l IFE: nº 1.907 - 09
de outubro de 2006 Índice Regulação e Reestruturação do Setor Empresas Leilões Oferta e Demanda de Energia Elétrica Gás e
Termelétricas Grandes
Consumidores Economia Brasileira Internacional Regulação e Reestruturação do Setor 1 Minas e Energia pode votar projeto sobre segurança nuclear A Comissão de
Minas e Energia se reúne amanhã e pode votar o Projeto de Lei 7068/06,
da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, que regulamenta
o acesso público aos documentos, expedientes e processos administrativos
que tratem de matéria de radioproteção, salvaguarda e segurança nuclear.
De acordo com a proposta, o órgão regulador da área de radioproteção e
segurança nuclear ficará obrigado, por exemplo, a fornecer informações
sobre instalações nucleares e radioativas, rejeitos nucleares e acidentes,
situações de risco ou planos de emergência nuclear e radioativa. O relator,
deputado Paulo Feijó (PSDB-RJ), recomenda a aprovação do projeto. Também
está na pauta a Proposta de Fiscalização e Controle 97/05, do deputado
Celso Russomanno (PP-SP), que pede a verificação da regularidade da aplicação
dos recursos arrecadados com a Cide. (Agência Câmara - 09.10.2006)
Empresas 1 Consolidação mundial do setor fortalece empresas no País Distribuidoras
como a Ampla, do Rio de Janeiro, e a Coelce, do Ceará, são algumas das
empresas que podem ganhar força no mercado brasileiro de eletricidade
com a atual ebulição do setor no mundo. As duas companhias são controladas
pela Endesa, gigante espanhola que atualmente é disputada pela sua rival
nacional, Gas Natural, e pela alemã E.ON. Caso a Endesa seja adquirida
pela E.ON, o grupo alemão, atual líder mundial do setor, verá sua receita
anual saltar de 56 bilhões, ano passado, para 74 bilhões. No entanto,
caso a Gas Natural surpreenda o mercado e consiga levar a melhor na disputa
pela Endesa, as transformações no Brasil envolveriam um número maior de
empresas. Isso porque, além da Endesa, que tem ativos no País, a rival
espanhola está presente no mercado brasileiro de gás natural, ao controlar
as distribuidoras CEG e CEG Rio, ambas sediadas no Rio de Janeiro. O mercado
mundial ainda aguarda a o desfecho dos processos de fusão envolvendo o
grupo francês Suez, que no Brasil controla a catarinense Tractebel, e
do grupo espanhol Iberdrola, que é representada pela holding Neoenergia,
que, por sua vez, controla as distribuidoras Coelba, da Bahia, Celpe,
de Pernambuco, e Corsen, do Rio Grande do Norte. (Gazeta Mercantil - 09.10.2006)
2 Estrangeiros têm 14% do mercado brasileiro de geração e 22,6% do de distribuição Segundo o estudo enviado pela Cemig, com base em dados da Aneel, os principais grupos estrangeiros de eletricidade - parte deles envolvidos em processos de consolidação na Europa e Estados Unidos - têm 14% de participação no mercado brasileiro de geração, com destaque para a Tractebel, com quase 6% de market share. No caso da distribuição, esse percentual sobe para 22,6% e tem justamente a espanhola Endesa com a maior fatia entre as estrangeiras - cerca de 5% do mercado. Em 2005, as negociações no setor mundial de gás e eletricidade movimentaram US$ 196 bilhões, quantia quase 60% superior ao montante registrado no ano anterior, de US$ 123 bilhões, e mais de quatro vezes o valor verificado em 2003, de US$ 46 bilhões. Os Estados Unidos e Europa foram responsáveis por cerca de 80% das transações de quase US$ 200 bilhões efetuadas no ano passado. Parte do avanço no processo de consolidação do setor é explicada pelo aumento do envolvimento de grupos de investimentos - consórcios e holdings - até então sem nenhuma atuação importante no segmento de energia e gás. (Gazeta Mercantil - 09.10.2006) 3 CPFL e Cemig compram para enfrentar onda de fusões Grupos de capital
nacional como a CPFL e Cemig dizem não temer o movimento de fusões das
estrangeiras e prometem ir às compras para enfrentar o novo ciclo mundial
de aquisições e conseguir manter o status de líderes em eletricidade.
