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IFE: nº 1.918 - 26 de outubro de 2006
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
PNE 2030 será divulgado em 15 de dezembro
2 Copom altera ligeiramente projeções para tarifas de energia
3 Interligação com o Norte vai reduzir subsídio em 90%
4 FGV: PIB pode perder R$ 214 bi até 2015 com elevação do preço da energia
5 Rio Madeira: MME ainda trabalha com possibilidade de licitar Santo Antônio este ano
6 Hidrelétrica leva 19 anos para obter uma licença ambiental
7 Governador de Pernambuco sanciona Lei que reduz ICMS da conta de luz
8 Associação Mundial de Energia Eólica: Nordeste tem um dos maiores potenciais do mundo
9 Recursos Hídricos : ANA e Embaixada da Espanha firmam acordo
10 Sócio-diretor da Delta Comercializadora comenta expansão do mercado livre
11 Seminário Nacional de Produção e Transmissão de Energia Elétrica

Empresas
1 Energias do Brasil: investimento de R$ 650 mi em distribuição e geração em 2007
2 Bandeirante Energia: lucro de R$ 30,2 mi
3 Enersul: lucro de R$ 14,3 mi no 3 tri
4 Escelsa: lucro de R$ 45,7 mi no 3 tri
5 CEEE reduz tarifa
6 Copel vai indenizar índios caingangues
7 Cotações da Eletrobrás
8 Curtas

Leilões
1 Leilão de LTs: desqualificadas têm até esta sexta-feira para questionar a decisão
2 Leilão de LTs: mercado acredita que lotes A e F serão os mais disputados
3 Leilão de LTs: lote F é fundamental para distribuidora do grupo da Energias do brasil

4 Leilão de LTs: colombiana ISA considera próximo leilão mais atraente

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Tolmasquim: risco de um novo apagão é inferior a 5%
2 Geração alta assegura fornecimento para dias quentes no RS
3 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 47%

4 Sul: nível dos reservatórios está em 44,3%

5 NE apresenta 53,3% de capacidade armazenada

6 Norte tem 38,8% da capacidade de armazenamento

Gás e Termelétricas
1 A Oitava Rodada de licitações da ANP
2 MME: ações para minimizar dificuldades na oferta de gás já foram adotadas
3 Geração de gás receberá investimentos de US$ 14,1 bilhões até 2011
4 Bolívia já admite adiar acordo com Petrobras
5 Venda de gás natural bate recorde em SC
6 Para comissão, energia nuclear é alternativa "economicamente viável" no país

Grandes Consumidores
1 Indústrias temem comprometer seus novos investimentos
2 Gerdau: geração própria para frear a alta da energia
3 CVRD espera que compra da Inco seja quitada em até três anos
4 Cade aprova descruzamento entre CVRD e CSN
5 CSN anuncia acordo para fusão com a Wheeling
6 Arcelor Mittal fará oferta para minoritários no Brasil

Economia Brasileira
1 FGV: confiança do consumidor sobe 5% em outubro
2 CNI: empresário está menos confiante

3 Copom prevê aumento de 5,4% para preços administrados em 2007
4 IPC da Fipe sobe 0,29% na terceira quadrissemana de outubro
5 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Argentina negocia compra de energia do Brasil
2 Endesa lucra 2,51 bi de euros

Biblioteca Virtual do SEE
1 ANDRADE, Mateus. Gazeta Mercantil, São Paulo, 26, out. 2006.

Regulação e Reestruturação do Setor

1 PNE 2030 será divulgado em 15 de dezembro

O Plano Nacional de Energia de 2030 será divulgado no próximo dia 15 de dezembro, segundo Márcio Zimmermann, secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético do MME. Já o Plano Decenal de Energia Elétrica 2007-2016 será colocado em consulta pública até o fim do ano. Zimmermann afirmou que a retomada do planejamento do setor é uma das formas de garantir a competitividade da indústria nacional. O setor tem reclamado do aumento do custo da energia, o que estaria comprometendo a competitividade perante os concorrentes estrangeiros. "A competitividade é garantida pelo marco regulatório conhecido, segurança no abastecimento, modicidade tarifária, planejamento e respeito aos contratos", disse o secretário. (Agência Canal Energia - 25.10.2006)

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2 Copom altera ligeiramente projeções para tarifas de energia

Em sua reunião de outubro, o Copom fez ligeiras alterações nas estimativas de reajuste nas tarifas residenciais de eletricidade e de telefonia fixa em 2006. Para a de energia, a projeção é de aumento de 2,5% em 2006, pouco abaixo dos 2,7% esperado na reunião de agosto. Para a telefonia fixa, a estimativa passou de queda de 0,9% para recuo de 0,8% entre os dois encontros. (Valor Econômico - 26.10.2006)

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3 Interligação com o Norte vai reduzir subsídio em 90%

A interligação da região Norte ao Sistema Integrado Nacional (SIN) de energia elétrica, composto por subestações e 83 mil quilômetros de linhas de transmissão, deverá diminuir sensivelmente, em algo como 90%, a Conta de Consumo de Combustíveis Fósseis (CCC) a partir do início da próxima década. Estimada em R$ 4,5 bilhões para 2006, a CCC cairia para algo como R$ 500 milhões a valores presentes. "A interligação Acre-Rondônia, que vai à leilão em novembro próximo, já traria uma redução de R$ 1,5 bilhão por ano. E a conexão entre Tucuruí-Manaus tiraria outros R$ 2,5 bilhões anualmente", afirma Marcio Zimermann, secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético do MME. (Valor Econômico - 26.10.2006)

