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IFE: nº 1.911 - 17 de outubro de 2006
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Sistema Isolado: Aneel amplia prazo de consulta sobre horário flexível
2 Chineses e alemães querem investir em energia e petróleo no RJ
3 IBDE promove debate com partidos sobre planos de governo para setor de energia
4 Abar promove V Congresso Brasileiro de Regulação
5 Estado promove seminário para avaliar o potencial energético do RS

Empresas
1 BNDES: financiamento de R$ 161 mi para Elektro
2 Aneel obriga CEEE a reduzir preço de tarifa
3 Justiça do RJ libera medidor em poste
4 Iberdrola aumenta potência renovável no 3º tri
5 Energia Paulista: distribuição de R$ 800 mi em notas promissórias
6 Cotações da Eletrobrás
7 Curtas

Leilões
1 Leilão de energia nova: Aneel divulga relatório final de leilão A-3
2 Leilão de LTs: Abrate avalia que leilão de novembro terá grande atratividade
3 Leilão de LTs: Aneel divulgará relação de pré-qualificados em novembro

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Preço do MWh cai perto de 28% em três submercados

Gás e Termelétricas
1 Produção de petróleo e gás da Petrobras aumentou no Brasil e no exterior
2 Bolívia acusa empresas de energia de evitar investimentos

Grandes Consumidores
1 União planeja vender áreas de mineração até março de 2007
2 VCP mantém margem operacional e lucra mais
3 MMX quer antecipar usina de Corumbá
4 Rio Polímeros analisa expansão

Economia Brasileira
1 Brasil cai em ranking de investimento
2 Reservas internacionais atingem recorde

3 Mantega: indicador eleva a confiança no país
4 Mantega: déficit nominal zero será possível em quatro anos
5 Saldo da balança comercial aumenta 5,2% na comparação com 2005
6 Mercado mantém estável projeção de IPCA
7 Mercado espera um avanço de 3% no PIB
8 IPC-S registra deflação em 3 capitais
9 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Olade: América Latina poderá receber US$ 90 bi na cadeia do gás
2 Relatório do Nerc: demanda de energia nos EUA pode superar oferta em dez anos
3 Relatório aponta necessidade de investimentos no sistema de transmissão nos EUA

Biblioteca Virtual do SEE
1 Aneel. Edital de Leilão no 002/2006 - Relatório casos 2. 3 e 4: documentação de credenciamento. Brasília, outubro de 2006.

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Sistema Isolado: Aneel amplia prazo de consulta sobre horário flexível

A Aneel informou nesta segunda-feira, 16 de outubro, que prorrogou o prazo para envio de sugestões à audiência pública documental 011/2006, que trata da flexibilização do horário de atendimento diário de energia em usinas que atendem a comunidades do Sistema Isolado. Segundo a Aneel, o prazo limite, que terminaria hoje, passa a ser o próximo dia 31 de outubro. A audiência pretende debater medidas que permitam abastecimento de usinas fora do período de 24 horas. (Agência Canal Energia - 16.10.2006)

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2 Chineses e alemães querem investir em energia e petróleo no RJ

O governo do estado do Rio de Janeiro recebe a visita de importantes missões empresariais da China e da Alemanha. Segundo o secretário de Energia, Indústria Naval e Petróleo, Wagner Victer, a missão chinesa, liderada pelo vice-governador da província de Hunan, Xu Xianping, além de tratar de assuntos relacionados à construção da hidrelétrica de Três Gargantas, na província de Hubei, que conta com participação da engenharia brasileira, também apresentou a intenção de estudar a implantação de projetos de geração de energia hidrelétrica no estado. Já os alemães demonstraram interesse de estreitar relações e trocar informações sobre o setor de petróleo. (Elétrica - 16.10.2006)

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3 IBDE promove debate com partidos sobre planos de governo para setor de energia

O Instituto Brasileiro de Estudos do Direito da Energia realiza na próxima sexta-feira, 20 de outubro, o debate sobre "Planos de Governo para o Setor de Energia", em São Paulo, que contará com a participação dos representantes do PSDB, Ivan Camargo, e do PT, Maurício Tolmasquim. Segundo Maria D'Assunção da Costa, presidente do IBDE, o objetivo é conhecer os planos de cada um dos candidatos à presidência da República para o setor de energia. Cada representante dos candidatos terá duas horas para apresentar o programa de governo na área de energia, seguido de debate com a audiência. Inscrições no site: www.ibdenergia.org.br (Agência Canal Energia - 16.10.2006)

