l IFE: nº 1.913 - 19
de outubro de 2006 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional Biblioteca
Virtual do SEE
Regulação e Reestruturação do Setor 1 CNI está preocupada com expansão da capacidade de geração de energia A CNI entregou
aos candidatos Lula e Alckmin o documento "Crescimento. A Visão da Indústria"
com propostas para garantir o desenvolvimento sustentável do país. O estudo
sugere medidas em 10 áreas para que o país possa crescer acima dos níveis
atuais. No tópico sobre infra-estrutura, o setor elétrico ganha atenção
especial devido ao aumento das tarifas e do licenciamento de empreendimentos
hidrelétricos. A confederação considera como gerador de incertezas o fato
de 39% da expansão da capacidade de geração prevista até 2013 ser proveniente
apenas de Rio Madeira e Belo Monte. A entidade propõe que o processo de
licenciamento ambiental das hidrelétricas seja agilizado, através da revisão
dos procedimentos para a obtenção destas. A CNI lembra que o crescimento
"excessivo" das tarifas de energia impacta diretamente a competitividade
da indústria, pedindo a redução e a racionalização os encargos e o realinhamento
da tarifa de energia elétrica. A confederação também reforça a importância
da continuidade do programa nuclear e a necessidade de um marco regulatório
do Gás natural, o que dará segurança, atraindo capitais privados. Para
ter acesso ao documento, clique aqui.
(Agência Canal Energia - 18.10.2006) 2 ONS: 300 km de LTs interligarão Amapá a Manaus até 2010 O ONS deverá,
até 2010, interligar Amapá a Manaus através de 300 km de linhas de transmissão,
garantindo assim o fornecimento de energia elétrica para a capital amazonense,
que atualmente integra o Sistema Isolado. O fornecimento é garantido através
de usinas térmicas, que operam basicamente com óleo combustível e diesel.
A informação é do diretor de administração e transmissão do ONS, Roberto
Gomes. Atualmente o País tem 83.049 km de linhas de transmissão, distribuindo
energia elétrica de 166 usinas que totalizam 45.731 MW. Segundo as expectativas
do ONS, logo após o leilão que deverá acontecer em novembro próximo, novas
interligações deverão reforçar ainda mais o sistema. "Se em 2001 nós tivéssemos
uma quantidade de redes garantindo a exportação de energia para várias
regiões, o racionamento não teria sido tão impactante", disse o executivo.
(Eletrosul - 19.10.2006) 3 LTs entram em operação para garantir a segurança no Sudeste e no Centro Oeste Para garantir
a segurança nas regiões Sudeste e Centro Oeste, na próxima semana entrarão
em operação duas novas linhas de transmissão, uma que liga Porto Primavera
(SP) a Dourados (MS), e outra entre Porto Primavera e Imbirussú (MS),
segundo o ONS. Já a região Nordeste será reforçada com a linha Estreito
(TO) - Milagres (BA), que será licitada em 2007. Outro empreendimento
para essa região vai ligar Colinas (BA) a Sobradinho (PA). Em 2008 entra
em operação o terceiro circuito da interligação Norte - Sul, já em obras.
