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IFE: nº 1.909 - 11 de outubro de 2006
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
STF pode julgar amanhã ação contra modelo elétrico
2 Obras da hidrelétrica de Estreito foram adiadas
3 Abrage promove encontro técnico para debater gestão e manutenção de usinas
4 Hegemonia financeira pode ser danosa para o desenvolvimento do setor elétrico, avalia pesquisador.

Empresas
1 Coelce contrata financiamento de R$ 130 mi
2 Celesc troca o modelo de gestão
3 Celesc prepara venda de participações para o último bimestre
4 Cemig: registro inicial de Cia. Aberta
5 Cotações da Eletrobrás
6 Curtas

Leilões
1 Leilão de energia nova movimenta R$ 27,7 bi
2 EPE destaca o sucesso do leilão de energia nova
3 Leilão de energia nova: Rondeau considera que leilão foi bom

4 Ilumina: Resultado do leilão A-5 mostra que setor público está cumprindo seu papel

5 Leilão de energia nova: Eletropaulo, Copel e Light são maiores contratantes

6
Leilão de energia nova: Mauá é arrematada por consórcio Cruzeiro do Sul
7 Leilão de energia nova: consórcio Aripuanã arremata Dardanelos

8 Leilão de energia nova: Cambuci e Barra do Pomba não são arrematadas
9 Leilão de energia nova: usinas "botox" vendem energia

10 Leilão de energia nova: 75% da energia negociada vem de fontes hídricas
11 Leilão de energia nova: agentes divergem quanto ao resultado do leilão

12 Leilão de energia nova: competição reduziu preços dos novos projetos, mas setor segue bem visto
13 Aneel vai divulgar resultados finais do leilão A-3 na próxima semana

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 48,1%
2 Sul: nível dos reservatórios está em 44,8%
3 NE apresenta 57,4% de capacidade armazenada

4 Norte tem 41,7% da capacidade de armazenamento

Gás e Termelétricas
1 Consumo de gás natural registra pequeno aumento em agosto
2 Eletronuclear prepara proposta para marco regulatório de comercialização de energia nuclear
3 Geração de energia da biomassa vai crescer em MG
4 Embrapa testa pinhão manso para biodiesel

Economia Brasileira
1 Produção industrial sobe em nove de 14 regiões em agosto
2 Economista critica propostas de Nakano

3 Paulo Bernardo propõe prorrogação da CPMF
4 Pesquisador da Fiesp critica política monetária
5 IPC da Fipe aumenta 0,26% na primeira quadrissemana de outubro
6 IGP-M sobe 0,19% na primeira prévia de outubro
7 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Alan García: gás peruano é alternativa para domínio da PDVSA

Biblioteca Virtual do SEE
1 PEREIRA, Thulio Cícero Guimarães. Redes corporativas, financeiras e políticas do setor elétrico brasileiro: Análise sociopolítica das conexões entre o setor de energia elétrica, osistema financeiro e a política (2001-2005). Curitiba, 2006.

Regulação e Reestruturação do Setor

1 STF pode julgar amanhã ação contra modelo elétrico

A retomada do julgamento de uma ação direta de inconstitucionalidade da Medida Provisória (MP) número 144, de 2003, que criou o atual modelo do setor elétrico, está na pauta de julgamentos de amanhã do plenário do Supremo Tribunal Federal (STF). A ação foi ajuizada pelo PSDB e pelo PFL. Os dois partidos de oposição questionam o fato de as mudanças nas regras do setor terem sido estabelecidas por meio de MP. O caso está no STF desde o fim de 2003. O julgamento foi suspenso em março do ano passado, quando a ministra Ellen Gracie, hoje presidente do STF, pediu vista do processo. Antes do pedido de vista, cinco ministros haviam se manifestado contra o pedido da oposição, e dois, favoravelmente. O início da reunião de amanhã dos ministros do STF está marcado para as 14 horas. A ministra Gracie poderá, então, apresentar seu voto. Além dela, outros três ministros apresentarão seus votos. (Agência Estado - 11.10.2006)

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2 Obras da hidrelétrica de Estreito foram adiadas