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4 Abar promove V Congresso Brasileiro de Regulação

Acontece em Recife (PE), de 6 a 9 de maio, o V Congresso Brasileiro de Regulação. O evento é promovido pela Associação Brasileira de Agências de Regulação (Abar) e este ano espera reunir interessados na área, para troca de experiências e difusão do estado da arte, buscando incentivar o estudo e a formulação de novas alternativas para desenvolvimento e melhoria da prestação de serviços públicos delegados. Mais informações no site da Abar: www.abar.org.br (GESEL-IE-UFRJ - 17.10.2006)

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5 Estado promove seminário para avaliar o potencial energético do RS

A Secretaria de Energia, Minas e Comunicações (SEMC) e a Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs) promovem nos dias 18 e 19, na sede da Fiergs, em Porto Alegre, o Seminário de Avaliação e Perspectivas do Potencial Energético do Rio Grande do Sul. O evento abordará temas importantes para o setor, como o desenvolvimento energético do Estado, políticas públicas para o setor e a viabilidade de implantação de novos projetos de gás natural, de carvão, de geração hídrica, de geração térmica e de fontes alternativas de energia. Mais informações no site: http://www.cemcerimonia.com.br/energia/inscricoes/index.php (SEMC - 16.10.2006)

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Empresas

1 BNDES: financiamento de R$ 161 mi para Elektro

A diretoria do BNDES aprovou financiamento à Elektro no valor de R$ 161 milhões. O crédito é destinado à implantação do projeto de investimentos em expansão e modernização no sistema de distribuição de energia elétrica da empresa. O projeto consiste na implantação do plano de investimentos da Elektro, necessário para a reposição de ativos já existentes. O objetivo é atender ao crescimento do consumo de energia e ao aumento da base de clientes, e adaptar-se aos indicadores de qualidade determinados pela Aneel e pelo ONS. O plano de investimentos da Elektro está dividido em cinco subprojetos - preservação do negócio, melhorias, expansão, suporte operacional e projetos regulatórios. O programa de expansão e melhorias prevê investimentos da ordem de R$ 406 milhões e o grupo Elektro está investindo R$ 245 milhões com recursos próprios. (BNDES - 16.10.2006)

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2 Aneel obriga CEEE a reduzir preço de tarifa

A Aneel aprovou redução média de 8,24% nas tarifas da CEEE. Para os consumidores residenciais, o desconto será de 9,39%, enquanto as indústrias pagarão 5,9% a menos pela energia. As novas tarifas começarão a valer a partir do dia 25 deste mês. Segundo técnicos da Aneel, a redução foi determinada para que a empresa devolvesse aos seus consumidores cerca de R$ 113 milhões, relativos à parcela da Recomposição Tarifária Extraordinária (RTE), que a empresa cobrou indevidamente. A CEEE, assim como outras empresas distribuidoras de energia, assinou, após o racionamento de 2002, o chamado Acordo Geral do Setor Elétrico, que entre outras coisas previu a criação da RTE para repor perdas das empresas com o racionamento. O acordo, entretanto, previa que, para poder receber a RTE, as empresas teriam de abrir mão do direito de pleitear na Justiça a reposição dessas mesmas perdas. A CEEE, porém, descumpriu esse ponto. Por isso, a Aneel determinou agora que a empresa devolva ao consumidor a RTE que cobrou indevidamente. (Agência Estado - 17.10.2006)

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3 Justiça do RJ libera medidor em poste