Para distribuir essa energia, o governo vai licitar, ainda este ano, um
pacote com cinco linhas de transmissão, que vão distribuir energia elétrica
para os estados de São Paulo e Minas Gerais. (Eletrosul - 19.10.2006)
4
BNDES promove workshop
Empresas 1 Oferta aos minoritários da CTEEP O custo
da aquisição da CTEEP pela ISA Capital do Brasil poderá chegar a US$ 967
milhões, caso os acionistas minoritários exerçam seu direito de venda
das ações ordinárias. Isso, porque a companhia teria que desembolsar US$
432 milhões na operação, além dos US$ 535 milhões pago em meados deste
ano pelos 50,1% das ações ordinárias que o governo paulista detinha na
CTEEP. O valor do "tag along" reflete 80% do preço pago de R$ 38,09 pelo
lote de mil ações do bloco de controle. Nesse caso, minoritários da empresa
- funcionários (14,4%), União (15%) e Eletrobrás (10%) - receberiam R$
30,4. Javier Gutiérrez, gerente-geral da ISA na Colômbia, prevê que essa
oferta ocorra no início de 2007. E afirma que, independentemente do nível
de adesão, não haverá fechamento de capital da CTEEP. Atualmente, a empresa
tem ao redor de 10% de seus papéis no mercado. (Eletrosul - 19.10.2006)
2 Subcomissão vai acompanhar desverticalização da CEEE A Comissão de Economia e Desenvolvimento aprovou requerimento do deputado Vieira da Cunha (PDT), solicitando a criação de uma subcomissão para avaliar e acompanhar o processo de reestruturação societária e patrimonial da CEEE. O parlamentar destacou que o Legislativo gaúcho tem o compromisso de fiscalizar detalhadamente todo o desdobramento de desverticalização da CEEE. A subcomissão tem 120 dias para realizar suas atividades e deverá ser instalada nos próximos dias. (Elétrica - 18.10.2006) 3 AES Tietê aguarda definição sobre cláusula que prevê ampliação de parque gerador O presidente
da AES Brasil disse que ainda está aguardando uma resposta da Secretaria
de Energia, Recursos Hídricos e Saneamento de São Paulo a respeito das
alternativas para cumprimento de cláusula do edital de privatização da
AES Tietê, que prevê a ampliação do parque gerador em 15%. O prazo termina
em 2008. O executivo revelou que a AES Tietê - juntamente com a Duke Energy
- apresentou, no início do ano, uma proposta que prevê a realização de
investimentos em novas usinas fora do estado de São Paulo como forma de
atender a obrigação contratual. Fatos como a mudança da legislação setorial,
e a impossibilidade de desenvolvimento de novas plantas térmicas em São
Paulo, acabaram por impedir o atendimento da cláusula pelas empresas.
(Agência Canal Energia - 18.10.2006) 4
AES Uruguaiana repassa custo extra de gás para distribuidoras do RS 5 Enertrade registra crescimento de 10% nas vendas em setembro A Enertrade
anunciou ter registrado crescimento de cerca de 10% nas vendas para o
mercado livre em setembro sobre agosto. A comercializadora do grupo Energias
do Brasil fechou o mês com 776 MW médios negociados. O mercado livre,
como um todo, comercializou 9,5 GW médios em setembro para um universo
de 578 consumidores. (Agência Canal Energia - 18.10.2006) 6 Índios devem ficar em PCH da Copel até próxima semana A solução
para as reivindicações dos índios caingangues acampados em frente à casa
de máquinas da PCH de Apucaraninha, em Tamarana (PR), da Copel, pode caminhar
mais rapidamente a partir da próxima semana. Até lá, os índios não pretendem
levantar o acampamento, embora estivessem propensos a permitir que os
funcionários da Copel transitassem livremente no local. Três funcionários
estão dentro da usina, alternando-se no trabalho e garantindo produção
normal de energia. Os índios protestam contra a demora no pagamento de
uma indenização, em razão do uso dos recursos naturais. A usina fica dentro
de uma reserva onde vivem 1,5 milhão de índios. O procurador da República
em Londrina João Akira Omoto reuniu representantes da Funai, da comunidade
caingangue e da Copel para discutir uma alternativa para o impasse. Ficou
estabelecido que no dia 24/10/2006 haverá novo encontro, quando pode ser
discutido um possível valor de indenização. (Elétrica - 18.10.2006) 7 AES Uruguaiana investirá R$ 2,5 mi em projetos de P&D Até início
de novembro, a AES Uruguaiana receberá inscrição de projetos para participar
do seu primeiro programa de P&D, relativo ao ciclo 2006/2007. Anton Schwyter,
gerente da AES Tietê conta que serão investidos R$ 2,5 milhões nos projetos,
o que representa 1% da receita operacional líquida da empresa. A AES Uruguaiana
pretende concentrar o foco dos projetos nas áreas de operação e manutenção.
