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IFE: nº 1.902 - 02 de outubro de 2006
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Apine aprova retirada do IPCA como indexador de financiamento do BNDES
2 Aperfeiçoamento da Tust em debate no Fórum Forte Integração
3 Recursos hídricos: Aneel define compensação da Hidrelétrica Irapé
4 Fórum debate impacto da renovação energética no trabalho
5 Curtas

Empresas
1 Eletrobrás busca novos mercados
2 Eletrobrás acerta novo empréstimo
3 Ampla inicia distribuição de debêntures para captar R$ 370 mi
4 Celesc aprova processo de desverticalização
5 Terna vai lançar ações no Nível 2 da Bovespa
6 AES Eletropaulo encerra período de conversão de ações PNA em PNB
7 Eletropaulo ganha direito de não pagar à prefeitura de SP pelo uso do espaço urbano
8 Reestruturação da Baesa

9 Cat-Leo mantém foco em PCHs

10 Cotações da Eletrobrás

11 Curtas

Leilões
1 Apine: prorrogação de contratos de concessão de usinas botox é positiva
2 Leilão de energia nova: EPE divulga relação dos empreendimentos habilitados
3 Leilão de energia nova: Eletrobrás vai disputar quatro hidrelétricas

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Preço - CCEE

Gás e Termelétricas
1 Petrobras vende bônus
2 Petrobras quer gás da Líbia
3 Menor preço ajuda negociação da Petrobras
4 YPFB necessita investimento para atender novos contratos
5 Brasil se previne contra corte no gás da Bolívia
6 Nova tecnologia em armazenamento
7 Eletronuclear afirma saúde financeira
8 Fóruns discutem utilização da energia nuclear

Grandes Consumidores
1 Arcelor Brasil tem autorização para transferir participações em usinas para Belgo Siderurgia
2 Começa a instalação da siderúrgica de US$ 3,8 bi
3 Vale estuda vender participação na CSI
4 Vale planeja tomar recursos de bancos de fomento
5 IPCE vai reativar a fábrica da Inacel instalada em Anápolis

Economia Brasileira
1 Governo admite contenção de longo prazo
2 Mercado conserva estimativa de crescimento do PIB em 2006 em 3,09%

3 Patrimônio dos fundos acumula R$ 866.3 bi
4 Necessidade de aplicações de R$ 87,7 bi
5 IPC-S de setembro: inflação de 0,19%
6 IPCA deste ano deve situar-se em 2,98%, aponta Focus
7 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 PDVSA vai explorar gás e petróleo na Bolívia

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Apine aprova retirada do IPCA como indexador de financiamento do BNDES

O presidente do conselho de administração da Associação dos Produtores Independentes de Energia Elétrica (Apine), Luiz Fernando Leone Vianna, comentou que a Apine avalia como positiva a retirada do IPCA como indexador dos contratos de financiamento do BNDES. Segundo ele, a medida, aliada à redução da Taxa de Juros de Longo Prazo de 7,5% ao ano para 6,85% ao ano, trará maior atratividade para os investidores. Para o executivo, o leilão A-5 pode ter uma atratividade maior com as condições de financiamento apresentadas, associadas à possível prorrogação dos contratos das botox. O BNDES, ao excluir o IPCA dos contratos de financiamento, manteve apenas a TJLP, o que pode significar uma redução de 1,2% ao ano no custo total do crédito. As condições do crédito vem sido alteradas a cada licitação, como forma de agregar mais atratividade. (Agência Canal Energia - 29.09.2006)

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2 Aperfeiçoamento da Tust em debate no Fórum Forte Integração

Proposta de alteração do procedimento para estabelecimento da Tarifa de Uso dos Sistemas de Transmissão (TUST) de segmento de geração está à disposição dos interessados para discussão no Fórum Forte Integração: http://forum.aneel.gov.br/ . (Aneel - 02.10.2006)

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3 Recursos hídricos: Aneel define compensação da Hidrelétrica Irapé

A Aneel informou que sete municípios de Minas Gerais terão direito a recursos provenientes do rateio da Compensação Financeira pela Utilização de Recursos Hídricos para Geração de Energia Elétrica (CFURH). Segundo a Aneel, os recursos serão repassados em conseqüência da inundação de áreas das cidades pelo reservatório da hidrelétrica Irapé. Receberão repasses os municípios de Berilo, com alagamento de 5,0%; José Gonçalves de Minas (16,5%); Leme do Prado (5,1%); Turmalina (9,6%); Botumirim (21,4%); Cristália (27,5%) e Grão Mogol (14,6%). Neste ano, segundo a Aneel, a CFURH beneficiou 616 municípios e 21 estados, além do Distrito Federal, com recursos que somam R$ 586,3 milhões. (Agência Canal Energia - 29.09.2006)