A Light obteve uma vitória que lhe garante o direito de instalar medidores de consumo de energia nos postes de luz próximos aos endereços, retirando os que estão instalados dentro destes. A 5ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro considerou improcedente uma ação de 2003 do Centro de Assistência e Defesa da Cidadania e do Consumidor (Cadeccon), que questionava a legalidade dos novos medidores. A associação alegava que a troca estaria provocando aumento nos valores das faturas de energia por impossibilitar o acompanhamento do consumo pelos clientes e pelos próprios funcionários da Light, já que os novos instrumentos ficam em postes, fora dos domicílios e a quatro metros do chão. O advogado Fábio Amorim da Rocha, do Machado, Meyer, Sendacz e Opice Advogados, que representou a companhia, argumenta que uma lente em cada medidor garante que os dados sejam lidos do chão, como comprovado em perícia, diz. (Valor Econômico - 17.10.2006)

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4 Iberdrola aumenta potência renovável no 3º tri

A Iberdrola alcançou uma potência instalada em energias renováveis de 4.076 MW no terceiro trimestre de 2006, o que representa um incremento de 23% em comparação com os 3.304 MW registados no período homólogo. A companhia pôs em marcha, nestes doze meses, 772 MW, e conta com 3.743 MW eólicos, com 348 MW fora de Espanha e 333 MW provenientes de centrais mini-hidráulicas, aos quais se somam 568 MW adicionais em fase de construção. A eléctrica espanhola prevê alcançar os 7.000 MW de potência instalada renovável em 2009, e 10.000 MW em 2011. (Elétrica - 16.10.2006)

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5 Energia Paulista: distribuição de R$ 800 mi em notas promissórias

A Energia Paulista Participações anunciou início da distribuição pública de notas promissórias comerciais da 1ª emissão. A operação pretende captar R$ 800 milhões no mercado através da enissão de 40 notas com valor unitário de R$ 20 milhões. O prazo de vencimento das notas promissórias é de 180 dias a partir da data de emissão. (Agência Canal Energia - 16.10.2006)

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6 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 16-10-2006, o IBOVESPA fechou a 39.229,06 pontos, representando uma alta de 0,98% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 3,58 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 0,49% fechando a 12.480,34 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 49,50 ON e R$ 45,75 PNB, alta de 1,02% e 0,55%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 17-10-2006 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 48,82 as ações ON, baixa de 1,37% em relação ao dia anterior e R$ 45,49 as ações PNB, baixa de 0,57% em relação ao dia anterior. (Investshop - 17.10.2006)

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7 Curtas

A Cemat está preparada para atenuar os transtornos provocados pelas fortes chuvas, ventos e descargas elétricas - principais causas das interrupções de fornecimento de energia em Mato Grosso no período de outubro a março. As áreas operacionais e técnicas da concessionária de energia ganharam reforço no número de equipes com objetivo de atender as emergências com maior rapidez e eficiência. (Grupo Rede - 16.10.2006)

A Equatorial Energia realizará assembléia geral extraordinária, no dia 31/10/2006, para eleição de dois novos membros do CA. Os novos conselheiros propostos são Ronaldo Iabrudi dos Santos Pereira, como conselheiro independente, e Ana Marta Horta Veloso, para substituição de Carlos Piani. Piani permanece como diretor presidente e conselheiro da controlada Cemar e como diretor da Equatorial Energia. (Agência Canal Energia - 16.10.2006)

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Leilões

1 Leilão de energia nova: Aneel divulga relatório final de leilão A-3

A Aneel divulgou o relatório final do leilão de energia nova, classificado como A-3, com a pós-qualificação das empresas vencedoras. O documento traz a relação de 28 empresas e respectivos empreendimentos que comercializaram energia no leilão, ocorrido no dia 29 de junho. A divulgação estava embargada em atendimento à liminar expedida pela Justiça Federal do Rio de Janeiro, em ação impetrada pelas empresas Morro do Conselho Participações Ltda. e Enatec Engenharia Ltda., para garantir a participação das termelétricas Pecém II e Camaçari Muricy I. Com a decisão, a Comissão Especial de Licitação (CEL) da Aneel poderá homologar o resultado, com exceção dos dois empreendimentos que deverão aguardar o julgamento pela Justiça. A Aneel divulgou novo cronograma para o leilão, em que a assinatura dos contratos (CCEARs) ocorrerá entre janeiro e março de 2007. Para ter acesso ao relatório, clique aqui. (Aneel - 16.10.2006)

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2 Leilão de LTs: Abrate avalia que leilão de novembro terá grande atratividade

