l IFE: nº 1.900 - 28
de setembro de 2006 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Leilões Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Aneel prevê entrada em operação de 35 usinas em 2007 De acordo
com a Aneel, está prevista a entrada de 35 usinas a partir de 2007, somando
um total de 11.031 MW de capacidade instalada. Oito usinas já tiveram
a construção iniciada. Do total previsto, 19 empreendimentos estão incertos,
pois enfrentam problemas para a entrada em operação, como suspensão do
processo de licenciamento ambiental, demandas judiciais, declarações de
inviabilidade ambiental e solicitações de concessão. No cronograma da
Aneel, esses empreendimentos, que somam 3.962 MW, não tem data prevista
para entrarem em operação, com exceção da usina de Baú I (MG / 110 MW).
Outros 11, que somam 2.104 MW, enfrentam impedimentos de menor gravidade,
como atraso no início das obras, atraso na obtenção de licenças e comprometimento
do cronograma de implementação. (Jornal do Commercio - 28.09.2006) 2 Abrace: custos serão maiores com aumento no número de hidrelétricas Segundo
estudo da Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de
Energia e de Consumidores Livres (Abrace), o Brasil precisará gastar R$
71 bilhões a mais em geração de energia entre 2006 e 2030 caso o Governo
deixe de optar pelo aumento intensivo do número de usinas hidrelétricas
em seu Plano Nacional de Energia 2030 (PNE-2030), privilegiando a utilização
de fontes mais caras. O documento será entregue aos candidatos à Presidência.
Segundo o vice-presidente da Abrace, Eduardo Carlos Spalding, o PNE-2030,
em elaboração pelo MME, avalia basicamente dois cenários para desenvolvimento
da energia hidráulica: um de agregação intensa, em que 120 mil MW dos
187 mil MW de potencial hidráulico seriam aproveitados; e outro em que
apenas 20 mil MW do potencial total entrariam em operação. Na avaliação
da entidade, o custo marginal médio de expansão da oferta de energia ficará
em US$ 60,4 por MWh com uma larga utilização do potencial hídrico, enquanto
o custo chegaria a US$ 74,6 MWh na outra hipótese. Segundo Spalding, a
necessidade de utilização de fontes mais caras causaria gastos adicionais
de R$ 71 bilhões em função da diferença de US$ 14,2 por MWh no custo marginal
da energia. (Jornal do Commercio - 28.09.2006) 3 Abdib: infra-estrutura se torna ativo atraente A trajetória
está correta: reduzir os juros. A intensidade, no caso da TJLP (Taxa de
Juros de Longo Prazo), que caiu de 7,50% ao ano para 6,85% ao ano, também.
Foi mais um passo das autoridades monetárias para diminuir o custo do
capital e incentivar o investimento. De acordo com Paulo Godoy, presidente
da Abdib, com a redução dos juros, há uma tendência inevitável de migração
dos recursos atualmente aplicados em renda fixa para ativos reais de forma
geral. "Entendemos que a infra-estrutura, diante da carência de investimentos
e, portanto, do enorme potencial de crescimento, poderá ser um porto seguro
e atrativo para os aplicadores que atualmente investem em renda fixa",
disse. "No entanto, para isso se tornar realidade, devemos insistir em
construir um ambiente propício aos negócios", acredita Godoy, referindo-se
a estabilidade das regras, regulação atraente, segurança jurídica e mecanismos
de resolução de conflitos, entre outros aspectos, que compõem um conjunto
mitigador do risco regulatório. (Abdib - 27.09.2006) 4
Light: alta carga tributária eleva os investimentos em construção e operação
de usinas 5 MME incentiva a instalação no Brasil de fabricante de aerogeradores O Proinfa
colocou em operação apenas 17 dos 144 empreendimentos enquadrados. A modalidade
eólica, maior adesão ao programa com 54 projetos, tem apenas duas usinas
construídas. Segundo o Governo, 21 parques eólicos estão em construção,
informação negada pelo mercado. O coordenador geral de Fontes Alternativas
do MME, Augusto Machado, explica o atraso na construção das usinas eólicas
foi motivado pela dificuldade das empresas atenderem ao conteúdo nacional
mínimo de 60% previsto no edital. Ele explica que, por causa disso, das
54 unidades enquadradas, 32 ainda não deram entrada em pedido de licenciamento
no BNDES. Atualmente, apenas uma empresa instalada no Brasil fornece os
equipamentos, a Wobben Windpower, subsidiária da alemã Enercon GmbH. "Estamos
buscando incentivar a instalação no Brasil de fabricante de aerogeradores,
pás e outros componentes. Precisamos também capacitar técnicos para este
mercado, de forma que exista uma continuidade nos incentivos às fontes
alternativas depois da primeira etapa do programa", diz Machado, acrescentando
que o Governo também poderá rever as fórmulas de cálculo do conteúdo nacional.
O mercado entendeu a afirmação como permissão para importação de equipamentos.
