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IFE: nº 1.913 - 19 de outubro de 2006
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
CNI está preocupada com expansão da capacidade de geração de energia
2 ONS: 300 km de LTs interligarão Amapá a Manaus até 2010
3 LTs entram em operação para garantir a segurança no Sudeste e no Centro Oeste
4 BNDES promove workshop

Empresas
1 Oferta aos minoritários da CTEEP
2 Subcomissão vai acompanhar desverticalização da CEEE
3 AES Tietê aguarda definição sobre cláusula que prevê ampliação de parque gerador
4 AES Uruguaiana repassa custo extra de gás para distribuidoras do RS
5 Enertrade registra crescimento de 10% nas vendas em setembro
6 Índios devem ficar em PCH da Copel até próxima semana
7 AES Uruguaiana investirá R$ 2,5 mi em projetos de P&D
8 Cotações da Eletrobrás

9 Curtas

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Complexo eólico de Osório bate recorde de produção
2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 47,3%
3 Sul: nível dos reservatórios está em 44,9%

4 NE apresenta 54,8% de capacidade armazenada

5 Norte tem 39,3% da capacidade de armazenamento

Gás e Termelétricas
1 Aneel adia fim da consulta pública sobre retirada de térmicas sem gás do PMO
2 Rondeau descarta sugestão feita pela Aneel sobre térmicas sem gás
3 ONS: operação da termo de Uruguaiana não está ameaçada
4 Petrobras: com risco no fornecimento de gás, país pode viver crise em 2008
5 Bolívia quer vender energia para Mato Grosso
6 Blackstone decide participação na usina de Jacuí 1
7 Infinity confirma compra de usina

Grandes Consumidores
1 Lucro da Suzano Papel e Celulose cai, mas Ebitda bate recorde
2 Suzano: em estudo a compra de parte da VCP na Ripasa
3 Usiminas mantém projeto de nova usina
4 CSN pode apresentar proposta de compra à Corus
5 Índios mantêm ocupação em mina da Vale em Carajás

Economia Brasileira
1 Governo quer que BC leve juro real a 5%
2 BNDES expande volume de financiamentos no Nordeste

3 Copom reduz taxa de juro em 0,5 p.p e Selic vai a 13,75%
4 IPC da Fipe sobe 0,29% na 2ª leitura de outubro
5 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Menos gás nas reservas bolivianas
2 Parceiros em fusão nuclear assinam acordo em novembro
3 Argentina assina novo acordo de compra de gás com a Bolívia

Biblioteca Virtual do SEE
1 CNI. Crescimento - a visão da indústria. Brasília, outubro de 2006.

Regulação e Reestruturação do Setor

1 CNI está preocupada com expansão da capacidade de geração de energia

A CNI entregou aos candidatos Lula e Alckmin o documento "Crescimento. A Visão da Indústria" com propostas para garantir o desenvolvimento sustentável do país. O estudo sugere medidas em 10 áreas para que o país possa crescer acima dos níveis atuais. No tópico sobre infra-estrutura, o setor elétrico ganha atenção especial devido ao aumento das tarifas e do licenciamento de empreendimentos hidrelétricos. A confederação considera como gerador de incertezas o fato de 39% da expansão da capacidade de geração prevista até 2013 ser proveniente apenas de Rio Madeira e Belo Monte. A entidade propõe que o processo de licenciamento ambiental das hidrelétricas seja agilizado, através da revisão dos procedimentos para a obtenção destas. A CNI lembra que o crescimento "excessivo" das tarifas de energia impacta diretamente a competitividade da indústria, pedindo a redução e a racionalização os encargos e o realinhamento da tarifa de energia elétrica. A confederação também reforça a importância da continuidade do programa nuclear e a necessidade de um marco regulatório do Gás natural, o que dará segurança, atraindo capitais privados. Para ter acesso ao documento, clique aqui. (Agência Canal Energia - 18.10.2006)

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2 ONS: 300 km de LTs interligarão Amapá a Manaus até 2010

