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IFE: nº 1.908 - 10 de outubro de 2006
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ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
BNDES contesta dados do setor de energia citados por Alckmin
2 BNDES oficializará Proesco até o final do ano
3 MMA lança nova metodologia da compensação ambiental até o fim do ano
4 MMA: meio ambiente não atrapalha expansão da capacidade de geração
5 Corte no ICMS da luz beneficiará 850 mil família em PE
6 Curtas

Empresas
1 Aneel aprova formação de garantias para empréstimo do BNDES à Enersul
2 Manaus Energia terá alterações no programa de eficiência energética
3 Cemig anuncia repactuação de debêntures da 2ª série da 1ª emissão
4 Cotações da Eletrobrás

Leilões
1 Tolmasquim: leilões de 2007 devem ser antecipados para o 1º semestre
2 Leilão de energia nova A-5
3 Leilão de Energia Nova: Tolmasquim espera leilão "competitivo"

4 Leilão de energia nova: Tolmasquim acredita na liberação de Mauá

5 Leilão de energia nova: Rondeau acompanhará leilão

6
Leilão de energia nova: TRF cassa liminar contra participação de Mauá
7
Leilão de energia nova: uma das liminares que impediam inclusão de Mauá é derrubada
8
Leilão de energia nova: Justiça assegura participação de Mauá em leilão
9
Leilão de energia nova: Justiça assegura participação de Dardanelos em leilão
10
Leilão de energia nova: empresas divergem quanto a expectativa do leilão
11 MME disponibiliza documento para agentes de distribuição para leilão A-1

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 EPE: mesmo com redução da oferta, demanda será atendida
2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 48,2%
3 Sul: nível dos reservatórios está em 44,8%

4 NE apresenta 57,7% de capacidade armazenada

5 Norte tem 42% da capacidade de armazenamento

Gás e Termelétricas
1 INB inicia produção para recarga de Angra 2

Grandes Consumidores
1 Suzano vai assumir a marca de papéis Ripax
2 Banco nacional pode ajudar Vale a comprar Inco
3 Ratings da CVRD permanecem em CreditWatch Negativo

Economia Brasileira
1 Fecomercio-SP: preços no varejo registram o segundo maior aumento do ano
2 Índice do Custo de Vida em SP sobe 0,39% em setembro, diz Dieese

3 Quatro capitais têm aceleração na taxa de variação do IPC-S
4 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Argentina já trabalha para evitar apagão
2 México tem plano para construir centrais nucleares
3 Merkel quer prioridade para energia durante Presidência da UE

Regulação e Reestruturação do Setor

1 BNDES contesta dados do setor de energia citados por Alckmin

O presidente do BNDES, Demian Fiocca, desmentiu nesta segunda-feira declarações dadas no domingo, no debate entre presidenciáveis, pelo candidato da coligação PSDB-PFL à Presidência da República, Geraldo Alckmin, segundo as quais não houve nenhum investimento em geração de energia no governo do presidente Lula e que, por esse motivo, haveria risco de racionamento de energia e apagão em 2009. Segundo Fiocca, entre 2003 e 2006, o BNDES aprovou investimentos de R$ 13,2 bilhões no setor energético, dos quais já liberou R$ 7,6 bilhões, um total de 62 projetos que geraram 10,4 GW. "Não procede a idéia de risco de racionamento ou falta de energia em 2009", afirmou. O presidente do BNDES disse ainda que as distribuidoras já fizeram suas projeções para os próximos cinco anos e especificamente para 2009 e, seguindo suas perspectivas, já contrataram 95% da energia que prevêem que existirá. "E a previsão deles é a melhor previsão existente", considerou. (Agência Folha - 09.10.2006)

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2 BNDES oficializará Proesco até o final do ano

O BNDES pretende deslanchar ainda este ano o Proesco, voltado para fomentar projetos de eficiência energética. Segundo o economista do Departamento de Meio Ambiente do BNDES, Walsey de Assis Magalhães, a linha de financiamento ainda depende do encaminhamento dos contratos de mandato aos agentes financeiros parceiros do BNDES. A oficialização da linha de crédito, que totaliza R$ 100 milhões, será feita em cerimônia ainda sem data definida. Entre os parceiros estão o Banco do Brasil, o ABN Amro e o Itaú. O BNDES negocia ainda com o HSBC e o Unibanco. "O BNDES assume com o agente financeiro a garantia de até 80% do valor do financiamento do projeto", observou Magalhães, que participou nesta segunda-feira, 9 de outubro, do seminário "Governança e Sustentabilidade Ambiental", promovido no Rio de Janeiro pela Câmara de Comércio Americana. Magalhães destacou que o Proesco será destinado tanto às Empresas de Serviços de Conservação de Energia (Escos) quanto a consumidores finais como empresas e condomínios. (Agência Canal Energia - 09.10.2006)