"Esses movimentos externos certamente vão provocar turbulências positivas
no Brasil", diz Flávio Decat de Moura, um dos diretores da Cemig, que
participou do consórcio que adquiriu, em março, o controle da Light, por
US$ 319,8 milhões, antes nas mãos da francesa EDF. Com um caixa acima
de R$ 1,5 bilhão para ser desovado este ano, a estatal mineira estuda
"várias aquisições" e promete anunciar ainda em 2006 uma nova compra de
grande impacto, provavelmente com sócios. Já a CPFL, líder nacional em
distribuição, tem como estratégia avançar nesse setor por meio da compra
de empresas de pequeno porte, diz o seu presidente, Wilson Ferreira Jr.
Na última semana, a holding adquiriu por R$ 203 milhões a Companhia Luz
e Força Santa Cruz, do Grupo Votorantim, e agora está de olho em outras
15 distribuidoras. (Gazeta Mercantil - 09.10.2006) 4 Eletropaulo vende R$ 1,3 bi O Grupo Rede
efetivou a transferência de 20 PCHs para a Enel Brasil Participações.
A empresa pagou R$ 463,6 milhões por 10 subsidiárias do grupo brasileiro,
responsáveis pelas 20 PCHs, que possuem, no total, a capacidade instalada
de 92 MW nos Estados do Mato Grosso, São Paulo e Tocantins. A Enel informa
que com as aquisições espera uma contribuição de 27 milhões no Ebtida
do próximo ano. Informa ainda que continua com a opção de aquisição duas
pequenas usinas com capacidade de 6 MW. (Gazeta Mercantil - 09.10.2006)
6 Copel: início da distribuição de R$ 600 mi em debêntures A Copel anunciou
o início da distribuição pública da quarta emissão de debêntures, no valor
de R$ 600 milhões. A operação, que lançará 60 mil títulos com valor unitário
de R$ 10 mil, é parte de um programa de distribuição que tem prazo de
dois anos de arquivamento e limite de R$ 1 bilhão. Em série única, as
debêntures são simples, não conversíveis em ações, escriturais e nominativas,
com vencimento final em 01/09/2011, quando ocorrerá a amortização. Os
juros terão pagamentos semestrais, a partir de 01/03/2007. A operação
não prevê direito de preferência para subscrição das debêntures pelos
acionistas da companhia. A remuneração das debêntures será de 104% do
CDI. (Agência Canal Energia - 06.10.2006) 7 Terna realizará oferta pública de ações Foi divulgado
o Prospecto Preliminar da distribuição pública primária e secundária de
units da Terna Participações. Os papéis da elétrica, que serão negociados
sob o código TRNA11, farão parte do Nível 2 de governança corporativa
da Bovespa. O valor mínimo de investimento é de R$ 1.000 e o máximo é
de R$ 300.000. Serão distribuídas 44,2 milhões de ações preferenciais
em oferta primária, com a exclusão do direito de preferência dos atuais
acionistas e 22,1 milhões de ações ordinárias em oferta secundária, totalizando
a emissão de 22,1 milhões de units. A quantidade total das ações poderá
ser acrescida de até 3,3 milhões de units de titularidade do Acionista
Vendedor, equivalente a 15% do total inicialmente ofertado, que serão
destinadas exclusivamente a atender a um eventual excesso de demanda que
venha a ser constatado no decorrer da oferta. A estimativa inicial dos
coordenadores é que o preço das units fique entre R$ 17 e R$ 21, perfazendo
o montante mínimo projetado de R$ 464,1 milhões. Contando com os lotes
adicional e suplementar, o valor total da oferta poderá chegar a R$ 533,4
milhões, considerando a margem superior do intervalo estimativo de preços.