O ONS deverá, até 2010, interligar Amapá a Manaus através de 300 km de linhas de transmissão, garantindo assim o fornecimento de energia elétrica para a capital amazonense, que atualmente integra o Sistema Isolado. O fornecimento é garantido através de usinas térmicas, que operam basicamente com óleo combustível e diesel. A informação é do diretor de administração e transmissão do ONS, Roberto Gomes. Atualmente o País tem 83.049 km de linhas de transmissão, distribuindo energia elétrica de 166 usinas que totalizam 45.731 MW. Segundo as expectativas do ONS, logo após o leilão que deverá acontecer em novembro próximo, novas interligações deverão reforçar ainda mais o sistema. "Se em 2001 nós tivéssemos uma quantidade de redes garantindo a exportação de energia para várias regiões, o racionamento não teria sido tão impactante", disse o executivo. (Eletrosul - 19.10.2006)

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3 LTs entram em operação para garantir a segurança no Sudeste e no Centro Oeste

Para garantir a segurança nas regiões Sudeste e Centro Oeste, na próxima semana entrarão em operação duas novas linhas de transmissão, uma que liga Porto Primavera (SP) a Dourados (MS), e outra entre Porto Primavera e Imbirussú (MS), segundo o ONS. Já a região Nordeste será reforçada com a linha Estreito (TO) - Milagres (BA), que será licitada em 2007. Outro empreendimento para essa região vai ligar Colinas (BA) a Sobradinho (PA). Em 2008 entra em operação o terceiro circuito da interligação Norte - Sul, já em obras. Para distribuir essa energia, o governo vai licitar, ainda este ano, um pacote com cinco linhas de transmissão, que vão distribuir energia elétrica para os estados de São Paulo e Minas Gerais. (Eletrosul - 19.10.2006)

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4 BNDES promove workshop

O BNDES promove no dia 23 de outubro, segunda-feira, o workshop "Petróleo, Química e Petroquímica - A gestão da sustentabilidade em setores de alto impacto ambiental". O evento acontece das 14h30 as 18h, no Auditório Reginaldo Treiger - Centro de treinamento do BNDES - Av. Chile, 100 - 1º subsolo, Rio de Janeiro. A inscrição, gratuita, pode ser feita pelo e-mail ambiente2006@bndes.gov.br, informando nome completo e nome da empresa em que atua. (GESEL-IE-UFRJ - 19.10.2006)

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Empresas

1 Oferta aos minoritários da CTEEP

O custo da aquisição da CTEEP pela ISA Capital do Brasil poderá chegar a US$ 967 milhões, caso os acionistas minoritários exerçam seu direito de venda das ações ordinárias. Isso, porque a companhia teria que desembolsar US$ 432 milhões na operação, além dos US$ 535 milhões pago em meados deste ano pelos 50,1% das ações ordinárias que o governo paulista detinha na CTEEP. O valor do "tag along" reflete 80% do preço pago de R$ 38,09 pelo lote de mil ações do bloco de controle. Nesse caso, minoritários da empresa - funcionários (14,4%), União (15%) e Eletrobrás (10%) - receberiam R$ 30,4. Javier Gutiérrez, gerente-geral da ISA na Colômbia, prevê que essa oferta ocorra no início de 2007. E afirma que, independentemente do nível de adesão, não haverá fechamento de capital da CTEEP. Atualmente, a empresa tem ao redor de 10% de seus papéis no mercado. (Eletrosul - 19.10.2006)

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2 Subcomissão vai acompanhar desverticalização da CEEE

A Comissão de Economia e Desenvolvimento aprovou requerimento do deputado Vieira da Cunha (PDT), solicitando a criação de uma subcomissão para avaliar e acompanhar o processo de reestruturação societária e patrimonial da CEEE. O parlamentar destacou que o Legislativo gaúcho tem o compromisso de fiscalizar detalhadamente todo o desdobramento de desverticalização da CEEE. A subcomissão tem 120 dias para realizar suas atividades e deverá ser instalada nos próximos dias. (Elétrica - 18.10.2006)

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3 AES Tietê aguarda definição sobre cláusula que prevê ampliação de parque gerador

