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IFE: nº 1.914 - 20 de outubro de 2006
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Leilão para o mercado livre pode ser necessário para controlar expansão
2 País pode emitir até 100 milhões de toneladas de gases do efeito estufa por ano se não aproveitar potencial hidráulico
3 FGV: preço da energia já é um segundo custo Brasil
4 Abimaq e governo se unem em busca de mais eficiência
5 Aneel retira da pauta discussão sobre critérios de repasse de custos de sobrecontratação
6 ABCE enviará contribuições para consulta sobre declaração de utilidade pública
7 Governo do RJ inaugura centro de pesquisas em energias renováveis
8 Alagoas fará mapeamento para eficiência energética
9 Curtas

Empresas
1 Aneel autoriza reajustes das tarifas da Bandeirante e da Piratininga
2 Energias do Brasil registra queda de 8,3% nas vendas de energia para consumidores finais
3 Escelsa registra redução de 18,7% no consumo
4 Bandeirante registra queda de 3,5% no consumo dos clientes finais
5 Enersul tem redução de 2,2% no consumo de energia
6 Cemig planeja aquisições
7 CEEE: investimentos em quatro anos atingiram R$ 672 mi
8 AES Tietê planeja investir R$ 39 mi em 2007

9 Cteep lucra R$ 363,5 mi até setembro

10 Cotações da Eletrobrás

11 Curtas

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Consumo de energia em SP cresce 3,3% em setembro
2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 47,2%
3 Sul: nível dos reservatórios está em 44,9%

4 NE apresenta 54,5% de capacidade armazenada

5 Norte tem 39,6% da capacidade de armazenamento

Gás e Termelétricas
1 Evo Morales afirma que não faltará gás para o Brasil
2 Comgás investe R$ 940 mi
3 Rondeau defende entrada de YPFB na MTGás para regular oferta

Grandes Consumidores
1 Lucro da Klabin aumenta 58%
2 Klabin faz plano para reduzir custos fixos
3 Índios desocupam minas da Vale, mas pedem reunião
4 Canadá autoriza compra da Inco
5 Vale remunera acionistas

Economia Brasileira
1 Investimento direto é o maior em 14 meses
2 IGP-M aumenta 0,24% no segundo decêndio de outubro

3 IGP- 10 sobe 0,21%
4 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Kirchner sugere que Argentina vai investir na Bolívia

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Leilão para o mercado livre pode ser necessário para controlar expansão

A utilização de leilões para atender a demanda dos consumidores livres, cujo mercado vem apresentando uma forte expansão e representa cerca de 25% do consumo nacional, pode ser uma alternativa a ser adotada pelo setor. Segundo especialistas não envolvidos diretamente com a compra e venda de energia elétrica, a busca por melhores tarifas no mercado livre tem levado inúmeras empresas a uma maior dependência deste mercado que pode, em caso de oscilações e situações de ajuste entre oferta e demanda, gerar impactos fortes sobre suas estruturas de custo. Na opinião do Gesel, a integração deste tipo de demanda aos leilões seria uma forma de garantir oferta e estabilidade de maior prazo nas tarifas, mitigando riscos. (GESEL-IE-UFRJ - 20.10.2006)

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2 País pode emitir até 100 milhões de toneladas de gases do efeito estufa por ano se não aproveitar potencial hidráulico

Caso o país decida apostar em um acréscimo da expansão da oferta de energia através das termelétricas a gás, poderão ser emitidas de 85 a 100 milhões de toneladas de gases do efeito estufa por ano. A informação é do diretor da EPE, Amílcar Guerreiro, que participou, 19 de outubro, do Ciclo de Palestras do Setor Elétrico Brasileiro, realizado em Furnas. O especialista da EPE falou ainda sobre a importância de se definir um arranjo institucional para a indústria do gás natural e a necessidade de se compatibilizar a expansão do Proinfa com a modicidade tarifária. Em relação à expansão da geração hidráulica - que vêm apresentando forte participação das empresas públicas do setor - Guerreiro defendeu a necessidade de estimular a presença das empresas privadas. "Precisamos eliminar as dificuldades e estimular que o capital invista na geração de energia hidráulica", disse, destacando que se o país não conseguir explorar os 260 mil MW de potencial hidráulico não poderá abrir mão das usinas termonucleares e das térmicas a carvão. (GESEL-IE-UFRJ - 20.10.2006)

