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IFE: nº 1.901 - 29 de setembro de 2006
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Investimentos em energia no Sul chegam a R$ 10 bi
2 Barra Grande retoma geração
3 Aneel ordena esquema especial durante votação
4 Curtas

Empresas
1 Eletrobrás no nível 1
2 Brasiliana incorpora Infoenergy
3 Enersul deve indenizar indústrias
4 CPFL terá que manter energia para bairro mesmo sem pagamento
5 Editais de venda de ações da Celesc em hidrelétricas são aprovados
6 Ampla estuda implantação de tarifa horária
7 Cotações da Eletrobrás
8 Curtas

Leilões
1 Leilão de Energia: Governo publica decreto para viabilizar participação de "botox"
2 Leilão de LTs: Aneel analisa ajustes em edital
3 Tolmasquim: leilão de energia nova será atrativo

4 Leilão Energia Nova: EPE habilita 107 empreendimentos para leilão A-5

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 50,4%
2 Sul: nível dos reservatórios está em 42,6%
3 NE apresenta 61,5% de capacidade armazenada

4 Norte tem 45,1% da capacidade de armazenamento

Gás e Termelétricas
1 Térmicas da Petrobras voltam a operar
2 Petrobras diz que entrega do gás está garantida
3 Equador é a mais nova ameaça para a Petrobras
4 Petrobrás pode disponibilizar mais gás cortando consumo interno
5 Autorizada a construção de termelétrica no Pará
6 Gordura de frango, a nova fonte de biodiesel

Grandes Consumidores
1 Votorantim e Camargo Corrêa ganham mais força na Usiminas
2 Para Merril Lynch, reestruturação da Usiminas pode melhorar governança
3 CSN adere ao "nível 1" de governança da Bovespa
4 Arcelor amplia vendas ao setor naval
5 Gerdau descarta fusão com a Corus
6 Cosipar quer parceiros para projeto no Norte
7 Voith Paper investe em produtividade

Economia Brasileira
1 Investimento volta a ficar mais caro
2 Inflação menor que prevista gera crítica a BC

3 Com efeito do câmbio, capacidade de financiamento da economia tem queda
4 Nível de atividade cresce 0,6% em São Paulo
5 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Estatal venezuelana vai explorar gás na Bolívia
2 Gás e petróleo causam conflitos diplomáticos entre Rússia e a Geórgia

Biblioteca Virtual do SEE
1 BERTI, Gerson Pedro. Entrevista. Rio de Janeiro. IFE nº1898. GESEL/IE. 26 de setembro de 2006.

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Investimentos em energia no Sul chegam a R$ 10 bi

Durante os três anos e meio do atual governo, o Rio Grande do Sul atraiu R$ 10,103 bilhões em investimentos na área de energia. Ao total, são 44 empreendimentos. Os projetos concluídos incluem dois módulos do Parque Eólico de Osório, as Usinas Hidrelétricas de Barra Grande e Monte Claro, as Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) Carlos Gonzatto, Ferradura, Furnas do Segredo e São Bernardo e a ampliação da Refinaria Alberto Pasqualine (Refap). Conforme o secretário de Energia, Minas e Comunicações, José Carlos Elmer Brack, 18 empreendimentos estão em fase de instalação. "Deste total, cerca de 12 projetos ficam prontos até o próximo ano", afirma. (Investnews - 28.09.2006)

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2 Barra Grande retoma geração

Após ficar desde o final da segunda quinzena de junho sem gerar energia em escala comercial, a hidrelétrica de Barra Grande, no Rio Grande do Sul, retomou a produção. Ela tinha sido suspensa por causa do baixo volume de água existente no reservatório, devido ao fraco volume de chuvas. "A tendência é que o volume de água no reservatório continue subindo e afaste o risco de uma nova paralisação", diz Eric Volf, gerente de produção. (Jornal a Notícia - 29.09.2006)

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3 Aneel ordena esquema especial durante votação

A Aneel determinou às 64 concessionárias de distribuição de energia que atuam no País o reforço das equipes de manutenção preventiva, com adoção de esquema especial de plantão, destinado a garantir a normalidade no fornecimento de energia elétrica nas eleições de domingo. "A fiscalização da agência estará em contato direto com as concessionárias, e a ouvidoria da Aneel ficará à disposição do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e dos tribunais regionais eleitorais", informou a Agência em seu site nesta quinta-feira. (Gazeta Mercantil - 29.09.2006)

