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IFE: nº 1.905 - 05 de outubro de 2006
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Abraceel: elevação dos preços no mercado livre não significa um problema
2 Abraceel e Andrade & Canellas: regras dificultam a expansão da oferta
3 CPFL: tendência crescente dos preços no mercado livre não reflete uma redução na migração
4 Firjan critica construção de cenários feita com base em variáveis não factíveis

Empresas
1 Empresas avaliam lances no leilão de energia
2 Standard & Poor's reafirma ratings de crédito corporativo da Eletrobrás
3 Iberdrola: investimento de US$ 920 mi no Brasil
4 Coelce: contrato com Banco do Nordeste
5 Coelce deve indenizar empresa por corte no fornecimento de energia elétrica
6 Light investe R$ 100 mi em novo sistema de gestão comercial
7 Energias do Brasil conclui ampliação da Usina de Mascarenhas
8 Energisa aprova emissão de R$ 350 mi em debêntures

9 Registro de Distribuição de Debêntures da Companhia Paranaense de Energia S/A

10 Cotações da Eletrobrás

11 Curtas

Leilões
1 Leilão de Energia Nova: 69 empresas entregam documentos para pré-qualificação
2 CCEE disponibiliza quotas do Proinfa de distribuidoras para leilão A-1

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Horário de verão começa 5 de novembro
2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 48,9%
3 Sul: nível dos reservatórios está em 43,6%

4 NE apresenta 59,4% de capacidade armazenada

5 Norte tem 43,3% da capacidade de armazenamento

Gás e Termelétricas
1 Gás natural está 6,94% mais caro desde o dia 1
2 Térmicas: Abraceel avalia que audiência pública é sinal de que Aneel está atenta ao tema
3 Petrobras descobre mais óleo leve e gás natural
4 Cnen prevê mais sete usinas nucleares serão construídas em 20 anos
5 Tolmasquim defende aproveitamento das reservas brasileiras de urânio

Grandes Consumidores
1 Albras adia investimento de US$ 1 bi por falta de energia
2 Alunorte conclui primeira fase da expansão este mês
3 Após 45 dias parada, Bann Química retoma operação
4 País centra produção de aço inox na América do Sul
5 Vale abre a maior mina de ferro do mundo

Economia Brasileira
1 IBGE: produção industrial sobe 0,7% em agosto
2 Estatais investem metade do previsto

3 IGP-DI desacelera para 0,24% em setembro
4 Fipe prevê inflação de 0,2% em outubro
5 Astin Rating: Inflação pode ficar abaixo de 2,5% no ano
6 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual do SEE
1 COELHO, Armando Guedes; Fragoso, Karine. Texto para coluna opinião da Carta da Indústria. Firjan: Rio de Janeiro, setembro de 2006.

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Abraceel: elevação dos preços no mercado livre não significa um problema

Segundo o presidente da Associação Brasileira de Agentes Comercializadores de Energia Elétrica (Abraceel), Paulo Pedrosa, a percepção da tendência de elevação dos preços para o mercado livre é sinal de que as sobras de energia estão chegando ao final. No entanto, a situação não significa um problema para o segmento, na avaliação do executivo. "O mercado se adapta com extrema rapidez", observa Pedrosa, para quem a competitividade do mercado livre não será reduzida em função da quantidade de energia no mercado. O executivo salienta que a realidade do mercado, que envolve momentos de alta e baixa nos preços, é entendida pelos consumidores livres, na maioria industriais, que vivenciam essa situação na compra dos respectivos insumos necessários para a produção. (Agência Canal Energia - 04.10.2006)

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2 Abraceel e Andrade & Canellas: regras dificultam a expansão da oferta

Segundo o presidente da Abraceel, Paulo Pedrosa, as regras atuais não estimulam a participação do mercado livre na expansão da energia. Entre as propostas da associação está a participação de comercializadoras e clientes livres nos leilões de energia nova, além da entrada em vigor das regras que permitem a energia incentivada, com a aquisição, por consumidores com demanda superior a 0,5 MW, da energia gerada por empreendimentos movidos por fontes alternativas. João Carlos de Oliveira Mello, da Andrade & Canellas, concorda que as regras atuais, no âmbito do novo modelo, dificultam a expansão da oferta, tanto para o mercado livre quanto para a autoprodução. No entanto, avalia, o governo teria instrumentos que, se aplicados, permitiria que esses dois agentes poderiam participar dos leilões. (Agência Canal Energia - 04.10.2006)