(InfoMoney - 06.10.2006) No pregão do dia 06-10-2006, o IBOVESPA fechou a 37.940,44 pontos, representando uma baixa de 0,10% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 1,95 bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 0,44% fechando a 12.477,15 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 51,15 ON e R$ 47,85 PNB, baixa de 0,62% e 0,31%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 09-10-2006 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 50,50 as ações ON, baixa de 1,27% em relação ao dia anterior e R$ 47,30 as ações PNB, baixa de 1,15% em relação ao dia anterior. (Investshop - 09.10.2006) A Bandeirante registrou, até ao final de setembro, cerca de 6.500 pedidos para novas instalações elétricas no âmbito do programa Luz para Todos. O compromisso da distribuidora é ter 6.217 ligações até o fim do ano. A empresa planeja alargar o período de implementação do programa por mais 18 meses. (Portugal Digital - 09.10.2006) A empresa Itajuí Engenharia de Obras Ltda. foi autorizada a se estabelecer como Produtor Independente de Energia para a implantação e exploração da PCH Córrego Fundo, no rio Pirapó, no estado do Paraná. A usina, com 10 MW de potência, estará localizada entre os municípios paranaenses de Colorado e Paranapoema. (Aneel - 06.10.2006) Com investimentos de cerca de R$ 100 milhões, e após dois anos de trabalho, entra em operação hoje o novo sistema de relacionamento comercial da Light. Além da melhoria na qualidade do atendimento de clientes, o novo sistema proporcionará também a otimização dos processos de gestão comercial. (Light - 08.10.2006) A Ampla testou um veículo de operação remota na hidrelétrica de Macabu. O robô realiza inspeções em túneis de adução e de estruturas das usinas, dispensando a necessidade de esvaziamento dos túneis para executar a operação. O projeto, desenvolvido em parceira com a Coppe/UFRJ, levou um ano para ser concluído e teve investimentos de R$ 400 mil. (Agência Canal Energia - 06.10.2006) A Associação dos Dirigentes de Venda e Marketing do Brasil - ADVB Santa Catarina entregou o Prêmio Empresa Cidadã a 17 empresas com projetos selecionados nas áreas de preservação ambiental, participação comunitária e/ou desenvolvimento cultural. A Celesc recebeu dois prêmios na categoria participação comunitária e o Energia do Futuro. (Celesc - 05.10.2006) A Comissão de Integração Energética Regional - CIER divulgou o resultado do Prêmio CIER de Qualidade - Satisfação de Clientes 2006. Pela quarta vez consecutiva, a Celesc é a vencedora da categoria Ouro em decorrência do melhor desempenho no Índice de Satisfação do Cliente com a Qualidade Percebida (ISCAL). (Celesc - 05.10.2006)
Leilões 1 Leilão de Energia Nova: MP tenta retirar Dardanelos de leilão O Ministério
Público de Mato Grosso entrou com uma ação para impedir o leilão de energia
da hidrelétrica de Dardanelos (216 MW). A obra será construída em uma
área declarada prioritária para conservação da biodiversidade pelo Ibama.
O local integra um dos pólos do Proecotur, o programa de incentivo ao
ecoturismo na Amazônia do MMA. A hidrelétrica teve seus estudos de impacto
ambiental questionados pelo Ministério Público do MT. Mesmo assim, teve
licença prévia concedida. A concessão da licença estava vinculada ao cumprimento
de uma série de condicionantes ambientais determinadas pela Secretaria
do Meio Ambiente de Mato Grosso, a Sema. Segundo o órgão ambiental estadual,
todas as pendências foram atendidas. No entanto, o estudo de impacto ambiental
não apresenta a avaliação de custos e impactos da linha de transmissão
da usina. Aripuanã está a mais de 500 km da conexão com o SIN, a usina
necessitará de linhas de transmissão exclusivas. E a lei determina que
o EIA-Rima de obras do gênero inclua a avaliação das linhas. A ação protocolada
na Justiça Federal pede a retirada de Dardanelos do leilão de energia
nova. Caso o MP obtenha uma liminar, esta será a segunda vez que Dardanelos
é retirada do leilão da Aneel. A primeira foi em dezembro do ano passado,
também devido a uma ação do Ministério Público. (Folha de São Paulo -