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4 Fórum debate impacto da renovação energética no trabalho

Nos dias 5 e 6 de outubro, os impactos da diversificação da matriz energética do MS, em relação ao trabalho ao meio ambiente natural, social e cultural, e às questões produtiva e econômica, serão debatidos durante o Fórum Impactos Ambientais e Trabalhistas da Nova Matriz Energética de Mato Grosso do Sul. O evento será realizado no auditório do Bloco C da UCDB em Campo Grande das 8 horas às 17h30. A entrada é franca. (MS Notícias - 30.09.2006)

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5 Curtas

Presidente da Ong Ilumina Nordeste e ex-diretor da Chesf, o engenheiro José Feijó explica que, dentro dos limites legais, a única forma do governador interferir diretamente para baixar a conta de energia elétrica do consumidor pernambucano seria reduzir a alíquota do ICMS, através de projeto de lei a ser aprovado na Assembléia Legislativa. (Diário de Pernambuco - 02.10.2006)

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Empresas

1 Eletrobrás busca novos mercados

Com sua adesão ao Nível 1 de governança corporativa da Bovespa, a Eletrobrás cumpriu a primeira etapa de um projeto de transparência que vai culminar com sua adaptação as determinações da Lei Sarbanes Oxley (Sox) e com a negociação de ADR ( recibos de ações) na Bolsa de Nova York, (Nyse) conhecido como Nível II. A empresa tem planos para negociar suas ações também nas Bolsas de Londres e de Frankfurt, cujas exigências são mais amenas que as do mercado americano. O diretor de RI da Eletrobrás anunciou que a companhia pretende retomar seu papel de agente financiador de obras do setor elétrico e que disputará a concessão para a construção e operação das usinas de Mauá, Dardanelos, Cambuci e Barra do Pomba, que estarão no leilão de energia nova. Essa iniciativa da Eletrobrás se deve à estabilidade econômica pela qual passa o país e a conseqüente diminuição do risco-país, que vem se verificando de maneira consistente nos últimos dois anos. "Essa situação deve nos permitir reduzir as taxas que cobramos hoje, que são de IGPM mais 12%", disse o executivo. (Gazeta Mercantil - 02.10.2006)

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2 Eletrobrás acerta novo empréstimo

A Eletrobrás fechou mais um financiamento para geração de energia elétrica, de US$ 48,3 milhões, com o banco alemão KFW Bankegruppe, anunciou o diretor financeiro e de relações com investidores, José Drumond Saraiva. O empréstimo representa 60% do total que será investido em quatro PCH em Santa Catarina, com potencial de 53 MW. O diretor disse que a Eletrobrás está consolidando as demandas de investimento da companhia e verificando o caixa da holding com o objetivo de aplicar recursos próprios nas demais expansões. Mas Saraiva não descarta uma eventual captação externa, no ano que vem. Iinformou ainda que o Capital Expenditures (Capex) da companhia para este ano é de R$ 4,9 bilhões e, para o ano que vem, os investimentos vão a R$ 5,6 bilhões. (Jornal do Commercio - 30.09.2006)

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3 Ampla inicia distribuição de debêntures para captar R$ 370 mi

A Ampla anunciou o início da distribuição pública da 4ª emissão de debêntures para captar R$ 370 milhões. Operação compreende o lançamento de 37 mil debêntures simples, da forma nominativa escritural, não conversíveis em ações de emissão da distribuidora, em série única, com valor nominal unitário de R$ 10 mil. As debêntures terão prazo de vencimento de seis anos, encerrando em 01/08/2012. As debêntures fazem parte da capitalização da Ampla no total de R$ 670 milhões, incluindo empréstimo de R$ 300 milhões do Banco Nacional de Energia Elétrica. (Agência Canal Energia - 29.09.2006)

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4 Celesc aprova processo de desverticalização

A assembléia geral extraordinária da Celesc aprovou o processo de desverticalização, que prevê a criação de duas subsidiárias integrais. Uma delas, segundo a ata da reunião do conselho, será destinada à geração, enquanto a outra reunirá as atividades de distribuição. A reestruturação societária ainda depende da aprovação da Aneel. A empresa aprovou ainda a composição da diretoria executiva das subsidiárias, que se chamarão Celesc Distribuição e Celesc Geração. (Agência Canal Energia - 29.09.2006)

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5 Terna vai lançar ações no Nível 2 da Bovespa