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4 FGV: PIB pode perder R$ 214 bi até 2015 com elevação do preço da energia

A Fundação Getúlio Vargas divulgou os resultados do estudo "Cenários de impacto da elevação do preço da energia elétrica". O documento mostra que a elevação de energia prevista no Plano Decenal de Energia Elétrica 2006-2015 resultará em perdas de R$ 214 bilhões, no período, no PIB. Segundo o professor Fernando Garcia, responsável pelo estudo, modificações no PDEE, como reduções do custo de capital, das incertezas e da carga tributária sobre bens de capital, produziriam uma perda menor de R$ 143 bilhões ao PIB de 2006-2015. "A trajetória ascendente dos preços entre 2006-2015 continuaria com o cenário modificado, mas os efeitos seriam menores", comentou Garcia. Com as modificações sugeridas, o preço da energia cairia de R$ 190 por MWh, pelo PDEE em 2015, para R$ 170/MWh. "O encarecimento da energia tem efeito em toda a cadeia produtiva do país. Esse preço elevado afeta dois terços dos investimentos feitos no Brasil", constata o professor, que conduziu o estudo encomendado pela Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres. O preço da energia também afetaria as projeções de crescimento econômico no país. Em um cenário base, o país cresceria 3,69%, entre 2006-2010, e 3,70%, entre 2011-2015. (Agência Canal Energia - 25.10.2006)

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5 Rio Madeira: MME ainda trabalha com possibilidade de licitar Santo Antônio este ano

O MME ainda trabalha com a possibilidade de licitar uma das hidrelétricas do complexo do Rio Madeira (RO, 6.450,4 MW) ainda este ano. Segundo o secretário de Planejamento e Desenvolvimento do MME, Márcio Zimmermann, o ministério ainda aguarda a liberação da licença prévia do empreendimento para novembro. Caso a licença saia a tempo de realizar todo o procedimento de edital, contou, o leilão sairá em dezembro. O secretário acrescentou que, do contrário, a previsão é que o certame seja feito no primeiro trimestre de 2007. As audiências públicas do complexo serão realizadas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis entre os dias 8 e 11 de novembro, em Rondônia. Zimmermann salientou que o leilão provavelmente será exclusivo, com tendência de licitar Santo Antônio (3.150,4 MW) em primeiro lugar, sendo Jirau (3.300 MW) licitado no ano seguinte. Zimmermann, que participou na última terça-feira, 24 de outubro, do lançamento do livro "Mario Bhering - Memórias do Setor Elétrico Brasileiro, na sede da Light (RJ), ressaltou que a licitação do Rio Madeira precisa ser feita antes do leilão de energia nova A-5, previsto para o primeiro semestre do ano que vem. "Por ser um projeto estrutural, ele pode entrar em operação ao longo do tempo, assegurando tranqüilidade para a oferta de novos empreendimentos", observou. (Agência Canal Energia - 25.10.2006)

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6 Hidrelétrica leva 19 anos para obter uma licença ambiental

Entre os projetos de usinas hidrelétricas que enfrentam a morosidade do processo de licenciamento, o da a usina Tijuco Alto pode ser considerado o caso mais antigo. O processo de licenciamento ambiental da usina teve início em 1989 e não terminou: a expectativa é de que a licença de instalação seja concedida em 2008, dezenove anos após o início do processo. Quando for construída, Tijuco Alto deverá ter a sua capacidade de geração de energia reduzida a 128,7 MW, em relação aos 144 MW do projeto original, por conta de modificações no projeto para adequá-lo às exigências ambientais. Levantamento da Superintendência de Fiscalização dos Serviços de Geração da Aneel mostra que Tijuco Alto pode ser o caso mais emblemático em matéria de atrasos no processo de licenciamento ambiental, mas não é o único. O levantamento, publicado no último dia 15/10, revela que entre os 39 projetos de hidrelétricas fiscalizados, 28 estão com atrasos no processo de licenciamento ambiental. (Valor Econômico - 25.10.2006)

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7 Governador de Pernambuco sanciona Lei que reduz ICMS da conta de luz

A partir do próximo dia 1 de novembro a população de baixa renda, que consome de 51 kw até 120 kw de energia elétrica em Pernambuco, será beneficiada com a redução de 25% para 20% na cobrança do ICMS na conta de luz. A medida, anunciada no último dia 06 de outubro, pelo governador Mendonça Filho, tornou-se Lei sancionada por ele no final da tarde de ontem (24) e será publicada no Diário Oficial nesta quarta-feira, 25 de outubro de 2006. Serão beneficiados 2,2 milhões pessoas, com a redução na conta de luz da ordem de 6,25%. Já a população que consome na média de 30Kw a 50 Kw foi beneficiada com isenção total do ICMS por decreto assinado, pelo governador, no último dia 06 do mês - quando do anúncio do projeto de lei que seria encaminhado à Assembléia Legislativa e que agora se transforma em Lei. As iniciativas, tanto de redução quanto de isenção, beneficia um total de 5 milhões de pessoas. Com essas ações, o Governo abre mão da arrecadação de R$ 1,3 milhão/mês e R$ 16 milhões/ano, graças ao equilíbrio financeiro atingido nesses último sete anos e meio de gestão. (Governo de Pernambuco - 24.10.2006)

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8 Associação Mundial de Energia Eólica: Nordeste tem um dos maiores potenciais do mundo