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3 MMA lança nova metodologia da compensação ambiental até o fim do ano

O MMA lançará até o fim do ano a nova metodologia de cálculo da compensação ambiental, segundo informou Cláudio Langone, secretário-executivo do ministério. Langone afirmou que os valores finais serão menores que os da metodologia anterior. Atualmente, a compensação está congelada em 0,5% do custo do empreendimento. Langone destacou que o setor elétrico tem reivindicado que a taxa seja mantida inalterada, mas salientou que todas as associações setoriais participaram ativamente da elaboração da nova metodologia. "A compensação será no mínimo de 0,5% mais a metodologia", disse. O setor reclama de possível elevação da compensação até 5% do custo do empreendimento. (Agência Canal Energia - 09.10.2006)

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4 MMA: meio ambiente não atrapalha expansão da capacidade de geração

Cláudio Langone, secretário-executivo do MMA discordou da percepção do setor de que o meio ambiente esteja atrapalhando a expansão da capacidade de geração do país. O secretário-executivo do MMA lembrou que existem apenas dois empreendimentos - o complexo hidrelétrico do Rio Madeira e Tijuco Alto - estão no IBAMA. "Rio Madeira está na fase de audiência pública e Tijuco Alto é mais problemático por ser uma revisão", observou. Langone disse ainda que os custos ambientais do empreendimentos tem sido pressionados pelas condicionantes sociais, representando 70% do custo, contra 30%, efetivamente ambiental. (Agência Canal Energia - 09.10.2006)

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5 Corte no ICMS da luz beneficiará 850 mil família em PE

O projeto de lei de autoria do governo de Pernambuco que reduz o ICMS sobre a energia elétrica já está nas comissões da Assembléia Legislativa. O projeto tramita em regime de urgência e poderá beneficiar 850 mil famílias de baixa renda que consomem entre 51 quilowatts a 120 quilowatts de energia elétrica. Segundo o projeto de lei, o benefício deve entrar em vigor já a partir de 1º de novembro deste ano. "Acreditamos que o tempo de tramitação não vai exceder o início de novembro. Até porque está em regime de urgência e a Assembléia Legislativa deve ser sensível ao assunto. Acredito que eles vão garantir velocidade ao pleito", comentou o secretário do Gabinete Civil, Flávio Góes. (Jornal do Commercio (PE) - 10.10.2006)

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6 Curtas

A Comissão de Minas e Energia cancelou, por falta de quorum, a reunião marcada para a manhã desta terça-feira, dia 10. Não foi marcada a data da próxima reunião. (Agência Câmara - 10.10.2006)

Biocombustíveis será o tema da palestra promovida pelo curso de Ciências Econômicas da Unisc. O tema será exposto pela professora do Instituto de Química da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Annelise Engel Gerbase. O evento é aberto ao público interessado. (Gazeta do Sul - 09.10.2006)

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Empresas

1 Aneel aprova formação de garantias para empréstimo do BNDES à Enersul

A Aneel aprovou a constituição de garantias, pela Enersul para financiamento junto ao BNDES, no valor de R$ 17,8 milhões. De acordo com despacho publicado no Diário Oficial da União, a constituição de garantias terá o limite de 0,71% da receita operacional líquida mensal da distribuidora, com prazo de pagamento de 48 meses, como lastro da operação com o BNDES. Os recursos serão aplicados no programa de obras de distribuição de 2005. (Agência Canal Energia - 09.10.2006)

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2 Manaus Energia terá alterações no programa de eficiência energética

A Aneel aprovou alteração do programa de eficiência energética para o ciclo 2004/2005, da Manaus Energia. De acordo com despacho publicado no Diário Oficial da União, o novo programa prevê investimento de R$ 5 milhões, que corresponde a 0,97% de receita operacional líquida. O final da implantação do projeto deve acontece até 31/05/2007. O relatório final do programa deve ser encaminhado à Aneel até 30/06/2007. (Agência Canal Energia - 09.10.2006)

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3 Cemig anuncia repactuação de debêntures da 2ª série da 1ª emissão