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4 Curtas

Os municípios mineiros de Berilo, José Gonçalves de Minas, Leme do Prado, Turmalina, Botumirim, Cristália e Grão Mogol terão direito a parcelas da Compensação Financeira pela Utilização de Recursos Hídricos para Geração de Energia Elétrica (CFURH) em conseqüência da inundação de suas áreas pelo reservatório da hidrelétrica de Irapé. (Aneel - 28.09.2006)

A Aneel declarou de utilidade pública áreas de terra necessárias à construção de duas hidrelétricas nos municípios de Itarumã e Caçu, em Goiás. A usina Salto do Rio Verdinho terá 93 MW de potência e a hidrelétrica Salto, 108 MW. As declarações, para fins de desapropriação, beneficiam as empresas Rio Verdinho Energia S/A e Rio Verde Energia S/A, respectivamente. (Aneel - 28.09.2006)

A Aneel declarou de utilidade pública áreas de terra necessárias à implantação das PCHs São Domingos II e Boa Sorte. A primeira usina, com 28 MW de capacidade, será instalada no município de São Domingos (GO) e deverá entrar em operação comercial em janeiro de 2007. A declaração, para fins de desapropriação, favorece a empresa Santa Cruz Power Corporation Usinas Hidroelétricas S/A. Já a PCH Boa Sorte, que será instalada nos municípios de Dianópolis e de Novo Jardim, em Tocantins, terá 16 MW de potência. O empreendimento, de responsabilidade da empresa Boa Sorte Energética S/A, deve entrar em operação em dezembro de 2007. (Aneel - 28.09.2006)

Aneel declarou de utilidade pública área de implantação da linha de transmissão PCH Caju - Alimentador Xaxim 2. O empreendimento ligará os municípios catarinenses de Xanxerê e Xaxim, terá 23 kV e 5,3 quilômetros (km) de extensão. O empreendimento inicia a operação no próximo dia 31 de dezembro. A declaração, para fins de servidão administrativa, beneficia a empresa Hacker Industrial Ltda. (Aneel - 28.09.2006)

O Fórum Nacional Combate ao Furto e a Fraude no Consumo em Energia Elétrica é focado da necessidade da difusão de informações e debate com alguns agentes representantes do SE. Para mais informações sobre este evento envie um e-mail para marketing@networkeventos.com.br (Network Eventos - 28.09.2006)

A Universidade Cândido Mendes realiza pela primeira vez fora da cidade do Rio de Janeiro o curso de extensão de Direito da Energia Elétrica. A terceira edição do curso, que terá duração de três meses, será ministrada em Brasília.: Mais informações no e-mail cpgd@candidomendes.edu.br (Agência Canal Energia - 28.09.2006)

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Empresas

1 Eletrobrás no nível 1

A Eletrobrás entra hoje no Nível 1 de Governança Corporativa da bolsa e passa a integrar o Índice de Ações com Governança Corporativa Diferenciada (IGC). Com a adesão da Eletrobrás, sobe para 83 o número de empresas listadas nos segmentos diferenciados da Bovespa. Desse total, 35 estão no Novo Mercado, 12 no Nível 2 e 36 no Nível 1. (Gazeta Mercantil - 29.09.2006)

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2 Brasiliana incorpora Infoenergy

Um dos últimos detalhes do acordo que colocou fim à dívida da AES com o BNDES está chegando ao fim. O banco e a AES, que controlam respectivamente 50,01% e 49,99% da holding Brasiliana, decidiram incorporar à holding a comercializadora de energia no mercado livre AES Infoenergy e não a AES Sul, conforme previa o acordo firmado depois da renegociação da dívida. Ambas pertenciam integralmente à companhia americana. A operação prevê pagamento de US$ 15 milhões por parte da AES ao banco. Com o acordo fechado entre os dois lados, a AES Sul permanecerá sob controle integral da AES e não da holding. A comercialização de energia no Brasil vem apresentando crescimento constante nos últimos anos. Tanto que já se estima um movimento de pelo menos R$ 5,8 bilhões em 2006, sem contar o custo com fios, encargos e impostos. (Valor Econômico - 29.09.2006)

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3 Enersul deve indenizar indústrias