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3 CPFL: tendência crescente dos preços no mercado livre não reflete uma redução na migração

O vice-presidente de Gestão de Energia da CPFL, Paulo Cezar Coelho Tavares, destaca que os clientes da comercializadora da holding, a CPFL Brasil, ligados em 138 kV e com contratos de um ano, apresentaram economia de 14% em 2005 em comparação com 2004. No entanto, as projeções da empresa para o mercado livre para esses clientes indicam que o preço médio do MWh este ano para contratos de um ano serão de R$ 80, passando para R$ 89 por MWh em 2007 e R$ 96 por MWh em 2008. Para 2009 as projeções apontam para um valor médio de R$ 104 por MWh. Parodi ressalta, porém, que a tendência crescente dos preços não reflete uma redução na migração do mercado. A economia obtida com a mudança, calcula, situa-se entre 10% e 20% do valor médio pago pelo cativo, dependendo do perfil do contrato. Na visão dele, o mercado livre caminha para um processo de consolidação, onde os maiores agentes já migraram, restando poucos potencialmente livres dispostos a entrar nesse segmento. (Agência Canal Energia - 04.10.2006)

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4 Firjan critica construção de cenários feita com base em variáveis não factíveis

O planejamento do setor de energia elétrica tem que ser feito no mundo real, onde o investimento é variável não controlável. A afirmação consta no artigo Cenários Reais, elaborado pelo presidente do Conselho Empresarial de Energia da Firjan, Armando Guedes Coelho, e pela assessora do Conselho Empresarial de Energia da Firjan, Karine Fragoso. Segundo o texto publicado na edição 331 da Carta da Indústria, na coluna Opinião, a intervenção governamental deve promover a criação de um ambiente propício ao investimento a fim de levar o setor a cenários de prosperidade. "De nada nos adianta planejamento se os cenários são construídos sob a ilusão de variáveis não factíveis, como por exemplo, o atendimento dos prazos desejados", apontam. De acordo com os autores, não é apenas a falta de gás natural que traz preocupações para o setor, mas o país vem sendo bombardeado por notícias que nos remetem a um cenário bem mais negro. "São notícias que constroem cenários de racionamento pela conjugação de hipóteses cada vez mais próximas, de falta do insumo, de falta de equipamentos para atender os prazos necessários para geração e da falta de preços acessíveis", completam. Os autores destacam ainda os entraves do processo de licenciamento, que vem postergando a expansão da capacidade geradora do país, entre os principais entraves do setor. Segundo eles, no entanto, isso ocorre, principalmente, devido à falta de coordenação dos instrumentos, à perda de credibilidade das instituições, e da escassez de recursos humanos e financeiros. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 05.10.2006)

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Empresas

1 Empresas avaliam lances no leilão de energia

A Energias do Brasil sinaliza que desta vez deve participar do próximo leilão de energia nova, afirma o vice-presidente da EDB. Em situação oposta, a Cemig não participará. A uma semana da licitação, na próxima terça-feira, a postura de grandes empresas do setor elétrico reflete as incertezas quanto à atratividade das novas hidroelétricas face aos preços definidos pelo governo para a disputa. O retorno desejado pela holding Energias do Brasil é da ordem de 15. A exemplo da licitação de 2005, o grupo Eletrobrás entrará novamente com força neste leilão. Sem revelar um TIR mínimo para disputar os projetos, a estatal disputará os quatro projetos ofertados. Sua participação no leilão ocorrerá por meio de suas subsidiárias: a Eletrosul negocia com a Copel uma parceria para disputar a concessão de Mauá; é provável que Eletronorte entre em consórcio com a Odebrecht em Dardanelos; e Furnas disputará Barra do Pomba e Cambuci. É possível que a Chesf dispute alguma das quatro hidroelétricas. (ABRACE - 04.10.2006)

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2 Standard & Poor's reafirma ratings de crédito corporativo da Eletrobrás

