l IFE: nº 1.904 - 04
de outubro de 2006 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Leilões Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional Biblioteca
Virtual do SEE
Regulação e Reestruturação do Setor 1 ABCE elabora relatório para auxiliar o próximo governo As companhias
de energia elétrica presentes no Brasil terão de investir US$ 56 bilhões
em geração e transmissão entre 2006 e 2015 para acompanhar um crescimento
estimado de 4,2% ao ano do PIB nacional. A projeção consta no novo relatório
divulgado ontem pela Associação Brasileira das Concessionárias de Energia
Elétrica (ABCE), elaborado especialmente para auxiliar o próximo governo
nas decisões estratégicas em relação ao setor. Ontem, o documento da ABCE,
que traz uma série de propostas para solucionar entraves do setor elétrico,
foi apresentado ao presidente da EPE, Maurício Tolmasquim. Segundo a associação,
antes da realização do segundo turno, no próximo dia 29, a equipe do candidato
do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, também receberá, em mãos, o mesmo
documento. Dividido em três partes, o documento da ABCE estabelece 10
pontos regulatórios, 10 problemas relacionados ao licenciamento ambiental
e 10 propostas para o meio ambiente. (Gazeta Mercantil - 04.10.2006) 2 ABCE: entraves ambientais poderão prejudicar novos investimentos No relatório
de propostas, os pontos de maior preocupação da ABCE estão relacionados
com a questão ambiental, entre eles a morosidade para a liberação de licenças
para projetos de geração, transmissão e distribuição. "As questões de
licenciamento ambiental provocam o atraso dos investimentos e as condicionantes
colocadas aos empreendedores após a proposta e os contratos estarem firmados
comprometem gravemente os fluxos de caixa dos empreendimentos, por vezes
os inviabilizando, afastando possíveis interessados em investir no País",
afirma o relatório. A ABCE cobra do governo federal um aperfeiçoamento
das informações que orientam a tomada de decisão sobre a viabilidade ambiental
dos empreendimentos e propõem um debate direto entre a comunidade científica
e ONGs, além do segmentos técnicos e jurídicos participantes da gestão
ambiental. A associação também propõe uma "profunda" revisão no Plano
Nacional de Áreas Protegidas (PNAP), do Ministério do Meio Ambiente. Segundo
a ABCE, que não concorda com a metodologia que foi utilizada na elaboração
do plano, diz que "as sugestões enviadas pelo setor produtivo não foram
consideradas". (Gazeta Mercantil - 04.10.2006) 3 Evento discute gerenciamento de processos e negócios no SE Novas tecnologias
de gerenciamento de processos e negócios, a serem aplicadas às empresas
do setor elétrico nacional, serão debatidas de quarta-feira (4/10) até
sexta-feira (6/10), na capital pernambucana. O evento, promovido pela
Chesf em parceria com a Eletrobrás, vai reunir dirigentes, executivos
e profissionais que atuam em áreas de Tecnologia da Informação de empresas
brasileira distribuidoras, geradoras e transmissoras de energia elétrica.
A abertura do encontro ocorreu ontem (3) à noite, mas os trabalhos começam
hoje. (Agência Brasil - 04.10.2006) 4
CIGRÉ- Brasil realiza reunião anual do Comitê de Estudos A3 no Brasil
Empresas 1 Ratings das empresas do SE - Outubro A Fitch
Ratings publica mensalmente os ratings das principais empresas e grupos
que atuam no mercado brasileiro. Entre estas se destacam as 14 empresas
do Setor Elétrico brasileiro. A posição do rating destas empresas em 2
de outubro de 2006, reafirmam a manutenção do processo de estabilidade
econômico-financeira. Desta forma, estes resultados demonstram que a consolidação
do marco regulatório e do próprio processo de reestruturação do SE. A
tabela anexa mostra o rating de cada empresa nos meses de setembro e outubro.
Para acessar a tabela, clique aqui.