(Agência Canal Energia - 18.10.2006) No pregão do dia 18-10-2006, o IBOVESPA fechou a 38.685,99 pontos, representando uma baixa de 0,54% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 5,01 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 1,09% fechando a 12.253,20 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 47,82 ON e R$ 44,05 PNB, baixa de 3,00% e 2,97%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 19-10-2006 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 48,50 as ações ON, alta de 1,42% em relação ao dia anterior e R$ 44,50 as ações PNB, alta de 1,02% em relação ao dia anterior. (Investshop - 19.10.2006) Segundo o presidente da Abrage, Flavio Neiva, a automatização dos processos foi um dos principais aliados das empresas para incrementar a gestão dos empreendimentos. Os avanços na área de gestão estarão centrados agora na qualificação do quadro de pessoal das usinas, de acordo com Neiva. A Abrage realizou nos dias 16/10/2006 e 17/10/2006 o IV Encontro Técnico de Gestão e Manutenção de Usinas. (Agência Canal Energia - 18.10.2006) A Duke Energy promove dia 18/10/2006 a palestra "Desafios para o futuro: Desenvolvimento sustentável e mudanças climáticas". O evento abordará questões pertinentes ao desenvolvimento sustentável na região do Paranapanema e será direcionada a prefeitos de 19 municípios banhados pelos reservatórios das usinas Salto Grande e Chavantes. (Agência Canal Energia - 18.10.2006)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Complexo eólico de Osório bate recorde de produção O complexo
eólico de Osório, constituído pelos parques Osório, Índios e Sangradouro,
está registrando bons números em outubro. Com os dois primeiros parques
funcionando integralmente, o complexo chegou a participar com 5,9% da
produção do Rio Grande do Sul em 14/10, quando gerou 91,8 MW. O recorde
de produção foi obtido em 11/10, quando chegou a gerar 98,4 MW. José Carlos
Brack, secretário de Energia, diz que o parque Osório funciona comercialmente
desde 5/6 e Sangradouro desde 2/10. "Até o final do ano ou no máximo no
início de 2007 o terceiro parque entrará em funcionamento, conforme as
obras que lá estão em andamento", informa. (Elétrica - 18.10.2006) 2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 47,3% O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 47,3%, não apresentando queda significante em relação à medição do dia 16 de outubro. A usina de Furnas atinge 50,2% de volume de capacidade. (ONS - 17.10.2006) 3 Sul: nível dos reservatórios está em 44,9% O nível
de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,1% na capacidade
armazenada em relação à medição do dia 16 de outubro, com 44,9% de capacidade
armazenada. A usina de Machadinho apresenta 38,3% de capacidade em seus
reservatórios. (ONS - 17.10.2006) 4 NE apresenta 54,8% de capacidade armazenada Apresentando
queda de 0,2% em relação à medição do dia 16 de outubro, o Nordeste está
com 54,8% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 46,3% de volume de capacidade. (ONS - 17.10.2006) 5 Norte tem 39,3% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 39,3% apresentando queda de 0,8%
em relação ao dia 16 de outubro. A usina de Tucuruí opera com 31,1% do
volume de armazenamento. (ONS - 17.10.2006)
Gás e Termoelétricas 1 Aneel adia fim da consulta pública sobre retirada de térmicas sem gás do PMO A Aneel adiou até o dia 27 de outubro o prazo, fixado para ontem, para a entrega das contribuições dos agentes do setor elétrico a uma resolução que prevê a retirada das térmicas sem gás do no Programa Mensal de Operação (PMO) do ONS. O adiamento reflete a enorme controvérsia gerada pelo tema no setor, onde existem opiniões divergentes sobre os impactos da medida. (Valor Econômico - 19.10.2006) 2 Rondeau descarta sugestão feita pela Aneel sobre térmicas sem gás O ministro
de Minas e Energia, Silas Rondeau, não considera justificável retirar
