l IFE: nº 1.909 - 11
de outubro de 2006 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Leilões Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Economia
Brasileira Internacional Biblioteca
Virtual do SEE
Regulação e Reestruturação do Setor 1 STF pode julgar amanhã ação contra modelo elétrico A retomada
do julgamento de uma ação direta de inconstitucionalidade da Medida Provisória
(MP) número 144, de 2003, que criou o atual modelo do setor elétrico,
está na pauta de julgamentos de amanhã do plenário do Supremo Tribunal
Federal (STF). A ação foi ajuizada pelo PSDB e pelo PFL. Os dois partidos
de oposição questionam o fato de as mudanças nas regras do setor terem
sido estabelecidas por meio de MP. O caso está no STF desde o fim de 2003.
O julgamento foi suspenso em março do ano passado, quando a ministra Ellen
Gracie, hoje presidente do STF, pediu vista do processo. Antes do pedido
de vista, cinco ministros haviam se manifestado contra o pedido da oposição,
e dois, favoravelmente. O início da reunião de amanhã dos ministros do
STF está marcado para as 14 horas. A ministra Gracie poderá, então, apresentar
seu voto. Além dela, outros três ministros apresentarão seus votos. (Agência
Estado - 11.10.2006) 2 Obras da hidrelétrica de Estreito foram adiadas A construção
da Usina Hidrelétrica de Estreito (UHE Estreito) foi adiada mais uma vez.
O início das obras, que tinha previsão para este ano, ficou para abril
de 2007. A nova previsão só vai se confirmar se o Ibama liberar a Licença
de Instalação (LI) até fevereiro do próximo, segundo o gerente de Meio
Ambiente do Consórcio Estreito Energia (Ceste), Antônio Luiz Abreu Jorge.
A instalação da UHE Estreito, no rio Tocantins, entre os estados do Maranhão
e Tocantins, está estacionada há três anos no processo de licenciamento
ambiental. A demora para a liberação do projeto levou à desistência por
parte de uma das empresas que integrava o consórcio, a BHP Billiton. Permanecem
no Ceste a Suez Energy (40,07% das ações), a Alcoa Alumínio (25,49%),
a CVRD - Companhia Vale do Rio Doce (30%) e a Camargo Corrêa Energia (4,44%).
A Licença Prévia (PL) foi concedida em abril de 2005, depois de novas
rodadas de audiências públicas realizadas na região para análise da complementação
do Relatório de Impacto Ambiental. (Gazeta Mercantil - 11.10.2006) 3 Abrage promove encontro técnico para debater gestão e manutenção de usinas A Associação
Brasileira das Empresas Geradoras de Energia Elétrica (Abrage) promove,
nos dias 16 e 17 de outubro, em Uberlândia (MG), o IV Encontro Técnico
de Gestão e Manutenção de Usinas. O evento debaterá práticas operacionais,
de segurança, de gestão e de manutenção implantadas nas usinas hidráulicas
e térmicas do Sistema Interligado Nacional. O encontro, patrocinado pela
Cemig, reunirá mais de 230 técnicos, engenheiros e especialistas das áreas
de gestão e manutenção de usinas do Sistema Interligado Nacional.Mais
informações no site www.abrage.com.br/encontro/
(Agência Canal Energia - 10.10.2006) 4
Hegemonia financeira pode ser danosa para o desenvolvimento do setor elétrico,
avalia pesquisador.
Empresas 1 Coelce contrata financiamento de R$ 130 mi A Coelce
contratou financiamento de R$ 130 milhões junto ao BNB para levar adiante
seu programa de expansão, que prevê investimentos da ordem de R$ 1,6 bilhão
nos próximos cinco anos. A Coelce projeta investir R$ 351,5 milhões este
ano, o que representa um aumento de 40% sobre os R$ 251,1 milhões aplicados
em 2005. Os recursos para reforçar o Plano de Investimentos 2006/2007
da companhia serão destinados principalmente à universalização do serviço
de energia no Ceará, expansão e melhoria da infra-estrutura do sistema
elétrico e dos canais de atendimento ao cliente, e combate às perdas.