A Terna Participações vai lançar ações na Bovespa. A empresa junta-se a outros grupos do setor de energia que elegeram o mercado de capitais como forma de viabilizar aquisições e investimentos. O projeto é colocar ao redor de 22 milhões de units à disposição dos investidores, sendo que cada unit conterá duas ações preferenciais e uma ordinária. Dentro do setor elétrico especula-se que o objetivo da Terna ao abrir o capital é buscar recursos ou para fazer aquisições ou para viabilizar novos projetos no setor de linhas de transmissão. (Valor Econômico - 02.10.2006)

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6 AES Eletropaulo encerra período de conversão de ações PNA em PNB

A AES Eletropaulo encerrou a conversão de ações preferencial classe A para classe B. Foram convertidas 24.592.430.058 ações na proporção de uma ação PNA para uma ação PNB. O capital social passou a ser representado por 41.835.971.676 ações, sendo 16.651.204.354 ações ON, 592.337.266 ações PNA e 24.592.430.058 ações PNB, de acordo com o comunicado da holding. (Agência Canal Energia - 29.09.2006)

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7 Eletropaulo ganha direito de não pagar à prefeitura de SP pelo uso do espaço urbano

A batalha das distribuidoras contra a cobrança pela ocupação e uso do espaço urbano teve uma importante vitória. A Eletropaulo ganhou o direito de não pagar à prefeitura de São Paulo pelo uso do espaço urbano ocupado pelos postes em sua área de concessão. A decisão foi tomada pela 12a Vara da Fazenda Pública de São Paulo e ainda cabe recurso ao TJ. (Abradee - 29.09.2006)

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8 Reestruturação da Baesa

A Baesa informou à Bovespa que seus acionistas têm a intenção de promover uma reestruturação societária através da cisão parcial dos ativos e passivos da empresa. A Baesa passará a ter como únicos acionistas a CPFL Geração de Energia S.A. e a DME Energética Ltda. A gestão da hidrelétrica Barra Grande será feita mediante a formação de um consórcio. O consórcio a ser formado deterá a concessão compartilhada dos ativos e da produção de Barra Grande, nas mesmas proporções. (Gazeta Mercantil - 02.10.2006)

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9 Cat-Leo mantém foco em PCHs

A Cat-Leo vai continuar apostando no crescente mercado de PCHs como foco principal de seus negócios. A empresa tem 15 projetos em carteira, que estão em desenvolvimento, mas que ainda não tiveram a construção iniciada. Somados, eles terão capacidade instalada de aproximadamente 200 MW. Atualmente, são 12 usinas de pequeno porte que a empresa opera, além de outras duas em que realiza apenas serviços de manutenção. Buscando manter-se como uma das principais construtoras desse mercado de PCHs, a Cat-Leo já começa a estudar a implementação de novas tecnologias, e já desenvolve, em nível experimental, a construção de usinas flutuantes, além de analisar projetos de usinas de baixa queda. Boa parte das PCHs na carteira da Cat-Leo ainda necessitam de autorização ambiental para serem construídas. Além das PCHs, a Cat-Leo aguarda autorização ambiental para construir a hidrelétrica de Barra do Braúna, em Minas Gerais, que terá capacidade instalada de 39 MW. O investimento no empreendimento deve chegar a R$ 120 milhões. (Jornal do Commercio - 02.10.2006)

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10 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 29-09-2006, o IBOVESPA fechou a 36.449,40 pontos, representando uma baixa de 0,10% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 1,8 bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,04% fechando a 11.968,24 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 48,00 ON e R$ 45,00 PNB, alta de 1,91% e 2,27%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 02-09-2006 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 50,21 as ações ON, alta de 4,60% em relação ao dia anterior e R$ 47,51 as ações PNB, alta de 5,58% em relação ao dia anterior. (Investshop - 02.09.2006)

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11 Curtas

Para dar continuidade aos investimentos em Santa Catarina, a Schahin Engenharia construirá mais uma linha de transmissão. Serão 525 kilo-volts de potência, que garantirão a eletricidade das cidades de Biguaçu e Blumenau. O investimento será de R$ 110 milhões. No chamado circuito dois, a empresa já investiu R$ 306 milhões. (Gazeta Mercantil - 02.10.2006)