(Fitch Ratings - 02.10.2006 e GESEL-IE-UFRJ - 04.10.2006) 2 Aneel aprova desverticalização da Celesc A diretoria da Aneel aprovou ontem o processo de separação das atividades de geração e de distribuição da Celesc. A conclusão do processo de desverticalização da Celesc estourou o prazo estabelecido pela agência para 30 de junho. Mesmo assim, apesar de a Aneel ter aprovado agora o processo concluído pela empresa, continuará correndo o processo administrativo contra a Celesc pelo atraso. A operação proposta pela Celesc e aprovada pela Aneel prevê a criação de duas subsidiárias: uma na área de distribuição e outra na de geração, sendo que a atual pessoa jurídica da Celesc passará a ser uma holding que controlará esses dois novos braços. Segundo a Aneel, quatro empresas ainda estão devendo a conclusão de seus processos de desverticalização. São elas: a CEEE, a Celg, a Cataguazes Leopoldina e a Energipe. (A Notícia - 04.10.2006) 3 Celesc planeja vender participação em Machadinho e Dona Francisca até o final do ano A Celesc
trabalha para que a venda das participações de 20% da Casan; de 14,63%,
na hidrelétrica de Machadinho; e de 23,03%, de Dona Franscisca seja realizada
ainda este ano. O objetivo da Celesc é vender primeiro a parte da estatal
na Casan, e depois negociar a participação em Machadinho e Dona Francisca,
ambas ainda neste ano. (Agência Canal Energia - 03.10.2006) 4
BNDES aprova financiamento para Enersul 5 Chesf tem estratégia de ampliação de vendas no mercado livre A Chesf
pretende ampliar nos próximos anos sua participação no mercado livre de
energia, que atualmente corresponde a 20% do total comercializado pela
geradora. Essa participação pode variar nos próximos anos dependendo da
estratégia da empresa e da otimização do portfólio de contratação. A Chesf
negocia em duas vertentes, atendimento do curto prazo e de contratos mais
longos adequados as necessidades dos clientes. Os leilões de curto prazo
disponibilizam a energia não comercializada pela empresa para atender
as necessidades imediatas dos clientes. A empresa realiza dia 03/10/2006.
(Agência Canal Energia - 03.10.2006) 6 CPFL Energia expande-se em SP e Paraná A CPFL Energia
anunciou a aquisição da Companhia Luz e Força Santa Cruz, que distribui
energia em municípios de São Paulo e do Paraná. No negócio, a CPFL desembolsou
R$ 203 milhões. A compra vai permitir a expansão da CPFL principalmente
no estado de São Paulo, já que a área de concessão da Santa Cruz é adjacente
à da CPFL Paulista, que engloba cidades do Centro-Sul do estado. A compra
só envolve os negócios de distribuição da Santa Cruz. (Jornal do Commercio
- 04.10.2006) 7 CPFL: nova estratégia de crescimento A compra
da Companhia Luz e Força Santa Cruz pela CPFL Energia deve ser somente
o primeiro passo de um movimento ainda maior. A empresa é apontada como
grupo consolidador no segmento de distribuição de energia no Brasil pelos
analistas e, portanto, o fato de ter pago R$ 203 milhões para arrematar
99,99% das ações da Santa Cruz deve ser só o início. Com a compra da Santa
Cruz, a CPFL subiu sua fatia no mercado nacional de distribuição de energia
de 12,4% para 12,7%. E está distante do teto de 20% de participação permitido
pela Aneel para uma distribuidora. A CPFL ainda tem recursos financeiros
e reúne condições para se alavancar no mercado. A CPFL admitiu que poderá
crescer em direção ao interior do Estado de São Paulo. O mercado coloca
como possíveis alvos de aquisição, pequenas distribuidoras de energia