A construção da Usina Hidrelétrica de Estreito (UHE Estreito) foi adiada mais uma vez. O início das obras, que tinha previsão para este ano, ficou para abril de 2007. A nova previsão só vai se confirmar se o Ibama liberar a Licença de Instalação (LI) até fevereiro do próximo, segundo o gerente de Meio Ambiente do Consórcio Estreito Energia (Ceste), Antônio Luiz Abreu Jorge. A instalação da UHE Estreito, no rio Tocantins, entre os estados do Maranhão e Tocantins, está estacionada há três anos no processo de licenciamento ambiental. A demora para a liberação do projeto levou à desistência por parte de uma das empresas que integrava o consórcio, a BHP Billiton. Permanecem no Ceste a Suez Energy (40,07% das ações), a Alcoa Alumínio (25,49%), a CVRD - Companhia Vale do Rio Doce (30%) e a Camargo Corrêa Energia (4,44%). A Licença Prévia (PL) foi concedida em abril de 2005, depois de novas rodadas de audiências públicas realizadas na região para análise da complementação do Relatório de Impacto Ambiental. (Gazeta Mercantil - 11.10.2006)

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3 Abrage promove encontro técnico para debater gestão e manutenção de usinas

A Associação Brasileira das Empresas Geradoras de Energia Elétrica (Abrage) promove, nos dias 16 e 17 de outubro, em Uberlândia (MG), o IV Encontro Técnico de Gestão e Manutenção de Usinas. O evento debaterá práticas operacionais, de segurança, de gestão e de manutenção implantadas nas usinas hidráulicas e térmicas do Sistema Interligado Nacional. O encontro, patrocinado pela Cemig, reunirá mais de 230 técnicos, engenheiros e especialistas das áreas de gestão e manutenção de usinas do Sistema Interligado Nacional.Mais informações no site www.abrage.com.br/encontro/ (Agência Canal Energia - 10.10.2006)

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4 Hegemonia financeira pode ser danosa para o desenvolvimento do setor elétrico, avalia pesquisador.

Boa parte do setor elétrico brasileiro têm conseguido resistir ao processo de subordinação à lógica financeira. A opinião é do pesquisador da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) e da Copel, Thulio Cícero Guimarães Pereira, que acaba de iniciar uma pesquisa sobre as conexões entre o setor de energia elétrica, o sistema financeiro e a política entre os anos de 2001 e 2005. Em entrevista ao Informe IFEs, Thulio conta que o estudo esta na fase da pesquisa bibliográfica e da seleção das cinco maiores empresas que serão analisadas. O pesquisador acredita que a dominação do setor pelo capital financeiro poder ser grave para o país. "Subordinar o setor elétrico aos interesses dos grandes grupos financeiros nacionais e internacionais pode ser muito danoso, e comprometer a sua expansão no futuro próximo", afirma. No artigo síntese do projeto, o pesquisador adianta que as conexões entre o capital financeiro e o setor de energia adquirem importância especial na formação e consolidação do processo de hegemonia do capital financeiro sobre o sistema de produção e a sociedade. Segundo Pereira, a pesquisa deve ser concluída em um ano e irá adotar a mesma metodologia de redes sociais empregada em sua tese "Bancos e Banqueiros, sociedade e política: O Bamerindos e José Eduardo de Andrade Vieira (1981 a 1994)". Defendida em fevereiro deste ano no curso de Doutorado em Sociologia Política da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), a tese estudou a rede corporativa e política do grupo Bamerindus e a atuação do banqueiro e senador José Eduardo de Andrade Vieira, buscando identificar as conexões entre o capital financeiro, o grupo econômico, o aparelho do Estado, a sociedade política e as elites orgânicas do Paraná e do Brasil. Para ler o texto na íntegra clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 11.10.2006)

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Empresas

1 Coelce contrata financiamento de R$ 130 mi

A Coelce contratou financiamento de R$ 130 milhões junto ao BNB para levar adiante seu programa de expansão, que prevê investimentos da ordem de R$ 1,6 bilhão nos próximos cinco anos. A Coelce projeta investir R$ 351,5 milhões este ano, o que representa um aumento de 40% sobre os R$ 251,1 milhões aplicados em 2005. Os recursos para reforçar o Plano de Investimentos 2006/2007 da companhia serão destinados principalmente à universalização do serviço de energia no Ceará, expansão e melhoria da infra-estrutura do sistema elétrico e dos canais de atendimento ao cliente, e combate às perdas. (Gazeta Mercantil - 11.10.2006)

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2 Celesc troca o modelo de gestão

