l IFE: nº 1.914 - 20
de outubro de 2006 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Leilão para o mercado livre pode ser necessário para controlar expansão A utilização
de leilões para atender a demanda dos consumidores livres, cujo mercado
vem apresentando uma forte expansão e representa cerca de 25% do consumo
nacional, pode ser uma alternativa a ser adotada pelo setor. Segundo especialistas
não envolvidos diretamente com a compra e venda de energia elétrica, a
busca por melhores tarifas no mercado livre tem levado inúmeras empresas
a uma maior dependência deste mercado que pode, em caso de oscilações
e situações de ajuste entre oferta e demanda, gerar impactos fortes sobre
suas estruturas de custo. Na opinião do Gesel, a integração deste tipo
de demanda aos leilões seria uma forma de garantir oferta e estabilidade
de maior prazo nas tarifas, mitigando riscos. (GESEL-IE-UFRJ - 20.10.2006)
2 País pode emitir até 100 milhões de toneladas de gases do efeito estufa por ano se não aproveitar potencial hidráulico Caso o país
decida apostar em um acréscimo da expansão da oferta de energia através
das termelétricas a gás, poderão ser emitidas de 85 a 100 milhões de toneladas
de gases do efeito estufa por ano. A informação é do diretor da EPE, Amílcar
Guerreiro, que participou, 19 de outubro, do Ciclo de Palestras do Setor
Elétrico Brasileiro, realizado em Furnas. O especialista da EPE falou
ainda sobre a importância de se definir um arranjo institucional para
a indústria do gás natural e a necessidade de se compatibilizar a expansão
do Proinfa com a modicidade tarifária. Em relação à expansão da geração
hidráulica - que vêm apresentando forte participação das empresas públicas
do setor - Guerreiro defendeu a necessidade de estimular a presença das
empresas privadas. "Precisamos eliminar as dificuldades e estimular que
o capital invista na geração de energia hidráulica", disse, destacando
que se o país não conseguir explorar os 260 mil MW de potencial hidráulico
não poderá abrir mão das usinas termonucleares e das térmicas a carvão.
(GESEL-IE-UFRJ - 20.10.2006) 3 FGV: preço da energia já é um segundo custo Brasil O custo
de energia elétrica, que aumentou mais de 100% nos últimos seis anos,
considerando tarifa e transporte, deve encarecer ainda mais, e já cria
um segundo custo Brasil para investimentos produtivos no País. Estudo
da FGV estima que esta elevação deve provocar perda de R$ 214 bilhões
na economia, entre 2006 e 2014, o que equivale a 8,6 pontos a menos no
crescimento do PIB no período. O estudo da FGV mostra que o preço da eletricidade
e as dificuldades na geração de capacidade adicional de energia estão
comprometendo toda a economia. Para o cálculo, foram cruzados dados como
a evolução de preços da energia, desempenho industrial e crescimento econômico,
tudo baseado em preços de 2005. (O Estado de São Paulo - 20.10.2006) 4
Abimaq e governo se unem em busca de mais eficiência 5 Aneel retira da pauta discussão sobre critérios de repasse de custos de sobrecontratação A Aneel
retirou da pauta da reunião extraordinária realizada nesta quinta-feira,
19 de outubro, a discussão sobre os critérios de repasse, para as tarifas
dos consumidores finais, dos custos com a sobrecontratação de energia
de até 3% da carga anual de fornecimento das distribuidoras. Segundo a
Aneel, a área técnica ainda trabalha na redação final do documento que
será analisado pelos diretores da agência. (Agência Canal Energia - 19.10.2006)
6 ABCE enviará contribuições para consulta sobre declaração de utilidade pública A Associação
Brasileira de Concessionárias de Energia Elétrica (ABCE) pretende apresentar
contribuições à consulta pública sobre o processo de declaração de utilidade
pública de área de terras para fins de desapropriação. A Aneel decidiu
colocar o tema em debate na última terça-feira, 17, na modalidade documental.