A Enersul vai ser obrigada a indenizar todas as indústrias consumidoras do Estado que funcionavam em 1986, ano em que foi implantado no país o Plano Cruzado. A decisão foi publicada no Diário da Justiça e obriga a empresa energética a restituir as indústrias do Estado, que pagaram 20% indevidamente nas contas de energia elétrica. Com a decisão, a Enersul fica obrigada a devolver às indústrias lesadas todos os valores cobrados, indevidos e ilegais, corrigidos desde 1986. O valor da indenização deve ultrapassar R$ 20 milhões. (Elétrica - 28.09.2006)

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4 CPFL terá que manter energia para bairro mesmo sem pagamento

A CPFL terá de manter o fornecimento de energia elétrica do bairro Jardim San Domingues, em Jardinópolis (SP), independentemente do pagamento. A decisão é da Primeira Turma do STJ, que negou, em parte, o recurso impetrado pela companhia. Na avaliação da relatora do processo, "o interesse coletivo que autoriza a solução de continuidade do serviço é relativizado em favor do interesse público maior: a segurança pública e a proteção da vida". (Elétrica - 28.09.2006)

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5 Editais de venda de ações da Celesc em hidrelétricas são aprovados

A distribuidora Celesc obteve aprovação da Aneel para os editais de venda de ações da estatal nas empresas Machadinho Energética S/A e Dona Francisca Energética S/A. A operação é decorrente do processo de segregação das atividades de geração e de distribuição da empresa, ainda em andamento. O edital de venda de ações da Dona Francisca Energética prevê a transferência da participação de 23,03% da Celesc na empresa, que detém 95% do capital total da usina hidrelétrica Dona Francisca. A Agência terá que aprovar ainda um novo modelo de desverticalização da estatal, que prevê a criação de subsidiárias de geração e de distribuição. (Aneel - 28.09.2006)

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6 Ampla estuda implantação de tarifa horária

A Ampla está estudando a possibilidade de implantar um programa de tarifa especial que vai permitir a concessão de preços menores em horário de menor consumo, segundo informou o presidente da empresa, Marcelo Llèvenes. A idéia é oferecer a tarifa horária para os consumidores residenciais que usam o sistema de medição eletrônica. Para adotar esta medida, a empresa terá que encaminhar a proposta sobre a nova tarifação para a Aneel. Outra medida será a renegociação dos contratos de compra e venda de energia com os fornecedores para repassar as vantagens para os consumidores. (Agência Canal Energia - 28.09.2006)

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7 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 28-09-2006, o IBOVESPA fechou a 36.486,19 pontos, representando uma alta de 1,05% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 2,15 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 1,68% fechando a 11.962,95 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 47,10 ON e R$ 44,00 PNB, alta de 2,84% e 2,80%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 29-09-2006 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 47,00 as ações ON, baixa de 0,21% em relação ao dia anterior e R$ 43,75 as ações PNB, baixa de 0,57% em relação ao dia anterior. (Investshop - 29.09.2006)

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8 Curtas

O Inmetro autorizou o Laboratório de Medições da Celg a funcionar como um Posto de Ensaio Autorizado. "Com isso, passará a ser um centro integrado à Rede Brasileira de Calibração", disse o superintendente da Companhia, José Carlos Zoccoli. (Celg - 26.09.2006)

A Celesc inaugura Agência de Distribuição em Taió, no dia 29/09/2006. A nova Agência de Distribuição da Celesc Rio do Sul vai possibilitar melhorias no atendimento de cerca de 12 mil unidades consumidoras da região. (Celesc - 28.09.2006)

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Leilões

1 Leilão de Energia: Governo publica decreto para viabilizar participação de "botox"

A Presidência da República publicou nesta quinta-feira (28/09) o Decreto Nº 5.911, que estabelece procedimentos para prorrogação das concessões de Uso de Bem Público (UBP) dos empreendimentos de geração. Os contratos serão prorrogados em prazo compatível com os Contratos de Comercialização de Energia no Ambiente Regulado (CCEAR), decorrentes dos leilões de energia nova promovidos entre 2005 e 2007. A medida foi proposta pelo MME como forma de viabilizar a participação das usinas "botox" nos leilões de energia nova. De acordo com o texto, os agentes titulares de concessão de UBP para geração de energia deverão solicitar o aditamento do contrato de concessão em até noventa dias após a celebração dos CCEAR, decorrentes dos leilões a serem promovidos até 31 de dezembro de 2007. Caberá a Aneel promover o aditamento dos contratos em até noventa dias após a solicitação do agente. A prorrogação poderá ser realizada apenas uma vez e será efetivada mediante Portaria do MME, a ser publicada de acordo com o prazo previsto no respectivo contrato de concessão. Caberá à Aneel estabelecer o Valor de Referência (VR). (MME - 28.09.2006)