A Standard & Poor's Ratings Services reafirmou os ratings de crédito corporativo de longo prazo em moeda estrangeira "BB" e em moeda local "BB+" atribuídos à Eletrobrás. A perspectiva dos ratings é estável. O governo federal é o principal controlador da empresa detendo 58,4% de seu capital, e a Standard & Poor's acredita que este possui fortes incentivos para dar suporte à Eletrobrás, caso seja necessário, em função do papel estratégico desempenhado pela empresa. O perfil de risco de sua carteira de empréstimos está diretamente vinculado ao risco sistêmico do setor elétrico, o qual determina de forma ampla a qualidade creditícia dos credores da Eletrobrás. A Eletrobrás possui fontes de liquidez suficientes para gerenciar seu pequeno volume de dívidas de curto prazo. A perspectiva estável dos ratings de crédito corporativo em moeda local e estrangeira reflete aquela atribuída aos ratings de crédito soberano do Brasil. A perspectiva estável também reflete as expectativas da agência de que a Eletrobrás continuará desempenhando um importante papel no setor elétrico brasileiro e recebendo suporte implícito por parte de seu principal controlador, o governo federal. Além disso, espera-se que a Eletrobrás honre suas obrigações do serviço da dívida adequadamente, considerando-se sua posição de liquidez. (Standard and Poor's - 04.10.2006)

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3 Iberdrola: investimento de US$ 920 mi no Brasil

A Iberdrola prevê investir US$ 920 milhões no Brasil nos próximos três anos, segundo o Plano Estratégico 2007-2009 da empresa. Na área de geração que receberá o investimento, a potência instalada passará dos 378 MW de 2005 a 470 MW em 2009. A empresa investiu US$ 279 milhões no Brasil no período 2004-2006. A empresa investirá US$ 11,4 bilhões no mundo todo durante este período para elevar o lucro global a US$ 2,9 bilhões. A América Latina receberá US$ 1,9 bilhão nos próximos três anos. A maior parte do investimento previsto procederá dos recursos gerados na região. Além do Brasil, o México será um dos países mais beneficiados com o programa. A empresa espera investir US$ 1 bilhão no país de 2007 a 2009, frente aos US$ 1,1 bilhão desembolsados entre 2004 e 2006. A empresa espanhola pretende consolidar a condição de primeiro produtor privado de eletricidade no México. O objetivo é que a potência instalada no país passe dos 2.605 MW de 2005 a 5.500 MW em 2009. A produção passará de 16.320 GW/h em 2005 para 40 mil GW/h em 2009. (Gazeta Mercantil - 05.10.2006)

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4 Coelce: contrato com Banco do Nordeste

A Coelce assinou contrato de financiamento, no valor de R$ 130 milhões, com o Banco do Nordeste. Segundo a empresa, o acordo tem prazo de oito anos e visa reforçar o plano de investimentos 2006/2007. O valor deverá ser liberado ao longo dos próximos 18 meses. Os recursos são provenientes do Fundo Constitucional de Desenvolvimento do Nordeste. A meta é investir um total de R$ 1,6 bilhão nos próximos cinco anos. (Agência Canal Energia - 04.10.2006)

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5 Coelce deve indenizar empresa por corte no fornecimento de energia elétrica

Falha a tentativa da Coelce de suspender decisão que a obriga a pagar indenização a empresa comercial por corte no fornecimento de energia elétrica. O presidente do STJ negou seguimento ao pedido de suspensão de liminar e de sentença com o qual a companhia energética pretendia reverter decisão da primeira instância da Justiça cearense. A Coelce pediu no TJ do Ceará que a decisão fosse suspensa. Em um primeiro momento, o TJ deferiu o pedido, mas voltou atrás e acabou por manter a sentença. (Elétrica - 04.10.2006)

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6 Light investe R$ 100 mi em novo sistema de gestão comercial

A Light coloca em operação o novo sistema de gestão comercial SAP/CCS. A distribuidora investiu R$ 100 milhões nos últimos dois anos para implantar a solução, que concentrará as informações de 3,8 milhões na área de concessão no estado do Rio de Janeiro. O novo sistema permitirá a empresa ter acesso ao histórico de relacionamento com os clientes, tornando o atendimento personalizado e mais ágil. Com esses dados, a empresa muda a filosofia de gestão por unidade consumidora para gestão por cliente. A Light também poderá oferecer novos serviços aos clientes. O novo sistema permitirá uma comunicação mais rápida com as empreiteiras, que fazem os serviços externos, através de uma rede de informação digitalizada. (Agência Canal Energia - 04.10.2006)

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7 Energias do Brasil conclui ampliação da Usina de Mascarenhas