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Leilões

1 Apine: prorrogação de contratos de concessão de usinas botox é positiva

O presidente do conselho de administração da Associação dos Produtores Independentes de Energia Elétrica (Apine), Luiz Fernando Leone Vianna, disse nesta quinta-feira, que a publicação do decreto que permite a prorrogação dos contratos de concessão de usinas botox, é uma maneira de viabilizar o ressarcimento do Uso do Bem Público desses ativos, licitados pelo regime de maior ágio. O executivo ressaltou, porém, que a questão ainda não fica totalmente solucionada porque, entre outras razões, a recuperação da despesa com o UBP depende do preço da energia que será praticado nos leilões. A reposição do UBP está atrelada ao preço da maior térmica do leilão."O decreto é um facilitador para a entrada de usinas como Serra do Facão e São Salvador nos leilões", observou. O decreto permite a prorrogação da data limite da vigência dos contratos de concessão de modo que seja compatível com o prazo dos contratos de comercialização assinados nos leilões. A medida já vale para o leilão de energia nova A-5, previsto para o próximo dia 10 de outubro, pela internet. (Agência Canal Energia - 29.09.2006)

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2 Leilão de energia nova: EPE divulga relação dos empreendimentos habilitados

A EPE divulga a relação final de empreendimentos habilitados tecnicamente para Leilão de Energia Nova, do dia 10 de outubro, já excluídas as usinas que não confirmaram a habilitação condicionada. Ao final do processo foram habilitados 107 empreendimentos (19.177 MW), sendo vinte e duas hidrelétricas (8.321 MW), oito termelétricas a gás natural (5.325 MW), trinta térmicas a óleo combustível (2.631 MW), duas termelétricas a carvão mineral (1.192 MW), 17 térmicas a biomassa (510 MW), uma térmica por cogeração a gás do processo (490 MW), 25 PCH (473 MW) e termelétricas a óleo diesel (482 MW). (EPE - 02.09.2006)

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3 Leilão de energia nova: Eletrobrás vai disputar quatro hidrelétricas

A Eletrobrás informou que irá disputar a concessão de quatro hidrelétricas que serão leiloadas em outubro (Mauá, Dardanelos, Cambuci e Barra do Pomba), que juntas terão potência instalada de 855 MW. Na semana passada, a empresa aderiu na semana ao nível 1 de governança corporativa da Bovespa e anunciou que voltará a ser um agente financiador do setor elétrico. A expectativa da Eletrobras é a de que a estabilidade econômica e a diminuição do risco-país permita uma redução das taxas cobradas hoje, que são IGP-M mais 12%, para o financiamento do setor. (Jornal do Commercio - 02.10.2006)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Preço Spot - CCEE

De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 30/09/2006 a 06/10/2006.

Tabela
Brasil - Mercado Spot por Região.
(valores expressos em R$/Mwh)

Sudeste/Centro Oeste
Sul
Nordeste
Norte
 pesada                             110,38  pesada                      110,38  pesada                     52,23  pesada                    110,38
 média                               108,98  média                        108,98  média                       52,23  média                      108,98
 leve                                  105,57  leve                           105,57  leve                          52,23  leve                         105,57
  
    Fonte: www.ccee.org.br


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Gás e Termoelétricas

1 Petrobras vende bônus

A Petrobras vendeu US$ 500 mi em bônus com prazo de 10 anos na sexta. O volume vendido é metade do que estava em estudo pela estatal, mas os bancos que atuaram na operação anteciparam que a oferta não seria elevada. O lançamento dos papéis foi liderado pelos bancos UBS e Morgan Stanley. Na colocação, os bônus foram vendidos a 99,557% do valor de face e pagaram rendimento de 6,185% ao ano, com juro de 6,125% ao ano. O rendimento pago no lançamento do bônus da Petrobras foi equivalente a 155 pontos-básicos sobre os títulos do Tesouro dos Estados Unidos de prazo equivalente. (Gazeta Mercantil - 02.10.2006)

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2 Petrobras quer gás da Líbia

A Líbia qualificou 47 empresas para participar da terceira rodada de licenciamento para operações de petróleo e gás desde a suspensão de sanções sobre o setor, informou a petrolífera estatal National Oil (NOC). A brasileira Petrobras está entre as concorrentes. A NOC informou em um comunicado que 70 grupos se inscreveram para participar. A Líbia quer atrair investimentos estrangeiros para ajudar a desenvolver a capacidade de produção para mais de 3 milhões de barris por dia até 2010/2012, ante 1,6 milhão de barris atualmente. A mais recente oferta da Líbia, a terceira desde o fim de sanções dos Estados Unidos em 2004, lista 12 blocos marítimos e 29 terrestres. A primeira rodada de concessões tinha 57 áreas e a segunda rodada, 44. (Reuters - 01.10.2009)

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3 Menor preço ajuda negociação da Petrobras

