l IFE: nº 1.911 - 17
de outubro de 2006 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Leilões Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional Biblioteca
Virtual do SEE
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Sistema Isolado: Aneel amplia prazo de consulta sobre horário flexível A Aneel
informou nesta segunda-feira, 16 de outubro, que prorrogou o prazo para
envio de sugestões à audiência pública documental 011/2006, que trata
da flexibilização do horário de atendimento diário de energia em usinas
que atendem a comunidades do Sistema Isolado. Segundo a Aneel, o prazo
limite, que terminaria hoje, passa a ser o próximo dia 31 de outubro.
A audiência pretende debater medidas que permitam abastecimento de usinas
fora do período de 24 horas. (Agência Canal Energia - 16.10.2006) 2 Chineses e alemães querem investir em energia e petróleo no RJ O governo
do estado do Rio de Janeiro recebe a visita de importantes missões empresariais
da China e da Alemanha. Segundo o secretário de Energia, Indústria Naval
e Petróleo, Wagner Victer, a missão chinesa, liderada pelo vice-governador
da província de Hunan, Xu Xianping, além de tratar de assuntos relacionados
à construção da hidrelétrica de Três Gargantas, na província de Hubei,
que conta com participação da engenharia brasileira, também apresentou
a intenção de estudar a implantação de projetos de geração de energia
hidrelétrica no estado. Já os alemães demonstraram interesse de estreitar
relações e trocar informações sobre o setor de petróleo. (Elétrica - 16.10.2006)
3 IBDE promove debate com partidos sobre planos de governo para setor de energia O Instituto
Brasileiro de Estudos do Direito da Energia realiza na próxima sexta-feira,
20 de outubro, o debate sobre "Planos de Governo para o Setor de Energia",
em São Paulo, que contará com a participação dos representantes do PSDB,
Ivan Camargo, e do PT, Maurício Tolmasquim. Segundo Maria D'Assunção da
Costa, presidente do IBDE, o objetivo é conhecer os planos de cada um
dos candidatos à presidência da República para o setor de energia. Cada
representante dos candidatos terá duas horas para apresentar o programa
de governo na área de energia, seguido de debate com a audiência. Inscrições
no site: www.ibdenergia.org.br
(Agência Canal Energia - 16.10.2006) 4
Abar promove V Congresso Brasileiro de Regulação 5 Estado promove seminário para avaliar o potencial energético do RS A Secretaria
de Energia, Minas e Comunicações (SEMC) e a Federação das Indústrias do
Rio Grande do Sul (Fiergs) promovem nos dias 18 e 19, na sede da Fiergs,
em Porto Alegre, o Seminário de Avaliação e Perspectivas do Potencial
Energético do Rio Grande do Sul. O evento abordará temas importantes para
o setor, como o desenvolvimento energético do Estado, políticas públicas
para o setor e a viabilidade de implantação de novos projetos de gás natural,
de carvão, de geração hídrica, de geração térmica e de fontes alternativas
de energia. Mais informações no site: http://www.cemcerimonia.com.br/energia/inscricoes/index.php
(SEMC - 16.10.2006)
Empresas 1 BNDES: financiamento de R$ 161 mi para Elektro A diretoria
do BNDES aprovou financiamento à Elektro no valor de R$ 161 milhões. O
crédito é destinado à implantação do projeto de investimentos em expansão
e modernização no sistema de distribuição de energia elétrica da empresa.