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2 Leilão de LTs: Aneel analisa ajustes em edital

A diretoria da Aneel vai analisar, nesta sexta-feira (29/09), em reunião extraordinária, possíveis ajustes ao edital para o leilão de dez novas linhas de transmissão e três subestações, após o anúncio das mudanças nos custos de financiamentos de novos projetos de transmissão divulgados esta semana pelo BNDES. As novas regras podem trazer alterações na Receita Anual Permitida (RAP). O edital, aprovado pela Aneel na quarta-feira (27/09), será divulgado nos próximos dias no Diário Oficial da União e na página da Aneel na internet (www.aneel.gov.br). (Aneel - 28.09.2006)

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3 Tolmasquim: leilão de energia nova será atrativo

O presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, disse que o leilão de energia nova A-5 será bastante atrativo em função das medidas adotadas pelo governo visando atrair mais investimentos para o setor. Segundo Tolmasquim, a licitação será competitiva devido às medidas como a exclusão do IPCA como indexador parcial de financiamentos do BNDES, a redução da TJLP de 7,5% ao ano para 6,85% ao ano e o decreto que permite prorrogação de contratos de concessão de usinas botox. (Agência Canal Energia - 28.09.2006)

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4 Leilão Energia Nova: EPE habilita 107 empreendimentos para leilão A-5

A EPE informou que 98 empreendimentos participarão do leilão de energia nova A-5, no dia 10 de outubro. Segundo o presidente da EPE, Mauricio Tolmasquim, 107 empreendimentos, totalizando 19.177 MW, receberam a habilitação definitiva para o leilão, porém, nove usinas não participarão do negócio porque ofertaram energia no leilão A-3, em junho, mas não assinaram os respectivos contratos de comercialização. Tolmasquim explicou que a EPE não poderia negar a habilitação para esses ativos, mas garantiu que eles não participarão da licitação. "Haverá mecanismos para impedir a entrada delas", disse. Entre as usinas que ficaram de fora do leilão estão Baixo Iguaçu (PR / 350 MW) e Salto Grande (PR / 53,3 MW). O leilão prevê a oferta de energia por 15 hidrelétricas e 23 PCHs, além de 17 térmicas a biomassa, oito a gás natural, uma a gás de processo, duas a carvão, duas a óleo diesel e 30 a óleo combustível. (Agência Canal Energia - 28.09.2006)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 50,4%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 50,4%, apresentando queda de 0,2% em relação à medição do dia 26 de setembro. A usina de Furnas atinge 56,7% de volume de capacidade. (ONS - 27.09.2006)

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2 Sul: nível dos reservatórios está em 42,6%

O nível de armazenamento na região Sul não apresentou alteração na capacidade armazenada em relação à medição do dia 26 de setembro, com 42,6% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 27,2% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 27.09.2006)

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3 NE apresenta 61,5% de capacidade armazenada

Apresentando queda de 0,3% em relação à medição do dia 26 de setembro, o Nordeste está com 61,5% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 55,7% de volume de capacidade. (ONS - 27.09.2006)

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4 Norte tem 45,1% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 45,1% apresentando queda de 0,3% em relação ao dia 26 de setembro. A usina de Tucuruí opera com 36,3% do volume de armazenamento. (ONS - 26.09.2006)

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Gás e Termoelétricas

1 Térmicas da Petrobras voltam a operar

A Petrobras informou que as termelétricas Termorio, Eletrobolt, Termomacaé e Canoas, operadas pela estatal, voltam a operar hoje. Elas estavam paradas após terem sido declaradas indisponíveis ao ONS. A Petrobras informou que "vem implementando as ações para contornar os imprevistos operacionais que limitaram, momentaneamente, a oferta de gás para as usinas". A Fafen, também controlada pela Petrobras, na Bahia, reiniciará as operações até o dia 2/10, quando estará concluída sua manutenção programada. (Jornal do Commercio - 29.09.2006)

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2 Petrobras diz que entrega do gás está garantida