Conforme o pesquisador pernambucano Everaldo Feitosa, especialista em energia eólica, o Nordeste oferece um dos maiores potenciais do mundo em jazidas de ventos, com capacidade de gerar 100 mil MW, o equivalente a dez vezes mais do que toda a produção atual das hidrelétricas da bacia do São Francisco. Professor da Universidade Federal de Pernambuco, Feitosa é vice-presidente da World Wind Energy Association (Associação Mundial de Energia Eólica) e prevê que essa modalidade de geração será, a médio prazo, a principal fonte energética do Brasil. Organizações como a Eletrowind, com sede em Salvador, e a SIIF do Brasil, de Fortaleza, já estão investindo cerca de US$ 600 milhões na região nordestina. Destacando que a energia eólica "é limpa, segura e mais barata", Feitosa informa que "grupos privados nacionais e internacionais vão aplicar US$ 1,5 bilhão para geração de 806 MW, usando ainda assim muito pouco do potencial da região". (Gazeta Mercantil - 26.10.2006)


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9 Recursos Hídricos : ANA e Embaixada da Espanha firmam acordo

O diretor-presidente da Agência Nacional de Águas - ANA, José Machado e o embaixador da Espanha no Brasil, Ricardo Peidró Conde assinam nesta terça-feira (24/10), às 10h30m, na sede da agência, em Brasília, plano de implementação da cooperação técnica entre os dois países na área de recursos hídricos. Em dezembro de 2004, o Ministério do Meio Ambiente do Brasil e o Ministério do Meio Ambiente da Espanha firmaram um entendimento para realizar cooperação técnica na área de recursos hídricos. Coube a ANA e ao Ministério do Meio Ambiente espanhol sua implementação que engloba as seguintes áreas temáticas: a gestão de recursos hídricos em regiões semi-áridas; prevenção dos efeitos das secas e inundações; gestão de recursos hídricos por bacias hidrográficas e sistemas de informações hidrológicas. (Agência Nacional de Águas - 23.10.2006)

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10 Sócio-diretor da Delta Comercializadora comenta expansão do mercado livre

Entrevista ao jornal Gazeta Mercantil, o sócio-diretor da Delta Comercializadora de Energia, Mateus Andrade, aposta na continuidade da expansão do mercado livre, que segundo ele, aumenta a competitividade da indústria através da economia na compra de energia elétrica, e espera que o próximo governo reduza os critérios que restringem a participação deste mercado. Na opinião do executivo, a possibilidade de criação de um leilão específico para o mercado livre, que vem sendo planejada pelo governo, seria interessante para alguns consumidores que sentem necessidade de fixar o preço de contratação de energia no longo prazo. Andrade destaca ainda a vocação do país para a geração hidráulica e lamenta que as restrições ambientais impostas tenham feito com que o país precisasse caminhar para a geração térmica, que em alguns casos tem impacto ambiental ainda maior. Segundo o executivo, a questão ambiental precisa ser mais debatida pelo próximo governo. "Precisamos buscar um ponto de equilíbrio entre o custo de geração de energia e impacto ambiental", disse. Para ler a entrevista na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 26.10.2006)

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11 Seminário Nacional de Produção e Transmissão de Energia Elétrica

Em outubro de 2007 ocorrerá a décima nona edição do principal evento do calendário de eventos técnicos regulares do Cigré-Brasil, o "Seminário Nacional de Produção e Transmissão de Energia Elétrica - SNPTEE". O evento, promovido pelo Cigré-Brasil, sob coordenação de FURNAS, se repete a cada dois anos e congrega os principais profissionais do setor, representando as diversas empresas de energia elétrica, engenharia, consultoria, centros de pesquisa e universidades, fabricantes de equipamentos e outras instituições correlatas, do País e exterior. O SNPTEE, na sua configuração atual, tem por objetivo promover, através de seus 16 Grupos de Estudos, o intercâmbio de informações e experiências, de natureza técnica e gerencial, entre empresas e entidades que atuam no setor de produção e transmissão de energia elétrica, possibilitando a busca de maior qualidade, produtividade e, conseqüentemente, competitividade e desenvolvimento ao Setor Elétrico Brasileiro. Para fazer a inscrição dos resumos, bem como para obter maiores informações sobre o XIX SNPTEE, consultar o web-site do evento: www.xixsnptee.com.br. (GESEL-IE-UFRJ - 26.10.2006)

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Empresas

1 Energias do Brasil: investimento de R$ 650 mi em distribuição e geração em 2007

A Energias do Brasil planeja aplicar cerca de R$ 650 milhões em investimentos correntes na distribuição e na geração em 2007. O montante envolve a aplicação de R$ 400 milhões na modernização e expansão da rede das três distribuidoras da holding, e de R$ 150 milhões, estimados, em obras no âmbito do programa Luz para Todos. O planejamento prevê também a aplicação de R$ 100 milhões na continuação e conclusão de programas ambientais em andamento, relacionados à geração. O investimento previsto para o ano que vem pode aumentar. Até o final de setembro, a holding totalizou investimentos de R$ 597 milhões, valor 28,4% inferior ao verificado no ano passado, refletindo a conclusão das obras de Peixe Angical (TO, 452 MW). Na distribuição, foram investidos R$ 373,2 milhões, dos quais programa Luz para Todos recebeu R$ 124,6 milhões em recursos - ambos contabilizados entre janeiro e setembro. A empresa tem realizado análises em outros segmentos, como o térmico a gás e biomassa, além do mercado de PCHs, apesar das respectivas particularidades. (APMPE - 26.10.2006)

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2 Bandeirante Energia: lucro de R$ 30,2 mi

