,50 ON e R$ 43,65 PNB, baixa de
0,62% e 0,80%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior.
Na abertura do pregão do dia 27-10-2006 as ações da Eletrobrás foram cotadas
a R$ 46,50 as ações ON, estável em relação ao dia anterior e R$ 43,59
as ações PNB, baixa de 0,14% em relação ao dia anterior. (Investshop -
27.10.2006) A Rede Comercializadora de Energia, do Grupo Rede, informou que está disponibilizando ao mercado livre energia oriunda de fontes alternativas, localizadas no submercado Sudeste/Centro-Oeste, para os meses de outubro a dezembro de 2006. O objetivo prioritário é atender a clientes livres supridos por biomassa e PCHs, além de outras comercializadoras. (Agência Canal Energia - 26.10.2006)
Leilões 1 Leilão de LTs: termina prazo para entrega de documentos Os interessados
em participar do leilão de linhas de transmissão marcado para 15 de dezembro
deverão apresentar nesta sexta-feira (27/10) os documentos para pré-qualificação
na Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC). A Aneel divulgará
a relação de pré-qualificados no dia 10 de novembro. As empresas qualificadas
deverão depositar garantias de proposta, também na CBLC, até o dia 14
de dezembro. As concessões de dez linhas de transmissão e três subestações
serão ofertadas em seis lotes no leilão somando 1.033 km, com investimentos
totais estimados em R$ 680 milhões. (Aneel - 26.10.2006)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Indústria cobra medidas anti-racionamento A indústria
brasileira está bastante preocupada com o risco de racionamento de energia
dentro de dois ou três anos, principalmente devido ao déficit no fornecimento
de gás para as termelétricas, caso seja necessário acioná-las. No dia
1/11 a Fiesp e as principais associações empresariais consumidoras de
gás se reunirão com a Petrobras para cobrar medidas que minimizem o risco
de racionamento. As associações citadas respondem por 80% do consumo industrial
de gás no país. A indústria vai cobrar a garantia de que, a partir de
janeiro de 2009, serão integrados ao sistema elétrico do Sudeste os 14.milhões
de m³ de GNL prometidos pela estatal. Também cobrarão a conversão para
diesel as termelétricas da Petrobras que hoje usam o gás como combustível.
O projeto é transformar as térmicas em bicombustível. Eduardo Spalding,
diretor da área de energia da Fiesp e vice-presidente da Abrace, diz que,
se a Petrobras der essas duas garantias, os riscos de racionamento irão
baixar bastante. Essas medidas, na opinião da indústria, independem do
resultado das negociações do Brasil com a Bolívia quanto ao fornecimento
de gás. (Folha de São Paulo - 27.10.2006) 2 Horário de verão no Norte e Nordeste não traz economia significativa Estudos realizados pelo Ministério de Minas e Energia comprovam que se o horário de verão fosse adotado nas regiões Norte e Nordeste a queda de consumo seria praticamente neutra. Por isso, essas regiões estarão mais uma vez de fora do horário diferenciado, que começa no dia 5 de novembro. A informação é do secretário de energia do Ministério de Minas e Energia, Ronaldo Shuck.Ele lembrou que a duração do dia, do amanhecer e ao por do sol, é diferente em cada região do país. "Quanto mais ao sul é comprovado que há um ganho mais significativo (com o horário de verão)". Shuck lembrou que já houve edições do horário de verão em que os estados no Nordeste e do Norte foram incluídos, causando transtornos para a população, sem ter aumentado a segurança do sistema. (Agência Brasil - 26.10.2006) 3 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 46,8% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 46,8%, apresentando
queda de 0,2% em relação à medição do dia 24 de outubro. A usina de Furnas
atinge 48% de volume de capacidade. (ONS - 25.10.2006) 4 Sul: nível dos reservatórios está em 43,7% O nível
de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,5% no nível de capacidade
armazenada em relação à medição do dia 24 de outubro, com 43,7% de capacidade
armazenada. A usina de Machadinho apresenta 31% de capacidade em seus
reservatórios. (ONS - 25.10.2006) 5 NE apresenta 53% de capacidade armazenada Apresentando
queda de 0,2% em relação à medição do dia 24 de outubro, o Nordeste está
com 53% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 43,1% de volume de capacidade. (ONS - 25.10.2006) 6 Norte tem 38,8% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 38,8% não apresentando alteração
significante em relação à medição do dia 24 de outubro. A usina de Tucuruí