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3 FGV: preço da energia já é um segundo custo Brasil

O custo de energia elétrica, que aumentou mais de 100% nos últimos seis anos, considerando tarifa e transporte, deve encarecer ainda mais, e já cria um segundo custo Brasil para investimentos produtivos no País. Estudo da FGV estima que esta elevação deve provocar perda de R$ 214 bilhões na economia, entre 2006 e 2014, o que equivale a 8,6 pontos a menos no crescimento do PIB no período. O estudo da FGV mostra que o preço da eletricidade e as dificuldades na geração de capacidade adicional de energia estão comprometendo toda a economia. Para o cálculo, foram cruzados dados como a evolução de preços da energia, desempenho industrial e crescimento econômico, tudo baseado em preços de 2005. (O Estado de São Paulo - 20.10.2006)

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4 Abimaq e governo se unem em busca de mais eficiência

Os ministérios do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic) e Minas e Energia se uniram ao setor de máquinas e formaram ontem um grupo de trabalho que visa consolidar, em 30 dias, propostas para incentivar a produção e o consumo de equipamentos para a geração e co-geração de energia elétrica por meio da biomassa. Com isso, o governo brasileiro pretende garantir mais eficiência na produção e economia no consumo de energia elétrica. Segundo o secretário de Desenvolvimento da Produção do Mdic, Antônio Sérgio Martins Mello, serão discutidas questões referentes à atualização da tecnologia das caldeiras, que atualmente queimam combustíveis derivados do petróleo, além de fontes de financiamento e a tributação do segmento. "A indústria está interessada em fornecer os produtos porque esse é um mercado novo", disse o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Newton de Mello. O ministro do Desenvolvimento, Luiz Fernando Furlan, que conduziu a reunião, também pediu à iniciativa privada sugestões a serem implementadas a curto prazo para reaquecer o mercado doméstico de máquinas e equipamentos. (Gazeta Mercantil - 20.10.2006)

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5 Aneel retira da pauta discussão sobre critérios de repasse de custos de sobrecontratação

A Aneel retirou da pauta da reunião extraordinária realizada nesta quinta-feira, 19 de outubro, a discussão sobre os critérios de repasse, para as tarifas dos consumidores finais, dos custos com a sobrecontratação de energia de até 3% da carga anual de fornecimento das distribuidoras. Segundo a Aneel, a área técnica ainda trabalha na redação final do documento que será analisado pelos diretores da agência. (Agência Canal Energia - 19.10.2006)

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6 ABCE enviará contribuições para consulta sobre declaração de utilidade pública

A Associação Brasileira de Concessionárias de Energia Elétrica (ABCE) pretende apresentar contribuições à consulta pública sobre o processo de declaração de utilidade pública de área de terras para fins de desapropriação. A Aneel decidiu colocar o tema em debate na última terça-feira, 17, na modalidade documental. A ABCE entende que a emissão tardia da declaração, como acontece hoje, não está sendo satisfatória para agentes e atingidos pelos empreendimentos, sejam eles de geração, distribuição ou transmissão. A proposta da entidade é para que a Aneel faça a expedição da declaração de utilidade pública para áreas de terras logo após a assinatura do contrato de concessão. Outro ponto sugerido pela ABCE é para que a Aneel acelere a tramitação do processo. (Agência Canal Energia - 19.10.2006)

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7 Governo do RJ inaugura centro de pesquisas em energias renováveis

O governo do Rio de Janeiro inaugura na próxima terça-feira, 24 de outubro, o Centro de Estudos e Pesquisas em Energias Renováveis (Ceper), ligado à Universidade do Estado do Rio de Janeiro. O centro está sendo criado para promover a formação, desenvolver estudos e incentivar a utilização de fontes renováveis de energia, permitindo identificar potenciais de aproveitamento e aplicações, como energia solar, biomassa, biocombustíveis, eólica, PCHs, hidrogênio, ondas e marés, como complemento e inovação às fontes convencionais. Foram investidos R$ 1 milhão na construção e na reforma das instalações físicas, bem como na compra de equipamentos para os laboratórios. (Agência Canal Energia - 19.10.2006)