A Bandeirante Energia lucrou R$ 30,2 milhões no terceiro trimestre de 2006, contra R$ 10,7 milhões no mesmo período do ano passado. O lucro acumulado nos nove primeiros meses do ano fechou em R$ 62,7 milhões, contra R$ 65,2 milhões de igual período de 2005. A receita bruta da Bandeirante de julho a setembro deste ano ficou em R$ 675,7 milhões, ante os R$ 688,5 milhões do mesmo período do ano passado. De janeiro a setembro, a empresa registrou receita bruta de R$ 1,9 bilhão, contra R$ 2 bilhões dos nove primeiros meses de 2005. No período julho a setembro deste ano, a empresa obteve receita líquida de R$ 510,8 milhões, contra os R$ 515 milhões verificados em igual período de 2005. No acumulado deste ano, a receita líquida chegou a R$ 1,4 bilhão, contra o resultado de 1,5 bilhão do período julho a setembro do ano passado. (investnews - 25.10.2006)

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3 Enersul: lucro de R$ 14,3 mi no 3 tri

A Enersul fechou o balanço do terceiro trimestre com lucro de R$ 14,3 milhões, contra o resultado de R$ 19,4 milhões de igual período do ano passado. Nos nove primeiros meses de 2006, a empresa registrou lucro de R$ 25,6 milhões, ante os R$ 113,7 milhões do período janeiro a setembro de 2005. A empresa concluiu o terceiro trimestre com receita bruta de R$ 292,5 milhões, contra os R$ 270 milhões verificados de julho a setembro de 2005. De janeiro a setembro deste ano, a Enersul alcançou receita bruta de R$ 849,1 milhões, ante o resultado de R$ 875,8 milhões de igual período do ano passado. A receita líquida da Enersul encerrou o terceiro trimestre com R$ 209,2 milhões, contra os R$ 202,6 milhões obtidos de julho a setembro de 2005. Nos nove primeiros meses deste ano, a distribuidora obteve receita líquida de R$ 605 milhões, ante os R$ 679,3 milhões verificados no mesmo período do ano passado. (Agência Canal Energia - 25.10.2006)

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4 Escelsa: lucro de R$ 45,7 mi no 3 tri

A Escelsa teve lucro líquido de R$ 45,7 milhões no terceiro trimestre de 2006, revertendo o prejuízo de R$ 22,8 milhões registrado no mesmo período de 2005. A receita bruta da empresa chegou a R$ 453,9 milhões no período julho-setembro do ano passado, contra os R$ 450,3 milhões obtidos em igual período do ano passado. A receita líquida ficou em R$ 314,8 milhões, acima dos R$ 312,7 milhões registrados no terceiro trimestre de 2005. Já no acumulado no ano, a Escelsa obteve lucro líquido de R$ 80,2 milhões no terceiro trimestre, abaixo dos R$ 104,3 milhões obtidos pela empresa no mesmo período do ano passado. A receita bruta cresceu entre janeiro e setembro deste ano, em relação a igual período de 2005, ao apurar R$ 1,35 bilhão, contra R$ 1,3 bilhão. Já a receita líquida acumulada no ano pela distribuidora ficou em R$ 923,4 milhões, contra R$ 918 milhões. (Agência Canal Energia - 25.10.2006)

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5 CEEE reduz tarifa

O consumo de energia dos clientes residenciais da CEEE está 9,53% mais barato. A tarifa caiu em média 5,9% para os atendidos em alta tensão. Embora a CEEE tenha entrado com ação na 9ª Vara da Fazenda Federal contra o percentual que a Aneel mandou aplicar, o processo foi extinto sem julgamento de mérito. A CEEE pretende recorrer outra vez à Justiça contra a redução da tarifa, mas, segundo seu presidente, Edison Zart, ainda avalia o prazo. (Zero Hora - 26.10.2006)

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6 Copel vai indenizar índios caingangues

A Copel vai pagar R$ 14 milhões em indenização para índios caingangues da Reserva de Apucaraninha, localizada no Norte do Estado, onde uma hidrelétrica foi construída há 60 anos. Há cinco anos a comunidade pedia ressarcimento pelo impacto ambiental causado pelo empreendimento. A estatal informou que a indenização irá liquidar todo o passivo, desde o uso de mão-de-obra indígena na construção da usina até a vegetação e as terras alagadas com a formação do reservatório. O acordo deverá ser formalizado em 30/11/2006. O pagamento da primeira parcela da indenização está previsto para 12/12/2006. O dinheiro irá para um fundo que gerenciará a implementação de projetos na reserva. (Valor Econômico - 26.10.2006)

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7 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 25-10-2006, o IBOVESPA fechou a 39.562,63 pontos, representando uma alta de 0,16% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 2,87 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 0,45% fechando a 12.345,05 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 46,79 ON e R$ 44,00 PNB, baixa de 2,32% e 1,54%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 26-10-2006 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 47,50 as ações ON, alta de 1,52% em relação ao dia anterior e R$ 44,44 as ações PNB, alta de 1,00% em relação ao dia anterior. (Investshop - 26.10.2006)

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8 Curtas

Durante reunião ordinária foram empossados os novos membros da Subcomissão que irá acompanhar a desverticalização da CEEE. De acordo com o presidente da Comissão de Economia, essa subcomissão terá todos os poderes para durante 120 dias, acompanhar junto ao Governo do Estado todo o processo de desmembramento da empresa. (Elétrica - 26.10.2006)

As ações da Terna Participações estréiam na Bovespa dia 27/10/2006. a R$ 21. O total levantado supera R$ 557 milhões. A empresa esperava preço em R$ 19. (Gazeta Mercantil - 26.10.2006)