situadas no interior paulista. (Valor Econômico - 04.10.2006) 8 CPFL recebe autorização para modernizar três PCHs A CPFL Energia vai modernizar e repotencializar três PCHs até meados de 2008. A empresa recebeu autorização da Aneel para aumentar a potência das PCHs de Capão Preto, Gavião Peixoto e Chibarro para 4,3 MW, 4,8 MW e 2,6 MW, respectivamente. A nova turbina da PCH Capão Preto deve entrar em operação comercial em 31/05/2008. Já as duas novas máquinas de Gavião Peixoto devem entrar em operação comercial até 30/04/2007, enquanto as unidades geradoras de Chibarro devem iniciar operação até 31/05/2008. (Agência Canal Energia - 03.10.2006) 9 Rating da CPFL Energia inalterado com aquisição da distribuidora Santa Cruz A Standard & Poor's Ratings Services disse que o anúncio da compra pela CPFL Energia da participação acionária de 99,99% da Cia Luz e Força Santa Cruz não afetará o rating 'brA+/Positiva/--' atribuído à CPFL Energia na Escala Nacional Brasil. O valor da compra da Santa Cruz será de R$ 203 milhões, não se configurando num fator de risco em função da qualidade creditícia e do porte do grupo CPFL Energia. O rating da CPFL Energia incorpora nossa expectativa de que o grupo é um dos agentes consolidadores do setor elétrico brasileiro e dessa forma assume um certo espaço para aumento de alavancagem a fim de financiar essas potenciais aquisições. (Standard and Poor's - 03.10.2006) 10 Cemig espera a prorrogação das concessões de nove usinas em MG A Aneel
decidiu encaminhar ao MME o pedido da Cemig para prorrogação de nove concessões
de centrais geradoras da estatal, vencidas entre setembro de 2001 e fevereiro
de 2006, que correspondem a 27% do parque gerador da empresa. Caso o MME
opte por não renovar as concessões, há risco de a energia ficar mais cara
nas duas principais usinas em análise - Emborcação e Nova Ponte -, o que
teria reflexo no custo final pago pelos consumidores de todo o país. Além
de Emborcação e Nova Ponte, que têm potência, respectivamente, de 1,1
milhão e 510 mil kW) estão em análise as PCH de Pandeiros, Rio de Pedras,
Poço Fundo, São Bernardo, Xicão e Luiz Dias, e a CGH de Santa Luzia. O
voto da diretoria da Aneel, encaminhado ao MME apresentou quatro opções
de decisões a serem tomadas. (Gazeta Mercantil - 04.10.2006) 11 Cemat e Celpe investem mais de R$ 15,7 mi em programas de eficiência energética A Aneel aprovou programas de eficiência energética para o ciclo 2005/2006 de duas distribuidoras, segundo despachos publicados no Diário Oficial da União desta terça-feira, 3 de outubro. Os investimentos podem chegar a R$ 15,759 milhões. A Cemat investirá R$ 5.145.821,08 em seu programa de eficiência. O montante corresponde a 0,39% de receita operacional líquida, no valor de R$ 1.291.592.837,65. Já a Celpe aplicará recursos no valor de R$ 10.613.881,93, correspondentes a 0,60% da receita líquida da empresa. De acordo com a Aneel, o relatório final dos programas de eficiência energética das duas distribuidoras devem ser apresentados até 31 de outubro de 2007. (Agência Canal Energia - 03.10.2006) No pregão
do dia 03-10-2006, o IBOVESPA fechou a 36.437,55 pontos, representando
uma baixa de 1,67% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$
2,16 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização
de 0,78% fechando a 12.143,97 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o
seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 50,55 ON e R$ 47,02 PNB,
alta de 0,50% e baixa de 0,28%, respectivamente, em relação ao fechamento
do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 04-10-2006 as ações da
Eletrobrás foram cotadas a R$ 51,10 as ações ON, alta de 1,09% em relação
ao dia anterior e R$ 47,02 as ações PNB, estável em relação ao dia anterior.
