l IFE: nº 1.903 - 03
de outubro de 2006 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Leilões Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional Biblioteca
Virtual do SEE
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Merril Lynch: interesse de investidores em novos projetos é forte A Merrill
Lynch destacou que o setor elétrico brasileiro apresenta as melhores condições
para novos investimentos dos últimos oito anos e, por isso, é forte o
interesse dos investidores em novos projetos, mesmo considerando as atuais
condições de preço. Com poucos projetos de energia nova participando do
leilão de outubro, entretanto, os investidores terão que esperar pela
próxima licitação. As perspectivas para as elétricas são positivas e os
futuros leilões deverão contar com a participação de mais projetos novos
e com taxas de retorno mais elevadas para o segmento de geração, o que
trará melhores oportunidades para as empresas investirem no setor. (Elétrica
- 02.10.2006) A Federação
das Associações de Engenheiros Agrônomos do Paraná e a Associação dos
Engenheiros Agrônomos de Londrina, com apoio tecnólogico da Empresa Brasileira
de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e outros órgãos de ensino e pesquisa,
realizarão em dezembro, em Londrina a 1 Conferência Internacional de Agroenergia
(Conae). (Folha de Londrina - 02.10.2006)
Empresas 1 Eletrobrás voltará a exercer o papel de agente financiador Após dez
anos, a Eletrobrás retomará a função de agente financiador da expansão
do setor elétrico. "A partir de 2007, pretendemos retomar, parcialmente,
o papel de financiador do setor elétrico", afirma José Drummond Saraiva,
diretor financeiro e de relações com investidores da holding estatal e
presidente da Eletrosul. No primeiro momento, a estatal irá financiar
as suas subsidiárias. Em função disso, a empresa já avalia a carteira
de projetos para definir o que será financiado. De acordo com Drummond,
os recursos para viabilizar as operações de crédito serão oriundos da
geração de caixa da holding. Só para 2007, o volume de investimentos previsto
para todo o grupo é da ordem de R$ 5,6 bilhões. O executivo cogita rever
para baixo o custo do financiamento da companhia, hoje o IGP-M mais 12%,
a exemplo do que fez o BNDES ao manter apenas a Taxa de Juros de Longo
Prazo (TJLP) como índice para as operações de crédito em projetos de geração
e transmissão de energia elétrica. Além da geração de caixa, a empresa
não descarta a obtenção de recursos no mercado, seja externo ou interno.
(Elétrica - 03.10.2006) 2 Itaipu Binacional trabalha para ampliar transparência A Itaipu Binacional vai estar inteiramente adaptada até o final do ano ao que existe de mais rigoroso no mundo da governança corporativa, a Lei norte-americana Sarbanes Oxley. "No final de 2003, a Eletrobrás fez um planejamento para que todas as suas subsidiárias se enquadrassem nessa legislação. Na Itaipu, este processo será completado até o final do ano", informa Margaret Mussoi Groff, diretora financeira executiva da Binacional. (Gazeta Mercantil - 03.10.2006) 3 ISA deverá lançar ações na Bovespa A colombiana
Interconéxion Eléctrica (ISA) deverá fazer uma oferta pública de ações
na Bovespa. O pedido de análise da oferta já foi protocolado junto à CVM.
"Talvez, a ISA esteja se capitalizando na bolsa, como forma de compensar
o forte ágio pago na operação da CTEEP, que foi próximo dos 60%", afirma
uma fonte do setor. Para analistas, a iniciativa de empresas desse setor
acontece porque há espaço para a consolidação e para a realização de investimentos.
(Valor Econômico - 02.10.2006) 4
Cataguazes-Leopoldina acumula receita bruta 5 CPFL Energia compra a Santa Cruz A CPFL Energia
comprou por R$ 203 milhões a Companhia Luz e Força Santa Cruz, que atua
nos estados de São Paulo e Paraná. "A empresa quer ser um dos grupos consolidadores
do setor", disse em comunicado seu presidente, Wilson Ferreira Jr. (Gazeta
Mercantil - 03.10.2006) 6 Incorporação da Brasiliana Energia A administração
da Brasiliana Energia informou que foi aprovada, em assembléia geral extraordinária
da companhia a sua incorporação pela sua controlada Transgás, de acordo
com os termos e condições divulgados pela companhia em Fato Relevante.
(Gazeta Mercantil - 03.10.2006) No pregão
do dia 02-10-2006, o IBOVESPA fechou a 37.057,75 pontos, representando
uma alta de 1,67% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 2,35
bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 2,26%
fechando a 12.238,99 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte
comportamento: ficaram cotadas a R$ 50,30 ON e R$ 47,15 PNB, alta de 4,79%
e 4,78%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior.
