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IFE: nº 1.910 - 16 de outubro de 2006
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ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Novo modelo do setor elétrico é constitucional
2 Aneel discutirá na terça repasse às tarifas de custo adicional
3 CNM derruba norma da Aneel sobre taxa de luz
4 Conta de luz financia projeto social contra desperdício
5 Alta de tarifa pode limitar programa Luz para Todos
6 MME: "nenhuma empresa sofreu limitação até hoje"
7 Ibama e governo federal discutem novos critérios para compensação ambiental
8 Estudo analisa perspectivas do setor elétrico
9 Marco Aurélio Weissheimer alerta para a ameaça das privatizações
10 Curtas

Empresas
1 Itaipu paga US$ 10,1 mi em royalties
2 Aneel aprova lançamento de debêntures da Cemig
3 Cemig coloca à venda a vila da Hidrelétrica de Jaguará
4 Distribuidoras do Grupo Rede Energia investirão R$ 1 mi em P&D
5 AES eleva sua projeção de investimento
6 Celg estuda investir em 750 km de transmissão
7 Suez fecha contratos por US$ 2,5 bi no Brasil
8 Grupo Suez tem R$ 3 bi para o Brasil

9 Eletrosul volta a investir em geração

10 AES Eletropaulo diversifica ações para reduzir fraudes

11 Cotações da Eletrobrás

12 Curtas

Leilões
1 Leilão de energia nova: EPE prevê R$ 5 bi em investimentos
2 Professor da UFRJ: resultado do leilão mostrar que novo modelo passou no teste
3 Leilão de energia nova: Abdib considera que leilão não atingiu os objetivos

4 Leilão de energia nova: para Anace resultado tranqüiliza

5 Leilão de energia nova: ABN AMRO diz que mercado já pensa em novos investimentos

6 Leilão de energia nova: Brascan Corretora calcula retorno aos investimentos em Mauá e Dardanelos

7 Leilão de energia nova: Apine se reunirá para avaliar demanda declarada por distribuidoras

8 Leilão de energia nova: Merril Lynch mantém confiança no setor

9 Instituto Acende Brasil critica a forte presença de empreendimentos térmicos

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 MME: país pode crescer 5% ao ano
2 Preço Spot - CCEE

Gás e Termelétricas
1 Produção de gás na Bahia pode dobrar com campo de Manati, aponta Petrobras
2 Desperdício de gás aumentou em agosto
3 Prazo para conclusão das negociações sobre o preço do gás é ampliado
4 Convênio apóia produção de biodiesel a partir de batata-doce no Tocantins
5 AIE defende que Europa importe etanol do Brasil

Grandes Consumidores
1 Votorantin elevará preço da celulose
2 Vale prorroga mais uma vez prazo da oferta pela Inco
3 Vale espera obter R$ 3 bi com debêntures

Economia Brasileira
1 Focus: expectativa de expansão do PIB é ajustada para 3%
2 Focus: expectativa de inflação e tarifas caem em 2006 e 2007

3 IPC da Fipe aumenta 0,26%
4 IPC-S sobe 0,18%
5 IGP-M sobe 0,19% na 1ª prévia de outubro
6 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Acordo com Argentina salva Bolívia
2 Livro critica Comércio de Carbono
3 Energia da abóbora irá acionar redes de telefonia móvel africana
4 Cientistas alemães descobrem nova forma de capturar energia solar

Biblioteca Virtual do SEE
1 CORREIA, Tiago B.; Melo, Elbia; Costa, Agnes M. da; Silva, Adriano J. da. Trajetória das reformas institucionais da indústria elétrica brasileira e novas perspectivas de mercado. MME: Brasília, outubro de 2006.
2 WEISSHEIMER, Marco Aurélio. A agenda da privatização morreu?. Agência Carta Maior: São Paulo, outubro de 2006

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Novo modelo do setor elétrico é constitucional

O STF declarou na última quarta-feira constitucional, por sete votos a quatro, o novo modelo do setor elétrico, instituído há cerca de três anos por meio da Medida Provisória (MP) 144, convertida em lei pelo Congresso. As regras estipuladas pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva foram contestadas em ações diretas de inconstitucionalidade, com pedidos de liminar, propostas por PFL e PSDB. A maioria do Supremo considerou que a MP geradora da lei que definiu o novo modelo do setor elétrico não confrontava o artigo 246 da Constituição Federal, segundo o qual é proibida a adoção de medida provisória na regulamentação de dispositivo constitucional cuja redação tenha sido "alterada por meio de emenda promulgada entre 1º de janeiro de 1995 até a promulgação desta emenda" (Emenda 32, de 11/9/2001). (Gazeta Mercantil - 13.10.2006)

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2 Aneel discutirá na terça repasse às tarifas de custo adicional

A diretoria da Aneel vai discutir na próxima terça-feira, dia 17, proposta que especifica os critérios para o repasse, às tarifas de energia dos consumidores finais, de parte do custo adicional que as distribuidoras venham a ter com a sobrecontratação de energia. A proposta, já prevista na legislação e que será agora regulamentada pela Aneel, prevê que as distribuidoras poderão repassar às tarifas até 3% dos gastos com energia excedente. Pelas atuais regras do sistema elétrico, estabelecida em 2004, as distribuidoras têm de estar com 100% da demanda de seus mercados contratada. A sobrecontratação ocorre quando a distribuidora acaba comprando das geradoras mais energia do que efetivamente seus consumidores precisam. É para esses casos que a Aneel vai, terça-feira, regulamentar o repasse de até 3% dessa energia sobrecontratada (excedente) às tarifas. Como o montante de energia varia de empresa para empresa, a Aneel informou que ainda não é possível calcular o impacto desses repasse nas tarifas dos consumidores (Elétrica - 16.10.2006)

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3 CNM derruba norma da Aneel sobre taxa de luz