A Cemig anunciou que o CA deliberou sobre as condições para a repactuação das debêntures da 2ª série da 1ª emissão. O segundo período de incidência de remuneração, período no qual as condições não mudam, terá início em 01/11/2007, encerrando-se em 2011. As debêntures da 2ª série renderão juros correspondentes à 104% das taxas médias diárias dos depósitos interbancários (CDI). (Agência Canal Energia - 09.10.2006)

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4 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 09-10-2006, o IBOVESPA fechou a 38.406,37 pontos, representando uma alta de 1,23% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 2,23 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 1,24% fechando a 12.631,83 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 51,45 ON e R$ 48,47 PNB, alta de 0,59% e 1,30%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 10-10-2006 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 51,45 as ações ON, estável em relação ao dia anterior e R$ 48,48 as ações PNB, estável em relação ao dia anterior. (Investshop - 10.10.2006)

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Leilões

1 Tolmasquim: leilões de 2007 devem ser antecipados para o 1º semestre

O governo pretende antecipar os leilões de energia a partir do próximo ano. Segundo o presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, a partir de 2007 os dois leilões previstos no planejamento energético deverão ser realizados no primeiro semestre. Tolmasquim reconheceu que neste ano os leilões realizados no fim de junho e em outubro acabaram encurtando o prazo para que os investidores, que precisam obter licenças de instalação, fazer projetos, construir e ampliar usinas para entregar a energia dentro do previsto. "No fim, acaba ficando muito curto o prazo, vamos corrigir isso ano que vem", afirmou, ao reconhecer que o leilão marcado para esta terça-feira (10/10), na prática, dará apenas quatro anos de prazo para a entrega da energia comercializada. A idéia de fazer os dois leilões (para fornecimento a partir de 2010 e a partir de 2012) no primeiro semestre do ano dará mais "tranqüilidade ao investidor", na avaliação de Tolmasquim. (Jornal do Commercio - 10.10.2006)

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2 Leilão de energia nova A-5

O leilão de energia nova A-5 será realizado nesta terça-feira (10/10), pela internet. A negociação tem previsão de oferta de 6,3 mil MW, oriundos de 45 empreendimentos, para atender à demanda de 24 distribuidoras. A licitação prevê um teto de preço para energia hidrelétrica (R$ 125 por MW) e outro para térmica (R$ 140 por MW), que foi calculado com base nas condições de financiamento existentes anteriores ao lançamento do edital. (Jornal do Commercio - 10.10.2006 e Agência Canal Energia - 09.10.2006)

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3 Leilão de Energia Nova: Tolmasquim espera leilão "competitivo"

O presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, espera que o leilão de energia nova "competitivo" nesta terça-feira, apesar da ausência de três das seis novas usinas hidrelétricas previstas para este pleito. Segundo ele, a recente queda da TJLP de 8,15% para 7,5%, quando o edital do leilão já havia sido publicado, poderá melhorar as condições de financiamento e a competitividade dos investidores para o leilão. "Há oferta suficiente para haver competição. Acho que vai haver movimentação de preço", disse Tolmasquim, referindo-se à potência de cerca de 7 mil MW dos empreendimentos habilitados para o leilão. (Jornal do Commercio - 10.10.2006)

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4 Leilão de energia nova: Tolmasquim acredita na liberação de Mauá

Tolmasquim acredita que será possível derrubar até esta terça-feira (10/10), antes do leilão, a liminar que retirou a hidrelétrica de Mauá (PR / 361 MW) da oferta. A Justiça Federal considerou que a usina teria que obter licença prévia do Ibama, e não do órgão estadual, já que havia liberado a usina. "Torço para que o bom senso prevaleça", disse, ao defender a liberação da hidrelétrica. (Jornal do Commercio - 10.10.2006)

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5 Leilão de energia nova: Rondeau acompanhará leilão

A CCEE informou que o ministro Silas Rondeau acompanhará o leilão de energia nova A-5 na Central de Operações instalada na sede da CCEE, em São Paulo. O leilão será realizado pela internet nesta terça-feira (10/10). (Agência Canal Energia - 09.10.2006)

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6 Leilão de energia nova: TRF cassa liminar contra participação de Mauá

A presidente do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, desembargadora federal Maria Lúcia Luz Leiria cassou, na noite desta segunda-feira, 9 de outubro, a liminar obtida no último domingo, 8 de outubro, que impedia o leilão da UHE Mauá. Segundo a assessoria de imprensa do TRF4, a decisão, proferida no agravo de instrumento impetrado pela AGU no plantão judiciário do TRF, concedeu efeito suspensivo à liminar do primeiro grau e permite a inclusão da usina no leilão que a Aneel realiza na manhã desta terça-feira, 10 de outubro. (GESEL-IE-UFRJ - 06.10.2006)