Na abertura do pregão do dia 03-10-2006 as ações da Eletrobrás foram cotadas
a R$ 49,75 as ações ON, baixa de 1,09% em relação ao dia anterior e R$
46,60 as ações PNB, baixa de 1,17% em relação ao dia anterior. (Investshop
- 03.10.2006) O engenheiro eletricista José Roberto de Andrade Chaves é o novo diretor de Assuntos Regulatórios da Duke Energy. Chaves assume o cargo no lugar de Paulo Born, que deixou a empresa para ser o novo diretor de Desenvolvimento da Concessão da Light. (Duke Energy - 02.10.2006) A Eletronorte conquistou a etapa Regional do Prêmio Finep de Inovação Tecnológica - Região Norte. A Empresa foi premiada na categoria Processos com o Regenerador Óptico Passivo, sistema desenvolvido pelo engenheiro de telecomunicações Domingos Sávio dos Reis em parceria com o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações. (Eletronorte - 02.10.2006) Dando continuidade às ações do Programa de Eficiência Energética, a CFLCL está direcionando recursos para a melhoria da iluminação em instituições filantrópicas e assistenciais. O programa também já contemplou 12 hospitais na área de concessão da CFLCL, com recursos na ordem R$ 750 mil (CFLCL - 29.09.2006) A AES Sul inaugurou a reforma da loja localizada no município de Canoas. A obra faz parte do plano de modernização das lojas da distribuidora. O plano, que prevê o investimento de R$ 1 milhão, vai até o final de 2007. O plano de modernização das lojas faz parte do programa de melhoria dos serviços prestados pela distribuidora. (Agência Canal Energia - 02.10.2006)
Leilões 1 Leilão de LTs: 30 empresas apresentam documentação para pré-qualificação A Companhia
Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC) recebeu a documentação de 30
empresas interessadas na pré-qualificação para o leilão de linhas de transmissão,
marcado para o dia 24 de novembro. Os documentos foram apresentados por
investidores do Brasil, Colômbia, Portugal, Espanha e Itália. As empresas
poderão participar individualmente ou agrupadas em consórcios. A Aneel
tem até o dia 20 de outubro para verificar os documentos e divulgar a
relação dos pré-qualificados. O depósito das garantias será feito pelas
empresas pré-qualificadas no dia 23 de novembro, também na CBLC. O leilão
ofertará sete lotes com 14 linhas de transmissão, num total de 2.250 km
de linhas, e três subestações. (Aneel - 02.10.2006) 2 Merrill Lynch: Leilão de Energia Nova A-5 não deve ser catalisador para ações Segundo avaliação dos analistas da Merrill Lynch, o leilão de energia nova, marcado para o dia 10 de outubro, não deverá ser catalisador para as ações do setor, dado o número pequeno de novos empreendimentos hidrelétricos e os níveis de preços tetos estabelecidos. Devido a questões ambientais, poucos projetos novos participarão da licitação, de maneira que a maioria da energia negociada será do tipo botox, já existente. Além disso, os preços máximos para a licitação foram fixados em R$ 125/MWh para projetos hidrelétricos e R$ 140/MWh para termelétricas, que, segundo os analistas, corresponde ao mesmo preço praticado na licitação de junho, dado que os contratos começam dois anos depois e que, em 2011, a relação entre oferta e demanda estará mais apertada. (Elétrica - 02.10.2006) 3 Leilão de LTs: Aneel aprova ajustes da RAP A diretoria
colegiada da Aneel aprovou ajustes na Receita Anual Permitida (RAP) estabelecida
para os seis lotes com 10 linhas de transmissão e três subestações que
serão leiloadas no dia 15 de dezembro. O edital do leilão, já aprovado,
será publicado nesta terça-feira (03/10) no Diário Oficial da União com
os novos valores da RAP. As alterações serão feitas em conseqüência de
mudanças em regras de financiamento anunciadas pelo BNDES para novos projetos
de geração e transmissão de energia elétrica. Os valores fixados da RAP
em conseqüência da decisão serão, em média, 3,05% menores do que os previstos
inicialmente na minuta do edital. (Aneel - 02.10.2006) 4 Leilão de LTs: Aneel divulga edital de leilão de dezembro A Aneel
disponibilizou em seu site (www.aneel.gov.br)
a íntegra do edital para o leilão de linhas de transmissão que será realizado
no dia 15 de dezembro. A reunião de esclarecimentos sobre o Manual de
Instruções e procedimentos do leilão está marcada para a sexta-feira (06/10)
no auditório da Aneel em Brasília. Para ter acesso ao edital, clique aqui.