A Energias do Brasil deu início à operação comercial da quarta máquina da Usina Hidrelétrica de Mascarenhas. A máquina ampliará de 130,5 para 180 MW a potência instalada da central, localizada na cidade de Baixo Guandu, no Espírito Santo. No total, R$ 65 milhões foram investidos na expansão da capacidade. Além da UHE Peixe Angical e da quarta turbina da UHE Mascarenhas, já concluídas, a Energias do Brasil tem mais duas obras em construção: a PCH São João (ES), com potência de 25 MW e que deve entrar em operação ainda este ano. A holding também está investindo R$ 105 milhões na construção da PCH Santa Fé (ES), com 30 MW, a ser inaugurada no início de 2009. (Energias do Brasil - 04.10.2006)

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8 Energisa aprova emissão de R$ 350 mi em debêntures

A Assembléia Geral Extraordinária da Energisa aprovou a emissão de R$ 350 milhões em debêntures simples, não conversíveis em ações, em série única, de forma nominativa e escritural. Serão lançadas 35 mil debêntures, no valor unitário de R$ 10 mil. A operação prevê aumento de 20% na oferta de debêntures sem necessidade de novo pedido de registro à CVM. Para atender a um eventual excesso de demanda pelas debêntures, a companhia poderá exercer a opção de oferta de 15% das debêntures, a título de lote suplementar, mantendo as condições e preços da operação original, além da respectiva remuneração. (Agência Canal Energia - 04.10.2006)

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9 Registro de Distribuição de Debêntures da Companhia Paranaense de Energia S/A

A CVM concedeu o Registro de Distribuição Pública Primária de Debêntures Simples da Copel. Foram emitidas 60 mil debêntures, no valor unitário de R$ 10 mil, totalizando R$ 600 milhões. A operação é liderada pelo BB Banco de Investimento S/A. (CVM - 04.10.2006)

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10 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 04-10-2006, o IBOVESPA fechou a 37.749,29 pontos, representando uma alta de 3,60% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 3,18 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 3,01% fechando a 12.508,91 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 51,70 ON e R$ 48,30 PNB, alta de 2,27% e 2,72%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 05-10-2006 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 51,70 as ações ON, estável em relação ao dia anterior e R$ 48,30 as ações PNB, estável em relação ao dia anterior. (Investshop - 05.10.2006)

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11 Curtas

Segundo os analistas da Brascan, a aprovação do processo de desverticalização da Celesc é neutra já que, a despeito do processo, a elétrica segue sujeita às penalidades em função do não-cumprimento do prazo estabelecido, como uma eventual multa, que pode ser de até 2% do faturamento bruto. (Elétrica - 04.10.2006)

Mário Augusto Lima e Silva acaba de assumir a diretoria de Planejamento Estratégico da Duke Energy. A criação da diretoria reflete um maior enfoque no planejamento estratégico na empresa, que já compartilha sua estratégia de negócios com os empregados. (Gazeta Mercantil - 05.10.2006)

Light entregou mais uma agência comercial totalmente reformada, com o novo padrão visual e recursos de auto-atendimento em Belford Roxo. (Light - 02.10.2006)

A Cemat realiza nos dias 04/10/2006 e 05/10/2006, o II Seminário Interno de Manutenção do Grupo REDE (SIM). O objetivo é discutir as melhores práticas para o setor e trocar experiências de trabalhos desenvolvidos na área de manutenção do sistema de distribuição de energia elétrica. (O Documento - 03.10.2006)

A Cemig lançou o Projeto Conviver, voltado para consumidores que moram em comunidades populares. O objetivo é prestar atendimento personalizado a 52 mil famílias, num total de 192 mil pessoas, residentes em 15 aglomerados da região metropolitana da cidade, permitindo acesso à tarifa social e a regularização de ligações. (Agência Canal Energia - 05.10.2006)

Com foco na qualidade da informação e na prestação de serviços aos clientes, a Enertrade lança, em 05/10/2006, seu site corporativo. O endereço concentra informações atualizadas sobre o mercado livre de energia elétrica e oferece ferramentas para facilitar a tomada de decisão de empresas que já utilizam ou queiram aderir ao sistema. (Energias do Brasil - 03.10.2006)