(Gazeta Mercantil - 11.10.2006) 2 Celesc troca o modelo de gestão A Celesc apresentou seu novo modelo societário e jurídico, que a transformou em holding e criou duas subsidiárias com fins distintos: a Celesc Geração SA e a Celesc Distribuição SA. As empresas continuam sob controle do governo do Estado. No novo formato, os quatro mil funcionários foram alocados na Celesc Distribuição SA. Aproximadamente 50 prestarão serviços à Celesc Distribuição, que responderá por aproximadamente 3% da geração de energia de SC. (O Diário Catarinense - 11.10.2006) 3 Celesc prepara venda de participações para o último bimestre A Celesc
aguarda o resultado do segundo turno das eleições para lançar os editais
de venda de participação em três empresas. A primeira licitação deve ser
da fatia de 19,30% na Casan. Depois serão os 14,63% na Maesa, e os 23,03%
na usina Dona Francisca. (Agência Canal Energia - 10.10.2006) 4
Cemig: registro inicial de Cia. Aberta No pregão
do dia 10-10-2006, o IBOVESPA fechou a 38.654,69 pontos, representando
uma alta de 0,65% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 2,36
bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,55%
fechando a 12.701,64 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte
comportamento: ficaram cotadas a R$ 52,35 ON e R$ 49,20 PNB, alta de 1,75%
e 1,51%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior.
Na abertura do pregão do dia 11-10-2006 as ações da Eletrobrás foram cotadas
a R$ 51,60 as ações ON, baixa de 1,43% em relação ao dia anterior e R$
48,10 as ações PNB, baixa de 2,24% em relação ao dia anterior. (Investshop
- 11.10.2006) A Amcham divulgou os vencedores da 2ª edição do Prêmio Brasil Ambiental. As elétricas Brascan Energética e Tractebel Energia levaram as categorias Educação Ambiental e Mecanismo de Desenvolvimento Limpo, respectivamente. (Agência Canal Energia - 11.10.2006) A Eletrosul conquistou, pelo segundo ano consecutivo, o prêmio de melhor empresa de energia elétrica do país, concedido pela revista IstoÉ Dinheiro. A empresa teve como pontos fortes na avaliação os itens Gestão de Recursos Humanos e Gestão em Inovação. (Eletrobrás - 10.10.2006)
Leilões 1 Leilão de energia nova movimenta R$ 27,7 bi O terceiro
leilão de energia nova, realizado ontem pela internet, movimentou R$ 27,7
bilhões, com a negociação de 219,9 milhões de MWh. Com a entrega prevista
para a partir de 2011, a energia proveniente de hidrelétricas (contratos
com duração de 30 anos) foi vendida por um valor médio de R$ 120,86/MWh,
enquanto o insumo oriundo de termelétricas (15 anos de contrato) teve
um preço médio de R$ 137,44/MWh. Da demanda de 1.243 MW médios informada
pelas empresas de distribuição, 1.104 MW médios foram contratados no leilão.
No total, o leilão teve a participação de 38 empreendimentos, sendo 21
de fonte termelétrica e 17 de fonte hidrelétrica. (Gazeta Mercantil -
11.10.2006) 2 EPE destaca o sucesso do leilão de energia nova Para Maurício Tolmasquim, presidente da EPE, o Leilão A-5, realizado hoje, foi uma garantia para o setor com o atendimento de quase 100% da demanda solicitada pelas distribuidoras. "O novo modelo está funcionando perfeitamente. O Brasil já está quase em 2011", disse. O presidente do Conselho de Administração da CCEE, Antônio Carlos Fraga Machado, também destacou o tempo e o sucesso do leilão. "Este índice significa que o Novo Modelo não só garante o abastecimento, mas também a eficiência energética no Brasil", acrescentou. Com este modelo, os novos empreendimentos só entram em leilão depois de realizada a licitação, garantiu o ministro Silas Rondeau, considerando que esse era o principal gargalo do setor. "Temos ainda 11 empreendimentos para liberar e justamente por essa mudança que as Usinas do Complexo Rio Madeira (Santo Antonio e Jirau) não entram neste leilão com a expecttiva para 2007", garantiu. (Investnews - 10.10.2006) 3 Leilão de energia nova: Rondeau considera que leilão foi bom O ministro
Silas Roundeau explicou que o leilão mostra que a estratégia do governo
está no caminho certo, porque afasta cada vez mais o perigo de uma nova
falta do insumo em 2010. Mesmo porque 99,96% da demanda das distribuidoras
para 2011 foi contratada neste pregão. "Tivemos resultados excelentes",
afirma Roundeau. O ministro considera que o leilão foi bom também porque
as usinas licitadas somente deverão entregar a energia contratada em 2011,
o que permite fiscalização no andamento das obras e correção de rota,
caso o Brasil demande mais energia no decorrer dos anos. Além disso, o
ministro destacou o fato de o pregão ter incluído três usinas "botox".