A Celesc apresentou seu novo modelo societário e jurídico, que a transformou em holding e criou duas subsidiárias com fins distintos: a Celesc Geração SA e a Celesc Distribuição SA. As empresas continuam sob controle do governo do Estado. No novo formato, os quatro mil funcionários foram alocados na Celesc Distribuição SA. Aproximadamente 50 prestarão serviços à Celesc Distribuição, que responderá por aproximadamente 3% da geração de energia de SC. (O Diário Catarinense - 11.10.2006)

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3 Celesc prepara venda de participações para o último bimestre

A Celesc aguarda o resultado do segundo turno das eleições para lançar os editais de venda de participação em três empresas. A primeira licitação deve ser da fatia de 19,30% na Casan. Depois serão os 14,63% na Maesa, e os 23,03% na usina Dona Francisca. (Agência Canal Energia - 10.10.2006)

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4 Cemig: registro inicial de Cia. Aberta

A CVM concedeu o Registro Inicial de Companhia Aberta para a Cemig Geração e Transmissão S/A. O registro da companhia é resultado da reestruturação societária fruto da Lei 10.848/04, que estabeleceu que as empresas de energia elétrica devem segregar as atividades de geração e distribuição de energia em companhias distintas. (CVM - 10.10.2006)

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5 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 10-10-2006, o IBOVESPA fechou a 38.654,69 pontos, representando uma alta de 0,65% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 2,36 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,55% fechando a 12.701,64 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 52,35 ON e R$ 49,20 PNB, alta de 1,75% e 1,51%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 11-10-2006 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 51,60 as ações ON, baixa de 1,43% em relação ao dia anterior e R$ 48,10 as ações PNB, baixa de 2,24% em relação ao dia anterior. (Investshop - 11.10.2006)

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6 Curtas

A Amcham divulgou os vencedores da 2ª edição do Prêmio Brasil Ambiental. As elétricas Brascan Energética e Tractebel Energia levaram as categorias Educação Ambiental e Mecanismo de Desenvolvimento Limpo, respectivamente. (Agência Canal Energia - 11.10.2006)

A Eletrosul conquistou, pelo segundo ano consecutivo, o prêmio de melhor empresa de energia elétrica do país, concedido pela revista IstoÉ Dinheiro. A empresa teve como pontos fortes na avaliação os itens Gestão de Recursos Humanos e Gestão em Inovação. (Eletrobrás - 10.10.2006)

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Leilões

1 Leilão de energia nova movimenta R$ 27,7 bi

O terceiro leilão de energia nova, realizado ontem pela internet, movimentou R$ 27,7 bilhões, com a negociação de 219,9 milhões de MWh. Com a entrega prevista para a partir de 2011, a energia proveniente de hidrelétricas (contratos com duração de 30 anos) foi vendida por um valor médio de R$ 120,86/MWh, enquanto o insumo oriundo de termelétricas (15 anos de contrato) teve um preço médio de R$ 137,44/MWh. Da demanda de 1.243 MW médios informada pelas empresas de distribuição, 1.104 MW médios foram contratados no leilão. No total, o leilão teve a participação de 38 empreendimentos, sendo 21 de fonte termelétrica e 17 de fonte hidrelétrica. (Gazeta Mercantil - 11.10.2006)

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2 EPE destaca o sucesso do leilão de energia nova

Para Maurício Tolmasquim, presidente da EPE, o Leilão A-5, realizado hoje, foi uma garantia para o setor com o atendimento de quase 100% da demanda solicitada pelas distribuidoras. "O novo modelo está funcionando perfeitamente. O Brasil já está quase em 2011", disse. O presidente do Conselho de Administração da CCEE, Antônio Carlos Fraga Machado, também destacou o tempo e o sucesso do leilão. "Este índice significa que o Novo Modelo não só garante o abastecimento, mas também a eficiência energética no Brasil", acrescentou. Com este modelo, os novos empreendimentos só entram em leilão depois de realizada a licitação, garantiu o ministro Silas Rondeau, considerando que esse era o principal gargalo do setor. "Temos ainda 11 empreendimentos para liberar e justamente por essa mudança que as Usinas do Complexo Rio Madeira (Santo Antonio e Jirau) não entram neste leilão com a expecttiva para 2007", garantiu. (Investnews - 10.10.2006)

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3 Leilão de energia nova: Rondeau considera que leilão foi bom