O presidente da AES Brasil disse que ainda está aguardando uma resposta da Secretaria de Energia, Recursos Hídricos e Saneamento de São Paulo a respeito das alternativas para cumprimento de cláusula do edital de privatização da AES Tietê, que prevê a ampliação do parque gerador em 15%. O prazo termina em 2008. O executivo revelou que a AES Tietê - juntamente com a Duke Energy - apresentou, no início do ano, uma proposta que prevê a realização de investimentos em novas usinas fora do estado de São Paulo como forma de atender a obrigação contratual. Fatos como a mudança da legislação setorial, e a impossibilidade de desenvolvimento de novas plantas térmicas em São Paulo, acabaram por impedir o atendimento da cláusula pelas empresas. (Agência Canal Energia - 18.10.2006)

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4 AES Uruguaiana repassa custo extra de gás para distribuidoras do RS

A termelétrica AES Uruguaiana está repassando para as distribuidoras RGE, AES Sul e CEEE o custo extra do gás argentino, adquirido da Sulgás. A AES SUl, junto com as outras distribuidoras, aguardam a decisão do MME e da Aneel a respeito do repasse para os consumidores finais desse sobrecusto, por conta do acordo recentemente firmado entre a Bolívia e a Argentina. Segundo Bernini, o acordo está impactando as distribuidoras de energia do Rio Grande do Sul porque o governo argentino decidiu não repassar o imposto para o mercado interno. Para subsidiar o preço do gás no mercado interno, a Argentina decidiu transferir o custo adicional para Chile, Brasil e Uruguai. A preocupação do executivo é com a regulamentação do tema pelo governo. (Agência Canal Energia - 18.10.2006)

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5 Enertrade registra crescimento de 10% nas vendas em setembro

A Enertrade anunciou ter registrado crescimento de cerca de 10% nas vendas para o mercado livre em setembro sobre agosto. A comercializadora do grupo Energias do Brasil fechou o mês com 776 MW médios negociados. O mercado livre, como um todo, comercializou 9,5 GW médios em setembro para um universo de 578 consumidores. (Agência Canal Energia - 18.10.2006)

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6 Índios devem ficar em PCH da Copel até próxima semana

A solução para as reivindicações dos índios caingangues acampados em frente à casa de máquinas da PCH de Apucaraninha, em Tamarana (PR), da Copel, pode caminhar mais rapidamente a partir da próxima semana. Até lá, os índios não pretendem levantar o acampamento, embora estivessem propensos a permitir que os funcionários da Copel transitassem livremente no local. Três funcionários estão dentro da usina, alternando-se no trabalho e garantindo produção normal de energia. Os índios protestam contra a demora no pagamento de uma indenização, em razão do uso dos recursos naturais. A usina fica dentro de uma reserva onde vivem 1,5 milhão de índios. O procurador da República em Londrina João Akira Omoto reuniu representantes da Funai, da comunidade caingangue e da Copel para discutir uma alternativa para o impasse. Ficou estabelecido que no dia 24/10/2006 haverá novo encontro, quando pode ser discutido um possível valor de indenização. (Elétrica - 18.10.2006)

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7 AES Uruguaiana investirá R$ 2,5 mi em projetos de P&D

Até início de novembro, a AES Uruguaiana receberá inscrição de projetos para participar do seu primeiro programa de P&D, relativo ao ciclo 2006/2007. Anton Schwyter, gerente da AES Tietê conta que serão investidos R$ 2,5 milhões nos projetos, o que representa 1% da receita operacional líquida da empresa. A AES Uruguaiana pretende concentrar o foco dos projetos nas áreas de operação e manutenção. (Agência Canal Energia - 18.10.2006)

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8 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 18-10-2006, o IBOVESPA fechou a 38.685,99 pontos, representando uma baixa de 0,54% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 5,01 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 1,09% fechando a 12.253,20 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 47,82 ON e R$ 44,05 PNB, baixa de 3,00% e 2,97%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 19-10-2006 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 48,50 as ações ON, alta de 1,42% em relação ao dia anterior e R$ 44,50 as ações PNB, alta de 1,02% em relação ao dia anterior. (Investshop - 19.10.2006)