(Valor Econômico - 11.10.2006) 4 Ilumina: Resultado do leilão A-5 mostra que setor público está cumprindo seu papel O resultado
do terceiro leilão de energia, realizado na tarde desta terça-feira, 10
de outubro, pela internet, foi positivo, na visão do diretor executivo
do Ilumina, Paulo César Fernandez. Segundo ele, a participação da Eletronorte,
Chesf, Eletrosul e Copel nos consórcios que arremataram as usinas de Dardanelos,
em Mato Grosso, e de Mauá, no Paraná, mostram que as estatais estão cumprindo
o seu papel de garantir a oferta de energia e atender as políticas públicas
do setor. Fernandez explica que as empresas públicas têm o duplo papel
de zelar pelo retorno financeiro e impulsionar o desenvolvimento da infra-estrutura
do país. "Cabem às estatais evitar que o setor se torne um gargalo", disse,
lembrando que o setor de energia elétrica não pode sucumbir à lógica do
mercado, mas sim ás necessidades do país em termos de crescimento. "O
Brasil pode ter todas as condições macroeconômicas para crescer, mas precisa
de uma infra-estrutura adequada para atender a demanda", conclui. Ainda
de acordo com Fernandez, o preço-teto fixado pela EPE para as usinas de
Cambuci (50 MW), de R$ 125,41 por MWh, e de Cambuci, de R$ 152,41 por
MWh, inviabilizaram seu arremate no leilão A-5. No total, o processo licitatório
movimentou R$ 27,7 bilhões, com a negociação de 219,9 milhões de MWh.
(GESEL-IE-UFRJ - 11.10.2006) 5 Leilão de energia nova: Eletropaulo, Copel e Light são maiores contratantes Os dados
do leilão mostram, por exemplo, que as campeãs de contratação foram as
distribuidoras AES Eletropaulo (SP, 31,495 milhões de MWh), a Copel Distribuição
(PR, 22,294 milhões de MWh) e a Light (RJ, 19,039 milhões de MWh). (Agência
Canal Energia - 10.10.2006) 6 Leilão de energia nova: Mauá é arrematada por consórcio Cruzeiro do Sul A principal
surpresa do terceiro leilão de energia nova, que teve a participação de
43 empresas vendedoras (geradoras) e 24 compradores (distribuidoras),
foi a inclusão, em cima da hora, da hidrelétrica Mauá, com potencial instalada
de 361,1 MW - a maior entre as disputadas no leilão. Por questões ambientais,
a participação da usina chegou a ser suspensa pela Justiça Federal do
Paraná, por meio de duas liminares. No entanto, a desembargadora federal
Maria Lúcia Luz Leiria, do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, derrubou,
ontem, as liminares, permitindo que a concessão hidrelétrica de Mauá fosse
arrematada pelo consórcio Cruzeiro do Sul, formado pela Copel (51% de
participação) e a Eletrosul (49%). Com investimentos de R$ 883 milhões,
a usina de Mauá deve entrar em operação em 2011 e será construída no Rio
Tibagi, entre os municípios Telêmaco Borba e Ortigueira. O consórcio Cruzeiro
do Sul venceu a disputa pelo empreendimento paranaense ao oferecer a tarifa
de R$ 113,15/MWh, ante o preço inicial de R$ 116,35/MWh. A hidrelétrica
vendeu 192 MW do total de sua potência. (Gazeta Mercantil - 11.10.2006)
7 Leilão de energia nova: consórcio Aripuanã arremata Dardanelos O leilão