(Investshop - 04.10.2006) A Aneel liberou a segunda unidade geradora, de 120 MW, da hidrelétrica Irapé, da Cemig. Além disso, a Aneel autorizou a empresa Ventos do Sul Energia para colocar em funcionamento 25 geradoras de 2 MW cada, num total de 50 MW, da central geradora eólica Parque Eólico Sangradouro (RS). (Agência Canal Energia - 03.10.2006) Reduzir as emissões de poluentes e estimular o uso de energia limpa são os objetivos ambiciosos do projeto de carro elétrico desenvolvido pela Ampla. A distribuidora começa a testar o Fiat Palio elétrico em dezembro deste ano, segundo Acácio Barreto, diretor de Pesquisa e Desenvolvimento da Ampla. O projeto custará cerca de R$ 400 mil e incluirá a aquisição de duas motocicletas também elétricas. (Agência Canal Energia - 03.10.2006)
Leilões 1 Leilão de LTs: Aneel confirma leilão de 15 de dezembro A Aneel
confirmou, em aviso de licitação publicado no Diário Oficial da União,
a data de 15 de dezembro para o leilão linhas de transmissão de energia
elétrica. Com validade por 30 anos, a concessão inclui a construção, a
operação e a manutenção das instalações de transmissão que integrarão
a Rede Básica do Sistema Interligado Nacional, referente a seis lotes.
O leilão está confirmada para o dia 15 de dezembro, com início às 10h,
na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro. (Jornal do Commercio - 04.10.2006)
2 Hidrotérmica desiste de negociar 105 MW no leilão A-5 A Hidrotérmica confirmou a retirada de seis PCHs, que totalizam 105 MW de capacidade instalada, do leilão de energia nova A-5. Segundo o diretor da Hidrotérmica, Ricardo Pigatto, a decisão de sair do leilão se deve ao preço da energia, considerado abaixo do ideal para os empreendimentos. Pigatto disse que a empresa esperava que a economia de escala fosse considerada pela EPE. Segundo ele, essa questão diferencia o custo de geração através de PCHs das grandes hidrelétricas. (Agência Canal Energia - 03.10.2006)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Consumo de energia cresce 3,54% no acumulado O consumo
nacional de energia elétrica em setembro atingiu 47.011 MW médios, com
aumento de 3,54% em relação ao registrado em setembro de 2006. A região
Norte continua liderando a expansão do consumo, com aumento de 7,67% em
relação a setembro de 2005, enquanto no Sudeste, o crescimento foi de
2,97%. No Nordeste o aumento foi de 3,31% e no Sul, de 4,13% sobre setembro
de 2005. De janeiro a setembro, houve aumento de 3,72% no consumo nacional
em relação ao mesmo período de 2005. Nesse período, o Norte teve expansão
de 8,65%, o Sudeste de 3,39%, o Sul de 3,84% e o Nordeste de 2,73%. Em
relação a agosto, houve queda de 1,4% no consumo mensal, com a retração
mais acentuada no Sul, que atingiu 3,08%. No Sudeste, a queda foi de 2,01%.
Na região norte, que no primeiro semestre o consumo tinha crescimento
dois dígitos, houve variação negativa de 0,75%. A única região que apresentou
crescimento foi o Nordeste, com aumento de 2,82%. O período coincide com
a safra de cana-de-açúcar, que gera aumento de demanda de energia por
parte das usinas, o que deve prosseguir até dezembro. Em valores absolutos,
o consumo de setembro ficou cerca de 1.600 MW médios acima do registrado
no mesmo mês de 2005, abaixo das projeções oficiais, do PDEE 2006-2015.
(Jornal do Commercio - 04.10.2006) O Rio Grande do Sul registrou dia 2/10 o menor índice do ano de importação do SIN: apenas 413,7 MW médios. A carga neste dia foi de 2.957,2 MW médios (6,10% do Brasil e 36,92% da região). A produção de energia do Estado foi recorde de 2006: 2.543,5 MW médios (86,01% da carga). (Zero Hora - 04.10.2006) 3 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 49,2% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 49,2%, apresentando
queda de 0,2% em relação à medição do dia 1º de outubro. A usina de Furnas
atinge 55,3% de volume de capacidade. (ONS - 02.10.2006) 4 Sul: nível dos reservatórios está em 43,5 % O nível
de armazenamento na região Sul apresentou alta de 0,3% na capacidade armazenada
em relação à medição do dia 1º de outubro, com 43,5% de capacidade armazenada.
A usina de Machadinho apresenta 31,5% de capacidade em seus reservatórios.