opera com 30,3% do volume de armazenamento. (ONS - 25.10.2006)
Gás e Termoelétricas 1 Petrobras seleciona construtora para 3 usinas de biodiesel A Petrobras aprovou nesta quinta-feira a empresa que irá instalar as três unidades produtoras de biodiesel da estatal, cuja construção deve começar dentro de alguns dias. A empresa de engenharia Intecnial S/A terá 13 meses para concluir as obras das plantas de Candeias (BA), Montes Claros (MG) e Quixadá (CE), nas quais a Petrobras pretende investir cerca de R$ 227 milhões. As três unidades devem ter capacidade para produzir cerca de 57 milhões de litros de biodiesel por ano e serão inauguradas até o fim de 2007. Segundo a estatal, a empresa contratada utiliza a tecnologia da americana Crown Iron Works, uma das líderes em engenharia de processamento de sementes e óleos vegetais. A Petrobras informou que as obras começarão logo depois da emissão das licenças de instalação por parte dos órgãos ambientais dos Estados, o que deve acontecer "nos próximos dias". (Jornal do Commercio - 27.10.2006) 2 Petrobras investe US$ 200 mi em termelétrica no Uruguai A Petrobras
pretende investir US$ 200 milhões na construção de uma usina termelétrica
no Uruguai, de acordo com o chefe de operações da Petrobras no país, Clóvis
Correa. Com capacidade de 200 megawatts, o projeto seria localizado em
Maldonado, a 150 quilômetros da capital, Montevidéu, de acordo com o jornal
argentino La Nacion, citando o executivo da Petrobras. O projeto seria
realizado em parceria com a estatal uruguaia de energia UTE. (Jornal do
Commercio - 27.10.2006) 3 Garcia prevê um acordo provisório na Bolívia As reuniões
na Bolívia em torno dos novos contratos para exploração e produção de
gás no país devem resultar em um acordo inicial e provisório, que possa
ser assinado até amanhã, dia 28. A perspectiva de estender as negociações
foi enfatizada ontem por Marco Aurélio Garcia, presidente nacional do
PT e coordenador da campanha à reeleição do presidente Luiz Inácio Lula
da Silva. "Minha sensibilidade e esperança é que pudéssemos ter chegar
um acordo genérico para se fixar prazo de algumas semanas para a assinatura
de contratos", afirmou Garcia. Dessa forma, as companhias ganhariam tempo
para negociar as várias questões pendentes, ao mesmo tempo em que o governo
boliviano poderá mostrar para o público interno que cumpriu o prazo estipulado
no decreto de nacionalização. Entre os pontos ainda pendentes estão a
natureza dos contratos (que são de risco compartilhado e a Bolívia quer
transformar em prestação de serviços) e o plano de novos investimentos,
entre outros. (Valor Econômico - 27.10.2006) 4 MME: fornecimento de gás natural para UTE Cuiabá está normalizado O MME informou
ontem que está normalizado, desde quarta-feira, o fornecimento de gás
natural da Bolívia para a Termoelétrica de Cuiabá, em Mato Grosso. A usina
estava sem receber gás desde 22 de setembro, quando ocorreu a quebra de
um compressor na Estação de Rio Grande, localizada em território boliviano.
A Termoelétrica de Cuiabá tem capacidade para produzir 135 MW. Segundo
o ministério, a entrega de gás à usina foi restabelecida com a entrada
em operação, ainda em fase de testes, de um novo conjunto de compressores
na estação de Rio Grande. A previsão do governo é que a termelétrica volte
a operar comercialmente hoje, quando o gasoduto que a atende alcançar
o nível de pressão adequado. (O Estado de São Paulo - 27.10.2006) 5 Infinity prevê investir mais US$ 500 mi em usinas A Infinity Bio-Energy traçou planos ambiciosos para o Brasil. A empresa pretende investir pelo menos mais US$ 500 milhões para adquirir duas usinas de açúcar e álcool e construir outras cinco unidades nos próximos dois anos. A empresa quer exportar álcool. O planejamento ainda inclui a construção de plantas de biodiesel. Infinity mira sua expansão no Sul do Mato Grosso do Sul e entre Espírito Santo, Bahia e Minas Gerais, mas não descarta ganhar terreno em outras regiões do centro-sul brasileiro. A empresa atualmente negocia com nove usinas. A Infinity pretende processar 70% da cana para a produção de álcool e outros 30% para açúcar. Atualmente, esse mix de produção está equilibrado. (Valor Econômico - 27.10.2006)
Grandes Consumidores 1 VCP investirá US$ 200 mi em 2007 A Votorantim
Celulose e Papel deve investir cerca de US$ 200 milhões em 2007, disseram
José Luciano Penido, presidente, e Valdir Roque, diretor de Relações com
Investidores da companhia. Em 2006, os investimentos chegarão a US$ 250
milhões. A troca de ativos com a International Paper será feita em 01/02/2007.