(Aneel - 02.10.2006)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 49,4% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 49,4%, apresentando
queda de 0,1% em relação à medição do dia 30 de setembro. A usina de Furnas
atinge 55,7% de volume de capacidade. (ONS - 01.10.2006) 2 Sul: nível dos reservatórios está em 43,2% O nível de armazenamento na região Sul apresentou alta de 0,3% na capacidade armazenada em relação à medição do dia 30 de setembro, com 43,2% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 29,5% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 01.10.2006) 3 NE apresenta 60,1 de capacidade armazenada Apresentando
queda de 0,2% em relação à medição do dia 30 de setembro, o Nordeste está
com 60,1% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 53,5% de volume de capacidade. (ONS - 01.10.2006) 4 Norte tem 43,9% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 43,9% apresentando queda de 0,6%
em relação ao dia 30 de setembro. A usina de Tucuruí opera com 35,5% do
volume de armazenamento. (ONS - 01.10.2006)
Gás e Termoelétricas 1 ANP e EPE firmam acordo para troca de informações sobre matriz energética A ANP vai disponibilizar para a EPE dados e estudos sobre exploração, produção, refino, transporte, comercialização, estocagem e distribuição de petróleo e derivados; e também de gás natural e de biocombustíveis. A decisão da implementar o intercâmbio entre as duas instituições foi ratificada hoje (2) em acordo de cooperação técnica assinado pelo presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, e pelo diretor-geral da ANP, Haroldo Lima. Segundo as assessorias de imprensa da ANP e da EPE, o acordo prevê que a Agência Nacional do Petróleo disponibilizará para a Empresa de Pesquisa Energética dados geológicos das bacias sedimentares e reservas e de produção, investimentos, preços e qualidade de petróleo e produtos. Em contrapartida, a EPE fornecerá à ANP estudos desenvolvidos pelo órgão de planejamento energético do governo relativos ao Balanço Energético Nacional, projeções da matriz energética brasileira, estimativas de potenciais de recursos energéticos existentes no país, dados sobre o modelo elétrico brasileiro e estudos do Plano Nacional de Energia. (Agência Brasil - 02.10.2006) 2 UEG Araucária só deve voltar a funcionar em 2010 A UEG Araucária
vai gerar energia elétrica somente até dia 31, quando termina o contrato
firmado com a Petrobrás para o fornecimento de gás. A usina só deve voltar
a funcionar a partir de 2010. Há dois motivos principais para a interrupção.
Um deles é que a Aneel acredita que a situação dos reservatórios das hidrelétricas
paranaenses terá melhorado até o fim do ano. A outra razão é que a Petrobrás
rescindiu, em junho de 2005, por falta de pagamento, o contrato pelo qual
fornecia 2,1 milhões de m3/dia de gás à Copel - com garantia de abastecimento
e preços vantajosos para a companhia paranaense. A petroleira, que tem
os 20% restantes do capital da UEG, não recebia as parcelas desde 2003,
quando os pagamentos foram suspensos por ordem do então recém-empossado
Requião. O contrato atual, é emergencial: a Petrobras só está fornecendo
o combustível por pedido do ONS. Depois, a Copel terá de firmar um novo
contrato para comprar gás da Petrobrás. Uma saída alternativa, acenada
pelas duas companhias, é a Petrobrás arrendar a usina. A companhia admite
estar avaliando essa possibilidade mas informou apenas que "as negociações
ainda se encontram em fase preliminar". (Gazeta do Povo - 02.10.2006 )
3 Termoaçu adia início das atividades para 2008 A Usina
Vale do Açu entra em operação comercial no setor de serviços industriais
de geração de eletricidade e gás em março de 2008. O presidente da Termoaçu,
José Paulo Vieira, afirma que 60% das obras físicas foram concluídas.
O complexo engloba também estruturas de gasodutos e vapordutos, e está
orçado em US$ 500 milhões, sem considerar o investimento direto na construção
desses ramais, a usina custará US$ 350. A Aneel realizou duas inspeções
à Termoaçu desde que a obra foi retomada e relatou o cronograma está adiantado.
A retomada do empreendimento só foi possível depois que a Petrobras assumiu
o empreendimento e garantiu o investimento necessário. Hoje, a Petrobras
detém 79,5% das ações da Usina Vale do Açu e o restante é do grupo Neoenergia.