Em 14 de fevereiro deste ano, a Aneel, por meio do Despacho 2.117 de 2005, determinou que a cobrança da (CIP) na fatura de energia elétrica fosse efetivada por meio de código de barras específico relativo ao tributo, o que permitiria que os contribuintes pudessem optar no momento do pagamento da fatura de energia por pagar a o consumo e o imposto ou apenas o gasto com energia, não pagando o tributo. A medida acarretaria também aumento de custo, pois as instituições financeiras cobrariam uma taxa média de R$ 2,00 a mais dos municípios por conta cobrada em função deste código de barras extra. O presidente da CNM, Paulo Ziulkoski, acompanhado por representantes de entidades estaduais, esteve reunido em julho com o diretor-geral Aneel, Jerson Kelman, para reafirmar a posição contrária da entidade a essa decisão e esclarecer as grandes dificuldades que o despacho causaria para as finanças municipais. Na ocasião, Kelman se mostrou sensível à argumentação da CNM, e afirmou que a decisão poderia ser revista. A entidade acompanhou todo o andamento desse processo, e no dia 03 de outubro, a diretoria da agência, por unanimidade, decidiu suspender os efeitos da decisão. (Tribuna do Norte - 16.10.2006)

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4 Conta de luz financia projeto social contra desperdício

Ao pagar a conta de luz mensalmente, o consumidor brasileiro está bancando projetos sociais implantados este ano para evitar o desperdício de energia nos lares mais pobres do Brasil e a proliferação de redes elétricas clandestinas. Desde janeiro, a Aneel obriga as distribuidoras a investirem em programas que gerem economia de energia na população de baixa renda, usando parte de sua receita operacional líquida, o que é bancado pelos consumidores finais por meio da taxa de 'pesquisa energética', que representa 0,43% da tarifa de luz paga pelos clientes. Desse percentual, 25% são destinados ao Programa de Eficiência Energética, dos quais metade, obrigatoriamente, deve ser investida em ações para a população carente. Segundo a Aneel, para aumentar a economia e reduzir as fraudes, as distribuidoras estaduais estão utilizando, em 2006, cerca de R$ 180 milhões no Programa de Eficiência Energética para as populações carentes. Por meio do programa são trocados fiação das casas, lâmpadas e até eletrodomésticos e instalações, como geladeiras e chuveiros. (O Globo - 13.10.2006)

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5 Alta de tarifa pode limitar programa Luz para Todos

O Luz para Todos, principal programa do governo federal na área de energia elétrica, gera aumentos de tarifa que podem inviabilizar seu objetivo: levar energia a todos os brasileiros. Preocupado com a possibilidade de a execução do programa provocar uma explosão tarifária, que afetaria principalmente clientes das distribuidoras localizadas nas regiões mais pobres do país (Norte e Nordeste), o governo limitou o repasse para o consumidor em até 8% (adicionais ao reajuste normal). Quando o aumento causado pelo programa ultrapassar esse teto, o consumidor não terá acesso à energia. Ou seja, nesses casos, não será feita a universalização. (Folha de São Paulo - 16.10.2006)

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6 MME: "nenhuma empresa sofreu limitação até hoje"

O MME informou que o programa foi elaborado de forma que os Estados com alto grau de eletrificação (pequeno impacto tarifário), recebessem um percentual de subsídio bem menor que aqueles com baixo grau de eletrificação e que teriam grande impacto tarifário. Em relação ao limite de 8% para repasse à tarifa, estabelecido pela Aneel, o ministério informou que "nenhuma empresa sofreu limitação até hoje". O ministério concorda com a proposta da agência reguladora de permitir que as distribuidoras forneçam energia apenas em parte do dia. De acordo com o ministério, a idéia é "válida" porque permite "antecipar o fornecimento de energia para localidades isoladas". O governo admitiu dificuldades na execução do programa nos Estados do Amapá, Piauí, Rondônia e Roraima. Segundo o ministério, houve atraso nas obras porque as empresas CEA (AP) e CER (RR) passaram por problemas de inadimplência. Segundo o governo, essa situação já foi resolvida. Em Rondônia, ainda de acordo com o ministério, houve demora na licitação e, no Piauí, problemas com empreiteiras locais. Segundo o governo, os atrasos estão sendo corrigidos. (Folha de São Paulo - 16.10.2006)

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7 Ibama e governo federal discutem novos critérios para compensação ambiental

O Ibama e os Ministérios de Minas e Energia, dos Transportes e da Integração Nacional estão na etapa final de elaboração de uma nova metodologia para compensação ambiental. Segundo o diretor de Ecossistemas do Ibama, Valmir Ortega, a avaliação, usada como base para o repasse de recursos por parte dos empresários, está mais simples. "Agora, ela [a avaliação] se concentra apenas nos impactos sobre a biodiversidade, ou seja, em impactos difíceis de ser recuperados". Ortega disse que o cálculo feito para o pagamento da compensação ambiental pelos empreendedores se baseava em muitos critérios, entre os quais os impactos sociais e econômicos. De acordo com o dirigente do Ibama, esses indicadores, mais subjetivos, geravam um índice entre 0,5% e 5% dos custos totais para a implantação da obra. Ele afirmou que o novo método vai permitir que o índice seja calculado de acordo com a extensão do impacto ambiental, mas ressaltou que a base mínima para a compensação por parte das empresas permanece em 0,5%. (Elétrica - 13.10.2006)

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8 Estudo analisa perspectivas do setor elétrico

Elaborado pelos técnicos da assessoria econômica do MME, o artigo "Trajetória das reformas institucionais da indústria elétrica brasileira e novas perspectivas de mercado" estudou as alternativas de negociação de energia elétrica no Brasil que emergiram de pouco mais de uma década de reformas estruturais e institucionais. A pesquisadora Élbia Melo, que atuou como assessora econômica do MME, e os especialistas em políticas públicas e gestão governamental da assessoria econômica do MME, Thiago Correia, Agnes Costa e Adriano Silva, analisaram a evolução recente do setor a fim de identificar os erros e apontar possíveis soluções. O objetivo do estudo, segundo eles, foi analisar os recentes movimentos de reformas da indústria elétrica brasileira, para compreender as atuais perspectivas de mercado e de atuação competitiva que resultaram da contra-reforma institucional realizada a partir da crise setorial de 2001 e 2002. Ainda de acordo com os autores, a pesquisa foi motivada ainda pela necessidade de analisar o processo de reestruturação do setor iniciada na década de 1990 e as atuais perspectivas de investimento. Para ler o texto na íntegra clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 16.10.2006)


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9 Marco Aurélio Weissheimer alerta para a ameaça das privatizações