O projeto consiste na implantação do plano de investimentos da Elektro,
necessário para a reposição de ativos já existentes. O objetivo é atender
ao crescimento do consumo de energia e ao aumento da base de clientes,
e adaptar-se aos indicadores de qualidade determinados pela Aneel e pelo
ONS. O plano de investimentos da Elektro está dividido em cinco subprojetos
- preservação do negócio, melhorias, expansão, suporte operacional e projetos
regulatórios. O programa de expansão e melhorias prevê investimentos da
ordem de R$ 406 milhões e o grupo Elektro está investindo R$ 245 milhões
com recursos próprios. (BNDES - 16.10.2006) 2 Aneel obriga CEEE a reduzir preço de tarifa A Aneel aprovou redução média de 8,24% nas tarifas da CEEE. Para os consumidores residenciais, o desconto será de 9,39%, enquanto as indústrias pagarão 5,9% a menos pela energia. As novas tarifas começarão a valer a partir do dia 25 deste mês. Segundo técnicos da Aneel, a redução foi determinada para que a empresa devolvesse aos seus consumidores cerca de R$ 113 milhões, relativos à parcela da Recomposição Tarifária Extraordinária (RTE), que a empresa cobrou indevidamente. A CEEE, assim como outras empresas distribuidoras de energia, assinou, após o racionamento de 2002, o chamado Acordo Geral do Setor Elétrico, que entre outras coisas previu a criação da RTE para repor perdas das empresas com o racionamento. O acordo, entretanto, previa que, para poder receber a RTE, as empresas teriam de abrir mão do direito de pleitear na Justiça a reposição dessas mesmas perdas. A CEEE, porém, descumpriu esse ponto. Por isso, a Aneel determinou agora que a empresa devolva ao consumidor a RTE que cobrou indevidamente. (Agência Estado - 17.10.2006) 3 Justiça do RJ libera medidor em poste A Light
obteve uma vitória que lhe garante o direito de instalar medidores de
consumo de energia nos postes de luz próximos aos endereços, retirando
os que estão instalados dentro destes. A 5ª Vara Empresarial do Rio de
Janeiro considerou improcedente uma ação de 2003 do Centro de Assistência
e Defesa da Cidadania e do Consumidor (Cadeccon), que questionava a legalidade
dos novos medidores. A associação alegava que a troca estaria provocando
aumento nos valores das faturas de energia por impossibilitar o acompanhamento
do consumo pelos clientes e pelos próprios funcionários da Light, já que
os novos instrumentos ficam em postes, fora dos domicílios e a quatro
metros do chão. O advogado Fábio Amorim da Rocha, do Machado, Meyer, Sendacz
e Opice Advogados, que representou a companhia, argumenta que uma lente
em cada medidor garante que os dados sejam lidos do chão, como comprovado
em perícia, diz. (Valor Econômico - 17.10.2006) 4
Iberdrola aumenta potência renovável no 3º tri 5 Energia Paulista: distribuição de R$ 800 mi em notas promissórias A Energia
Paulista Participações anunciou início da distribuição pública de notas
promissórias comerciais da 1ª emissão. A operação pretende captar R$ 800
milhões no mercado através da enissão de 40 notas com valor unitário de
R$ 20 milhões. O prazo de vencimento das notas promissórias é de 180 dias
a partir da data de emissão. (Agência Canal Energia - 16.10.2006) No pregão
do dia 16-10-2006, o IBOVESPA fechou a 39.229,06 pontos, representando
uma alta de 0,98% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 3,58
bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de
0,49% fechando a 12.480,34 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte
comportamento: ficaram cotadas a R$ 49,50 ON e R$ 45,75 PNB, alta de 1,02%
e 0,55%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior.
Na abertura do pregão do dia 17-10-2006 as ações da Eletrobrás foram cotadas
a R$ 48,82 as ações ON, baixa de 1,37% em relação ao dia anterior e R$
45,49 as ações PNB, baixa de 0,57% em relação ao dia anterior. (Investshop
- 17.10.2006) A Cemat está preparada para atenuar os transtornos provocados pelas fortes chuvas, ventos e descargas elétricas - principais causas das interrupções de fornecimento de energia em Mato Grosso no período de outubro a março. As áreas operacionais e técnicas da concessionária de energia ganharam reforço no número de equipes com objetivo de atender as emergências com maior rapidez e eficiência. (Grupo Rede - 16.10.2006) A Equatorial Energia realizará assembléia geral extraordinária, no dia 31/10/2006, para eleição de dois novos membros do CA. Os novos conselheiros propostos são Ronaldo Iabrudi dos Santos Pereira, como conselheiro independente, e Ana Marta Horta Veloso, para substituição de Carlos Piani. Piani permanece como diretor presidente e conselheiro da controlada Cemar e como diretor da Equatorial Energia. (Agência Canal Energia - 16.10.2006)
Leilões 1 Leilão de energia nova: Aneel divulga relatório final de leilão A-3 A Aneel
divulgou o relatório final do leilão de energia nova, classificado como
A-3, com a pós-qualificação das empresas vencedoras. O documento traz
a relação de 28 empresas e respectivos empreendimentos que comercializaram
energia no leilão, ocorrido no dia 29 de junho. A divulgação estava embargada
em atendimento à liminar expedida pela Justiça Federal do Rio de Janeiro,
em ação impetrada pelas empresas Morro do Conselho Participações Ltda.