A Petrobras enviou ontem comunicado à imprensa em que manifesta sua confiança na capacidade da YPFB em manter o fornecimento de gás natural ao Brasil até 2019. "Até hoje, a Petrobras realizou os investimentos necessários para manter a capacidade de produção compatível com os compromissos assumidos", diz o comunicado. Segundo a estatal brasileira, o contrato de suprimento de gás em vigor entre Petrobras e YPFB vem sendo cumprido de forma integral desde 1º de julho de 1999. "Durante esse período, a empresa estatal boliviana honrou as quantidades contratuais demandadas pela Petrobras". (Reuters - 28.09.2006)

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3 Equador é a mais nova ameaça para a Petrobras

Políticos e movimentos sociais equatorianos pediram a cassação das licenças de exploração da Petrobras no país. O caso ocorre num momento em que o favorito na corrida presidencial, Rafael Correa, endurece o discurso em favor de maior intervenção do Estado e pela convocação de uma Constituinte. Um movimento chamado Equador Decide pediu ao governo o cancelamento da permissão de operação da Petrobras. O grupo alega que a empresa brasileira feriu a legislação ao "vender parte de suas operações à japonesa Teikoku", sem consultar o governo. A Petrobras nega que isso tenha ocorrido, já que ainda aguarda autorização do governo para concluir a venda de uma fatia para a Teikoku. Questionado sobre a situação da Petrobras, o comitê de campanha de Correa diz apenas que, se for uma situação ilegal, ela tem de ser apreciada pelos órgãos competentes. A estatal brasileira informa que desde 1997 "investiu no Equador, no OCP e nos blocos de exploração mais de US$ 430 mi". (Valor Econômico - 29.09.2006)

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4 Petrobrás pode disponibilizar mais gás cortando consumo interno

O governo federal poderia disponibilizar até 14 milhões de m3/dia do produto com a redução do consumo interno da Petrobras. O cálculo é do presidente da Associação Brasileira de Gás Canalizado (Abegás), Romero Oliveira. "Só o consumo da Petrobras será de 21 milhões de metros cúbicos em 2011", lembrou Oliveira. Segundo ele, se a estatal utilizasse óleo diesel em suas térmicas, haveria uma sobra de 14 milhões de m3/dia de gás para os consumidores dos outros segmentos. O presidente da Abegás também criticou a falta de uma política nacional para o gás. Ele disse que o terminal de regaseificação para processar o GLP de Suape já poderia estar funcionando hoje, aliviando o mercado consumidor. (Diário de Pernambuco - 28.09.2006)

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5 Autorizada a construção de termelétrica no Pará

A empresa Usina Siderúrgica de Marabá S/A está autorizada a implantar e explorar, na condição de produtor independente de energia, a termelétrica Usimar, de 10 MW. A usina será construída no município paraense de Marabá e, de acordo com o cronograma aprovado, deverá entrar em operação comercial no dia 16 de maio de 2007. A Agência autorizou ainda a Hidrotérmica S/A transferir autorizações para implantação das PCHs Autódromo e São Paulo para as empresas Autódromo Energética S/A e São Paulo Energética S/A, respectivamente. A usina Autódromo estará localizada entre os municípios de Guaporé e Vista Alegre do Prata, no Rio Grande do Sul, e terá 15,1 MW de capacidade. A PCH São Paulo vai operar com 11 MW de potência e será construída entre os municípios de Guaporé e Nova Bossano, também no Rio Grande do Sul. A Agência determinou ainda que as empresas apresentem até o dia 31 de julho de 2007 a licença ambiental de instalação para fixação de um novo cronograma de implantação das referidas usinas. (Aneel - 28.09.2006)

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6 Gordura de frango, a nova fonte de biodiesel

A Intech Engenharia & Meio Ambiente, de Florianópolis, produzirá a partir de outubro, num frigorífico de Santa Catarina, 200 litros de biodiesel por hora utilizando a gordura de frangos como matéria-prima. Com essa tecnologia, a empresa, que tem receita bruta média anual de R$ 1 milhão, prevê faturar R$ 2 milhões ao mês. O projeto foi desenvolvido com a participação de um investidor norte-americano e o custo médio de cada unidade produtora deste tipo de biodiesel é de R$ 5 milhões. (Gazeta Mercantil - 29.09.2006)