A energia produzida na segunda fase de operação será suficiente para atender,
sozinha, quase toda a demanda dos consumidores do RN. Vieira disse que
o custo dessa energia produzida pela Termoaçu será inferior àquele do
insumo a partir das hidrelétricas. (Tribuna do Norte - 03.10.2006)
Grandes Consumidores A Fitch
Ratings afirmou o IDR (Issuer Default Rating - Rating de Probabilidade
de Inadimplência do Emissor) de Longo Prazo em Moeda Estrangeira e Local
'BBB-' (BBB menos) da CSN. O Rating Nacional de Longo Prazo 'AA(bra)'
da empresa também foi afirmado. A Perspectiva dos ratings é Estável. Os
ratings da CSN se baseiam na posição da empresa como uma das produtoras
de aço de menor custo do mercado. A estrutura de baixo custo da CSN deve-se,
basicamente, ao fato de ser proprietária da mina Casa de Pedra, uma das
maiores produtoras mundiais de minério de ferro de alta qualidade (60,4%
de ferro). A empresa também se beneficia de suas modernas linhas de produção,
integração vertical e acesso à mão-de-obra de baixo custo. (Fitch Ratings
- 02.10.2006) 2 Arcelor Mittal estuda investir no Brasil A Arcelor
Mittal estuda investimento de US$ 4,5 bilhões em projeto de instalação
de siderúrgica no Brasil. Somente para nas obras para a construção da
siderúrgica, o investimento seria de US$ 2,5 bilhões a US$ 3 bilhões.
Ele acrescentou que o plano está em fase de estudo e que nenhuma data
foi antecipada para a eventual construção da usina. Esta nova fábrica
permitirá ao grupo duplicar sua produção no Brasil até 20 milhões de toneladas
por ano. A Arcelor Mittal informou que quer ampliar onda de expansão para
além da Índia e da China, com foco sobretudo na América Latina, com a
intenção de tirar proveito da crescente demanda por aço. (Jornal do Commercio
- 03.10.2006) 3 Carbono Química prevê crescimento de 25% no faturamento A Carbono
Química vai implementar uma nova estrutura de gestão empresarial. O objetivo
é descentralizar a empresa, que passa a ser gerida por unidades de negócios.
A Carbono prevê um aumento de 25% no seu faturamento, que atinge R$ 14,5
milhões por mês. Atualmente, 90% do faturamento da empresa é oriundo da
unidade de São Paulo, que agora passa a contar com uma estrutura montada
no sul do País e outra no interior de São Paulo. Agora cada região do
País terá um atendimento voltado para suas necessidades, informa a empresa,
que estima um maior crescimento para a Unidade Sul, localizada em Campina
Grande do Sul, no Paraná. A unidade deverá, em dois anos, representar
25% do faturamento da matriz, sendo que atualmente representa 10%. (InvestNews
- 02.10.2006) A Braskem
conclui com sucesso, neste terceiro semestre, três operações financeiras
importantes, como parte de sua estratégia de melhorar o perfil do seu
endividamento e reduzir o seu custo de capital. Duas das operações realizadas
foram: o lançamento de um bond (notes) no valor global de US$ 275 milhões
e uma tender-offer (recompra) parcial de bonds de US$ 184,6 milhões. A
outra operação refere-se à conclusão de uma emissão de debênture no valor
de R$ 500 milhões. A emissão de Notes no valor de US$ 275 milhões foi
fechada com cupom de 8% e vencimento em 10 anos. (Gazeta Mercantil - 03.10.2006)
Economia Brasileira 1 Superávit cresce 4,2% e acumula US$ 34 bi A balança comercial registrou novos recordes históricos no acumulado de 2006, com superávit de US$ 34 bi. O resultado representa um crescimento de 4,2% na comparação com os US$ 32,6 bi computados em igual período de 2005, de acordo com os dados do MDIC. As exportações somaram US$ 100,7 bi, cifra 16,1% superior ao valor registrado em igual período de 2005. Nos últimos 12 meses findos em setembro, o acumulado das exportações é de US$ 132,3 bi e o das importações, US$ 86,2 bi, gerando saldo de US$ 46 bi. O superávit comercial desacelerou em setembro, mas ainda assim registrou o terceiro melhor resultado mensal do ano. O superávit em setembro foi de US$ 4,4 bi, uma redução de 1,92% na comparação com agosto, mas crescimento de 2,52% em relação a setembro de 2005. As exportações somaram US$ 12,5 bi e as importações atingiram US$ 8,121 bi em setembro. As exportações de manufaturados cresceram 17,2%, para US$ 6,5 bi, na comparação com igual