(Jornal do Commercio - 28.09.2006) 6 MME: audiências para definir índices de eficiência energética para eletrodomésticos A Secretária
de Planejamento e Desenvolvimento Energético do MME promoveu duas audiências
públicas para discutir a regulamentação de refrigeradores, congeladores
e ar-condicionado. Essas regulamentações são estabelecidas no âmbito da
Lei de Eficiência Energética (nº 10.295), que dispõe sobre a Política
Nacional de Conservação e Uso Racional de Energia. Representantes de entidades
e órgãos públicos como Aneel, Inmetro, Eletrobrás, além de representantes
dos fabricantes, apresentaram suas contribuições para a regulamentação
de refrigeradores e congeladores. A discussão também envolveu os fabricantes
de ar-condicionado. Nas audiências, os fabricantes foram receptivos à
proposta do MME que determina os níveis mínimos de eficiência energética
para esses equipamentos. A previsão é que a regulamentação contendo os
índices mínimos de eficiência energética desses equipamentos entre em
vigor a partir de 31 de janeiro de 2007. (MME - 27.09.2006) 7 LT Campos Novos/Blumenau entra em operação com quase dois meses de antecedência A linha de transmissão Campos Novos - Blumenau, em 525 kV, entrou em operação comercial com quase dois meses de antecedência. A Eletrosul investiu R$ 315 milhões na construção e implantação dos 357 quilometros de extensão da linha. O BNDES financiou 65% do valor total da obra. A linha foi arrematada pela estatal, em setembro de 2004, no leilão realizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica. A operação e manutenção da linha será feita pela SC Energia, empresa criada em 2004 para implantar o projeto. (Agência Canal Energia - 27.09.2006) 8
Distribuidoras com mercado até 500 GWh terão audiência sobre cálculo de
Tusd e TE O seminário
Estratégias na Implementação da NR-10, iniciativa do Grupo SMARTtech tem
como objetivo ajudar a esclarecer dúvidas sobre a implementação da nova
Norma Regulamentadora nº.10, do Ministério do Trabalho. A NR-10 tem como
meta a prevenção de acidentes com eletricidade nos ambientes de trabalho.
O evento acontece no dia 3 de outubro, em São Paulo. (Gazeta Mercantil
- 28.09.2006)
Empresas 1 BNDES compra títulos da Copel e da Ampla e negocia com Cataguazes O BNDES
acaba de aprovar duas operações de compra de debêntures (títulos da dívida
privada) das distribuidoras Copel e Ampla, as primeiras feitas no segmento
de energia, e pretende aprovar ainda este ano o primeiro financiamento
ao setor na modalidade chamada project finance puro, em que um pacote
de garantias substitui a fiança bancária ou corporativa na fase de construção
dos empreendimentos. Atualmente, a carteira do BNDES no setor elétrico
conta com 51 projetos, incluindo os segmentos de geração, transmissão
e distribuição. Somados, eles representam R$ 8,3 bilhões em financiamento
e R$ 15,3 bilhões em investimentos. A perspectiva de liberação este ano
é de R$ 3,5 bilhões para as três áreas. As duas operações de compra de
debêntures foram aprovadas este mês. Foram R$ 90 milhões para a Copel
e R$ 50 milhões para a Ampla. Em ambos os casos, a compra correspondeu
a 15% do total da oferta de papéis, como prevê o novo Programa de Investimentos
em Debêntures aprovado pela dietoria do banco no fim do mês passado. Ontem,
mais uma distribuidora, a Cataguazes Leopoldina, esteve na sede do BNDES,
no Rio, apresentando seu plano de emissão. A instituição ainda avalia
a operação. (Elétrica - 27.09.2006) 2 Aneel nega pedido da CEEE para prorrogar prazo de desverticalização A Aneel negou pedido da CEEE para prorrogação do prazo para desverticalização das atividades em função de dificuldades de natureza legal, em especial a obtenção de emenda constitucional na Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul, para viabilizar a operação. Com a decisão, fica mantido o prazo final de 30/06/2006 para que a estatal realize a cisão. A CEEE havia pedido nova mudança do prazo para 31/12/2006. Devido à manutenção do prazo, a Aneel abrirá processo adminstrativo contra a CEEE, para verificar qual a punição a ser aplicada em função do atraso verificado na separação das atividades. (Agência Canal Energia - 27.09.2006) 3 Itaipu diz que é transparente no setor A Itaipu
Binacional disse que é "favorável a todas as formas de controle, externo
e interno, desde que isso não implique em violação à Constituição, ao
Tratado de Itaipu, às leis brasileiras e aos demais diplomas de força
legal que devem ser observados". Há duas propostas de emenda constitucional
propondo dar maior transparência ao setor elétrico brasileiro e a binacional
seria o principal alvo das PEC's. A binacional, no entanto, rebate a acusação.