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Grandes Consumidores

1 Votorantim e Camargo Corrêa ganham mais força na Usiminas

De sócios discretos da Usiminas, os grupos Votorantim e Camargo Corrêa tornaram-se acionistas com forte atuação no processo de reorganização societária da siderúrgicas. Nas negociações do arranjo, Votorantim e Camargo, juntas, compraram a parte do Bradesco (2,6%) e acertaram adquirir mais 3% de ações do bloco da CVRD. A mudança no bloco de controle da Usiminas visou abrir espaço para a entrada da Vale. O objetivo da mineradora, dona de 23% de participação, que está fora do bloco controlador, é contribuir em um plano de expansão da siderúrgica, no Brasil e internacionalmente. Com as duas aquisições, Votorantim e Camargo vão elevar sua fatia conjunta atual, de 15,2%, para 20,8% do capital votante da Usiminas, o que corresponderia a um terço do novo bloco controlador. (Valor Econômico - 29.09.2006)

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2 Para Merril Lynch, reestruturação da Usiminas pode melhorar governança

Em relatório recente sobre as siderúrgicas brasileiras, o analista Marcelo Aguiar, da Merrill Lynch, avalia que a Usiminas poderá aproveitar a reestruturação societária que se encontra em curso na empresa, a partir da entrada da Vale do Rio Doce no seu bloco de controle, para implantar um pacote de excelência de governança corporativa. O banco americano acredita que esta pode ser uma oportunidade única para tornar o grupo de controle da siderúrgica mais agressivo em termos de crescimento futuro e em negócios de fusões e aquisições. De acordo com a amostragem da Merrill Lynch, o papel da Usiminas é o mais barato do mundo no universo do setor siderúrgico. A empresa negocia para o ano que vem um preço de sua ação igual a quatro vezes o lucro estimado para ele em 2007, de cerca de R$ 3 bilhões aproximadamente. Marcelo Aguiar destaca no relatório que os controladores da Usiminas poderiam implantar várias regras de excelência em governança. (Valor Econômico - 29.09.2006)

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3 CSN adere ao "nível 1" de governança da Bovespa

Está marcada para 07/12/2006 a adesão da CSN ao Nível 1 de governança corporativa da Bovespa. Outras medidas de aproximação estão em andamento, como a reformulação do site de relações com investidores e contato mais estreito com os investidores pessoa física. As iniciativas fazem parte de um plano de crescimento e internacionalização, que pretende tornar a CSN uma das quatro maiores mineradoras do mundo até 2010, com investimentos da ordem de US$ 5,5 bilhões, que devem triplicar a produção anual de aço. A companhia participa este ano da Expo Money, evento dirigido a investidores. (Gazeta Mercantil - 29.09.2006)

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4 Arcelor amplia vendas ao setor naval

Empresa deverá fornecer 12 mil toneladas de bobinas grossas este ano para os estaleiros. A Arcelor Brasil começou a comercializar bobinas grossas para a indústria naval. A empresa, que já fornecia placas de aço para esse setor, prevê a venda de 12 mil toneladas desse produto para a indústria naval em 2006. No próximo ano, a siderúrgica espera vender de três a quatro vezes mais do que o volume estimado para este ano, disse o diretor comercial, Benjamin Batista. A empresa vai exportar o produto para o Paraguai, a fim de abastecer estaleiros que constroem barcaças fluviais que descem o Rio Paraguai. A Arcelor Brasil vai concorrer com a Cosipa e Usiminas. (Gazeta Mercantil - 29.09.2006)

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5 Gerdau descarta fusão com a Corus

O grupo Gerdau informou que está procurando aquisições potenciais, mas descartou qualquer movimento para fusão com a companhia anglo-holandesa Corus. A Corus informou que tem mantido discussões preliminares para eventuais acordos com empresas do Brasil, Índia e Rússia, como parte de sua estratégia de aumentar sua exposição a centros de produção de aço com baixo custo. (Jornal do Commercio - 29.09.2006)

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6 Cosipar quer parceiros para projeto no Norte