Os políticos tucanos não falam abertamente em privatizações. Na opinião do jornalista Marco Aurélio Weissheimer, no entanto, isso não significa que deixaram de pensar no assunto. Em artigo publicado na Agência Carta Maior, Weissheimer mostra que apesar do PSDB tentar fugir do tema, declarações gravadas e impressas conspiram contra esse esforço. Em entrevista ao jornal O Globo (15/01/2006), Alckmin admitiu que pretende retomar a política de privatizações implementada pelo governo FHC. Citou os bancos estaduais entre suas prioridades: "A maioria já foi privatizada, mas deveriam ser todos. Tem muita coisa que se pode avançar. Susep, sistema de seguros, tem muita coisa que se pode privatizar", disse. Em recente entrevista à revista Exame, Luiz Carlos Mendonça de Barros - considerado guru econômico de Alckmin - disse que há muita coisa ainda (a privatizar), como os serviços portuários, as estradas de rodagem, o setor elétrico, a Petrobrás. Para ler o texto na íntegra clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 16.10.2006)

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10 Curtas

A 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, reformou parcialmente sentença da Comarca de Lages que condenou Paulo Tarcísio Rizzon à pena de dois anos de reclusão, em regime aberto, mais o pagamento de dez dias-multa, por furto de energia elétrica. A Câmara ampliou a condenação e determinou que o réu pague também um salário mínimo para instituição social daquele município. (Elétrica - 13.10.2006)

A Aneel liberou na última quarta-feira, 11 de outubro, a segunda unidade geradora de energia da PCH Sacre II, de 10 MW, localizada em Brasnorte (MG). A geradora é propriedade da empresa Brasil Central Energia. A liberação está no despacho nº 2.360 do Diário Oficial da União desta sexta-feira, 13 de outubro. (Agência Canal Energia- 13.10.2006)

A Aneel liberou para teste na última terça-feira, 10 de outubro, a única unidade geradora de energia da PCH Rio Palmeiras II, de 1,38 MW, localizada em Urussanga (SC). A geradora é propriedade da empresa Antônio Fornasa Administradora de Bens. (APMPE - 13.10.2006)

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Empresas

1 Itaipu paga US$ 10,1 mi em royalties

A Itaipu repassou a órgãos públicos US$ 10,17 milhões, referentes ao pagamento da parcela de royalties de setembro. Do total repassado, a maior parte ficará no Paraná, sendo US$ 3,8 milhões para o Estado e US$ 3,8 milhões para os 15 municípios paranaenses diretamente atingidos pela construção da usina. O Estado do Mato Grosso do Sul receberá US$ 91,2 mil e US$ 54,6 mil vão para o município de Mundo Novo (MS). Desde que entrou em operação comercial, a hidrelétrica já pagou mais de US$ 2,9 bilhões em royalties apenas para o lado brasileiro. Os demais órgãos beneficiados pelos royalties de Itaipu são o MMA, o MME e o Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. Juntos receberão, do repasse de setembro, o equivalente a US$ 1,01 mil. Estados localizados próximos da usina ficarão com US$ 624,4 mil e municípios a montante, com US$ 687,1 mil. (Investnews - 11.10.2006)

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2 Aneel aprova lançamento de debêntures da Cemig

A Aneel aprovou a primeira emissão de debêntures simples da Cemig Distribuição. A operação, no montante de R$ 250,5 milhões, será para permuta obrigatória de debêntures da 3ª emissão. Os papéis, com vencimento em 01/06/2014, estarão sujeitos ao pagamento anual de juros de 10,5% ao ano sobre o principal e atualização do valor nominal pelo IGP-M. (Agência Canal Energia - 13.10.2006)

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3 Cemig coloca à venda a vila da Hidrelétrica de Jaguará

A Cemig colocou oficialmente à venda, a vila residencial da Usina Hidrelétrica de Jaguara, localizada na divisa de MG e SP, no município mineiro de Sacramento. É uma área de 238,89 hectares. Segundo o superintendente de Geração da Cemig, Evandro Leite, a vila foi construída na década de 60 para abrigar empregados que trabalhavam na Hidrelétrica de Jaguará. À medida que a região foi se desenvolvendo, os empregados se mudaram para as cidades. Com isso, a vila ficou ociosa. Além da infra-estrutura completa, o terreno também tem grande potencial turístico. O processo para a compra da vila será realizado por meio de concorrência pública. Os interessados deverão enviar as propostas para a Cemig em carta fechada, até dia 13/12/2006. (Cemig - 11.10.2006)

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4 Distribuidoras do Grupo Rede Energia investirão R$ 1 mi em P&D

A Aneel aprovou programas de P&D para o ciclo 2004/2005 de cinco distribuidoras do Grupo Rede Energia, que totalizam R$ 1 milhão. A Caiuá investirá R$ 333 mil. A Vale Paranapanema aplicará recursos no valor de R$ 281 mil. Já a Bragantina fará aporte de R$ 253 mil, enquanto a CNEE e a CFLO destinarão rescursos no valor de R$ 73 mil e R$ 158 mil para seus programa de P&D. Deverá ser acrescido aos investimentos mínimos dos programas de PeD das empresas os percentuais de, respectivamente, 0,20%, 0,04%, 0,10% e 0,0006% da receita líquida, correspondente à diferença não investida no ciclo 2004/2005. As metas físicas do programa, para o ciclo 2004/2005, devem ser concluídas até dia 30/11/2007. (Agência Canal Energia - 13.10.2006)

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5 AES eleva sua projeção de investimento

A distribuidora de energia AES Sul vai aumentar os investimentos deste ano em 20% na comparação com o orçamento original e em 37,5% em relação ao realizado em 2005. A estimativa atual é de aportes de R$ 124 milhões, que permitirão antecipar obras previstas para iniciar em 2007, disse o diretor geral da empresa, Roberto Di Nardo. Os recursos adicionais permitirão acelerar as expansões no sistema de subtransmissão (linhas e subestações) para eliminar "gargalos" em algumas regiões do Estado e reforçar o programa de eletrificação rural. Só em subtransmissão serão investidos R$ 27 milhões neste ano, sendo R$ 24,5 milhões financiados pela Eletrobrás, e mais R$ 31,8 milhões em 2007, quando os aportes totais da companhia deverão crescer mais 30% em relação a 2006. Deste ano até 2011, o programa de investimentos da AES Sul, que ficou fora da holding Brasiliana, alcança R$ 677,5 milhões. O projeto é bancado pelo MME (65%), governos estaduais (20%) e empresas (15%). (Valor Econômico - 11.10.2006)