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8 Alagoas fará mapeamento para eficiência energética

Alagoas - Alagoas já está na fase de implantação de equipamentos para o desenvolvimento de um mapa energético do Estado, que visa ações voltadas para o uso eficiente de energia elétrica dentro do Programa Estadual de Desenvolvimento Energético Integrado do Estado. Dentro dessa estrutura, estão sendo traçados dois mapas energéticos, que vão credenciar Alagoas a participar do Proinfra e vai ampliar a base de produção energética, passando a oferecer ao empresariado o mapeamento das diversas fontes de energia, a exemplo da energia eólica e solar. (Elétrica - 19.10.2006)


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9 Curtas

O MME publicou nesta quarta-feira (18/10), no Diário Oficial da União, o Aviso de Audiência Pública referente à Portaria de regulamentação dos índices mínimos de eficiência energética de fogões e fornos a gás, de fabricação nacional ou importados, para comercialização ou uso no Brasil. A Audiência Pública ocorrerá no dia 21 de novembro de 2006, às 14h30, no Auditório Térreo do MME, em Brasília. (MME - 18.10.2006)

A senadora Serys Slhessarenko (PT-MT) registrou em Plenário, nesta quarta-feira (18), que o ministro Silas Rondeau, deverá anunciar o início das operações de uma nova linha de transmissão de energia elétrica em Mato Grosso. (Agência Senado - 19.10.2006)

O jornalista Alexandre Falcão lança, no dia 24 de outubro, o livro "Mário Bhering - Memórias do Setor Elétrico Brasileiro", publicado pela editora Insight Engenharia de Comunicação e Marketing. O livro conta com 33 depoimentos de personalidades que fazem parte da história da energia elétrica no país, como o ex-presidente José Sarney, os ex-ministros Antonio Dias Leite, João Camilo Pena, Eliezer Batista e Mario Gibson Barboza e o governador Aécio Neves. (Agência Canal Energia - 19.10.2006)

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Empresas

1 Aneel autoriza reajustes das tarifas da Bandeirante e da Piratininga

A tarifa de energia elétrica aumenta segunda-feira para 2,5 milhões de consumidores em 54 municípios do interior de São Paulo. Para os consumidores residenciais da Bandeirante, o reajuste será de 13,18%. Para grandes consumidores, a alta será de 17,81%. Na área da Piratininga, a alta será de 6,96%. Os grandes consumidores terão reajuste de 14,08%. Parte das tarifas é reajustada pelo IGP-M, que nos últimos 12 meses acumula alta de 3,28%. O IGP-M, no entanto, corrige menos da metade da tarifa. A Aneel disse que, no caso da Bandeirante, pesou o aumento do custo do subsídio para custear a geração termelétrica no Norte. Ainda segundo a agência, a Bandeirante elevou a quantidade de energia comprada de geradoras do mesmo grupo. O preço da energia dessas empresas é maior e o custo é repassado ao consumidor. (Folha de São Paulo - 20.10.2006)

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2 Energias do Brasil registra queda de 8,3% nas vendas de energia para consumidores finais

A Energias do Brasil divulgou o desempenho das três distribuidoras do grupo - Bandeirante, Escelsa e Enersul - nos primeiros nove meses do ano. As vendas de energia para os consumidores finais apresentaram queda de 8,3% no período, totalizando 11 milhões de MWh. O resultado foi puxado pela classe industrial, com queda de 30,1% de janeiro a setembro deste ano. Segundo o grupo, o resultado deve-se à migração de clientes do segmento para o mercado livre. As outras classes de consumidores tiveram desempenho positivo no ano. A classe residencial demandou mais 6%, enquanto a comercial, 6,4%, e a rural, 13%. O segmento rural cresceu 11,8%; o residencial e o comercial, 5% cada. Já a indústria retraiu o consumo em 30,3%, impactando o resultado global do grupo, com queda de 9,1% de julho a setembro. A categoria energia em trânsito teve crescimento de 32,2%. Com isso, o grupo totaliza 17,9 milhões de MWh distribuídos. (Agência Canal Energia - 19.10.2006)