O ministro Silas Roundeau explicou que o leilão mostra que a estratégia do governo está no caminho certo, porque afasta cada vez mais o perigo de uma nova falta do insumo em 2010. Mesmo porque 99,96% da demanda das distribuidoras para 2011 foi contratada neste pregão. "Tivemos resultados excelentes", afirma Roundeau. O ministro considera que o leilão foi bom também porque as usinas licitadas somente deverão entregar a energia contratada em 2011, o que permite fiscalização no andamento das obras e correção de rota, caso o Brasil demande mais energia no decorrer dos anos. Além disso, o ministro destacou o fato de o pregão ter incluído três usinas "botox". (Valor Econômico - 11.10.2006)

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4 Ilumina: Resultado do leilão A-5 mostra que setor público está cumprindo seu papel

O resultado do terceiro leilão de energia, realizado na tarde desta terça-feira, 10 de outubro, pela internet, foi positivo, na visão do diretor executivo do Ilumina, Paulo César Fernandez. Segundo ele, a participação da Eletronorte, Chesf, Eletrosul e Copel nos consórcios que arremataram as usinas de Dardanelos, em Mato Grosso, e de Mauá, no Paraná, mostram que as estatais estão cumprindo o seu papel de garantir a oferta de energia e atender as políticas públicas do setor. Fernandez explica que as empresas públicas têm o duplo papel de zelar pelo retorno financeiro e impulsionar o desenvolvimento da infra-estrutura do país. "Cabem às estatais evitar que o setor se torne um gargalo", disse, lembrando que o setor de energia elétrica não pode sucumbir à lógica do mercado, mas sim ás necessidades do país em termos de crescimento. "O Brasil pode ter todas as condições macroeconômicas para crescer, mas precisa de uma infra-estrutura adequada para atender a demanda", conclui. Ainda de acordo com Fernandez, o preço-teto fixado pela EPE para as usinas de Cambuci (50 MW), de R$ 125,41 por MWh, e de Cambuci, de R$ 152,41 por MWh, inviabilizaram seu arremate no leilão A-5. No total, o processo licitatório movimentou R$ 27,7 bilhões, com a negociação de 219,9 milhões de MWh. (GESEL-IE-UFRJ - 11.10.2006)

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5 Leilão de energia nova: Eletropaulo, Copel e Light são maiores contratantes

Os dados do leilão mostram, por exemplo, que as campeãs de contratação foram as distribuidoras AES Eletropaulo (SP, 31,495 milhões de MWh), a Copel Distribuição (PR, 22,294 milhões de MWh) e a Light (RJ, 19,039 milhões de MWh). (Agência Canal Energia - 10.10.2006)

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6 Leilão de energia nova: Mauá é arrematada por consórcio Cruzeiro do Sul

A principal surpresa do terceiro leilão de energia nova, que teve a participação de 43 empresas vendedoras (geradoras) e 24 compradores (distribuidoras), foi a inclusão, em cima da hora, da hidrelétrica Mauá, com potencial instalada de 361,1 MW - a maior entre as disputadas no leilão. Por questões ambientais, a participação da usina chegou a ser suspensa pela Justiça Federal do Paraná, por meio de duas liminares. No entanto, a desembargadora federal Maria Lúcia Luz Leiria, do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, derrubou, ontem, as liminares, permitindo que a concessão hidrelétrica de Mauá fosse arrematada pelo consórcio Cruzeiro do Sul, formado pela Copel (51% de participação) e a Eletrosul (49%). Com investimentos de R$ 883 milhões, a usina de Mauá deve entrar em operação em 2011 e será construída no Rio Tibagi, entre os municípios Telêmaco Borba e Ortigueira. O consórcio Cruzeiro do Sul venceu a disputa pelo empreendimento paranaense ao oferecer a tarifa de R$ 113,15/MWh, ante o preço inicial de R$ 116,35/MWh. A hidrelétrica vendeu 192 MW do total de sua potência. (Gazeta Mercantil - 11.10.2006)

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7 Leilão de energia nova: consórcio Aripuanã arremata Dardanelos

O leilão conseguiu viabilizar a hidrelétrica Dardanelos, situada em Mato Grosso, com potencial de 261 MW. Essa usina, que negociou 147 MW de sua potência, por um preço médio de R$ 112,68 por MWh, foi levada pelo consórcio Aripuanã, composto pela Neoenergia (46%), Eletronorte (24,5%), Chesf (24,5%) e Construtora Norberto Odebrecht (5%). A disputa judicial envolvendo uma liminar concedida à medida cautelar impetrada pelos Ministérios Público Estadual (MPE) e Federal (MPF), foi derrubada no TRF, 1ª Região. O promotor do meio ambiente Gerson Barbosa informa que os ministérios avaliam a possibilidade de pedir a anulação do leilão. A ação do MPE procurava suspender a participação da usina devido a falhas no processo de licenciamento ambiental e ausência de avaliações para a linha de transmissão que ligará a hidrelétrica ao Sistema Interligado Nacional (SIN). Um recurso impetrado pela Comissão Especial de Licitação da Aneel suspendeu no TRF a liminar em decisão da desembargadora Assussete Magalhães. (Gazeta Digital - 11.10.2006)