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7 Leilão de energia nova: uma das liminares que impediam inclusão de Mauá é derrubada

A desembargadora Vânia Hack de Almeida, da 3ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, concedeu à União efeito suspensivo de liminar que excluía a Hidrelétrica de Mauá do leilão de energia nova. A decisão reverte a primeira manifestação da Justiça de Londrina (PR), que no dia 4 de outubro concedeu liminar excluindo o projeto do leilão. Além da liminar suspensa, outra medida de tutela antecipada concedida em regime de plantão no domingo (08/10), em Londrina, impede a participação da usina no leilão. (Jornal do Commercio - 10.10.2006)

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8 Leilão de energia nova: Justiça assegura participação de Mauá em leilão

A participação da usina hidrelétrica de Mauá (PR) no leilão de energia nova A-5 nesta terça-feira (10/10) foi assegurada pela justiça. A Comissão Especial de Licitação divulgou hoje (10/10) o Comunicado Relevante nº 8 que a liminar que impedia a participação da usina foi suspensa pelo TRF da 4ª Região. Para ter acesso ao comunicado, clique aqui. (Aneel - 10.10.2006)

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9 Leilão de energia nova: Justiça assegura participação de Dardanelos em leilão

A participação da usina hidrelétrica de Dardanelos (MT) no leilão de energia nova A-5 nesta terça-feira (10/10) foi assegurada pela justiça. A Comissão Especial de Licitação divulgou hoje (10/10) o Comunicado Relevante nº 8 que informa a decisão do TRF da 1ª Região. Para ter acesso ao comunicado, clique aqui. (Aneel - 10.10.2006)

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10 Leilão de energia nova: empresas divergem quanto a expectativa do leilão

Para a Energias do Brasil, companhia controlada pela EDP, o leilão de energia nova A-5 será mais competitivo que o último realizado. A estatal Eletrobrás também segue a mesma linha e informou que tem disposição de participar da compra das três usinas novas que serão licitadas. Para a brasileira Alusa, que tem forte presença no setor de LTs e começa agora a se interessar por geração de energia, o leilão de hoje não será tão atrativo. A companhia tem a intenção de investir até R$ 500 milhões em geração. (Valor Econômico - 10.10.2006)

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11 MME disponibiliza documento para agentes de distribuição para leilão A-1

Em atendimento ao disposto na Portaria MME nº 248, de 18 de setembro de 2006, o MME disponibiliza o modelo do documento "TERMO DE COMPROMISSO DE COMPRA DE ENERGIA ELÉTRICA" do Agente de Distribuição que contemplará a "DECLARAÇÃO DE NECESSIDADES DE COMPRA DE ENERGIA ELÉTRICA" dos Agentes de Distribuição. A Declaração de Necessidades de Compra de Energia Elétrica deverá ser encaminhada ao Secretário-Executivo do MME até o dia 13 de outubro de 2006. (MME - 09.10.2006)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 EPE: mesmo com redução da oferta, demanda será atendida

Maurício Tolmasquim, presidente da EPE, disse que a redução no número de usinas habilitadas para o leilão A-5 não inviabiliza a realização do certame previsto para hoje (10/10), pela internet. Segundo ele, "A oferta para o leilão é mais do que suficiente para atender à demanda". Tolmasquim afirmou ainda que tem esperança de incluir a hidrelétrica Mauá, com 361,1 MW na licitação. A usina está com a negociação suspensa por força de liminar obtida pelo Ministério Público. (Agência Canal Energia - 09.10.2006)

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2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 48,2%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 48,2%, não apresentando variação em relação à medição do dia 7 de outubro. A usina de Furnas atinge 53% de volume de capacidade. (ONS - 08.10.2006)

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3 Sul: nível dos reservatórios está em 44,8%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou alta de 0,5% na capacidade armazenada em relação à medição do dia 7 de outubro, com 44,8% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 36,2% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 08.10.2006)

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4 NE apresenta 57,7% de capacidade armazenada

Apresentando queda de 0,2% em relação à medição do dia 7 de outubro, o Nordeste está com 57,7% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 50,2% de volume de capacidade. (ONS - 08.10.2006)

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5 Norte tem 42% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 42% apresentando queda de 0,7% em relação ao dia 7 de outubro. A usina de Tucuruí opera com 34,1% do volume de armazenamento. (ONS - 07.10.2006)