conseguiu viabilizar a hidrelétrica Dardanelos, situada em Mato Grosso,
com potencial de 261 MW. Essa usina, que negociou 147 MW de sua potência,
por um preço médio de R$ 112,68 por MWh, foi levada pelo consórcio Aripuanã,
composto pela Neoenergia (46%), Eletronorte (24,5%), Chesf (24,5%) e Construtora
Norberto Odebrecht (5%). A disputa judicial envolvendo uma liminar concedida
à medida cautelar impetrada pelos Ministérios Público Estadual (MPE) e
Federal (MPF), foi derrubada no TRF, 1ª Região. O promotor do meio ambiente
Gerson Barbosa informa que os ministérios avaliam a possibilidade de pedir
a anulação do leilão. A ação do MPE procurava suspender a participação
da usina devido a falhas no processo de licenciamento ambiental e ausência
de avaliações para a linha de transmissão que ligará a hidrelétrica ao
Sistema Interligado Nacional (SIN). Um recurso impetrado pela Comissão
Especial de Licitação da Aneel suspendeu no TRF a liminar em decisão da
desembargadora Assussete Magalhães. (Gazeta Digital - 11.10.2006) 8 Leilão de energia nova: Cambuci e Barra do Pomba não são arrematadas No entanto,
os outros dois empreendimentos novos (sem concessão) colocados à venda
não foram arrematados durante o pregão de ontem: as usinas Cambuci (50
MW) e Barra do Pomba (80 MW), ambas no Rio de Janeiro. Para o presidente
da EPE, Maurício Tolmasquim, as empresas avaliaram que essas usinas não
seriam viáveis em função do preço apresentado no início do certame. O
preço-teto de Barra do Pomba era de R$ 125,41 por MWh, enquanto o valor
de Cambuci era de R$ 152,41 por MWh. Tolmasquim admitiu até que os estudos
de viabilidade dessas usinas deverão ser revistos para o futuro. "O fato
é que elas possuem realmente questões ambientais complicadas. E ainda
ficam perto de cidades", afirma Tolmasquim. (Gazeta Mercantil e Valor
Econômico - 11.10.2006) 9 Leilão de energia nova: usinas "botox" vendem energia Também participaram
do terceiro leilão de energia nova as chamadas usinas "botox" - que têm
concessão, mas ainda não foram construídas ou não estão contratadas. A
usina São Salvador vendeu 148 MW médios, por 135,01 MWh. A energia de
Salto Pilão foi vendida separadamente - a Camargo Corrêa vendeu 20 MW
médios, a R$ 135,98 MWh, e a DME Energética, outros MW médios, a R$ 133,34/MWh.
(Gazeta Mercantil - 11.10.2006) 10 Leilão de energia nova: 75% da energia negociada vem de fontes hídricas O presidente
da EPE, Mauricio Tolmasquim, salientou que 75% da energia negociada no
leilão de energia nova A-5 vem de fontes renováveis: hidrelétricas, PCHs,
biomassa e gás de processo, através da cogeração. "É algo que beneficia
a eficiência energética", afirma. Segundo o ministro Silas Rondeau, 52%
da demanda foi atendida por energia hídrica, enquanto os 48% restantes
foram completados com térmicas. (Agência Canal Energia - 10.10.2006) 11 Leilão de energia nova: agentes divergem quanto ao resultado do leilão O leilão
de energia nova dividiu opiniões entre os principais agentes do setor.