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8 Leilão de energia nova: Cambuci e Barra do Pomba não são arrematadas

No entanto, os outros dois empreendimentos novos (sem concessão) colocados à venda não foram arrematados durante o pregão de ontem: as usinas Cambuci (50 MW) e Barra do Pomba (80 MW), ambas no Rio de Janeiro. Para o presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, as empresas avaliaram que essas usinas não seriam viáveis em função do preço apresentado no início do certame. O preço-teto de Barra do Pomba era de R$ 125,41 por MWh, enquanto o valor de Cambuci era de R$ 152,41 por MWh. Tolmasquim admitiu até que os estudos de viabilidade dessas usinas deverão ser revistos para o futuro. "O fato é que elas possuem realmente questões ambientais complicadas. E ainda ficam perto de cidades", afirma Tolmasquim. (Gazeta Mercantil e Valor Econômico - 11.10.2006)

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9 Leilão de energia nova: usinas "botox" vendem energia

Também participaram do terceiro leilão de energia nova as chamadas usinas "botox" - que têm concessão, mas ainda não foram construídas ou não estão contratadas. A usina São Salvador vendeu 148 MW médios, por 135,01 MWh. A energia de Salto Pilão foi vendida separadamente - a Camargo Corrêa vendeu 20 MW médios, a R$ 135,98 MWh, e a DME Energética, outros MW médios, a R$ 133,34/MWh. (Gazeta Mercantil - 11.10.2006)

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10 Leilão de energia nova: 75% da energia negociada vem de fontes hídricas

O presidente da EPE, Mauricio Tolmasquim, salientou que 75% da energia negociada no leilão de energia nova A-5 vem de fontes renováveis: hidrelétricas, PCHs, biomassa e gás de processo, através da cogeração. "É algo que beneficia a eficiência energética", afirma. Segundo o ministro Silas Rondeau, 52% da demanda foi atendida por energia hídrica, enquanto os 48% restantes foram completados com térmicas. (Agência Canal Energia - 10.10.2006)

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11 Leilão de energia nova: agentes divergem quanto ao resultado do leilão

O leilão de energia nova dividiu opiniões entre os principais agentes do setor. Para a Abdib, o leilão não atingiu os objetivos traçados: garantir a modicidade tarifária, atrair novos investimentos e garantir a segurança no abastecimento com antecedência. A Abdib aponta a negociação de 569 MW médios de energia hidrelétrica (com preço médio de R$ 112,57 por MWh) e 535 MW médios de energia térmica (com preço médio de R$ 137,44 por MWh) como um dos exemplos da baixa atratividade. Já o presidente da Suez Energy, Maurício Bähr, considerou bem-sucedida a atuação da empresa na licitação, ao conseguir contratar 148 MW médios de São Salador (TO, 241 MW). (Agência Canal Energia - 10.10.2006)

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12 Leilão de energia nova: competição reduziu preços dos novos projetos, mas setor segue bem visto

Realizado na última terça-feira, o terceiro leilão de energia nova foi comentado por diversos analistas e instituições. Silas Rondeau, ministro de Minas e Energia, saiu bastante satisfeito do leilão A-5 e destacou o fato de que praticamente 100% da demanda informada pelas distribuidoras para 2011 foi atendida, e com cinco anos de antecedência, o que acontece em poucos países, mas 'está virando regra no Brasil'. Os analistas da Merrill Lynch, por sua vez, lembraram que o preço médio da energia hidrelétrica ficou abaixo do verificado no último leilão, pressionado pelas tarifas mais baixas dos dois novos projetos licitados (Mauá e Dardanelos). Já os analistas da Socopa ficaram decepcionados com a negociação de Mauá e Dardanelos a R$ 113/MWH, abaixo do teto (R$ 125/MWh), o que deve reduzir as projeções de retornos do investimento. No entanto, de uma maneira geral, mesmo aqueles que destacaram os pontos negativos do leilão mantiveram uma visão positiva para o setor. Este tem amadurecido em aspectos regulatórios e, em função de fatores desta natureza, hoje é visto com bons olhos no mercado. Neste sentido, a Merrill Lynch, inclusive, recomenda a exposição nas ações do segmento pois acredita que as melhoras no ambiente regulatório ainda não foram totalmente precificadas. (InfoMoney - 11.10.2006)