e Enatec Engenharia Ltda., para garantir a participação das termelétricas
Pecém II e Camaçari Muricy I. Com a decisão, a Comissão Especial de Licitação
(CEL) da Aneel poderá homologar o resultado, com exceção dos dois empreendimentos
que deverão aguardar o julgamento pela Justiça. A Aneel divulgou novo
cronograma para o leilão, em que a assinatura dos contratos (CCEARs) ocorrerá
entre janeiro e março de 2007. Para ter acesso ao relatório, clique aqui.
(Aneel - 16.10.2006) 2 Leilão de LTs: Abrate avalia que leilão de novembro terá grande atratividade A Associação Brasileira das Grandes Empresas de Transmissão de Energia (Abrate) avalia que o leilão de linhas de transmissão previsto para o dia 24 de novembro terá grande atratividade. Segundo o presidente da Abrate, José Cláudio Cardoso, o número de empresas pretendentes indica que a alteração realizada no edital, referente à revisão tarifária de novas instalações, foi bem assimilada pelos investidores. O leilão ofertará sete lotes, que reúnem 14 LTs e três subestações, para implantar 2.250 km de rede. (Agência Canal Energia - 16.10.2006) 3 Leilão de LTs: Aneel divulgará relação de pré-qualificados em novembro A Aneel
divulgará no dia 20 de outubro a relação de empresas pré-qualificadas
par ao leilão de LTs marcado para o dia 24 de novembro. Estas empresas
deverão depositar as garantias na véspera do leilão, dia 23 de novembro,
na Câmara Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC). (Agência Canal Energia
- 16.10.2006)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Preço do MWh cai perto de 28% em três submercados O preço
do MWh registrou queda de até 28% para a semana de 14 a 20 de outubro,
segundo a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica. O produto teve
redução de 8,5% na região Nordeste, cotado a R$ 48,13 nas três cargas.
Nos demais submercados a queda de 28% deixou os preços do MWh abaixo dos
R$ 100, variando de R$ 81,51 a R$ 82,89. (APMPE - 16.10.2006)
Gás e Termoelétricas 1 Produção de petróleo e gás da Petrobras aumentou no Brasil e no exterior A produção média de petróleo e gás da Petrobras no Brasil e no exterior em setembro alcançou 2.305.375 mil barris de petróleo equivalente (BOE) por dia, refletindo um aumento de 2,2% sobre a produção do mesmo mês do ano passado e 0,6% em relação a agosto de 2006. Considerando os campos nacionais, a produção de petróleo e gás natural em barris equivalentes, em setembro foi de 2.058.431 barris/dia, 3% acima da registrada em setembro de 2005 e 0,8% maior que a produção de agosto do corrente ano. Em razão da entrada de três novos poços produtores nos campos de Albacora, Albacora Leste e Caratinga, na Bacia de Campos e o aumento do potencial dos poços do campo de Golfinho (UN ES), a produção exclusiva de petróleo em setembro, que chegou a 1.788.318 barris diários, apresentou um aumento de 3,2 % em relação ao mesmo mês do ano passado e de 1,4%, quando comparada com a do mês anterior. (Petrobras - 16.10.2007) 2 Bolívia acusa empresas de energia de evitar investimentos As companhias
petroleiras Repsol-YPF (hispano-argentina), Petrobrás e Total (francesa)
descumpriram o acordo de investimento prometido ao Estado boliviano, informou
ontem o Ministério de Hidrocarbonetos da Bolívia, após saírem os primeiros
relatórios das auditorias nessas empresas. Segundo informe preliminar
das auditorias contratadas para apurar a situação das companhias, a Repsol-YPF
deixou de perfurar 32 poços de exploração e Petrobrás e TotalFinaElf,
outros 23, equivalente a US$ 1,3 bilhão em investimento. Os dados foram
apresentados pelo vice-ministro de Exploração e Produção, Guillermo Aruquipa,
e o diretor de Fiscalização da Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos
(YPFB), Eduardo Alarcón. (O Estado de São Paulo - 17.10.2006)