(ONS - 02.10.2006) 5 NE apresenta 59,8 de capacidade armazenada Apresentando
queda de 0,3% em relação à medição do dia 1º de outubro, o Nordeste está
com 59,8% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 53% de volume de capacidade. (ONS - 02.10.2006) 6 Norte tem 43,4% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 43,4% apresentando queda de 0,4%
em relação ao dia 1º de outubro. A usina de Tucuruí opera com 34,5% do
volume de armazenamento. (ONS - 02.10.2006)
Gás e Termoelétricas 1 Ministro boliviano confirma negociação com Brasil para o dia 9 O ministro boliviano dos Hidrocarbonetos, Carlos Villegas, confirmou que a visita do ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau, se dará no dia 9 de outubro. (Reuters - 04.10.2006) 2 Indisponibilidade de termelétricas terá audiência pública A Aneel
aprovou a realização de audiência pública na modalidade documental, a
fim de tratar do estabelecimento de critérios para consideração das usinas
térmicas na elaboração do Programa Mensal de Operação Eletroenergética,
do ONS. A Aneel pretende analisar com os agentes os efeitos que eventuais
indisponibilidades de térmicas que recebem ordem de despacho, por falta
de gás natural, podem causar no suprimento de energia e nos preços de
curto prazo. Para a primeira semana de outubro, os resultados do PMO indicam
a necessidade de despacho por ordem de mérito de custo, na região Sudeste,
das usinas nucleares Angra I e Angra II e das termelétricas Cuiabá, Norte
Fluminense (I, II, e III), Eletrobolt, Termomacaé e Ibirité. Além disso,
o ONS determinou o despacho da Norte Fluminense IV nas cargas pesada e
média, além de Três Lagoas na carga pesada. O ONS ressalta no documento,
porém, que as UTEs Cuiabá, Eletrobolt e Termomacaé permanecem indisponíveis.
Na região Sul, as usinas indicadas por ordem de mérito de custo, para
todos os patamares de carga, foram as conversoras de Garabi 1A, 2A, 2B
e 2C, e a UTE Uruguaiana, além de Canoas, que ainda é declarada indisponível,
para o patamar de carga pesada. (Agência Canal Energia - 03.10.2006) 3 AES Transgás resgata antecipadamente debêntures da Brasiliana A holding
AES informou que a subsidiária AES Transgás realizou o resgate antecipado
das debêntures da 1ª emissão da Brasiliana, mediante pagamento em dinheiro
ao BNDESPar. A operação resultou num pagamento de R$ 1,2 bilhão, a título
de saldo atualizado das debêntures. O resgate das debêntures se deu em
virtude da incorporação da Brasiliana pela Transgás e faz parte da reestruturação
societária e financeira que envolve todas as subsidiárias. (Agência Canal
Energia - 03.10.2006) 4 Futuro da energia nuclear é tema de debate em Brasília O presidente
da EPE, Maurício Tolmasquin, faz palestra hoje (4), às 9h15, no seminário
Programa Nuclear Brasileiro: Energia Segura, Ambiente Preservado, Negócios
para a Indústria. Ele vai falar sobre a perspectiva de aumento da participação
da geração nuclear na matriz energética brasileira. O encontro é promovido
pela CNI em Brasília. O tema O Futuro da Energia Nuclear no Brasil será
discutido em mesa-redonda, juntamente com a ministra do Meio Ambiente,
Marina Silva, e o presidente da Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen),
Odair Dias Gonçalves. Participam ainda do encontro os ministros Silas
Rondeau, de Minas e Energia, Sergio Rezende, da Ciência e Tecnologia,
e Waldir Pires, da Defesa. (Agencia Brasil - 04.10.2006)
Grandes Consumidores 1 Vale avança no Projeto Brucutu A CVRD vai
inaugurar o Projeto Brucutu, de expansão do maior complexo de mina e usina.
Foram investidos R$ 1,1 bilhão para a ampliação do volume de extração
na jazida das atuais 6 milhões de toneladas para 30 milhões de toneladas
anuais. O empreendimento, localizado no município de São Gonçalo do Rio
Abaixo, no Quadrilátero Ferrífero, foi realizado em período recorde de
menos de 36 meses. (Gazeta Mercantil - 04.10.2006) 2 Justiça aponta cartel e manda siderúrgica reduzir preço O TJ de
Minas Gerais confirmou liminar determinando que a siderúrgica Belgo Mineira
(Grupo Arcelor) reduza os preços do vergalhão de aço para construção civil.