período de 2005. Os básicos aumentaram 29%, para US$ 4 bi, e os semi-manufaturados totalizaram US$ 1,7 bi, um crescimento de 46,8%. Na última semana de setembro, o superávit foi de US$ 1,3 bi, montante 36,1% maior que o superávit apurado na semana anterior, de US$ 984 mi. As exportações somaram US$ 3,4 bi e as importações, US$ 2 bi. (Gazeta Mercantil - 03.10.2006) 2 Furlan prevê superávit maior O ministro Luiz Fernando Furlan (Desenvolvimento) disse que as exportações devem encerrar o ano em US$ 135 bi, US$ 3 bi a mais do que a projeção inicial. Segundo ele, a meta foi alterada pelo desempenho do comércio exterior. Ele afirmou que a meta de importações também cresceu, passando de US$ 90 bilhões para US$ 91 bilhões. Caso suas previsões se confirmem, a balança comercial brasileira terá superávit de US$ 44 bi em 2006. "Os números nos dão segurança para um saldo mais ou menos equivalente ao do ano passado", disse. Segundo o ministro, o ritmo das vendas ao exterior no último trimestre deve ser "levemente inferior" ao do terceiro trimestre de 2006. (Folha de São Paulo - 03.10.2006) 3
Novo governo terá volume recorde de contas pendentes Duas de
sete capitais terminaram setembro com deflação, mostrou pesquisa da FGV
divulgada hoje. O IPC-S de Belo Horizonte diminuiu 0,48% e o de Brasília
teve baixa de 0,62%. Na terceira leitura de setembro, houve decréscimo
de 0,22% e 0,33%, respectivamente. São Paulo registrou aumento de 0,39%
nos preços ao consumidor em setembro, menos acentuado do que aquele visto
no estudo antecedente, de 0,47%. Salvador e Porto Alegre tiveram inflação
de 0,22% e 0,12%, nesta ordem. O IPC-S do Rio de Janeiro, por sua vez,
subiu 0,19%, idêntico ao percentual apurado na terceira medição de setembro.
O índice de Recife acabou estável, depois de um decréscimo de 0,06% na
pesquisa anterior. (Valor Econômico - 03.10.2006) O dólar
comercial abriu as operações estável perante o fechamento de ontem, cotado
a R$ 2,1590. Em pouco mais de 20 minutos de atividades, porém, a moeda
era negociada a R$ 2,1620 na compra e a R$ na 2,1640 venda, com alta de
0,23%. Na jornada passada, o dólar comercial declinou 0,55%, transacionado
a R$ 2,1570 na compra e R$ 2,1590 na venda. (Valor Online - 03.10.2006)
Internacional 1 EDP considera fusão com Gas Natural como "especulativa" O presidente-executivo
da Energias de Portugal, Antonio Mexia, disse nesta segunda-feira que
notícias sobre uma fusão entre a EDP e a espanhola Gas Natural são "puramente
especulativas". O jornal espanhol El Mundo publicou que o governo português
tinha proposto uma fusão amigável entre a EDP e a Gas Natural, o que fez
as ações de ambas as empresas subirem. Os movimentos foram reduzidos depois
que as duas empresas negaram a informação. No entanto, fontes disseram
a Reuters que houve uma reunião entre Pinho e o presidente da Repsol,
Antoni Brufau, para discutir o novo panorama do setor de energia espanhol,
depois que dois grupos de construção adquiriram participações em duas
grandes companhias de serviços públicos na semana passada. A EDP possui
monopólio da geração de eletricidade de Portugal e tem operações na Espanha
e no Brasil, através da Energias do Brasil, enquanto a Gas Natural é primariamente
focada na venda e distribuição de gás natural na Espanha. (Reuters - 02.09.2006)
2 Neo Energia prepara expansão em França, Bélgica e Itália A Neo Energia,
empresa da EDP para as energias renováveis, tem um parque eólico em construção
na França, estando em prospecção avançada para novas instalações no país
e também na Bélgica e em Itália, afirmou António Mexia, CEO da EDP. Mexia
acrescentou que a empresa vai pesquisar oportunidades em outros países
europeus e também na América do Norte, como parte do plano de crescimento
na área das eólicas. Já começamos a atividade na França com um parque
de 30 MW em construção estamos com prospecção avançada na Bélgica e na
Itália e em estudo na América do Norte no resto da Europa`, acrescentou.
(Reuters - 02.10.2006)
Biblioteca Virtual do SEE 1 ANEEL. Edital do Leilão no 003/2006. Brasília, outubro de 2006. Para ler
o edital na íntegra, clique aqui.
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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