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6 Celg estuda investir em 750 km de transmissão

A Celg pretende aplicar US$ 200 milhões nos próximos três anos, com o objetivo de erguer 20 novas subestações de energia, reformar e ampliar outras 87, além de construir 750 km de linhas de transmissão. (Valor Econômico - 16.10.2006)

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7 Suez fecha contratos por US$ 2,5 bi no Brasil

A Suez Energy International fechou contratos no Brasil US$ 2,5 bilhões em 30 anos, durante os leilões de eletricidade organizados no dia 10/10/2006. A Suez Energy International vendeu 148 MW procedentes da futura central hidroelétrica de São Salvador (241 MW). Sua construção deve ser iniciada "o mais rápido possível", afirmou comunicado da companhia."Este leilão permitiu a venda de eletricidade, o que gerará novos projetos, com contrato de 30 anos que se inicia em 2011", acrescenta o comunicado. (Jornal do Commercio - 13.10.2006)

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8 Grupo Suez tem R$ 3 bi para o Brasil

A multinacional Suez se prepara para começar a desengavetar empreendimentos, que juntos deverão resultar em investimentos ao redor de R$ 3 bilhões nos próximos anos. O primeiro passo para que essa cifra vire realidade foi dado quando a companhia vendeu toda a energia da usina de São Salvador, localizada no Estado do Tocantins, no leilão realizado pelo governo federal. Orçada em R$ 800 milhões, a hidrelétrica vai produzir 148 MW médios. O faturamento esperado para 2006 é de R$ 2 bilhões, contra R$ 1,7 bilhão de 2005. Maurício Bähr, presidente da Suez no Brasil, explicou que há mais planos pela frente. A empresa está finalizando os últimos detalhes para obter a licença ambiental da usina hidrelétrica de Estreito, situada entre Tocantins e Maranhão (no rio Tocantins) e cujo investimento é de R$ 2,3 bilhões. Além disso, o grupo também tem sinalizado ao governo federal que tem interesse em participar dos projetos de GNL, o que poderia demandar ao redor de US$ 600 milhões ou R$ 1,3 bilhão. Em GNL, o presidente da Suez no Brasil afirma que estaria disposto a colocar algo como US$ 300 milhões na conversão dos navios que serão usados nas plataformas idealizadas pela Petrobras no Ceará e Rio de Janeiro. E também teria intenção de aplicar outros US$ 300 milhões para construir um terminal terrestre para o abastecimento. (Valor Econômico - 13.10.2006)

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9 Eletrosul volta a investir em geração

O arremate da usina de Mauá (PR) pelo consórcio Cruzeiro do Sul, durante o leilão de energia nova, consolida o retorno da Eletrosul para a área de geração de energia, depois da privatização de todo o seu parque gerador, há oito anos. Prevista para entrar em operação a partir de 2011, a usina de Mauá, no centro sul do Paraná, terá potência instalada de 361,1 MW, o suficiente para atender uma cidade de pouco mais de 1 milhão de habitantes. O presidente da Copel, Rubens Ghilardi informou que 60% dos recursos serão financiados pelo BNDES. "Os demais 40% serão em capital próprio e também de alguma coisa que vamos buscar no mercado". (Gazeta Mercantil - 13.10.2006)

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10 AES Eletropaulo diversifica ações para reduzir fraudes

A AES Eletropaulo identificou três causas principais para as perdas comerciais em sua área de distribuição, que podem ser extrapoladas para o país: racionamento de 2001, degradação da condição do emprego e as ações de combate à inadimplência. Segundo Arnaldo Silva Neto, coordenador de perdas da distribuidora, com esse diagnóstico foi possível desenhar um quadro com as fontes da perda: fraudes, ligações clandestinas e, de novo, a inadimplência. (Agência Canal Energia - 11.10.2006)

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11 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 13-10-2006, o IBOVESPA fechou a 38.850,16 pontos, representando uma alta de 1,38% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 2,49 bilhões. As empresas que compõem o IEE fecharam a 12.541,25 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 49,00 ON e R$ 45,50 PNB. Na abertura do pregão do dia 16-10-2006 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 48,80 as ações ON, baixa de 0,41% em relação ao dia anterior e R$ 45,59 as ações PNB, alta de 0,20% em relação ao dia anterior. (Investshop - 16.10.2006)

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12 Curtas

Com o objetivo de disseminar a cultura do uso eficiente da energia elétrica nas universidades, a Eletrobrás está capacitando 13 laboratórios para pesquisa no assunto. O investimento em obras e equipamentos, que serão entregues ao longo de 2007, é de R$ 7 milhões, sendo R$ 2,4 milhões de recursos próprios e R$ 4,6 milhões de doação do Global Environment Facility. (Folha de S. Paulo - 13.10.2006)

A Ceal superou a meta de instalação de energia elétrica do Programa Luz Para Todos. Um acordo fechado para os anos de 2004, 2005 e 2006 com o MME, a ANEEL, o Governo de Alagoas e a CEAL determinou a meta de 30 mil ligações em domicílios rurais que não têm energia elétrica. A CEAL, antes do prazo final, cumpriu e ultrapassou as intenções. De acordo com o coordenador do Luz Para Todos, "é a empresa com o melhor desempenho no Programa em todo país. (Elétrica - 13.10.2006)

A Light assinou um termo de compromisso com o Instituto Estadual de Florestas (IEF/RJ). O acordo orientará a atuação da Light na execução de serviços e manutenção de torres e linhas de transmissão instaladas no interior e no entorno do Parque Estadual da Pedra Branca. (Agência Canal Energia - 13.10.2006)

A Subestação Pirineus, da Celg, em Anápolis já começa a atender a região. A empresa investiu cerca de 30 milhões de reais na obra. Com tecnologia de ponta, Pirineus está entre as mais modernas do país. São três transformadores 230/138/13,8 kV - 75MVA e um transformador de reserva de 75 MVA. (Celg - 11.10.2006)

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Leilões

1 Leilão de energia nova: EPE prevê R$ 5 bi em investimentos

De acordo com cálculo realizado pela EPE, o leilão de energia nova realizado na terça-feira (10/10) vai gerar investimentos de cerca de R$ 4,9 bilhões na construção de novas usinas. O cálculo leva em conta investimentos necessários para que as usinas entrem em operação, em 2011. Segundo o presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, 76% do investimento será privado. O volume de investimento se refere a essas novas usinas, que poderão gerar até 2.000 MW. (Folha de São Paulo - 12.10.2006)