A ABCE entende que a emissão tardia da declaração, como acontece hoje,
não está sendo satisfatória para agentes e atingidos pelos empreendimentos,
sejam eles de geração, distribuição ou transmissão. A proposta da entidade
é para que a Aneel faça a expedição da declaração de utilidade pública
para áreas de terras logo após a assinatura do contrato de concessão.
Outro ponto sugerido pela ABCE é para que a Aneel acelere a tramitação
do processo. (Agência Canal Energia - 19.10.2006) 7 Governo do RJ inaugura centro de pesquisas em energias renováveis O governo do Rio de Janeiro inaugura na próxima terça-feira, 24 de outubro, o Centro de Estudos e Pesquisas em Energias Renováveis (Ceper), ligado à Universidade do Estado do Rio de Janeiro. O centro está sendo criado para promover a formação, desenvolver estudos e incentivar a utilização de fontes renováveis de energia, permitindo identificar potenciais de aproveitamento e aplicações, como energia solar, biomassa, biocombustíveis, eólica, PCHs, hidrogênio, ondas e marés, como complemento e inovação às fontes convencionais. Foram investidos R$ 1 milhão na construção e na reforma das instalações físicas, bem como na compra de equipamentos para os laboratórios. (Agência Canal Energia - 19.10.2006) 8
Alagoas fará mapeamento para eficiência energética O MME publicou nesta quarta-feira (18/10), no Diário Oficial da União, o Aviso de Audiência Pública referente à Portaria de regulamentação dos índices mínimos de eficiência energética de fogões e fornos a gás, de fabricação nacional ou importados, para comercialização ou uso no Brasil. A Audiência Pública ocorrerá no dia 21 de novembro de 2006, às 14h30, no Auditório Térreo do MME, em Brasília. (MME - 18.10.2006) A senadora Serys Slhessarenko (PT-MT) registrou em Plenário, nesta quarta-feira (18), que o ministro Silas Rondeau, deverá anunciar o início das operações de uma nova linha de transmissão de energia elétrica em Mato Grosso. (Agência Senado - 19.10.2006) O jornalista Alexandre Falcão lança, no dia 24 de outubro, o livro "Mário Bhering - Memórias do Setor Elétrico Brasileiro", publicado pela editora Insight Engenharia de Comunicação e Marketing. O livro conta com 33 depoimentos de personalidades que fazem parte da história da energia elétrica no país, como o ex-presidente José Sarney, os ex-ministros Antonio Dias Leite, João Camilo Pena, Eliezer Batista e Mario Gibson Barboza e o governador Aécio Neves. (Agência Canal Energia - 19.10.2006)
Empresas 1 Aneel autoriza reajustes das tarifas da Bandeirante e da Piratininga A tarifa
de energia elétrica aumenta segunda-feira para 2,5 milhões de consumidores
em 54 municípios do interior de São Paulo. Para os consumidores residenciais
da Bandeirante, o reajuste será de 13,18%. Para grandes consumidores,
a alta será de 17,81%. Na área da Piratininga, a alta será de 6,96%. Os
grandes consumidores terão reajuste de 14,08%. Parte das tarifas é reajustada
pelo IGP-M, que nos últimos 12 meses acumula alta de 3,28%. O IGP-M, no
entanto, corrige menos da metade da tarifa. A Aneel disse que, no caso
da Bandeirante, pesou o aumento do custo do subsídio para custear a geração
termelétrica no Norte. Ainda segundo a agência, a Bandeirante elevou a
quantidade de energia comprada de geradoras do mesmo grupo. O preço da
energia dessas empresas é maior e o custo é repassado ao consumidor. (Folha
de São Paulo - 20.10.2006) 2 Energias do Brasil registra queda de 8,3% nas vendas de energia para consumidores finais A Energias do Brasil divulgou o desempenho das três distribuidoras do grupo - Bandeirante, Escelsa e Enersul - nos primeiros nove meses do ano. As vendas de energia para os consumidores finais apresentaram queda de 8,3% no período, totalizando 11 milhões de MWh. O resultado foi puxado pela classe industrial, com queda de 30,1% de janeiro a setembro deste ano. Segundo o grupo, o resultado deve-se à migração de clientes do segmento para o mercado livre. As outras classes de consumidores tiveram desempenho positivo no ano. A classe residencial demandou mais 6%, enquanto a comercial, 6,4%, e a rural, 13%. O segmento rural cresceu 11,8%; o residencial e o comercial, 5% cada. Já a indústria retraiu o consumo em 30,3%, impactando o resultado global do grupo, com queda de 9,1% de julho a setembro. A categoria energia em trânsito teve crescimento de 32,2%. Com isso, o grupo totaliza 17,9 milhões de MWh distribuídos. (Agência Canal Energia - 19.10.2006) 3 Escelsa registra redução de 18,7% no consumo A Escelsa,
nos nove primeiros meses do ano, registrou redução de 18,7% no consumo.