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13 Aneel vai divulgar resultados finais do leilão A-3 na próxima semana

A Aneel divulgará no dia 16 de outubro informações finais relativas ao leilão de energia nova A-3, realizado no final de junho, bem como prosseguir com o processo de formalização dos contratos. A divulgação dos resultados e a assinatura dos contratos estavam suspensos devido a uma liminar impetrada por duas termelétricas a óleo combustível. Segundo a presidente da Comissão Especial de Licitação, Rosângela Lago, a Aneel obteve suspensão da liminar que impedia a assinatura dos contratos. (Agência Canal Energia - 10.10.2006)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 48,1%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 48,1%, apresentando queda de 0,1% em relação à medição do dia 8 de outubro. A usina de Furnas atinge 52,6% de volume de capacidade. (ONS - 09.10.2006)

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2 Sul: nível dos reservatórios está em 44,8%

O nível de armazenamento na região Sul não apresentou alteração no nível de capacidade armazenada em relação à medição do dia 8 de outubro, com 44,8% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 36,8% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 09.10.2006)

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3 NE apresenta 57,4% de capacidade armazenada

Apresentando queda de 0,3% em relação à medição do dia 8 de outubro, o Nordeste está com 57,4% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 49,7% de volume de capacidade. (ONS - 09.10.2006)

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4 Norte tem 41,7% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 41,7% apresentando queda de 0,3% em relação ao dia 8 de outubro. A usina de Tucuruí opera com 32,7% do volume de armazenamento. (ONS - 08.10.2006)

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Gás e Termoelétricas

1 Consumo de gás natural registra pequeno aumento em agosto

O consumo nacional de gás natural atingiu, durante o mês de agosto, 41,1 milhões de m3/dia, com aumento de 0,34% em relação ao mês de julho. Na comparação com agosto do ano passado, o aumento foi de 0,42%. A informação é da Abegás. O setor residencial e de geração elétrica, entretanto, apresentaram retração de 4,54% e 6,75, respectivamente. Os números divulgados pela Abegás indicam ainda que, nos últimos 12 meses, o segmento automotivo foi o que mais se expandiu, passando de 5,5 milhões de m3/dia para 6,5. Em contrapartida, o consumo destinado à geração de energia elétrica acusou a maior retração: 24,04%. (Agência Brasil - 10.10.2006)

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2 Eletronuclear prepara proposta para marco regulatório de comercialização de energia nuclear

A Eletronuclear estuda a proposta que será levada ao MME para estabelecimento do marco regulatório da comercialização de energia elétrica nuclear. O assistente da presidência afirma que "no momento em que a decisão (sobre a construção) de Angra 3 acontecer, muitas coisas vão ser deflagradas, inclusive o marco regulatório da comercialização". A decisão de construir Angra 3 é do CNPE, cabendo a palavra final ao presidente da República. O projeto já tem 30% concluídos, e a potência é da ordem de 1.350 MW. Para terminar Angra 3, serão necessários ainda mais investimentos na construção e compra de equipamentos. O Plano Decenal de Expansão da Energia Elétrica considera a entrada em operação de Angra 3 em 2013. Como o prazo de construção é de 6,5 anos, a data crítica é 2007. A conclusão do projeto envolve recursos adicionais de R$ 7 bilhões, dos quais 30% deverão ser investidos no exterior. (Agência Brasil - 10.10.2006)

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3 Geração de energia da biomassa vai crescer em MG

A utilização de resíduos da cana-de-açúcar como fonte de energia deve aumentar nos próximos anos em Minas Gerais em virtude do incremento dos investimentos do setor sucroalcooleiro, que, segundo o governo do Estado, deve realizar aportes da ordem de US$ 3,2 bilhões até 2014. "Acredito que os novos projetos devem estar preparados não só para produzir energia para o seu próprio consumo como para comercializar com o mercado", observou o presidente do Sindicato da Indústria da Fabricação do Álcool no Estado de Minas Gerais (Siamig) e Sindicato da Indústria do Açúcar no Estado de Minas Gerais (Sindaçúcar), Luiz Custódio Cotta Martins. As termelétricas movidas por biomassa tornam as 27 usinas do Estado auto-suficientes na produção de energia, o que contribui para que o setor tenha um custo menor na produção de álcool e açúcar, tornando os produtos competitivos no mercado internacional. (DCI - 10.10.2006)