A produtora de ferro-gusa paraense Cosipar está negociando com dois potenciais parceiros estratégicos para projeto siderúrgico no Norte do país. "Nós vamos produzir produtos semi-acabados para exportação, tarugos ou placas, dependendo do parceiro", disse o prsidente da companhia. "A idéia é que o parceiro assuma parcela da produção de aço para processamento no exterior", acrescentou o presidente da Cosipar, Luiz Carlos Monteiro. "O parceiro pode ser ou siderúrgica ou operador vinculado a siderúrgica." A nova usina será localizada em Barcarena, no Pará, onde Usipar está prestes a começar a produzir ferro-gusa, matéria-prima da produção de aço. A Usipar vai produzir inicialmente 500 mil toneladas por ano de ferro-gusa no projeto de 150 milhões de dólares. Em 2008, a empresa deve dobrar a capacidade para 1 milhão de toneladas por ano, com mais 80 milhões de dólares em investimentos. A maior parte da produção de ferro-gusa da Usipar será exportada, principalmente para a América do Norte. (Jornal do Commercio - 29.09.2006)

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7 Voith Paper investe em produtividade

A Voith Paper conclui este mês investimentos de R$ 14,3 milhões, feitos no decorrer do ano fiscal que encerra em setembro, para agilizar o processo produtivo, reduzir custos e dar maior capacidade para a operação brasileira. A empresa colocou em operação esta semana uma nova unidade de produção de caixas (responsável por levar a mistura de água e celulose para as máquinas de papel ) na qual investiu R$ 4,1 milhões e que significa uma mudança na estrutura produtiva da companhia, instalada em São Paulo, informou o presidente da Voith Paper América do Sul, Nestor de Castro Neto. Em outubro a Voith também coloca em operação uma nova unidade de usinagem para fundição de cilindros secadores para papel, que darão ao Brasil capacidade para produzir cilindros com até 12 metros de extensão. A empresa será a única do grupo capaz de fazer cilindros desse porte. O investimento total nessa operação, segundo informou Castro Neto, soma R$ 8,1 milhões. (Gazeta Mercantil - 29.09.2006)

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Economia Brasileira

1 Investimento volta a ficar mais caro

A taxa de investimento do primeiro semestre divulgada pelo IBGE não deve ser motivo de tanta comemoração, já que esse aumento não se deu por expansão do volume de investimento, e sim pelo seu custo. O IBGE reviu os valores do investimento do primeiro trimestre e concluiu que o custo aumentou, dos 2,5% calculados anteriormente para 4,8%. No segundo trimestre, o custo do investimento aumentou mais 3,9%. O investimento voltou, portanto, a ficar mais caro do que se imaginava. A opinião geral dos economistas era de que, com a queda dos juros, o dólar baixo e as isenções tributárias, o investimento fosse aumentar e ficar mais barato. O investimento subiu um pouco, mas o seu custo não baixou, ao menos não como se previa. As razões podem ser várias, entre elas o aumento dos salários. Outro dado importante divulgado pelo IBGE foi o da taxa de poupança que apresentou um recuo para 23,2% no segundo trimestre, abaixo dos 23,9% registrados no mesmo período do ano passado e dos 25% de 2004. A explicação para essa queda está ligada ao aumento do consumo das famílias e do governo. (Folha de São Paulo - 29.09.2006)

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2 Inflação menor que prevista gera crítica a BC

O comportamento da inflação em 2006 tem sido tão favorável que o BC já diz que não existe nenhuma chance de o IPCA ficar acima do teto de 6,5%. Pelo contrário, o BC vê uma possibilidade de aproximadamente 20% de a alta dos preços ficar abaixo dos 2,5% do piso da meta. Os números foram apresentados por Afonso Bevilaqua, diretor de Política Econômica do Banco. Segundo ele, caso Selic caia para 14% ao ano até dezembro e a cotação do dólar se estabilize em R$ 2,20, o IPCA deve ficar em 3,5%. Para o economista Reinaldo Gonçalves, da UFRJ, "uma política monetária como essa arrebenta qualquer economia". Ele criticou o BC por fixar os juros tendo como base só a inflação, sem considerar também o nível de atividade. "Muitos países crescem mais com a inflação igual à nossa." Carlos Thadeu de Freitas, ex-diretor do BC, afirmou que a economia poderia ter crescido mais caso os juros tivessem caído mais rapidamente, mas ressaltou que a inflação de 2006 surpreendeu e que "a previsão de inflação do BC não foi das melhores". (Folha de São Paulo - 29.09.2006)

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3 Com efeito do câmbio, capacidade de financiamento da economia tem queda