"A Itaipu está se tornando cada vez mais transparente: adotou o pregão
eletrônico binacional para compra de bens e serviços e ajusta-se à Lei
Sarbanes- Oxley, que versa sobre a governança corporativa, além de ter
recémimplantado o Enterprise Resource Planning (ERP), da SAP, moderno
sistema de controle integrado das informações econômico-financeiras da
empresa." (Gazeta Mercantil - 29.08.2006) 4
Ampla eleva média de investimento anual 5 Ampla: meta de aumentar rentabilidade para 13% A Ampla
completa dois anos já com metas ambiciosas para 2007. O presidente da
Ampla, Marcelo Llévènes, apresentou as metas da distribuidora para 2007
durante encontro com fornecedores, funcionários e colaboradores na sede
em Niterói, região metropolitana do Rio de Janeiro. "Estar entre as 150
melhores empresas para se trabalhar, alcançar 70 pontos na pesquisa para
o Índice Nacional de Satisfação do Cliente da Agência Nacional de Energia
Elétrica (Iasc) e elevar a rentabilidade para 13% são nossos desafios
para 2007", comentou. O aumento da rentabilidade dos atuais 10% para 13%
virá, de acordo com o executivo, da redução do combate ao furto de energia.
A Ampla está investindo no relacionamento com os clientes com uma meta
bem objetiva: ganhar nove pontos na pesquisa do Iasc da Aneel. Llévènes
quer que a empresa chegue aos 70 pontos no próximo ano, contra 61 este
ano. A terceira meta para 2007 é ser uma das 150 melhores empresas do
país para se trabalhar, ranking preparado pela revista Exame, da Editora
Abril. Hoje, a Ampla está entre as 230 melhores. Para isso, a empresa
investe em ações de segurança, educação e medidas socioambientais no local
de trabalho. (Agência Canal Energia - 27.09.2006) 6 Energias do Brasil busca novas forças na geração Aumentar
a geração de energia e, principalmente, a eficiência na distribuição são
as metas para este ano da EDP Energias do Brasil. Até o fim deste ano,
a empresa pretende dobrar a capacidade de geração de energia, passando
de 500 MW para 1.050 MW médios. De acordo com o presidente da empresa,
António Martins da Costa, a abertura de capital movimentou R$ 1,2 bilhão.
Segundo Martins da Costa, o investimento previsto para este ano é de R$
750 milhões, sendo 30% na geração, com ênfase no repotenciamento de usinas
e em novos projetos de hidrelétricas e termelétricas, e 70% na distribuição
de energia, principalmente em projetos de expansão da rede distribuidora.
(Jornal do Commercio - 28.09.2006) 7 Grupo Rede recebe anuência para venda de 21 ativos de geração para Enel Brasil A Aneel
deu anuência ao processo de venda de ativos de geração de suibsidiárias
do Grupo Rede para a Enel Brasil Participações S.A. Segundo o processo,
os ativos estavam sob comando da Rede Power, Tocantins Energia, Rede Empresas
de Energia Elétrica, e EEVP. O processo prevê a venda de 21 ativos, divididos
em oito PCHs, duas hidrelétricas e 11 registros de aproveitamentos. (Agência
Canal Energia - 27.09.2006) 8 Chesf está investindo no uso do hidrogênio A Chesf está realizando pesquisas para desenvolver o hidrogênio a partir do etanol (álcool combustível). A substância pode ser usada para gerar energia em células de combustível, que funcionam como se fossem baterias. Atualmente, esse tipo de geração de energia tem custo elevado e o Brasil não domina a tecnologia de separar o hidrogênio do carbono, que é necessária ao processo. Somente este ano, serão gastos R$ 14 milhões no Brasil para desenvolver estudos sobre o uso do hidrogênio na geração de energia. Do total, a maior parte se origina nos recursos que, obrigatoriamente, as empresas do setor elétrico têm que investir em projetos de P&D. (Jornal do Commercio - 28.09.2006) 9 Delta planeja construir PCH em São Paulo A Delta, uma das principais comercializadoras de energia no mercado livre no Brasil, está observando de perto o negócio de geração no país. Com um faturamento que deverá aproximar-se de R$ 215 milhões neste ano, a companhia tem à sua mesa projetos que vão desde PCHs até uma térmica movida à biomassa. Mateus Andrade, superintendente e um dos sócios da Delta, contou que nos próximos 30 dias deverá bater o martelo em relação a uma PCH. Mesmo não revelando os detalhes, o executivo explicou que a discussão sobre o empreendimento está na sua fase final. (Valor Econômico - 28.09.2006) 10 El Paso deixará de atuar como comercializadora na CCEE A El Paso
deixará de atuar como comercializadora na Câmara de Comercizalização de
Energia Elétrica. A Agência Nacional de Energia Elétrica revogou nesta
quarta-feira, 27 de setembro, a autorização da empresa para atuação no
âmbito da CCEE. Segundo o processo, a El Paso havia pedido a exclusão