usinas térmicas que não tiverem gás natural para funcionar da contabilização
de energia disponível no sistema interligado nacional. "A Aneel está no
papel dela, mas essa é uma discussão que passa principalmente em saber
qual será o impacto na tarifa, e quanto a isso nós estamos atentos", disse
Rondeau. Segundo o ministro, o não funcionamento dessas termelétricas
não é um entrave efetivo para o setor. Ele foi um evento pontual. De acordo
com Rondeau, o problema da falta de gás é localizado. (Valor Econômico
- 19.10.2006) 3 ONS: operação da termo de Uruguaiana não está ameaçada Por enquanto,
a operação da termelétrica Uruguaiana (639 MW) não corre o risco de ter
seu funcionamento afetado pela falta de gás. Segundo o ONS, a termelétrica
está despachando normalmente com o abastecimento garantido pelo gás que
vem da Argentina. O contrato da empresa brasileira Sulgás com a Argentina
para o fornecimento diário de 2,3 milhões de metros cúbicos de gás, é
de 20 anos e está sendo cumprido, garantiu o presidente da AES Eletropaulo,
Eduardo José Bernini. A preocupação do executivo fica por conta do repasse
da Sulgás para a Companhia de Estadual de Energia Elétrica (RS), Rio Grande
Energia e AES Sul. "Nossa expectativa é de que até o início de 2007, tudo
já esteja resolvido", concluiu. (Gazera Mercantil - 19.10.2006) 4 Petrobras: com risco no fornecimento de gás, país pode viver crise em 2008 O gerente
de planejamento da produção de gás da Petrobras, Mauro Sant'Anna, disse
que 2008 é o período com "maior risco de ocorrer uma crise energética"
no país, quando haverá provavelmente a necessidade de acionar usinas termelétricas
que não tem assegurado o fornecimento de gás. Por conta disso, diz, não
pode haver atraso no plano da estatal de investir US$ 8 bi para antecipar
a oferta de gás no Sudeste em 24 milhões de m3/dia. Até 2008, a produção
no Sudeste deve chegar a 40 milhões de m3, assegurando, com os 30 milhões
importados da Bolívia, o consumo previsto para o ano. "Pelas previsões
do setor elétrico, é o ano em que a gente vai ter necessidade de despacho
massivo de térmicas, por isso estamos desenvolvendo todo esse plano para
ter gás e garantir o despacho térmico", afirmou. (Folha de São Paulo -
19.10.2006) 5 Bolívia quer vender energia para Mato Grosso Empresários e autoridades bolivianas estiveram em Cuiabá, com o objetivo de discutir com o governo do Mato Grosso a viabilidade da construção de uma usina termoelétrica no município de San Matias, na Bolívia. Para a construção da termoelétrica, as empresas bolivianas Guaracachi e Energais prevêem investimentos prospectando mercados na Bolívia e em Mato Grosso para que a usina gere pelo menos 40 MW. O governo do Mato Grosso afirmou para a comitiva boliviana que só terá interesse caso seja feita uma parceria tripartite entre a MT Gás, as empresas Guaracachi e Energais e a estatal boliviana. O secretário-adjunto da Sicme afirma que o preço da energia produzida pela térmica de San Matias será fundamental para garantir a compra. "O importante para Mato Grosso é o preço. Se tiver preço competitivo qualquer quantidade de energia será interessante". (Elétrica - 18.10.2006) 6 Blackstone decide participação na usina de Jacuí 1 A reestruturação acionária da Eleja SA, empresa controladora da térmica de Jacuí 1, está praticamente concluída. O grupo norte-americano Blackstone terá uma participação mínima de 30% no empreendimento, atualmente controlado pela empresa alemã CCC Machinery. Segundo a assessoria de imprensa da Eleja, os investidores dos Estados Unidos poderão deter o controle acionário, com 51% das ações, se houver interesse. A térmica a carvão, de 350 MW, será construída no Rio Grande do Sul. Serão investidos US$ 500 milhões no projeto. A expectativa de participação de empreendedores brasileiros em Jacuí 1 não foi concretizada com a desistência do grupo Pontual. A Eleja informou que a empresa não aceitou pagar o valor pedido pelos