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2 Professor da UFRJ: resultado do leilão mostrar que novo modelo passou no teste

O terceiro leilão de energia nova foi considerado positivo por especialistas do setor porque garantiu 99,6% da oferta necessária para suprir quase toda a demanda de 2011 e ter conseguido despertar o interesse dos investidores. "O resultado do leilão mostra que o novo modelo do setor elétrico passou no teste", diz o professor do Instituto de Economia da UFRJ, Edmar Fagundes de Almeida. Ao mesmo tempo, os especialistas acreditam que não se pode afirmar que o Brasil está livre do risco de escassez nos próximos cinco anos, pois pode faltar gás natural para as térmicas. "O leilão garante que haverá capacidade instalada para atender a demanda até 2011, mas não há certeza se as usinas terão condições de gerar toda essa energia", afirma Almeida. O que preocupa é que nos últimos meses o ONS determinou o funcionamento de termoelétricas a gás natural e elas não atenderam à ordem por falta de combustível. "Por enquanto, não precisamos usar as térmicas, mas, se o Brasil crescer em torno de 4%, em 2008 ou 2009 elas serão importantes para complementar a oferta", diz Almeida. (O Estado de São Paulo - 12.10.2006)

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3 Leilão de energia nova: Abdib considera que leilão não atingiu os objetivos

Para a Associação Brasileira da Infra-Estrutura e Indústrias de Base (Abdib), o leilão de energia nova não atingiu os grandes objetivos a que se propunha: garantir a modicidade tarifária, atrair novos investimentos e assegurar o abastecimento energético com antecedência. Segundo a associação, houve incoerência entre oferta e demanda. Foram vendidos 569 MW médios de energia hidrelétrica e 535 MW médios de térmica, montante suficiente para atender 99% da demanda apresentada pelas distribuidoras para 2011. Para a Abdib, essa demanda, porém, sinaliza uma expectativa de baixo crescimento da economia. No plano decenal de energia para o período 2006-2015, há uma estimativa de que será necessário expandir a capacidade de geração para algo como 2.000 MW médios. Nessa interpretação, o leilão só conseguiu atender o interesse das distribuidoras porque a demanda foi pequena. "Em um cenário de incremento da economia, as distribuidoras terão de contratar mais energia", diz relatório da Abdib. Das quatro hidrelétricas em licitação, apenas duas - Mauá e Dardanelos - foram concedidas. Para a entidade, os baixos preços e as elevadas obrigações ambientais afastaram investidores privados. (Valor Econômico - 13.10.2006)

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4 Leilão de energia nova: para Anace resultado tranqüiliza

Para o presidente da Associação Nacional dos Consumidores de Energia (Anace), Paulo Mayion, o resultado do terceiro leilão de energia nova, com a venda de 1.104 MW médios, tranqüiliza, mas ainda não é o resultado esperado. "A princípio, podemos pensar que a energia, com os novos empreendimentos, estará garantida a partir de 2011, mas ainda encontraremos problemas até 2011", disse. "O preço médio de R$ 128,90 é ponderado mas, não reflete uma baixa para o consumidor cativo por ser revista periodicamente. Seria interessante um valor menor. É uma possibilidade a ser avaliada no futuro", garantiu. (Investnews - 13.10.2006)

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5 Leilão de energia nova: ABN AMRO diz que mercado já pensa em novos investimentos

Para a analista do Banco Real ABN AMRO, Rosângela Ribeiro, o resultado positivo do leilão de energia nova leva o mercado a pensar em novos investimentos. "Se comparado com o último leilão, entendemos que toda a energia está contratada, garantindo o mercado entre 2007 e 2010. Com os novos empreendimentos em 2011 e a participação de empresas de referência, como a Tractebel, investidores acenam positivamente para o Brasil", acrescentou. (Investnews - 13.10.2006)

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6 Leilão de energia nova: Brascan Corretora calcula retorno aos investimentos em Mauá e Dardanelos

A Brascan Corretora considerou que o resultado do leilão de energia nova foi positivo, diante das expectativas de ampliação da oferta na matriz energética, com o leilão das principais hidrelétricas: Dardanelos (MT / 261 MW) e Mauá (PR / 361 MW). A corretora calculou que as duas usinas darão retorno aos investidores adequados. Para Dardanelos, a corretora calcula que o retorno será de 13,8%, considerando-se o valor do investimento estimado de R$ 585,9 milhões, e o fluxo de caixa dos acionistas a partir de 2011. Em Mauá, o retorno ficará em 12,2%, com aportes de R$ 945 milhões. (Agência Canal Energia - 13.10.2006)

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7 Leilão de energia nova: Apine se reunirá para avaliar demanda declarada por distribuidoras

A Apine pretende se reunir para analisar detalhadamente a demanda do leilão de energia nova, realizado no dia 10 de outubro. Segundo o presidente do conselho de administração da Apine, Luiz Fernando Leone Vianna, o montante adquirido pelas distribuidoras foi uma surpresa, uma vez que a associação estimava negociação da ordem de 2 mil MW médios. A licitação permitiu a negociação de 1.104 MW médios, atendendo a 99,6% da demanda declarada pelas distribuidoras para 2011, de 1.243 MW médios. Numa avaliação preliminar da associação, contou Vianna, a declaração aquém das expectativas pode ser fruto de uma projeção conservadora por parte das distribuidoras. "Provavelmente, as projeções de crescimento do Produto Interno Bruto dessas empresas pode estar abaixo das estimativas do Plano Decenal", analisou. (Agência Canal Energia - 11.10.2006)

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8 Leilão de energia nova: Merril Lynch mantém confiança no setor

A Merril Lynch voltou a mostrar confiança no setor elétrico após o resultado do leilão A-5. A agência recomenda aos investidores manter a exposição no setor devido à percepção de que a maior estabilidade regulatória do mercado não está totalmente refletida na apreciação dos ativos e o crescimento sólido previsto para muitas empresas, principalmente aquelas com novos projetos de geração e com possibilidade de renegociação de contrato nos próximos anos. A agência recomenda a compra de ações da CPFL Energia, Cemig e Energias do Brasil. (Agência Canal Energia - 11.10.2006)