A Rio Grande Energia realizou a terceira edição do "Prêmio RGE Qualidade de Fornecedores" para 19 prestadores de serviços e materiais. O evento, que acontece na Federasul, tem como objetivo estimular os fornecedores a qualificarem constantemente os materiais e serviços prestados à RGE. (Agência Canal Energia - 25.10.2006)

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Leilões

1 Leilão de LTs: desqualificadas têm até esta sexta-feira para questionar a decisão

A Aneel autorizou 26 das 30 empresas que se pré-qualificaram para o leilão de linhas de transmissão que será realizado no dia 24 de novembro. Quatro empresas foram eliminadas por terem descumprindo itens do edital. As companhias eliminadas têm até esta sexta-feira (27/10) para questionar a decisão. A Aneel informou que até ontem nenhuma delas havia protocolado qualquer pedido de revisão. (Valor Econômico - 26.10.2006)

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2 Leilão de LTs: mercado acredita que lotes A e F serão os mais disputados

Os 2,26 mil km de linhas de transmissão e as três subestações, que serão ofertados no leilão de linhas de transmissão a ser realizado no dia 24 de novembro, estão prontas para serem arrematadas em um movimento que poderá gerar investimentos de R$ 1,1 bilhão. O mercado acredita que desses blocos, o A e o F, por razões diferentes, deverão ser os mais disputados. A previsão é que as linhas e as subestações estejam em operação entre 18 e 22 meses, a partir da assinatura do contrato de concessão. O lote A, por ser o maior, deverá despertar o apetite dos investidores. São 949 km LTs, que interligam os estados do Acre, Rondônia e Mato Grosso, conectando-os aos 83 mil km de linhas do Sistema Integrado Nacional (SIN). "Sem dúvida, o bloco A será um dos mais disputados", reitera José Lázaro Rodrigues, diretor da brasileira Alusa, companhia que se pré-qualificou para todos os lotes. O executivo não revela qual deles desperta mais seu interesse. (Valor Econômico - 26.10.2006)

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3 Leilão de LTs: lote F é fundamental para distribuidora do grupo da Energias do brasil

Hugo Souza, diretor-técnico da Energet, empresa responsável pela geração do insumo da Energias do Brasil, conta que a empresa resolveu disputar o bloco F, porque sua construção é fundamental para o negócio da Escelsa, que pertence ao grupo. A idéia é assegurar que esse empreendimento saia do papel. "Se não houver comprador, nós a faremos", afirma o executivo, que calcula um gasto de R$ 45 milhões para viabilizar os 107 km de extensão. Essa linha é importante para Energias do Brasil porque vai alimentar o norte capixaba, que tem tido crescimento muito forte por conta das atividades de mineração e até de celulose. Esse empreendimento também deverá reduzir a elevada perda técnica atual, já que esta parte do Estado é abastecida por uma linha que parte de Vitória (ES). (Valor Econômico - 26.10.2006)

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4 Leilão de LTs: colombiana ISA considera próximo leilão mais atraente

"Consideramos o pregão de novembro mais atraente que o de dezembro pelos ativos à disposição", avalia Javier Gutiérrez, gerente-geral da colombiana ISA, controladora da ISA Capital do Brasil e que é dona da Cia. de Transmissão de Energia Elétrica Paulista (CTEEP). O executivo da companhia colombiana, contudo, evita detalhar quais dos sete lotes atrai o grupo. Afirma apenas que as melhores oportunidades para crescimento neste negócio no Brasil estão nos leilões da Aneel. "Em uma década, teremos um sistema mais consolidado no país. Portanto, nosso plano de expansão, que começou com a CTEEP, passa pelos pregões e por possíveis aquisições. Afinal, linha de transmissão é o nosso negócio", conta o executivo. (Valor Econômico - 26.10.2006)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Tolmasquim: risco de um novo apagão é inferior a 5%

Segundo o presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, o risco de um novo apagão é inferior a 5%. "Ninguém esconde que o fornecimento de gás natural poderá sofrer algum problema depois de 2009. Mas se essa hipótese vier a ser confirmada, o que poderia atingir as térmicas, talvez o risco de falta de energia suba. Isso, inclusive, está sendo alvo de análise na revisão que está sendo feita agora no plano decenal", afirma Tolmasquim. (Valor Econômico - 26.10.2006)

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2 Geração alta assegura fornecimento para dias quentes no RS

A onda de calor prevista para os próximos dias não ameaça o fornecimento de energia elétrica dos gaúchos. De acordo com dados do oficiais, o Rio Grande do Sul vem atingindo uma geração média de cerca de 70% do seu consumo. Conforme José Carlos Brack, secretário de Energia do RS, o estado gerou 2.248,9 MW médios, o equivalente a 69% do consumo de energia. 'Com isso, a importação do SIN ficou em 1.000.9 MW médios, o equivalente a 30,8% da demanda', informa. Brack lembra ainda que o nível dos reservatórios está, em média, perto de 70% do volume útil de abastecimento. "Isto significa que temos folga nos reservatórios e estamos preparados para um possível aumento repentino no consumo de energia", explicou. (InvestNews - 25.10.2006)

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3 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 47%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 47%, apresentando queda de 0,2% em relação à medição do dia 23 de outubro. A usina de Furnas atinge 48,4% de volume de capacidade. (ONS - 24.10.2006)

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4 Sul: nível dos reservatórios está em 44,3%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,4% no nível de capacidade armazenada em relação à medição do dia 23 de outubro, com 44,3% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 3,7% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 24.10.2006)