07.10.2006) 2 Leilão de energia nova: 2 empreendimentos do RS participam Dois projetos hidrelétricos do Rio Grande do Sul participam do leilão de energia nova, no dia 10 de outubro: o Foz do Chapecó (855 MW), do Consórcio Energético Foz do Chapecó, e o Monjolinho (67 MW), da Monel-Monjolinho Energética. A perspectiva de que os valores cobrados sejam baixos levou sete PCHs gaúchas a desistirem de participar. (Elétrica - 06.10.2006 e Zero Hora - 09.10.2006) 3 Leilão confirma a tendência de encarecimento da energia O leilão de
novas usinas hidrelétricas, marcado para amanhã, confirma a tendência
de encarecimento da energia, apesar dos esforços do Governo. O preço máximo
da energia - os lances devem ser descendentes -, fixado em R$ 125 por
MWh, é cerca de 100% superior ao de contratos de fornecimento que distribuidoras
têm hoje com empresas de geração, apontam especialistas do setor. Os impactos
da duplicação de preços nas geradoras devem chegar ao consumidor em 2011,
quando a energia das novas usinas estiver disponível. O aumento virá diluído
na conta, que tem também encargos de transmissão e distribuição, mas a
trajetória das tarifas será ascendente. (Tribuna de Minas - 09.10.2006)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 07/10/2006 a 13/10/2006. Tabela
Fonte: www.ccee.org.br
Gás e Termoelétricas 1 Petrobras faz campanha pela imagem na Bolívia A Petrobras lançou uma ofensiva publicitária para melhorar sua imagem na Bolívia, desgastada com o processo de nacionalização do mercado de petróleo e gás. Filmes na televisão e informe publicitário em jornais impressos vêm destacando os impactos de suas operações na economia local durante os últimos anos. Na peça publicitária para jornais, a Petrobras afirma que suas atividades na Bolívia geraram um movimento de US$ 2,3 bi nos últimos dois anos. O material frisa que a companhia contrata quase 1,5 mil fornecedores bolivianos e que vinha investindo no aumento da capacidade da produção de óleo diesel, combustível em que a Bolívia apresenta grandes déficits de abastecimento. A assessoria de imprensa da Petrobras Bolívia confirmou que o objetivo é levar à população mais informações sobre as operações da companhia. (Cidade Verde - 09.10.2006) 2 Bolívia impõe regra que inibe queixas para quem ficar no país Os novos contratos
para exploração e produção na Bolívia prevêem uma cláusula de "Ausência
de reclamações". Dessa forma, a empresa signatária "desiste e renuncia
a qualquer ação" que possa ter contra o país, a estatal local YPFB ou
suas afiliadas. De acordo com informações do jornal boliviano El Diário,
as companhias que se adequarem aos novos termos reconhecem ainda o fim
dos contratos de risco compartilhado, vigentes até o momento. São 71 contratos
com 17 empresas ou consórcios. Caso não aceitem as regras, podem ser expulsas
do país, segundo determina o artigo 3º do Decreto Supremo de Nacionalização.
Segundo especialistas, a renúncia a contestações judiciais só terá efeito
sobre as concessões para exploração ou produção de petróleo e gás. Isso
quer dizer que, mesmo assinando o documento, a Petrobrás ainda terá direito
de requerer indenização pela perda do controle das refinarias, por exemplo.
(Folha de São Paulo - 09.10.2006) 3 Demanda mundial de biodiesel será de 33,5 bi A demanda mundial
de biodiesel em 2011 será da ordem de 33,5 bilhões de litros, disse o
secretário-executivo da Câmara de Oleagionosa e Biodiesel, do Ministério
da Agricultura, Décio Luiz Gazzoni. Hoje a demanda mundial pelo combustível
é de 6,2 bilhões de litros. A produção brasileira de biodiesel deverá
crescer de 250 milhões de litros neste ano, para 3 bilhões em 2011. O
secretário informou que estudos da revista OIL WORLD mostram que o consumo
de óleo vegetal combustível vai superar a oferta. Gazzoni diz que corretores
da Bolsa de Chicago indicam que o mercado vai reagir devido principalmente
o crescimento da produção de soja e de óleo de dendê no Brasil. (Investnews
- 06.10.2006) 4 Governo é cauteloso com metas do biodiesel Apesar do entusiasmo
com o biodiesel, a antecipação do programa nacional é analisada com cautela.