A Associação Brasileira das Grandes Empresas de Transmissão de Energia (Abrate) avalia que o leilão de linhas de transmissão previsto para o dia 24 de novembro terá grande atratividade. Segundo o presidente da Abrate, José Cláudio Cardoso, o número de empresas pretendentes indica que a alteração realizada no edital, referente à revisão tarifária de novas instalações, foi bem assimilada pelos investidores. O leilão ofertará sete lotes, que reúnem 14 LTs e três subestações, para implantar 2.250 km de rede. (Agência Canal Energia - 16.10.2006)

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3 Leilão de LTs: Aneel divulgará relação de pré-qualificados em novembro

A Aneel divulgará no dia 20 de outubro a relação de empresas pré-qualificadas par ao leilão de LTs marcado para o dia 24 de novembro. Estas empresas deverão depositar as garantias na véspera do leilão, dia 23 de novembro, na Câmara Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC). (Agência Canal Energia - 16.10.2006)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Preço do MWh cai perto de 28% em três submercados

O preço do MWh registrou queda de até 28% para a semana de 14 a 20 de outubro, segundo a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica. O produto teve redução de 8,5% na região Nordeste, cotado a R$ 48,13 nas três cargas. Nos demais submercados a queda de 28% deixou os preços do MWh abaixo dos R$ 100, variando de R$ 81,51 a R$ 82,89. (APMPE - 16.10.2006)

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Gás e Termoelétricas

1 Produção de petróleo e gás da Petrobras aumentou no Brasil e no exterior

A produção média de petróleo e gás da Petrobras no Brasil e no exterior em setembro alcançou 2.305.375 mil barris de petróleo equivalente (BOE) por dia, refletindo um aumento de 2,2% sobre a produção do mesmo mês do ano passado e 0,6% em relação a agosto de 2006. Considerando os campos nacionais, a produção de petróleo e gás natural em barris equivalentes, em setembro foi de 2.058.431 barris/dia, 3% acima da registrada em setembro de 2005 e 0,8% maior que a produção de agosto do corrente ano. Em razão da entrada de três novos poços produtores nos campos de Albacora, Albacora Leste e Caratinga, na Bacia de Campos e o aumento do potencial dos poços do campo de Golfinho (UN ES), a produção exclusiva de petróleo em setembro, que chegou a 1.788.318 barris diários, apresentou um aumento de 3,2 % em relação ao mesmo mês do ano passado e de 1,4%, quando comparada com a do mês anterior. (Petrobras - 16.10.2007)

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2 Bolívia acusa empresas de energia de evitar investimentos

As companhias petroleiras Repsol-YPF (hispano-argentina), Petrobrás e Total (francesa) descumpriram o acordo de investimento prometido ao Estado boliviano, informou ontem o Ministério de Hidrocarbonetos da Bolívia, após saírem os primeiros relatórios das auditorias nessas empresas. Segundo informe preliminar das auditorias contratadas para apurar a situação das companhias, a Repsol-YPF deixou de perfurar 32 poços de exploração e Petrobrás e TotalFinaElf, outros 23, equivalente a US$ 1,3 bilhão em investimento. Os dados foram apresentados pelo vice-ministro de Exploração e Produção, Guillermo Aruquipa, e o diretor de Fiscalização da Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB), Eduardo Alarcón. (O Estado de São Paulo - 17.10.2006)

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Grandes Consumidores

1 União planeja vender áreas de mineração até março de 2007

O governo federal pretende vender, no primeiro trimestre do ano que vem, aproximadamente 300 áreas para exploração de recursos minerais. Nessas áreas existem cerca de 30 projetos que poderão vir a se tornar jazidas de cobre, níquel, fosfato e caulim (argila pura), entre outros. O governo já tentou vender essas áreas na década de 90, mas não achou compradores. A avaliação é que, na ocasião, os preços internacionais dos minérios estavam muito baixos. Hoje, há elevação de preços causada por aumento de demanda e, nesse novo cenário, pode haver interesse. Nas áreas a serem vendidas estão grandes reservas de níquel em Goiás. O modelo de venda ainda não está fechado, mas o principal objetivo do governo não é arrecadar, e sim permitir a exploração para compensar os custos dos estudos que foram feitos para determinar o potencial de exploração mineral. Os recursos minerais estão no subsolo, que é propriedade da União. (Jornal do Commercio - 17.10.2006)