da CCEE à Aneel em agosto. (Agência Canal Energia - 27.09.2006) No pregão do dia 27-09-2006, o IBOVESPA fechou a 36.105,64 pontos, representando uma alta de 0,80% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 2,23 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,12% fechando a 11.765,01 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 45,80 ON e R$ 42,80 PNB, alta de 0,02% e 1,40%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 28-09-2006 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 45,80 as ações ON, estável em relação ao dia anterior e R$ 42,50 as ações PNB, baixa de 0,70% em relação ao dia anterior. (Investshop - 28.09.2006) O STF, suspendeu decisão do Tribunal de Contas da União que determinava o retorno de 20 servidores das Eletronorte para cargos ocupados por eles antes de um processo de ascensão funcional interna. (Elétrica - 27.09.2006) A Amplaregistrou nos últimos quatro meses índice de furto inferior a 20% da energia entregue, melhor resultado da empresa desde junho de 2001, mês do racionamento. O furto chegou a quase 24% da energia entregue em dezembro de 2003, frente a uma média nacional de 12%. (Jornal do Commercio - 28.09.2006) O Ministério Público Estadual (MPE) notificou a Rede Cemat para melhorar a prestação de serviço em Colniza e Cotriguaçu. Os promotores de Justiça concederam 30 dias para que a empresa tome as providências necessárias à solução de problemas na distribuição de energia elétrica, evitando novos apagões. (Elétrica - 27.09.2006) A Aneel autorizou a Copel a implantar o sistema de medição eletrônica de faturamento. Segundo o processo analisado pela Aneel, a companhia optou pela tecnologia a fim de tentar solucionar os problemas gerados com perdas comerciais e ligações clandestinas. (Agência Canal Energia - 27.09.2006) A instalação da medição eletrônica pela Ampla no segmento residencial foi autorizada pela Aneel com uma contrapartida da concessionária, que passou a informar o consumo diário na fatura mensal e ainda oferecer meios alternativos para que os clientes possam obter informações sobre consumo. (Jornal do Commercio - 28.09.2006)
Leilões 1 Leilão de LTs: Aneel aprova edital para licitação de 10 novas linhas Reunião
da diretoria colegiada da Aneel aprovou nesta quarta-feira (27/09) o edital
do leilão de concessão de dez novas linhas de transmissão e três subestações.
As concessões visam à instalação, operação e manutenção de aproximadamente
1.033 km de novas linhas da Rede Básica do Sistema Interligado Nacional
(SIN), com investimentos estimados em R$ 680 milhões. Os empreendimentos
serão implantados em nove estados. O leilão foi marcado para o dia 15
de dezembro na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro, em sessão pública conduzida
pela Bovespa. O edital será publicado no Diário Oficial da União na sexta-feira
(29/09), data em que estará disponível no site da Aneel na internet (www.aneel.gov.br).
(Aneel - 27.09.2006) 2 Leilão de LTs: cronograma do leilão Pelo cronograma definido no edital, esclarecimentos sobre o Manual de Instruções e procedimentos do leilão serão fornecidos no dia 6 de outubro no auditório da Aneel em Brasília. Os interessados na pré-qualificação deverão entregar documentos na Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC) das 9h às 14h do dia 27 de outubro. A relação de pré-qualificados será divulgada no dia 10 de novembro. Na véspera do leilão (14/12), as garantias deverão ser depositadas na CBLC. A assinatura dos contratos de concessão está prevista para o março do ano que vem. (Aneel - 27.09.2006) 3 Leilão de energia nova: Aneel divulga novos esclarecimentos sobre leilão A-5 A Comissão
Especial de Licitação da Aneel divulgou novos esclarecimentos sobre o
leilão A-5, a ser realizado no dia 10 de outubro. O adendo número 1 está
disponível no site www.aneel.gov.br/
(Aneel - 27.09.2006) 4 Leilão de energia nova: RS tem 13 empreendimentos habilitados O Rio Grande
do Sul possui 13 empreendimentos habilitados a participar do Leilão de
Energia Nova, marcado para o dia 10 de outubro. Destes, oito são PCHs,
duas são Usinas Hidrelétricas, duas Térmelétricas a carvão mineral e uma
térmica a óleo combustível. Juntos estes empreendimentos somam a potência
de 2.173,30 MW. O secretário de Energia, Minas e Comunicações do RS, José
Carlos Elmer, acredita em um bom desempenho dos empreendimentos gaúchos,
em especial as termelétricas movidas a carvão mineral. "São obras importantes
para o desenvolvimento do Estado, tendo em vista que o projeto Seival,
representa um investimento de US$ 830 milhões e a A CTSul, um aporte financeiro
de US$ 892 milhões", afirma. (Elétrica - 27.09.2006) 5 Leilão de ajuste: CCEE divulga empresas habilitadas A CCEE divulgou
a lista das dez empresas habilitados para participar como vendedores do
terceiro leilão de ajuste, que será realizado nesta sexta-feira (29/09).