Grandes Consumidores 1 União planeja vender áreas de mineração até março de 2007 O governo
federal pretende vender, no primeiro trimestre do ano que vem, aproximadamente
300 áreas para exploração de recursos minerais. Nessas áreas existem cerca
de 30 projetos que poderão vir a se tornar jazidas de cobre, níquel, fosfato
e caulim (argila pura), entre outros. O governo já tentou vender essas
áreas na década de 90, mas não achou compradores. A avaliação é que, na
ocasião, os preços internacionais dos minérios estavam muito baixos. Hoje,
há elevação de preços causada por aumento de demanda e, nesse novo cenário,
pode haver interesse. Nas áreas a serem vendidas estão grandes reservas
de níquel em Goiás. O modelo de venda ainda não está fechado, mas o principal
objetivo do governo não é arrecadar, e sim permitir a exploração para
compensar os custos dos estudos que foram feitos para determinar o potencial
de exploração mineral. Os recursos minerais estão no subsolo, que é propriedade
da União. (Jornal do Commercio - 17.10.2006) 2 VCP mantém margem operacional e lucra mais A Votorantim
Celulose e Papel, que teve alta de 11% no lucro líquido no terceiro trimestre
na comparação com igual período de 2005, manteve as margens operacionais
de caixa. A fabricante conseguiu repetir a margem sobre a geração operacional
do segundo trimestre, de 41%. O lucro líquido da VCP subiu para R$ 126
milhões. A receita líquida da fabricante caiu 1%, atingindo R$ 685 milhões
no terceiro trimestre. A geração operacional de caixa subiu 14%, atingindo
R$ 279 milhões. (Valor Econômico - 17.10.2006) 3 MMX quer antecipar usina de Corumbá A MMX Mineração
e Metálicos informou que pretende antecipar para maio ou junho do ano
que vem o início das operações da usina de ferro-gusa do Sistema MMX Corumbá
(MS), anteriormente previsto para o final de 2007. A intenção da empresa
é produzir seu próprio carvão em um prazo de até 10 anos. (Gazeta Mercantil
- 17.10.2006) 4 Rio Polímeros analisa expansão A Rio Polímeros
completou no dia 30/09/2006 seis meses de operação regular comemorando
um recorde de produção, 40 mil toneladas de polietilenos no mês passado,
equivalente a 89% de uso da capacidade instalada de 45 mil toneladas/mês.
O atual nível de produção abre espaço para a ampliação, cuja intenção
já foi manifestada pelos acionistas. O problema é a oferta de gás, pela
Petrobras, uma das sócias da empresa, que ainda é um limitador. (Valor
Econômico - 17.10.2006) Economia Brasileira 1 Brasil cai em ranking de investimento O real valorizado e o baixo crescimento da economia deixaram o Brasil fora da onda mundial de expansão de IED (Investimento Estrangeiro Direto) de 2005, que levou o indicador a registrar o segundo maior volume da história. Enquanto o fluxo global de IED cresceu 29%, para US$ 916 bilhões, a fatia destinada ao Brasil diminuiu 17% e somou US$ 15,1 bilhões, segundo relatório da Unctad (Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento) divulgado ontem. O estudo mostra que o Brasil perdeu quatro posições no ranking global de países preferidos pelos investidores e passou do 10º para o 14º lugar. Entre os países emergentes, o Brasil desceu apenas um degrau e ocupou a quinta posição, atrás de China, Hong Kong, Cingapura e México. A queda de 17% de 2005 deve ser relativizada pela fusão da AmBev com a belga Interbrew, que inflou os dados de 2004 com US$ 4,9 bilhões em IED relativos à operação. Em 2005, entrou mais US$ 1,4 bilhão dessa operação. Mas ainda que esses números sejam expurgados, a performance do Brasil continua abaixo da de outros emergentes. (Folha de São Paulo - 17.10.2006) 2 Reservas internacionais atingem recorde As reservas internacionais do Brasil chegaram na sexta-feira passada a US$ 74,954 bilhões, valor mais alto desde 1970, início da série estatística mantida pelo Banco Central. O recorde anterior era de abril de 1998 -no final daquele mês, as reservas em moeda estrangeira do governo chegaram a US$ 74,656 bilhões. O recente crescimento registrado pelas reservas reflete as compras de dólares que o Banco Central tem feito no mercado doméstico de câmbio, aproveitando o fluxo positivo de capital estrangeiro registrado no país. Entre janeiro de 2004 e setembro último, essas aquisições somaram US$ 51,7 bilhões -sendo US$ 24,9 bilhões registrados nos primeiros nove meses deste ano. (Folha de São Paulo - 17.10.2006) 3