Para a Abdib, o leilão não atingiu os objetivos traçados: garantir a modicidade
tarifária, atrair novos investimentos e garantir a segurança no abastecimento
com antecedência. A Abdib aponta a negociação de 569 MW médios de energia
hidrelétrica (com preço médio de R$ 112,57 por MWh) e 535 MW médios de
energia térmica (com preço médio de R$ 137,44 por MWh) como um dos exemplos
da baixa atratividade. Já o presidente da Suez Energy, Maurício Bähr,
considerou bem-sucedida a atuação da empresa na licitação, ao conseguir
contratar 148 MW médios de São Salador (TO, 241 MW). (Agência Canal Energia
- 10.10.2006) 12 Leilão de energia nova: competição reduziu preços dos novos projetos, mas setor segue bem visto Realizado
na última terça-feira, o terceiro leilão de energia nova foi comentado
por diversos analistas e instituições. Silas Rondeau, ministro de Minas
e Energia, saiu bastante satisfeito do leilão A-5 e destacou o fato de
que praticamente 100% da demanda informada pelas distribuidoras para 2011
foi atendida, e com cinco anos de antecedência, o que acontece em poucos
países, mas 'está virando regra no Brasil'. Os analistas da Merrill Lynch,
por sua vez, lembraram que o preço médio da energia hidrelétrica ficou
abaixo do verificado no último leilão, pressionado pelas tarifas mais
baixas dos dois novos projetos licitados (Mauá e Dardanelos). Já os analistas
da Socopa ficaram decepcionados com a negociação de Mauá e Dardanelos
a R$ 113/MWH, abaixo do teto (R$ 125/MWh), o que deve reduzir as projeções
de retornos do investimento. No entanto, de uma maneira geral, mesmo aqueles
que destacaram os pontos negativos do leilão mantiveram uma visão positiva
para o setor. Este tem amadurecido em aspectos regulatórios e, em função
de fatores desta natureza, hoje é visto com bons olhos no mercado. Neste
sentido, a Merrill Lynch, inclusive, recomenda a exposição nas ações do
segmento pois acredita que as melhoras no ambiente regulatório ainda não
foram totalmente precificadas. (InfoMoney - 11.10.2006) 13 Aneel vai divulgar resultados finais do leilão A-3 na próxima semana A Aneel
divulgará no dia 16 de outubro informações finais relativas ao leilão
de energia nova A-3, realizado no final de junho, bem como prosseguir
com o processo de formalização dos contratos. A divulgação dos resultados
e a assinatura dos contratos estavam suspensos devido a uma liminar impetrada
por duas termelétricas a óleo combustível. Segundo a presidente da Comissão
Especial de Licitação, Rosângela Lago, a Aneel obteve suspensão da liminar
que impedia a assinatura dos contratos. (Agência Canal Energia - 10.10.2006)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 48,1% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 48,1%, apresentando
queda de 0,1% em relação à medição do dia 8 de outubro. A usina de Furnas
atinge 52,6% de volume de capacidade. (ONS - 09.10.2006) 2 Sul: nível dos reservatórios está em 44,8% O nível de armazenamento na região Sul não apresentou alteração no nível de capacidade armazenada em relação à medição do dia 8 de outubro, com 44,8% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 36,8% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 09.10.2006) 3 NE apresenta 57,4% de capacidade armazenada Apresentando
queda de 0,3% em relação à medição do dia 8 de outubro, o Nordeste está
com 57,4% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 49,7% de volume de capacidade. (ONS - 09.10.2006) 4 Norte tem 41,7% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 41,7% apresentando queda de 0,3%
em relação ao dia 8 de outubro. A usina de Tucuruí opera com 32,7% do
volume de armazenamento. (ONS - 08.10.2006)
Gás e Termoelétricas 1 Consumo de gás natural registra pequeno aumento em agosto O consumo nacional de gás natural atingiu, durante o mês de agosto, 41,1 milhões de m3/dia, com aumento de 0,34% em relação ao mês de julho. Na comparação com agosto do ano passado, o aumento foi de 0,42%. A informação é da Abegás. O setor residencial e de geração elétrica, entretanto, apresentaram retração de 4,54% e 6,75, respectivamente. Os números divulgados pela Abegás indicam ainda que, nos últimos 12 meses, o segmento automotivo foi o que mais se expandiu, passando de 5,5 milhões de m3/dia para 6,5. Em contrapartida, o consumo destinado à geração de energia elétrica acusou a maior retração: 24,04%. (Agência Brasil - 10.10.2006) 2 Eletronuclear prepara proposta para marco regulatório de comercialização de energia nuclear A Eletronuclear
estuda a proposta que será levada ao MME para estabelecimento do marco
regulatório da comercialização de energia elétrica nuclear. O assistente
da presidência afirma que "no momento em que a decisão (sobre a construção)
de Angra 3 acontecer, muitas coisas vão ser deflagradas, inclusive o marco
regulatório da comercialização". A decisão de construir Angra 3 é do CNPE,
cabendo a palavra final ao presidente da República. O projeto já tem 30%
concluídos, e a potência é da ordem de 1.350 MW. Para terminar Angra 3,
serão necessários ainda mais investimentos na construção e compra de equipamentos.