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9 Curtas

Segundo o presidente da Abrage, Flavio Neiva, a automatização dos processos foi um dos principais aliados das empresas para incrementar a gestão dos empreendimentos. Os avanços na área de gestão estarão centrados agora na qualificação do quadro de pessoal das usinas, de acordo com Neiva. A Abrage realizou nos dias 16/10/2006 e 17/10/2006 o IV Encontro Técnico de Gestão e Manutenção de Usinas. (Agência Canal Energia - 18.10.2006)

A Duke Energy promove dia 18/10/2006 a palestra "Desafios para o futuro: Desenvolvimento sustentável e mudanças climáticas". O evento abordará questões pertinentes ao desenvolvimento sustentável na região do Paranapanema e será direcionada a prefeitos de 19 municípios banhados pelos reservatórios das usinas Salto Grande e Chavantes. (Agência Canal Energia - 18.10.2006)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Complexo eólico de Osório bate recorde de produção

O complexo eólico de Osório, constituído pelos parques Osório, Índios e Sangradouro, está registrando bons números em outubro. Com os dois primeiros parques funcionando integralmente, o complexo chegou a participar com 5,9% da produção do Rio Grande do Sul em 14/10, quando gerou 91,8 MW. O recorde de produção foi obtido em 11/10, quando chegou a gerar 98,4 MW. José Carlos Brack, secretário de Energia, diz que o parque Osório funciona comercialmente desde 5/6 e Sangradouro desde 2/10. "Até o final do ano ou no máximo no início de 2007 o terceiro parque entrará em funcionamento, conforme as obras que lá estão em andamento", informa. (Elétrica - 18.10.2006)

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2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 47,3%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 47,3%, não apresentando queda significante em relação à medição do dia 16 de outubro. A usina de Furnas atinge 50,2% de volume de capacidade. (ONS - 17.10.2006)

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3 Sul: nível dos reservatórios está em 44,9%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,1% na capacidade armazenada em relação à medição do dia 16 de outubro, com 44,9% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 38,3% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 17.10.2006)

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4 NE apresenta 54,8% de capacidade armazenada

Apresentando queda de 0,2% em relação à medição do dia 16 de outubro, o Nordeste está com 54,8% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 46,3% de volume de capacidade. (ONS - 17.10.2006)

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5 Norte tem 39,3% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 39,3% apresentando queda de 0,8% em relação ao dia 16 de outubro. A usina de Tucuruí opera com 31,1% do volume de armazenamento. (ONS - 17.10.2006)

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Gás e Termoelétricas

1 Aneel adia fim da consulta pública sobre retirada de térmicas sem gás do PMO

A Aneel adiou até o dia 27 de outubro o prazo, fixado para ontem, para a entrega das contribuições dos agentes do setor elétrico a uma resolução que prevê a retirada das térmicas sem gás do no Programa Mensal de Operação (PMO) do ONS. O adiamento reflete a enorme controvérsia gerada pelo tema no setor, onde existem opiniões divergentes sobre os impactos da medida. (Valor Econômico - 19.10.2006)

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2 Rondeau descarta sugestão feita pela Aneel sobre térmicas sem gás

O ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau, não considera justificável retirar usinas térmicas que não tiverem gás natural para funcionar da contabilização de energia disponível no sistema interligado nacional. "A Aneel está no papel dela, mas essa é uma discussão que passa principalmente em saber qual será o impacto na tarifa, e quanto a isso nós estamos atentos", disse Rondeau. Segundo o ministro, o não funcionamento dessas termelétricas não é um entrave efetivo para o setor. Ele foi um evento pontual. De acordo com Rondeau, o problema da falta de gás é localizado. (Valor Econômico - 19.10.2006)

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3 ONS: operação da termo de Uruguaiana não está ameaçada

Por enquanto, a operação da termelétrica Uruguaiana (639 MW) não corre o risco de ter seu funcionamento afetado pela falta de gás. Segundo o ONS, a termelétrica está despachando normalmente com o abastecimento garantido pelo gás que vem da Argentina. O contrato da empresa brasileira Sulgás com a Argentina para o fornecimento diário de 2,3 milhões de metros cúbicos de gás, é de 20 anos e está sendo cumprido, garantiu o presidente da AES Eletropaulo, Eduardo José Bernini. A preocupação do executivo fica por conta do repasse da Sulgás para a Companhia de Estadual de Energia Elétrica (RS), Rio Grande Energia e AES Sul. "Nossa expectativa é de que até o início de 2007, tudo já esteja resolvido", concluiu. (Gazera Mercantil - 19.10.2006)