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9 Instituto Acende Brasil critica a forte presença de empreendimentos térmicos

Claudio Sales, do Instituto Acende Brasil, criticou a forte presença de empreendimentos térmicos no leilão A-5. Para o executivo, o Brasil não está aproveitando a sua vocação hídrica. "Se as hídricas fossem viabilizadas, o consumidor estaria pagando por uma energia mais barata", observou. Entre as novas outorgas, comentou, apenas as hidrelétricas de Mauá e Dardanelos tiveram concessão garantida na licitação. No entanto, o executivo considerou adequados os preços alcançados pelas usinas. Para os próximos leilões, Claudio Sales pediu mais participação de empreendimentos hídricos e uma participação mais equilibrada das estatais. "Com as taxas de retorno de 8,1%, em alguns casos, dos leilões anteriores, os empreendimentos ficavam economicamente inviáveis. Isso acabou resultando em uma participação de 70% de estatais". (Agência Canal Energia- 13.10.2006)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 MME: país pode crescer 5% ao ano

O Brasil está livre do risco de um apagão até 2011 desde que nesse período a economia cresça a um ritmo menor que 5,1% ao ano. É o que dizem os cálculos da área técnica do MME. Eles estimam que, nos próximos cinco anos, a demanda por eletricidade vai crescer 5,1% ao ano. Essas projeções também consideram que o PIB crescerá num ritmo mais lento do que o do consumo de energia. "Se o mundo se comportar como mostram as variáveis estatísticas, estamos confortáveis", disse ao Estado o ministro Silas Rondeau. "Se a economia crescer mais do que esperamos, podemos acelerar a colocação de unidades geradoras". le explicou que o governo trabalha olhando cinco anos à frente, e esse prazo é suficiente para tirar uma usina hidrelétrica "do zero" e colocá-la para funcionar. Usinas térmicas podem ser construídas em três anos, se forem destinados ao fornecimento "robusto" de energia, ou seis meses, se forem mais leves, do tipo construído no Brasil na época do apagão, em 2001. "Nosso modelo tem previsibilidade e tempestividade", disse. Ou seja, o governo tem a possibilidade de detectar problemas que ocorrerão mais à frente e reagir a tempo de evitá-lo. (O Estado de São Paulo - 12.10.2006)

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2 Preço Spot - CCEE

De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 14/10/2006 a 20/10/2006.

Tabela
Brasil - Mercado Spot por Região.
(valores expressos em R$/Mwh)

Sudeste/Centro Oeste
Sul
Nordeste
Norte
 pesada                             82,89  pesada                      82,89  pesada                     48,13  pesada                    82,89
 média                               82,18  média                        82,18  média                       48,13  média                      82,18
 leve                                  81,51  leve                           81,51  leve                          48,13  leve                         81,51
  
    Fonte: www.ccee.org.br


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Gás e Termoelétricas

1 Produção de gás na Bahia pode dobrar com campo de Manati, aponta Petrobras

O campo de gás natural de Manati, na Bahia, deverá começar a operar em novembro e poderá duplicar a produção baiana no primeiro semestre de 2007. A expectativa é do presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli. Atualmente, a produção de gás natural do estado é de 4,765 milhões de metros cúbicos por dia. Segundo informou a assessoria de imprensa da Petrobras, o projeto Manati vai gerar 1.800 diretos e está em fase final de instalação e montagem dos equipamentos para a plataforma de produção (PMNT-1) e a estação de tratamento de gás (ESF). Descoberto em outubro de 2000, o campo de Manati fica na bacia sedimentar de Camamu, na costa do município de Cairu. Suas reservas totais de gás alcançam, segundo a Petrobras, cerca de 24 milhões de metros cúbicos, o equivalente a cerca de 40% da reserva de gás da Bahia. A entrada em operação de Manati adicionará ainda neste ano 3 milhões de metros cúbicos diários de gás à oferta do mercado baiano, atualmente em 5,2 milhões de metros cúbicos por dia. A produção plena de 6 milhões de metros cúbicos por dia deverá ser atingida a partir de março de 2007. (Agência Brasil - 13.10.2006)

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2 Desperdício de gás aumentou em agosto

A Petrobrás voltou a aumentar a queima de gás natural em agosto, conforme dados da ANP. Segundo a ANP, naquele mês foram desperdiçados o equivalente a 8,073 milhões de metros cúbicos diários, com acréscimo expressivo em relação aos 5,946 milhões de metros cúbicos em julho. A queima de agosto só fica abaixo da ocorrida em abril e maio do ano passado, quando a estatal registrou cerca de 10 milhões de metros cúbicos diários de gás natural. O gás queimado em agosto, se fosse aproveitado para a geração de eletricidade, poderia produzir cerca de 2 mil MW médios de energia elétrica, suficiente para suprir cerca de um quarto do consumo da Região Sul, parcialmente atendida por transferência de energia do Sudeste, por causa da seca que atingiu a região. O aumento na queima de gás natural geralmente ocorre às vésperas do início de operações de grandes plataformas de produção. A Petrobrás está prevendo que a plataforma P-34 iniciará a operação na semana que vem, com cerca de 60 mil barris de óleo. (O Estado de São Paulo - 14.10.2006)

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3 Prazo para conclusão das negociações sobre o preço do gás é ampliado

O governo boliviano e a Petrobras decidiram estender por mais 30 dias - para o dia 10 de novembro - o prazo para conclusão das negociações sobre um novo preço para o gás natural vendido ao Brasil, informou na última quarta-feira a estatal brasileira. Em La Paz, o presidente da estatal boliviana YPFB, Juan Carlos Ortiz, confirmou a informação sobre o aumento do prazo para conversas sobre modificação na fórmula de reajuste do preço do gás, mas sem dizer o motivo. "A partir disso (do novo prazo), haverá dois caminhos, um deles prosseguir com as negociações", disse. (Gazeta Mercantil - 13.10.2006)

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4 Convênio apóia produção de biodiesel a partir de batata-doce no Tocantins

Agricultores familiares das cidades de Palmas e Puim (TO) irão participar de um projeto de produção de biodiesel por meio da batata-doce. Cem famílias serão capacitadas pela Universidade de Tocantins para fazer a produção do combustível. A tecnologia foi desenvolvida pela Universidade Federal de Tocantins em parceria com o Instituto Ecológica e será financiado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e pela Eletronorte. O convênio foi assinado no dia 4. (Agência Brasil - 15.10.2006)