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3 Escelsa registra redução de 18,7% no consumo

A Escelsa, nos nove primeiros meses do ano, registrou redução de 18,7% no consumo. A migração de clientes industriais para o mercado livre fez a demanda do setor despencar 54,5% no período, passando de 1,7 milhão de MWh, em 2005, para 775.318 MWh, este ano. A classe rural teve resultado oposto, com crescimento de 25,4% no consumo. Os segmentos residencial e comercial verificaram aumentos de 5,7% e 7,7%, respectivamente, nos nove primeiros meses do ano. A distribuidora capixaba fechou o período de nove meses com aumento de 6,2% no total de energia distribuida, devido ao incremento de 70,1% e 17,7%, respectivamente, dos itens energia em trânsito e suprimento convencional. (Agência Canal Energia - 19.10.2006)

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4 Bandeirante registra queda de 3,5% no consumo dos clientes finais

A Bandeirante Energia registrou queda de 3,5% no consumo dos clientes finais de janeiro a setembro deste ano. O segmento teve perdas de 17,7% no consumo no período. A classe residencial registrou alta de 9,2% no período, seguida pela comercial, com 8,1%, e a rural, com 6,7%. A concessionária paulista contabilizou crescimento de 3,2% no total de energia distribuida de janeiro a setembro deste ano. O segmento energia em trânsito teve destaque com crescimento de 16,1%. (Agência Canal Energia - 19.10.2006)

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5 Enersul tem redução de 2,2% no consumo de energia

A Enersul teve redução de 2,2% no consumo de energia nos nove primeiros meses do ano. Além da classe industrial, com queda de 9,9%, a residencial também registrou queda de 1,4% no período. Os segmentos comercial e rural tiveram ganhos modestos de 1,1% e 1,2%, respectivamente, naqueles meses. A empresa também registrou queda de 1% no total de energia distribuída no período, devido ao recuo expressivo de 98,2% no item suprimento convencional, segundo dados divulgados pela Energias do Brasil. (Agência Canal Energia - 19.10.2006)

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6 Cemig planeja aquisições

A Cemig avisou que se prepara novas aquisições. Segundo superintendente de relações com investidores da companhia, as boas oportunidades de aquisição vão aparecer nos próximos dois, três anos. O objetivo da estatal é ser rápida o suficiente para ficar com as melhores oportunidades. A meta da estatal mineira é atingir 20% de participação no mercado nacional de distribuição de energia, que é o limite legal permitido para uma mesma distribuidora. Com a aquisição da participação na Light, a Cemig tem hoje cerca de 10% deste mercado. (Valor Econômico - 20.10.2006)

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7 CEEE: investimentos em quatro anos atingiram R$ 672 mi

O presidente da CEEE, Édison Zart, apresentou um balanço da gestão atual do Governo do Estado na empresa. Informou que a estatal investiu R$ 672,2 milhões no período de 2003/2006 e que o faturamento bruto anual deverá atingir este ano um total de R$ 2,8 bilhões. A empresa encerra um novo ciclo de governo com 911 MW de geração própria, 15 hidrelétricas, 125 MW obtidos em parcerias em operações com outras empresas e 223 MW em construção até 2011. Zart informou que a CEEE tem suas unidades geradoras agrupadas em dois sistemas: Sistema Jacuí com sede no município de Salto do Jacuí e Sistema Salto no município de Canela. O Sistema Jacuí tem 10 usinas com capacidade instalada de 852 MW e o Sistema Salto com 5 usinas e capacidade de 59 MW. A CEEE precisará investir mais de R$ 1,1 bilhão no próximo governo para manter o ritmo de exigências da sociedade gaúcha e atender em termos energéticos os projetos de desenvolvimento em andamento. (Governo do Estado do Rio Grande do Sul - 19.10.2006)

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8 AES Tietê planeja investir R$ 39 mi em 2007