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2 VCP mantém margem operacional e lucra mais

A Votorantim Celulose e Papel, que teve alta de 11% no lucro líquido no terceiro trimestre na comparação com igual período de 2005, manteve as margens operacionais de caixa. A fabricante conseguiu repetir a margem sobre a geração operacional do segundo trimestre, de 41%. O lucro líquido da VCP subiu para R$ 126 milhões. A receita líquida da fabricante caiu 1%, atingindo R$ 685 milhões no terceiro trimestre. A geração operacional de caixa subiu 14%, atingindo R$ 279 milhões. (Valor Econômico - 17.10.2006)

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3 MMX quer antecipar usina de Corumbá

A MMX Mineração e Metálicos informou que pretende antecipar para maio ou junho do ano que vem o início das operações da usina de ferro-gusa do Sistema MMX Corumbá (MS), anteriormente previsto para o final de 2007. A intenção da empresa é produzir seu próprio carvão em um prazo de até 10 anos. (Gazeta Mercantil - 17.10.2006)

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4 Rio Polímeros analisa expansão

A Rio Polímeros completou no dia 30/09/2006 seis meses de operação regular comemorando um recorde de produção, 40 mil toneladas de polietilenos no mês passado, equivalente a 89% de uso da capacidade instalada de 45 mil toneladas/mês. O atual nível de produção abre espaço para a ampliação, cuja intenção já foi manifestada pelos acionistas. O problema é a oferta de gás, pela Petrobras, uma das sócias da empresa, que ainda é um limitador. (Valor Econômico - 17.10.2006)

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Economia Brasileira

1 Brasil cai em ranking de investimento

O real valorizado e o baixo crescimento da economia deixaram o Brasil fora da onda mundial de expansão de IED (Investimento Estrangeiro Direto) de 2005, que levou o indicador a registrar o segundo maior volume da história. Enquanto o fluxo global de IED cresceu 29%, para US$ 916 bilhões, a fatia destinada ao Brasil diminuiu 17% e somou US$ 15,1 bilhões, segundo relatório da Unctad (Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento) divulgado ontem. O estudo mostra que o Brasil perdeu quatro posições no ranking global de países preferidos pelos investidores e passou do 10º para o 14º lugar. Entre os países emergentes, o Brasil desceu apenas um degrau e ocupou a quinta posição, atrás de China, Hong Kong, Cingapura e México. A queda de 17% de 2005 deve ser relativizada pela fusão da AmBev com a belga Interbrew, que inflou os dados de 2004 com US$ 4,9 bilhões em IED relativos à operação. Em 2005, entrou mais US$ 1,4 bilhão dessa operação. Mas ainda que esses números sejam expurgados, a performance do Brasil continua abaixo da de outros emergentes. (Folha de São Paulo - 17.10.2006)

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2 Reservas internacionais atingem recorde

As reservas internacionais do Brasil chegaram na sexta-feira passada a US$ 74,954 bilhões, valor mais alto desde 1970, início da série estatística mantida pelo Banco Central. O recorde anterior era de abril de 1998 -no final daquele mês, as reservas em moeda estrangeira do governo chegaram a US$ 74,656 bilhões. O recente crescimento registrado pelas reservas reflete as compras de dólares que o Banco Central tem feito no mercado doméstico de câmbio, aproveitando o fluxo positivo de capital estrangeiro registrado no país. Entre janeiro de 2004 e setembro último, essas aquisições somaram US$ 51,7 bilhões -sendo US$ 24,9 bilhões registrados nos primeiros nove meses deste ano. (Folha de São Paulo - 17.10.2006)

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3 Mantega: indicador eleva a confiança no país

O ministro Guido Mantega (Fazenda) comemorou ontem o fato de o Brasil ter atingido níveis recordes de reservas internacionais. "Hoje as reservas brasileiras estão batendo recorde. É o maior volume de reservas de nossa história", disse Mantega, logo depois de ter afirmado que só vê "condições favoráveis para o Brasil". Mantega estava em São Paulo para participar de evento que reúne, até hoje, representantes de Bolsas de Valores de todo o mundo. De acordo com o ministro, o volume recorde de reservas ajuda a diminuir o risco-país e o custo do financiamento externo, na medida em que diminui a desconfiança em relação à capacidade de pagamentos do Brasil. Os ganhos com esse ganho de confiança, disse, mais que compensam o custo que o governo tem para comprar e manter as reservas. (Folha de São Paulo - 17.10.2006)