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4 Petrobras: com risco no fornecimento de gás, país pode viver crise em 2008

O gerente de planejamento da produção de gás da Petrobras, Mauro Sant'Anna, disse que 2008 é o período com "maior risco de ocorrer uma crise energética" no país, quando haverá provavelmente a necessidade de acionar usinas termelétricas que não tem assegurado o fornecimento de gás. Por conta disso, diz, não pode haver atraso no plano da estatal de investir US$ 8 bi para antecipar a oferta de gás no Sudeste em 24 milhões de m3/dia. Até 2008, a produção no Sudeste deve chegar a 40 milhões de m3, assegurando, com os 30 milhões importados da Bolívia, o consumo previsto para o ano. "Pelas previsões do setor elétrico, é o ano em que a gente vai ter necessidade de despacho massivo de térmicas, por isso estamos desenvolvendo todo esse plano para ter gás e garantir o despacho térmico", afirmou. (Folha de São Paulo - 19.10.2006)

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5 Bolívia quer vender energia para Mato Grosso

Empresários e autoridades bolivianas estiveram em Cuiabá, com o objetivo de discutir com o governo do Mato Grosso a viabilidade da construção de uma usina termoelétrica no município de San Matias, na Bolívia. Para a construção da termoelétrica, as empresas bolivianas Guaracachi e Energais prevêem investimentos prospectando mercados na Bolívia e em Mato Grosso para que a usina gere pelo menos 40 MW. O governo do Mato Grosso afirmou para a comitiva boliviana que só terá interesse caso seja feita uma parceria tripartite entre a MT Gás, as empresas Guaracachi e Energais e a estatal boliviana. O secretário-adjunto da Sicme afirma que o preço da energia produzida pela térmica de San Matias será fundamental para garantir a compra. "O importante para Mato Grosso é o preço. Se tiver preço competitivo qualquer quantidade de energia será interessante". (Elétrica - 18.10.2006)

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6 Blackstone decide participação na usina de Jacuí 1

A reestruturação acionária da Eleja SA, empresa controladora da térmica de Jacuí 1, está praticamente concluída. O grupo norte-americano Blackstone terá uma participação mínima de 30% no empreendimento, atualmente controlado pela empresa alemã CCC Machinery. Segundo a assessoria de imprensa da Eleja, os investidores dos Estados Unidos poderão deter o controle acionário, com 51% das ações, se houver interesse. A térmica a carvão, de 350 MW, será construída no Rio Grande do Sul. Serão investidos US$ 500 milhões no projeto. A expectativa de participação de empreendedores brasileiros em Jacuí 1 não foi concretizada com a desistência do grupo Pontual. A Eleja informou que a empresa não aceitou pagar o valor pedido pelos alemães. A previsão da Eleja é iniciar as obras da usina em dezembro deste com o início da operação comercial em janeiro de 2009. O empreendimento comercializou 254 MWh no leilão de energia realizado em dezembro do ano passado. O projeto já teve 50% das obras civis executados e 40% da parte de montagem, hidráulica e mecânica. (Agência Canal Energia - 18.10.2006)

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7 Infinity confirma compra de usina

A Infinity Bio-Energy confirma, investimento de US$ 120 milhões na compra de unidade sucroalcooleira no Brasil. A assessoria contratada para divulgar o anúncio informou apenas o valor do investimento e que haverá entrevista coletiva de Sérgio Thompson-Flores, CEO da Infinity no Brasil. No início deste mês, a Infinity decidiu comprar a destilaria da Cooperativa dos Produtores de cana-de-açúcar de Naviraí (Coopernavi), na cidade homônima no Mato Grosso do Sul. (Jornal do Commercio - 19.10.2006)