A migração de clientes industriais para o mercado livre fez a demanda
do setor despencar 54,5% no período, passando de 1,7 milhão de MWh, em
2005, para 775.318 MWh, este ano. A classe rural teve resultado oposto,
com crescimento de 25,4% no consumo. Os segmentos residencial e comercial
verificaram aumentos de 5,7% e 7,7%, respectivamente, nos nove primeiros
meses do ano. A distribuidora capixaba fechou o período de nove meses
com aumento de 6,2% no total de energia distribuida, devido ao incremento
de 70,1% e 17,7%, respectivamente, dos itens energia em trânsito e suprimento
convencional. (Agência Canal Energia - 19.10.2006) 4
Bandeirante registra queda de 3,5% no consumo dos clientes finais 5 Enersul tem redução de 2,2% no consumo de energia A Enersul
teve redução de 2,2% no consumo de energia nos nove primeiros meses do
ano. Além da classe industrial, com queda de 9,9%, a residencial também
registrou queda de 1,4% no período. Os segmentos comercial e rural tiveram
ganhos modestos de 1,1% e 1,2%, respectivamente, naqueles meses. A empresa
também registrou queda de 1% no total de energia distribuída no período,
devido ao recuo expressivo de 98,2% no item suprimento convencional, segundo
dados divulgados pela Energias do Brasil. (Agência Canal Energia - 19.10.2006)
A Cemig
avisou que se prepara novas aquisições. Segundo superintendente de relações
com investidores da companhia, as boas oportunidades de aquisição vão
aparecer nos próximos dois, três anos. O objetivo da estatal é ser rápida
o suficiente para ficar com as melhores oportunidades. A meta da estatal
mineira é atingir 20% de participação no mercado nacional de distribuição
de energia, que é o limite legal permitido para uma mesma distribuidora.