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5 NE apresenta 53,3% de capacidade armazenada

Apresentando queda de 0,2% em relação à medição do dia 23 de outubro, o Nordeste está com 53,3% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 43,3% de volume de capacidade. (ONS - 24.10.2006)

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6 Norte tem 38,8% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 38,8% não apresentando alteração significante em relação à medição do dia 23 de outubro. A usina de Tucuruí opera com 30,2% do volume de armazenamento. (ONS - 24.10.2006)

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Gás e Termoelétricas

1 A Oitava Rodada de licitações da ANP

Termina dia 27 o prazo para manifestação de interesse e apresentação de documentos com vistas à participação na Oitava Rodada de Licitações da ANP, a ser realizada nos dias 28 e 29 de novembro. A Oitava Rodada foi autorizada pela Resolução 3/2006 do CNPE. Com as recentes dificuldades criadas no fornecimento do gás oriundo da Bolívia, o CNPE vem estudando diversas alternativas para acelerar o processo de obtenção da auto-suficiência de gás natural no País. Nesse sentido, a Oitava Rodada visa a atrair novos investimentos, aumentar as oportunidades de trabalho na indústria nacional, promover o desenvolvimento na área de exploração e produção, recompor as reservas nacionais, atender o crescimento da demanda e reduzir a dependência externa. Estima-se que de 2006 a 2010 deverão ser gerados, no mínimo, US$ 30,7 bilhões em investimentos. Entretanto, a fim de que esta projeção se confirme, faz-se necessário que as autoridades competentes atribuam às regras das licitações, o maior grau de transparência possível possibilitando maior segurança jurídica do investidor. (Gazeta Mercantil - 26.10.2006)

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2 MME: ações para minimizar dificuldades na oferta de gás já foram adotadas

O MME informou que já foram adotadas todas as ações necessárias para minimizar os efeitos resultantes da dificuldade de suprimento de gás natural. O ministério descartou que a situação implique na possibilidade de elevar risco de déficit para 25% ou até 50%. Para a concretização desses cenários, explica a nota, "o manancial hidrelétrico precisaria experimentar um regime de ausência de chuvas jamais verificado". Segundo o relatório do ONS, 11 térmicas a gás foram solicitadas a despachar. Além disso, acrescenta, através do remanejamento de gás da Petrobras, foi viabilizada ainda a operação das usinas Willian Arjona (MT) e Araucária (PR), que não estavam na programação do operador. (Agência Canal Energia - 25.10.2006)

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3 Geração de gás receberá investimentos de US$ 14,1 bi até 2011

A cadeia de gás do país receberá um elevado volume de investimentos nos próximos cinco anos, segundo Márcio Zimmermann, secretário do MME. A área de exploração e produção tem perspectiva de receber US$ 14,7 bilhões entre 2006 e 2011. Com isso, a produção nacional pulará de 52 milhões, em 2006, para 98,1 milhões de m³/dia, em 2011. Zimmermann disse que o país tem reservas recuperáveis de 306 bilhões de m³ e uma relação produção/reserva de 21 anos. Os gasodutos receberão investimento de US$ 4,708 bilhões no período, disse o secretário. Os investimentos correspondem à construção de 4.273 km, dos quais 1.850 km já estão em execução, com aporte previsto de US$ 2,536 bilhões. Os demais 2.423 km receberão US$ 2,170 bilhões. Zimmermann ressaltou ainda que o país deve contar com mais de 20 milhões de m³/dia em GNL a partir de 2009. (Agência Canal Energia - 25.10.2006)

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4 Bolívia já admite adiar acordo com Petrobras

O governo boliviano já admite adiar o prazo de negociações dos novos contratos de exploração de gás, que vence depois de amanhã, desde que seja para tratar de temas específicos. A idéia coincide com a proposta do chanceler brasileiro, Celso Amorim, de que a melhor solução, no caso da Petrobras, é a assinatura de um acordo parcial dentro do prazo, deixando os assuntos mais controversos para depois. Dos 77 contratos com dez empresas multinacionais que precisam ser renovados até sábado, de acordo com o decreto de nacionalização, anunciado em maio, nenhum havia sido fechado até ontem, segundo o próprio governo. (Folha de São Paulo - 26.10.2006)

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5 Venda de gás natural bate recorde em SC

A Companhia de Gás de Santa Catarina (SCGás) anunciou ontem comercialização recorde de gás natural no mês de setembro. Foram 45,2 milhões de m3, que confere média diária de vendas de 1,5 milhão. A SCGás registrou novo recorde também no pico de consumo que, em setembro, chegou a 1,6 milhão de m3. Para o presidente em exercício da companhia, Walter Fernando Piazza Júnior, os números resultam de investimentos recentes. Nesse mês, mais um posto de combustíveis, localizado no município de Morro da Fumaça, no Sul do Estado, foi interligado aos gasodutos e passou a vender GNV. (O Diário Catarinense - 26.10.2006)

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6 Para comissão, energia nuclear é alternativa "economicamente viável" no país

A produção de energia nuclear no Brasil é uma alternativa "economicamente viável", afirmou Odair Gonçalves Dias, presidente da Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen),. "O país tem uma disposição razoável de gás e óleo, mas, mesmo assim, no último leilão as energias novas ficaram na faixa de R$ 140, enquanto a energia nuclear está na faixa de R$ 138/MW", afirmou. Disse ainda que as usinas hidrelétricas são fontes de energia mais baratas, mas o maior potencial brasileiro atualmente estaria concentrado na Amazônia, que "é uma região de preservação ambiental e de preservação de comunidades indígenas". Ele destacou que quando se fala em desenvolvimento de energia nuclear no Brasil, o que se prevê é uma produção "na faixa de 5%, não mais do que isso". (Agência Brasil - 25.10.2006)