A decisão beneficia o grupo Cobraço, autor da ação que alegou formação
de cartel da Belgo com a Gerdau e a Siderúrgica Barra Mansa. A liminar
obriga a Belgo a vender vergalhões ao preço praticado em 1997, reajustado
apenas pela inflação do período. A siderúrgica tem ainda como alternativa
vender os produtos por preços idênticos aos das atuais transferências
dos vergalhões para suas filiais e iguais aos praticados no mercado externo.
Ancorada no processo do Cade, a ação contra a Belgo alega que ela prejudicou
a parceria operacional com a Cobraço: a siderúrgica estaria ganhando com
o beneficiamento do vergalhão feito pela Cobraço e, ao mesmo tempo, concorria
com o distribuidor ao fornecer o produto a preços superiores aos que vendia
aos seus clientes diretos. A Belgo-Arcelor, que ainda pode recorrer, informou
que "está analisando a decisão do tribunal, vai interpretá-la e estudar
providências". (Folha de São Paulo - 04.10.2006) 3 Odebrecht cria empresa na área de infra-estrutura O Grupo
Odebrecht está criando uma nova empresa, com planos muito ambiciosos.
"A nova empresa pode ser maior que as outras duas", disse Marcelo Odebrecht,
presidente, se referindo à Odebrecht e Braskem. A nova empresa se chama
Odebrecht Investimentos e Infra-estrutura (OII) e é dedicada a concessões
públicas e Parcerias Público-Privadas (PPPs). Na prática, são investimentos
feitos por empresas privadas para tocar grandes obras públicas. As empresas
privadas são remuneradas pelos usuários ou clientes dos serviços, seja
por meio do pedágio de uma rodovia ou da conta de energia elétrica. A
Odebrecht planeja investir US$ 1 bilhão por ano, ao longo de uma década,
em grandes obras no Brasil e no exterior. O investimento será feito com
recursos próprios e parcerias. Seu principal projeto em vista são as hidrelétricas
do rio Madeira, no Norte do país. Ali, deverão ser construídas duas usinas,
no valor total de US$ 5 bilhões. A Odebrecht quer participar do consórcio
para executar as obras e ficar com 30% do projeto. A Odebrecht quer apostar
em concessões e PPPs em outras países onde já atua. A empresa também tem
planos ambiciosos para tocar obras da maneira tradicional, por encomenda
dos governos. (Jornal do Commercio - 04.10.2006)
Economia Brasileira 1 CNI: Vendas reais da indústria caem 1,13% em agosto Em agosto, as vendas reais (descontadas os efeitos sazonais) caíram 1,13% em relação a agosto, segundo dados da CNI. Na comparação com agosto de 2005, as vendas reais subiram 3,91%. Sem os ajustes, as vendas cresceram 8,78% em agosto em relação a julho. Segundo Flávio Castelo Branco, gerente da CNI, a queda do dólar reduz o faturamento quando convertido em real. As exportações representam 25% do faturamento industrial.. No acumulado até agosto, as vendas ficaram 0,08% inferior ao mesmo período de 2005 por conta da depreciação média do dólar, de 14%. Para Paulo Mol, economista da CNI, apesar da queda das vendas reais em agosto, "a tendência é de crescimento", devido à proximidade das festas de final de ano. Segundo a CNI, o consumo, que vem crescendo 4% ao ano, deve acelerar para 4,2% em 2006. Segundo Castelo Branco, a economia está em processo de crescimento, mas puxado sobretudo pela demanda doméstica. Segundo a CNI, a utilização da capacidade instalada mantém-se relativamente estável. De janeiro a agosto, a média foi de 81,6%, abaixo da média de 82,1% do mesmo período de 2004 e 2005. Em agosto o índice ficou em 81,5%, ante 81,8% em julho. (Gazeta Mercantil - 04.10.2006) 2 IPC da Fipe sobe para 0,25% em setembro O IPC da Fipe subiu de 0,12% para 0,25% entre agosto e setembro. Porém, em relação ao índice da semana