alemães. A previsão da Eleja é iniciar as obras da usina em dezembro deste com o início da operação comercial em janeiro de 2009. O empreendimento comercializou 254 MWh no leilão de energia realizado em dezembro do ano passado. O projeto já teve 50% das obras civis executados e 40% da parte de montagem, hidráulica e mecânica. (Agência Canal Energia - 18.10.2006) 7 Infinity confirma compra de usina A Infinity Bio-Energy confirma, investimento de US$ 120 milhões na compra de unidade sucroalcooleira no Brasil. A assessoria contratada para divulgar o anúncio informou apenas o valor do investimento e que haverá entrevista coletiva de Sérgio Thompson-Flores, CEO da Infinity no Brasil. No início deste mês, a Infinity decidiu comprar a destilaria da Cooperativa dos Produtores de cana-de-açúcar de Naviraí (Coopernavi), na cidade homônima no Mato Grosso do Sul. (Jornal do Commercio - 19.10.2006)
Grandes Consumidores 1 Lucro da Suzano Papel e Celulose cai, mas Ebitda bate recorde A Suzano
Papel e Celulose anunciou um lucro 36% menor no terceiro trimestre, em
comparação com o mesmo período de 2005, causado por efeitos da variação
cambial. A geração de caixa da companhia bateu recorde devido a um novo
patamar de capacidade permitido pela operação na Ripasa. O lucro líquido
da companhia no trimestre passado foi de R$ 98 milhões, ante R$ 153,1
milhões no mesmo período de 2005. Houve um aumento das despesas financeiras
líquidas de R$ 31 milhões para R$ 53,7 milhões. A geração de caixa medida
pelo Ebitda encerrou o trimestre passado com alta de 25,3% sobre o resultado
de um ano antes, a R$ 299,1 milhões, e com margem de 35,8 %. A Suzano
decidirá nas próximas duas semanas se apresenta oferta pelas outras três
unidades da Ripasa que a VCP pretende vender. A receita líquida foi de
R$ 835,9 milhões, avanço sobre os R$ 756,3 milhões obtidos no terceiro
trimestre de 2005. O volume de vendas de papéis para o mercado interno
apresentou aumento de 26,6% em comparação ao registrado um ano atrás.
As vendas externas encerraram o período em R$ 361,4 milhões, ligeira melhora
frente aos R$ 345,5 milhões registrados um ano antes. Já as internas somaram
R$ 466,7 milhões ante R$ 406,4 milhões no terceiro trimestre de 2005.
Do total de 450,4 mil de toneladas vendidas pela companhia nos três meses
encerrados em setembro, 230,5 mil foram para o mercado externo. (Reuters
- 18.10.2006) 2 Suzano: em estudo a compra de parte da VCP na Ripasa O presidente
da Suzano Papel e Celulose afirmou que a empresa estuda a aquisição da
parte da Votorantim Celulose e Papel (VCP) em três unidades de papel da
Ripasa. As duas empresas contrataram banco para avaliar o valor dos ativos
de Cubatão, Limeira e Embu, nos quais a VCP declarou não ter mais interesse.
A Suzano tem direito de preferência na compra, uma vez que divide o controle
da Ripasa com a VCP desde o fim de 2004. O prazo para a empresa se posicionar
e apresentar uma proposta de compra a partir da conclusão do estudo é
estimado em dez dias. A Suzano manterá a marca de papéis Ripax, que lhe
coube acordo fechado com a VCP. (Jornal do Commercio - 19.10.2006) 3 Usiminas mantém projeto de nova usina O presidente
da Usiminas, Rinaldo Campos Soares, disse que a ausência da CVRD no projeto
de instalação de nova usina de placas não é impedimento para que o empreendimento
seja levado adiante. O projeto implica em investimento de US$ 3 bilhões
para a instalação de unidade com capacidade para a produção de 5 milhões
de toneladas de placas por ano, possivelmente na Região Sudeste. A companhia
pretende conseguir um parceiro estratégico que garanta a compra do produto
final. Soares afirmou que continuará a buscar outros parceiros. (Jornal
do Commercio - 19.10.2006) 4 CSN pode apresentar proposta de compra à Corus A CSN deve
apresentar uma proposta de compra à siderúrgica anglo-holandesa Corus,
segundo reportagem do diário financeiro indiano "Daily News & Analysis".