As cotações internacionais do gás natural despencaram nas últimas semanas, em um movimento que deve reforçar a posição da Petrobras nas negociações com a Bolívia, segundo especialistas. Em NY as cotações para outubro fecharam nesta sexta-feira a US$ 4,201 por milhão de BTU, valor pouco acima do pago pelo Brasil nas importações da Bolívia, em torno de US$ 4 por milhão de BTU. Os bolivianos falam em aumentar os preços para até US$ 7,50 por milhão de BTU. "A Bolívia perdeu o tempo das negociações. Se tivesse avançado mais rápido, poderia ter obtido melhores resultados", avalia o consultor Adriano Pires, do Centro Brasileiro de Infra-Estrutura. Em entrevista no meio da semana, o diretor Financeiro da Petrobras, Almir Barbassa, concordou que a queda das cotações reforça o argumento da estatal, de que não há espaço para reajustes. (Jornal do Commercio - 30.09.2006)

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4 YPFB necessita investimento para atender novos contratos

A YPFB anunciou que pode cumprir os contratos atuais de fornecimento de gás para o Brasil e a Argentina, mas que precisará de US$ 800 mi de investimentos externos pelos próximos três anos para atender a novas demandas por combustível. No início da semana passada, a Câmara de Hidrocarbonetos da Bolívia havia dito que a produção de gás já havia alcançado seu teto. E que era improvável que investimentos externos chegassem ao país. O presidente da empresa, Juan Carlos Ortiz classificou a avaliação da câmara como "imprecisa, incompleta e distorcida" e sugeriu que Brasil e Argentina, principais clientes da Bolívia, poderiam fornecer os investimentos para garantir a expansão da empresa. (Valor Econômico - 02.10.2006)

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5 Brasil se previne contra corte no gás da Bolívia

O Brasil terá um plano de contingência para responder a um eventual corte no fornecimento de gás proveniente da Bolívia. O plano dará total prioridade ao abastecimento de residências e comércio e deverá requerer apoio, em caso de falta do produto, até de empresas hoje independentes do combustível boliviano. Governo e setor privado ainda discutem como serão compensadas as empresas que investiram em equipamentos bicombustível, e podem se ver obrigadas a optar por alternativas mais caras que o gás. As termelétricas, que consomem 26% do gás fornecido, vêm a seguir, na escala de prioridades: em caso de emergência, o ONS será automaticamente acionado para definir as necessidades de suprimento das usinas térmicas e garantir o combustível necessário para evitar cortes de energia. As indústrias terão tratamento diferenciado, com preferência para as que têm "compromisso firme" de abastecimento de gás. (Valor Econômico - 02.10.2006)

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6 Nova tecnologia em armazenamento

Cinco anos de trabalho foram investidos por pesquisadores do Instituto de Pesquisas Tecnológicas para soluções de estocagem subterrânea de gás. Uma tecnologia utilizada há mais de 40 anos em países como França, Alemanha, Rússia e Estados Unidos foi considerada a melhor alternativa para o Brasil. A necessidade de escolher uma solução aumentou após a descoberta da reserva da Bacia de Santos, com estimados 400 bilhões de m3 de gás. Como esse estoque está a 160 Km do litoral, para colocar o gás à disposição dos consumidores, além da construção de tubulações, seriam necessários reservatórios próximos aos centros de consumo. A tecnologia consiste em identificar estruturas geológicas porosas que contenham água em seu interior. Injetado sob alta pressão, o gás expulsa o líquido e ocupa o espaço. Dez estruturas geológicas foram identificadas em SP, "Desses dez reservatórios subterrâneos, pelo menos seis têm boa estrutura, cada um com potencial para armazenar entre 1 e 2 bilhões de metros cúbicos de gás filtrado", disse Shoji Iyomasa, coordenador do estudo. (Agencia Fapesp - 02.10.2006)

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7 Eletronuclear afirma saúde financeira

O diretor financeiro da Eletrobrás, José Drumond Saraiva disse ter equalizado a situação financeira da Eletronuclear, que era um dos maiores problemas do Grupo devido ao baixo nível tarifário, que não cobria seus custos operacionais, nem abatia seu nível de endividamento. "Hoje a tarifa já está em R$ 98 por MWh e será reajustada esse ano", disse. Segundo Andrade, a Eletronuclear deve fechar no azul este ano, apesar de ter concluído o primeiro semestre com as contas negativas. O diretor disse, ainda, que substituirá em 2008 os geradores de vapor de Angra 1, que "estão velhos e começaram a apresentar problemas nos tubos". O diretor afirmou, ainda, esperar que, a partir do ano que vem, a Eletrobrás retome, ainda que parcialmente, seu papel de financiadora de obras para o setor elétrico brasileiro. "Seremos bastante seletivos nos financiamentos que faremos para as empresas do Grupo nos próximos cinco a seis anos". (Jornal do Commercio - 30.09.2006)

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8 Fóruns discutem utilização da energia nuclear