A capacidade de financiamento da economia brasileira recuou para R$ 6,6 bi no primeiro semestre, praticamente a metade do mesmo período de 2005. Segundo o IBGE, o resultado foi afetado pela queda no saldo externo de bens e serviços. No primeiro semestre de 2005, o saldo somou R$ 39,1 bi, enquanto em 2006, somou R$ 32,6 bi. A análise da capacidade de financiamento no segundo trimestre de 2006 também mostrou uma perda de fôlego: somando R$ 3 bi contra R$ 5,8 bi no primeiro semestre de 2005. Trata-se do menor valor desde 2003. O pagamento menor de juros amenizou o impacto da redução do saldo do setor externo de bens e serviços. "Estamos enviando menos juros com a redução do estoque da dívida externa", afirmou Cláudia Dionísio do IBGE. Somente no segundo trimestre, o país teve uma redução de R$ 1,3 bi no pagamento de juros. (Folha de São Paulo - 29.09.2006)

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4 Nível de atividade cresce 0,6% em São Paulo

O Indicador de Nível de Atividade da indústria de transformação paulista aumentou 0,6% em agosto, na comparação com julho de 2006, com ajuste sazonal. Segundo pesquisa feita pela Ciesp e Fiesp. Na comparação com agosto de 2005, houve crescimento de 3,2%. No acumulado do ano e dos últimos 12 meses, a alta foi de 3,3% e 3,6%, respectivamente. O segmento de produtos metálicos apresentou queda de 0,8% no período. (Gazeta Mercantil - 29.09.2006)

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5 Dólar ontem e hoje

Às 9h52m, o dólar comercial subia 0,37%, cotado a R$ 2,177 para a compra e a R$ 2,279 para a venda. Ontem, a moeda americana recuou 0,69%, para R$ 2,171, mesmo com uma intervenção do Banco Central no mercado à vista. (O Globo Online - 29.09.2006)

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Internacional

1 Estatal venezuelana vai explorar gás na Bolívia

O governo Hugo Chávez vai se associar à YPFB para buscar petróleo na região norte do Estado de La Paz. O acordo, que deve ser anunciado em outubro, é o primeiro passo concreto na parceria entre a estatal venezuelana PDVSA e a YPFB, anunciada logo após a nacionalização do setor. A região de La Paz ainda não produz petróleo, mas estudos feitos nas décadas de 70 e 80 pela YPFB apontam indícios da existência de reservas. A exploração na área, porém, deve enfrentar barreiras ambientais, já que o petróleo fluiria dentro de um parque natural, protegido por lei. A idéia é que os bolivianos tenham maioria no consórcio. 'Há um desejo na PDVSA, compartilhado com o presidente Evo Morales, de participar nos blocos ao norte de La Paz e talvez no próximo mês estejamos anunciando o início dos procedimentos formais para entrar nos campos', disse o embaixador venezuelano na Bolívia, Julio Montes. (O Estado de São Paulo - 29.09.2006)

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2 Gás e petróleo causam conflitos diplomáticos entre Rússia e a Geórgia

Incidentes diplomáticos complicam as relações entre a Rússia e a Geórgia. O recente boom dos preços de petróleo e gás aumentou o poder de barganha da Rússia, globalmente e com seus vizinhos. O conflito com a Geórgia envolve questões étnicas, militares e energéticas. Desde que foi empossado, o governo do presidente Mikhail Saakashvili acelerou a política de aproximação com o Ocidente. Além de outras desavenças diplomáticas, ocorreu a construção do oleoduto BTC (Baku-Tbilisi-Ceyhan), ligando o Azerbaijão à Turquia, via Geórgia, sem passar pelo território russo. O projeto foi anunciado pela British Petroleum, quando um consórcio russo havia acabado de construir um oleoduto ligando o entreposto de Tengiz (Cazaquistão) ao porto de Novorosiisk, no Mar Negro, E outro ligando a Russia à Turquia. Putin contra-atacou, tomando para si o monopólio da distribuição do gás e petróleo das ex-repúblicas soviéticas da Ásia Central. (O Estado de São Paulo - 29.09.2006)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 BERTI, Gerson Pedro. Entrevista. Rio de Janeiro. IFE nº1901. GESEL/IE. 29 de setembro de 2006.

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Beatriz Mello Affonso, Bianca Reich, Guilherme Branquinho, Larissa Barbosa, Igor Briguiet e Rodrigo Fonseca.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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