"No governo há um consenso de que a antecipação é possível. Mas a decisão
só deverá ser tomada quanto tivermos fatos e dados que comprovem que a
decisão pode ser tomada", disse o diretor do Departamento de Combustíveis
Renováveis do MME, Ricardo Dornelles. Desde o ano passado, a mistura de
2% (o B2) de biodiesel é voluntária. No começo de 2008, o B2 passa a ser
obrigatório e passa a ser voluntária uma adição de 5%. Um sinal de que
o programa vai bem e de que as perspectivas são boas é que muitas empresas
têm feito investimentos para ampliar a oferta de biodiesel. Apesar de
declarações envolvendo a possibilidade de uma oferta maior, o governo
hesita. O temor do governo é de que o biodiesel tenha o mesmo destino
do Proálcool. (Estado de São Paulo - 09.10.2006)
Grandes Consumidores 1 CBA aguarda licença ambiental de Tijuco Alto A Aneel já comunicou,
recentemente, que a CBA (Companhia Brasileira de Alumínio) pode detalhar
o projeto de engenharia da Usina Hidrelétrica Tijuco Alto, mas ainda deve
aguardar a viabilidade técnica e o licenciamento ambiental. Quem avalia
a parte de engenharia é a Aneel e a ambiental, o IBAMA. O estudo de viabilidade
ambiental resultou no EIA - RIMA, Estudo de Impacto Ambiental e Relatório
de Impacto Ambiental, respectivamente. Ambos já foram entregues ao IBAMA
e, após avaliação do órgão ambiental, serão realizadas as audiências públicas,
onde o projeto e os estudos ambientais são apresentados. As audiências
contarão com a participação da população e fazem parte do licenciamento
da usina. Depois disso que o IBAMA poderá emitir a Licença Prévia e, posteriormente,
a Licença de Instalação. Após a conclusão do empreendimento, será emitida
a Licença de Operação. "Após todas as etapas de aprovação, estimamos o
início da construção para 2008. Importante dizer que não se pode fazer
o enchimento do reservatório sem que medidas como o reassentamento, indenizações,
relocação de estradas, relocação de linhas de energia estejam prontas",
comenta Crusco. (Investnews - 06.10.2006) 2 Suzano planeja fábrica de polipropileno no Paraná A Suzano Petroquímica
estuda a construção de uma fábrica de polipropileno no estado do Paraná.
A unidade industrial teria capacidade de produção de 200 mil toneladas
por ano e o investimento deverá somar cerca de US$ 200 milhões. A unidade
seria erguida próximo à Repar. A unidade paranaense ainda está em fase
de estudo preliminar. A unidade, que seria erguida para atender sobretudo
as regiões Sul e Sudeste do País, deverá entrar em operação ainda nesta
década. Contudo, para sair do papel o projeto ainda depende da evolução
da demanda por polipropileno e do crescimento industrial do Brasil. (Gazeta
Mercantil - 09.10.2006) 3 Duplicação da Veracel deve sair em breve, diz diretor da Aracruz A Aracruz deve
anunciar em breve a duplicação da fábrica da Veracel. Os investimentos
para duplicação já são estimados, por analistas, em mais de US$ 1 bilhão.
(Valor Econômico - 09.10.2006) 4 Alumar investiu R$ 6,5 mi em 2005 A Alumar (Consórcio
de Alumínio do Maranhão) investiu em 2005 cerca de R$ 6,5 milhões em projetos
sociais das comunidades no entorno da fábrica, em São Luís. Este ano,
a previsão é superar a quantia investida em 2005. Os dados foram apresentados
durante o encontro "Desenvolvimento sustentável: desafios e oportunidades",
promovido pela Alcoa Foundation, em São Luís. Ao mesmo tempo que a Alcoa
investe em expansão, a companhia tem por objetivo entregar resultados
sustentáveis do ponto de vista ambiental, social e econômico, conforme
destacou o vice-presidente executivo da Alcoa e presidente do grupo de
produtos laminados. (Gazeta Mercantil - 09.10.2006) 5 CST entra na disputa pelas encomendas de aço naval A CST já está
pronta para quebrar a hegemonia da Usiminas no fornecimento de aço naval.