A expansão do uso de energia nuclear no Brasil, que coloca ambientalistas e representantes do setor energético em lados opostos, será tema de dois eventos importantes nesta semana. Quarta-feira ocorrerá a Confederação Nacional da Indústria que reunirá na mesma mesa representantes dos ministérios do Meio Ambiente e de Minas e Energia, que têm posições diferentes quanto ao assunto. No mesmo dia, começa o Seminário Franco-Brasileiro de Geração Nuclear, que apresenta a experiência francesa. Aumentar a participação da energia nuclear na matriz energética, hoje em 2,1%, passa pela conclusão de Angra 3. "A tendência é que nosso potencial hidrelétrico se esgote e a energia nuclear é candidata natural para atender a demanda", diz o secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Márcio Zimmerman. Um estudo do ministério mostra que a energia de Angra 3 deverá custar entre R$ 135 e R$ 140 por MWh, valor mais competitivo do que o de estudos anteriores, de R$ 180/MWh, e similares aos oferecidos às termelétricas no último leilão de energia nova. (Gazeta Mercantil - 02.10.2006)

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Grandes Consumidores

1 Arcelor Brasil tem autorização para transferir participações em usinas para Belgo Siderurgia

A Aneel autorizou a empresa Arcelor Brasil a transferir as parcelas das ações que detém na empresa Usina Hidrelétrica Guilman-Amorim e na concessão do aproveitamento hidrelétrico Guilman-Amorim para a empresa Belgo Siderurgia, que passa a ser integrante do consórcio UHE Guilman-Amorim, juntamente com a Samarco Mineração. O consórcio é responsável pela concessão, no regime de autoprodução, do aproveitamento hidrelétrico Guilman-Amorim, de 140 MW, localizado entre os municípios mineiros de Nova Era e Antônio Dias. (Agência Canal Energia - 29.09.2006)

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2 Começa a instalação da siderúrgica de US$ 3,8 bi

O grupo alemão Thyssen Krupp lançou a pedra da CSA Companhia Siderúrgica. Ela terá de 5 milhões de toneladas de placas de aço, mas, de acordo com o presidente do grupo TyssenKrupp Steel, Karl-Ulrich Köhler, a capacidade poderá dobrar caso a empresa alemã compre a canadense Dofasco e concretize seus planos de adquirir uma planta nos Estados Unidos. O empreendimento, orçado em 3 bilhões de euros (US$ 3,807 bilhões), deve entrar em operação em março de 2009. A CVRD é sócia da Thyssen Krupp na CSA, com 10% de participação. De acordo com o presidente da CVRD, Roger Agnelli, a companhia deve fornecer 8 milhões de toneladas de minério de ferro por ano para a produção de aço da siderúrgica. Toda a produção da CSA será voltada para o mercado externo: 2,9 milhões de toneladas para países integrantes do bloco Nafta e 2,1 milhões para a Alemanha. No Brasil, ficam apenas os subprodutos. A empresa alemã divulgou, também, que pretende investir entre 17 bilhões e 20 bilhões de euros nos próximos cinco anos. Desse montante, cerca de 10 bilhões serão investidos na manutenção das operações e o restante no crescimento orgânico e em novas aquisições. (Jornal do Commercio - 30.10.2006)

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3 Vale estuda vender participação na CSI

A CVRD está estudando a venda de sua participação de 50% na California Steel Industries (CSI), siderúrgica instalada na Califórnia. Segundo o presidente da Vale, Roger Agnelli, a compra da Inco pode acontecer até o dia 16/10/2006, data final para os acionistas da canadense ofertarem suas ações para a mineradora brasileira. Com base em cálculos preliminares, Barros avalia que o valor da CSI é da ordem de US$ 600 milhões a US$ 800 milhões. Com a venda, a Vale poderia faturar US$ 300 milhões a US$ 400 milhões. No relatório do Unibanco, a Usiminas é apontada como uma provável interessada na compra da participação da Vale na CSI, já que tem planos de construir uma nova planta para produzir cinco milhões de toneladas de placas de aço a partir de 2010/2011. A principal questão na negociação, porém é a sócia da Vale, a japonesa JFE. Antes de negociar a participação na CSI com qualquer interessado, a mineradora brasileira teria que oferecê-la primeiro à japonesa, que goza do direito de preferência neste caso. (Valor Econômico - 02.10.2006)

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4 Vale planeja tomar recursos de bancos de fomento