A AES Tietê pretende investir R$ 39 milhões em 2007, sendo a maior parte dos recursos - entre 60% e 70% do total - destinada para à modernização e capacitação de usinas. A Tietê está revisando o plano de investimento de 2006, o que vai reduzir o valor de R$ 35 milhões projetado inicialmente. A empresa estima fechar o ano com uma produção de energia entre 14% e 15% acima do registrado em 2005, quando a geração ficou em 12,8 mil GWh. A implantação de um novo sistema de supervisão e controle das 10 hidrelétricas da Tietê, obrigatória, conforme determinação do ONS, está prevista para ser concluída entre janeiro e fevereiro do próximo ano. (Agência Canal Energia - 20.10.2006)

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9 Cteep lucra R$ 363,5 mi até setembro

A Cteep anunciou que obteve lucro líquido de R$ 363,5 milhões no acumulado até setembro deste ano. O resultado é 8,4% superior aferido no mesmo período de 2005, de R$ 335,3 milhões. No terceiro trimestre, o lucro líquido da empresa registrou alta de 34%, chegando a R$ 169,2 milhões, contra R$ 126 milhões de igual trimestre do ano passado. A receita operacional ficou em R$ 1 bilhão de janeiro a setembro deste ano. O montante é 8,24% superior ao registrado nos mesmos meses do ano passado, de R$ 965,4 milhões. A Cteep acumulou R$ 363,1 milhões em receita operacional no terceiro trimestre. A receita operacional líquida ficou em R$ 992,3 milhões nos nove primeiros meses do ano, com alta de 11,46% sobre os R$ 890,2 milhões de 2005. Em relação ao terceiro trimestre, o resultado ficou em R$ 390,8 milhões, ante R$ 315,1 milhões em igual período do ano passado. Nos nove primeiros meses do ano, a Cteep obteve receita operacioanal de R$ 468 milhões, um aumento de 61,5% em relação aos R$ 289,7 milhões de igual período de 2005. O resultado operacional teve forte apreciação de 367,77%, indo de R$ 54,4 milhões para R$ 254,5 milhões, na comparação entre os terceiros trimestres de 2005 e 2006. (Agência Canal Energia - 19.10.2006)

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10 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 19-10-2006, o IBOVESPA fechou a 38.919,75 pontos, representando uma alta de 0,60% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 2,06 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,51% fechando a 12.315,11 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 47,48 ON e R$ 43,95 PNB, baixa de 0,71% e 0,23%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 20-10-2006 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 47,47 as ações ON, baixa de 0,02% em relação ao dia anterior e R$ 44,00 as ações PNB, alta de 0,11% em relação ao dia anterior. (Investshop - 20.10.2006)

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11 Curtas

Os empregados da Celpa marcaram para dia 24/10/2006 o início de uma greve por tempo indeterminado. A data-base é 01/11/2006 e os trabalhadores reivindicam reposição das perdas, mais ganho real de 5%, mas a greve está sendo motivada pelas demissões que a empresa vem praticando nos últimos meses. (O liberal - 20.10.2006)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Consumo de energia em SP cresce 3,3% em setembro

O consumo cresceu 3,3%, para 9.227 GWh no estado de São Paulo em setembro, segundo boletim da secretaria estadual de Energia. No acumulado do ano, a demanda aumentou 4,6%. O número de consumidores no estado chegou a 14 milhões em setembro. O consumo industrial cresceu 1,1% no mês e, no acumulado do ano, 3,9%. O segmento residencial aumentou o consumo em 6,6% em setembro, enquanto no acumulado do ano, houve aumento de 5,9%. O consumo médio da categoria foi de 185,2 kWh. No segmento comercial houve aumento de 5,8% em setembro e de 5,2% no acumulado do ano. As comparações foram feitas em relação aos respectivos períodos em 2005. No acumulado do ano, o estado produziu 52.513 GWh, 7,4% a mais que o produzido em 2005 até setembro. O total de energia transmitida no estado foi de 97.652 GWh, 6,8% a mais em comparação ao ano passado. (Agência Canal Energia - 19.10.2006)