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4 Embrapa testa pinhão manso para biodiesel

O óleo de uma planta nativa da América do Sul está sendo testado para produção de biodiesel por uma equipe da Embrapa de Petrolina, no sertão de Pernambuco. Os pesquisadores querem verificar se o pinhão manso poderia integrar o grupo de oleaginosas que compõem o programa nacional de combustível vegetal na região seca do Nordeste. Dentre as vantagens encontradas no óleo retirado da planta, se sobressaem a pureza, a brancura e a leveza do óleo, além do estar no padrão exigido pelo mercado europeu. Embora existam experiências de sucesso com o pinhão manso, ainda é preciso aprofundar os estudos sobre condições de solo e clima e exigências nutricional da espécie para que o cultivo do vegetal possa dar o retorno esperado. (Agência Brasil - 11.11.2006)

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Economia Brasileira

1 Produção industrial sobe em nove de 14 regiões em agosto

A produção industrial em agosto aumentou em nove das 14 regiões brasileiras pesquisadas pelo IBGE. Na comparação com ajuste sazonal referentes a julho, as maiores altas foram registradas na Bahia (3,2%), Goiás (2,1%), Minas (1,3%), Rio de Janeiro (1,1%) e Rio Grande do Sul (0,9%). O estado de São Paulo teve pequena expansão de 0,5%, índice abaixo da média nacional (0,7%), divulgada na semana passada. No Amazonas manteve-se estabilidade. As quedas mais significativas foram registradas no Espírito Santo (-5,8%), Pernambuco (-3,0%), Ceará (-2,2%) e Santa Catarina (-0,2%). Na comparação com agosto de 2005, os índices regionais da produção industrial foram positivos em 11 locais, com destaque para o Pará (19,1%). No acumulado do ano, dez das 14 regiões cobertas pela Pesquisa Industrial Mensal Produção Física - Regional apresentaram alta nos índices. Segundo o IBGE, a expansão foi generalizada por segmentos industriais, com destaque para o aumento de 56% em máquinas para escritórios e equipamentos de informática. (Jornal do Commercio - 11.10.2006)

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2 Economista critica propostas de Nakano

O economista Yoshiaki Nakano, um dos principais assessores econômicos de Geraldo Alckmin, gerou uma grande polêmica ao expor suas idéias sobre política monetária, cambial e fiscal em seminário sobre os 70 anos da Teoria Geral, de Keynes realizado na UFRJ dia 10/10. Entre outros pontos, ele defendeu que a política monetária deveria ter por objetivo equilibrar a conta de capitais do balanço de pagamentos, e não controlar a inflação. A política cambial deveria ser de câmbio flutuante administrado, podendo desvalorizar, mas não valorizar. Já a política fiscal teria por objetivo cortar gastos supérfluos da ordem de 3% do PIB no primeiro ano do próximo governo. (Folha de S. Paulo - 11.10.2006)

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3 Paulo Bernardo propõe prorrogação da CPMF

O ministro Paulo Bernardo (Planejamento) defendeu a redução gradual da carga tributária, com o corte da alíquota de 0,38% para 0,08% da CPMF. Essa queda ocorreria " entre 10 e 15 anos " , vinculada a um plano de longo prazo de diminuição das despesas correntes do governo. Bernardo justificou que esse seria um sinal positivo de controle fiscal, para alavancar de vez o crescimento do país. Ele lembrou que a prorrogação da CPMF acaba em dezembro de 2007. Durante audiência na Comissão Mista de Orçamento do Congresso, o ministro propôs que nova emenda constitucional para prorrogar a CPMF determine que o tributo deixe de ser provisório, e passe a ser permanente, e que a cobrança caia para 0,08%, de forma que o importo fique com a alíquota original. " É preciso esforço para reduzir a carga tributária, e todos concordam com isso " " Mas não dá para ser da noite para o dia " disse o ministro. (Valor Econômico - 10.10.2006)

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4 Pesquisador da Fiesp critica política monetária