As empresas negociarão contratos para atender a 29 lotes, que correspondem
à demanda de 14,5 MW. Os produtos têm início de suprimento fixado para
1° de outubro, com término em 31 de dezembro. Foram qualificadas como
vendedoras as empresas: Cesp, Chesf, Copel Geração, Emae, Furnas e Light
Energia, além das comercializadoras Coenergy, Delta Energia, NC Energia
e UC 2001 (União Comercializadora de Energia). Como compradoras, estão
pré-qualificadas as distribuidoras CEB Distribuição e Energipe. (Agência
Canal Energia - 27.09.2006)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Geração é paralisada e será retomada dia 1º em Cuiabá A geração
da termelétrica de Cuiabá foi interrompida à zero hora de 26/09, por decisão
do MME e do ONS, que querem assegurar um abastecimento energético mais
confiável nas eleições. De acordo com o responsável por assuntos regulatórios
da operadora da usina, a geração será retomada dia 1º de outubro. A paralisação
por cinco dias seguidos pretende economizar os estoques de gás natural
que ainda existem nos dutos, mesmo após a nova interrupção de fornecimento.
Ele explica que o estoque atual não ultrapassa 1 milhão m³, o que seria
suficiente para operar por cerca de um dia e meio em carga mínima de 135
MW, dos 520 MW de capacidade instalada. "Temos apenas este estoque. Mas
como existe um contrato firme, deveríamos estar recebendo o volume contratado
de 2,2 milhões/ m³ por dia, porém o suprimento é inexistente há algumas
semanas", disse. (Diario de Cuiabá - 27.09.2006) 2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 50,6% O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 50,6%, apresentando queda de 0,2% em relação à medição do dia 25 de setembro. A usina de Furnas atinge 57,1% de volume de capacidade. (ONS - 26.09.2006) 3 Sul: nível dos reservatórios está em 42,5% O nível
de armazenamento na região Sul apresentou alta de 0,2% na capacidade armazenada
em relação à medição do dia 25 de setembro, com 42,5% de capacidade armazenada.
A usina de Machadinho apresenta 26,2% de capacidade em seus reservatórios.
(ONS - 26.09.2006) 4 NE apresenta 61,9% de capacidade armazenada Apresentando
queda de 0,4% em relação à medição do dia 25 de setembro, o Nordeste está
com 61,9% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 56,3% de volume de capacidade. (ONS - 26.09.2006) 5 Norte tem 45,4% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 45,4% apresentando queda de 0,2%
em relação ao dia 25 de setembro. A usina de Tucuruí opera com 63,5% do
volume de armazenamento. (ONS - 26.09.2006)
Gás e Termoelétricas 1 Brasil vai investir na Bolívia, diz Garcia O coordenador da campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à reeleição, Marco Aurélio Garcia, disse ontem que o Brasil deve continuar investindo na Bolívia, se o país oferecer a estabilidade necessária. A afirmação contraria as declarações do presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, que descarta qualquer investimento no país. Garcia está licenciado do cargo de assessor especial para assuntos internacionais de Lula. Ele é um dos principais interlocutores do presidente com o país vizinho. "Se houver estabilidade, vamos seguir fazendo investimentos. E vamos seguir importando gás", disse Garcia. "Temos que decidir se queremos ao nosso lado um país pobre e instável ou um país rico." Ele acrescentou que o Brasil está disposto a ajudar a Bolívia a agregar valor ao gás, para deixar de exportar commodities. Garcia participou ontem, em São Paulo, de seminário organizado pela Federação do Comércio (Fecomércio) sobre a inserção internacional do Brasil. (Valor Econômico - 28.09.2006) 2 Bolívia exige investimentos de US$ 1,5 bi de petrolíferas O governo
boliviano exigirá investimentos de cerca de US$ 1,5 bilhão das companhias
petrolíferas que assinarem o contrato que as tornará prestadoras de serviço
da YPFB. O dinheiro, segundo La Paz, será usado na perfuração de novos
poços para aumentar a produção de petróleo e gás do país. O anúncio foi
feito na noite de terça pelo ministro de Hidrocarbonetos, Carlos Villegas.
Ele disse que com as novas aplicações o país terá nos próximos dois anos
gás suficiente "para cobrir a demanda da Argentina e qualquer outro pedido".