O objetivo da do Grupo Votorantim é triplicar o valor de seus negócios
até 2010. A receita da VCP em 2007 deverá ficar abaixo do nível registrado
em 2006. Para 2020, a empresa aumentou a projeção de produção de celulose
para 6 milhões de toneladas, ante meta inicial de 4 milhões de toneladas.
Para o segmento de papel, a meta continua em 2 milhões de toneladas. As
vendas estimadas para aquele período são de US$ 4 bilhões. Em 2012, a
produção total deverá ser de 90% de celulose e 10% de papel', estima-se.
(O Estado de São Paulo - 27.10.2006) 2 Votorantim: expectativas de acordo com a IP O acordo
com a IP permitirá a Votorantim triplicar sua produção de matéria-prima
ao redor de 2011. O grupo brasileiro produzirá cerca de 3,2 milhões de
toneladas de celulose, levando em conta ainda uma fábrica planejada no
Rio Grande do Sul. Sobre a Aracruz, os analistas instigaram os executivos
sobre o interesse da VCP pela empresa. "Não vejo mudanças no controle
da Aracruz, os acionistas estão felizes e existe uma boa governança corporativa",
disse o diretor-geral da Votorantim Industrial, Raul Calfat. (Valor Econômico
- 27.10.2006) 3 VCP prevê ganho de até US$100 mi com venda de 3 usinas de papel A Votorantim
Celulose e Papel informou esperar que a venda de três pequenas usinas
de papel arrecade de 80 milhões a 100 milhões de dólares. O banco de investimento
Rothschild [ROT.UL] terminou a avaliação das unidades e a Suzano Bahia
Sul Papel e Celulose tem direito de fazer a primeira oferta. A decisão
da Suzano é esperada até o final do mês ou no começo de novembro, e a
venda das usinas --que pode ser feita em conjunto ou separadamente-- deve
ser finalizada até dezembro ou até o término de março, no máximo. (Reuters
- 26.10.2006) 4 Copesul bate recorde de produção de eteno Com uma
produção de 311 mil toneladas, a Copesul bateu no 3º trimstre de 2006
o recorde histórico de produção de eteno, principal matéria-prima da indústria
petroquímica. O nível operacional médio das duas plantas da empresa foi
de 101,8%. No acumulado janeiro a setembro, a produção de eteno da Copesul
atingiu 889 mil toneladas, volume 6,9% superior ao obtida no mesmo período
do ano anterior. Os novos projetos só serão tocados a partir do próximo
ano. Sobre a oferta de matéria-prima, os planos da Copesul são de ampliar
a compra de Nafta regional. (DCI - 27.10.2006) 5 Arcelor Mittal descarta alteração na oferta a minoritários O gerente
de Relações com Investidores da multinacional, Rony Stefano, disse que
a siderúrgica "não tem a intenção de mudar nada na oferta para os minoritários
da sua controlada, caso ela não seja aceita por eles". O executivo afirmou
que a Arcelor Mittal só está fazendo a oferta por respeito à determinação
da CVM. Mas, a companhia continua entendendo que não houve troca de controle
entre a Arcelor e a Mittal. Por esta razão, no caso de uma eventual contestação
da oferta, "a empresa se reserva o direito de recorrer à Justiça". (Valor
Econômico - 27.10.2006) 6 Copesul: lucro de R$ 438 mi em nove meses De janeiro
a setembro de 2006, a Copesul obteve um lucro líquido ajustado, antes
das participações, de R$ 438,3 milhões, resultado 13% inferior ao registrado
no mesmo período de 2005 (R$ 503,8 milhões). O Ebitda alcançou R$ 804,3
milhões de janeiro a setembro 2006, contra R$ 884 milhõeos obtidos no
mesmo período de 2005. A margem Ebitda caiu de 20,4% nos primeiros nove
meses de 2005 para 17,1% agora em 2006. A receita líquida de janeiro a
setembro de 2006 atingiu R$ 4,7 bilhões, resultante das vendas de 2.207
mil toneladas de petroquímicos básicos, combustíveis e solventes. No mesmo
período de 2005, a receita líquida foi de R$ 4,3 bilhões, com vendas totais
de 2.090 mil toneladas. Os clientes da Copesul no mercado estadual absorveram
1.730 mil toneladas. As exportações totalizaram 308 mil toneladas, e outras
170 mil toneladas foram vendidas para clientes de outros estados brasileiros.