Com a aquisição da participação na Light, a Cemig tem hoje cerca de 10%
deste mercado. (Valor Econômico - 20.10.2006) 7 CEEE: investimentos em quatro anos atingiram R$ 672 mi O presidente
da CEEE, Édison Zart, apresentou um balanço da gestão atual do Governo
do Estado na empresa. Informou que a estatal investiu R$ 672,2 milhões
no período de 2003/2006 e que o faturamento bruto anual deverá atingir
este ano um total de R$ 2,8 bilhões. A empresa encerra um novo ciclo de
governo com 911 MW de geração própria, 15 hidrelétricas, 125 MW obtidos
em parcerias em operações com outras empresas e 223 MW em construção até
2011. Zart informou que a CEEE tem suas unidades geradoras agrupadas em
dois sistemas: Sistema Jacuí com sede no município de Salto do Jacuí e
Sistema Salto no município de Canela. O Sistema Jacuí tem 10 usinas com
capacidade instalada de 852 MW e o Sistema Salto com 5 usinas e capacidade
de 59 MW. A CEEE precisará investir mais de R$ 1,1 bilhão no próximo governo
para manter o ritmo de exigências da sociedade gaúcha e atender em termos
energéticos os projetos de desenvolvimento em andamento. (Governo do Estado
do Rio Grande do Sul - 19.10.2006) 8 AES Tietê planeja investir R$ 39 mi em 2007 A AES Tietê pretende investir R$ 39 milhões em 2007, sendo a maior parte dos recursos - entre 60% e 70% do total - destinada para à modernização e capacitação de usinas. A Tietê está revisando o plano de investimento de 2006, o que vai reduzir o valor de R$ 35 milhões projetado inicialmente. A empresa estima fechar o ano com uma produção de energia entre 14% e 15% acima do registrado em 2005, quando a geração ficou em 12,8 mil GWh. A implantação de um novo sistema de supervisão e controle das 10 hidrelétricas da Tietê, obrigatória, conforme determinação do ONS, está prevista para ser concluída entre janeiro e fevereiro do próximo ano. (Agência Canal Energia - 20.10.2006) 9 Cteep lucra R$ 363,5 mi até setembro A Cteep anunciou que obteve lucro líquido de R$ 363,5 milhões no acumulado até setembro deste ano. O resultado é 8,4% superior aferido no mesmo período de 2005, de R$ 335,3 milhões. No terceiro trimestre, o lucro líquido da empresa registrou alta de 34%, chegando a R$ 169,2 milhões, contra R$ 126 milhões de igual trimestre do ano passado. A receita operacional ficou em R$ 1 bilhão de janeiro a setembro deste ano. O montante é 8,24% superior ao registrado nos mesmos meses do ano passado, de R$ 965,4 milhões. A Cteep acumulou R$ 363,1 milhões em receita operacional no terceiro trimestre. A receita operacional líquida ficou em R$ 992,3 milhões nos nove primeiros meses do ano, com alta de 11,46% sobre os R$ 890,2 milhões de 2005. Em relação ao terceiro trimestre, o resultado ficou em R$ 390,8 milhões, ante R$ 315,1 milhões em igual período do ano passado. Nos nove primeiros meses do ano, a Cteep obteve receita operacioanal de R$ 468 milhões, um aumento de 61,5% em relação aos R$ 289,7 milhões de igual período de 2005. O resultado operacional teve forte apreciação de 367,77%, indo de R$ 54,4 milhões para R$ 254,5 milhões, na comparação entre os terceiros trimestres de 2005 e 2006. (Agência Canal Energia - 19.10.2006) No pregão
do dia 19-10-2006, o IBOVESPA fechou a 38.919,75 pontos, representando
uma alta de 0,60% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 2,06
bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,51%
fechando a 12.315,11 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte
comportamento: ficaram cotadas a R$ 47,48 ON e R$ 43,95 PNB, baixa de
0,71% e 0,23%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior.
Na abertura do pregão do dia 20-10-2006 as ações da Eletrobrás foram cotadas
a R$ 47,47 as ações ON, baixa de 0,02% em relação ao dia anterior e R$
44,00 as ações PNB, alta de 0,11% em relação ao dia anterior. (Investshop
- 20.10.2006) Os empregados da Celpa marcaram para dia 24/10/2006 o início de uma greve por tempo indeterminado. A data-base é 01/11/2006 e os trabalhadores reivindicam reposição das perdas, mais ganho real de 5%, mas a greve está sendo motivada pelas demissões que a empresa vem praticando nos últimos meses. (O liberal - 20.10.2006)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Consumo de energia em SP cresce 3,3% em setembro O consumo
cresceu 3,3%, para 9.227 GWh no estado de São Paulo em setembro, segundo
boletim da secretaria estadual de Energia. No acumulado do ano, a demanda
aumentou 4,6%. O número de consumidores no estado chegou a 14 milhões
em setembro. O consumo industrial cresceu 1,1% no mês e, no acumulado
do ano, 3,9%. O segmento residencial aumentou o consumo em 6,6% em setembro,
enquanto no acumulado do ano, houve aumento de 5,9%. O consumo médio da
categoria foi de 185,2 kWh. No segmento comercial houve aumento de 5,8%
em setembro e de 5,2% no acumulado do ano. As comparações foram feitas
em relação aos respectivos períodos em 2005. No acumulado do ano, o estado
produziu 52.513 GWh, 7,4% a mais que o produzido em 2005 até setembro.