A empresa já iniciou a produção e tem contratada a entrega de 12 mil toneladas
do produto até o fim do ano. A iniciativa faz parte da estratégia da empresa
de ampliar seu portfólio de produtos com maior valor agregado, oferecendo
bobinas com diferenciais na espessura e na largura. A entrada no novo
segmento não exigiu investimentos extras. A CST já fornecia, desde 1992,
placas de aços, mas o grande desafio era fazer esta transformação aqui
no Brasil. (Jornal do Commercio - 09.10.2006) 6 Aracruz: receita líquida recorde no 3o tri A Aracruz Celulose
abriu a temporada de balanços do terceiro trimestre reportando lucro líquido
de R$ 277 milhões, queda de 6,7% em relação ao igual período de 2005,
mas aumento de 20% ante o trimestre imediatamente anterior. Nos nove primeiros
meses do ano, o lucro da companhia chegou a R$ 855 milhões. A receita
líquida foi de R$ 938,1 milhões entre julho e setembro, 23% superior à
do terceiro trimestre do ano passado. Veracel, parceria com a sueco-finlandesa
Stora Enso, produziu 124 mil toneladas do total vendido pela Aracruz,
que contabilizou mais 3 mil toneladas referentes a 50% das vendas diretas
efetuadas pela Veracel. A geração de caixa medida pelo Ebitda foi de R$
454,5 milhões, contra R$ 380 milhões no mesmo período de 2005. Esse total
inclui os 50% do Ebitda da Veracel. A dívida líquida da Aracruz ao final
do trimestre (incluída a Veracel) era de R$ 2,4 bilhões, 6% menor em relação
à de um ano atrás. A dívida bruta da companhia em 30/09/2006 era de R$
2,8 bilhões, 1% superior à do final do segundo trimestre. Ao final do
terceiro trimestre de 2006, o endividamento de curto prazo, incluindo
os dados da Veracel, representou 8% do total, menor do que o observado
no final de junho de 2006. A participação do mercado asiático nas vendas
da Aracruz Celulose vem se ampliando significativamente. No terceiro trimestre
de 2006 elas corresponderam a 27% do total comercializado pela companhia,
percentual que no mesmo período de 2005 era de 17%. As vendas para Europa
(36%) e América do Norte (34%) continuam liderando, mas perdem espaço
para o continente que abriga a China, país que elevou em 23% sua produção
de papel e papelão nos nove primeiros meses do ano. (Jornal do Commercio
- 09.10.2006) 7 Acindar, da Arcelor Mittal, cresce para atender boom imobiliário e indústria A Acindar está
em pleno programa de crescimento, embalada pela recuperação da economia
argentina. Os principais mercados da siderúrgica, a construção civil e
a indústria, alcançam taxas de consumo acima de 15% e a expectativa é
que vão se manter em alta. O objetivo no momento é atender o crescimento
da demanda doméstica. (Valor Econômico - 09.10.2006) Economia Brasileira 1 Expectativa de crescimento do PIB cai para 3,01% em 2006 O mercado financeiro voltou a revisar sua projeção para o crescimento do PIB em 2006. Conforme relatório Focus divulgado hoje, a expectativa caiu de 3,09% para 3,01% no acumulado do ano. A despeito da expectativa de menor crescimento global da economia, o mercado ajustou para cima a aposta de expansão do setor industrial, que passou de 3,51% para 3,59%. Para 2007, analistas acreditam que o PIB deverá crescer 3,50%, mesma aposta observada há seis semanas. Com relação ao PIB industrial, houve elevação das projeções, que passaram de 4,20% para 4,30%. (InvestNews - 09.10.2006) 2 Focus: Expectativa IPCA de 2006 é de 3,01% 3 IPC-S avança 0,25% na primeira medição de outubro O IPC-S aumentou
0,25% na primeira leitura de outubro. Em setembro, a FGV apurou inflação
de 0,19%. Alimentação teve alta de 0,24%, invertendo a direção registrada
em setembro, (-0,05%) Vestuário e Despesas Diversas apresentaram elevação
de 1,07% e 0,63%, nesta ordem, após acréscimo de 0,70% e 0,47% em setembro.