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Leilões

1 Leilão de Energia Nova: 69 empresas entregam documentos para pré-qualificação

A Comissão Especial de Licitação da Aneel divulgou a lista de empresas que entregaram a documentação para se pré-qualificar ao leilão de energia nova marcado para o dia 10 de outubro, via Internet. As empresas também depositaram as garantias financeiras e de proposta, requisitadas no edital. Das 69 empresas que entregaram a documentação, 45 estão interessadas na pré-qualificação como vendedoras e 24 como compradoras (distribuidoras). Algumas empresas poderão participar como vendedoras em mais de um caso. Classificado como A-5, o leilão prevê a negociação de contratos de suprimento de energia com início de entrega em janeiro de 2011. (Aneel - 04.10.2006)

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2 CCEE disponibiliza quotas do Proinfa de distribuidoras para leilão A-1

A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica disponibilizou para consulta os valores provisórios das quotas das distribuidoras para o leilão A-1, no âmbito do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica. O leilão A-1 está previsto para o dia 14 de dezembro, pela internet. Além disso, a CCEE disponibilizou o material apresentado no treinamento sobre a sistemática do leilão de energia nova A-5, que acontece no dia 10 de outubro, também pela internet. Outras informações podem ser obtidas no site da CCEE. (Agência Canal Energia - 04.10.2006)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Horário de verão começa 5 de novembro

O Horário de Verão vai começar a zero hora do dia 5/11 e terminará em 25/02/2007. Este ano a expectativa é de que haja economia da ordem de 2.400 MW para o país e entre 4% e 5% no horário de pico para o Estado do Rio. Já a economia geral para o Estado deverá ser de 0,6% a 1%. (Jornal do Commercio - 05.10.2006)

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2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 48,9%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 48,9%, apresentando queda de 0,3% em relação à medição do dia 2 de outubro. A usina de Furnas atinge 54,8% de volume de capacidade. (ONS - 03.10.2006)

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3 Sul: nível dos reservatórios está em 43,6%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou alta de 0,1% na capacidade armazenada em relação à medição do dia 2 de outubro, com 43,6% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 32% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 03.10.2006)

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4 NE apresenta 59,4% de capacidade armazenada

Apresentando queda de 0,4% em relação à medição do dia 2 de outubro, o Nordeste está com 59,4% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 52,4% de volume de capacidade. (ONS - 03.10.2006)

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5 Norte tem 43,3% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 43,3% apresentando queda de 0,1% em relação ao dia 2 de outubro. A usina de Tucuruí opera com 34,4% do volume de armazenamento. (ONS - 03.10.2006)

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Gás e Termoelétricas

1 Gás natural está 6,94% mais caro desde o dia 1

As distribuidoras de gás natural tiveram um reajuste de preço de 6,94% desde 1º de outubro. Com isso, as concessionárias do Sudeste e Sul que utilizam o insumo importado da Bolívia estão pagando US$ 5,52 por milhão de BTU (unidade térmica britânica, na sigla em inglês), representando um aumento acumulado de 12,21% desde maio deste ano, quando a agência reguladora do setor em São Paulo, a Comissão de Serviços Públicos de Energia (CSPE), autorizou o último repasse para o consumidor. No preço está incluído US$ 1,70 por milhão de BTU referente ao transporte, que não teve alta. Isso faz com que haja uma redução no percentual de reajuste sobre o valor total do combustível. Se considerar apenas a commodity, a alta em outubro foi de 10,55%. O comissário-chefe da CSPE, Zevi Kann, explica que nem todo esse percentual será repassado para o consumidor final. "O impacto na tarifa é menor porque existe uma parcela de gás nacional que não foi reajustada pela Petrobras", diz. (Jornal do Commercio - 05.10.2006)

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2 Térmicas: Abraceel avalia que audiência pública é sinal de que Aneel está atenta ao tema

A Abraceel avalia que a Aneel está emitindo sinais de que está atenta a distorções que podem surgir na formação de preços, em função da atual situação das termelétricas a gás natural, que têm declarado indisponibilidade por falta de combustível. Segundo o diretor de Relações Institucionais da Abraceel, Maurício Corrêa, uma eventual mudança brusca no modelo de formação dos preços não contribuirá para o desenvolvimento do mercado, além de repassar riscos e conseqüências aos agentes que não tiveram como estimá-los. (Agência Canal Energia - 04.10.2006)

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3 Petrobras descobre mais óleo leve e gás natural

