l IFE: nº 1.908 - 10
de outubro de 2006 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Leilões Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Reestruturação do Setor 1 BNDES contesta dados do setor de energia citados por Alckmin O presidente
do BNDES, Demian Fiocca, desmentiu nesta segunda-feira declarações dadas
no domingo, no debate entre presidenciáveis, pelo candidato da coligação
PSDB-PFL à Presidência da República, Geraldo Alckmin, segundo as quais
não houve nenhum investimento em geração de energia no governo do presidente
Lula e que, por esse motivo, haveria risco de racionamento de energia
e apagão em 2009. Segundo Fiocca, entre 2003 e 2006, o BNDES aprovou investimentos
de R$ 13,2 bilhões no setor energético, dos quais já liberou R$ 7,6 bilhões,
um total de 62 projetos que geraram 10,4 GW. "Não procede a idéia de risco
de racionamento ou falta de energia em 2009", afirmou. O presidente do
BNDES disse ainda que as distribuidoras já fizeram suas projeções para
os próximos cinco anos e especificamente para 2009 e, seguindo suas perspectivas,
já contrataram 95% da energia que prevêem que existirá. "E a previsão
deles é a melhor previsão existente", considerou. (Agência Folha - 09.10.2006)
2 BNDES oficializará Proesco até o final do ano O BNDES
pretende deslanchar ainda este ano o Proesco, voltado para fomentar projetos
de eficiência energética. Segundo o economista do Departamento de Meio
Ambiente do BNDES, Walsey de Assis Magalhães, a linha de financiamento
ainda depende do encaminhamento dos contratos de mandato aos agentes financeiros
parceiros do BNDES. A oficialização da linha de crédito, que totaliza
R$ 100 milhões, será feita em cerimônia ainda sem data definida. Entre
os parceiros estão o Banco do Brasil, o ABN Amro e o Itaú. O BNDES negocia
ainda com o HSBC e o Unibanco. "O BNDES assume com o agente financeiro
a garantia de até 80% do valor do financiamento do projeto", observou
Magalhães, que participou nesta segunda-feira, 9 de outubro, do seminário
"Governança e Sustentabilidade Ambiental", promovido no Rio de Janeiro
pela Câmara de Comércio Americana. Magalhães destacou que o Proesco será
destinado tanto às Empresas de Serviços de Conservação de Energia (Escos)
quanto a consumidores finais como empresas e condomínios. (Agência Canal
Energia - 09.10.2006) 3 MMA lança nova metodologia da compensação ambiental até o fim do ano O MMA lançará
até o fim do ano a nova metodologia de cálculo da compensação ambiental,
segundo informou Cláudio Langone, secretário-executivo do ministério.
Langone afirmou que os valores finais serão menores que os da metodologia
anterior. Atualmente, a compensação está congelada em 0,5% do custo do
empreendimento. Langone destacou que o setor elétrico tem reivindicado
que a taxa seja mantida inalterada, mas salientou que todas as associações
setoriais participaram ativamente da elaboração da nova metodologia. "A
compensação será no mínimo de 0,5% mais a metodologia", disse. O setor
reclama de possível elevação da compensação até 5% do custo do empreendimento.
(Agência Canal Energia - 09.10.2006) 4
MMA: meio ambiente não atrapalha expansão da capacidade de geração 5 Corte no ICMS da luz beneficiará 850 mil família em PE O projeto
de lei de autoria do governo de Pernambuco que reduz o ICMS sobre a energia
elétrica já está nas comissões da Assembléia Legislativa. O projeto tramita
em regime de urgência e poderá beneficiar 850 mil famílias de baixa renda
que consomem entre 51 quilowatts a 120 quilowatts de energia elétrica.