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Gás e Termoelétricas

1 INB inicia produção para recarga de Angra 2

A Indústrias Nucleares do Brasil (INB) já iniciou a produção do combustível nuclear para a quinta recarga de Angra 2. Para essa produção serão utilizadas cerca de 35 toneladas de urânio, vindas da França. A recarga é composta por 52 elementos combustíveis e, aproximadamente 35 toneladas de urânio, o que representa 1/3 do núcleo. Com 105t de urânio, Angra 2 é capaz de gerar 1.200 MW de energia. Em fevereiro de 2007 será iniciada a produção para a 16ª recarga de Angra 1 que tem um reator com a metade de capacidade de Angra 2, por isso, o número de elementos combustíveis é menor, totalizando 48 toneladas de urânio no núcleo do reator. (Investnews - 09.10.2006)

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Grandes Consumidores

1 Suzano vai assumir a marca de papéis Ripax

Os grupos Suzano e Votorantim chegaram a um acordo na divisão das marcas que pertenciam a antiga fabricante. A Suzano Papel e Celulose ficará com a posse da marca Ripax. A empresa também herdará a marca Kromma. A Votorantim Celulose e Papel ficará com a Image. Sua linha de produtos também será acrescida dos papéis não-revestidos Magnum. (Valor Econômico - 10.10.2006)

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2 Banco nacional pode ajudar Vale a comprar Inco

O presidente do Bradesco disse que um grupo de bancos nacionais participará do pool montado para emprestar à CVRD o dinheiro para a aquisição da produtora canadense de níquel Inço. Cerca de seis bancos nacionais entraram no grupo. Só havia duas opções para os bancos participarem da operação: financiar US$ 1,5 bilhão ou US$ 1 bilhão. O Bradesco se propôs a financiar US$ 1,5 bilhão e o Itaú, US$ 1 bilhão. A compra da Inco poderá alcançar US$ 18 bilhões de dólares. (Folha de São Paulo - 10.10.2006)

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3 Ratings da CVRD permanecem em CreditWatch Negativo

A Standard & Poor's Ratings Services disse que os ratings de crédito corporativo 'BBB+', em moeda local e em moeda estrangeira, atribuídos à CVRD permanecem na listagem CreditWatch com implicações negativas. A atualização do CreditWatch segue-se à análise das potenciais estratégias que a CVRD poderá adotar para financiar a possível aquisição da Inco e o impacto delas no perfil financeiro da empresa e em suas políticas financeiras. Esperamos que os ratings da CVRD sejam rebaixados em, no máximo, dois degraus. No caso de êxito da oferta, os ratings da CVRD serão provavelmente rebaixados em um degrau para 'BBB', e mantidos em CreditWatch Negativo até que haja uma clara definição sobre a estrutura de capital resultante. (Standard and Poor's - 09.10.2006)

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Economia Brasileira

1 Fecomercio-SP: preços no varejo registram o segundo maior aumento do ano

O Índice de Preços no Varejo (IPV) aumentou 0,24% em setembro na comparação com um mês antes. Foi a segunda maior alta mensal no indicador em 2006, "repetindo o desempenho positivo de janeiro, que até então era o mais expressivo do ano", como ressaltou nesta terça-feira a Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP). No mês passado, os grupos Açougues e Supermercados imprimiram as pressões mais significativas sobre o indicador ao terem incremento de 4,93% e 0,64%, respectivamente, refletindo o aumento nos preços das carnes bovinas e das aves.No acumulado dos nove primeiros meses deste exercício, os preços no varejo cederam 0,64% em relação ao mesmo período de 2005. (Valor Online - 10.10.2006)

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2 Dieese: Índice do Custo de Vida em SP sobe 0,39% em setembro

O Índice do Custo de Vida (ICV) no município de São Paulo aumentou 0,39% em setembro, ligeiramente acima da alta vista em agosto, de 0,32%, de acordo com os dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudo Socioeconômico (Dieese). O paulistano gastou mais com saúde, habitação e alimentação no mês passado. O grupo Saúde teve a maior expansão entre os itens do orçamento, de 1,22%. A inflação sentida pela camada de menor poder aquisitivo da cidade (renda média de R$ 377,49) foi de 0,56%, maior do que o índice geral. As famílias mais ricas (com renda média de R$ 2.792,90) perceberam a menor variação, de 0,24%. As do estrato intermediário (renda média de R$ 934,17) observaram em setembro alta de 0,43% em seu custo de vida. (Valor Online - 10.10.2006)