A Petrobras anunciou ontem a descoberta de um novo campo de petróleo leve e gás natural no bloco BMS-11, na Bacia de Santos, em frente aos municípios de Niterói e Maricá, no Rio de Janeiro. Especialistas do setor já consideram a descoberta como a mais importante dos últimos anos no Brasil, até mais do que o campo de Mexilhão, descoberto em 2004 na mesma Bacia de Santos. O campo, justificam, se encontra abaixo de uma camada de sal de mais de 2 mil metros de espessura, onde geralmente encontram-se grandes acumulações de óleo leve. O teste realizado em poço vertical revelou uma vazão de 4.900 barris de petróleo e 150 mil m3 de gás natural por dia. A busca por óleo leve e gás fazem parte da nova estratégia da Petrobras, anunciada junto com o Plano Estratégico da companhia para o período 2007-2011, de priorizar a descoberta desses dois produtos. O óleo leve corresponde a 11% da produção da estatal, que pretende dobrar esse volume em cinco anos. (Gazeta Mercantil - 05.10.2006)

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4 Cnen prevê mais sete usinas nucleares serão construídas em 20 anos

O programa nuclear brasileiro prevê a construção de sete novas usinas nucleares nos próximos 20 anos. E as regiões Sudeste e Nordeste têm prioridade para sediar as geradoras, segundo informou o presidente da Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen), Odair Dias Gonçalves. Odair disse que das sete usinas, três seriam de grande porte (1.300 MW) e quatro, menores (300 MW). "A idéia é manter na faixa dos 6% a participação nacional em geração de energia nuclear", resumiu Gonçalves, para quem o programa nuclear brasileiro logo será retomado. "No final de 2004 iniciamos os estudos e nossa proposta está sendo discutida pela sociedade", disse. A primeira das sete usinas a entrar em operação, segundo Gonçalves, deverá ser Angra 3, mas ainda são necessários mais recursos para concluí-la. Sobre a localização das demais usinas, ele afirmou que a prioridade é para regiões que não tenham potencial hidrelétrico instalado ou para áreas de potencial econômico alto, como o Nordeste e o Sudeste. (Agência Brasil - 04.10.2006)

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5 Tolmasquim defende aproveitamento das reservas brasileiras de urânio

O Brasil tem a sexta maior reserva de urânio do planeta - e não pode abrir mão do conhecimento e das perspectivas futuras na geração de energia nuclear, apesar do alto custo no desenvolvimento do programa, defendeu hoje o presidente da EPE, Maurício Tolmasquim. Tolmasquim disse apoiar a diversificação no setor de energia e afirmou que nos próximos 25 anos será necessário incrementar a área nuclear para suprir a demanda crescente. Ressaltou, ainda, que atualmente a energia nuclear não é competitiva, ao contrário da hidrelétrica, mas a tendência é o preço cair. "Por isso é importante dominarmos a tecnologia e não perder todo um investimento e a capacitação de pessoal que já foi feito", acrescentou. Já o representante do Ministério do Meio Ambiente, Ruy Góes Leite de Barros, da Secretaria de Qualidade Ambiental, sugeriu cautela. Ele afirmou que a probabilidade de acidente nuclear é pequena, mas quando ele acontece é em grandes proporções, podendo causar danos às gerações futuras. (Agência Brasil - 04.10.2006)

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Grandes Consumidores

1 Albras adia investimento de US$ 1 bi por falta de energia

O aquecimento do mercado de alumínio não será suficiente para a CVRD tirar da gaveta os planos de expansão da sua controlada Albras. O projeto prevê a ampliação da produção em cerca de 30% com investimentos de US$ 1 bilhão. No entanto, o elevado consumo de energia continua a ser um entrave para a empresa, que consome 800 MW ao ano para fabricar 450 mil toneladas de alumínio. Sua fornecedora, a Eletronorte, não tem mais energia disponível e não há novos projetos na região. "Por esta razão a Vale do Rio Doce tem optado por investimentos em bauxita e alumina, que consomem menos energia", diz o presidente da Albras. O projeto demandaria aumento equivalente no fornecimento de energia, de 30%. (Valor Econômico - 05.10.2006)

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2 Alunorte conclui primeira fase da expansão este mês