O total de energia transmitida no estado foi de 97.652 GWh, 6,8% a mais
em comparação ao ano passado. (Agência Canal Energia - 19.10.2006) 2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 47,2% O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 47,2%, apresentando queda de 0,1% em relação à medição do dia 17 de outubro. A usina de Furnas atinge 49,8% de volume de capacidade. (ONS - 18.10.2006) 3 Sul: nível dos reservatórios está em 44,9% O nível
de armazenamento na região Sul não apresentou variação significativa no
nível de capacidade armazenada em relação à medição do dia 17 de outubro,
com 44,9% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 38,4%
de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 18.10.2006) 4 NE apresenta 54,5% de capacidade armazenada Apresentando
queda de 0,3% em relação à medição do dia 17 de outubro, o Nordeste está
com 54,5% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 45,8% de volume de capacidade. (ONS - 18.10.2006) 5 Norte tem 39,6% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 39,61% apresentando queda de
0,2% em relação ao dia 17 de outubro. A usina de Tucuruí opera com 30,8%
do volume de armazenamento. (ONS - 18.10.2006)
Gás e Termoelétricas 1 Evo Morales afirma que não faltará gás para o Brasil O presidente da Bolívia, Evo Morales, assegurou ontem que "jamais faltará" gás boliviano para o Brasil. "Quero dizer (a Lula), aproveitando a presença do presidente Kirchner, que, com o Brasil, assim como com a Argentina, estamos obrigados a viver juntos, resolvendo os problemas dos nossos povos, como um casamento sem divórcio, porque aqui ambos necessitamos um do outro", afirmou. Morales também postulou uma aliança entre a Petrobrás e suas similares na Argentina (Enarsa) e na Bolívia (YPFB). 'Que essas estatais, juntas, realmente liberem nossos recursos naturais para servir aos nossos povos', disse. (O Estado de São Paulo - 20.10.2006) O BNDES
aprovou ontem um crédito de R$ 940 milhões para expansão e modernização
da Companhia de Gás de São Paulo (Comgás). Os recursos fazem parte do
plano de investimento trienal da companhia, que soma R$ 1,4 bilhão. O
diretor das áreas de insumos básicos e infra-estrutura do BNDES, Wagner
Bittencourt, prevê que os investimentos garantirão diversificação da matriz
energética e qualidade ambiental em SP. (O Estado de São Paulo - 20.10.2006)
3 Rondeau defende entrada de YPFB na MTGás para regular oferta O ministro
de Minas e Energia, Silas Rondeau, endossou a proposta do governo do Mato
Grosso de investimento da YPFB na MTGás, empresa de distribuição de gás
natural do Estado, para sanar a falta de energia elétrica e de gás natural
na região. Rondeau reuniu-se em Cuiabá com o governador do MT, Blairo
Maggi, e a direção da Federação das Indústrias (Fiemt), a fim de encontrar
uma solução para restabelecer o fornecimento dos insumos. Com a saída
da Termelétrica Governador Mário Covas, o sistema de energia de Cuiabá
e entorno está sobrecarregado, operando com 100% da sua capacidade nominal.