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3 Quatro capitais têm aceleração na taxa de variação do IPC-S

Quatro de sete capitais verificaram aceleração nas taxas de variação do IPC-S na primeira leitura de outubro. Salvador, Rio e Recife viram no período inflação de 0,33%, 0,30% e 0,12%, respectivamente. Em setembro, foram registradas alta de 0,22% e de 0,19% nas duas primeiras localidades e estabilidade na última. Belo Horizonte apresentou deflação de 0,02%, menos acentuada do que a queda de 0,48% registrada em setembro. Brasília também anotou baixa nos preços, de 0,66%, sucedendo um declínio de 0,62% em setembro. O IPC-S de Porto Alegre aumentou 0,12%, como visto em setembro, enquanto o indicador de São Paulo subiu 0,32%, elevação mais branda do que os 0,39% de setembro. Na primeira medição de outubro, o IPC-S cresceu 0,25%, após uma expansão de 0,19% no mês passado. (Valor Econômico - 10.10.2006)

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4 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial abriu as operações em baixa perante o fechamento de ontem, cotado a R$ 2,1540. Às 9h17, a moeda era transacionada a R$ 2,1540 na compra e a R$ 2,1560 na venda, estável. Ontem, o dólar comercial cedeu 0,36%, a R$ 2,1540 na compra e R$ 2,1560 na venda. (Valor Online - 10.10.2006)

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Internacional

1 Argentina já trabalha para evitar apagão

Na Casa Rosada, o palácio presidencial, há a preocupação de que o déficit energético se torne tema freqüente na mídia. O presidente Kirchner evitará apagões a todo custo, pois ambiciona reeleger-se. Mas, diante da queda nas reservas de gás do estancamento da oferta de energia hidrelétrica e do aumento da demanda por parte de indústrias e consumidores residenciais, especialistas advertem que o governo precisaria dificilmente evitaria uma crise, ao que tudo indica, inevitável. Analistas afirmam que o governo tenta esconder a crise, e para isso, utiliza o confortável superávit fiscal. Importa óleo diesel e subsidia o gás usado nos ônibus urbanos. Em segundo lugar na lista de prioridades estão as empresas. O governo determinou que as empresas que ultrapassarem o consumo registrado em 2005 deverão conseguir energia extra por contra própria no mercado. Kirchner mantém o congelamento das tarifas da produção, transmissão e distribuição de gás e eletricidade para consumidores residenciais. Só permitiu aumentar o preço dos combustíveis líquidos, mas de forma restrita. (O Estado de São Paulo - 10.10.2006)

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2 México tem plano para construir centrais nucleares

O México está planejando construir centrais nucleares para produzir eletricidade e para incrementar a produção de uma usina já existente. A afirmação foi feita pelo vice-ministro de Eletricidade, José Acevedo. O projeto prevê US$ 750 mi para um aumento de 20% da capacidade de geração da usina de Laguna Verde, no Golfo do México, responsável atualmente por 3% da energia produzida no país. De acordo com o jornal, especialistas do governo estimam que cada nova central nuclear custaria cerca de US$ 3 bi. Empresas como a General Eletric, Siemmens Techint e Mitsubishi, estariam entre as que tomariam parte da "repontecialização" de Laguna Verde. (Valor Econômico - 10.10.2006)

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3 Merkel quer prioridade para energia durante Presidência da UE

A chanceler alemã, Angela Merkel, afirmou que a energia e a segurança do fornecimento energético serão prioridades da agenda de sua Presidência rotativa da UE, período que aproveitará também para impulsionar a exportação de tecnologia. "Política externa e política energética têm hoje uma relação muito mais estreita do que há alguns anos", afirmou o ministro de Assuntos Exteriores, Frank-Walter Steinmeier, sobre a demanda crescente de energia e diante da necessidade de garantir o fornecimento. O objetivo do governo alemão é estabelecer o caminho do Plano Energético Nacional, que tem como meta garantir o fornecimento energético, reduzir a atual dependência das importações e economizar energia. Ao mesmo tempo - e este é um dos pontos de atrito no Governo -, é preciso encontrar um substituto para a energia atômica, que representa 26,3% do consumo elétrico do país. (Elétrica - 09.10.2006)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Jornalista: Juliana Lanzarini
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Beatriz Mello Affonso, Bianca Reich, Guilherme Branquinho, Larissa Barbosa, Igor Briguiet e Rodrigo Fonseca.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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