A aquisição da mineradora canadense Inco pela CVRD exigirá, em seguida à negociação, novas fontes de recursos da mineradora, que já conversa com o BNDES. O presidente da companhia, Roger Agnelli, afirmou que já conseguiu no mercado linhas de crédito a baixo custo por dois anos, mas mesmo assim a empresa tem interesse nas opções do banco de fomento. "Se formos bem sucedidos no negócio, teremos que partir para funding de longo prazo. O BNDES é uma dessas fontes, temos interesse. O JBIC (banco de fomento japonês) também é", afirmou o executivo. O presidente da mineradora brasileira aguarda um desfecho para a compra da Inco até o dia 1610/2006. Para que a aquisição seja concretizada, só falta a autorização das autoridades canadenses. (Gazeta Mercantil - 02.10.2006)

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5 IPCE vai reativar a fábrica da Inacel instalada em Anápolis

A IPCE, fabricante brasileira de fios e cabos de energia que prevê fraturar R$ 120 milhões este ano, ante R$ 85 milhões de 2005, decidiu reativar sua fábrica localizada em Anápolis, praticamente desativada há cerca de seis anos por conta de uma disputa societária entre os antigos sócios. Segundo o presidente da empresa, Adhemar Camardella, a IPCE vai investir R$ 2 milhões para reativar a produção da subsidiária goiana, a Inacel. A produção será retomada no início do mês de outubro inicialmente com 35% da capacidade de produção. Os fios e cabos produzidos serão destinados à equipamentos industriais e construção civil. O faturamento mensal da unidade deverá alcançar R$ 3 milhões em 2006 e R$ 6 milhões por mês a partir de 2007, quando a produção deverá somar de 200 a 250 toneladas por mês. Neste ano, a produção será da ordem de 125 toneladas mensais de fios e cabos, que serão fornecidos para os estados mais próximos de Goiás. A IPCE vai investir outros R$ 28 milhões para a construção da nova fábrica de Louveira (SP), que substituirá a unidade atual localizada no bairro do Ipiranga (SP), que está sendo desativada em razão da ampliação do metrô de São Paulo. O início da produção em Louveira está previsto para o segundo semestre de 2007, e a capacidade de produção será de 1,2 mil a 1,5 mil toneladas mensais de fios e cabos. (Gazeta Mercantil - 02.10.2006)

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Economia Brasileira

1 Governo admite contenção de longo prazo

Independentemente do resultado da eleição, o presidente Lula pretende discutir com a oposição uma meta de redução de despesas de custeio da União por um período de 10 anos. Foi apurado que esta seria entre 0,2% e 0,3% do PIB, algo entre R$ 4 bilhões e R$ 6 bilhões. O objetivo é votar um projeto de lei com a meta, dando caráter legal para torná-la obrigatória, havendo maior repercussão positiva junto ao mercado financeiro e investidores estrangeiros. A idéia retoma o plano fiscal de longo prazo que o então ministro da Fazenda, Antonio Palocci, tentou levar adiante em 2005. Estudos da equipe econômica e de ministros do Palácio do Planalto mostram que haveria excesso de sobreposição de programas nas áreas de custeio. A idéia seria tentar a unificação de ações sociais e preservação dos recursos da saúde e da educação. O mesmo valeria para as áreas de Transportes e Energia. (Folha de São Paulo - 30.09.2006)

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2 Mercado conserva estimativa de crescimento do PIB em 2006 em 3,09%

Segundo o boletim Focus divulgado em 2/10, a média das previsões para o avanço do PIB em 2006 manteve-se em 3,09%. Para 2007, o crescimento aguardado é de 3,5%, inalterado há cinco semanas. O superávit da balança comercial deve ficar em US$ 43 bi em 2006 e em US$ 36 bi em 2007, como o divulgado no boletim anterior. A projeção para a entrada de investimentos estrangeiros em 2006 foi modificada de US$ 15,90 bi para US$ 15,72 bi, mas a de 2007 foi mantida em US$ 16 bilhões. A estimativa média para as contas correntes brasileiras é de um superávit de US$ 10 bilhões neste exercício e de US$ 5 bilhões em 2007, os mesmos números mostrados no boletim anterior. A mediana das expectativas para a produção industrial é de alta de 3,51% em 2006 e de 4,20% nos próximos 12 meses. (Valor Econômico - 2.10.2006)

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3 Patrimônio dos fundos acumula R$ 866.3 bi

A captação líquida de R$ 68,89 bilhões em 2006 levou o patrimônio dos fundos de investimentos a um nível recorde: R$ 866,3 bilhões. Mas é difícil afirmar se o fato de a conta-investimento ter passado a existir ajudou a ampliar ou não o tamanho do mercado de fundos. Parte desses recursos pode ter vindo da caderneta de poupança. Neste ano, os saques superaram as aplicações em R$ 5,96 bi na poupança, segundo números levantados pelo BC. Os dados da Anbid mostram que a categoria com maior captação líquida neste ano é a dos fundos multimercados, com R$ 22,36 bilhões. (Folha de São Paulo - 02.10.2006)