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2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 47,2%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 47,2%, apresentando queda de 0,1% em relação à medição do dia 17 de outubro. A usina de Furnas atinge 49,8% de volume de capacidade. (ONS - 18.10.2006)

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3 Sul: nível dos reservatórios está em 44,9%

O nível de armazenamento na região Sul não apresentou variação significativa no nível de capacidade armazenada em relação à medição do dia 17 de outubro, com 44,9% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 38,4% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 18.10.2006)

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4 NE apresenta 54,5% de capacidade armazenada

Apresentando queda de 0,3% em relação à medição do dia 17 de outubro, o Nordeste está com 54,5% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 45,8% de volume de capacidade. (ONS - 18.10.2006)

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5 Norte tem 39,6% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 39,61% apresentando queda de 0,2% em relação ao dia 17 de outubro. A usina de Tucuruí opera com 30,8% do volume de armazenamento. (ONS - 18.10.2006)

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Gás e Termoelétricas

1 Evo Morales afirma que não faltará gás para o Brasil

O presidente da Bolívia, Evo Morales, assegurou ontem que "jamais faltará" gás boliviano para o Brasil. "Quero dizer (a Lula), aproveitando a presença do presidente Kirchner, que, com o Brasil, assim como com a Argentina, estamos obrigados a viver juntos, resolvendo os problemas dos nossos povos, como um casamento sem divórcio, porque aqui ambos necessitamos um do outro", afirmou. Morales também postulou uma aliança entre a Petrobrás e suas similares na Argentina (Enarsa) e na Bolívia (YPFB). 'Que essas estatais, juntas, realmente liberem nossos recursos naturais para servir aos nossos povos', disse. (O Estado de São Paulo - 20.10.2006)

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2 Comgás investe R$ 940 mi

O BNDES aprovou ontem um crédito de R$ 940 milhões para expansão e modernização da Companhia de Gás de São Paulo (Comgás). Os recursos fazem parte do plano de investimento trienal da companhia, que soma R$ 1,4 bilhão. O diretor das áreas de insumos básicos e infra-estrutura do BNDES, Wagner Bittencourt, prevê que os investimentos garantirão diversificação da matriz energética e qualidade ambiental em SP. (O Estado de São Paulo - 20.10.2006)

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3 Rondeau defende entrada de YPFB na MTGás para regular oferta

O ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau, endossou a proposta do governo do Mato Grosso de investimento da YPFB na MTGás, empresa de distribuição de gás natural do Estado, para sanar a falta de energia elétrica e de gás natural na região. Rondeau reuniu-se em Cuiabá com o governador do MT, Blairo Maggi, e a direção da Federação das Indústrias (Fiemt), a fim de encontrar uma solução para restabelecer o fornecimento dos insumos. Com a saída da Termelétrica Governador Mário Covas, o sistema de energia de Cuiabá e entorno está sobrecarregado, operando com 100% da sua capacidade nominal. O investimento do capital boliviano seria feito com a alienação de ações da MTGás para a YPFB, na proporção de até 100% das ações preferenciais, e de 49% das ordinárias. "É aceitável e conveniente a parceria da MTGás e a empresa YPFB para termos a garantia do fornecimento de gás", afirmou o ministro a jornalistas. (Gazeta Mercantil - 20.10.2006)

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Grandes Consumidores

1 Lucro da Klabin aumenta 58%

A Klabin registrou lucro líquido de R$ 102,3 milhões no terceiro trimestre, alta de 58% em relação ao mesmo período de 2005. No acumulado do ano, o resultado chegou a R$ 362,8 milhões, 28% superior ao dos nove primeiros meses de 2005. O montante da dívida em dólar da companhia cresceu em relação ao terceiro trimestre de 2005, o que possibilitou a geração de receita financeira de R$ 10 milhões, ante despesa de R$ 34 milhões no ano anterior. O endividamento em moeda estrangeira da Klabin no terceiro trimestre foi de US$ 674,1 milhões, 63% do endividamento total da empresa. A exportação julho-setembro somou 150,8 mil toneladas, 12% acima de iguais meses de 2005. O volume total de vendas da Klabin no período, sem incluir madeira, foi de 355,8 mil toneladas, um crescimento de 6% sobre o ano anterior. De janeiro a setembro a empresa comercializou 1 milhão de toneladas, 3% a mais que há um ano atrás, sendo que 60% foi destinado ao mercado interno. Entre julho e setembro a receita líquida da Klabin foi de R$ 705,3 milhões, alta de 9% em relação aos R$ 650 milhões em 2005. De janeiro a setembro a receita acumulada chegou a R$ 2 bilhões, 1% inferior a do mesmo trimestre do ano passado. (Jornal do Commercio - 20.10.2006)