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5 AIE defende que Europa importe etanol do Brasil

O diretor-executivo da Agência Internacional da Energia (AIE), Claude Mandil, recomendou à Europa que importe etanol do Brasil antes de subvencionar uma produção própria. Mandil disse que a Europa produz etanol à base de milho ou de beterraba, o que torna imprescindível as subvenções e requer o consumo de combustíveis fósseis. No entanto, o etanol - base para a fabricação de biocombustíveis - é produzido no Brasil a partir da cana-de-açúcar. 'O etanol produzido no Brasil, inclusive importado pela Europa, poderia suportar' os impostos sobre o petróleo, disse o diretor-executivo da AIE. (O Estado de São Paulo - 16.10.2006)

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Grandes Consumidores

1 Votorantin elevará preço da celulose

A Votorantim Celulose e Papel anunciou que elevará o preço de celulose de eucalipto em US$ 20 por tonelada a partir de 01/11/2006. A empresa informou que os níveis de estoque estão baixos e a demanda permaneceu estável em setembro. Também foram apresentadas como justificativas para o reajuste as paradas anuais planejadas para manutenção da maioria dos produtores de celulose da América do Sul. A partir deste ano, a expectativa da empresa, é de atingir plantio de 15 mil hectares anuais, sendo 11 mil hectares de cultivo próprio e outros 4 mil hectares ocupados em parceria com agricultores locais. (Jornal do Commercio - 16.10.2006)

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2 Vale prorroga mais uma vez prazo da oferta pela Inco

A CVRD informou que postergou em uma semana, para dia 23//10/2006, o prazo de sua oferta de aquisição das ações ordinárias da Inco Limited, de pagamento, em dinheiro, de 86 dólares canadenses por ação (ou um total de US$ 17,7 bilhões). O objetivo da prorrogação é "fornecer tempo adicional para obter aprovação das autoridades canadenses de acordo com o 'Investment Canada Act'", declarou a companhia, em comunicado. O prazo, que inicialmente vencia no dia 28/09/2006, já havia sido postergado para dia 16/10/2006. Caso a aquisição se conclua, entre os maiores benefícios para a mineradora brasileira, na opinião de analistas, será a redução da dependência do minério de ferro. De acordo com cálculos da Merrill Lynch, a exposição da Vale ao minério vai se reduzir de 69% para 46%, enquanto a exposição ao níquel passará a ser de 26%. Segundo a instituição, com a Inco, a Vale controlará 80% da nova oferta de níquel, já que controlará 4 ou 5 novos projetos a ser desenvolvidos nos próximos 5 ou 6 anos. Caso a Vale obtenha sucesso na aquisição da Inco, os programas de investimentos nos próximos dois anos podem ter cortes significativos. (Gazeta Mercantil - 16.10.2006)

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3 Vale espera obter R$ 3 bi com debêntures

A CVRD estuda fazer uma grande emissão de debêntures não conversíveis superior a R$ 3 bilhões, com vencimento em dez anos, um dos maiores prazos praticados no mercado brasileiro. O papel deverá ter remuneração fixa, sem indexação. A idéia de emitir debêntures faz parte do pacote de refinanciamento do empréstimo-ponte de US$ 17,7 bilhões que a Vale vai tomar junto a 34 bancos para pagar uma possível compra da Inco. (Valor Econômico - 13.10.2006)

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Economia Brasileira

1 Focus: expectativa de expansão do PIB é ajustada para 3%

Conforme o boletim Focus, as previsões do mercado para a expansão do PIB foi levemente reduzida, de 3,01% para 3%. O setor industrial acompanha a redução de ritmo da economia e analistas cortaram a projeção de expansão da atividade nesse segmento, de 3,56% para 3,48% no acumulado dos 12 meses. Para 2007, a expectativa para o setor industrial também foi reduzida, de 4,30% para 4,20%. Já para o crescimento global do PIB, permanece a projeção de expansão de 3,50%. (Investnews - 16.10.2006)

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2 Focus: expectativa de inflação e tarifas caem em 2006 e 2007

Segundo o boletim Focus divulgado hoje, o mercado mantém a aposta de que os índices de inflação estão desacelerando. Para o IPCA, houve ajuste de 3,01% para 3% no acumulado dos 12 meses de 2006. Para 2007, permanece a expectativa de 4,2%. Essa redução foi acompanhada pelo corte das apostas para os preços administrados. Para 2006, a expectativa passou de 4,3% para 4,2%. Para 2007, a redução foi de 4,4% para 4,3%. Entre os demais indicadores, o IGP-M teve redução de 3,27% para 3,2% em 2006. Para 2007, a expectativa foi reduzida de 4,38% para 4,36%. Para o IGP-DI, a queda foi de 3,15% para 3,09%. Para 2006, esta foi de 4,4% para 4,3%.Para o IPC da Fipe, as expectativas passaram de 1,78% para 1,76% para ao ano de 2006. (InvestNews - 16.10.2006)

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3 IPC da Fipe aumenta 0,26%

O IPC da Fipe aumentou 0,26% na primeira quadrissemana de outubro. No mesmo período de setembro, o indicador registrou alta de 0,16%. Alimentação registrou a maior alta (0,97%), ante variação positiva de 0,50% em igual intervalo de setembro. Habitação e Educação também tiveram aceleração nas medições, indo de -0,18% para 0,11% e de 0,08% para 0,09%, respectivamente. Já os grupos Saúde e Despesas pessoais apresentaram aumento menos acentuado dos preços, indo de 0,60% para 0,24% e de 0,22% para 0,15%, nesta ordem. Apenas Transportes (-0,13%) e Vestuário (-0,33%) tiveram deflação na prévia atual, após alta de 0,01% e de 0,66% na apuração de setembro. (Gazeta Mercantil - 13.10.2006)