Segundo o projeto de lei, o benefício deve entrar em vigor já a partir
de 1º de novembro deste ano. "Acreditamos que o tempo de tramitação não
vai exceder o início de novembro. Até porque está em regime de urgência
e a Assembléia Legislativa deve ser sensível ao assunto. Acredito que
eles vão garantir velocidade ao pleito", comentou o secretário do Gabinete
Civil, Flávio Góes. (Jornal do Commercio (PE) - 10.10.2006)
A Comissão de Minas e Energia cancelou, por falta de quorum, a reunião marcada para a manhã desta terça-feira, dia 10. Não foi marcada a data da próxima reunião. (Agência Câmara - 10.10.2006) Biocombustíveis será o tema da palestra promovida pelo curso de Ciências Econômicas da Unisc. O tema será exposto pela professora do Instituto de Química da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Annelise Engel Gerbase. O evento é aberto ao público interessado. (Gazeta do Sul - 09.10.2006)
Empresas 1 Aneel aprova formação de garantias para empréstimo do BNDES à Enersul A Aneel
aprovou a constituição de garantias, pela Enersul para financiamento junto
ao BNDES, no valor de R$ 17,8 milhões. De acordo com despacho publicado
no Diário Oficial da União, a constituição de garantias terá o limite
de 0,71% da receita operacional líquida mensal da distribuidora, com prazo
de pagamento de 48 meses, como lastro da operação com o BNDES. Os recursos
serão aplicados no programa de obras de distribuição de 2005. (Agência
Canal Energia - 09.10.2006) 2 Manaus Energia terá alterações no programa de eficiência energética A Aneel aprovou alteração do programa de eficiência energética para o ciclo 2004/2005, da Manaus Energia. De acordo com despacho publicado no Diário Oficial da União, o novo programa prevê investimento de R$ 5 milhões, que corresponde a 0,97% de receita operacional líquida. O final da implantação do projeto deve acontece até 31/05/2007. O relatório final do programa deve ser encaminhado à Aneel até 30/06/2007. (Agência Canal Energia - 09.10.2006) 3 Cemig anuncia repactuação de debêntures da 2ª série da 1ª emissão A Cemig
anunciou que o CA deliberou sobre as condições para a repactuação das
debêntures da 2ª série da 1ª emissão. O segundo período de incidência
de remuneração, período no qual as condições não mudam, terá início em
01/11/2007, encerrando-se em 2011. As debêntures da 2ª série renderão
juros correspondentes à 104% das taxas médias diárias dos depósitos interbancários
(CDI). (Agência Canal Energia - 09.10.2006) 4
Cotações da Eletrobrás
Leilões 1 Tolmasquim: leilões de 2007 devem ser antecipados para o 1º semestre O governo
pretende antecipar os leilões de energia a partir do próximo ano. Segundo
o presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, a partir de 2007 os dois leilões
previstos no planejamento energético deverão ser realizados no primeiro
semestre. Tolmasquim reconheceu que neste ano os leilões realizados no
fim de junho e em outubro acabaram encurtando o prazo para que os investidores,
que precisam obter licenças de instalação, fazer projetos, construir e
ampliar usinas para entregar a energia dentro do previsto. "No fim, acaba
ficando muito curto o prazo, vamos corrigir isso ano que vem", afirmou,
ao reconhecer que o leilão marcado para esta terça-feira (10/10), na prática,
dará apenas quatro anos de prazo para a entrega da energia comercializada.
A idéia de fazer os dois leilões (para fornecimento a partir de 2010 e
a partir de 2012) no primeiro semestre do ano dará mais "tranqüilidade
ao investidor", na avaliação de Tolmasquim. (Jornal do Commercio - 10.10.2006)
O leilão de energia nova A-5 será realizado nesta terça-feira (10/10), pela internet. A negociação tem previsão de oferta de 6,3 mil MW, oriundos de 45 empreendimentos, para atender à demanda de 24 distribuidoras. A licitação prevê um teto de preço para energia hidrelétrica (R$ 125 por MW) e outro para térmica (R$ 140 por MW), que foi calculado com base nas condições de financiamento existentes anteriores ao lançamento do edital. (Jornal do Commercio - 10.10.2006 e Agência Canal Energia - 09.10.2006) 3 Leilão de Energia Nova: Tolmasquim espera leilão "competitivo" O presidente
da EPE, Maurício Tolmasquim, espera que o leilão de energia nova "competitivo"
nesta terça-feira, apesar da ausência de três das seis novas usinas hidrelétricas
previstas para este pleito. Segundo ele, a recente queda da TJLP de 8,15%
para 7,5%, quando o edital do leilão já havia sido publicado, poderá melhorar
as condições de financiamento e a competitividade dos investidores para
o leilão. "Há oferta suficiente para haver competição. Acho que vai haver
movimentação de preço", disse Tolmasquim, referindo-se à potência de cerca
de 7 mil MW dos empreendimentos habilitados para o leilão. (Jornal do
Commercio - 10.10.2006) 4 Leilão de energia nova: Tolmasquim acredita na liberação de Mauá Tolmasquim
acredita que será possível derrubar até esta terça-feira (10/10), antes
do leilão, a liminar que retirou a hidrelétrica de Mauá (PR / 361 MW)
da oferta. A Justiça Federal considerou que a usina teria que obter licença
prévia do Ibama, e não do órgão estadual, já que havia liberado a usina.