Mantega: indicador eleva a confiança no país 4 Mantega: déficit nominal zero será possível em quatro anos O ministro
da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que é "perfeitamente possível que as
contas do setor público registrem um déficit nominal zero ao longo dos
próximos quatro anos". Segundo o ministro, a obtenção desse resultado
não demanda necessariamente ajustes estruturais nas despesas correntes
do setor público. Mantega lembrou que algumas dessas mudanças, como, por
exemplo, as vinculações constitucionais da saúde e educação, são política
e socialmente difíceis de serem implementadas. Em sua opinião, o nível
atual de superávit primário, de 4,25% do Produto Interno Bruto (PIB),
é suficiente para reduzir a relação dívida/PIB de maneira gradual. "É
perfeitamente possível zerar o déficit nominal nesses próximos anos com
os juros caindo e o PIB e a arrecadação subindo." (Jornal do Commercio
- 17.10.2006) 5 Saldo da balança comercial aumenta 5,2% na comparação com 2005 A balança
comercial registrou um superávit de US$ 1,002 bilhão na segunda semana
do mês (dias 9 a 15), diante de US$ 1,129 bilhão da semana anterior. As
vendas de produtos ao exterior somaram US$ 2,409 bilhões e as compras,
US$ 1,407 bilhão. Os dados foram divulgados ontem pelo Ministério do Desenvolvimento,
Indústria e Comércio Exterior. No acumulado do mês, o superávit comercial
está em US$ 2,131 bilhões. Esse resultado é a diferença entre as vendas
ao exterior de US$ 5,523 bilhões e as compras de itens importados, que
somaram US$ 3,392 bilhões. No ano, o saldo da balança comercial está em
US$ 36,132 bilhões, o que representa um crescimento de 5,2% em relação
ao mesmo período do ano passado (US$ 34,350 bilhões). (Valor Econômico
- 17.10.2006) 6 Mercado mantém estável projeção de IPCA O mercado financeiro praticamente manteve estável, com uma leve redução, as previsões de crescimento econômico e inflação para este ano, de acordo com a pesquisa semanal feita pelo Banco Central com cerca de 100 instituições financeiras. A projeção para a inflação em 2006 sofreu uma leve correção para baixo. A estimativa agora é de que o IPCA fechará o ano em 3%, pouco abaixo dos 3,01% estimados no levantamento anterior. Para 2007, a projeção foi mantida em 4,20%. Nos dois casos, as estimativas indicam inflação abaixo da meta fixada pelo governo para os dois anos, de 4,5%, mas dentro da margem de erro, que é de dois pontos para cima ou para baixo. Para a inflação de outubro, o mercado espera variação positiva de 0,28%, diante de 0,30% da previsão anterior. Para novembro, no entanto, a projeção foi mantida em 0,35%. De acordo com o mercado, a projeção da inflação para os próximos 12 meses é de 4,05%, ligeiramente inferior à da semana anterior, que era de 4,08%. (Valor Econômico - 17.10.2006) 7
Mercado espera um avanço de 3% no PIB 8 IPC-S registra deflação em 3 capitais Os preços
caíram com menos intensidade em três das sete capitais pesquisadas pela
Fundação Getúlio Vargas (FGV), segundo apuração do Índice de Preços ao
Consumidor Semanal (IPC-S). Belo Horizonte registrou -0,12% na semana
do dia 15 de outubro ante -0,02% apurado na semana passada. Porto Alegre
foi para -0,10% ante 0,12% e em São Paulo o resultado foi 0,18%. Na semana
do dia 07 de outubro de 2006, SP registrou 0,32%. Salvador registrou alta.