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Grandes Consumidores

1 Indústrias temem comprometer seus novos investimentos

Nos próximos dez anos, siderúrgicas, petroquímicas, mineradoras, fabricantes de vidros, cloro-soda e gases industriais planejam aumentar a sua produção para atender à demanda interna e, em muitos casos, à externa. Investimentos serão muito superiores a US$ 30 bilhões nesse período. A tendência de alta nas contas de luz, no entanto, poderá tornar-se um obstáculo a mais - ao lado da elevada carga tributária, logística deficiente e câmbio desvalorizado - para que alguns desses projetos saiam das pranchetas. A Albras planeja investir US$ 1 bilhão na ampliação de 30% de sua fábrica na região Norte, mas a aplicação dos recursos depende da garantia de que haverá energia para sustentá-lo. Sem essa garantia e sem novos projetos de geração na região, a Vale do Rio Doce, controladora da empresa, investe mais em bauxita e alumina, que consomem menos energia. Há três anos, de doze fábricas da Gerdau no mundo, nove tinham seus custos mais competitivos de energia no Brasil. Hoje, a realidade mudou: apenas duas estavam no Brasil. (Valor Econômico 15.10.2006)

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2 Gerdau: geração própria para frear a alta da energia

Diante da tendência de elevação dos custos da energia nos próximos anos, a siderúrgica brasileira Gerdau avalia investir na autogeração de eletricidade. O objetivo é que a geração própria alcance algo próximo de 50% do consumo das instalações do grupo no Brasil. A Gerdau consome anualmente, em média, entre 350 MW e 400 MW. Nesse sentido, a geração própria ficaria em torno de 150 MW e 200 MW. A prioridade é a hidroeletricidade, por ser mais competitiva, mas nada está descartado, por enquanto. A aquisição de usinas por meio de leilões de energia está praticamente descartada. A implantação de PCHs e a aquisição de usinas existentes nas Regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste estão entre as opções em avaliação. (DCI - 26.10.2006)

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3 CVRD espera que compra da Inco seja quitada em até três anos

A CVRD espera que em três anos dívida/geração de caixa volte aos patamares atuais. A CVRD espera que a compra da Inco seja quitada em até três anos. Para o presidente da mineradora brasileira, Roger Agnelli, o aquecimento do mercado internacional permite que a empresa tenha fluxo de caixa suficiente para cumprir este prazo. Em valores, a dívida da Vale passou de US$ 5,9 bilhões para US$ 23 bilhões. (Gazeta Mercantil - 26.10.2006)

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4 Cade aprova descruzamento entre CVRD e CSN

O Cade do MJ aprovou o descruzamento acionário no setor logístico entre a CVRD e a CSN. A Vale e a CSN possuíam ações comuns em duas empresas responsáveis pelo transporte de seus respectivos produtos (minério de ferro e aço): a Ferrovia Centro-Atlântica (FCA) e a Companhia Ferroviária do Nordeste (CFN). Elas também dividiam participações acionárias no terminal portuário de Sepetiba, no Rio de Janeiro. O problema é que as companhias passaram a ter interesses conflitantes sobre o escoamento de seus produtos, e as decisões sobre a realização de investimentos nas ferrovias tinham que ser tomadas por unanimidade entre todos acionistas com direito a voto. Os conflitos de interesses acabavam prejudicando as ferrovias, que ficaram com investimentos comprometidos pela dificuldade na tomada de decisões pelos acionistas. A solução foi fazer o descruzamento acionário da Vale e da CSN nas ferrovias e no Porto de Sepetiba. A CSN se retirou da FCA e a Vale saiu da CFN e de Sepetiba. A CSN possuía 11,65% da FCA. A Vale tinha 20% desta ferrovia e comprou essa participação da CSN. Ficou com 31,65%, tornando-se a principal acionista da rede. (Valor Econômico - 26.10.2006)

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5 CSN anuncia acordo para fusão com a Wheeling

A CSN informou ter acertado um contrato de fusão com a Wheeling-Pittsburgh Corporation. Pelo acordo, a CSN concederá ativos representados pela LLC, sua subsidiária localizada em Terre Haute, nos Estados Unidos, em troca de 49,5% das ações de uma nova companhia, a ser formada pela união das operações da Wheeling e da LLC. A transação envolve um empréstimo da CSN, no valor de US$ 225 milhões, que poderá ser convertido em ações da NewCo - como será chamada a nova empresa -, mediante a aprovação do sindicato local. A implementação do negócio depende do aval da autoridade de concorrência local, bem como da assembléia geral de acionistas da Wheeling prevista para acontecer no início de 2007. Com o anúncio do negócio, a direção da WPC fortalece a briga que comprou com acionistas que têm combatido seu plano de fusão. (Valor Econômico - 26.10.2006)

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6 Arcelor Mittal fará oferta para minoritários no Brasil

O grupo siderúrgico Arcelor Mittal anunciou que fará um pedido à CVM de oferta pública para compra de ações dos acionistas minoritários da Arcelor Brasil. O valor total da oferta pode chegar a US$ 3,2 bilhões.Com o anúncio, o grupo siderúrgico acata a exigência da CVM. (O Estado de São Paulo - 26.10.2006)