A proposta seria uma surpresa tanto para a Corus como para a siderúrgica
indiana Tata Steel, uma vez que a diretoria da Corus recomendou a aceitação
da oferta feita pela Tata, de 5,1 bilhões de libras (R$ 20,3 bilhões)
e que divulgaria a recomendação em um comunicado. Além da CSN, estariam
interessadas na Corus as siderúrgicas russas Novolipetsk e Severstal.
Um acordo entre a Corus e a Tata criaria o sexto maior grupo siderúrgico
do mundo. As diretorias das duas empresas devem se reunir hoje para discutir
detalhes da oferta, mas, segundo o "FT", os acertos do financiamento e
dos contratos entre as duas empresas estão sendo finalizados hoje. (Folha
de São Paulo - 19.10.2006) 5 Índios mantêm ocupação em mina da Vale em Carajás Índios libertaram
os reféns que haviam capturado após invadirem instalações da CVRD em Carajás,
no Pará, exigindo aumento na ajuda recebida da empresa. A Vale afirmou
que 150 índios Xikrin armados com arcos, flechas e paus invadiram "violentamente"
as instalações produtivas de Carajás dia 17/10/2006. "Os índios danificaram
equipamento, roubaram pertences dos trabalhadores, saquearam o restaurante...e
tomaram controle das comunicações por rádio", informou em comunicado a
empresa. A Vale disse que 3.000 trabalhadores estavam em Carajás quando
os índios atacaram. Um juiz autorizou dia 18/10/2006 que a empresa retomasse
a posse das instalações. A empresa disse que não tem notícias imediatas
sobre o possível impacto na produção de cobre, manganês e ferro em lingotes,
que também são transportados pela ferrovia. Segundo a Vale, os índios
reivindicam um aumento nos pagamentos mensais que a companhia faz à comunidade,
a construção de casas em aldeias indígenas e a manutenção de duas estradas
locais. A invasão pretenderia forçar a Vale a aumentar os 9 milhões de
reais que dá aos Xikrin anualmente. A invasão pode resultar no cancelamento
de seu acordo com os Xikrin. (Reuters - 18.10.2006)
Economia Brasileira 1 Governo quer que BC leve juro real a 5% Se o presidente Luiz for reeleito, buscará forçar em seu segundo período uma redução de juros muito mais intensa do que a atual, de forma a levá-los, ao final de 2007, ao patamar de 5% ao ano, em termos reais, segundo a Folha apurou. Sendo assim, a Selic seria de cerca de 9% ao ano, já que a previsão mostrada no último boletim Focus para o IPCA é de 4,2%. Para o governo, a taxa de juros é o único grande obstáculo remanescente para o "espetáculo do crescimento", que até agora esteve longe de ser encenado. Se tudo funcionar como pretende a equipe econômica, o crescimento será de 5% ao ano em cada um dos quatro anos do segundo mandato, segundo cálculos do governo. A segunda gestão Lula já está sendo carimbada como "desenvolvimentista", em oposição ao excesso de ortodoxia da gestão atual. O governo calcula que o rigor ortodoxo causou perda de 3 pontos percentuais no crescimento do PIB nos últimos 3 anos. (Folha de São Paulo - 19.10.2006) 2 BNDES expande volume de financiamentos no Nordeste O BNDES expandiu seu volume de financiamentos à iniciativa privada do Nordeste. De janeiro a setembro de 2006, houve um incremento de 16% no volume de desembolsos na região, totalizando R$ 3 bilhões, contra R$ 2,6 bilhões registrados no mesmo período de 2005. Alagoas apresentou um dos maiores índices de crescimento, com alta de 49% no montante captado em financiamentos. De janeiro a setembro, o estado soma um aporte de capital da ordem de R$ 51,7 milhões. Até setembro de 2005, esse montante foi de R$ 34,8 milhões. (Gazeta de Alagoas - 19.10.2006) 3