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Grandes Consumidores

1 Lucro da Suzano Papel e Celulose cai, mas Ebitda bate recorde

A Suzano Papel e Celulose anunciou um lucro 36% menor no terceiro trimestre, em comparação com o mesmo período de 2005, causado por efeitos da variação cambial. A geração de caixa da companhia bateu recorde devido a um novo patamar de capacidade permitido pela operação na Ripasa. O lucro líquido da companhia no trimestre passado foi de R$ 98 milhões, ante R$ 153,1 milhões no mesmo período de 2005. Houve um aumento das despesas financeiras líquidas de R$ 31 milhões para R$ 53,7 milhões. A geração de caixa medida pelo Ebitda encerrou o trimestre passado com alta de 25,3% sobre o resultado de um ano antes, a R$ 299,1 milhões, e com margem de 35,8 %. A Suzano decidirá nas próximas duas semanas se apresenta oferta pelas outras três unidades da Ripasa que a VCP pretende vender. A receita líquida foi de R$ 835,9 milhões, avanço sobre os R$ 756,3 milhões obtidos no terceiro trimestre de 2005. O volume de vendas de papéis para o mercado interno apresentou aumento de 26,6% em comparação ao registrado um ano atrás. As vendas externas encerraram o período em R$ 361,4 milhões, ligeira melhora frente aos R$ 345,5 milhões registrados um ano antes. Já as internas somaram R$ 466,7 milhões ante R$ 406,4 milhões no terceiro trimestre de 2005. Do total de 450,4 mil de toneladas vendidas pela companhia nos três meses encerrados em setembro, 230,5 mil foram para o mercado externo. (Reuters - 18.10.2006)

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2 Suzano: em estudo a compra de parte da VCP na Ripasa

O presidente da Suzano Papel e Celulose afirmou que a empresa estuda a aquisição da parte da Votorantim Celulose e Papel (VCP) em três unidades de papel da Ripasa. As duas empresas contrataram banco para avaliar o valor dos ativos de Cubatão, Limeira e Embu, nos quais a VCP declarou não ter mais interesse. A Suzano tem direito de preferência na compra, uma vez que divide o controle da Ripasa com a VCP desde o fim de 2004. O prazo para a empresa se posicionar e apresentar uma proposta de compra a partir da conclusão do estudo é estimado em dez dias. A Suzano manterá a marca de papéis Ripax, que lhe coube acordo fechado com a VCP. (Jornal do Commercio - 19.10.2006)

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3 Usiminas mantém projeto de nova usina

O presidente da Usiminas, Rinaldo Campos Soares, disse que a ausência da CVRD no projeto de instalação de nova usina de placas não é impedimento para que o empreendimento seja levado adiante. O projeto implica em investimento de US$ 3 bilhões para a instalação de unidade com capacidade para a produção de 5 milhões de toneladas de placas por ano, possivelmente na Região Sudeste. A companhia pretende conseguir um parceiro estratégico que garanta a compra do produto final. Soares afirmou que continuará a buscar outros parceiros. (Jornal do Commercio - 19.10.2006)

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4 CSN pode apresentar proposta de compra à Corus

A CSN deve apresentar uma proposta de compra à siderúrgica anglo-holandesa Corus, segundo reportagem do diário financeiro indiano "Daily News & Analysis". A proposta seria uma surpresa tanto para a Corus como para a siderúrgica indiana Tata Steel, uma vez que a diretoria da Corus recomendou a aceitação da oferta feita pela Tata, de 5,1 bilhões de libras (R$ 20,3 bilhões) e que divulgaria a recomendação em um comunicado. Além da CSN, estariam interessadas na Corus as siderúrgicas russas Novolipetsk e Severstal. Um acordo entre a Corus e a Tata criaria o sexto maior grupo siderúrgico do mundo. As diretorias das duas empresas devem se reunir hoje para discutir detalhes da oferta, mas, segundo o "FT", os acertos do financiamento e dos contratos entre as duas empresas estão sendo finalizados hoje. (Folha de São Paulo - 19.10.2006)

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5 Índios mantêm ocupação em mina da Vale em Carajás