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2 Klabin faz plano para reduzir custos fixos

A Klabin está desenhando um programa de redução de gastos com o qual pretende baixar em R$ 100 milhões, entre 2007 e 2008, os custos fixos da operação, que somam hoje R$ 700 milhões. A Klabin já havia estabelecido a meta de congelar gastos. Agora reforça a estratégia como uma das ferramentas para melhorar a rentabilidade da companhia. O programa de redução não está totalmente definido, mas deve focar a simplificação de processos, intensificação do uso de tecnologia de informação e também a revisão da estrutura operacional. Quanto à novos investimentos, Klabin avaliará as fábricas da Ripasa pelas quais a Votorantim Celulose e Papel (VCP) disse não se interessar, caso a Suzano Papel e Celulose não fique com as operações. (Gazeta Mercantil - 20.10.2006)

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3 Índios desocupam minas da Vale, mas pedem reunião

Cerca de 200 índios desocuparam as instalações da CVRD em Carajás. A Funai declarou que os índios deixaram o local com a expectativa de que a Vale atenda ao pedido de uma reunião entre as duas partes no dia 26/10/2006, para tratar do reajuste do valor repassado pela companhia às comunidades. O presidente da Funai, Mércio Gomes, responsabilizou a Vale pela situação, afirmando que a empresa deveria ter renegociado em setembro a contribuição que é concedida à comunidade indígena. A Vale, por sua vez, declarou desconhecer que o contrato assinado entre a companhia e as comunidades indígenas da região contenha alguma cláusula de revisão para o mês de setembro. (Reuters - 19.10.2006)

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4 Canadá autoriza compra da Inco

A CVRD obteve do governo canadense a última aprovação necessária para fechar a compra da mineradora de níquel Inco. O Investment Canada Act, agência reguladora do governo canadense, distribuiu comunicado autorizando a Vale a comprar 100% das ações ordinárias da Inco distribuídas no mercado. Ao mesmo tempo em que obtém recursos para a compra da Inco, a Vale está fazendo uma operação para alongamento dos prazos da dívida de US$ 18 bilhões. (O Estado de São Paulo - 20.10.2006)

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5 Vale remunera acionistas

A CVRD informou que o CA aprovou o pagamento da segunda parcela de remuneração aos acionistas em 2006, no valor de US$ 650 milhões, equivalentes a R$ 1,3 bilhão. Com isso, a empresa estará remunerando seus acionistas, este ano, com US$ 1,3 bilhão, ou R$ 2,7 bilhões. O pagamento da segunda parcela será feito a partir do dia 31/10/2006. O valor da segunda parcela corresponde a US$ 0,269 por ação em circulação pós-desdobramento. Em reais, o pagamento é de R$ 0,574057909, por ação ordinária ou preferencial em circulação. De acordo com a Vale, o montante de R$ 1, 3 bilhão, correspondendo a US$ 0,262 por ação ordinária ou preferencial, será distribuído sob a forma de juros sobre o capital próprio (JCP). O valor de R$ 37 milhões, correspondendo a R$ 0,015327829, ou US$ 0,007 por ação ordinária ou preferencial, será distribuído sob a forma de dividendos. (Jornal do Commercio - 20.10.2006)