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Economia Brasileira

1 FGV: confiança do consumidor sobe 5% em outubro

A confiança do consumidor brasileiro na economia elevou-se 5% entre setembro e outubro, segundo dados divulgados pela FGV. O Índice de Confiança do Consumidor passou de 103,1 para 108,3 pontos. O Índice da Situação Atual elevou-se de 99,8 para 105,8 enquanto o Índice de Expectativas (para os próximos seis meses) avançou de 104,9 para 109,7. Em relação ao futuro, houve aumento de 12,3% para 14,7% na parcela de entrevistados que prevêem gastos maiores com compras de bens duráveis nos próximos meses e queda de 35,1% para 30,5% na proporção dos que acham que os gastos serão menores. (Folha de São Paulo - 26.10.2006)

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2 CNI: empresário está menos confiante

Pesquisa da CNI revela menor confiança do empresariado brasileiro na economia pelos próximos seis meses. A percepção menos otimista prevalece mesmo com a melhora dos indicadores ligados à atividade industrial no terceiro trimestre. A perspectiva de piora do desempenho das exportações levou sobretudo grandes empresários a pisar no freio quando projetam o futuro. Segundo o estudo divulgado ontem, a expectativa de evolução do faturamento no semestre que vem caiu quatro pontos ante julho, para 53,9 pontos. Pela metodologia aplicada, os indicadores variam de zero a cem pontos. Registros superiores a 50 pontos representam resultado positivo, manifestam otimismo. Abaixo de 50 são considerados negativos ou pessimistas. Na avaliação dos economistas da entidade, há apenas um "otimismo moderado" para o faturamento, indicador que reflete a produção. (Gazeta Mercantil - 26.10.2006)

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3 Copom prevê aumento de 5,4% para preços administrados em 2007

O conjunto dos preços administrados por contrato deve acumular aumento de 4,4% em todo o ano de 2006, calcula o Copom na ata da reunião de outubro. Os itens administrados tiveram peso total de 31,2% no IPCA de setembro. O Copom baixou a previsão de reajuste do conjunto de itens administrados e por contrato em 2007, dos 6,1% estimados em agosto para 5,4%. Para esta projeção, foram levados em conta previsões individuais de preços, além de componentes sazonais, variações cambiais e inflação medida pelos IGPs. (valro Econômico - 26.10.2006)

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4 IPC da Fipe sobe 0,29% na terceira quadrissemana de outubro

A inflação medida pelo IPC da Fipe subiu 0,29% na terceira quadrissemana de outubro, mesma taxa registrada no período imediatamente anterior. Nos últimos 30 dias, o grupo Alimentação foi, novamente, o que apresentou a maior alta, 0,95% (na última avaliação, este tinha apresentado alta de 1,05%.). Os demais itens registraram as seguintes variações: Habitação (0,37%); Transportes (-0,19%); Despesas Pessoais (0,05%); Saúde (0,03%); Vestuário (-0,55%); e Educação (0,08%). (Folha de São Paulo - 26.10.2006)

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5 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial abriu as operações em baixa em relação ao fechamento de ontem, cotado a R$ 2,14. Às 9h17, a moeda mantinha-se nessa trajetória, com recuo de 0,27%, transacionada a R$ 2,1380 na compra e a R$ 2,14 na venda. Ontem, o dólar comercial diminuiu 0,23%, a R$ 2,1440 na compra e R$ 2,1460 na venda. (Valor Online - 26.10.2006)

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Internacional

1 Argentina negocia compra de energia do Brasil

A ameaça de apagões paira mais uma vez sobre a Argentina. Várias usinas estão paralisadas ou com a capacidade reduzida, enquanto a demanda cresce sem parar, tanto pela reativação da economia quanto pelo calor fora de época. Para tentar evitar apagões, o governo do presidente Néstor Kirchner está negociando a compra de energia do Brasil. O plano é importar 300 MW por meio das interconexões de Garabi I e II, no Rio Grande do Sul, fronteira com a província de Corrientes. A Cammesa, empresa administradora do mercado elétrico atacadista, importou no fim do primeiro trimestre 350 MW do Brasil. Neste trimestre, a importação deve chegar a 500 MW. A venda de eletricidade faz parte do acordo bilateral assinado em dezembro de 2005, que determina como contrapartida a exportação de gás (1,2 milhão de metros cúbicos diários) ao Brasil (exceto no inverno). Nos últimos meses, o governo importou diesel da Venezuela (para abastecer as termoelétricas), aumentou as importações de gás boliviano, reduziu a venda de gás ao Chile (medida que abalou as relações com o país vizinho) e determinou que as indústrias que consumirem mais que no ano anterior terão de conseguir energia, por conta própria, no mercado. (Agência Estado - 26.10.2006)

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2 Endesa lucra 2,51 bi de euros

A companhia espanhola de energia Endesa informou que seu lucro líquido avançou 61%, para 2,51 bilhões de euros (US$ 3,15 bilhões), nos primeiros nove meses, superando projeções do mercado. O presidente-executivo da empresa, Rafael Miranda, repetiu que a diretoria tem a responsabilidade de permitir que seus acionistas decidam sobre qualquer oferta formal e vai dizer o que pensa sobre a oferta de (euros?) 37 bilhões da alemã E.ON, uma vez que a proposta tiver sido aprovada pelo órgão regulador. (Gazeta Mercantil - 26.10.2006)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 ANDRADE, Mateus. Gazeta Mercantil, São Paulo, 26, out. 2006.

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Jornalista: Juliana Lanzarini
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Beatriz Mello Affonso, Bianca Reich, Guilherme Branquinho, Larissa Barbosa, Igor Briguiet e Rodrigo Fonseca.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
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