Índios libertaram os reféns que haviam capturado após invadirem instalações da CVRD em Carajás, no Pará, exigindo aumento na ajuda recebida da empresa. A Vale afirmou que 150 índios Xikrin armados com arcos, flechas e paus invadiram "violentamente" as instalações produtivas de Carajás dia 17/10/2006. "Os índios danificaram equipamento, roubaram pertences dos trabalhadores, saquearam o restaurante...e tomaram controle das comunicações por rádio", informou em comunicado a empresa. A Vale disse que 3.000 trabalhadores estavam em Carajás quando os índios atacaram. Um juiz autorizou dia 18/10/2006 que a empresa retomasse a posse das instalações. A empresa disse que não tem notícias imediatas sobre o possível impacto na produção de cobre, manganês e ferro em lingotes, que também são transportados pela ferrovia. Segundo a Vale, os índios reivindicam um aumento nos pagamentos mensais que a companhia faz à comunidade, a construção de casas em aldeias indígenas e a manutenção de duas estradas locais. A invasão pretenderia forçar a Vale a aumentar os 9 milhões de reais que dá aos Xikrin anualmente. A invasão pode resultar no cancelamento de seu acordo com os Xikrin. (Reuters - 18.10.2006)

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Economia Brasileira

1 Governo quer que BC leve juro real a 5%

Se o presidente Luiz for reeleito, buscará forçar em seu segundo período uma redução de juros muito mais intensa do que a atual, de forma a levá-los, ao final de 2007, ao patamar de 5% ao ano, em termos reais, segundo a Folha apurou. Sendo assim, a Selic seria de cerca de 9% ao ano, já que a previsão mostrada no último boletim Focus para o IPCA é de 4,2%. Para o governo, a taxa de juros é o único grande obstáculo remanescente para o "espetáculo do crescimento", que até agora esteve longe de ser encenado. Se tudo funcionar como pretende a equipe econômica, o crescimento será de 5% ao ano em cada um dos quatro anos do segundo mandato, segundo cálculos do governo. A segunda gestão Lula já está sendo carimbada como "desenvolvimentista", em oposição ao excesso de ortodoxia da gestão atual. O governo calcula que o rigor ortodoxo causou perda de 3 pontos percentuais no crescimento do PIB nos últimos 3 anos. (Folha de São Paulo - 19.10.2006)

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2 BNDES expande volume de financiamentos no Nordeste

O BNDES expandiu seu volume de financiamentos à iniciativa privada do Nordeste. De janeiro a setembro de 2006, houve um incremento de 16% no volume de desembolsos na região, totalizando R$ 3 bilhões, contra R$ 2,6 bilhões registrados no mesmo período de 2005. Alagoas apresentou um dos maiores índices de crescimento, com alta de 49% no montante captado em financiamentos. De janeiro a setembro, o estado soma um aporte de capital da ordem de R$ 51,7 milhões. Até setembro de 2005, esse montante foi de R$ 34,8 milhões. (Gazeta de Alagoas - 19.10.2006)

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3 Copom reduz taxa de juro em 0,5 p.p e Selic vai a 13,75%

O Copom reduziu na reunião de 18/10 a Selic em 0,5 ponto percentual, na 11ª queda consecutiva, desde setembro de 2005. Hoje, a taxa posiciona-se em 13,75%. Lideranças sindicais e empresariais voltaram a criticar "a falta de ousadia" em efetuar recuo mais profundo da Selic. Paulo Skaf, presidente da Fiesp, destacou que o Brasil continua tendo "a maior taxa de juros do mundo". Segundo ele, o Copom "deveria ampliar a visão sobre a conjuntura de curto e médio prazo, afim de preparar o ambiente interno para viabilizar maior crescimento do PIB", disse em nota à imprensa. "Com juro real de 9,3% e faltando dois meses e meio para terminar o ano quem arriscará planejar investimentos para os primeiros meses de 2007?", indaga. Na visão de Abram Szajman, presidente da Fecomercio, não há motivo para comemorar o corte. "As taxas para as pessoas físicas se mantêm superiores a 50% ao ano. Infelizmente, essas reduções na Selic não trarão efeito imediato para o consumidor", diz em nota, . "Hoje não há pressão sobre o câmbio, nem sobre os preços que justifique taxas de juros de dois dígitos" conclui. Para Austin Rating, a posição do Copom endossa que o crescimento neste ano será novamente medíocre, na faixa de 3,3%". Para a última reuinão do ano, em 29 de novembro, a Austin aposta em novo corte de 0,5 ponto. (Diário do Grande ABC - 19.10.2006)