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Economia Brasileira

1 Investimento direto é o maior em 14 meses

O Brasil recebeu em setembro o maior volume de investimento estrangeiro direto desde julho de 2005. Segundo o BC, o fluxo chegou a US$ 1,7 bilhão. Apesar disso, o resultado a ser alcançado deve ficar abaixo dos US$ 18 bilhões projetados pelo BC. No período, o ingresso de investimentos externos ficou em US$ 11,9 bilhões, praticamente o mesmo que em igual período de 2005. Para Antônio Corrêa de Lacerda, economista da PUC-SP, o Brasil ainda precisaria adotar uma série de medidas para atrair mais investimentos estrangeiros (Folha de São Paulo - 20.10.2006)

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2 IGP-M aumenta 0,24% no segundo decêndio de outubro

O IGP-M aumentou 0,24%, na segunda medição de outubro. No mês anterior, para o mesmo período a alta foi de 0,21%. O IPA subiu 0,32%, ante alta de 0,27% no mesmo período em setembro. Matérias Primas Brutas e Bens Finais aceleraram de 1,26% e -0,35% em setembro para 2,47% e -0,18% em outubro. Em sentido inverso, Bens Intermediários teve sua taxa reduzida, de 0,20% em setembro para -0,41%, em outubro. O IPC aumentou 0,07% no período, ante 0,13%, no segundo decêndio de setembro. As maiores contribuições para a desaceleração partiram dos grupos Alimentação, Habitação, e Transportes. O INCC passou de inflação de 0,07% no segundo decêndio de setembro para 0,15%, em igual período de outubro. Materiais e Serviços passou de 0,13%, em setembro, para 0,22% em outubro. O índice que capta o custo da Mão-de-Obra registrou pequena alta, de 0,08%, ante 0,01% no período anterior. (FGV - 20.10.2006)

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3 IGP- 10 sobe 0,21%

O IGP-10 aumentou 0,21%, em outubro, 0,15p.p inferior aos 0,36% registrados em setembro. O IPA desacelerou-se, de 0,45% em setembro para 0,26% neste mês. Bens Finais passaram de -0,40% em setembro para -0,19%, em outubro. Bens Intermediários teve deflação de 0,36% 0,74 p.p. a menos que a inflação de 0,38% no mês anterior. Matérias Primas Brutas passou de uma taxa de 1,76%, em setembro para 2,15% em outubro. O IPC aumentou 0,10%, em outubro, 0,12 p.p. abaixo dos 0,22% verificados em setembro. O grupo Alimentação foi responsável pela maior contribuição a este decréscimo. O INCC foi de 0,16% em setembro para 0,14%, em outubro. De seus componentes, apenas Materiais teve recuo, de 0,30% em setembro para 0,18% em outubro. Os grupos Serviços e Mão-de-Obra registraram acréscimos de 0,16% para 0,33% e de 0,02% para 0,07%, respectivamente. (FGV - 20.10.2006)

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4 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial abriu as operações com valorização perante o fechamento de ontem, cotado a R$ 2,1470. Às 9h51, a moeda era transacionada a R$ 2,1450 na compra e a R$ 2,1470 na venda, com alta de 0,28%. Ontem, o dólar comercial aumentou 0,18%, cotado a R$ 2,1390 na compra e R$ 2,1410 na venda. (Valor Online - 20.10.2006)

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Internacional

1 Kirchner sugere que Argentina vai investir na Bolívia

O presidente argentino, Néstor Kirchner, assinou ontem um acordo para importar o equivalente a US$ 17 bilhões em gás natural da Bolívia pelos próximos 20 anos e prometeu que seu país oferecerá ajuda caso as empresas desistam de apostar no vizinho andino por causa da nacionalização dos hidrocarbonetos. "Se alguns espertinhos não fizerem os investimentos que têm de fazer, não tenham dúvida que a Argentina ajudará nos investimentos correspondentes", disse Kirchner. A Argentina conta com o gás boliviano para superar sua escassez de combustível. A YPFB disse que precisará de US$ 800 milhões de investimento estrangeiro em três anos para atender aos contratos com Brasil e Argentina. O mercado estima que o investimento necessário é bem maior. (Valor Econômico - 20.10.2006)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Jornalista: Juliana Lanzarini
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Beatriz Mello Affonso, Bianca Reich, Guilherme Branquinho, Larissa Barbosa, Igor Briguiet e Rodrigo Fonseca.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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