O vice-presidente Álvaro García Linera já afirmou que o país está no limite
de sua produção energética. Segundo ele, há gás suficiente para assumir
novos compromissos, mas no subsolo, "não na boca do poço". (Folha de São
Paulo - 28.09.2006) 3 Petrobras assina memorandos com Petroperu e Perupetro A Petrobras
assinou nesta quarta-feira um memorando de entendimentos com as estatais
peruanas Petroperu e Perupetro para desenvolver projetos conjuntos de
prospecção, exploração, refino, transporte e distribuição de petróleo
e gás. A Petrobras, que opera no Peru desde meados da década de 1990,
produz petróleo em um campo na costa norte do país andino e explora gás
em outras jazidas. "É um ato de enorme importância para a economia do
Peru", disse o presidente Alan García em uma cerimônia no palácio do governo,
que contou com a participação do presidente da Petrobras, José Sérgio
Gabrielli. O acordo estabelece que Petroperu e Petrobras irão avaliar
a ampliação da refinaria de Talara da petrolífera peruana para a produção
de combustíveis, embora não mencione a cifra do investimento, conforme
um comunicado da companhia brasileira. (Reruters - 27.09.2006) 4 Rondeau: geração térmica nuclear deve ganhar espaço na matriz energética O ministro
Silas Rondeau diz que o Governo federal buscará mudanças na matriz energética
brasileira no PNE-2030 não somente pela ampliação da participação do gás
natural e da biomassa, mas também incentivando a expansão da energia nuclear.
"Ela é uma possibilidade para ampliar o potencial gerador no longo prazo",
afirma o ministro, acrescentando que geração térmica nuclear deve ganhar
espaço na matriz energética brasileira a partir de 2020, quando terá maior
competitividade na comparação às usinas hidrelétricas. Segundo o presidente
da Eletronuclear, Othon Luiz Pinheiro da Silva, os indicadores brasileiros
sobre consumo de eletricidade e capacidade instalada de geração elétrica
per capita são "medíocres, inferiores à média mundial e correspondente
à metade dos de Portugal". Ele afirma que o Brasil precisa, por conta
disso, aproveitar ao máximo e o mais rápido possível todos os recursos
disponíveis para aumentar a capacidade de geração de eletricidade, de
forma a não comprometer o crescimento econômico sustentado. A geração
nuclear auxiliaria na relação entre modicidade tarifária e confiabilidade.
(Jornal do Commercio - 28.09.2006) 5 FGV: país tem opções mais baratas que a nuclear A coordenadora de projetos de energia da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Goret Pereira Paulo, afirma que o País tem opções mais baratas que a nuclear para diversificar sua matriz energética. Seria o caso da térmica a gás natural, mais eficiente e limpa. "Se o custo da energia nuclear será compatível ao de outras fontes em 2020, está muito cedo para falar. De imediato, as térmicas a gás seriam importantes para a garantia do suprimento", diz a pesquisadora. (Jornal do Commercio - 28.09.2006)
Grandes Consumidores 1 Petroquímica investirá R$ 17,6 bi até 2010, prevê BNDES A indústria
petroquímica deverá investir R$ 17,6 bilhões em novos projetos de primeira
e segunda geração no período 2007-2010. O montante é 220% maior do que
os R$ 5,5 bilhões investidos pelas empresas do setor entre 2003 e 2006.
Os dados, levantados pelo BNDES, incluem parte da construção do Comperj)
com investimentos totais previstos em US$ 8,4 bilhões (R$ 18,5 bilhões).
O trabalho do BNDES considera ainda a instalação de novas unidades de
produção de resinas termoplásticas no país e leva em conta um crescimento
do PIB de 4% ao ano, em média, até 2010. A Suzano desenvolve plano para
expandir a capacidade de produção de polipropileno em 250 mil toneladas
por ano até 2008. O BNDES espera financiar R$ 7,4 bilhões ou 42% do total
de investimentos previstos pela indústria petroquímica até 2010. O investimento
total do setor, se confirmado, irá representar crescimento médio real
de 33,7% em relação ao volume investido entre 2003 e 2006. Neste período,
o banco liberou ao setor R$ 2,4 bilhões, equivalentes a 43,6% do investimento
total, de R$ 5,5 bilhões. (Valor Econômico - 28.09.2006) 2 Com a Inco, Vale pode se tornar a maior mineradora do mundo Com a compra
da mineradora canadense Inco, a CVRD se transforma em uma forte candidata
a líder mundial em mineração. Estudos realizados logo após a oferta de
aquisição colocavam a Vale/Inco no segundo lugar no ranking das maiores
mineradoras em valor de mercado (com base no preço das ações). Estudo
da GMR aponta muitas vantagens no negócio no curto prazo, mas no longo
a avaliação não é tão positiva. Dentre os problemas apontados pela GMR
está o fato de que a Vale entrará em um mercado altamente valorizado.
Apesar de não ver maiores problemas com o endividamento da Vale para a
compra da Inco, a GMR lembra que se aparecer uma outra oportunidade de
aquisição nos próximos anos, a Vale não terá condições de aproveitar.