passada (0,28%), houve desaceleração. Na comparação com agosto, o aumento foi influenciado, principalmente, por Alimentação, que ampliou a alta de 0,46% para 0,88%, gerando impacto positivo de 0,19 p.p.. A inflação só não foi maior devido à queda no grupo Transportes, que saiu de uma alta de 0,15% para retração de 0,11%. Habitação subiu de -0,17% para -0,01%, Despesas Pessoais passou de inflação de 0,16% para de 0,23%, Saúde caiu de 0,47% para 0,33% de inflação. Vestuário subiu de uma deflação de 0,12% para uma alta de 0,27%, enquanto Educação subiu de 0,02% para 0,11% de inflação. Apesar de mostrar avanço, a taxa ficou abaixo da previsão mostrada pelo boletim Focus, de 0,30% (Folha de São Paulo - 04.10.2006) 3
Dólar ontem e hoje
Internacional 1 Parceria entre Bolívia e Venezuela confirmada Carlos Villegas
disse que o presidente venezuelano, Hugo Chávez, vai colocar a pedra fundamental
de uma unidade de processamento de gás natural em solo boliviano no dia
13 de outubro. O ministro disse a jornalistas que a PDVSA vai investir
entre 130 e 150 milhões de dólares na unidade, como parte de uma parceria
com a YPFB. A YPFB terá participação de 51%, enquanto a PDVSA deterá 49%
do projeto, que será construído a cerca de 800 Km a sudoeste de La Paz.
A YPFB irá pagar sua parte do investimento no longo prazo. O ministro
acrescentou que outra unidade de processamento será construída em parceria
com a estatal argentina Enarsa e que as duas plantas devem começar a operar
em dois anos e meio. (Reuters - 04.10.2006) 2 Novo acordo entre Bolívia e Argentina Foi firmado
acordo na Bolívia para exportação de 20 milhões de m3/dia de gás para
a Argentina, que hoje importa apenas 7,7. Cálculos de empresas privadas
apontam que o acordo pode exigir investimentos de até US$ 4,5 bi. A gigante
BG calculou em US$ 1,5 bi necessário para cada volume adicional de 10
milhões de m3 na produção de gás na Bolívia. Isso significa US$ 3 bi para
cumprir o acordo firmado ontem pelos presidentes Evo Morales e Néstor
Kirchner. Além disso ainda seria necessário construir um novo gasoduto.
Marco Aurélio Tavares, da consultoria Gas Energy, estima em US$ 1,5 bi
o investimento para retomar o projeto do Gasoduto do Noroeste Argentino
(Gnea). A atual instabilidade institucional na Bolívia deve inibir esse
investimento. Recentemente, a YPFB informou que precisaria de US$ 800
mi para atender novos contratos, mas os valores estariam subestimados.
(Valor Econômico - 04.10.2006) 3 Gas Natural dará mais atenção à AL Maior operador de distribuição de gás natural da América Latina, o grupo espanhol Gas Natural, controlador da CEG e CEG-Rio, vai dar mais foco aos seus negócios na região, onde investirá US$ 200 mi ainda este ano. Para isso, está sendo criada uma diretoria específica para os negócios da companhia na América Latina. O grupo Gas Natural está presente, além do Brasil, na Argentina, Colômbia, México e Porto Rico. Além da CEG e CEG-Rio, que são as maiores empresas distribuidoras de gás do país em número de clientes, o grupo Gas Natural distribui gás natural para toda a região Sul de São Paulo, por meio da Gas Natural SPS e pela Gas Natural Serviços, empresa especializada no serviço de compressão de gás natural e geração elétrica e que atua no Rio de Janeiro, São Paulo, Santa Catarina, Paraná e Minas Gerais. (Jornal do Commercio - 04.10.2006)
Biblioteca Virtual do SEE 1 FITCH Ratings. Ratings das Empresas do Setor de Energia Elétrica Brasileira. Rio de Janeiro: outubro de 2006 Para ler
o texto na íntegra, clique aqui.
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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