O consumo de matérias-primas, em um total de 2.730 mil toneladas (volume
6,6% superior ao mesmo período de 2005), distribuiu-se em 42,5% de nafta
nacional, 28,0% de nafta importada e 29,5% de condensado. (InvestNews
- 26.10.2006)
Economia Brasileira 1 Pauta para 2007 é política, diz Nakano O diretor da escola de Economia da FGV, Yoshiaki Nakano, mudou o tom de suas últimas intervenções em debates públicos. Em vez de apresentar seu programa para devolver ao país a capacidade de crescer, Nakano manifestou seu desapontamento com a oportunidade perdida pelo país. "Este era um momento para a reflexão, mas as grandes questões não foram debatidas", disse ele. Para Nakano, "a pauta de 2007 é política". Ele traduz a situação atual como de "grande perplexidade". A economia brasileira tem um enorme potencial, mas o país está sem rumo e isso afasta os investidores. "Para que o país tenha rumo, é preciso alguém capaz de formular uma política que concilie interesses. No começo, uns vão perder, outros vão ganhar, mas depois todos ganham", observou. O grande problema, insistiu, é que o Estado brasileiro adquiriu uma dimensão grande demais e "quem comanda o país tem hoje 60% do PIB nas mãos". Esse controle, seguiu Nakano, torna difícil que quem esteja no comando não seja reeleito. Ele disse que foi favorável à tese da reeleição, mas hoje está convencido de que ela é um erro. (Valor Econômico - 27.10.2006) 2 Queda de juros deve continuar em 2007 O Banco Central reduziu sua projeção para o aumento esperado das tarifas públicas e dos preços administrados no ano que vem, reforçando a expectativa de analistas de mercado de que os juros continuarão em queda ao longo de 2007. Na semana passada, o Copom reduziu a taxa Selic de 14,25% ao ano para 13,75%. Foi o 11º corte seguido nos juros. Ontem, foi divulgado o documento que explica os motivos que levaram à decisão. Segundo o texto, a diretoria do BC chegou a considerar a possibilidade de baixar os juros em apenas 0,25 ponto percentual, mas concluiu que a "melhora significativa no cenário prospectivo para a inflação" dava espaço para um corte maior. Entre os fatores que explicam essa melhora do cenário apontada pelo BC estão a queda nas expectativas do setor privado sobre a inflação e o próprio comportamento, melhor do que o esperado, dos principais índices de preço. Mas o item que mais se destacou foi a queda na projeção de aumento dos chamados preços monitorados -que inclui tarifas públicas e preços como o dos combustíveis- no ano que vem. A estimativa passou de 6,1% para 5,4%, o que significa menos pressão sobre a inflação. (Folha de São Paulo - 27.10.2006) 3
Guido Mantega: ata do Copom sinaliza que a economia está sólida O dólar
comercial abriu as operações em alta perante o fechamento de ontem, cotado
a R$ 2,1440. Às 9h56, a moeda era transacionada a R$ 2,14 na compra e
a R$ 2,1420 na venda, com elevação de 0,18%. Ontem, o dólar comercial
cedeu 0,37%, transacionado a R$ 2,1360 na compra e R$ 2,1380 na venda.
(Valor Online - 27.10.2006)
Internacional 1 China pretende investir US$ 7,5 bi na construção de usina nuclear A China
planeja a construção de uma usina nuclear de US$ 7,5 bilhões. O objetivo
seria aumentar sua capacidade nuclear de geração de energia e atender
à demanda em constante crescimento, segundo informações da Xinhua, a agência
oficial de notícias do país. A usina deve ser construída em Yueyang, na
província de Hunan. A data para o início das obras, porém, não foi definida.
Os dados da Xinhua, obtidos com funcionários do governo chinês, também
não davam conta se o equipamento que será utilizado na usina será de fabricação
chinesa ou importado. O objetivo do governo chinês é construir um grande
número de usinas nucleares nos próximos anos para reduzir as cada vez
mais freqüentes faltas de energia no país, fruto da rápida expansão da
economia. O consumo total de energia no primeiro trimestre deste ano cresceu
12% em relação ao mesmo período do ano passado, de acordo com a Xinhua.
(Elétrica - 26.10.2006) 2 Rússia e Cazaquistão abrirão primeiro centro internacional de enriquecimento de urânio Rússia e
Cazaquistão abrirão juntos o primeiro centro internacional de enriquecimento
de urânio, em Angarsk (Sibéria Oriental). O anunciou foi feito pelo chefe
da Agência Federal Russa de Energia Atômica (Rosatom), Serguei Kirienko.
"O centro estará destinado não apenas aos nossos países e sim a qualquer
país que quiser desenvolver a energia nuclear civil", declarou Kirienko,
depois de se reunir com o primeiro-ministro cazaque, Danial Ajmetov. O
centro poderá começar a produzir urânio enriquecido a partir de 2007.
(Diário do Grande ABC - 26.10.2006)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
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