O investimento do capital boliviano seria feito com a alienação de ações
da MTGás para a YPFB, na proporção de até 100% das ações preferenciais,
e de 49% das ordinárias. "É aceitável e conveniente a parceria da MTGás
e a empresa YPFB para termos a garantia do fornecimento de gás", afirmou
o ministro a jornalistas. (Gazeta Mercantil - 20.10.2006)
Grandes Consumidores A Klabin
registrou lucro líquido de R$ 102,3 milhões no terceiro trimestre, alta
de 58% em relação ao mesmo período de 2005. No acumulado do ano, o resultado
chegou a R$ 362,8 milhões, 28% superior ao dos nove primeiros meses de
2005. O montante da dívida em dólar da companhia cresceu em relação ao
terceiro trimestre de 2005, o que possibilitou a geração de receita financeira
de R$ 10 milhões, ante despesa de R$ 34 milhões no ano anterior. O endividamento
em moeda estrangeira da Klabin no terceiro trimestre foi de US$ 674,1
milhões, 63% do endividamento total da empresa. A exportação julho-setembro
somou 150,8 mil toneladas, 12% acima de iguais meses de 2005. O volume
total de vendas da Klabin no período, sem incluir madeira, foi de 355,8
mil toneladas, um crescimento de 6% sobre o ano anterior. De janeiro a
setembro a empresa comercializou 1 milhão de toneladas, 3% a mais que
há um ano atrás, sendo que 60% foi destinado ao mercado interno. Entre
julho e setembro a receita líquida da Klabin foi de R$ 705,3 milhões,
alta de 9% em relação aos R$ 650 milhões em 2005. De janeiro a setembro
a receita acumulada chegou a R$ 2 bilhões, 1% inferior a do mesmo trimestre
do ano passado. (Jornal do Commercio - 20.10.2006) 2 Klabin faz plano para reduzir custos fixos A Klabin
está desenhando um programa de redução de gastos com o qual pretende baixar
em R$ 100 milhões, entre 2007 e 2008, os custos fixos da operação, que
somam hoje R$ 700 milhões. A Klabin já havia estabelecido a meta de congelar
gastos. Agora reforça a estratégia como uma das ferramentas para melhorar
a rentabilidade da companhia. O programa de redução não está totalmente
definido, mas deve focar a simplificação de processos, intensificação
do uso de tecnologia de informação e também a revisão da estrutura operacional.
Quanto à novos investimentos, Klabin avaliará as fábricas da Ripasa pelas
quais a Votorantim Celulose e Papel (VCP) disse não se interessar, caso
a Suzano Papel e Celulose não fique com as operações. (Gazeta Mercantil
- 20.10.2006) 3 Índios desocupam minas da Vale, mas pedem reunião Cerca de
200 índios desocuparam as instalações da CVRD em Carajás. A Funai declarou
que os índios deixaram o local com a expectativa de que a Vale atenda
ao pedido de uma reunião entre as duas partes no dia 26/10/2006, para
tratar do reajuste do valor repassado pela companhia às comunidades. O
presidente da Funai, Mércio Gomes, responsabilizou a Vale pela situação,
afirmando que a empresa deveria ter renegociado em setembro a contribuição
que é concedida à comunidade indígena. A Vale, por sua vez, declarou desconhecer
que o contrato assinado entre a companhia e as comunidades indígenas da
região contenha alguma cláusula de revisão para o mês de setembro. (Reuters
- 19.10.2006) 4 Canadá autoriza compra da Inco A CVRD obteve
do governo canadense a última aprovação necessária para fechar a compra
da mineradora de níquel Inco. O Investment Canada Act, agência reguladora
do governo canadense, distribuiu comunicado autorizando a Vale a comprar
100% das ações ordinárias da Inco distribuídas no mercado. Ao mesmo tempo
em que obtém recursos para a compra da Inco, a Vale está fazendo uma operação
para alongamento dos prazos da dívida de US$ 18 bilhões. (O Estado de
São Paulo - 20.10.2006) A CVRD informou
que o CA aprovou o pagamento da segunda parcela de remuneração aos acionistas
em 2006, no valor de US$ 650 milhões, equivalentes a R$ 1,3 bilhão. Com
isso, a empresa estará remunerando seus acionistas, este ano, com US$
1,3 bilhão, ou R$ 2,7 bilhões. O pagamento da segunda parcela será feito
a partir do dia 31/10/2006. O valor da segunda parcela corresponde a US$
0,269 por ação em circulação pós-desdobramento. Em reais, o pagamento
é de R$ 0,574057909, por ação ordinária ou preferencial em circulação.