A terceira expansão da fabricante de alumina Alunorte começa a ganhar corpo na fábrica da empresa em Barcarena. No setor de precipitação, começam a despontar novos tanques em uma área de quase 300 mil m². Até outubro, a Alunorte pretende concluir a etapa de construção civil. No final da expansão, em meados de 2008, mais de seis mil pessoas terão passado pela fábrica da companhia para instalar sete mil toneladas de estruturas metálicas, equipamentos e tanques e mais de 100 mil m³ de concreto e estacas. Quase 60% dos equipamentos já foram encomendados pela empresa, que priorizou fornecedores brasileiros. A expansão da companhia contempla duas linhas de produção para aumentar a capacidade atual de 4,4 milhões de toneladas de alumina por ano para 6,3 milhões de toneladas, após investimentos de R$ 2,2 bilhões. A alta tecnologia e a garantia de venda da alumina farão com que a expansão atinja sua capacidade máxima em menos de quinze dias. (Valor Econômico - 05.10.2006)

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3 Após 45 dias parada, Bann Química retoma operação

A Bann Química acertou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com a Prefeitura de São Paulo para voltar a operar. A empresa foi interditada em agosto por poluição atmosférica e emissão de resíduos químicos sem tratamento no rio Mongaguá, afluente do Tietê, ferindo a legislação ambiental. A empresa, no entanto, está recorrendo - ainda na esfera administrativa - da multa de R$ 60 milhões aplicada pela Prefeitura. A empresa fechou um cronograma de atuação até 2008. Medidas previstas para o curto prazo já estão sendo tomadas, como o armazenamento correto de produtos químicos e a ligação à rede da Sabesp. A Bann diz estar operando em baixa capacidade. (Valor Econômico - 05.10.2006)

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4 País centra produção de aço inox na América do Sul

Apesar de o Brasil ter uma pequena participação no mercado mundial de aço inoxidável - em torno de 1,6% -, o País apresenta todas as condições para que esse segmento cresça, especialmente do lado do fabricante. O diretor-executivo do Nucleo Inox destaca que o País é o único na América do Sul a possuir um produtor de chapas de aço inox (Acesita) e produtores de aço inoxidável longo (Gerdau Aços Especiais e Villares Metals). O fator inibidor para o aumento da produção estaria do lado da demanda. Além disso, parte do consumo de inox no Brasil depende do poder aquisitivo da população. Mudanças na legislação poderiam incentivar o consumo do aço inoxidável, que pode custar de duas a cinco vezes mais do que um aço menos resistente, dependendo da sua utilização. Na tentativa de aproximar potenciais consumidores do aço inox, com esclarecimentos sobre a aplicação do produto, e atualizar profissionais e empresas já atuantes nesse mercado, o Núcleo Inox promove entre 07/11/2006 e 09/11/2006, em São Paulo, o INOX 2006, uma espécie de feiras com exposições e palestras aos interessados. (InvestNews - 04.10.2006)

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5 Vale abre a maior mina de ferro do mundo

Será inaugurada hoje pela CVRD a maior mina de minério de ferro do mundo, com capacidade inicial de produção de 30 milhões de toneladas por ano. A mina de Brucutu, no Quadrilátero Ferrífero de Minas Gerais, recebeu investimentos de US$ 1,1 bilhão e está localizada no município de São Gonçalo do Rio Abaixo, Belo Horizonte. (Jornal do Commercio - 05.10.2006)

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Economia Brasileira

1 IBGE: produção industrial sobe 0,7% em agosto

A produção da indústria brasileira subiu 0,7% em agosto na comparação livre de influências sazonais com julho, segundo o IBGE. Na comparação com agosto de 2005, houve alta de 3,2% na produção. No ano, a atividade industrial apresenta avanço de 2,8%. O setor de bens intermediários registrou alta 0,7%, bens de capital tiveram avanço de 2,8%, enquanto a produção de bens duráveis apresentou alta de 1,6%. Na comparação anual, 21 dos 27 ramos apresentaram expansão. As maiores contribuições vieram dos setores de máquinas para escritório e equipamentos de informática (41,4%), veículos automotores (5,5%) e máquinas, aparelhos e materiais elétricos (12,3%). (Folha de São Paulo - 05.10.2006)

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2 Estatais investem metade do previsto