(O Estado de São Paulo - 28.09.2006) 3 Braskem prevê exportar US$ 1,1 bi A Braskem
fará parte do grupo das empresas brasileiras que exportam mais de um bilhão
de dólares. A petroquímica prevê exportar US$ 1,1 bilhão a 1,2 bilhão
em 2006, informou o presidente da empresa, José Carlos Grubisich. No ano
passado, as vendas externas chegaram a US$ 960 milhões. A companhia está
abrindo novos postos comerciais no exterior para negociar diretamente
com os clientes, sem a interferência de distribuidores ou tradings. A
empresa confirmou a abertura do escritório comercial da Braskem Europa,
como se chamará a nova companhia do grupo. Será instalada no World Trade
Center (WTC) da cidade holandesa de Roterdã, onde funciona o maior porto
europeu. A intenção é ampliar a participação por meio de uma central de
distribuição de produtos, que ficará localizada em Antuérpia, na Bélgica.
Com o front europeu, a expectativa é que a companhia consiga elevar suas
margens nas exportações ao continente, que representa quase um terço das
vendas. As exportações ao continente europeu devem alcançar US$ 350 milhões
em 2006 e a meta é atingir US$ 500 milhões até 2008. A Braskem prevê a
abertura de um novo posto comercial na Ásia. (Valor Econômico - 28.09.2006)
4 Produção de químico industrial aumenta 2,2% A produção
de químicos de uso industrial no Brasil cresceu 2,21% em agosto, na comparação
com o mês anterior, segundo dados do Relatório de Acompanhamento Conjuntural
(RAC) da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), edição
de setembro. Conforme o documento, que traz os dados consolidados de julho
e preliminares do mês passado disponíveis até 21/09/2006, dos 15 grupos
considerados na análise, 9 registraram produção superior. "A melhora da
parcela de vendas destinadas ao mercado interno é a principal justificativa
para o desempenho positivo da produção. Além do aquecimento da demanda,
a recomposição geral de estoques na cadeia também contribuiu", informa
o relatório. Na comparação com agosto de 2005, a alta no índice de produção
foi de 7,12%, e no acumulado dos oito meses do ano, a expansão é de 2,73%.
(Jornal do Commercio - 28.09.2006)
Economia Brasileira 1 Confiança do consumidor melhora em setembro A confiança do consumidor brasileiro melhorou em setembro, de acordo com os resultados da FGV. O índice de confiança subiu 0,5% em relação a agosto, para 103,1. Apesar de positivo, é menor do que os registrados em julho (0,9%) e agosto (0,7%). Registrou-se estabilidade na avaliação sobre a situação atual (+0,1%) e melhora nas expectativas para os próximos seis meses (+0,8%). O indicador sobre a situação presente passou de 99,7 para 99,8, enquanto o das expectativas futuras avançou para 104,9, ante 104,1 em agosto. "A melhora é puxada pelos consumidores com faixa de renda menor, que mais se beneficiam com a maior oferta de crédito, do aumento real do salário mínimo e do crescimento da renda", afirmou Salomão Quadros, da FGV. Entre os consumidores com renda mensal de até R$ 2.100, O indicador de expectativa futura subiu 9,5% em setembro, na comparação com o mesmo período de 2005. Entre os mais ricos, registrou-se queda de 2,7% no mesmo intervalo. Também houve ligeira elevação, de 34,1% para 35,1%, na proporção dos que acreditam que os gastos serão menores. (Gazeta Mercantil - 28.09.2006) 2 IBGE: PIB do primeiro semestre totaliza R$ 987,1 bi O PIB do primeiro semestre de 2006, medido a preços de mercado, somou R$ 987,1 bilhões, conforme pesquisa do IBGE divulgada dia 28/9. Consta do levantamento que o PIB da Agropecuária chegou a R$ 72,9 bilhões na primeira parte do ano. A Indústria atingiu R$ 352,2 bilhões e os Serviços, R$ 501,3 bilhões. Para o segundo trimestre, o PIB totalizou R$ 508,7 bi, sendo R$ 453,8 bi correspondentes ao valor adicionado na economia e R$ 54,9 bi referentes aos impostos sobre produtos. O PIB do primeiro semestre na Agropecuária foi de R$ 37,9 bi, o da Indústria de R$ 184,5 bi e o de Serviços, R$ 252,9 bi. O consumo das famílias somou R$ 282,3 bi e o do governo, R$ 94,2 bi. A formação bruta de capital fixo chegou a R$ 102,2 bi. (Valor Econômico - 28.09.2006) 3
Apesar de despesa maior, superávit supera meta 4 IBGE: Taxa de investimento alcança 20,1% do PIB A taxa de
investimento da economia brasileira atingiu 20,1% do PIB no segundo trimestre
de 2006, a maior taxa para um segundo trimestre desde os 20,4% registrados
em 1997. Em compensação, a taxa de poupança diminuiu, de 23,9% do PIB
no segundo semestre de 2005 para 23,2% no mesmo período deste ano. (Valor