Habitação subiu 0,26%, Saúde e Cuidados Pessoais verificaram alta de 0,33%
e Educação, Leitura e Recreação expandiram-se em 0,15%. Transportes foi
a única classe a ter queda, de 0,20%, acentuando a trajetória de baixa
vista no nono mês de 2006, quando o recuo foi de 0,03%. (FGV - 09.10.2006)
O dólar comercial
abriu as operações com valorização perante o fechamento de sexta-feira,
cotado a R$ 2,17. Às 9h43, a moeda era transacionada a R$ 2,1620 na compra
e a R$ 2,1640 na venda, estável. Na sexta-feira, a moeda americana terminou
a R$ 2,1620 na compra e R$ 2,1640 na venda, com alta de 0,13%. (Valor
Online - 09.10.2006)
Internacional 1 Argentina nega plano para restringir energia durante o verão O governo argentino
negou que esteja analisando um plano para limitar o uso de energia durante
o verão, qualificando as informações da imprensa de "operação de mídia"
financiada por empresas do setor para pressionar por aumento das tarifas.
A Argentina enfrenta há três anos restrições energéticas devido à escassez
de gás natural e eletricidade. O governo acusou as empresas de terem abandonado
seus planos de investimentos durante a crise econômica do país em 2001,
mas as companhias respondem que a decisão oficial de manter congeladas
as tarifas impede que se possam desenvolver essas obras. Com a economia
argentina crescendo a um ritmo em torno de 9% desde 2003, o presidente
Néstor Kirchner se viu obrigado a tomar medidas distintas de emergência
para abastecer a demanda interna. (Reuters - 07.10.2006) 2 Energia é plataforma de expansão russa A Rússia se
apóia nos recursos naturais que possui para recuperar o status de potência
mundial. A estratégia se tornou evidente quando Moscou cortou o fornecimento
de gás para a Ucrânia sob a alegação de que era necessário um ajuste de
preços e provocou comoção na Europa, onde cerca de 30% do produto consumido
vem da Rússia pelo mesmo gasoduto. O uso geopolítico do gás foi retomado
a Gazprom, que tem o monopólio do setor na Rússia, ameaçou aumentar os
preços para a ex-república soviética da Geórgia, cujas relações com o
Kremlin são conflituosas. A Rússia tem apenas 6% das reservas de petróleo
comprovadas do planeta, mas, com o aquecimento de investimentos provocado
pela privatização do setor, tornou-se o maior produtor do mundo. No setor
de gás, em que possui 30% das reservas mundiais, o governo estimulou o
processo de reestatização. A dependência européia tende a aumentar, em
um continente que já importa 50% do gás que consome. Segundo projeção
da empresa francesa de energia Suez, até 2030 a dependência chegará a
80%, sendo grande parte em gás importado da Rússia. (Folha de São Paulo
- 08.10.2006) 3 Comissão Européia cria fundo para energia limpa A Comissão Européia anunciou a criação de um fundo global de capital de risco para incentivar o incremento das fontes renováveis e da eficiência energética nos países em desenvovilmento. A expectativa dos europeus é acelerar a transferência, o desenvolvimento e o emprego de tecnologias ambientalmente amigáveis e garantir o suprimento de energia para as regiões mais pobres do mundo. O valor inicial garantido pela comissão para o fundo será de 80 milhões para os próximos quatros anos. Há a expectativa de que outras fontes públicas e privadas complementem o financiamento. Segundo comunicado da Comissão Européia, os $100 milhões poderão atrair pelo menos mais 300 milhões em fundos de fontes comerciais e públicas e, no longo prazo, possivelmente, mais de 1 bilhão. Os europeus esperam estimular a criação de subfundos na Ásia, África, América Latina e Leste Europeu formatados para as necessidades e condições locais, ao invés de investir diretamente em projetos. (Agência Canal Energia - 06.10.2006) 4 Escócia terá maior usina eólica em terra firme da Europa
Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados
sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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