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4 IPC-S sobe 0,18%

O IPC-S aumentou 0,18% na segunda medição de outubro. Na pesquisa anterior, a inflação medida foi de 0,25%. Alimentação apresenta queda de 0,01%, após incremento de 0,24% na primeira leitura do mês. Despesas Diversas e Transportes também apresentaram abrandamento em suas taxas, encerrando o período com elevação de 0,42% e recuo de 0,27%, respectivamente. Na primeira pesquisa de outubro, esses grupos registraram avanço de 0,63% e decréscimo de 0,20%. Vestuário subiu 1,32% após um incremento de 1,07% no mês findo no dia 7. Habitação expandiu-se 0,22%. Saúde e Cuidados Pessoais cresceram 0,39%, enquanto Educação, Leitura e Recreação tiveram aumento de 0,21%. (FGV - 16.10.2006)

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5 IGP-M sobe 0,19% na 1ª prévia de outubro

O IGP-M registrou variação positiva de 0,19%, na primeira prévia do mês de outubro. No mesmo período em setembro, a alta foi de 0,21%. A menor inflação no período foi devida à desaceleração do IPA, que aumentou 0,25% no primeiro decêndio de outubro, inferior aos 0,31% do mesmo período em setembro. Matérias-Primas Brutas passou de 1,59% no primeiro decêndio de setembro para 1,52% no mesmo período em outubro. Bens Intermediários também contribuíram para a desaceleração do IPA, com alta de 0,02% na primeira prévia de outubro, ante variação positiva de 0,16% em igual período de setembro. Bens Finais registrou menor deflação, passando de 0,38% para -0,35%, no mesmo período. Já o IPC apresentou aceleração entre as duas apurações, passando de -0,01% no primeiro decêndio de setembro, para 0,04% nesta medição. O INCC também registrou aceleração, com aumento de 0,15% no primeiro decêndio de outubro, ante taxa de 0,06% observada no primeiro decêndio de setembro. (Gazeta Mercantil - 13.10.2006)

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6 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial abriu as operações estável perante o fechamento de sexta-feira, cotado a R$ 2,1380. Em mais de 30 minutos de atividades, contudo, a moeda estava a R$ 2,1340 na compra e a R$ 2,1360 na venda, com baixa de 0,09%. Na sexta-feira, o dólar comercial caiu 0,97%, para R$ 2,1360 na compra e R$ 2,1380 na venda. Na semana, a moeda perdeu 1,2%. (Valor Online - 16.10.2006)

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Internacional

1 Acordo com Argentina salva Bolívia

Um contrato de US$ 17 bilhões para exportações de gás à Argentina é o trunfo do governo boliviano para concluir o processo de nacionalização das reservas de petróleo e gás sem afugentar investimentos estrangeiros. O acordo será assinado na próxima quinta-feira e prevê a exportação, por 20 anos, de até 27,7 milhões de metros cúbicos por dia ao preço inicial de US$ 5 por milhão de BTUs (unidade térmica britânica, usada para calcular o volume de gás). Segundo o raciocínio dos bolivianos, as empresas terão interesse em voltar a investir no país para suprir a demanda argentina. "Estamos dizendo: senhores, até 2026 vocês terão um grande mercado para abastecer. Portanto, todos os novos investimentos serão remunerados", afirmou ontem o ministro dos Hidrocarbonetos da Bolívia, Carlos Villegas. A idéia é repetir o modelo que foi aplicado quando a Bolívia assinou o contrato de exportação de gás para o Brasil, em 1994: apresenta-se o comprador e depois as empresas vão atrás das reservas. Só que, agora, La Paz que ter maior participação nas receitas sobre as vendas do gás. No modelo de contrato proposto inicialmente, as petroleiras ficarão apenas com uma margem de lucro, enquanto a estatal local YPFB se torna responsável pela venda da produção. (O Estado de São Paulo - 13.10.2006)

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2 Livro critica Comércio de Carbono

O crescente debate sobre o que fazer quanto à mudança climática promete esquentar ainda mais com a publicação de um novo livro exaustivamente documentado que declara que a abordagem dominante do "comércio de carbono" ao problema seguido pelo Protocolo de Quioto e pelo Programa de Comércio de Emissões da União Européia é ineficaz e injusta. O livro, publicado pela Fundação Dag Hammarskjold da Suécia, juntamente com o grupo internacional Durban for Climate Justice e a ONG do Reino Unido The Corner House, argumenta que o comércio de carbono desacelera a mudança social e tecnológica necessária para enfrentar o aquecimento global porque prolonga desnecessariamente a dependência mundial de óleo, carvão e gás. (Jornal do Meio Ambiente - 16.10.2006)

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3 Energia da abóbora irá acionar redes de telefonia móvel africana

O óleo de palmeira e de sementes de abóbora pode, em breve, contribuir com a geração de eletricidade para acionar redes de telefonia móvel em toda a África. O anúncio foi feito pela Ericsson e pela operadora sul-africana de telefonia móvel MTN. A estratégia faz parte de um plano de substituição de combustíveis fósseis por biocombustíveis sustentáveis, extraídos de cultivos dos agricultores locais. O projeto terá início na Nigéria, o mais populoso dos países africanos. Neste país, o combustível será processado com base em palmas, sementes de abóbora, amendoins e pinhão. `Estamos planejando repetir a idéia em Uganda, na Ruanda e no Quênia. Índia e Bangladesh também expressaram interesse`, disse Ben Soppitt, gerente do programa de mercados emergentes da GSM Association. (Elétrica - 16.10.2006)

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4 Cientistas alemães descobrem nova forma de capturar energia solar

Cientistas alemães descobriram uma nova forma de extrair eletricidade da luz do Sol. Andrei P. Sommer e Michael Gente descobriram que a dentina - o material duro que forma a maior parte de nossos dentes - poderá ser utilizada em conjunto com o silício para construir células fotovoltaicas mais eficientes. Uma das aplicações possíveis desse efeito é a captura de luz solar para conversão em energia elétrica. (Inovação Tecnológica - 16.10.2006)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 CORREIA, Tiago B.; Melo, Elbia; Costa, Agnes M. da; Silva, Adriano J. da. Trajetória das reformas institucionais da indústria elétrica brasileira e novas perspectivas de mercado. MME: Brasília, outubro de 2006.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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2 WEISSHEIMER, Marco Aurélio. A agenda da privatização morreu?. Agência Carta Maior: São Paulo, outubro de 2006

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro mailto:nivalde@ufrj.br
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Beatriz Mello Affonso, Bianca Reich, Guilherme Branquinho, Larissa Barbosa, Laryssa Naumann e Rodrigo Fonseca.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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