"Torço para que o bom senso prevaleça", disse, ao defender a liberação
da hidrelétrica. (Jornal do Commercio - 10.10.2006) 5 Leilão de energia nova: Rondeau acompanhará leilão A CCEE informou
que o ministro Silas Rondeau acompanhará o leilão de energia nova A-5
na Central de Operações instalada na sede da CCEE, em São Paulo. O leilão
será realizado pela internet nesta terça-feira (10/10). (Agência Canal
Energia - 09.10.2006) 6 Leilão de energia nova: TRF cassa liminar contra participação de Mauá A presidente
do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, desembargadora federal Maria
Lúcia Luz Leiria cassou, na noite desta segunda-feira, 9 de outubro, a
liminar obtida no último domingo, 8 de outubro, que impedia o leilão da
UHE Mauá. Segundo a assessoria de imprensa do TRF4, a decisão, proferida
no agravo de instrumento impetrado pela AGU no plantão judiciário do TRF,
concedeu efeito suspensivo à liminar do primeiro grau e permite a inclusão
da usina no leilão que a Aneel realiza na manhã desta terça-feira, 10
de outubro. (GESEL-IE-UFRJ - 06.10.2006) 7 Leilão de energia nova: uma das liminares que impediam inclusão de Mauá é derrubada A desembargadora
Vânia Hack de Almeida, da 3ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª
Região, concedeu à União efeito suspensivo de liminar que excluía a Hidrelétrica
de Mauá do leilão de energia nova. A decisão reverte a primeira manifestação
da Justiça de Londrina (PR), que no dia 4 de outubro concedeu liminar
excluindo o projeto do leilão. Além da liminar suspensa, outra medida
de tutela antecipada concedida em regime de plantão no domingo (08/10),
em Londrina, impede a participação da usina no leilão. (Jornal do Commercio
- 10.10.2006) 8 Leilão de energia nova: Justiça assegura participação de Mauá em leilão A participação
da usina hidrelétrica de Mauá (PR) no leilão de energia nova A-5 nesta
terça-feira (10/10) foi assegurada pela justiça. A Comissão Especial de
Licitação divulgou hoje (10/10) o Comunicado Relevante nº 8 que a liminar
que impedia a participação da usina foi suspensa pelo TRF da 4ª Região.
Para ter acesso ao comunicado, clique aqui. (Aneel - 10.10.2006) 9 Leilão de energia nova: Justiça assegura participação de Dardanelos em leilão A participação
da usina hidrelétrica de Dardanelos (MT) no leilão de energia nova A-5
nesta terça-feira (10/10) foi assegurada pela justiça. A Comissão Especial
de Licitação divulgou hoje (10/10) o Comunicado Relevante nº 8 que informa
a decisão do TRF da 1ª Região. Para ter acesso ao comunicado, clique aqui.
(Aneel - 10.10.2006) 10 Leilão de energia nova: empresas divergem quanto a expectativa do leilão Para a Energias
do Brasil, companhia controlada pela EDP, o leilão de energia nova A-5
será mais competitivo que o último realizado. A estatal Eletrobrás também
segue a mesma linha e informou que tem disposição de participar da compra
das três usinas novas que serão licitadas. Para a brasileira Alusa, que
tem forte presença no setor de LTs e começa agora a se interessar por
geração de energia, o leilão de hoje não será tão atrativo. A companhia
tem a intenção de investir até R$ 500 milhões em geração. (Valor Econômico
- 10.10.2006) 11 MME disponibiliza documento para agentes de distribuição para leilão A-1 Em atendimento
ao disposto na Portaria MME nº 248, de 18 de setembro de 2006, o MME disponibiliza
o modelo do documento "TERMO DE COMPROMISSO DE COMPRA DE ENERGIA ELÉTRICA"
do Agente de Distribuição que contemplará a "DECLARAÇÃO DE NECESSIDADES
DE COMPRA DE ENERGIA ELÉTRICA" dos Agentes de Distribuição. A Declaração
de Necessidades de Compra de Energia Elétrica deverá ser encaminhada ao
Secretário-Executivo do MME até o dia 13 de outubro de 2006. (MME - 09.10.2006)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 EPE: mesmo com redução da oferta, demanda será atendida Maurício
Tolmasquim, presidente da EPE, disse que a redução no número de usinas
habilitadas para o leilão A-5 não inviabiliza a realização do certame
previsto para hoje (10/10), pela internet. Segundo ele, "A oferta para
o leilão é mais do que suficiente para atender à demanda". Tolmasquim
afirmou ainda que tem esperança de incluir a hidrelétrica Mauá, com 361,1
MW na licitação. A usina está com a negociação suspensa por força de liminar
obtida pelo Ministério Público. (Agência Canal Energia - 09.10.2006) 2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 48,2% O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 48,2%, não apresentando variação em relação à medição do dia 7 de outubro. A usina de Furnas atinge 53% de volume de capacidade. (ONS - 08.10.2006) 3 Sul: nível dos reservatórios está em 44,8% O nível
de armazenamento na região Sul apresentou alta de 0,5% na capacidade armazenada
em relação à medição do dia 7 de outubro, com 44,8% de capacidade armazenada.