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4 Mantega: déficit nominal zero será possível em quatro anos

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que é "perfeitamente possível que as contas do setor público registrem um déficit nominal zero ao longo dos próximos quatro anos". Segundo o ministro, a obtenção desse resultado não demanda necessariamente ajustes estruturais nas despesas correntes do setor público. Mantega lembrou que algumas dessas mudanças, como, por exemplo, as vinculações constitucionais da saúde e educação, são política e socialmente difíceis de serem implementadas. Em sua opinião, o nível atual de superávit primário, de 4,25% do Produto Interno Bruto (PIB), é suficiente para reduzir a relação dívida/PIB de maneira gradual. "É perfeitamente possível zerar o déficit nominal nesses próximos anos com os juros caindo e o PIB e a arrecadação subindo." (Jornal do Commercio - 17.10.2006)

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5 Saldo da balança comercial aumenta 5,2% na comparação com 2005

A balança comercial registrou um superávit de US$ 1,002 bilhão na segunda semana do mês (dias 9 a 15), diante de US$ 1,129 bilhão da semana anterior. As vendas de produtos ao exterior somaram US$ 2,409 bilhões e as compras, US$ 1,407 bilhão. Os dados foram divulgados ontem pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. No acumulado do mês, o superávit comercial está em US$ 2,131 bilhões. Esse resultado é a diferença entre as vendas ao exterior de US$ 5,523 bilhões e as compras de itens importados, que somaram US$ 3,392 bilhões. No ano, o saldo da balança comercial está em US$ 36,132 bilhões, o que representa um crescimento de 5,2% em relação ao mesmo período do ano passado (US$ 34,350 bilhões). (Valor Econômico - 17.10.2006)

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6 Mercado mantém estável projeção de IPCA

O mercado financeiro praticamente manteve estável, com uma leve redução, as previsões de crescimento econômico e inflação para este ano, de acordo com a pesquisa semanal feita pelo Banco Central com cerca de 100 instituições financeiras. A projeção para a inflação em 2006 sofreu uma leve correção para baixo. A estimativa agora é de que o IPCA fechará o ano em 3%, pouco abaixo dos 3,01% estimados no levantamento anterior. Para 2007, a projeção foi mantida em 4,20%. Nos dois casos, as estimativas indicam inflação abaixo da meta fixada pelo governo para os dois anos, de 4,5%, mas dentro da margem de erro, que é de dois pontos para cima ou para baixo. Para a inflação de outubro, o mercado espera variação positiva de 0,28%, diante de 0,30% da previsão anterior. Para novembro, no entanto, a projeção foi mantida em 0,35%. De acordo com o mercado, a projeção da inflação para os próximos 12 meses é de 4,05%, ligeiramente inferior à da semana anterior, que era de 4,08%. (Valor Econômico - 17.10.2006)

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7 Mercado espera um avanço de 3% no PIB

De acordo com o levantamento feito pelo Banco Central, o mercado espera um avanço de 3% no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2006, levemente abaixo dos 3,01% estimados no última pesquisa. Para 2007, a estimativa continua sendo de uma expansão de 3,50%. Os analistas também prevêem que haverá um corte de 0,50 ponto percentual na taxa Selic nesta semana. Segundo o relatório de mercado, a taxa básica de juros do país fechará 2006 em 13,50% e estará em 12,50% em dezembro e 2007. (Valor Econômico - 17.10.2006)


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8 IPC-S registra deflação em 3 capitais