Copom reduz taxa de juro em 0,5 p.p e Selic vai a 13,75% 4 IPC da Fipe sobe 0,29% na 2ª leitura de outubro O IPC da
Fipe registrou alta de 0,29% na segunda quadrissemana de outubro, após
abrir o mês com avanço de 0,26%. A maior alta registrada no período foi
no grupo Alimentação, onde os preços avançaram 1,09%, após alta de 0,97%
na primeira leitura do mês. Os gastos com Saúde avançaram 0,29%, pouco
acima dos 0,24% da medição anterior. Outra categoria que acelerou a alta
foi Habitação, indo de 0,11% de inflação na primeira medição para 0,24%,
enquanto o grupo Educação apresentou alta de 0,10%, após alta de 0,09%
na primeira medição. Os gastos com Despesas Pessoais desaceleraram, indo
de inflação de 0,15% na primeira medição para alta de 0,09% enquanto os
de Transportes e Vestuário apresentaram deflação de 0,20% e de 0,74%,
após recuo de 0,13% e 0,33%, respectivamente. (Reuters - 19.10.2006) O dólar
comercial abriu as operações em queda perante o fechamento de ontem, cotado
a R$ 2,1330. Às 9h47, contudo, a moeda era transacionada a R$ 2,1370 na
compra e a R$ 2,1390 na venda, com elevação de 0,09%. Ontem, o dólar comercial
subiu 0,23%, a R$ 2,1350 na compra e R$ 2,1370 na venda. (Valor Online
- 19.10.2006)
Internacional 1 Menos gás nas reservas bolivianas A Bolívia
diminui significativamente a capacidade estimada em duas de das maiores
reservas de gás do país. A reserva de San Alberto, controlada pela Petrobras,
teria agora uma capacidade 40% menor. E a da Itaú, da Total, 59%. O objetivo
das reduções seria diminuir o valor da eventual indenização que o governo
boliviano terá de pagar às empresas por causa da nacionalização. (Valor
Econômico - 19.10.2006) 2 Parceiros em fusão nuclear assinam acordo em novembro União Européia,
China, Estados Unidos, Índia, Japão, Coréia do Sul e Rússia, parceiros
do projeto de fusão nuclear Iter assinarão no próximo mês o acordo que
marcará o início formal de uma das maiores colaborações científicas internacionais
dos últimos tempos. O anuncio é do diretor-geral do projeto, Kaname Ikeda.
Ikeda declarou que a construção durará 10 anos, com um orçamento de US$
6,274 bi. A China, que há 40 anos investiga o tema, enviará 30 cientistas
para participar do projeto, que escolheu como sede a localidade de Cadarache,
no Sudoeste da França. Em setembro, a China anunciou o sucesso do primeiro
teste de seu reator termonuclear Tokamak EAST, que seria uma versão reduzida
do Iter. A fusão nuclear é considerada pelos cientistas a solução para
os problemas energéticos do mundo, por ser uma energia limpa e infinita.
Ao contrário da fissão nuclear, a fusão não produz resíduos radioativos.
Com o processo de fusão, o deutério obtido de 1 litro de água forneceria
a mesma energia que 300 litros de gasolina. (Investnews - 18.10.2006)
3 Argentina assina novo acordo de compra de gás com a Bolívia A Argentina assina hoje novo acordo de compra de gás com a Bolívia. O acerto prevê um aumento, de 33%, no valor pago pelos argentinos e no volume de compra, que poderia passar dos atuais 7 milhões de metros cúbicos por dia para 27 milhões. Mas a Bolívia não tem esse gás para vender. Calcula-se que precisaria de US$ 3,5 bilhões em investimentos para elevar a produção a esse nível. (Valor Econômico - 19.10.2006)
Biblioteca Virtual do SEE 1 CNI. Crescimento - a visão da indústria. Brasília, outubro de 2006. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui.
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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