Passou para 0,39%, nesta semana, ante 033%, na semana passada. Brasília
registrou -0,27% ante -066%. Recife e Rio de Janeiro tiveram pequena oscilação.
O Rio de Janeiro, que registrou na semana passada variação de 0,30%, alcançou
0,31%. Recife ficou com 0,13% ante 0,12% da semana anterior. (Redação
- InvestNews) O dólar
comercial abriu as operações em alta perante o fechamento de ontem, cotado
a R$ 2,1380. Às 9h26, a moeda era transacionada a R$ 2,1340 na compra
e a R$ 2,1360 na venda, com elevação de 0,28%. Ontem, o dólar comercial
cedeu 0,37%, a R$ 2,1280 na compra e R$ 2,13 na venda. (Valor Online -
17.10.2006)
Internacional 1 Olade: América Latina poderá receber US$ 90 bi na cadeia do gás A Organização
Latino-americana de Energia prevê que o continente receba investimentos
de US$ 90 bilhões em diversos projetos de infra-estrutura em gás natural
até 2018. Esta foi uma das conclusões do estudo "Prospectiva Energética
da América Latina e Caribe" elaborado pela entidade. O relatório contém
a análise dos cenários energéticos futuros da região e os possíveis impactos
na oferta e demanda de energia, para os próximos 15 anos, estabelecendo
como ano inicial 2003 e os anos de corte 2008, 2013 e 2018. Segundo o
estudo, a integração das redes de gás natural dos países membros da Olade
permitiria um aumento maior do consumo. A demanda total do Cone Sul, que
inclui o Brasil, pularia de 72 bilhões de metros cúbicos, em 2003, para
175 bilhões de metros cúbicos, em 2018, a uma taxa anual de 6,1%, no cenário
de baixa integração. No cenário de alta integração, a região aumentaria
o consumo em 8,1% ao ano, chegando a 230 bilhões de metros cúbicos, em
2018. (Agência Canal Energia - 16.10.2006) 2 Relatório do Nerc: demanda de energia nos EUA pode superar oferta em dez anos Segundo
relatório do Conselho de Confiabilidade Elétrica da América do Norte (Nerc,
na sigla em, inglês), a capacidade do sistema de geração de energia elétrica
nos EUA pode ser superada pelo aumento da demanda a menos que mudanças
sejam feitas em breve. O relatório mostra que a demanda por energia elétrica
nos próximos dez anos nos EUA deve crescer 19%, mas a capacidade confirmada
deve aumentar, no mesmo período, apenas 6%. As margens de capacidade de
geração devem cair, em dois ou três anos, abaixo do nível mínimo das metas
no Estado do Texas (sul dos EUA), em partes das regiões da Nova Inglaterra
e Meio-Atlântico (nordeste), no centro-oeste do país e na região das Rochosas.
Dentro desse período de dez anos ainda deverão ocorrer quedas abaixo dos
níveis mínimos em outras partes do nordeste, sudoeste e no oeste do país.
(Elétrica - 17.10.2006) 3 Relatório aponta necessidade de investimentos no sistema de transmissão nos EUA Segundo o presidente do Nerc, Rick Sergel, serão necessários investimentos nos sistemas de transmissão de energia para aumentar a confiabilidade do sistema e lidar com os impactos econômicos dos investimentos. Segundo o relatório elaborado pelo Conselho de Confiabilidade Elétrica da América do Norte, a capacidade de geração a partir de termelétricas a gás natural deve responder por aproximadamente metade de todos os acréscimos à capacidade de geração no período 2006-2015. As usinas abastecidas com carvão devem responder pela outra metade. "Reforçar as infra-estruturas de fornecimento de gás e de carvão e consolidar contratos de fornecimento irão reduzir o potencial de falta de eletricidade devido a falhas no fornecimento de combustível", diz o documento. (Elétrica - 17.10.2006)
Biblioteca Virtual do SEE 1 Aneel. Edital de Leilão no 002/2006 - Relatório casos 2. 3 e 4: documentação de credenciamento. Brasília, outubro de 2006. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui.
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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