A usina de Machadinho apresenta 36,2% de capacidade em seus reservatórios.
(ONS - 08.10.2006) 4 NE apresenta 57,7% de capacidade armazenada Apresentando
queda de 0,2% em relação à medição do dia 7 de outubro, o Nordeste está
com 57,7% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 50,2% de volume de capacidade. (ONS - 08.10.2006) 5 Norte tem 42% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 42% apresentando queda de 0,7%
em relação ao dia 7 de outubro. A usina de Tucuruí opera com 34,1% do
volume de armazenamento. (ONS - 07.10.2006)
Gás e Termoelétricas 1 INB inicia produção para recarga de Angra 2 A Indústrias Nucleares do Brasil (INB) já iniciou a produção do combustível nuclear para a quinta recarga de Angra 2. Para essa produção serão utilizadas cerca de 35 toneladas de urânio, vindas da França. A recarga é composta por 52 elementos combustíveis e, aproximadamente 35 toneladas de urânio, o que representa 1/3 do núcleo. Com 105t de urânio, Angra 2 é capaz de gerar 1.200 MW de energia. Em fevereiro de 2007 será iniciada a produção para a 16ª recarga de Angra 1 que tem um reator com a metade de capacidade de Angra 2, por isso, o número de elementos combustíveis é menor, totalizando 48 toneladas de urânio no núcleo do reator. (Investnews - 09.10.2006)
Grandes Consumidores 1 Suzano vai assumir a marca de papéis Ripax Os grupos
Suzano e Votorantim chegaram a um acordo na divisão das marcas que pertenciam
a antiga fabricante. A Suzano Papel e Celulose ficará com a posse da marca
Ripax. A empresa também herdará a marca Kromma. A Votorantim Celulose
e Papel ficará com a Image. Sua linha de produtos também será acrescida
dos papéis não-revestidos Magnum. (Valor Econômico - 10.10.2006) 2 Banco nacional pode ajudar Vale a comprar Inco O presidente
do Bradesco disse que um grupo de bancos nacionais participará do pool
montado para emprestar à CVRD o dinheiro para a aquisição da produtora
canadense de níquel Inço. Cerca de seis bancos nacionais entraram no grupo.
Só havia duas opções para os bancos participarem da operação: financiar
US$ 1,5 bilhão ou US$ 1 bilhão. O Bradesco se propôs a financiar US$ 1,5
bilhão e o Itaú, US$ 1 bilhão. A compra da Inco poderá alcançar US$ 18
bilhões de dólares. (Folha de São Paulo - 10.10.2006) 3 Ratings da CVRD permanecem em CreditWatch Negativo A Standard
& Poor's Ratings Services disse que os ratings de crédito corporativo
'BBB+', em moeda local e em moeda estrangeira, atribuídos à CVRD permanecem
na listagem CreditWatch com implicações negativas. A atualização do CreditWatch
segue-se à análise das potenciais estratégias que a CVRD poderá adotar
para financiar a possível aquisição da Inco e o impacto delas no perfil
financeiro da empresa e em suas políticas financeiras. Esperamos que os
ratings da CVRD sejam rebaixados em, no máximo, dois degraus. No caso
de êxito da oferta, os ratings da CVRD serão provavelmente rebaixados
em um degrau para 'BBB', e mantidos em CreditWatch Negativo até que haja
uma clara definição sobre a estrutura de capital resultante. (Standard
and Poor's - 09.10.2006)
Economia Brasileira 1 Fecomercio-SP: preços no varejo registram o segundo maior aumento do ano O Índice de Preços no Varejo (IPV) aumentou 0,24% em setembro na comparação com um mês antes. Foi a segunda maior alta mensal no indicador em 2006, "repetindo o desempenho positivo de janeiro, que até então era o mais expressivo do ano", como ressaltou nesta terça-feira a Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP). No mês passado, os grupos Açougues e Supermercados imprimiram as pressões mais significativas sobre o indicador ao terem incremento de 4,93% e 0,64%, respectivamente, refletindo o aumento nos preços das carnes bovinas e das aves.No acumulado dos nove primeiros meses deste exercício, os preços no varejo cederam 0,64% em relação ao mesmo período de 2005. (Valor Online - 10.10.2006) 2 Dieese: Índice do Custo de Vida em SP sobe 0,39% em setembro O Índice do Custo de Vida (ICV) no município de São Paulo aumentou 