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4 IPC da Fipe sobe 0,29% na 2ª leitura de outubro

O IPC da Fipe registrou alta de 0,29% na segunda quadrissemana de outubro, após abrir o mês com avanço de 0,26%. A maior alta registrada no período foi no grupo Alimentação, onde os preços avançaram 1,09%, após alta de 0,97% na primeira leitura do mês. Os gastos com Saúde avançaram 0,29%, pouco acima dos 0,24% da medição anterior. Outra categoria que acelerou a alta foi Habitação, indo de 0,11% de inflação na primeira medição para 0,24%, enquanto o grupo Educação apresentou alta de 0,10%, após alta de 0,09% na primeira medição. Os gastos com Despesas Pessoais desaceleraram, indo de inflação de 0,15% na primeira medição para alta de 0,09% enquanto os de Transportes e Vestuário apresentaram deflação de 0,20% e de 0,74%, após recuo de 0,13% e 0,33%, respectivamente. (Reuters - 19.10.2006)

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5 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial abriu as operações em queda perante o fechamento de ontem, cotado a R$ 2,1330. Às 9h47, contudo, a moeda era transacionada a R$ 2,1370 na compra e a R$ 2,1390 na venda, com elevação de 0,09%. Ontem, o dólar comercial subiu 0,23%, a R$ 2,1350 na compra e R$ 2,1370 na venda. (Valor Online - 19.10.2006)

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Internacional

1 Menos gás nas reservas bolivianas

A Bolívia diminui significativamente a capacidade estimada em duas de das maiores reservas de gás do país. A reserva de San Alberto, controlada pela Petrobras, teria agora uma capacidade 40% menor. E a da Itaú, da Total, 59%. O objetivo das reduções seria diminuir o valor da eventual indenização que o governo boliviano terá de pagar às empresas por causa da nacionalização. (Valor Econômico - 19.10.2006)

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2 Parceiros em fusão nuclear assinam acordo em novembro

União Européia, China, Estados Unidos, Índia, Japão, Coréia do Sul e Rússia, parceiros do projeto de fusão nuclear Iter assinarão no próximo mês o acordo que marcará o início formal de uma das maiores colaborações científicas internacionais dos últimos tempos. O anuncio é do diretor-geral do projeto, Kaname Ikeda. Ikeda declarou que a construção durará 10 anos, com um orçamento de US$ 6,274 bi. A China, que há 40 anos investiga o tema, enviará 30 cientistas para participar do projeto, que escolheu como sede a localidade de Cadarache, no Sudoeste da França. Em setembro, a China anunciou o sucesso do primeiro teste de seu reator termonuclear Tokamak EAST, que seria uma versão reduzida do Iter. A fusão nuclear é considerada pelos cientistas a solução para os problemas energéticos do mundo, por ser uma energia limpa e infinita. Ao contrário da fissão nuclear, a fusão não produz resíduos radioativos. Com o processo de fusão, o deutério obtido de 1 litro de água forneceria a mesma energia que 300 litros de gasolina. (Investnews - 18.10.2006)

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3 Argentina assina novo acordo de compra de gás com a Bolívia

A Argentina assina hoje novo acordo de compra de gás com a Bolívia. O acerto prevê um aumento, de 33%, no valor pago pelos argentinos e no volume de compra, que poderia passar dos atuais 7 milhões de metros cúbicos por dia para 27 milhões. Mas a Bolívia não tem esse gás para vender. Calcula-se que precisaria de US$ 3,5 bilhões em investimentos para elevar a produção a esse nível. (Valor Econômico - 19.10.2006)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 CNI. Crescimento - a visão da indústria. Brasília, outubro de 2006.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Jornalista: Juliana Lanzarini
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Beatriz Mello Affonso, Bianca Reich, Guilherme Branquinho, Larissa Barbosa, Igor Briguiet e Rodrigo Fonseca.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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