O Plano Decenal de Expansão da Energia Elétrica considera a entrada em
operação de Angra 3 em 2013. Como o prazo de construção é de 6,5 anos,
a data crítica é 2007. A conclusão do projeto envolve recursos adicionais
de R$ 7 bilhões, dos quais 30% deverão ser investidos no exterior. (Agência
Brasil - 10.10.2006) 3 Geração de energia da biomassa vai crescer em MG A utilização
de resíduos da cana-de-açúcar como fonte de energia deve aumentar nos
próximos anos em Minas Gerais em virtude do incremento dos investimentos
do setor sucroalcooleiro, que, segundo o governo do Estado, deve realizar
aportes da ordem de US$ 3,2 bilhões até 2014. "Acredito que os novos projetos
devem estar preparados não só para produzir energia para o seu próprio
consumo como para comercializar com o mercado", observou o presidente
do Sindicato da Indústria da Fabricação do Álcool no Estado de Minas Gerais
(Siamig) e Sindicato da Indústria do Açúcar no Estado de Minas Gerais
(Sindaçúcar), Luiz Custódio Cotta Martins. As termelétricas movidas por
biomassa tornam as 27 usinas do Estado auto-suficientes na produção de
energia, o que contribui para que o setor tenha um custo menor na produção
de álcool e açúcar, tornando os produtos competitivos no mercado internacional.
(DCI - 10.10.2006) 4 Embrapa testa pinhão manso para biodiesel O óleo de
uma planta nativa da América do Sul está sendo testado para produção de
biodiesel por uma equipe da Embrapa de Petrolina, no sertão de Pernambuco.
Os pesquisadores querem verificar se o pinhão manso poderia integrar o
grupo de oleaginosas que compõem o programa nacional de combustível vegetal
na região seca do Nordeste. Dentre as vantagens encontradas no óleo retirado
da planta, se sobressaem a pureza, a brancura e a leveza do óleo, além
do estar no padrão exigido pelo mercado europeu. Embora existam experiências
de sucesso com o pinhão manso, ainda é preciso aprofundar os estudos sobre
condições de solo e clima e exigências nutricional da espécie para que
o cultivo do vegetal possa dar o retorno esperado. (Agência Brasil - 11.11.2006)
Economia Brasileira 1 Produção industrial sobe em nove de 14 regiões em agosto A produção industrial em agosto aumentou em nove das 14 regiões brasileiras pesquisadas pelo IBGE. Na comparação com ajuste sazonal referentes a julho, as maiores altas foram registradas na Bahia (3,2%), Goiás (2,1%), Minas (1,3%), Rio de Janeiro (1,1%) e Rio Grande do Sul (0,9%). O estado de São Paulo teve pequena expansão de 0,5%, índice abaixo da média nacional (0,7%), divulgada na semana passada. No Amazonas manteve-se estabilidade. As quedas mais significativas foram registradas no Espírito Santo (-5,8%), Pernambuco (-3,0%), Ceará (-2,2%) e Santa Catarina (-0,2%). Na comparação com agosto de 2005, os índices regionais da produção industrial foram positivos em 11 locais, com destaque para o Pará (19,1%). No acumulado do ano, dez das 14 regiões cobertas pela Pesquisa Industrial Mensal Produção Física - Regional apresentaram alta nos índices. Segundo o IBGE, a expansão foi generalizada por segmentos industriais, com destaque para o aumento de 56% em máquinas para escritórios e equipamentos de informática. (Jornal do Commercio - 11.10.2006) 2 Economista critica propostas de Nakano O economista Yoshiaki Nakano, um dos principais assessores econômicos de Geraldo Alckmin, gerou uma grande polêmica ao expor suas idéias sobre política monetária, cambial e fiscal em seminário sobre os 70 anos da Teoria Geral, de Keynes realizado na UFRJ dia 10/10. Entre outros pontos, ele defendeu que a política monetária deveria ter por objetivo equilibrar a conta de capitais do balanço de pagamentos, e não controlar a inflação. A política cambial deveria ser de câmbio flutuante administrado, podendo desvalorizar, mas não valorizar. Já a política fiscal teria por objetivo cortar gastos supérfluos da ordem de 3% do PIB no primeiro ano do próximo governo. (Folha de S. Paulo - 11.10.2006) 3