Os preços caíram com menos intensidade em três das sete capitais pesquisadas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), segundo apuração do Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S). Belo Horizonte registrou -0,12% na semana do dia 15 de outubro ante -0,02% apurado na semana passada. Porto Alegre foi para -0,10% ante 0,12% e em São Paulo o resultado foi 0,18%. Na semana do dia 07 de outubro de 2006, SP registrou 0,32%. Salvador registrou alta. Passou para 0,39%, nesta semana, ante 033%, na semana passada. Brasília registrou -0,27% ante -066%. Recife e Rio de Janeiro tiveram pequena oscilação. O Rio de Janeiro, que registrou na semana passada variação de 0,30%, alcançou 0,31%. Recife ficou com 0,13% ante 0,12% da semana anterior. (Redação - InvestNews)

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9 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial abriu as operações em alta perante o fechamento de ontem, cotado a R$ 2,1380. Às 9h26, a moeda era transacionada a R$ 2,1340 na compra e a R$ 2,1360 na venda, com elevação de 0,28%. Ontem, o dólar comercial cedeu 0,37%, a R$ 2,1280 na compra e R$ 2,13 na venda. (Valor Online - 17.10.2006)

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Internacional

1 Olade: América Latina poderá receber US$ 90 bi na cadeia do gás

A Organização Latino-americana de Energia prevê que o continente receba investimentos de US$ 90 bilhões em diversos projetos de infra-estrutura em gás natural até 2018. Esta foi uma das conclusões do estudo "Prospectiva Energética da América Latina e Caribe" elaborado pela entidade. O relatório contém a análise dos cenários energéticos futuros da região e os possíveis impactos na oferta e demanda de energia, para os próximos 15 anos, estabelecendo como ano inicial 2003 e os anos de corte 2008, 2013 e 2018. Segundo o estudo, a integração das redes de gás natural dos países membros da Olade permitiria um aumento maior do consumo. A demanda total do Cone Sul, que inclui o Brasil, pularia de 72 bilhões de metros cúbicos, em 2003, para 175 bilhões de metros cúbicos, em 2018, a uma taxa anual de 6,1%, no cenário de baixa integração. No cenário de alta integração, a região aumentaria o consumo em 8,1% ao ano, chegando a 230 bilhões de metros cúbicos, em 2018. (Agência Canal Energia - 16.10.2006)

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2 Relatório do Nerc: demanda de energia nos EUA pode superar oferta em dez anos

Segundo relatório do Conselho de Confiabilidade Elétrica da América do Norte (Nerc, na sigla em, inglês), a capacidade do sistema de geração de energia elétrica nos EUA pode ser superada pelo aumento da demanda a menos que mudanças sejam feitas em breve. O relatório mostra que a demanda por energia elétrica nos próximos dez anos nos EUA deve crescer 19%, mas a capacidade confirmada deve aumentar, no mesmo período, apenas 6%. As margens de capacidade de geração devem cair, em dois ou três anos, abaixo do nível mínimo das metas no Estado do Texas (sul dos EUA), em partes das regiões da Nova Inglaterra e Meio-Atlântico (nordeste), no centro-oeste do país e na região das Rochosas. Dentro desse período de dez anos ainda deverão ocorrer quedas abaixo dos níveis mínimos em outras partes do nordeste, sudoeste e no oeste do país. (Elétrica - 17.10.2006)

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3 Relatório aponta necessidade de investimentos no sistema de transmissão nos EUA

Segundo o presidente do Nerc, Rick Sergel, serão necessários investimentos nos sistemas de transmissão de energia para aumentar a confiabilidade do sistema e lidar com os impactos econômicos dos investimentos. Segundo o relatório elaborado pelo Conselho de Confiabilidade Elétrica da América do Norte, a capacidade de geração a partir de termelétricas a gás natural deve responder por aproximadamente metade de todos os acréscimos à capacidade de geração no período 2006-2015. As usinas abastecidas com carvão devem responder pela outra metade. "Reforçar as infra-estruturas de fornecimento de gás e de carvão e consolidar contratos de fornecimento irão reduzir o potencial de falta de eletricidade devido a falhas no fornecimento de combustível", diz o documento. (Elétrica - 17.10.2006)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 Aneel. Edital de Leilão no 002/2006 - Relatório casos 2. 3 e 4: documentação de credenciamento. Brasília, outubro de 2006.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Jornalista: Juliana Lanzarini
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Beatriz Mello Affonso, Bianca Reich, Guilherme Branquinho, Larissa Barbosa, Igor Briguiet e Rodrigo Fonseca.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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