0,39% em setembro, ligeiramente acima da alta vista em agosto, de 0,32%, de acordo com os dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudo Socioeconômico (Dieese). O paulistano gastou mais com saúde, habitação e alimentação no mês passado. O grupo Saúde teve a maior expansão entre os itens do orçamento, de 1,22%. A inflação sentida pela camada de menor poder aquisitivo da cidade (renda média de R$ 377,49) foi de 0,56%, maior do que o índice geral. As famílias mais ricas (com renda média de R$ 2.792,90) perceberam a menor variação, de 0,24%. As do estrato intermediário (renda média de R$ 934,17) observaram em setembro alta de 0,43% em seu custo de vida. (Valor Online - 10.10.2006) 3
Quatro capitais têm aceleração na taxa de variação do IPC-S O dólar
comercial abriu as operações em baixa perante o fechamento de ontem, cotado
a R$ 2,1540. Às 9h17, a moeda era transacionada a R$ 2,1540 na compra
e a R$ 2,1560 na venda, estável. Ontem, o dólar comercial cedeu 0,36%,
a R$ 2,1540 na compra e R$ 2,1560 na venda. (Valor Online - 10.10.2006)
Internacional 1 Argentina já trabalha para evitar apagão Na Casa
Rosada, o palácio presidencial, há a preocupação de que o déficit energético
se torne tema freqüente na mídia. O presidente Kirchner evitará apagões
a todo custo, pois ambiciona reeleger-se. Mas, diante da queda nas reservas
de gás do estancamento da oferta de energia hidrelétrica e do aumento
da demanda por parte de indústrias e consumidores residenciais, especialistas
advertem que o governo precisaria dificilmente evitaria uma crise, ao
que tudo indica, inevitável. Analistas afirmam que o governo tenta esconder
a crise, e para isso, utiliza o confortável superávit fiscal. Importa
óleo diesel e subsidia o gás usado nos ônibus urbanos. Em segundo lugar
na lista de prioridades estão as empresas. O governo determinou que as
empresas que ultrapassarem o consumo registrado em 2005 deverão conseguir
energia extra por contra própria no mercado. Kirchner mantém o congelamento
das tarifas da produção, transmissão e distribuição de gás e eletricidade
para consumidores residenciais. Só permitiu aumentar o preço dos combustíveis
líquidos, mas de forma restrita. (O Estado de São Paulo - 10.10.2006)
2 México tem plano para construir centrais nucleares O México
está planejando construir centrais nucleares para produzir eletricidade
e para incrementar a produção de uma usina já existente. A afirmação foi
feita pelo vice-ministro de Eletricidade, José Acevedo. O projeto prevê
US$ 750 mi para um aumento de 20% da capacidade de geração da usina de
Laguna Verde, no Golfo do México, responsável atualmente por 3% da energia
produzida no país. De acordo com o jornal, especialistas do governo estimam
que cada nova central nuclear custaria cerca de US$ 3 bi. Empresas como
a General Eletric, Siemmens Techint e Mitsubishi, estariam entre as que
tomariam parte da "repontecialização" de Laguna Verde. (Valor Econômico
- 10.10.2006) 3 Merkel quer prioridade para energia durante Presidência da UE A chanceler alemã, Angela Merkel, afirmou que a energia e a segurança do fornecimento energético serão prioridades da agenda de sua Presidência rotativa da UE, período que aproveitará também para impulsionar a exportação de tecnologia. "Política externa e política energética têm hoje uma relação muito mais estreita do que há alguns anos", afirmou o ministro de Assuntos Exteriores, Frank-Walter Steinmeier, sobre a demanda crescente de energia e diante da necessidade de garantir o fornecimento. O objetivo do governo alemão é estabelecer o caminho do Plano Energético Nacional, que tem como meta garantir o fornecimento energético, reduzir a atual dependência das importações e economizar energia. Ao mesmo tempo - e este é um dos pontos de atrito no Governo -, é preciso encontrar um substituto para a energia atômica, que representa 26,3% do consumo elétrico do país. (Elétrica - 09.10.2006)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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