Ao mesmo tempo que, segundo muitos, o governo federal gasta demais, o investimento de estatais até agosto foi de apenas 43,9% do total programado para 2006. O número é menor que o previsto pelo próprio governo, que previa 66,7% até o final de agosto. Até agosto, as estatais investiram R$ 18,6 bilhões, menos da metade dos R$ 42,3 bilhões programados para o ano, que abrangem 318 projetos e 254 atividades. Os investimentos da União somam R$ 1,8 bilhão até agosto, equivalente a apenas 0,6% do gasto total em 2006. Em 2005, essa proporção foi de 3,9% e na média histórica desde 1980, 7,4%. No detalhamento por empresa, a Petrobras já desembolsou R$ 16,1 bilhões em investimento, equivalente a 50,1% dos recursos previstos para 2006. A Eletrobrás fechou agosto com 31,5%, equivalente R$ 1,6 bilhão. Apesar das cifras bilionárias das duas principais estatais do governo brasileiro, outras empresas têm desempenho muito mais modesto. A EPE liberou apenas 8,7% dos recursos (R$ 173,8 mil). A pior situação é da Hemobrás, que não investiu nada dos R$ 14,8 milhões programados . (Gazeta Mercantil - 05.10.2006)

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3 IGP-DI desacelera para 0,24% em setembro

A inflação medida pelo IGP-DI desacelerou para 0,24% em setembro. Em agosto, a taxa apontava inflação de 0,41%. O IPA registrou alta de 0,28%, depois de atingir variação de 0,53% em setembro. Matérias-Primas Brutas apresentou variação de 1,29%, contra 1,31% do mês anterior. Bens Intermediários registrou variação de 0,20%, ante 0,58%, em agosto. Em Bens Finais, a variação recuou de -0,9 para% -0,35%. O INCC desacelerou de 0,24% em agosto para 0,11% em setembro. Materiais de construção foi de 0,35% para 0,17%, e Mão-de-Obra, de 0,14% para 0,04%, de agosto para setembro. O IPC subiu de inflação de 0,16% para uma de 0,19%. No ano, o IGP-DI acumula alta de 2,22% e em 12 meses de 3,16%. (FGV - 05.10.2006)

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4 Fipe prevê inflação de 0,2% em outubro

O IPC da Fipe deve registrar inflação de 0,2% em outubro, segundo estimativa de Paulo Picchetti, da própria instituição. Segundo ele, o reajuste nas contas de água deve participar com 0,11 p.p. para o índice de outubro. Os planos de saúde vão entrar com mais 0,1 p.p e as tarifas de telefonia fixa, mais 0,01 ponto, resultando nos 0,20% estimado para novembro. Com relação ao IPC de 2006, Picchetti prevê inflação de 1,6%, abaixo das previsões iniciais, que apontavam para 2%, desde que não ocorra reajuste dos combustíveis até o fim de 2006. (Valor Econômico - 05.10.2006)

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5 Astin Rating: Inflação pode ficar abaixo de 2,5% no ano

Segundo relatório elaborado pela Austin Rating, pela primeira vez na história do sistema de metas, o IPCA poderá encerrar o ano abaixo do limite inferior, de 2,5%. A queda do a taxa de inflação em 2006 tem surpreendido constantemente os analistas, que revisam seguidamente suas projeções. O último boletim Focus já prevê um índice abaixo de 3%. Segundo Alex Agostini, da Austin Rating, as sucessivas revisões para baixo abrem espaço para supor uma taxa menor do que o limite inferior e, principalmente, devem fazer com que Henrique Meirelles, presidente do BC, tenha de dar explicações para o ministro Guido Mantega (Fazenda), sobre quais os fatores que levaram a inflação a ficar abaixo dos parâmetros determinados para o cumprimento da meta. Além disso, deve explicar por que a taxa de juros não recuou de forma mais acentuada a partir de maio. O pior é que o Brasil, em comparação aos países emergentes, apresenta taxas de crescimento mais baixas e, desde 2005, índices de inflação também inferiores. Para Agostini, os números mostram que houve excesso de conservadorismo do BC. (Folha de São Paulo - 05.10.2006)

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6 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial abriu as operações com valorização perante o fechamento de ontem, cotado a R$ 2,1630. Às 9h22, porém, a moeda registrava decréscimo de 0,04%, transacionada a R$ 2,1590 na compra e a R$ 2,1610 na venda. Ontem, o dólar comercial encerrou a R$ 2,16 na compra e R$ 2,1620 na venda, com recuo de 0,55%. (Valor Online - 05.10.2006)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 COELHO, Armando Guedes; Fragoso, Karine. Texto para coluna opinião da Carta da Indústria. Firjan: Rio de Janeiro, setembro de 2006.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Beatriz Mello Affonso, Bianca Reich, Guilherme Branquinho, Larissa Barbosa, Igor Briguiet e Rodrigo Fonseca.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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