Econômico - 28.09.2006) 5 BC reduz previsão de crescimento para 3,5% O BC baixou
de para 3,5% a projeção para a evolução do PIB em 2006. A previsão, contida
no Relatório Trimestral de Inflação de setembro, está 0,5 p.p. abaixo
do patamar esperado em junho (4%). Segundo o Banco, essa queda deve-se
à " desaceleração da atividade econômica no segundo trimestre, em ritmo
maior do que então se antecipava " . A previsão para o crescimento do
PIB da Agropecuária caiu de 3,6% para 3% e o da Indústria, de 5,4% para
4%. (Valor Econômico - 28.09.2006) 6 BC reduz projeção do IPCA em 2006 para 3,4% O BC reduziu sua projeção central para o IPCA de 2006 de 3,8% para 3,4%, de acordo com o Relatório de Inflação de setembro, divulgado hoje. O cálculo está mais de 1 p.p. abaixo do centro da meta fixada para o ano, de 4,5%. O cenário considerado nessas previsões inclui a manutenção da taxa Selic em 14,25% ao ano e câmbio constante em cerca de R$ 2,15. A probabilidade de se ultrapassar o limite superior de tolerância (6,5%) para a meta de inflação de 2006 "praticamente se anulou", destacou o relatório. (Valor Econômico - 28.09.2006) 7
Projeção BC para IPCA de 2007 sobe para 4,3% O percentual
é o menor da história e animou o setor produtivo que, no entanto, quer
mais. O CMN anunciou dia 27/9 a quarta redução seguida da TJLP, indo para
6,85%. A queda acumulada no ano chega a 2,9 p.p., mais que a queda de
todos os três primeiros anos do governo Lula. "Com a redução, nos aproximamos
das taxas de investimento dos demais países emergentes", disse o Ministro
Guidão Mantega, acrescentando que a nova taxa vai ajudar o governo na
busca pelo aumento do percentual de investimento. Demian Fiocca, presidente
BNDES, comemorou a medida, mas afirmou que os impactos da redução na demanda
por financiamentos no banco acontecerão no médio prazo, quando deverão
aumentar a procura por novos financiamentos. Vale ressaltar que os financiamentos
para geração e transmissão de energia serão 100% vinculados à taxa. (Gazeta
Mercantil - 28.09.2006) O IGP-M
elevou-se 0,29%, em setembro, 0,08 p.p. abaixo dos 0,37% registrados em
agosto. A variação do IPA foi de 0,36%, taxa 0,10 p.p. inferior à de agosto
(0,46%). Bens Finais tiveram deflação de 0,28%, 0,86 p.p. a menos do que
a inflação de 0,58% do mês anterior. O índice referente a Bens Intermediários
apresentou inflação de 0,28%, pouco abaixo dos 0,32% de agosto. O índice
de Matérias-Primas Brutas variou 1,43%, em setembro, ante 0,61%, em agosto.
O IPC variou 0,18%, em setembro, acima dos 0,13% de agosto. Os grupos
Habitação e Vestuário foram os que mais contribuíram para esta aceleração.
Indo de -0,12% para 0,29%, e de -1,35% para -0,30%, respectivamente, de
agosto pare setembro. O INCC variou 0,09% em setembro, abaixo dos 0,35%
do mês anterior. Mão-de-obra baixou de 0,32% para 0,02%, materiais de
0,43% para 0,16% e serviços, de 0,14% para 0,08%, de agosto pare setembro.
(FGV - 28.09.2006) O dólar
comercial abriu as operações em alta perante o fechamento de ontem, cotado
a R$ 2,1880. Às 10h07, a moeda era negociada a R$ 2,1870 na compra e a
R$ 2,1890 na venda, com elevação de 0,09%. Ontem, o dólar comercial cedeu
0,27%, a R$ 2,1850 na compra e R$ 2,1870 na venda. (Valor Online - 28.09.2006)
Internacional 1 Privatização da Gaz de France é aprovada Os deputados
franceses aprovaram ontem a privatização da Gaz de France (GDF), ao sancionar
um artigo que reduz a participação do Estado na gigante de gás, abrindo
assim o caminho para sua polêmica futura fusão com a Suez. O artigo do
projeto de lei, em virtude do qual o Estado passará a deter só um terço
do capital da GDF, foi aprovado por 91 votos a favor e 39 contra. Assim,
a "Electricité de France (EDF) e a GDF são sociedades anônimas e o Estados
detém cerca de 70% do capital da EDF e um terço do da GDF". Hoje, o Estado
detém cerca de 80% do capital da GDF e 87,3% do da EDF. Essa lei para
o setor energético deseja permitir a fusão da GDF com a Suez e transformar
em normas todas as diretrizes européias com vistas à abertura total do
setor energético a partir de julho de 2007. O plano de fusão GDF-Suez
foi lançado pelo governo francês em fevereiro para evitar ofertas de aquisição
hostis pela Suez, após a italiana Enel mostrar interesse por essa empresa.
A fusão da GDF e da Suez criará o maior grupo de gás europeu e o quinto
produtor de eletricidade do continente. (Gazeta Mercantil - 28.09.2006)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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