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4 Necessidade de aplicações de R$ 87,7 bi

Os investimentos no setor de infra-estrutura devem ganhar um empurrão nos próximos anos, especialmente se a Selic continuar com tendência decrescente. Especialistas alertam, no entanto, que a expansão dos projetos exigirá melhor ambiente de negócios, com estabilidade de regras, segurança jurídica e redução da burocracia. Segundo estudo da Abdib, a necessidade de investimento do setor é de R$ 87,7 bilhões por ano entre 2007 e 2010 - 4,5% do PIB. (A Notícia - 02.10.2006)

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5 IPC-S de setembro: inflação de 0,19%

O IPC-S terminou setembro com alta de 0,19%, 0,04p.p abaixo dos 0,23% da última avaliação. A maior contribuição par a queda veio de Alimentação, que cedeu 0,05%, invertendo o rumo anterior, de elevação de 0,24%. Transportes também tiveram impacto no resultado índice ao registrarem baixa de 0,03%, em decorrência da queda nos preços dos combustíveis. Na terceira medição do mês passado, o grupo viu elevação de 0,04%. A pesquisa da FGV acusou acentuação na trajetória de alta da Habitação, Vestuário e Saúde e cuidados pessoais, cujas taxas ficaram em 0,33%, 0,70% e 0,34%, respectivamente, assim como das Despesas Diversas (0,47%) e Educação, leitura e recreação (0,16%). (FGV - 02.10.2006)

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6 IPCA deste ano deve situar-se em 2,98%, aponta Focus

Segundo o relatório Focus divulgado em 2/10, o mercado financeiro reduziu novamente sua estimativa para IPCA de 2006, passando de 3,03% para 2,98%, bem abaixo da meta estipulada para 2006, de 4,50%. Para 2006, a projeção é de que o indicador alcance 4,30%.Os demais indicadores de inflação para 2006 também foram alterados, com exceção do IPC da Fipe, com estimativa conservada em 1,83% de alta. A estimativa para o IGP-DI situou-se em 3,22%, menor do que os 3,26% calculados anteriormente. Enquanto o prognóstico para o IGP-M saiu de 3,39% para 3,31%. Para setembro, a expectativa é de IPCA aumentando 0,16% e que o IGP-DI avance 0,25%. A perspectiva para o IPC da Fipe é de expansão de 0,30%. As estimativas relativas a outubro dão conta de um IPCA e de um IGP-DI com 0,30% de incremento. Também é prevista uma elevação de 0,30% para o IGP-M. A projeção do IPC da Fipe é de acréscimo de 0,35%, sem alteração em relação ao cálculo anterior. (Valor Econômico - 02.10.2006)

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7 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial abriu as operações em alta perante o fechamento de sexta-feira, saindo a R$ 2,1790. Em meia hora de atividades, a moeda era transacionada a R$ 2,1720 na compra e a R$ 2,1740 na venda, com elevação de 0,13%. Na sexta-feira, o dólar comercial fechou estável, a R$ 2,1690 na compra e R$ 2,1710 na venda. Na semana, a cotação cedeu 1,76%. No mês, houve alta de 1,21%. (Valor Online - 02.10.2006)


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Internacional

1 PDVSA vai explorar gás e petróleo na Bolívia

A PDVSA negocia com a estatal YPFB a exploração de hidrocarbonetos no norte do departamento de La Paz. O embaixador da Venezuela em La Paz, Julio Montes afirmou que serão dados passos formais para que os planos se concretizem. A PDVSA participará como sócio minoritário de uma aliança com a YPFB da prospecção de gás e petróleo. O embaixador ressaltou que a PDVSA não terá maioria na empresa mista. Os investimentos que a PDVSA anunciou para os próximos 20 a 30 anos na Bolívia somariam entre US$ 1,5 e US$ 2 bi. O governo boliviano costuma tratar a Venezuela como tábua de salvação sempre que se vê diante de dificuldades com multinacionais do setor de gás e petróleo. O projeto, porém, enfrenta oposição. Senadores do Poder Democrático Social deixaram o plenário para bloquear a aprovação dos acordos, que ainda têm de passar pelo Congresso. (Valor Econômico - 02.10.2006)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro mailto:nivalde@ufrj.br
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Beatriz Mello Affonso, Bianca Reich, Guilherme Branquinho, Larissa Barbosa, Laryssa Naumann e Rodrigo Fonseca.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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