De acordo com a Vale, o montante de R$ 1, 3 bilhão, correspondendo a US$
0,262 por ação ordinária ou preferencial, será distribuído sob a forma
de juros sobre o capital próprio (JCP). O valor de R$ 37 milhões, correspondendo
a R$ 0,015327829, ou US$ 0,007 por ação ordinária ou preferencial, será
distribuído sob a forma de dividendos. (Jornal do Commercio - 20.10.2006)
Economia Brasileira 1 Investimento direto é o maior em 14 meses O Brasil recebeu em setembro o maior volume de investimento estrangeiro direto desde julho de 2005. Segundo o BC, o fluxo chegou a US$ 1,7 bilhão. Apesar disso, o resultado a ser alcançado deve ficar abaixo dos US$ 18 bilhões projetados pelo BC. No período, o ingresso de investimentos externos ficou em US$ 11,9 bilhões, praticamente o mesmo que em igual período de 2005. Para Antônio Corrêa de Lacerda, economista da PUC-SP, o Brasil ainda precisaria adotar uma série de medidas para atrair mais investimentos estrangeiros (Folha de São Paulo - 20.10.2006) 2 IGP-M aumenta 0,24% no segundo decêndio de outubro O IGP-M aumentou 0,24%, na segunda medição de outubro. No mês anterior, para o mesmo período a alta foi de 0,21%. O IPA subiu 0,32%, ante alta de 0,27% no mesmo período em setembro. Matérias Primas Brutas e Bens Finais aceleraram de 1,26% e -0,35% em setembro para 2,47% e -0,18% em outubro. Em sentido inverso, Bens Intermediários teve sua taxa reduzida, de 0,20% em setembro para -0,41%, em outubro. O IPC aumentou 0,07% no período, ante 0,13%, no segundo decêndio de setembro. As maiores contribuições para a desaceleração partiram dos grupos Alimentação, Habitação, e Transportes. O INCC passou de inflação de 0,07% no segundo decêndio de setembro para 0,15%, em igual período de outubro. Materiais e Serviços passou de 0,13%, em setembro, para 0,22% em outubro. O índice que capta o custo da Mão-de-Obra registrou pequena alta, de 0,08%, ante 0,01% no período anterior. (FGV - 20.10.2006) 3
IGP- 10 sobe 0,21% O dólar
comercial abriu as operações com valorização perante o fechamento de ontem,
cotado a R$ 2,1470. Às 9h51, a moeda era transacionada a R$ 2,1450 na
compra e a R$ 2,1470 na venda, com alta de 0,28%. Ontem, o dólar comercial
aumentou 0,18%, cotado a R$ 2,1390 na compra e R$ 2,1410 na venda. (Valor
Online - 20.10.2006)
Internacional 1 Kirchner sugere que Argentina vai investir na Bolívia O presidente
argentino, Néstor Kirchner, assinou ontem um acordo para importar o equivalente
a US$ 17 bilhões em gás natural da Bolívia pelos próximos 20 anos e prometeu
que seu país oferecerá ajuda caso as empresas desistam de apostar no vizinho
andino por causa da nacionalização dos hidrocarbonetos. "Se alguns espertinhos
não fizerem os investimentos que têm de fazer, não tenham dúvida que a
Argentina ajudará nos investimentos correspondentes", disse Kirchner.
A Argentina conta com o gás boliviano para superar sua escassez de combustível.
A YPFB disse que precisará de US$ 800 milhões de investimento estrangeiro
em três anos para atender aos contratos com Brasil e Argentina. O mercado
estima que o investimento necessário é bem maior. (Valor Econômico - 20.10.2006)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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