A taxa de inflação abaixo da meta de 4,5% em 2006 indica que o espaço para o crescimento econômico foi desperdiçado, na opinião do diretor de Pesquisas e Estudos Econômicos da Fiesp, Paulo Francini. "Aquilo que é tido como êxito [para a equipe econômica], para nós é fracasso. Houve um erro na política monetária que está limitando ainda mais a expansão da atividade econômica", avaliou Francini. Segundo ele, caso a taxa de inflação termine 2006 em 3% como está se encaminhando, o País perderá cerca de 1,5 p.p de crescimento e deixará de gerar 1,5 milhão de empregos. Ele disse ainda esperar uma evolução econômica melhor em 2007, pois é "impossível" que a situação fique pior do que está, com crescimento do PIB em torno de 3% (Gazeta Mercantil - 11.10.2006)

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5 IPC da Fipe aumenta 0,26% na primeira quadrissemana de outubro

O IPC da Fipe teve alta de 0,26% na primeira medição de outubro. Em setembro, a Fipe mostrou inflação de 0,25%. Alimentação teve elevação de 0,97%, em setembro, tinha subido 0,88%. Saúde teve incremento de 0,24%, menos acentuado que o de 0,33% da apuração anterior. Despesas Pessoais avançaram 0,15% depois de uma expansão de 0,23% em setembro. Habitação saiu do território negativo registrado em setembro para um acréscimo de 0,11% na leitura inicial de outubro. Educação subiu 0,09%, ligeiramente menos que os 0,11% de setembro. Vestuário e Transportes tiveram decréscimo de 0,33% e 0,13%, respectivamente, sucedendo um avanço de 0,27% e uma queda de 0,11% em setembro. (Valor Econômico - 11.10.2006)

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6 IGP-M sobe 0,19% na primeira prévia de outubro

O IGP-M registrou alta de 0,19% na primeira leitura preliminar de outubro, mostrando ligeira variação perante a alta de 0,21% no mesmo período de setembro. O IPA variou 0,25%, 0,06 p.p. inferior aos 0,31% observados no mesmo período de setembro. Matérias-Primas Brutas baixou de 1,59% para 1,52% e Bens Intermediários tiveram redução de 0,16% para 0,02%. O IPC acelerou-se 0,05 p.p, passando de -0,01% para 0,04%, na divulgação deste mês outubro. O INCC apresentou aceleração de 0,09 p.p, com alta de 0,15%, contra 0,06%, no mesmo período de setembro. O índice relativo a Materiais e Serviços registrou variação de 0,21% na leitura preliminar deste mês. Em setembro, a taxa tinha sido de 0,12%. Mão de Obra subiu 0,08% na primeira prévia de outubro. Na apuração referente ao mesmo período em setembro, não tinha apresentado variação. (Folha de São Paulo - 11.10.2006)

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7 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial abriu as operações em alta perante o fechamento de ontem, saindo a R$ 2,1620. Em quase meia hora de atividades, a moeda era transacionada a R$ 2,1580 na compra e a R$ 2,16 na venda, com incremento de 0,27%. Ontem, o dólar comercial registrou queda de 0,09%, a R$ 2,1520 na compra e R$ 2,1540 na venda. (Valor Online - 11.10.2006)


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Internacional

1 Alan García: gás peruano é alternativa para domínio da PDVSA

O presidente do Peru, Alan García, propôs na terça-feira usar o gás peruano como uma alternativa para equilibrar o domínio energético PDVSA no mercado sul-americano. "A Venezuela chegou com sua influência à Bolívia, deslocou a Petrobras. A PDVSA, que é fortíssima em petróleo tem agora uma presença fortíssima em gás, creio que se deva buscar alternativas para isso", declarou. García disse que o Peru possui recursos de gás em Camisea, o campo mais importante do país andino que começou a operar em 2004, após um investimento de US$ 1,6 bi de um grupo liderado pelas argentinas Pluspetrol e Techint. Mas o projeto de Camisea tem sido alvo de críticas porque um de seus dutos sofreu cinco rupturas e provocou derramamentos em apenas um ano e meio de operações. García observou: "Creio que por trás da oposição existem interesses de outras empresas que também vendem gás" (Reuters - 10.10.2006)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 PEREIRA, Thulio Cícero Guimarães. Redes corporativas, financeiras e políticas do setor elétrico brasileiro: Análise sociopolítica das conexões entre o setor de energia elétrica, osistema financeiro e a política (2001-2005). Curitiba, 2006.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Jornalista: Juliana Lanzarini
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Beatriz Mello Affonso, Bianca Reich, Guilherme Branquinho, Larissa Barbosa, Igor Briguiet e Rodrigo Fonseca.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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