Paulo Bernardo propõe prorrogação da CPMF 4 Pesquisador da Fiesp critica política monetária A taxa de
inflação abaixo da meta de 4,5% em 2006 indica que o espaço para o crescimento
econômico foi desperdiçado, na opinião do diretor de Pesquisas e Estudos
Econômicos da Fiesp, Paulo Francini. "Aquilo que é tido como êxito [para
a equipe econômica], para nós é fracasso. Houve um erro na política monetária
que está limitando ainda mais a expansão da atividade econômica", avaliou
Francini. Segundo ele, caso a taxa de inflação termine 2006 em 3% como
está se encaminhando, o País perderá cerca de 1,5 p.p de crescimento e
deixará de gerar 1,5 milhão de empregos. Ele disse ainda esperar uma evolução
econômica melhor em 2007, pois é "impossível" que a situação fique pior
do que está, com crescimento do PIB em torno de 3% (Gazeta Mercantil -
11.10.2006) 5 IPC da Fipe aumenta 0,26% na primeira quadrissemana de outubro O IPC da
Fipe teve alta de 0,26% na primeira medição de outubro. Em setembro, a
Fipe mostrou inflação de 0,25%. Alimentação teve elevação de 0,97%, em
setembro, tinha subido 0,88%. Saúde teve incremento de 0,24%, menos acentuado
que o de 0,33% da apuração anterior. Despesas Pessoais avançaram 0,15%
depois de uma expansão de 0,23% em setembro. Habitação saiu do território
negativo registrado em setembro para um acréscimo de 0,11% na leitura
inicial de outubro. Educação subiu 0,09%, ligeiramente menos que os 0,11%
de setembro. Vestuário e Transportes tiveram decréscimo de 0,33% e 0,13%,
respectivamente, sucedendo um avanço de 0,27% e uma queda de 0,11% em
setembro. (Valor Econômico - 11.10.2006) 6 IGP-M sobe 0,19% na primeira prévia de outubro O IGP-M registrou alta de 0,19% na primeira leitura preliminar de outubro, mostrando ligeira variação perante a alta de 0,21% no mesmo período de setembro. O IPA variou 0,25%, 0,06 p.p. inferior aos 0,31% observados no mesmo período de setembro. Matérias-Primas Brutas baixou de 1,59% para 1,52% e Bens Intermediários tiveram redução de 0,16% para 0,02%. O IPC acelerou-se 0,05 p.p, passando de -0,01% para 0,04%, na divulgação deste mês outubro. O INCC apresentou aceleração de 0,09 p.p, com alta de 0,15%, contra 0,06%, no mesmo período de setembro. O índice relativo a Materiais e Serviços registrou variação de 0,21% na leitura preliminar deste mês. Em setembro, a taxa tinha sido de 0,12%. Mão de Obra subiu 0,08% na primeira prévia de outubro. Na apuração referente ao mesmo período em setembro, não tinha apresentado variação. (Folha de São Paulo - 11.10.2006) 7
Dólar ontem e hoje
Internacional 1 Alan García: gás peruano é alternativa para domínio da PDVSA O presidente
do Peru, Alan García, propôs na terça-feira usar o gás peruano como uma
alternativa para equilibrar o domínio energético PDVSA no mercado sul-americano.
"A Venezuela chegou com sua influência à Bolívia, deslocou a Petrobras.
A PDVSA, que é fortíssima em petróleo tem agora uma presença fortíssima
em gás, creio que se deva buscar alternativas para isso", declarou. García
disse que o Peru possui recursos de gás em Camisea, o campo mais importante
do país andino que começou a operar em 2004, após um investimento de US$
1,6 bi de um grupo liderado pelas argentinas Pluspetrol e Techint. Mas
o projeto de Camisea tem sido alvo de críticas porque um de seus dutos
sofreu cinco rupturas e provocou derramamentos em apenas um ano e meio
de operações. García observou: "Creio que por trás da oposição existem
interesses de outras empresas que também vendem gás" (Reuters - 10.10.2006)
Biblioteca Virtual do SEE 1 PEREIRA, Thulio Cícero Guimarães. Redes corporativas, financeiras e políticas do setor elétrico brasileiro: Análise sociopolítica das conexões entre o setor de energia elétrica, osistema financeiro e a política (2001-2005). Curitiba, 2006. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui.
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
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